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Disciplina: Análise de Defeitos de Película
Instrutor: Fernando Fernandes

1 +55 (41) 99289-3499 cursos@f2treinamentos.com.br www.f2treinamentos.com.br


TREINAMENTO PREPARATÓRIO PARA EXAMES
DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE IPI-N1

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APRESENTAÇÃO DO INSTRUTOR
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2 apenas para uso da f2 treinamentos


FERNANDO FERNANDES
Especialista em Pintura Anticorrosiva

Nascimento: 26/12/1960 Natural: São Paulo/SP Residência: Curitiba/PR


Telefone: (41) 99289-3499 e-mail: fernando@f2treinamentos.com.br

Formação: Curso: Instituição: Ano:


Superior Incompleto Engenharia Química Faculdade Oswaldo Cruz 1981 – 1985
Nível Médio Técnico Químico Colégio do Carmo 1976 – 1980

Experiência profissional: 37 anos 1984 – 2021


F2
Empresas:
F2 Treinamentos Fernando Fernandes 01/12/2020 – até hoje
CORZIM Distribuidor: Akzo Nobel no Paraná 01/11/2012 – 01/10/2020
ABRACO Instrutor 01/01/2007 – até hoje
Akzo Nobel Especificador Sistema de Pintura 05/04/2005 – 01/11/2012
Sherwin-Williams Serviços à Clientes e Treinamento 01/03/1996 – 12/11/2004
GRC Chefe Controle de Qualidade 02/01/1995 – 28/11/1995
IPT Ensaios em Tintas e Inspeção 12/07/1985 – 07/02/1995
IPT Estágio: Laboratório de Tintas 27/06/1984 – 10/07/1985

3 GRC
FERNANDO FERNANDES
Especialista em Pintura Anticorrosiva

Publicações (coautor)
2021 Apostila de Pintura Anticorrosiva – CORZIM
2004 Tintas Ciência e Tecnologia 4ª Ed. – ABRAFATI (Celso Gnecco, Roberto Mariano)
2004 Apostila Técnica – Tintas Sumaré (Celso Gnecco, Roberto Mariano)

F2 2003 Tratamento de Superfície e Pintura Instituto Brasileiro de Siderurgia - IBS e Centro


Brasileiro da Construção em Aço - CBCA (Celso Gnecco, Roberto Mariano)
2003 Manual do Vendedor – Tintas Sumaré (Celso Gnecco, Roberto Mariano)
1994 Manual de Pintura – IPT (Godofredo E. Winnischofer, Lígia A. A. A. de Souza)
1993 Cartilha do Pintor – Pinturas Ypiranga (Celso Gnecco)
1992 Desempenho de Sistemas de Pintura – ABRACO / IPT (Lígia A.A. A. de Souza)
1991 Manual de Pintura – ELETROPAULO / IPT (Celso Gnecco, Lígia A. A. A. de Souza)

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APRESENTAÇÃO DA F2 TREINAMENTOS

www.f2treinamentos.com.br
www.f2treinamentos.com
F2

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A F2 TREINAMENTOS é uma empresa localizada em Curitiba/PR,
dedicada a treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial.

F2

Oferece aos profissionais da proteção anticorrosiva por pintura cursos


teóricos on-line, para aprimoramento na carreira.

Todos os cursos são baseados na literatura atualizada de tintas


anticorrosivas e em normas brasileiras e internacionais, como
PETROBRAS, ABNT, ISO, SSPC/NACE e ASTM.
6 apenas para uso da f2 treinamentos
Instrutores
Aprenda em casa ou onde quer que esteja, em sala de aula virtual, com
instrutores altamente experientes, com no mínimo 37 anos de atuação
profissional.

• Celso Gnecco
• Fernando Fernandes
• Roberto Mariano
F2

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Cursos teóricos on-line das 18:30 h às 22:30 h
1. Preparatório para exames de Qualificação de Inspetores de Pintura Industrial N1
2. A pintura na proteção anticorrosiva
3. Preparatório para Vendedores de Tintas
4. Segurança, Saúde e Meio Ambiente na Pintura
5. Critérios para Elaboração de Esquemas de Pintura
6. Preparatório para Pintores de Tintas Anticorrosivas
F2 7. Cálculos Matemáticos na Pintura
8. Controle de Qualidade na Pintura
9. Técnico Teórico de “Ensaios de Laboratório em Tintas”

8 apenas para uso da f2 treinamentos


Participantes
Os cursos estão direcionados a qualquer aluno ou empresa interessada na
pintura anticorrosiva:
• Engenheiros de projetos;
• Especificadores;
• Técnicos de Controle de Qualidade;
• Compradores de tintas;
• Inspetores de Pintura;
• Assistentes Técnicos;
• Vendedores técnicos;
F2 • Assistentes internos de vendas;
• Fabricantes de tintas;
• Distribuidores de tintas;
• Representantes de tintas;
• Empresas aplicadoras;
• Jatistas e Hidrojatistas;
• Encarregados de Pintura;
• Pintores.

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Patrocinadores

F2

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ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA

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AGENDA
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ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA
AGENDA
1. objetivo
2. definições
3. prováveis causas dos defeitos prematuros de película
A 3.1 projeto da estrutura
G 3.2 condição do substrato
E 3.3 especificação do esquema de pintura
N 3.4 qualidade da tinta
D 3.5 preparação de superfície
3.6 condições climáticas de aplicação
A
3.7 aplicação das tintas
3.8 armazenamento, transporte e montagem das peças
pintadas
4. defeitos e correções (ABNT NBR 14951- Parte 1: tinta líquida)
5. prova de certificação.
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ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA

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1. OBJETIVO
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ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Objetivo
Inspeção visual para examinar se a película de tinta está isenta de defeitos
de película.
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I C Prováveis causas de defeitos prematuros de película na pintura industrial:
T U  projeto da estrutura
O L  condição do substrato;
S A  especificação do esquema de pintura;
 formulação/fabricação da tinta;
 preparação de superfície;
 condições climáticas de aplicação;
 aplicação das tintas.
14 apenas para uso da f2 treinamentos
OBJETIVO

D P PERGUNTAS
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ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA

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2. DEFINIÇÕES
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ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Defeitos de película com tinta líquida
Quaisquer alterações na pintura que ocorram durante a aplicação ou após a sua exposição
que, do ponto de vista técnico e/ou estético, sejam indesejáveis, independentemente de
suas causas.
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Classificação dos defeitos de película
Podemos dividir os defeitos de película em duas fases:

1ª fase – Falha durante a aplicação da tinta (durante a secagem):


 ocorre na aplicação da tinta ou formação da película:
 a falha pode ser prontamente identificada e corrigida na aplicação;
D P  a falha pode ser reparada antes da aplicação da próxima demão.
E E
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I C Estágios da secagem e formação da película (cura → exposição)
T U toque → livre de pegajosidade → endurecida → repintura → curada (± 7 dias)
O L
S A 2ª fase – Defeito após a aplicação (após a cura):
 ocorre na vida útil da película de tinta.

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ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA

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CLASSIFICAÇÃO DOS DEFEITOS
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ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Classificação dos defeitos de película seca
Os defeitos após a secagem, com ou sem exposição da pintura ao meio corrosivo, podem
ser classificados como:

D P Defeito superficial
E E Imperfeição que compromete o grau de estética da película (cor, brilho ou textura).
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O L Defeito estrutural
Imperfeição de compromete a função protetora do revestimento (descontinuidade).
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DEFINIÇÕES

D P PERGUNTAS
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ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA

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3. PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

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3.1 PROJETO DA ESTRUTURA
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Considerações sobre o projeto
A norma ISO 12944-Parte 3 define os critérios básicos para o projeto de estruturas de aço
a serem pintadas, a fim de evitar a corrosão prematura e a degradação da pintura ou da
estrutura.

P O documento dá exemplos de projetos corretos e incorretos, indicando como os problemas


R de aplicação, inspeção e manutenção de sistemas de pintura podem ser evitados. Medidas
de projeto que facilitam o manuseio e transporte das estruturas de aço também são
O consideradas.
J
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

Melhores práticas do desenho do aço estrutural com foco na


prevenção da corrosão.
• critérios de projeto básico para evitar corrosão prematura / degradação do
P revestimento:
R  acessibilidades;
O  tratamento especial de juntas e frestas (selagem com produto apropriado);
J  precauções para prevenir retenções de sedimentos e água;
 arredondamento de arestas;
E
 cordão de solda sem imperfeições;
T  ligações roscadas;
O  elementos das caixas e componentes ocos;
 prevenção da corrosão galvânica;
 manuseio, transporte e montagem de estruturas (reparos/manutenção).
• usar tintas que ajudam a aliviar estes erros de projeto.
Ex.: revestimentos de película espessa / retenção em arestas.

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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Evitar arestas vivas
Os cantos, arestas e cordões de solda devem ser arredondados, para facilitar a obtenção
da espessura recomendada nestas áreas, na pintura.

P
R
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Como evitar a retenção de sujeira e água
Desenhos que favorecem a retenção de água e sujeira e como podem ser melhorados.

P
R
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

P
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

Cordões de solda
Alguns cordões de solda, como na soldagem manual, apresentam regiões pontiagudas e
rugosas.

P
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PROJETO DA ESTRUTURA
Composição aço / estrutura de concreto

P
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

P PERGUNTAS
R
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

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3.2 CONDIÇÃO DO SUBSTRATO
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Imperfeições da superfície:
Cordões de soldas, arestas, cavidades, defeitos de laminação, marcas dentadas

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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Imperfeições superficiais (ISO 8501-3)
As áreas com imperfeições superficiais do aço afetam o desempenho da pintura, pois promovem
baixa espessura da camada de tinta. As superfícies devem estar livres de imperfeições visíveis.

S
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S Aresta arredondada Aresta chanfrada Borda cortada termicamente Regiões soldadas
D
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O Respingos de solda Porosidade de solda Escória de solda Mordedura de solda
O

Rechupe de solda Cavidades Delaminação Sucos e ranhura


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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Critério de aceitação – ISO 8501-3: Remoção de imperfeições

S
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B
N O grau de preparação P3 é de responsabilidade do fabricante da estrutura para
S
D durabilidade C4, C5 e CX, e Im1 a Im4 da ISO 12944. Acarreta em custos no projeto
T
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO – ISO 8501-3

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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO – ISO 8501-3

S
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

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U PERGUNTAS
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

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3.3 ESPECIFICAÇÃO DO ESQUEMA DE PINTURA
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Pintura industrial
E Processo de proteção anticorrosiva de uma superfície pela aplicação de tintas.
S
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C S I
I Q N
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I E U
C M R
A A A
Ç
Ã
Durabilidade da pintura industrial
O sucesso de uma pintura depende de 3 (três) pontos fundamentais:
O  Inspetor de pintura ou Assistente técnico (do contratante = cliente final);
 Empresa de pintura (da contratada = aplicadora);
 Fabricante da tinta.
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Especificação de pintura (ABNT NBR 15156)
E Documento técnico que contém os esquemas de pintura a serem utilizados, assim como os
S critérios de inspeção de qualidade e aceitação.
P
E E P
Esquema de pintura (ABNT NBR 15156)
C S I
Detalhamento do preparo da superfície, sistemas de pintura, cores, espessura seca e
I Q N métodos de aplicação.
F U T
I E U Uma correta especificação do esquema de pintura no projeto (nascedouro) da peça é um
C M R dos itens do sucesso de uma pintura industrial, para evitar falha prematura de pintura.
A A A
Ç
à Projeto (definição da ISO 12944)
O Forma como uma estrutura é construída, conforme representado por um plano detalhado da
estrutura, considerando a proteção contra corrosão.

40 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Durabilidade do esquema de pintura para uma obra nova
A durabilidade do esquema de pintura depende das 4 etapas de uma pintura industrial.
E 1ª Etapa: sistema de proteção contra a corrosão (projeto + esquema de pintura).
S 2ª Etapa: preparação da superfície com profissional qualificado.
P 3ª Etapa: fabricação da tinta de qualidade.
4ª Etapa: aplicação da tinta com pintor qualificado.
E E P
Projeto e Esquema de Pintura
C S I
I Q N 1
Preparação Fabricação
F U T da ESTRUTURA METÁLICA da

3
I E U Superfície Tinta
C M R
4
A A A
Aplicação da Tinta
Ç
Se uma das etapas falhar, a pintura falha
Ã
O projeto da estrutura (por exemplo: arestas, soldas, orifícios) deve ser planejado para facilitar o
O
acesso da preparação da superfície, pintura, inspeção e manutenção.
Os defeitos de película por danos mecânicos na pintura e queimas na operação de solda devem
ser reparados após a montagem.
41 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Durabilidade do esquema de pintura
Todas as pinturas vão falhar, mais cedo ou mais tarde, no entanto a vida útil da pintura é
E
diretamente proporcional à preparação da superfície.
S
P
E E P Causas de aparecimento prematuro de corrosão
C S I
I Q N 80% Preparação da Superfície
F U T
I E U 60%
C M R Aplicação da tinta
Falhas
A A A na 40% Projeto e
Ç Pintura Esquema de pintura
à 20%
O
Fabricação da Tinta
0%
Causas
42 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

E ESPECIFICAÇÃO DO ESQUEMA DE PINTURA


S
P Especificação de pintura (ABNT NBR 15156)
E E P Documento técnico que contém os esquemas de pintura a serem utilizados, assim como os
C S I critérios de inspeção de qualidade e aceitação.
I Q N
F U T Esquema de pintura (ABNT NBR 15156)
I E U Detalhamento do preparo da superfície, sistemas de pintura, cores, espessura seca e
métodos de aplicação.
C M R
A A A Uma correta especificação do esquema de pintura no projeto (nascedouro) da peça é um
Ç dos itens do sucesso de uma pintura industrial, PARA EVITAR A FALHA PREMATURA DA
à PINTURA.
O
Projeto (definição da ISO 12944)
Forma como uma estrutura é construída, conforme representado por um plano detalhado da
estrutura, considerando a proteção contra corrosão
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE
E
Desempenho da pintura
S O desempenho da tinta aplicada ao aço é significativamente afetado pelo estado da
P superfície do aço imediatamente antes da pintura. Os principais fatores que influenciam
E E P esse desempenho são:
C S I  a presença de corrosão, carepa de laminação e pintura sem adesão;
I Q N  a presença de contaminantes na superfície (sais, poeiras, óleos etc.);
F U T  a rugosidade superficial.
I E U
C M R
A A A
Ç
Ã
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
JATISTA OU HIDROJATISTA QUALIFICADO – NBR 16378
E
S Jatista ou Hidrojatista
P Profissional qualificado que atua na preparação de superfície para
E E P pintura industrial, usando a técnica correta e por manter os
C S I equipamentos em boas condições de uso.
I Q N
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
FABRICAÇÃO DA TINTA
E
Qualidade da tinta
S É importante que as tintas do sistema de pintura sejam de boa qualidade e que possuam
P resistência adequada às condições de trabalho e de exposição.
E E P De nada adianta especificar corretamente o esquema de pintura se as tintas aplicadas não
C S I possuem qualidade.
I Q N
A utilização de tintas de baixa qualidade acarretam em defeitos de película.
F U T
I E U Isto é muito comum de ocorrer com empresas que compram tintas apenas pelo custo
unitário por litro. Para evitar este tipo de problema, as tintas devem ser compradas de
C M R
fabricantes de tintas com qualidade, com base em normas técnicas e/ou no seu histórico
A A A de qualidade e desempenho.
Ç
à Desempenho da película de tinta com formulação adequada
O Tinta com Qualidade → matérias primas com alta qualidade → alto desempenho
Tinta com baixa Qualidade → matérias primas com baixa qualidade → baixo desempenho

46 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

E
APLICAÇÃO DA TINTA
S A tinta é um material intermediário, pois é a película de tinta seca que, em
P última análise, fornece ao cliente o nível de desempenho necessário.
E E P
C S I A tinta deve ser aplicada por boas técnicas de aplicação e deve:
I Q N
 formar película contínua sem defeitos de película;
F U T
I E U  ter espessura de película seca necessária para um desempenho
C M R aceitável.
A A A
Ç
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O

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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PINTOR QUALIFICADO – ABNT NBR 16378
E
O pintor qualificado deve aplicar a tinta na espessura de película seca
S
especificada e sem defeitos de película, obedecendo os intervalos
P
mínimo e máximo de repintura, usando a técnica correta e por manter os
E E P
equipamentos em boas condições de uso.
C S I
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

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PERGUNTAS
C S I
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

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3.4 FORMULAÇÃO / FABRICAÇÃO DA TINTA
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Formulação
A formulação das tintas consiste em definir a escolha e proporção adequada dos seus
constituintes, de modo a obtê-la com as características e as propriedades desejadas, que
são úteis em:
D P
• previsão de desempenho (qualidade);
E E • desenvolvimento de formulações;
F L • conformidade regulatória (atender a normas);
E Í • engenharia de custos;
• qualidade de fabricação.
I C
T U A formulação da tinta deve levar em consideração o desempenho da película seca e a
O L aplicação de tinta úmida. Existem dois fatores principais a serem considerados uma boa
característica de aplicação de uma tinta:
S A
• métodos de aplicação;
• formação da película / nivelamento da tinta.

51 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Fabricação
O processo de fabricação de tintas é simples e consiste na mistura dos constituintes,
dispersão e umectação dos pigmentos no veículo.
D P
Basta ter a fórmula (receita) com as matérias primas em peso e volume.
E E
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I C Etapas de fabricação
T U As etapas básicas de fabricação de uma tinta, são:
O L 1ª Etapa: pesagem das matérias primas da fórmula;
S A 2ª Etapa: mistura dos constituintes (pré-dispersão);
3ª Etapa: dispersão dos pigmentos (moagem);
4ª Etapa: completagem (ajustes e controle de qualidade);
5ª Etapa: enlatamento (envase, fechamento e etiquetagem dos produtos);
6ª Etapa: expedição

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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Processo de fabricação
O processo de fabricação de tintas é muito simples.

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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

F
A PERGUNTAS
B
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R
I
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N
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A
Ç
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O

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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

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3.5 PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE
Os contaminantes prejudicam o contato da tinta com o substrato e
D P provocam a falha adesiva.
E E
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Preparação de Superfície (NBR 15156)
Conjunto de operações que objetivam a remoção de contaminantes da superfície, bem
como promover a aderência da pintura e revestimento.
a) remoção de impurezas entre a superfície e a tinta (NBR 15185)
 imperfeições da superfície
D P  sais solúveis
 óleos
E E  poeiras
F L  água (condensação)
E Í
b) remoção da oxidação ou da camada de tinta sem adesão (NBR 15239 / 7348)
I C
 obter o grau de tratamento especificado
T U
O L c) promoção de rugosidade (NBR 15488)
S A  promover aderência

A durabilidade da pintura é afetada pela preparação de superfície


57 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE
Contaminantes
abrasivo tinta velha
água óleo terra poeiras graxa sais
D P carepa ferrugem
E E
X Pintura
F L aço
E Í Peça sem tratamento
I C Limpeza dos contaminantes de superfície
T U
O L X Pintura
Limpeza do aço
S A Peça sem remoção de óxidos

Limpeza da ferrugem/tinta velha e promoção rugosidade


Jateamento abrasivo do aço  Pintura

Peça com rugosidade sem contaminantes


58 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

P S
R U PERGUNTAS
E P
P E
A R
R F
A Í
Ç C
à I
O E

59 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

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3.6 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DE APLICAÇÃO
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PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Condições ambientais
As condições ambientais podem afetar todas as etapas de uma pintura.
A aplicação das tintas em condições ambientais adversas podem causar defeitos de
películas de tintas.
D P
E E As condições ambientais que influenciam na formação de película de tinta são a umidade
relativa do ar, temperatura ambiente, temperatura de superfície e ventos.
F L
 a umidade relativa do ar interfere na limpeza de superfície e na secagem e cura das
E Í
películas.
I C
 temperatura baixa retardam a secagem e cura da película e, temperaturas altas
T U aceleram a cura e provocam defeitos de películas, bolhas, crateras, poros e
O L descontinuidades, devido a rápida evaporação do solvente.
S A  temperatura ambiente refletirá sobre a temperatura da superfície.
 a temperatura ambiente, a temperatura do substrato, a umidade relativa do ar e o
vento têm influência direta no tempo de cura e intervalos de repintura.
 o fabricante deve especificar as temperaturas mínimas e máximas de superfície para
aplicação da tinta.
61 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

C
C
O
L PERGUNTAS
I
N
M
D
Á
I
T
Ç
I
Õ
C
E
A
S
S

62 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P
E E
F L
E Í
I C
3.7 APLICAÇÃO DAS TINTAS
T U
O L
S A

63 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

APLICAÇÃO DAS TINTAS


D P As principais causas de defeitos de película na aplicação de tintas ocorrem:
E E
F L
 na escolha do método de aplicação;
E Í
I C  no armazenamento de tintas;
T U  na preparação de tintas;
O L
 na técnica de aplicação do pintor;
S A
 na formação de película;
 no intervalo de repintura

64 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
APLICAÇÃO DAS TINTAS
Condições para aplicação da tinta:
D P  a preparação de superfície e aplicação da tinta devem ser na mesma jornada de
trabalho;
E E
 as condições ambientais devem ser monitoradas antes, durante e depois da
F L
aplicação da tinta;
E Í
 o método de aplicação depende do tipo de tinta;
I C
T U  o ajuste da diluição (viscosidade) deve ser de acordo com as instruções do
O L fabricante da tinta;
S A  o controle da espessura de película úmida deve ser realizado durante toda a
aplicação;
 as falhas de película devem ser corrigidas durante e antes da aplicação de cada
demão;
 a espessura de película seca deve cobrir o substrato.
65 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P
E E
F L
E Í
I C
ESCOLHA DO MÉTODO DE APLICAÇÃO
T U
O L
S A

66 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
São 3 (três) os métodos de aplicação mais utilizados na pintura anticorrosiva:
• aplicação com trincha;
D P
E E • aplicação com rolo;

F L • aplicação por pulverização:


 com pistola convencional;
E Í
 com pistola sem ar (airless).
I C
T U ESPALHAMENTO PULVERIZAÇÃO
O L
S A

67 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PLANEJAMENTO
A pintura é uma atividade que exige planejamento.

D P É conveniente que se faça uma lista com todos os itens de materiais e


E E providências antes de iniciar a pintura.
F L
E Í
I C
T U
O L
S A

68 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

Pintor industrial (ABNT NBR 16378)


Profissional que atua na aplicação de tintas em instalações e equipamentos industriais e
D P navais, capacitado a executar tratamento manual e/ou mecânico de superfície
E E
F L
E Í
I C
T U
O L
S A

69 apenasapenas
para uso
para
da uso
f2 treinamentos
da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
ESCOLHA DO MÉTODO DE APLICAÇÃO
A pintura é uma atividade que exige planejamento, e depende de alguns
fatores (características):
D P
E E • velocidade de aplicação;
F L • eficiência de transferência (perda típica)
E Í
• tamanho do objeto a ser pintado;
I C
T U • geometria e acesso a superfície;
O L • tipo de substrato;
S A
• condições ambientais de aplicação (ventos fortes);
• restrições ambientais;
• tipo de tinta.
70 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
ESCOLHA DO MÉTODO DE APLICAÇÃO DE TINTA
Características típicas de cada método de aplicação por demão.
D P MÉTODO Áreas Perda Diluição Aspecto Película Espessura Rendimento

E E Trincha Pequenas 10 % 0a3% Bom - 15 a 100 µm 50 m²

F L Rolo Médias 15 % 0 a5% Bom - 15 a 80 µm 150 m²


Pistola
E Í Convencional
Grandes 40 % 5 a 20 % Excelente Uniforme 15 a 250 µm 300 m²
I C Pistola
Grandes 20 % 0% Ótimo Uniforme 15 a 1500 µm 600 m²
T U Sem Ar

O L
S A

71 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
ESCOLHA DO MÉTODO DE APLICAÇÃO DE TINTA
A espessura de película seca aplicada depende:

D P • perfil de rugosidade da superfície:


 superfície muito rugosa aumenta a área da superfície,
E E
consequentemente aumenta o consumo de tinta.
F L
E Í • superfície porosa:
I C  absorção maior de tinta (consumo).
T U • temperatura:
O L  secagem lenta ou rápida;
S A  a viscosidade da tinta é mais elevada em temperaturas
mais baixas.

• adição de diluente;
• método de aplicação.
72 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P
E E
F L
E Í
I C
ARMAZENAMENTO DA TINTA
T U
O L
S A

73 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
ARMAZENAMENTO DE TINTAS

D P Local de armazenamento de tintas (material inflamável)


E E  cobertos:
F L  protegidos de raios diretos do sol;
 protegidos de descargas atmosféricas e da chuva.
E Í  bem ventilados (vazamentos);
I C  não sujeitos a calor excessivo (temperatura < 40 °C);
T U  protegidos contra centelhas:
 sistema elétrico blindado e a prova de explosão.
O L  piso de concreto ou piso impermeável;
S A  prateleiras de aço-carbono:
 exclusivos e providos de sistemas de combate a incêndio.
 remover plásticos, papelão e madeiras;
 extintor de pó químico próximo a porta de acesso.
 riscos de explosão e o incêndio devido ao armazenamento de produto
inflamável.
74 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
ARMAZENAMENTO DE TINTAS
Tempo de validade
Período de tempo em que a tinta pode ser armazenada em sua embalagem original, sem
D P perder nenhuma de suas propriedades.
E E A data e o prazo de validade, para cada lote de fabricação, estão no rótulo e no
F L certificado de qualidade da tinta.
E Í
I C
T U
O L
S A
Revalidação da tinta
Solicitar a revalidação para o fabricante da tinta.
• não revalidar produtos para uso em imersão e temperaturas acima de 120°C
• segregar (separar) o lote vencido para avaliação.
• solicitar um novo certificado de qualidade (análise) do lote da tinta.
75 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P
E E
F L
E Í
I C
PREPARAÇÃO DA TINTA
T U
O L
S A

76 apenas para uso da f2 treinamentos


PREPARAÇÃO DE TINTAS
Antes da preparação da tinta o pintor deve ler os seguintes documentos:
 FISPQ – Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos;
 Informações de Segurança, Meio ambiente e Saúde.
 EPI – Equipamento de Proteção Individual.
D P
E E
F L
E Í
 Boletim Técnico ou Ficha Técnica.
I C  Informações de como aplicar corretamente o produto.
T U
O L
S A

77 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE TINTAS
Avaliação da tinta antes de sua preparação
D P
E E A tinta não deve apresentar:
L  gases;
F
 grumos;
E Í
 pele/nata;
I C
 gelatinização;
T U  sedimentação compacta.
O L
S A

78 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE TINTAS
Homogeneização
D P
Mistura dos constituintes de uma tinta, de forma a torná-la uniforme.
E E
F L A mistura pode ser realizada de duas formas:
E Í  manual
 mecânica
I C
T U
O L
S A
Manual Mecânica

É normal que as tintas apresentem sedimentação dos pigmentos no fundo da lata.

A tinta deve ser homogeneizada com misturadores adequados.


79 apenas para uso da f2 treinamentos
PREPARAÇÃO DE TINTA MONOCOMPONENTE
Tinta monocomponente
Tinta fornecida em uma única embalagem e pronta para uso.
Etapas da preparação:
D P 1. homogeneizar;
E E 2. diluir (se necessário);
F L 3. o restante pode ser guardado.
E Í
I C Antes da homogeneização Após a homogeneização
T U
O L
S A

Sedimentação dos pigmentos Dispersão dos pigmentos


(ação da gravidade)
80 apenas para uso da f2 treinamentos
PREPARAÇÃO DE TINTA MONOCOMPONENTE
Caso os pigmentos da tinta apresentem uma sedimentação compacta, devemos proceder
da seguinte maneira:
a) (1) verificar com uma espátula se há presença de sedimentação. Caso positivo,
P
D transferir a parte líquida para uma segunda lata limpa (2);
R
E b) mexer a sedimentação com espátula (1) e retornar lentamente a parte líquida que
E está separada na outra lata (2);
P
T c) continuar mexendo a sedimentação na lata (1) até que toda a parte líquida que
A estava na outra lata (2) seja reincorporada e bem homogeneizada.
I
R
N
A
T
Ç
A
Ã
S
O

81 apenas para uso da f2 treinamentos


PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE
Tinta bicomponente
Tinta fornecida em dois componentes (resina e agente de cura), cuja mistura obrigatória
resulta em reação de polimerização e cura de película.
Os componentes só devem ser misturados antes do uso.
D P
E E
F L
E Í
I C
T U
O L
S A
A A A+B
B
Base Agente de cura Galão
2,7 Litros 0,9 Litros 3,6 Litros
82 apenas para uso da f2 treinamentos
PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE
Componente base (componente A)
Componente pigmentado.

D P
E E
F L
E Í
I C Agente de cura (endurecedor, componente B)
T U Substância, também chamada de endurecedor, que promove a cura da película de tinta
O L por meio de reações químicas

S A

Catalisador
Substância que induz, altera ou acelera uma reação química.
83 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE
Etapas de preparação
P 1ª homogeneizar o componente A
D
R
E 2ª homogeneizar o componente B
E
P 3ª misturar os componentes (A + B)
T  respeitar a relação de mistura (rótulo ou Boletim Técnico)
A  transferir o conteúdo da menor embalagem para a maior
I
R  tempo de vida útil da mistura (ver no boletim técnico)
N
A  tempo de indução (início da reação: 10 a 15 minutos)
T
Ç 4ª homogeneizar a mistura (A + B)
A
Ã
S 5ª filtrar a tinta
O
6ª transferir a tinta preparada para um recipiente metálico (circular reto)

7ª diluir a mistura se necessário (ver Boletim Técnico)


 homogeneizar a mistura diluída
84 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

P PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE


D
R
E
E Etapas de preparação
P
T
A
I
R
N
A
T
Ç
A
Ã
S
O

85 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE
Homogeneizar cada componente separadamente
D P Os componentes devem ser homogeneizados separadamente antes de se fazer a mistura.

E E  A preparação das tintas deve ser realizada:


 em locais abrigados e bem ventilados;
F L
 distantes de faíscas ou chamas;
E Í  com batedores limpos para evitar a contaminação da tinta.
I C  espátula ou batedor pneumático.
T U  A homogeneização deve ser feira na embalagem original do produto.
O L  O componente deve estar completamente agitado para garantir que todos os
S A componentes sólidos (pigmentos) estejam em suspensão (dispersos).

86 Componente A apenas para uso da f2 treinamentos


Componente B
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE
Mistura dos componentes
 Adicionar todo componente B ao componente A com agitação.
D P
E E
F L
E Í
I C
T U
O L
S A
A B A
Base Agente de cura
2,7 Litros 0,9 Litros
87 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE
Homogeneizar a mistura dos componentes
 Após a mistura, não devem ser observados veios ou faixas de cores diferentes e a
aparência deve ser uniforme.
D P
E E  Toda tinta deve ser homogeneizada antes e durante a aplicação, a fim de manter o
pigmento em suspensão.
F L
E Í  A tinta deve ser aplicada dentro do tempo da vida útil da mistura.

I C
T U
O L
S A

A A+B
88 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE


Tempo de vida útil da mistura (“pot life”)
D P Tempo máximo, após a mistura e homogeneização dos seus componentes, no qual a tinta
E E ainda apresenta condições adequadas de aplicação e sem perda de suas propriedades.

F L Não devem ser usadas as tintas de dois ou mais componentes cujo tempo de vida útil tenha
E Í sido ultrapassado, mesmo que aparentemente, elas tenham condições de serem aplicadas.
I C
T U
O L
S A

 nunca prepare mais tinta do que pode ser usada. Não usou ... Perdeu !!!
 consultar o tempo de vida útil da mistura informada no Boletim Técnico
89 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE
Tempo de vida útil da mistura (“pot life”)
O que pode afetar no tempo de Vida Útil da Mistura ?
D P
E E Temperatura ambiente: A vida útil da mistura (galão 3,6 L) é reduzida
F L quando a temperatura aumenta e vice-versa;

E Í Tipo do agente de cura: Reação rápida entre os componentes;


I C
Volume de tinta: Embalagem maior (balde 18 L) irá gerar mais
T U calor, tornando a vida útil da mistura mais curta.
O L
S A

90 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE

D P
E E Tempo de vida útil da mistura (“pot life”)
F L
E Í O que pode afetar no tempo de Vida Útil da Mistura ?
I C
T U Temperatura ambiente: A vida útil da mistura é reduzida quando a
O L temperatura aumenta e vice-versa;
S A
Tipo do agente de cura: Reação rápida entre os componentes;

Volume de tinta: Embalagem maior irá gerar mais calor,


tornando a vida útil da mistura mais curta.
91 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE

D P Tempo de vida útil da mistura (“pot life”)


E E
F L Após o tempo de Vida Útil da Mistura:
E Í
 não use
I C
T U  não diluir
O L
S A  deixar curar na lata

 descartar de acordo com a legislação local

92 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE


E E
F L
E Í
I C
PEQUENAS QUANTIDADES DE TINTAS
T U
O L
S A

93 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE PEQUENA QUANTIDADE DE TINTA BICOMPONENTE

Relação de mistura
D P Normalmente a relação de mistura da tinta é expressa em partes por volume.
E E
A relação de mistura de reação entre as resinas dos componentes (A + B) indicada no
F L rótulo ou boletim técnico deve ser respeitada, para a película de tinta aplicada não perder
E Í as suas propriedades (secagem e desempenho)
I C
T U
O L
S A

94 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE PEQUENA QUANTIDADE DE TINTA BICOMPONENTE
Tintas de dois componentes: relação de mistura (A + B)
D P
E E
F L
E Í
I C
T U
O L
S A

95 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE PEQUENA QUANTIDADE DE TINTA BICOMPONENTE
Tintas de dois componentes: relação de mistura (A + B)
D P
E E
F L Proporção mantida
polímero
E Í bem CURADO
I C
T U
Excesso de B
O L polímero duro
S A e quebradiço

Excesso de A
polímero mole
e pegajoso
96 apenas para uso da f2 treinamentos
PREPARAÇÃO DE PEQUENA QUANTIDADE DE TINTA BICOMPONENTE

VOLUME DE TINTA E DILUENTE


Os copos de Becker graduados de polipropileno são utilizados para medição de volume de
líquidos na pintura industrial. Sua graduação pode ser variada
D P
E E
F L
E Í Recipiente Capacidade
I C Galão 3,6 litros = 3.600 ml
T U Quarto de galão 0,9 litros = 900 ml
O L Lata ou Balde 18 litros = 5 galões
S A Tambor 200 litros

No brasil, o galão de tinta é uma unidade de medida em volume de líquidos equivalente a


3,6 litros.
97 apenas para uso da f2 treinamentos
PREPARAÇÃO DE PEQUENA QUANTIDADE DE TINTA BICOMPONENTE
1 parte de A : 1 parte de B em volume
Preparar 400 ml de uma tinta de 2 componentes com relação de mistura 1A : 1B
com copos de polipropileno graduado
Misturar e Homogeneizar
____ 500 ml ____ 500 ml ____ 500 ml
____ 450 ml ____ 450 ml ____ 450 ml
____ 400 ml ____ 400 ml ____ 400 ml
____ 350 ml ____ 350 ml ____ 350 ml
____ 300 ml ____ 300 ml ____ 300 ml
Transferir
____ 250 ml ____ 250 ml ____ 250 ml
____ 200 ml ____ 200 ml ____ 200 ml
____ 150 ml ____ 150 ml ____ 150 ml
____ 100 ml ____ 100 ml ____ 100 ml
____ 50 ml ____ 50 ml ____ 50 ml
Comp. A Comp. B Mistura A + B

1º copo 2º copo 3º copo

98 apenas para uso da f2 treinamentos


PREPARAÇÃO DE PEQUENA QUANTIDADE DE TINTA BICOMPONENTE
3 partes de A : 1 parte de B em volume
Preparar 400 ml de uma tinta de 2 componentes com relação de mistura 3A : 1B
com copos de polipropileno graduado
Misturar e Homogeneizar
____ 500 ml ____ 500 ml ____ 500 ml
____ 450 ml ____ 450 ml ____ 450 ml
____ 400 ml ____ 400 ml ____ 400 ml
____ 350 ml ____ 350 ml ____ 350 ml
____ 300 ml ____ 300 ml ____ 300 ml
Transferir
____ 250 ml ____ 250 ml ____ 250 ml
____ 200 ml ____ 200 ml ____ 200 ml
____ 150 ml ____ 150 ml ____ 150 ml
____ 100 ml ____ 100 ml ____ 100 ml
____ 50 ml ____ 50 ml ____ 50 ml
Comp. A Comp. B Mistura A + B

1º copo 2º copo 3º copo

99 apenas para uso da f2 treinamentos


PREPARAÇÃO DE PEQUENA QUANTIDADE DE TINTA BICOMPONENTE
4 partes de A : 1 parte de B em volume
Preparar 500 ml de uma tinta de 2 componentes com relação de mistura 4A : 1B
com copos de polipropileno graduado
Misturar e Homogeneizar
____ 500 ml ____ 500 ml ____ 500 ml
____ 450 ml ____ 450 ml ____ 450 ml
____ 400 ml ____ 400 ml ____ 400 ml
____ 350 ml ____ 350 ml ____ 350 ml
____ 300 ml ____ 300 ml ____ 300 ml
Transferir
____ 250 ml ____ 250 ml ____ 250 ml
____ 200 ml ____ 200 ml ____ 200 ml
____ 150 ml ____ 150 ml ____ 150 ml
____ 100 ml ____ 100 ml ____ 100 ml
____ 50 ml ____ 50 ml ____ 50 ml
Comp. A Comp. B Mistura A + B

1º copo 2º copo 3º copo

100 apenas para uso da f2 treinamentos


PREPARAÇÃO DE PEQUENA QUANTIDADE DE TINTA BICOMPONENTE
4 partes de A : 1 parte de B em volume
Preparação com régua graduada

1º passo 2º Passo 3º Passo

Recipiente Componente B Mistura (A + B)


circular reto limpo até graduação 10 e
Homogeneização
Componente A
até a graduação 8
PARTE B

A+B
PARTE A PARTE A

101 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE
Tempo de indução
D P
Tempo de espera necessário (10 a 15 minutos), após a mistura dos componentes de
E E
determinados tipos de tintas, para que se inicie o processo de polimerização.
F L
E Í
I C
T U
O L
S A

102 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE
Tempo de indução
Cura e formação de película adequada, quando se respeita a reação dos componentes na
D P embalagem.
E E
F L
B B A A AB
E Í B + A AB A B
I C B A
B A AB
T U AB
O L Comp. B sobre o Comp. A Início da reação
S A com agitação constante

A+B + A+B+A+ B +A +B+A+ B


Cura uniforme,
103
formação de película adequada
apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE
Diluição
As tintas em geral são fornecidas mais grossas (alta viscosidade) e devem ser diluídas
D P (afinadas) no momento do uso.
E E Diluente Líquido volátil usado para ajustar a viscosidade de uma tinta, com o
F L objetivo de facilitar sua aplicação.
E Í
I C
T U
O L
S A

Thinner, afinador, redutor


O boletim técnico e rótulo da tinta informam o diluente que deve ser usado.
Nota: tinta sem solvente não pode ser diluída sem autorização do fabricante da tinta.
104 apenas para uso da f2 treinamentos
PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE
Diluição
Efetuar a diluição em percentual por volume de tinta, com copos graduados de
polipropileno ou régua.

D P  diluir se necessário;
 não exceda o limites de VOC estabelecidos pelas regulamentações;
E E  utilizar o diluente recomendado no rótulo ou Boletim Técnico.
F L
E Í
I C Diluição excessiva:
T U  escorrimento;
O L  retenção de solventes na película seca;
 retardar a cura;
S A
 redução da espessura.

Diluição menor que a recomendada:


 dificuldade de aplicação;
 casca de laranja.
105 apenas para uso da f2 treinamentos
Diluição
O uso de diluente não recomendado pelo fabricante, acarreta:
 Incompatibilidade
 o solvente não combina com os solventes ou resinas da tinta
 Falta de poder de solvência
 coagulação
D P
 dificuldade de alastramento
E E  Excesso de poder de solvência
F L  sedimentação rápida do pigmento no fundo da lata
E Í  escorrimento em superfícies verticais
I C  Solventes pesados
 demora para secar
T U
 escorrimento em superfícies verticais
O L  a película apresenta pegajosidade
S A  Solventes leves
 secagem muito rápida
 bolhas, crateras, porosidade
 casca de laranja
 excesso de empoamento (dry-spray)
 falta de brilho
106 apenas para uso da f2 treinamentos
VOLUME DE DILUENTE
Exercício:
Diluir 200 ml de uma tinta bicomponente com 25 % de diluente.
Volume de Diluente = VT x (diluição/100) = 200 x (25/100) = 200 x 0,25 = 50 ml

D P ____ 500 ml ____ 500 ml ____ 500 ml


E E ____ 450 ml ____ 450 ml ____ 450 ml
____ 400 ml ____ 400 ml ____ 400 ml
F L ____ 350 ml ____ 350 ml ____ 350 ml
E Í ____ 300 ml ____ 300 ml ____ 300 ml
C ____ 250 ml ____ 250 ml ____ 250 ml
I
____ 200 ml ____ 200 ml ____ 200 ml
T U ____ 150 ml ____ 150 ml ____ 150 ml
O L ____ 100 ml ____ 100 ml ____ 100 ml Homogeneizar
____ 50 ml ____ 50 ml ____ 50 ml
S A Tinta: 200 ml Diluente: 50 ml Tinta diluída

1º copo 2º copo 1º copo

107 apenas para uso da f2 treinamentos


VOLUME DE DILUENTE
Exercício:
Diluir a tinta em 20 %.

D P
E E
F L
1º Passo 2º Passo
E Í
Diluição = 20 %
I C Volume de tinta
T U até graduação 10 Volume de diluente
até a graduação 12
O L
DILUENTE DA TINTA
S A

TINTA TINTA

108 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE


Filtrar a tinta
D P Todas as tintas devem ser passadas por peneira antes da aplicação, para eliminar
E E partículas grosseiras como grumos, peles etc., que sobressaem na película seca.
F L
E Í
I C
T U
O L
S A

Utilizar filtro de nylon malha #30 (tinta de fundo) e malha #60 (tinta de acabamento)

109 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE
Solvente de limpeza
D P Líquido volátil utilizado após a aplicação da tinta, para limpeza dos materiais
E E de preparação e aplicação.
F L
E Í As limpezas dos materiais devem ser realizadas antes do término da vida
I C útil da mistura.
T U
O L
S A

110 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P
E E
F L
E Í
I C
INTERVALO DE REPINTURA
T U
O L
S A

111 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Intervalo de repintura
Período de tempo em que uma demão subsequente, pode ser aplicada sem falha de
pintura e com perfeita adesão.

D P Siga as recomendações do fabricante no Boletim Técnico da tinta.


E E
A temperatura da superfície interfere interfere no intervalo de repintura.
F L
E Í Defeitos de película:
I C  aplicar a demão antes do intervalo mínimo de repintura pode levar à
T U retenção de solventes, escorrimentos, etc.;
O L  aplicar a demão após o intervalo máximo de repintura pode resultar na falta
S A de aderência entre demãos.

112 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

Intervalo de repintura (exemplo: boletim técnico)


Os intervalos mínimos e máximos, recomendados no esquema de pintura ou no boletim
técnico da tinta, devem ser obedecidos para evitar falhas de película.
D P
E E Temperatura do Substrato Mínima Máxima
15°C 24 horas 60 horas
F L 25°C 16 horas 48 horas
E Í 40°C 12 horas 36 horas
I C Intervalos mínimos e máximos entre demãos
T U 0h Não faça isto Não faça isto
16 h Recomendado 48 h
O L
S A Problemas: Vantagens: Evite:
Retenção de solventes Secagem normal Aderência prejudicada
Secagem lenta Sem escorrimentos Necessário lixamento
Escorrimentos Aderência perfeita superficial (quebra de brilho)
Enrugamento / Trincas

113 apenas para uso da f2 treinamentos


Aplicação após intervalo máximo de repintura
Promover rugosidade superficial para facilitar a aderência mecânica da próxima demão de
tinta.

D P
E E
F L Lixamento superficial
E Í cruzado para
I C “quebrar” o brilho
T U
O L
S A
Remover o pó
do lixamento

114 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P
E E
F L
E Í
I C
COMPATIBILIDADE ENTRE DEMÃOS
T U
O L
S A

115 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Compatibilidade entre tintas
Propriedade da tinta poder ser aplicada sobre a película de outro tipo de tinta ou da própria
sem que ocorram defeitos e sem a perda da integridade do sistema de pintura aplicado.

D P
E E
F L
E Í
I C
T U
O L
S A

116 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P
E E
F L
E Í
MECANISMOS DE FORMAÇÃO DE PELÍCULA
I C
T U
O L
S A

117 apenas para uso da f2 treinamentos


Simples evaporação dos solventes
Tintas que formam película de tinta por simples evaporação dos solventes e são
chamadas de lacas.
A película formada pode ser redissolvida por solventes apropriados.
Mecanismo de formação de película de tinta:
D P
 evaporação dos solventes orgânicos;
E E  formação da película seca e curada.
F L Tintas monocomponentes
E Í  acrílica
C  betuminosa
I
 borracha clorada
T U  nitrocelulose
O L  vinílica S S
S A S S SS
S S S

LACAS PELÍCULA SECA


AÇO AÇO
118 apenas para uso da f2 treinamentos
TINTA ACRÍLICA
As resinas acrílicas são utilizadas na fabricação de tintas de acabamento à base de solventes orgânicos
ou à base de água (WB – Water Based).

A resina acrílica estirenada (contém anel aromático), que é utilizada em tintas de demarcação de tráfego,
diminui a resistência à radiação UV, mas melhora a resistência a água e a resistência química.

Vantagens
 monocomponente;
 secagem rápida;
 secam a temperaturas acima de 5 °C;
 excelente aderência entre demãos:
Desvantagens
 baixos sólidos por volume das tintas;
 alto teor de compostos voláteis orgânicos (COV);
 baixa espessura de película seca por demão; Tinta de demarcação de tráfego
 baixa resistência a solventes (tendência a sangramento);
 amolecem com o calor (tendência de reter partículas);
 não são recomendadas para temperaturas maiores de 60 °C;
 dificuldade de aplicação a rolo.
119 apenas para uso da f2 treinamentos
TINTA BETUMINOSA
As resinas betuminosas são obtidas a partir dos resíduos do processo de destilação do petróleo (piches)
ou do carvão mineral (alcatrão de hulha ou “coal tar”) e são utilizadas em revestimentos de alta
espessura.
A resinas betuminosas obtidas a partir do carvão mineral são mais resistentes a agentes químicos do que
aquelas do petróleo.
Os produtos betuminosos aplicados à quente são também conhecidos como “coal tar enamel”.

Características
Vantagens:
• excelente resistência à água e as películas são bastante impermeáveis;
• baixo custo, em relação a outros tipos de resina.
Limitações:
• amolecem sob ação de calor;
• cor preta;
• fraca resistência aos raios ultravioleta;
• toxicidade.

120 apenas para uso da f2 treinamentos


Característica das tintas que secam pelo mecanismo de
simples evaporação dos solventes
Aderência entre demãos
Os solventes da demão aplicada dissolvem superficialmente a película anterior.

D P As tintas deste mecanismo de secagem possuem fraca resistência a solventes.


E E
F L PELÍCULA ÚMIDA
E Í
I C
T U PELÍCULA SECA
O L AÇO AÇO
S A
 Período indefinido de repintura. Não necessitam ser lixadas superficialmente
após o intervalo máximo de repintura.

 Os solventes da demão aplicada, dissolvem a película de tinta subjacente e,


após a secagem, as películas ficam interligadas (fundidas).
121 apenas para uso da f2 treinamentos
Coalescência
Tintas à base de água, de um ou dois componentes, que formam película de tinta pela
evaporação dos solventes e fusão entre as partículas dispersas na água.

Mecanismo de formação de película de tinta:


I. partículas emulsionadas dispersas em suspenção;
D P
II. aproximação das partículas com a evaporação da água;
E E III. contato entre as partículas com a evaporação do solvente coalescedor;
F L IV. início da fusão entre as partículas com a ação do solvente coalescedor;
V. formação da película seca e curada.
E Í
I C Tintas
 acrílica
T U  epóxi
O L
S A

122 apenas para uso da f2 treinamentos


Reação de oxidação
Tintas que formam película de tinta pela reação química entre o oxigênio e a resina
modificada com óleo secativo.
Mecanismo de formação de película de tinta:
 evaporação dos solventes orgânicos;
D P  penetração do oxigênio na película;
E E  reação química do oxigênio na dupla ligação do óleo secativo
 formação da película seca e curada.
F L
E Í Tintas monocomponentes
 Alquídica (esmalte sintético);
I C  óleo fenólica;
T U  éster de epóxi.

O L
S S
O2
S A S O2 S O H H
O2 2 Óleo secativo
C C (ácido graxo)
TINTA ALQUÍDICA TINTA ALQUÍDICA
AÇO AÇO
123 apenas para uso da f2 treinamentos
TINTAS ALQUÍDICAS
Características gerais
Vantagens
 monocomponente (fácil preparação);
 fácil aplicação (trincha, rolo e pulverização);
 flexível;
 possuem custo relativo baixo. Pintura externa
Desvantagens
 baixa espessura de película seca por demão;
 baixo teor sólidos por volume e alto teor de compostos voláteis orgânicos (COV);
 secagem e cura lenta;
 enrugamento com espessura excessiva;
 saponificam em substratos alcalinos;
 alta permeabilidade ao vapor de água;
 baixa resistência ambiente de alta umidade e/ou muito corrosivo;
 baixa resistência química;
 amarelam quando expostas a radiação ultravioleta do sol;
 não são recomendadas para temperaturas maiores de 70 °C. Pintura interna

124 apenas para uso da f2 treinamentos


Reação química
Tintas que formam películas pela reação química entre as resinas dos componentes da
tinta a temperatura ambiente.

Mecanismo de formação de película de tinta:


 evaporação dos solventes orgânicos;
D P
 reação química entre a resina do comp. A com a resina do comp. B;
E E  formação da película seca e curada.
F L
E Í Tintas de dois componentes ou três componentes
 epóxi;
I C  poliuretano;
T U  polisiloxano.

O L
S S S S
S A

A B A B
TINTA EPÓXI TINTA EPÓXI
AÇO AÇO
125 apenas para uso da f2 treinamentos
TINTAS EPÓXI

VANTAGENS:
1. Curam por reação química
2. Aderência
3. Alta resistência mecânica, química e a solventes
4. Boa aderência e flexibilidade
5. Excelente impermeabilidade
6. Grande durabilidade
7. Alto Sólidos, Baixo VOC e Zero VOC
8. Possível Filme alta espessura
9. Durável

LIMITAÇÕES:
1. Vida Útil da Mistura limitada (Tinta bicomponente)
2. Perda de cor e brilho quando expostas ao sol (amarelamento e gizamento)
3. A cura depende da temperatura
4. Exige boa Preparação da Superfície
5. Respeitar o Intervalo de repintura
6. Custo médio

126 apenas para uso da f2 treinamentos


TINTAS EPÓXI
Resistência ao intemperismo
A radiação ultravioleta (UV) da luz do sol contém muita energia.
 estas energias provocam uma quebra nas resinas e;
 consequente liberação da pigmentação (perda do brilho e descoloração).

E
P
Ó
X
I

127 apenas para uso da f2 treinamentos


Reação de hidrólise
Tintas de fundo ou fundo e acabamento, que formam películas pela reação química de
hidrólise entre a resina e a umidade relativa do ar.

Mecanismo de formação de película de tinta:


 evaporação dos solventes orgânicos (álcool);
D P
 a umidade penetra na película de tinta;
E E  reação química entre a umidade do ar (água), a resina etil silicato e o zinco;
F L  a tinta reage com a superfície do aço;
E Í  formação da película seca e curada.

I C Tintas de dois componentes


T U  etil silicato de zinco
O L  etil silicato de zinco/alumínio.
S S
S A S H2O H O
H2O S 2

ETIL SILICATO DE ZINCO ETIL SILICATO DE ZINCO


AÇO AÇO
128 apenas para uso da f2 treinamentos
Tinta etil silicato rica em zinco
Mecanismo de formação de película de tinta

D P
E E
F L
E Í
I C
T U
O L
S A

Muita atenção com o intervalo de repintura sobre a película do etil silicato de zinco, para
atingir a cura adequada, respeitando o tempo e umidade relativa (60 % a 85 %), a fim de
evitar a ocorrência de descascamento prematuro da película, com falha de natureza
129
coesiva.
apenas para uso da f2 treinamentos
Características básicas
Vantagens:
 resina inorgânica (-Si-O-);
 proteção catódica do aço-carbono para ambientes C4, C5 e CX da ISO 12944;
 alta resistência a temperatura (até 540 °C);
 boa resistência a solventes.
S
I
E L
T I Limitações:
I C  recomendada em ambiente atmosférico salino ou com pH entre 6 e 8;
 requer tratamento da superfície padrão Sa 2 1/2 (mínimo), da norma ISO 8501-1;
L A  baixa flexibilidade e baixa coesão;
T  secagem rápida e tendência de pulverização seca;
O  aplicação da tinta só com pistola e com agitação constante;
 espessura limitada entre 50 µm e 90 µm, para evitar trincas na película;
 formação de película porosa: necessidade de tie coat ou mist coat
 temperatura de superfície máxima de 40 °C;
 a cura depende da umidade (60% ≤ URA < 85%);
 após intervalo de repintura: lavar com água doce e escova macia;
130  alto custo inicial. apenas para uso da f2 treinamentos
Reação térmica (calor)
Tintas que formam películas pela reação de polimerização da resina por meio de
calor em temperaturas elevadas (± 180 °C).

Mecanismo de formação de película de tinta:


 evaporação dos solventes orgânicos (álcool);
D P
 secagem da película de tinta;
E E  reação térmica entre a resina e o calor com a entrada em operação da
F L superfície pintada;
E Í  formação da película curada.

I C Tintas de um componente
T U  acrílica/silicone(cores até 230 °C);
O L  silicone (preta e alumínio até 540 °C).
S S
S A S S

SILICONE ALUMÍNIO SILICONE


AÇO AÇO
131 apenas para uso da f2 treinamentos
Tinta silicone

Características básicas
S Vantagens:
 resina inorgânica (-Si-O-);
I  tinta de um componente;
L  resistência à temperaturas de trabalho entre 150 °C até 540 °C;
I  não requer aquecimento entre demãos.
C
Limitações:
O  limitação de cor;
N  alto teor de compostos orgânicos voláteis - COV;
E  baixa espessura por demão (20 µm a 30 µm);
 excesso de espessura por demão (> 40 µm) pode causar empolamento;
 para substratos com ciclos térmicos e para maior proteção anticorrosiva aplicar
sobre primer zinco etil silicato;
 custo inicial por litro elevado.

132 apenas para uso da f2 treinamentos


MECANISMOS DE FORMAÇÃO DE PELÍCULA
AGENTE DE CURA
MECANISMOS DE FORMAÇÃO DE PELÍCULA (REAÇÃO A + B)
TINTA EVAPORAÇÃO
COMPONENTE BRASE (A) AGENTE DE CURA (B)
DO SOLVENTE

Acrílica X ACRÍLICA -

Alquídica X ALQUÍDICO OXIGÊNIO

X EPÓXI POLIAMIDA

X EPÓXI POLIAMINA
Epóxi
X EPÓXI POLIISOCIANATO ALIFÁTICO

X EPÓXI NOVOLAC POLIAMINA

X POLIÉSTER POLIISOCIANATO ALIFÁTICO


Poliuretano
X ACRÍLICA HIDROXILADA POLIISOCIANATO ALIFÁTICO

Etil Silicato X ETIL SILICATO ÁGUA

Silicone X SILICONE CALOR (180 °C)


133 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D
A
P
A PERGUNTAS
S
L
I
T
C
I
A
N
Ç
T
Ã
A
O
S

134 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P
E E
F L
E Í 3.8 ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE E
I C MONTAGEM DE ESTRUTURAS PINTADAS
T U
O L
S A

135 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Armazenamento
O armazenamento inadequado de estruturas pintadas, que ficam expostas ao intemperismo
natural (radiação solar e chuva) por meses antes da montagem, no fabricante da estrutura
ou no cliente final, levam a defeitos de película.
D P
 tinta epóxi exposta a radiação ultravioleta do sol: alteração de cor e brilho;
E E
 retenção de água em função da geometria da estrutura pintada, sobre tinta que não
F L foi formulada para a condição de imersão, resultando na corrosão prematura ou
E Í empolamento.
I C
T U
O L
S A

Shop-primer
136 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Danos mecânicos ou queima na pintura
Defeitos de película causados no armazenamento, transporte, montagem e operação das
estruturas pintadas.

D P
E E
F L
E Í
I C
T U
O L
S A

137 apenas para uso da f2 treinamentos


PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA

T
R M PERGUNTAS
A O
N N
S T
P A
O G
R E
T M
E

138 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P
E E
F L
E Í
I C
4. DEFEITOS E CORREÇÕES – ABNT NBR 14951-1
T U
O L
S A

139 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PINTURA INDUSTRIAL ABNT NBR 14951 - DEFEITOS E CORREÇÕES
PARTE 1 - TINTAS LÍQUIDA
Objetivos
D P  reconhecimento de defeitos de pintura
E E  causas prováveis
F L  possíveis ações de prevenção
E Í  correção.
I C
T U
O L
S A

140 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P
E E
F L
E Í
I C
INSPEÇÃO VISUAL
T U
O L
S A

141 apenas para uso da f2 treinamentos


Avaliação
A avaliação visual dos defeitos de película, deve ser realizada antes de cada
demão ou na pintura envelhecida.

D P INSPEÇÃO VISUAL – ABNT NBR 15185


E E
4.2.4 Durante a inspeção deve ser examinado se a película de tinta está
F L isenta de falhas como empolamento, enrugamento, bolhas,
E Í descascamento, empoamento, fendilhamento, entre outras.
I C
T U
O L
S A INSPEÇÃO – PETROBRAS N-13K
6.5 Película
Examinar se cada demão de tinta (durante a aplicação e após a
exposição) está isenta de falhas e/ou defeitos.

142 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P
E E
F L
E Í
I C
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
T U
O L
S A

143 apenas para uso da f2 treinamentos


CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
4.3 Avaliação e tratamento de defeitos - ABNT NBR 14951-1
 na especificação técnica da tinta, e/ou;
 no procedimento de inspeção do sistema de pintura.
D P  caso a especificação técnica da tinta não contemple o critério de aceitação,
estes devem ser definidos por acordo documentado entre as partes.
E E
F L
E Í 7.4 Película - Norma PETROBRAS N-13 Revisão K
I C Não devem ser aceitos falhas (durante a aplicação) e/ou defeitos (durante a exposição) tais
como:
T U a) escorrimento; h) oxidação/corrosão;
O L b) empolamento i) inclusão de pelos;
j) poros;
S A c) enrugamento;
k) sangramento;
d) fendimento (craqueamento); l) manchamento;
e) olho de peixe (crateras) m) pulverização seca (“overspray”);
f) impregnação de abrasivos e/ou contaminantes; n) empoamento (gizamento);
g) descascamento; o) fervura.

144 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P
E E ABNT NBR 14951-1: TABELA 1
F L DESCRIÇÃO DO TIPO DE DEFEITO
E Í CAUSAS PROVÁVEIS
I C
T U
PREVENÇÃO
O L CORREÇÃO
S A

145 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA
4.3 Avaliação e tratamento de defeitos e correções - NBR 14951-1
As correções indicadas na Tabela 1 devem ser efetuadas com base
nos critérios de aceitação.
D P
1) amarelecimento; 13) exsudação;
E E
2) casca de laranja; 14) fervura;
F L 3) craqueamento (fendimento); 15) impregnação, inclusão de pelos;
E Í 4) cratera; 16) mancha;
I C 5) descascamento, descolamento; 17) olho de peixe;
6) descoloração; 18) pegajosidade;
T U 7) descontinuidade 19) poro;
O L 8) empoamento, calcinação, gizamento 20) pulverização seca;
S A 9) empolamento 21) sangramento;
10) enrugamento;
11) escorrimento;
12) estrias;

146 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
1. AMARELECIMENTO
DESCRIÇÃO:
Mudança de coloração para amarelo, observada em algumas pinturas de cores claras.

CAUSAS PROVÁVEIS:
• degradação da resina por ação térmica (por exemplo, tintas epóxi);
• formação de compostos químicos responsáveis pela formação da cor amarela (por exemplo,
tintas alquídicas).

PREVENÇÃO:
• utilizar tintas com maior resistência ao amarelecimento

CORREÇÃO:
• lavar a superfície;
• tratar a superfície e aplicar demão(s) de tinta resistente ao amarelecimento.
147 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
2. CASCA DE LARANJA
DESCRIÇÃO:
Defeito estético e superficial de uma película, onde o aspecto é rugoso e similar à casca de laranja.

CAUSAS PROVÁVEIS:
ocorre nas aplicações à pistola quando:
• está muito distante da superfície
• a pressão de ar está alta
• a diluição da tinta é insuficiente ou inadequada
• o bico é inadequado

PREVENÇÃO:
• treinar os aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta;
• diluir adequadamente;
• ajustar a distância da pistola à superfície.

CORREÇÃO:
• lixar e aplicar nova demão.
148 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
3. CRAQUEAMENTO, FENDILHAMENTO, FENDIMENTO, TRINCA
DESCRIÇÃO:
Tipos de trinca na película seca da tinta, com ou sem exposição do substrato, cuja nomenclatura
pode variar em função da forma e profundidade.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• perda de flexibilidade da película;
• espessura excessiva durante a aplicação de tinta rica em zinco à base se silicatos;
• aplicação de tinta de acabamento com rigidez superior à das demãos anteriores;
• defeito de formulação da tinta.

PREVENÇÃO:
• treinar os aplicadores para boas práticas de aplicação;
• controlar a espessura da película úmida;
• identificar a pintura preexistente, no caso de serviço de manutenção, definindo tintas
compatíveis em termos de rigidez.
CORREÇÃO:
• remover a área afetada (para tinta rica em zinco à base de silicatos).
149 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
4. CRATERA
DESCRIÇÃO:
Pequena depressão arredondada na película seca de tinta.

CAUSAS PROVÁVEIS:
• retenção de solvente ou ar na aplicação;
• água e/ou óleo no ar e atomização da pistola;
• substrato muito quente;
• falta de molhabilidade da tinta, devido à superfície contaminada;
• formação de bolhas que eclodem na superfície e se rompem.

PREVENÇÃO:
• treinar os aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar as tintas em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta.

CORREÇÃO:
• tratar a superfície e retocar a área afetada.

150 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
5. DESCOLAMENTO, DESCASCAMENTO
DESCRIÇÃO:
Defeito causado pela perda de aderência da película seca.

CAUSAS PROVÁVEIS:
• limpeza inadequada de superfície;
• superfície com perfil de rugosidade inadequada;
• contaminação da superfície após a limpeza ou entre as demãos;
• incompatibilidade entre tintas;
• não atendimento ao intervalo máximo entre as demãos.

PREVENÇÃO:
• treinar os aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta.

CORREÇÃO:
• remover com ferramenta apropriada (por exemplo, hidrojateamento) a tinta das áreas sem
aderência, tratar e reaplicar
151 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
6. DESCOLORAÇÃO
DESCRIÇÃO:
Alteração da cor original, podendo apresentar, ou não, desbotamento (perda de brilho).

CAUSAS PROVÁVEIS:
• degradação da tinta pela ação do intemperismo (raios ultravioletas), por ação térmica ou
atmosfera química (poluentes).

PREVENÇÃO:
utilizar tintas com maior resistência aos raios ultravioletas, ação térmica e
atmosfera química.

CORREÇÃO:
• lavar a superfície;
• tratar a superfície e aplicar demão(s) de tinta resistente aos raios ultravioletas, ação térmica e
atmosfera química.

152 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
7. DESCONTINUIDADE
DESCRIÇÃO:
Interrupção na estrutura física da película seca, expondo ou não o substrato.

CAUSAS PROVÁVEIS:
• baixa espessura;
• os demais defeitos que se caracterizam como descontinuidades e suas causas estão
contemplados nesta Tabela (por exemplo, cratera, poro etc.).

PREVENÇÃO:
• controle da espessura úmida;
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta.
• demais defeitos ver prevenção do defeito específico.

CORREÇÃO:
• tratar a superfície e aplicar demão(s) complementares;
• demais defeitos ver correção do defeito específico.

153 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
8. EMPOAMENTO, CALCINAÇÃO, GIZAMENTO
DESCRIÇÃO:
Degradação natural da película de tinta caracterizada pela perda de brilho, cor e formação de pó na
superfície da película.

CAUSAS PROVÁVEIS:
• degradação da resina pela ação do intemperismo (raios ultravioletas), com consequente
redução de espessura.

PREVENÇÃO:
• utilizar tintas com maior resistência aos raios ultravioletas.

CORREÇÃO:
• lavar a superfície;
• tratar a superfície e aplicar demão(s) de tinta resistente aos raios ultravioletas.
154 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
9. EMPOLAMENTO, BOLHA
DESCRIÇÃO:
Defeito caracterizado pelo aparecimento de bolhas na película que variam de tamanho e
intensidade, podendo ser secas ou com líquido
CAUSAS PROVÁVEIS:
• retenção de solventes;
• inclusão de ar durante a aplicação;
• bolhas com água (pressão osmótica) por causada por pintura sobre sais solúveis.
PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta
• bolhas com água efetuar ensaio para sais solúveis;
• utilizar tintas sem pigmento solúvel (por exemplo, cromatos)
• correto dimensionamento da proteção catódica

CORREÇÃO:
• lavar a superfície, tratar a superfície e retocar.

155 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
10. ENRUGAMENTO
DESCRIÇÃO:
Defeito superficial na película, caracterizado pelo aparecimento de rugas.

CAUSAS PROVÁVEIS:
• espessura de película muito alta em tintas alquídicas.

PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta.

CORREÇÃO:
• dependendo da extensão do defeito, remover ou tratar a pintura. Em seguida, limpar e aplicar
outra demão.

156 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
11. ESCORRIMENTO, DESCAIMENTO
DESCRIÇÃO:
Defeito ocorrido durante a aplicação do revestimento, em forma de ondas ou lágrimas.

CAUSAS PROVÁVEIS:
• diluição excessiva da tinta;
• excesso de espessura;
• defeito de formulação da tinta;
• baixa tixotropia da tinta.

PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• controlar a espessura de película úmida;
• seguir recomendações do fabricante da tinta quanto à aplicação e diluição das tintas.

CORREÇÃO:
• Remove o excesso de tinta quando ainda úmida, por meio de trincha;
• Após a secagem da tinta, tratar e retocar.

157 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
12. ESTRIAS
DESCRIÇÃO:
Marcas em forma de sulcos, deixadas por trincha ou pincel durante a aplicação.

CAUSAS PROVÁVEIS:
• tixotropia inadequada para aplicação com trincha ou pincel;
• diluição inadequada da tinta.

PREVENÇÃO:
• treinar os aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta;
• utilizar especificação de pintura mais adequada ao método de aplicação.

CORREÇÃO:
• tratar a superfície e retocar a área afetada.

158 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
13. EXSUDAÇÃO
DESCRIÇÃO:
Fenômeno caracterizado pelo afloramento de matéria líquida, oriunda de camadas inferiores, sobre uma
película seca. Ocorre principalmente durante a cura de tintas epóxis. A película pode apresentar a cor original
esmaecida, aspecto gorduroso, brilho reduzido, presença de manchas esbranquiçadas

CAUSAS PROVÁVEIS:
Condições ambientais desfavoráveis, durante e/ou após a aplicação:
• umidade relativa alta
• temperaturas baixas
• teor de CO2 elevado
• mistura incorreta dos componentes;
• homogeneização deficiente dos componentes e da mistura.
CORREÇÃO:
• treinar os aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante;
• utilizar especificação de pintura mais adequada às condições ambientais.
PREVENÇÃO:
• remover os contaminantes visíveis antes da aplicação da demão subsequente (o método de remoção
deve ser acordado entre as partes)
159 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
14. FERVURA
DESCRIÇÃO:
Formação de pequenas bolhas, rompidas ou não, decorrentes da aplicação.

CAUSAS PROVÁVEIS:
• aplicação com excesso de espessura;
• temperatura alta do substrato;
• aplicação a rolo de forma inadequada;
• balanceamento inadequado de solventes;
• aplicação de tinta de acabamento sobre tintas ricas em zinco, à base de silicato.

PREVENÇÃO:
• treinar os aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta.

CORREÇÃO:
• tratar a superfície e retocar a área afetada.

160 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
15. IMPREGNAÇÃO, INCLUSÃO
DESCRIÇÃO:
Defeito superficial na película da tinta, caracterizado pela presença de materiais impróprios (abrasivos, pelos,
poeira e outro contaminantes).
CAUSAS PROVÁVEIS:
• pintura sobre superfícies contaminadas com abrasivos, pelos, poeira e outros contaminantes;
• utilização de tinta, rolo ou trincha contaminados com poeira, pelos, abrasivos e outros contaminantes.
PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação inspecionar as condições da superfície antes da
pintura;
• filtrar ou descartar tintas contaminadas;
• limpar ou descartar materiais e/ou equipamentos de pintura contaminados.

CORREÇÃO:
• filtrar ou descartar tintas contaminadas;
• tratar a pintura contaminada e retocar a área afetada;
• limpar e descartar materiais e/ou equipamentos de pintura contaminados.
161 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
16. MANCHA
DESCRIÇÃO:
Defeito superficial da película em que a cor ou a tonalidade apresentam-se diferentes do restante da
superfície

CAUSAS PROVÁVEIS:
• homogeneização inadequada da tinta;
• superfície, equipamentos de pintura e/ou área de trabalho contaminados;
• respingos de solventes, inclusive água.

PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• defeitos de formulação da tinta;
• aplicar e deixar secar a tinta em conformidade com as recomendações do fabricante da tinta.

CORREÇÃO:
• inspecionar a superfície, os equipamentos de pintura e a área de trabalho para identificação
de contaminação antes da aplicação da tinta;
• limpar e aplicar nova demão.
162 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
17. OLHO DE PEIXE
DESCRIÇÃO:
Defeito caracterizado por descontinuidade circular, decorrente de contaminação no processo de
pintura.

CAUSAS PROVÁVEIS:
• água e/ou óleo no ar de atomização da pistola e falta de molhabilidade da tinta devido à
superfície contaminada

PREVENÇÃO:
• limpeza da superfície anterior à aplicação e cuidados com os equipamentos de aplicação;
• uso de filtro de linha.

CORREÇÃO:
• tratar a superfície e retocar a área afetada.
163 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
18. PULVERIZAÇÃO SECA
DESCRIÇÃO:
Defeito de pintura por pulverização de tinta líquida que apresenta aspecto áspero e fosco decorrente
da perda de solvente entre a pistola e a superfície, impedindo o seu alastramento.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• solvente muito volátil;
• pistola muito distante da superfície ou com pressão excessiva;
• temperatura ambiente elevada;
• formulação inadequada da tinta;
• vento.
PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• utilizar solvente adequado;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante de tinta.
CORREÇÃO:
• após a secagem, tratar e aplicar nova demão, ajustando a distância da pistola
• à superfície e/ ou utilizando um solvente menos volátil, adequado para temperatura ambiente
elevada
164 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
19. PEGAJOSIDADE
DESCRIÇÃO:
Falha que pode ocorrer em algumas tintas, deixando-as pegajosas após o término de seu tempo de
secagem.

CAUSAS PROVÁVEIS:
• mistura e/ou proporção e homogeneização incorreta dos componentes A e B da tinta;
• problema na tinta;
• temperatura baixa;
• excesso de espessura.

PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante de tinta.

CORREÇÃO:
• remover, limpar e aplicar nova demão.

165 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
20. PORO (POROSIDADE), FURO DE AGULHA
DESCRIÇÃO:
Microfalha estrutural na película, visível ou não a olho nu, na forma de pequenos orifícios,
possibilitando a penetração de agentes corrosivos.

CAUSAS PROVÁVEIS:
• retenção de solvente ou ar no filme de tinta;
• atomização deficiente;
• temperatura do substrato muito alta;
• espessura insuficiente;
• pulverização seca.

PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante de tinta.

CORREÇÃO:
• tratar a superfície e retocar a área afetada.

166 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
21. SANGRAMENTO
DESCRIÇÃO:
Defeito caracterizado pela presença de manchas na pintura, decorrente da migração de substâncias
solúveis ou parcialmente solúveis para as demãos superiores.

CAUSAS PROVÁVEIS:
• Incompatibilidade entre as demãos de tintas (por exemplo, aplicação de tintas com solventes
orgânicos sobre revestimentos betuminosos)

PREVENÇÃO:
• atenção à especificação do fabricante referente principalmente à compatibilidade entre
demãos de tintas

CORREÇÃO:
• sendo um defeito estético, sem afetar a proteção anticorrosiva, a correção deve ser acordada
entre as partes
167 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P
E E
F L
E Í
I C
EXERCÍCIO
T U
O L
S A

168 apenas para uso da f2 treinamentos


EXERCÍCIO
Identifique cada defeito com a descrição apresentada a seguir.

Marque o número da figura à esquerda da descrição correspondente.

FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 3 FIGURA 4 FIGURA 5 FIGURA 6

FIGURA 7 FIGURA 8 FIGURA 9 FIGURA 10 FIGURA 11 FIGURA 12

169 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Figura DESCRIÇÃO DO DEFEITO
3 CASCA DE LARANJA: Defeito estético e superficial de uma película, onde o aspecto é rugoso e similar à casca de laranja.
6 EMPOLAMENTO: Defeito caracterizado pelo aparecimento de bolhas na película que variam de tamanho e intensidade.
7 ENRUGAMENTO: Defeito superficial na película, caracterizado pelo aparecimento de rugas.
2 ESCORRIMENTO: Defeito ocorrido durante à aplicação da tinta, em formas de ondas, ou cortinas, ou lágrimas.
CRAQUEAMENTO: Tipos de trincas na película seca da tinta com ou sem exposição do substrato, cuja nomenclatura
9 pode variar em função da forma e profundidade.
10 CORROSÃO: Aparecimento de produto de corrosão do substrato no revestimento por pintura.
4 DESCASCAMENTO: Defeito causado pela perda de aderência da película seca.
11 IMPREGNAÇÃO: Defeito superficial na película da tinta caracterizado pela presença de materiais impróprios (abrasivos,
pelos, poeira e outros contaminantes).
FUNGOS: Desenvolvimento de fungos na superfície dos revestimentos expostos à atmosfera, em forma de manchas
12
escuras.
SAPONIFICAÇÃO: Pintura sobre galvanizado sem aplicação de tinta de aderência. Formação de sabão pela reação
8
química entre um ácido graxo (éster) e uma base alcalina. O produto de corrosão branca do zinco é alcalino.
CRATERAS: Pequena depressão arredondada na película seca de tinta, que não expõe a camada anterior ou o substrato,
5
com bordas levantadas.
EMPOAMENTO: Degradação natural da película de tinta causada pela exposição da resina aos raios ultravioleta,
1
caracterizado pela perda de brilho, cor e formação de pó solto na superfície da película da tinta de acabamento.
170 apenas para uso da f2 treinamentos
ABNT NBR 14951-1: TABELA 1
DESCRIÇÃO DO TIPO DE DEFEITO DE PELICULA,
CAUSAS PROVÁVEIS, PREVENÇÃO E CORREÇÃO

C
D
O
E
F
R PERGUNTAS
R
E
E
I
Ç
T
Õ
O
E
S
S

171 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA

D P
E E
F L
E Í
5. PRÁTICA DE CAMPO (PC-08)
I C
T U
O L
S A

172 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE FALHAS DE APLICAÇÃO E DEFEITOS DE PINTURA

P
C
INSTRUÇÕES AOS CANDIDATOS ii005-rev. 4
0
8

173 apenas para uso da f2 treinamentos


PC-08: INSTRUÇÕES AOS CANDIDATOS ii005-rev. 4

a) São fornecidos pelo examinador 5 (cinco) corpos-de-prova e o


formulário do relatório de inspeção ao candidato.

b) O candidato deve identificar as falhas ou defeitos de pintura dos


P corpos-de-prova e registrá-las no relatório de inspeção. Em seguida, o
candidato deve definir os conceitos das falhas ou defeitos encontrados
C e efetuar as respectivas anotações no relatório de inspeção.

0 c) O tempo de realização da prova é de 30 (trinta) minutos.


8

174 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE FALHAS DE APLICAÇÃO E DEFEITOS DE PINTURA

P
C
DEFEITOS DE PELÍCULA
0
8

175 apenas para uso da f2 treinamentos


Defeito, falha (ABNT NBR 15156)
Quaisquer alterações na pintura que ocorram durante a aplicação ou após a sua exposição
que, do ponto de vista técnico e/ou estético, sejam indesejáveis independentemente de
suas causas.

Danos mecânicos ou queima


Defeitos causados por ações alheias ao processo de pintura tais como, danos mecânicos
ou queimas são consideradas como defeito de película.
P
C

0 Estes danos podem ser causados no armazenamento, transporte, montagem e operação


8 das estruturas pintadas.

176 apenas para uso da f2 treinamentos


Defeitos de película
Podemos dividir os defeitos de película em duas fases:
1ª fase – Falha durante a aplicação da tinta:
 ocorre na aplicação da tinta ou formação da película:
 a falha pode ser prontamente identificada e corrigida na aplicação;
 a falha pode ser reparada antes da aplicação da próxima demão.

P
C

0 Estágios da secagem e formação da película (cura → exposição)


8 toque → livre de pegajosidade → endurecida → repintura → curada (± 7 dias)
2ª fase – Defeito após a exposição:
 ocorre na vida útil da película de tinta.

177 apenas para uso da f2 treinamentos


Classificação dos defeitos de película seca
Os defeitos após a secagem, com ou sem exposição da pintura ao meio corrosivo, podem
ser classificados como:

Defeito superficial
Imperfeição que compromete o grau de estética da película (cor, brilho ou textura).

P
C

0
8 Defeito estrutural
Imperfeição de compromete a função protetora do revestimento (descontinuidade).

178 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE FALHAS DE APLICAÇÃO E DEFEITOS DE PINTURA

P
C
NORMAS APLICÁVEIS
0
8

179 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE FALHAS DE APLICAÇÃO E DEFEITOS DE PINTURA

NORMAS APLICÁVEIS
• ABNT NBR 14847
Inspeção de serviços de pintura em superfícies metálicas

• ABNT NBR 15156


P Terminologia
C
• ABNT NBR 14951
Defeitos e correções
0
8 • PETROBRAS N-13K
Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura

“As normas devem ser abertas e consultadas durante a inspeção e


emissão do relatório”

180 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE FALHAS DE APLICAÇÃO E DEFEITOS DE PINTURA

P
C
RECURSOS MATERIAIS
0
8

181 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE FALHAS DE APLICAÇÃO E DEFEITOS DE PINTURA

RECURSOS MATERIAIS
 Luvas de látex descartáveis

P
C

0
8

182 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE FALHAS DE APLICAÇÃO E DEFEITOS DE PINTURA

P
C PINTURA INDUSTRIAL ABNT NBR 14951
DEFEITOS E CORREÇÕES
0 PARTE 1 - TINTAS LÍQUIDA
8

183 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE FALHAS DE APLICAÇÃO E DEFEITOS DE PINTURA

P
C
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
0
8

184 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE FALHAS DE APLICAÇÃO E DEFEITOS DE PINTURA
Norma PETROBRAS N-13 Revisão K – Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura
7 Critérios de Aceitação e Rejeição
7.4 Película
Não devem ser aceitos falhas (durante a aplicação) e/ou defeitos (durante a
exposição) tais como no item 6.5 Inspeção de Película:
a) escorrimento;
b) empolamento
P c) enrugamento;
C d) fendimento (craqueamento);
e) olho de peixe (crateras)
f) impregnação de abrasivos e/ou contaminantes;
0 g) descascamento;
8 h) oxidação/corrosão;
i) inclusão de pelos;
j) poros;
k) sangramento;
l) manchamento;
m) pulverização seca (“overspray”);
n) empoamento (gizamento);
o) fervura.
185 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE FALHAS DE APLICAÇÃO E DEFEITOS DE PINTURA

ABNT NBR 14951 – Pintura Industrial: Defeitos e Correções – Parte 1: Tinta Líquida
Critério de aceitação
• na especificação técnica da tinta, e/ou;
• no procedimento de inspeção do sistema de pintura.
P
C • caso a especificação técnica da tinta não contemple o critério de aceitação,
estes devem ser definidos por acordo documentado entre as partes.

0
8

186 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE FALHAS DE APLICAÇÃO E DEFEITOS DE PINTURA

P
C
IDENTIFICAÇÃO DE FALHAS OU DEFEITOS
0
8

187 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE FALHAS DE APLICAÇÃO E DEFEITOS DE PINTURA

Caso o corpo-de-prova tenha dois defeitos, priorizar o defeito estrutural.

Prova: identificar o defeito de pintura na placa e correlacionar com o


item da descrição.
 mancha ou poros, pinhole (NBR-15156)
P Resposta: poro ( NBR 15156 – terminologia de pintura)
C

0
8

188 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE FALHAS DE APLICAÇÃO E DEFEITOS DE PINTURA

P
C
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
0
8

189 apenas para uso da f2 treinamentos


CORPOS – DE - PROVA

P
C
CP2 CP4 CP6

0
8

CP8 CP9

190 apenas para uso da f2 treinamentos


P
C

0
8

191 apenas para uso da f2 treinamentos


ANÁLISE DE FALHAS DE APLICAÇÃO E DEFEITOS DE PINTURA

P
C
LISTA DE VERIFICAÇÃO DO EXAMINADOR
0
8

192 apenas para uso da f2 treinamentos


PC-08: LISTA DE VERIFICAÇÃO DO EXAMINADOR
S = Satisfatório (S = 100 %);
P = Parcialmente Satisfatório (70% ≤ P < 100%);
Legenda N = Não satisfatório (N < 70%)
PC-08: Análise de falhas e defeitos

P ITEM ATIVIDADES PC-08


C 2 Mapeia e/ou define as falhas, descontinuidades e defeitos? N
10 Classifica corretamente o conceito das Falhas ou Defeitos? N
0
11 Emite corretamente o Relatório de Inspeção? N
8
12 Executa o teste no tempo determinado? S
RESULTADO FINAL N

No exame prático, o candidato deve obter aproveitamento mínimo de 70%


em cada item da respectiva listas de verificação da prova para ser
considerado aprovado.
193 apenas para uso da f2 treinamentos
FALHAS E DEFEITOS DE PINTURA

D
E
P
E PERGUNTAS
F L
E Í
I C
T U
O L
S A

194 apenas para uso da f2 treinamentos


FERNANDO FERNANDES
Especialista em Pintura Anticorrosiva

P
D
E
E
L
F
E
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C OBRIGADO !!!!
U
T
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A

195 +55 (41) 99289-3499 cursos@f2treinamentos.com.br www.f2treinamentos.com.br

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