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Materiais Poliméricos

Objetivos do Curso

Conhecer as características principais


dos materiais poliméricos

principais usos;
limitações;
técnicas para inspeção.
Tabela Periódica dos Elementos
Tabela Periódica dos Elementos
presentes nos Materiais Metálicos
Tabela Periódica dos Elementos
presentes nos Materiais Cerâmicos
Tabela Periódica dos Elementos
presentes nos Materiais Poliméricos
Propriedades Físicas dos Materiais

As propriedades físicas dos materiais são governadas pelo


arranjo da estrutura:

atômica;
Iônica;
molecular.

Densidade

A densidade depende da massa dos átomos, do seu


tamanho (volume) e da maneira que eles se acomodam na
estrutura (empacotamento). Os metais são densos porque
são constituídos de átomos pesados e se organizam em
estruturas compactas; os cerâmicos têm densidade inferior
aos metálicos pelo fato de conterem átomos mais leves (C,
N, O); materiais poliméricos têm baixa densidade porque
consistem de átomos leves que se organizam em cadeias.
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

Materiais sólidos têm sido convenientemente e


simplificadamente agrupados em 3 classificações básicas:

(a) metais;
(b) cerâmicas;
(c) polímeros.

Tipo de ligação

Arranjo da estrutura atômica, iônica ou molecular no material


Tipo de Ligação (primária)

Ligação Iônica
Ligação Metálica

Hg  - 39 oC
W  3410 oC
Ligação
Covalente
Estrutura

CCC

CFC
Tipo de Ligação
MOLÉCULAS DE HIDROCARBONETO

Ligações intramoleculares são covalentes


Estrutura
(Termoplásticos, termofíxos e Elastômeros)

Ligações secundárias
Deformação em materiais poliméricos
Polímeros

Substâncias compostas por moléculas que se caracterizam


pela repetição múltipla de um ou mais grupos de átomos,
unidos entre si em quantidades tais que suas propriedades não
mudam pela remoção de algumas poucas unidades repetitivas.

Unidade repetitiva: monômeros.

Molécula do polímero: centenas, milhares de monômeros.


Polímeros
Homopolímeros: resultam da repetição da mesma
unidade, que pode conter um ou mais monômeros.

Copolímeros: duas ou
mais unidades repetitivas
diferentes.
Polímeros
Cadeias de moléculas de polímero: lineares,
ramificadas.

Redes unidas por ligações cruzadas covalentes.


POLÍMEROS

TERMOPLÁSTICOS ELASTÔMEROS TERMOFIXOS


Cadeias lineares ou Redes com ligações Redes com alta
ramificadas. Podem cruzadas esparsas, densidade de
ser moldados em que admitem grandes ligações cruzadas:
qualquer forma. deformações rígidos.
elásticas.

Cristalinos Amorfos
• Materiais Compósitos

Os materiais estruturais se dividem em quatro


categorias básicas: metais, polímeros, cerâmicas e
compósitos.

Compósitos resultam da união de dois ou mais


materiais, a nível macroscópico. Nas ligas metálicas
ou misturas poliméricas a união se dá no nível
microscópico. O compósito é um material de
performance superior àquela de seus componentes
tomados separadamente.
Materiais Compósitos
Fibras

Constituem o material resistente, o reforço.

Responsáveis pelas propriedades mecânicas.

Em 1920 Griffith mostrou, para o vidro, que um


material na forma de fibra apresenta
propriedades superiores às do material em
granel. Este foi o marco zero do
desenvolvimento dos materiais compósitos.

Fibra de vidro
em Nylon 66
Materiais Compósitos
Matrizes

Possuem resistência mecânica inferior à das


fibras.

Responsáveis pelas propriedades químicas.

Atuam como aglomerantes, mantendo as


fibras nas posições requeridas. Caso mais
comum, de que se tratará aqui: matrizes
poliméricas.
Materiais Compósitos

Histórico

No Egito antigo usavam-se tijolos reforçados por


palha, para evitar o trincamento após a secagem.

A maior resistência obtida era consequência do


uso concomitante de ambos materiais.

Materiais frágeis têm a tenacidade aumentada


mesmo com pequenos volumes de fibra
adicionados.
Ganho em Tenacidade
Esferas de gesso com polpa de celulose
para ruptura [cm] 80
Altura de queda

60
40
20
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
% de polpa
Materiais Compósitos

Os processos de fabricação arcaicos não


conseguiam produzir materiais de performance
realmente diferenciada, pois para se obter
volumes maiores de fibra é necessário
adicionar a matriz ao reforço.

A primeira resina industrial a ser desenvolvida foi


a Bakelite, resultante da reação de fenol com
formaldeido (1906).
Materiais Compósitos

A Segunda Guerra Mundial fez surgir os materiais


compostos modernos, começando pelo uso de
painéis de celulose para estruturas de aeronaves.

O grande avanço surgiu com a introdução das fibras


de vidro em matriz polimérica, na fabricação de
domos de radar, casco de embarcações e flutuadores
para aviões anfíbios.

Outro marco importante foi a obtenção industrial de


fibras de carbono a partir de um precursor de
poliacrilonitrila, no início da década de 60.
Materiais Compósitos
Características que diferenciam os
materiais compósitos

• Alta resistência, em direções orientadas.

• Baixo peso.

• Flexibilidade de conformação (“projeta-se” o


material).

• Estabilidade dimensional.

• Alta resistência dielétrica.


Materiais Compósitos

• Resistência à corrosão
• Resistência à fadiga.
• Boa tenacidade à fratura.
• Bom acabamento superficial.
• Baixo custo de ferramentaria.

Mas,
Não são a panacéia universal. São atrativos
em aplicações específicas.
Matrizes poliméricas

Termofixas

• Não se fundem, por isso não são reprocessáveis.


(reciclagem)
• Líquidas, são curadas (desenvolvem ligações
cruzadas) com auxílio de catalisador, incremento de
temperatura, ou ambos.
• Usadas na maioria das aplicações, por seu baixo
custo e facilidade de aplicação às fibras, por serem
líquidas antes do processo de cura.
• São normalmente frágeis.
• Possuem módulo de elasticidade na faixa de 2 a 4
GPa e resistência à tração de 40 a 70 MPa.
• Exemplos: resinas poliéster, epoxi, éster vinílica e
fenólica.
Matrizes poliméricas termofixas

Resinas Poliéster

• Respondem por 75% do total das aplicações de


compósitos.
• Resultam da polimerização de ácido dicarboxílico e
glicóis. Em seguida adiciona-se um material insaturado,
por exemplo, o ácido maleico. Para ativação da cura é
usado peróxido.
• Variando-se os componentes, tais como os glicóis e os
ácidos, varia-se a resistência química, a rigidez, a
resistência aos raios UV, etc.
• Apresentam um bom compromisso entre propriedades e
custo.
Matrizes poliméricas termofixas

Resinas Epóxi

• Mais caras, propriedades mecânicas superiores.


• Resina pp dita: grupo epoxida e grupos OH-.
• Endurecedores: aminas ou ácidos anidridicos.
• Viscosidade mais elevada: processo mais difícil.

Resinas Ester Vinílicas


• Intermediárias entre epoxi e poliéster.

Resinas Fenólicas
• Resistência à chama.
Matrizes poliméricas
Matrizes poliméricas termoplásticas

• Fundem-se quando aquecidas. A rigidez é dada por


ligações de Van der Walls entre cadeias adjacentes.
• São recicláveis, de processamento rápido e apresentam
boa tenacidade.
• Têm vida de prateleira infinita, pois o processo de
conformação não é químico e sim físico.
• Grande variedade de materiais, o que se conhece
comercialmente como “plásticos”.
• Exemplos: Nylon, Policarbonato, Polifenileno, Polipropileno,
Polietileno.
• Mais difíceis de processar para fabricação de compósitos,
envolvendo temperaturas mais elevadas (de 200 a 400 oC),
acompanhada às vezes de compressão.
Fibras de vidro
Experiência de Griffith em 1920

5000
11000 M Pa
Re s is tê ncia [M Pa] 4000

3000

2000

1000
170 M Pa
0
0 5 10 15 20 25

Es p e s s u r a d a s f ib r a s [ m ic r o n s ]
Fibras de vidro
• Vidro mais comum: E-glass.
• Sílica mais óxidos de cálcio, boro, sódio, ferro e alumínio.
• Processo de fusão. A fibra recém solidificada tem uma
tensão de ruptura à tração da ordem de 3500 MPa.
• Diâmetros comerciais: 8 a 15 microns.
• Para evitar dano por atrito entre as fibras é aplicado um
revestimento de proteção.
• No rolo, nova, as propriedades típicas da fibra de vidro são
módulo elástico de 70 GPa, tensão de ruptura de 1700 MPa.
Fibras de Carbono
• Pirólise e tratamento térmico de PAN.
• Alta resistência e alto módulo, por alinhamento da
estrutura.
• Diâmetros: de 7 a 10 microns.
• Boa resistência à temperatura.
• Boa resistência à fadiga.
• Condutoras de eletricidade.
• Fibra de alta resistência: E = 250 GPa, Su = 2700
MPa.
• Fibra de alto módulo: E = 350 GPa, Su = 2000 MPa.
Propriedades específicas
• Processos de Fabricação

Grande variedade:
• Moldagem: manual, à vácuo, por projeção, por
compressão, por injeção, contínua, por centrifugação.
• Bobinamento: circunferencial, helicoidal,polar.
• Importância: define o arranjo das fibras.
• Fases
1 - Conformação do reforço à geometria do
componente.
2 - Impregnação com resina.
3 - Consolidação para remoção do ar aprisionado.
4 - Reação química para endurecimento (cura).
Moldagem manual

• Processo mais antigo e difundido.


• Molde, agente anti-aderente, revestimento gel.
• Mantas de reforço: tecido, fibras picotadas.
Moldagem manual

• Componentes grandes e de forma complexa.


• Processo manual: dispersão de propriedades.
• Voláteis de cura (estireno): resina poliester.
• 20 a 35% de fibra, em volume.
• Maior componente do custo: mão de obra.
• Automação parcial: spray (projeção).
Bobinamento helicoidal
• Estruturas resistentes e rígidas.
• Tubos, vasos de pressão.
• Acima de 60% de fibra, em volume.
• Máquinas de comando numérico.
• Mandril giratório.
Moldagem contínua (pultrusão)

• Perfis de seção complexa.


• Economicamente atrativo.
• Fibras unidirecionais, tecidos.
• Resinas poliéster e éster vinílica.
• Fenólicas: corrosão dos moldes.
• Propriedades Mecânicas das
Lâminas 3

1
Material anisotrópico, com 3 direções notáveis:

1 - Direção longitudinal das fibras.


2 - Direção transversal no plano.
3 - Direção transversal fora do plano.
Fração volumétrica de fibras, vf

 d 
2
 d 
2

vf    vf   
s 4s 2 3 s


Arranjo quadrático : para s  d , v f max   0,785
4

Arranjo triangular : v f max   0,907
2 3

Na prática, vf de 70% já é muito bom.


• Modos de Falha

Falha de um compósito

Para se estabelecer critérios de falha, é preciso


primeiramente definí-la. No caso mais geral, o
projetista define como “falha” de uma estrutura o
ponto em que a mesma deixa de cumprir o propósito
específico para o qual foi projetada. Esta definição
está intimamente ligada à aplicação do componente.
Definição de Falha

Assim, um tubo falha ao apresentar vazamento,


mesmo que não se rompa por completo. Uma ponte
pode ser considerada com falha ao perder 10% de
sua rigidez. A situação de falha normalmente está
associada a um dos seguintes fenômenos:
Trincamento da matriz.
Ruptura das fibras.
Deformação excessiva.
Flambagem.
Vazamento.
5. Modos de Falha
Curvas tensão X deformação de
fibras e resina.

Ensaios de tração
3500

Fibra de vidro
3000

2500
Kevlar
Tensão [MPa]

2000
Carbono
1500

1000
Resina poliéster
500
(tensão x 10)

0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deformação (%)
Normas

Apesar de já estarem em uso há mais de 50 anos,


persiste um sentimento de que não se tem um
corpo normativo sobre materiais compósitos como
tem para os materiais metálicos, por exemplo.
Parte disso pode ser atribuída à grande variedade
de processos, componentes e formas de uso
desses materiais, parte talvez se deva a sua
natureza mais complexa, anisotrópica.
Normas

Quando se avança no uso desses materiais


para aplicações estruturais primárias, normas
de projeto se tornam imprescindíveis. Algumas
aplicações já dispõem de documentos que
fornecem esse subsídio.
Do ponto de vista de qualificação das
propriedades físicas, já existe um vasto corpo
normativo para padronização dos ensaios.
Exemplos de ensaios normalizados:
Normas utilizadas em tubulações de PRFV (plástico
reforçado com fibra de vidro) para plataformas de produção

Geral
International Maritime Organization IMO Resolution A.753 -
Guidelines for the application of plastic pipes on ships
Material
API 5LR para tubos de baixa pressão;
API 15HR para tubos de alta pressão;
API 15A4 para manuseio dos tubos;
ASTM F 1173
Dimensões e construção Projeto e montagem
ASME/ANSI B31.3 ASTM D 2992
ASTM D 2996 ISO 14692
ASTM D 5685

Norma Petrobras N-2662 “Montagem de Tubulações Não


Metálicas de transporte de águas e soluções aquosas",
emitida em Jun/2002.
Norma ISO sobre tubulações de PRVF
Métodos de Inspeção

Inspeção Visual

A inspeção visual de uma estrutura em compósito permite


detectar:
• Deformações e desvios dimensionais.
• Trincas superficiais e micro-trincas.
• Inclusões, bolhas de ar e delaminações próximos à superfície.
• Danos por impacto.
• Blisters.
• Perda de resina por
degradação ao UV (“blooming”).
Métodos de Inspeção
Teste Hidrostático

Constitui um método confiável de se assegurar a


integridade de tubulações e vasos de pressão.
Normalmente é caro, pois requer tempo e dispositivos
de isolamento da estrutura a ser testada. Só pode ser
executado ao final do projeto, quando ações corretivas
ocasionam custos adicionais e atrasos. Os defeitos
detectáveis são:
• Juntas adesivas com pouco adesivo, mal curadas,
mal montadas.
• Juntas com vasamento.
• Dano severo de impacto.
Métodos de Inspeção
Ensaios termo-mecânicos

• DTMA ou DMA – Variação do módulo dinâmico com a


temperatura.
• DSC – Calorimetria Diferencial por Varredura. Constituem
métodos semi-destrutivos de verificação da mistura e grau
de cura de adesivos e resina. Determinam a temperatura de
transição vítrea (Tg). O material deve operar numa
temperatura 20o abaixo da Tg, no mínimo.
• Dureza Barcol.
Métodos de Inspeção
Ultra-som

Método do pulso-eco. Defeitos detectáveis:


• Falta de adesivo em juntas coladas, mas não
detecta adesivo ineficiente (“kissing bonds”).
• Delaminações e vazios com tamanhos maiores que
10 mm e profundidades abaixo de 100 mm.
• Desvios na espessura.
Existe um compromisso entre resolução - melhor
com frequências acima de 2,25 MHz - e penetração,
melhor para frequências abaixo daquele valor.
Cabeçotes de maior diâmetro permitem a adoção de
maior energia, ao custo de uma pior resolução e
acoplamento ruim a superfícies curvas. O uso de
agentes acoplantes (água, gel) é recomendado,
assim como inspeções por varredura.
Métodos de Inspeção

Radiografia

Defeitos detectáveis:
• Delaminações, vazios e porosidades.
• Desvios na espessura.
• Variações no ângulo das fibras.
Voltagens de fontes de baixas a médias, de 10 a 50 KeV
são indicadas aos materiais de baixa densidade em
questão.
Ensaio realizado
Ensaio realizado
Ensaio realizado
Ensaio realizado

CONCLUSÕES
Os primeiros testes de laboratório
apresentaram resultados satisfatórios
e que estimulam o estudo
da técnica para obtenção dos
melhores parâmetros a ser utilizados
na inspeção de linhas de
resina epóxi reforçada por fibras de
**Agradecimento ao vidro.
Sérgio Soares Damasceno
Métodos de Inspeção
Emissão acústica
Procedimento padronizado pela ASTM (E1067, E1118,
E2191). Requer um certo grau de sobrecarga na estrutura,
para propagação dos defeitos. Defeitos detectáveis.
• Regiões sobrecarregadas.
• Delaminações e trincas que se propagam.
• Fratura das fibras.
• Vazamentos
Aplicações no Sistema Petrobras

Atuais e futuras.
• De estruturas secundárias para primárias.
• Grades de piso.
• Escadas, eletrocalhas, tanques.
• Tubulações de plantas de produção.
• Reparo de dutos metálicos.
• Risers de perfuração e produção.
• Reparo a frio de estruturas de FPSOs.
• Cabo de ancoragem de fibra de carbono.
Grades de Piso: Especificação iniciada em 1995

TECHNICAL SPECIFICATION No.: ET-3000.00-1000-130-PPC-


PET ROB RA S
001
Usuario: E&P Folha: 1 de 12
Projeto: MATERIAIS ALTERNATIVOS CC: 2913
Unidade: INSTALAÇÕES MARÍTIMAS DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO
2. ASPECTOS GERAIS
4.Características Construtivas
Nota: Não serão aceitas grades moldadas manualmente.
4.2. Critérios quanto à Resistência Mecânica
4.2.4. Resistência à Radiação Solar
4.2.5. Resistência ao Ataque de Produtos Químicos
4.3. Propriedades Físicas Requeridas
4.4. Identificação das Grades
5.1. Resistência à Imersão em Água Salgada
5.2. Características de Propagação de Chama
5.3. Emissividade de Fumaça e Toxicidade
8. NORMAS APLICÁVEIS
4.Características Construtivas
4.1.3 As grades de piso devem ser construídas com
espaçamentos máximos de 38 mm (1,5") entre vigas portantes e
de 51 mm (2") entre as barras de ligação.
As grades construídas com as geometrias propostas devem ser
projetadas para uma carga uniformemente distribuída admissível
mínima de 9,0 kN /m2.
4.1.5 As grades devem ter perfil anti-derrapante, e serem
construídas de forma a evitar acúmulo de óleo e/ou graxa na sua
superfície. Será exigido um fator de fricção minimo igual a 0,3 de
acordo com a ASTM D2047, na condição totalmente engraxada.
4.2.2. Resistência Dinâmica

Os painéis devem ter resistência ao impacto equivalente a


uma energia de 1100 J produzida pela queda livre de um
flange cego ANSI B16.5 de 10" classe 150# ou dispositivo
equivalente (30,4 kg) no centro do vão livre, no sentido
transversal às vigas portantes.
O flange deve estar com a sua face paralela à superfície do
painel devidamente fixado por grampos, não devendo ocorrer
repiques.
Após este ensaio as grades devem ser testadas ao impacto
com aplicação de energia de 200 J, correspondente a uma
esfera de aço de 5 kg lançada em queda livre. A esfera deve
ser guiada por um tubo de PVC, no centro do vão livre do
painel devidamente fixado por grampos.
A grade deve ainda, ser submetida a dois impactos
adicionais nas proximidades da estrutura de sua suportação (
periferia ).
Após os testes, não serão aceitos danos estruturais que
levem a uma falha catastrófica da grade, tais como:
- quebra de perfil;
-aparecimento de mossa com mais de 3 mm de
profundidade.
Aplicações no Sistema Petrobras
Existem especificações técnicas semelhantes para:

• Tanques
• Escadas e guarda-corpos.
• Eletrocalhas.
Aplicações no Sistema Petrobras
Tubulações de plantas de produção

Sistemas com tubulações em FRP:


• Lastro
• Dreno aberto
• Água de injeção
• Água produzida
• Hipoclorito de sódio
• Água industrial
• Água salgada
• Esgoto

Diâmetros até 40” .


Pressões até 16 bar.
Temperaturas até 93oC.
Aplicações no Sistema Petrobras
Problemas enfrentados

• Suportação e flexibilidade inadequadas


• Desalinhamento e torqueamento excessivo
• Projeto
• Montagem
• Golpes de aríete
Aplicações no Sistema Petrobras
Reparo de dutos metálicos

Primeiro projeto: FINEP/ANP - CTPETRO , rodada 1999.


“Estudo para reparo de dutos com compósitos - fase 1”
Qualificação de 4 fornecedores:
• RUST
• ClockSpring
• StrongBack
• SynthoGlass

Defeito usinado:
• 70% de perda de espessura
• 500 mm comp. - 95 mm larg.

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