Você está na página 1de 59

Instituto Tecnológico de Aeronáutica

Divisão de Engenharia Mecânica


MT-717: Introdução a materiais e processos de
fabricação

Introdução a Compósitos

Dr. Alfredo R. de Faria


Agenda

1. Definições Básicas

2. Classificação de Materiais Compósitos

3. Lâmina

4. Laminado

5. Processos de Fabricação

2
Definições básicas
Material compósito é um material constituído de duas fases combinadas
numa escala macroscópica cujo desempenho e propriedades para
uma dada aplicação são superiores aos materiais constituintes agindo
independentemente.
As fases constituintes de um compósito são:
• reforço: geralmente descontínua, mais rígida e mais resistente
• matriz: contínua e geralmente menos rígida e resistente
Além da matriz e do reforço, a interface entre essas fases também afeta
as propriedades mecânicas do compósito
Uma boa interface (resultado da compatibilidade química entre as fases)
é essencial para a resistência e rigidez do compósito
reforço
compósito
matriz
3
Definições básicas

Funções da matriz

mantém o reforço agregado e distribui as cargas


protege o reforço de dano químico e mecânico
componente dominante nas propriedades de:
resistência ao impacto e tenacidade
temperatura de serviço
comportamento viscoelástico (creep)
propriedades transversais

4
Definições básicas

Homogeneidade

um material é homogêneo quando as suas propriedades não variam de


ponto a ponto no material ou não dependem da localização

um material é heterogêneo quando as suas propriedades variam de ponto a


ponto no material ou dependem da localização

o conceito de homogeneidade de um material está associado a uma escala ou


volume característico

um material pode ser considerado como homogêneo numa escala


macroscópica mas heterogêneo numa escala microscópica

materiais compósitos se enquadram no caso acima

5
Definições básicas
Homogeneidade

Material heterogêneo numa


escala microscópica

Material homogêneo numa


escala macroscópica
fibra
matriz

6
Definições básicas
Anisotropia

muitas propriedades dos materiais, tais como rigidez, resistência, expansão


térmica e condutividade térmica estão associadas com uma direção ou com a
orientação dos eixos de referência

um material é isotrópico quando as suas propriedades são as mesmas em


todas as direções ou independente da orientação dos eixos de referência

o conceito de homogeneidade de um material está associado a uma escala ou


volume característico

7
Agenda

1. Definições básicas

2. Classificação de materiais compósitos

3. Lâmina

4. Laminado

5. Processos de Fabricação

8
Classificação de materiais compósitos
Quanto ao tipo de reforço – arranjo geométrico

particulado

fibra descontínua

fibra contínua

9
Classificação de materiais compósitos
Quanto ao tipo de reforço – arranjo geométrico

um compósito particulado consiste de partículas de várias formas e tamanhos


dispersas aleatoriamente na matriz

os compósitos particulados podem ser considerados quase-homogêneos


numa escala bem maior do que o tamanho médio das partículas

devido a aleatoriedade da distribuição das partículas os compósitos


particulados podem ser considerados quase-isotrópicos

Exemplos de compósitos particulados:


concreto
partículas de alumínio em poliuretano
(usado em propelentes de foguetes)
partículas de carbeto de silício em alumínio

10
Classificação de materiais compósitos
Quanto ao tipo de reforço – arranjo geométrico

um compósito com fibras descontínuas contém fibras curtas ou whiskers


como reforço; as fibras são longas em relação ao diâmetro

a orientação das fibras pode ser aleatória ou unidirecional

utilização em geral em aplicações de baixa solicitação mecânica

devido a aleatoriedade da distribuição das fibras os compósito com fibras


descontínuas com orientação aleatória podem ser considerados quase-
isotrópicos

o material pode ser encontrado na forma de mantas de fibras picadas

11
Classificação de materiais compósitos
Quanto ao tipo de reforço – arranjo geométrico

Compósito com fibras descontínuas

manta de fibra de carbono


aleatória unidirecional (fibras curtas dispostas
aleatoriamente)

12
Classificação de materiais compósitos
Quanto ao tipo de reforço – arranjo geométrico

um compósito com fibras contínuas contém fibras longas e contínuas como


reforço

a orientação das fibras pode ser unidirecional, bi-direcional ou multidirecional

utilização em aplicações onde se requer alta rigidez e resistência

unidirecional bi-direcional multidirecional

13
Classificação de materiais compósitos
Quanto ao tipo de reforço – arranjo geométrico

As fibras contínuas são fornecidas em várias formas:

roving (fio seco)


lâmina unidirecional pré-impregnada (tape)
tecido (pré-impregnado ou seco) tecido

roving

14
Classificação de materiais compósitos
Quanto ao tipo de reforço – arranjo geométrico
reforço particulado reforço de fibras descontínuas reforço de fibras contínuas

a) unidirecional a) unidirecional

b) tecido (cross-ply)
b) orientação aleatória

quase-
isotrópico
c) multidirecional

15
Classificação de materiais compósitos
Quanto ao tipo de matriz

polimérica

cerâmica

metálica

carbono

16
Classificação de materiais compósitos
Quanto ao tipo de matriz

Matriz polimérica termoplástica

Matriz polimérica termorígida

Aplicações: compósitos reforçados por fibra de vidro, kevlar ou carbono em


aplicações de temperaturas relativamente baixas

Vantagens:
alta rigidez e resistência específica
fácil processamento
custo de fabricação relativamente baixo
flexibilidade na orientação das fibras

17
Classificação de materiais compósitos
Quanto ao tipo de matriz

Matriz polimérica termoplástica


PEEK (poli-éter-éter-cetona)
Polisulfona
PEI (poli-éter-imida)

Características
alto custo
alta tenacidade e ductilidade
consolidação: transformação física
processamento difícil
temperatura de uso limitada pela temperatura de amolecimento ou fusão

18
Classificação de materiais compósitos
Quanto ao tipo de matriz

Matriz polimérica termorígida


epoxi
poli-imida
poliester
fenólica

Características
cura: transformação química
uma vez curada não pode ser re-fundida
resistente, rígida e frágil
armazenamento com refrigeração
perecível (shelf life limitada)
processamento simples
temperatura de uso relativamente baixa
19
Classificação de materiais compósitos
Quanto ao tipo de matriz
Matriz cerâmica reforçada por fibras de cerâmica
carbeto de silício
óxido de alumínio
nitreto de silício

Aplicações que requerem uso contínuo sob temperaturas muito elevadas

Características
alta temperatura de uso
baixa densidade
alta rigidez e dureza
processamento complexo
isolamento elétrico
frágil – baixa tenacidade à fratura
baixa tolerância ao dano
20
Classificação de materiais compósitos
Quanto ao tipo de matriz
Matriz metálica reforçada por fibra de boro, carbono ou cerâmica
alumínio
magnésio
titânio

Aplicações que requerem uso contínuo sob temperaturas elevadas e


propriedades mecânicas elevadas

Características
alta temperatura de uso
alta rigidez e resistência (3D)
alta condutividade térmica
dúctil – alta tenacidade à fratura
alta tolerância ao dano

21
Classificação de materiais compósitos
Quanto ao tipo de matriz
Matriz de carbono reforçada por fibras de carbono
compósito carbono-carbono

Aplicações que requerem alta resistência a temperaturas muito elevadas


(exemplos: tubeira de foguete, freios de aviões)

Características
alta temperatura de uso
alta rigidez
baixa densidade
baixa expansão térmica
boa condutividade térmica e elétrica
processamento difícil

22
Agenda

1. Definições básicas

2. Classificação de materiais compósitos

3. Lâmina

4. Laminado

5. Processos de Fabricação

23
Lâmina
Definição

lâmina é uma camada de fibras unidirecionais ou tecidas embebidas em uma


matriz
os eixos principais do material são:
1. direção longitudinal à fibra
2. direção transversal à fibra no plano da lâmina
3. direção perpendicular ao plano da lâmina

(perpendicular 2 (transversal, no plano)


3 ao plano)

1 (longitudinal)

24
Lâmina
Orientação

o ângulo de laminação de uma lâmina é o ângulo que o eixo x do sistema de


coordenadas usado faz com a direção da fibra (ou longitudinal da lâmina)
o eixo z do sistema de coordenadas deve ser sempre normal ao plano da
lâmina
o ângulo de laminação depende do sistema de coordenadas escolhido

z 3 y
1
2 θ
θ
x

25
Lâmina
Orientação

no caso de lâmina de tecido, há fibras em duas direções ortogonais: a direção


do urdume e a direção da trama

nesse caso, o ângulo de laminação da lâmina é o ângulo que o eixo x do


sistema de coordenadas faz com a direção do urdume (ou trama, conforme
convencionado)

quando se acrescenta 180o no ângulo de laminação, obtém-se a mesma


direção das fibras. Exemplo: θ1 = −90o e θ2 = 90o representam o mesmo ângulo
de laminação

a orientação da lâmina depende do sistema de referência

26
Agenda

1. Definições básicas

2. Classificação de materiais compósitos

3. Lâmina

4. Laminado

5. Processos de Fabricação

27
Laminado
Definição

um laminado é constituído por duas ou mais lâminas empilhadas em


orientações arbitrárias
um laminado pode ser constituído de lâminas de materiais diferentes; nesse
caso o laminado é chamado laminado híbrido
z

0o
− 45o
+ 45o
90o

y
x
28
Laminado
Notação

um laminado é descrito pelas características de cada lâmina que o compõe


os dados necessários de cada lâmina são:
material
espessura
ângulo de laminação
se todas as camadas forem de mesma espessura e mesmo material, o
laminado pode ser descrito pelos ângulos de laminação ordenados do fundo do
laminado para o topo
exemplo: [90 / +45 / −45 / 0]T
o sub-escrito “T” (de total) em geral é usado para indicar que todo o
laminado está sendo descrito

29
Laminado
Notação

um sub-escrito “S” pode ser usado para indicar que um laminado é simétrico;
nesse caso, apenas metade das camadas precisam ser indicadas
exemplo:
[0/+45/−45]S = [0/+45/−45 /−45 /+45/0]T
[0/ ±45]S = [0/+45/−45 /−45 /+45/0]T

uma sobre-barra pode ser usada para indicar a camada do meio de um


laminado simétrico com um número ímpar de camadas
exemplo:
[0/90]S = [0/90/0]T
[±45/0]S = [+45/−45/0/−45 /+45]T

30
Laminado
Notação

quando camadas repetidas aparecem, um sub-escrito com o número de


repetições pode ser usado
exemplo:
[02/+45/−45/02]S = [0/0/+45/−45 /0/0/0/0/−45 /+45/0/0]T
[±30]2S = [+30/−30/+30/−30/−30/+30/−30/+30]T

parênteses podem ser usados para agrupar um conjunto de camadas


exemplo:
[0/(90/0)2]S = [0/90/0/90/0/0/90/0/90/0]T
[0/(±15)2/0]T = [0/±15/±15/0]T = [0/+15/−15/+15/−15/0]T

31
Agenda

1. Definições básicas

2. Classificação de materiais compósitos

3. Lâmina

4. Laminado

5. Processos de Fabricação

32
Processos de Fabricação

Processos baseados Processos baseados em


em cura em autoclave cura fora do autoclave

-Hand lay-up -Resin Transfer Molding (RTM)


-Automatic Tape Laying (ATL) -Vacuum Assisted Transfer Molding
-Fiber Placement (FP) (VARTM/RTM Light)
-Resin Film Infusion (RFI) -Resin Film Infusion (RFI)
-Filament Winding -Filament Winding

33
Processos de Fabricação

Hand lay-up
Automatic Tape Laying (ATL)
Fiber Placement (FP)
Resin Film Infusion (RFI)
Filament Winding
Resin Transfer Molding (RTM)
Vaccum Assisted Resin Transfer Molding (VARTM)
Pultrusão

34
Processos de Fabricação
Hand lay-up: matéria prima

Fita UD / tecido Consumíveis

35
Processos de Fabricação
Hand lay-up: passos

4. Saco de vácuo
1. Corte de camadas 7. Estrutura curada

5. Estrutura pronta para cura


2. Preparação do molde
8. Desmoldagem

3. Laminação 6. Cura em autoclave 9. Inspeção

36
Processos de Fabricação
Hand lay-up: sequência de laminação

37
Processos de Fabricação

Hand lay-up: tipos de molde


Molde metálico: altos custos, maior durabilidade e capacidade
térmica. Empregado na fabricação de peças aeronáuticas primárias
Molde compósito: baixos custos, durabilidade reduzida e baixa
capacidade térmica, reciclável. Empregado na fabricação de peças
aeronáuticas secundárias.

38
Processos de Fabricação

Hand lay-up: ciclos de cura típicos

39
Processos de Fabricação

Hand lay-up: vantagens e desvantagens

Vantagens Desvantagens

- Baixa porosidade e poucos - Altos custos do pre-preg;


vazios - Desperdício de material
- Bom controle da fração - Necessita de ambiente
volumétrica e fibra e resina altamente controlado – sala limpa
- Altas frações volumétricas de - Alto consumo energético
resina - Acabamento superficial em uma
- Fabricação em formas superfície apenas
complexas

40
Processos de Fabricação
Automatic Tape Laying (ATL) e Fiber Placement (FP)

ATL FP

41
Processos de Fabricação
Automatic Tape Laying (ATL) e Fiber Placement (FP)

Vantagens Desvantagens
- Deposição de camadas na - Introdução de descontinuidades
orientação correta no reforço durante o processo de
- Reduz ciclo de custos laminação
- Manufatura de partes planas ou - Qualidade final de furos limitada
curvas pela largura da fita depositada
- Manufatura de grandes - Altos custos associados com
estruturas (até 14 m) em apenas cura em autoclave
uma etapa
- Processo automatizado
- Precisão, repetibilidade e
qualidade elevadas

42
Processos de Fabricação
Resin Film Infusion (RFI)
Tecidos secos são depositados entremeados por camadas de filmes
de resina semi-sólidos. O laminado é submetido a um saco de
vácuo para remover o ar através do tecido seco e posteriormente
aquecido para que a resina inicialmente derreta e depois flua por
meio do tecido livre de ar e, finalmente, a cura ocorra após algum
tempo.

43
Processos de Fabricação
Resin Film Infusion (RFI): matéria prima
Resinas: geralmente apenas epóxi
Fibras: quaisquer
Núcleos: vários, embora espumas PVC necessitem de procedimentos
especiais devido às altas temperaturas envolvidas no processo

44
Processos de Fabricação
Resin Film Infusion (RFI)

Vantagens Desvantagens

-Altas frações volumétricas de fibra -Não muito aceito fora da indústria


podem ser obtidas com poucos vazios aeronáutica
-Processo seguro e limpo, como pre-preg -Forno e saco de vácuo são necessários
-Boas propriedades mecânicas da resina para cura do componente assim como no
devido ao estado inicialmente sólido do caso dos pre-pregs
polímero e elevada temperatura de cura -Ferramental suficiente resistente para
-Custos potencialmente mais baixos do suportar as temperaturas de
que aqueles do pre-preg, com quase processamento do filme de resina (60-
todas as mesmas vantagens. 100°C);
-Material do núcleo deve ser capaz de
suportar temperaturas e pressões do
processo

45
Processos de Fabricação
Filament Winding (enrolamento filamentar)

46
Processos de Fabricação
Filament Winding: matéria prima
Resinas: epóxi, poliéster, fenólicas
Fibras: vidro, carbono, aramida
Aplicações: estruturas axisimétricas como vasos de pressão, tanques de
combustível e dutos
Parâmetros de processo: viscosidade da resina, tensão na fibra,
velocidade, posicionamento das fibras

47
Processos de Fabricação
Filament Winding

Vantagens Desvantagens
- Processo de posicionamento de - Limitado a geometrias
fibras controlado axisimétricas
- Baixo conteúdo de vazios - Não permite bom controle do
- Permite a fabricação de partes conteúdo de resina
unidas em oneshot - A qualidade do produto final
- Permite fabricação de estruturas depende dos parâmetros de
de qualquer tamanho processo (viscosidade da resina,
- Processo com baixíssimo tensão nas fibras, velocidade,
desperdício de material posicionamento das fibras)

48
Processos de Fabricação
RTM é um processo de transferência de resina assistido por vácuo no
qual uma pré-forma seca é colocada entre duas partes rígidas de um
molde fechado seguido por impregnação de resina termofixa sob pressão
com ajuda de vácuo. Resinas de baixa viscosidade devem ser utilizadas.
Geralmente a cura é feita in-situ usando molde aquecido com controle
de temperatura. Aplicável na produção em cadência média e alta de
grandes componentes estruturais.

49
Processos de Fabricação
RTM: passos

50
Processos de Fabricação
RTM: matéria prima
Resinas: epóxi, poliéster, vinil éster
Fibras: vidro, carbono, aramida
Aplicações: gerais nas indústrias aeroespacial e automotiva
(aeroestruturas primárias, painéis reforçados integrais)
Parâmetros de processo: viscosidade da resina, definição dos pontos de
entrada e saída da resina, velocidade de infusão, qualidade do molde
(rigidez e resistência), tecidos (“dobrabilidade” ou distorções
geométricas e permeabilidade)

51
Processos de Fabricação
RTM: exemplos de aplicação

Boeing 787 → painel compósito reforçado

52
Processos de Fabricação
RTM

Vantagens Desvantagens

- Não há desperdício - Altos custos (ferramental)


- Alta cadência de produção - Limitação de tamanho
- Bom acabamento em ambos - Quantidades produzidas
lados da peça tipicamente entre 100-5000
- Boa tolerância dimensional partes
(espessura) - Software para preenchimento
- Processo em molde fechado do molde em desenvolvimento
(emissões voláteis reduzidas) - Posicionamento da pré-forma
- Conteúdo de fibra elevado no molde é crítico

53
Processos de Fabricação
VARTM é similar ao processo de RTM, porém utiliza apenas vácuo, tanto
para a injeção de resina quanto para a cura do molde. Assim, ele opera a
pressões mais baixas do que o processo RTM, o que permite a inclusão
de núcleos de espuma facilmente incorporados no lay-up. O processo
consiste em apenas um molde com uma bolsa de vácuo e pré-forma
inserida entre essas duas partes. Um meio poroso é geralmente colocado
sobre a pré-forma para facilitar a distribuição de resina.

54
Processos de Fabricação
VARTM

Vantagens Desvantagens

- Opera a pressões mais baixas - Não atinge tolerâncias tão boas


que o RTM quanto o RTM
- Não necessita de autoclave - Acabamento ruim do lado da
- Uso de ferramental mais simples peça voltado para bolsa de vácuo
- Permite fabricar peças maiores - Dificuldade em atingir requisitos
que o RTM de desempenho e qualidade
- Raramente se aplica a estruturas
primárias

55
Processos de Fabricação
Pultrusão

Pultrusão → seções reta

56
Processos de Fabricação
Pultrusão

57
Processos de Fabricação
Pultrusão: matéria prima
Resinas: epóxi, poliéster, fenólica
Fibras: carbono, kevlar, vidro
Aplicações: indústrias automotiva e petróleo, trilhos, pórticos e
maçanetas
Parâmetros de processo: velocidades e rotação e giro, aquecimento,
medida e calibração da solidificação, resfriamento, trefilação e corte

58
Processos de Fabricação
Pultrusão

Vantagens Desvantagens

- Não há desperdício - Limitado a seções reta


- Altas taxas de produtividade uniformes
- Alto conteúdo de fibras - Propriedades mecânicas podem
ser afetadas pelo reduzido ciclo
de cura durante solidificação
- Baixa resistência transversal
quando reforços unidirecionais
são utilizados

59

Você também pode gostar