Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Outra fibra muito utilizada é a de carbono. Existem três processos distintos para
a produção comercial dessas fibras:
MATERIAIS CONSTITUINTES
Todos os sistemas compostos estruturados com fibras têm os seus materiais
constituintes, incluindo aí todas as resinas, tais como os imprimadores primários (pri-
mers), os regularizadores de superfície (putties), os saturantes, os adesivos, os reves-
timentos protetores e as fibras que os estruturam, desenvolvidos após exaustivos tes-
tes de materiais e estruturais. São as seguintes as principais características desses
materiais:
RESINAS
Imprimadores Primários
Regularizadores de Superfície
Resinas de Saturação
As resinas de saturação são utilizadas para a impregnação das fibras que cons-
tituem o reforço estrutural dos compostos, fixando-as no local e garantindo um meio
efetivo para a transferência das tensões de cisalhamento entre as mesmas. As resinas
de saturação também servem como adesivo para os sistemas pré-impregnados, permi-
tindo a transferência das tensões de cisalhamento entre o substrato de concreto previ-
amente imprimado e o sistema composto.
A resina influi muito pouco para a resistência final do sistema composto mas e-
xerce relevante função para a absorção dos esforços de flexão e cisalhamento.
Adesivos
Revestimentos Protetores
O peso específico (densidade) das fibras de carbono varia de 1,6 a 1,9 g/cm3.
Observa-se que o material tem um peso específico cerca de 5 vezes menor do que o
do aço estrutural, da ordem de 7,85 g/cm3.
Propriedades Mecânicas a 0º
Resistência máxima de tração:
• por unidade de área – 3.800 MPa
A matriz polimérica
1
Foto cedida pela MBT Inc.
2
- Essa exigência se aplica a qualquer sistema de reforço externo aderido, como, por exemplo, a colagem de chapas
de aço através de resinas epoxídicas.
- com uma serra de concreto ou esmeril deve ser construída uma ranhura com
dimensões um pouco maior que as dimensões das barras ou dos perfís.
- recobrir os bordos das ranhuras com uma fita gomada para evitar o excesso de
adesivo.
- limpar adequadamente a ranhura com a utilização de ar comprimido ou um as-
pirador de pó.
- colocar o adesivo estrutural na ranhura com cuidado para que não haja incor-
poração de ar.
- posicionar a barra ou o perfil dentro da ranhura, como mostrado na Fotografia
1.3 abaixo.
Para a fixação das barras ou dos perfis de fibras de carbono em montagens sub-
superficiais é especialmente recomendado como adesivo estrutural o CONCRESIVE
1430 da MBT.
São especialmente recomendados para utilização neste tipo de montagem os
perfis e barras de fibras de carbono produzidos e comercializados pela Master Builders
Technologies e pela Hughes Brothers, cujas características principais são apresenta-
das nas tabelas e quadros seguintes:
® ®
NOTA: Usar como adesivo para as barras MBar 200 NSM a pasta epoxídica CONCRESIVE 1430.
OBS.: A resistência à tração indicada é a média menos 3 desvios padrões. Segundo a ACI 440 este valor é a resistência à tração
garantida ( f*fu ).
®
NOTA: Usar como adesivo para as barras MBar 500 NSM a pasta epoxídica CONCRESIVE® 1430.
Reforço de parede de silo com as barras aplicadas formando uma malha ortogo-
nal retangular, permitindo o reforço para esforços atuando no plano horizontal e esfor-
ços atuando no plano vertical, Fotografia 1.65.
3
- Martin Springs Rd. Bridge – Rolla, MO - EUA.
4
- Convention Center – Oklahoma City, OK – EUA.
5
- Silo em Boston, MA – EUA.
Nas avaliações feitas com o Sistema Composto Estrutural MBrace® sob efeitos
de luz ultra-violeta não foi observada qualquer degradação sensível no sistema com-
posto.
Já o índice de propagação de fumaça deve ser inferior a 450 para poder classifi-
car o acabamento superficial.
Resistência ao fogo
De modo geral a temperatura de transição vítrea (TG) das resinas epoxídicas bí-
componentes, curadas à temperatura ambiente, se situam na ordem de 90ºC. Entretan-
to os revestimentos comuns contra incêndio, tais como painéis de gesso, fibras mine-
6
Omega Point Research – San Antonio – Texas – EUA.
Índice de Índice de
MBrace
propagação propagação Classe
Topcoat
da chama de fumaça
Sem Classe
155 405
Topcoat III
ATX
sem
Topcoat 70 500
corresp.
standard
FRL
0 10 Classe I
Topcoat
Alguns códigos locais se utilizam a nomenclatura “Classe
A, B e C” ao invés de “Classe I, II e III”, respectivamente.
7
- Eficiência do reforço de CFRP em estruturas de concreto sob efeito térmico – A.S. Fortes; I. J. Padaratz;
A.O.Barros; I.F.Freire .
● a capacidade de carga das peças ensaiadas teve seu valor reduzido em cerca
de 15% quando se variou a temperatura de 30ºC para 70ºC, sendo o valor máximo de
redução da ordem de 30% nas proximidades de 150ºC.
● decorrente dessa constatação é importantíssimo o estabelecimento de um co-
eficiente de minoração da capacidade resistente do reforço quando do dimensionamen-
to de elementos sujeitos à variações sensíveis de temperatura ou com risco elevado de
incêndio.
● a capacidade resistente das peças reforçadas com montagem sub-superficial
de laminados apresentou uma capacidade resistente sensivelmente superior às daque-
las reforçadas com sistemas aderidos diretamente à superfície do concreto. Apesar da
redução da capacidade resistente com o aumento da temperatura essas peças apre-
sentaram cargas de ruptura superiores às de ruptura daquelas reforçadas com as ou-
tras duas técnicas.
● segundo a conclusão do estudo pode-se admitir que a técnica de laminado em
montagem sub-superficial é a mais eficaz entre as três técnicas consideradas no traba-
lho apresentado.