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Disciplina: Análise de Defeitos de Película
Instrutor: Fernando Fernandes
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APRESENTAÇÃO DO INSTRUTOR
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3 GRC
FERNANDO FERNANDES
Especialista em Pintura Anticorrosiva
Publicações (coautor)
2021 Apostila de Pintura Anticorrosiva – CORZIM
2004 Tintas Ciência e Tecnologia 4ª Ed. – ABRAFATI (Celso Gnecco, Roberto Mariano)
2004 Apostila Técnica – Tintas Sumaré (Celso Gnecco, Roberto Mariano)
4
APRESENTAÇÃO DA F2 TREINAMENTOS
www.f2treinamentos.com.br
www.f2treinamentos.com
F2
F2
• Celso Gnecco
• Fernando Fernandes
• Roberto Mariano
F2
F2
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AGENDA
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1. OBJETIVO
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D P PERGUNTAS
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2. DEFINIÇÕES
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CLASSIFICAÇÃO DOS DEFEITOS
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D P Defeito superficial
E E Imperfeição que compromete o grau de estética da película (cor, brilho ou textura).
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O L Defeito estrutural
Imperfeição de compromete a função protetora do revestimento (descontinuidade).
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D P PERGUNTAS
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3. PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
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3.1 PROJETO DA ESTRUTURA
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Cordões de solda
Alguns cordões de solda, como na soldagem manual, apresentam regiões pontiagudas e
rugosas.
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P PERGUNTAS
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3.2 CONDIÇÃO DO SUBSTRATO
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Imperfeições da superfície:
Cordões de soldas, arestas, cavidades, defeitos de laminação, marcas dentadas
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S Aresta arredondada Aresta chanfrada Borda cortada termicamente Regiões soldadas
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O Respingos de solda Porosidade de solda Escória de solda Mordedura de solda
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N O grau de preparação P3 é de responsabilidade do fabricante da estrutura para
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D durabilidade C4, C5 e CX, e Im1 a Im4 da ISO 12944. Acarreta em custos no projeto
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3.3 ESPECIFICAÇÃO DO ESQUEMA DE PINTURA
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3
I E U Superfície Tinta
C M R
4
A A A
Aplicação da Tinta
Ç
Se uma das etapas falhar, a pintura falha
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O projeto da estrutura (por exemplo: arestas, soldas, orifícios) deve ser planejado para facilitar o
O
acesso da preparação da superfície, pintura, inspeção e manutenção.
Os defeitos de película por danos mecânicos na pintura e queimas na operação de solda devem
ser reparados após a montagem.
41 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Durabilidade do esquema de pintura
Todas as pinturas vão falhar, mais cedo ou mais tarde, no entanto a vida útil da pintura é
E
diretamente proporcional à preparação da superfície.
S
P
E E P Causas de aparecimento prematuro de corrosão
C S I
I Q N 80% Preparação da Superfície
F U T
I E U 60%
C M R Aplicação da tinta
Falhas
A A A na 40% Projeto e
Ç Pintura Esquema de pintura
à 20%
O
Fabricação da Tinta
0%
Causas
42 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
E
APLICAÇÃO DA TINTA
S A tinta é um material intermediário, pois é a película de tinta seca que, em
P última análise, fornece ao cliente o nível de desempenho necessário.
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C S I A tinta deve ser aplicada por boas técnicas de aplicação e deve:
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formar película contínua sem defeitos de película;
F U T
I E U ter espessura de película seca necessária para um desempenho
C M R aceitável.
A A A
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PERGUNTAS
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3.4 FORMULAÇÃO / FABRICAÇÃO DA TINTA
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A PERGUNTAS
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3.5 PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE
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PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE
Os contaminantes prejudicam o contato da tinta com o substrato e
D P provocam a falha adesiva.
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P S
R U PERGUNTAS
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3.6 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DE APLICAÇÃO
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L PERGUNTAS
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3.7 APLICAÇÃO DAS TINTAS
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ESCOLHA DO MÉTODO DE APLICAÇÃO
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69 apenasapenas
para uso
para
da uso
f2 treinamentos
da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
ESCOLHA DO MÉTODO DE APLICAÇÃO
A pintura é uma atividade que exige planejamento, e depende de alguns
fatores (características):
D P
E E • velocidade de aplicação;
F L • eficiência de transferência (perda típica)
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• tamanho do objeto a ser pintado;
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T U • geometria e acesso a superfície;
O L • tipo de substrato;
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• condições ambientais de aplicação (ventos fortes);
• restrições ambientais;
• tipo de tinta.
70 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
ESCOLHA DO MÉTODO DE APLICAÇÃO DE TINTA
Características típicas de cada método de aplicação por demão.
D P MÉTODO Áreas Perda Diluição Aspecto Película Espessura Rendimento
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• adição de diluente;
• método de aplicação.
72 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
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ARMAZENAMENTO DA TINTA
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PREPARAÇÃO DA TINTA
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I C Agente de cura (endurecedor, componente B)
T U Substância, também chamada de endurecedor, que promove a cura da película de tinta
O L por meio de reações químicas
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Catalisador
Substância que induz, altera ou acelera uma reação química.
83 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE
Etapas de preparação
P 1ª homogeneizar o componente A
D
R
E 2ª homogeneizar o componente B
E
P 3ª misturar os componentes (A + B)
T respeitar a relação de mistura (rótulo ou Boletim Técnico)
A transferir o conteúdo da menor embalagem para a maior
I
R tempo de vida útil da mistura (ver no boletim técnico)
N
A tempo de indução (início da reação: 10 a 15 minutos)
T
Ç 4ª homogeneizar a mistura (A + B)
A
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S 5ª filtrar a tinta
O
6ª transferir a tinta preparada para um recipiente metálico (circular reto)
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A A+B
88 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
F L Não devem ser usadas as tintas de dois ou mais componentes cujo tempo de vida útil tenha
E Í sido ultrapassado, mesmo que aparentemente, elas tenham condições de serem aplicadas.
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nunca prepare mais tinta do que pode ser usada. Não usou ... Perdeu !!!
consultar o tempo de vida útil da mistura informada no Boletim Técnico
89 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
PREPARAÇÃO DE TINTA BICOMPONENTE
Tempo de vida útil da mistura (“pot life”)
O que pode afetar no tempo de Vida Útil da Mistura ?
D P
E E Temperatura ambiente: A vida útil da mistura (galão 3,6 L) é reduzida
F L quando a temperatura aumenta e vice-versa;
D P
E E Tempo de vida útil da mistura (“pot life”)
F L
E Í O que pode afetar no tempo de Vida Útil da Mistura ?
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T U Temperatura ambiente: A vida útil da mistura é reduzida quando a
O L temperatura aumenta e vice-versa;
S A
Tipo do agente de cura: Reação rápida entre os componentes;
Relação de mistura
D P Normalmente a relação de mistura da tinta é expressa em partes por volume.
E E
A relação de mistura de reação entre as resinas dos componentes (A + B) indicada no
F L rótulo ou boletim técnico deve ser respeitada, para a película de tinta aplicada não perder
E Í as suas propriedades (secagem e desempenho)
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Excesso de A
polímero mole
e pegajoso
96 apenas para uso da f2 treinamentos
PREPARAÇÃO DE PEQUENA QUANTIDADE DE TINTA BICOMPONENTE
A+B
PARTE A PARTE A
D P diluir se necessário;
não exceda o limites de VOC estabelecidos pelas regulamentações;
E E utilizar o diluente recomendado no rótulo ou Boletim Técnico.
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I C Diluição excessiva:
T U escorrimento;
O L retenção de solventes na película seca;
retardar a cura;
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redução da espessura.
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1º Passo 2º Passo
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Diluição = 20 %
I C Volume de tinta
T U até graduação 10 Volume de diluente
até a graduação 12
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DILUENTE DA TINTA
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TINTA TINTA
Utilizar filtro de nylon malha #30 (tinta de fundo) e malha #60 (tinta de acabamento)
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INTERVALO DE REPINTURA
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F L Lixamento superficial
E Í cruzado para
I C “quebrar” o brilho
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Remover o pó
do lixamento
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COMPATIBILIDADE ENTRE DEMÃOS
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MECANISMOS DE FORMAÇÃO DE PELÍCULA
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A resina acrílica estirenada (contém anel aromático), que é utilizada em tintas de demarcação de tráfego,
diminui a resistência à radiação UV, mas melhora a resistência a água e a resistência química.
Vantagens
monocomponente;
secagem rápida;
secam a temperaturas acima de 5 °C;
excelente aderência entre demãos:
Desvantagens
baixos sólidos por volume das tintas;
alto teor de compostos voláteis orgânicos (COV);
baixa espessura de película seca por demão; Tinta de demarcação de tráfego
baixa resistência a solventes (tendência a sangramento);
amolecem com o calor (tendência de reter partículas);
não são recomendadas para temperaturas maiores de 60 °C;
dificuldade de aplicação a rolo.
119 apenas para uso da f2 treinamentos
TINTA BETUMINOSA
As resinas betuminosas são obtidas a partir dos resíduos do processo de destilação do petróleo (piches)
ou do carvão mineral (alcatrão de hulha ou “coal tar”) e são utilizadas em revestimentos de alta
espessura.
A resinas betuminosas obtidas a partir do carvão mineral são mais resistentes a agentes químicos do que
aquelas do petróleo.
Os produtos betuminosos aplicados à quente são também conhecidos como “coal tar enamel”.
Características
Vantagens:
• excelente resistência à água e as películas são bastante impermeáveis;
• baixo custo, em relação a outros tipos de resina.
Limitações:
• amolecem sob ação de calor;
• cor preta;
• fraca resistência aos raios ultravioleta;
• toxicidade.
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O2
S A S O2 S O H H
O2 2 Óleo secativo
C C (ácido graxo)
TINTA ALQUÍDICA TINTA ALQUÍDICA
AÇO AÇO
123 apenas para uso da f2 treinamentos
TINTAS ALQUÍDICAS
Características gerais
Vantagens
monocomponente (fácil preparação);
fácil aplicação (trincha, rolo e pulverização);
flexível;
possuem custo relativo baixo. Pintura externa
Desvantagens
baixa espessura de película seca por demão;
baixo teor sólidos por volume e alto teor de compostos voláteis orgânicos (COV);
secagem e cura lenta;
enrugamento com espessura excessiva;
saponificam em substratos alcalinos;
alta permeabilidade ao vapor de água;
baixa resistência ambiente de alta umidade e/ou muito corrosivo;
baixa resistência química;
amarelam quando expostas a radiação ultravioleta do sol;
não são recomendadas para temperaturas maiores de 70 °C. Pintura interna
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S S S S
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A B A B
TINTA EPÓXI TINTA EPÓXI
AÇO AÇO
125 apenas para uso da f2 treinamentos
TINTAS EPÓXI
VANTAGENS:
1. Curam por reação química
2. Aderência
3. Alta resistência mecânica, química e a solventes
4. Boa aderência e flexibilidade
5. Excelente impermeabilidade
6. Grande durabilidade
7. Alto Sólidos, Baixo VOC e Zero VOC
8. Possível Filme alta espessura
9. Durável
LIMITAÇÕES:
1. Vida Útil da Mistura limitada (Tinta bicomponente)
2. Perda de cor e brilho quando expostas ao sol (amarelamento e gizamento)
3. A cura depende da temperatura
4. Exige boa Preparação da Superfície
5. Respeitar o Intervalo de repintura
6. Custo médio
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Muita atenção com o intervalo de repintura sobre a película do etil silicato de zinco, para
atingir a cura adequada, respeitando o tempo e umidade relativa (60 % a 85 %), a fim de
evitar a ocorrência de descascamento prematuro da película, com falha de natureza
129
coesiva.
apenas para uso da f2 treinamentos
Características básicas
Vantagens:
resina inorgânica (-Si-O-);
proteção catódica do aço-carbono para ambientes C4, C5 e CX da ISO 12944;
alta resistência a temperatura (até 540 °C);
boa resistência a solventes.
S
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T I Limitações:
I C recomendada em ambiente atmosférico salino ou com pH entre 6 e 8;
requer tratamento da superfície padrão Sa 2 1/2 (mínimo), da norma ISO 8501-1;
L A baixa flexibilidade e baixa coesão;
T secagem rápida e tendência de pulverização seca;
O aplicação da tinta só com pistola e com agitação constante;
espessura limitada entre 50 µm e 90 µm, para evitar trincas na película;
formação de película porosa: necessidade de tie coat ou mist coat
temperatura de superfície máxima de 40 °C;
a cura depende da umidade (60% ≤ URA < 85%);
após intervalo de repintura: lavar com água doce e escova macia;
130 alto custo inicial. apenas para uso da f2 treinamentos
Reação térmica (calor)
Tintas que formam películas pela reação de polimerização da resina por meio de
calor em temperaturas elevadas (± 180 °C).
I C Tintas de um componente
T U acrílica/silicone(cores até 230 °C);
O L silicone (preta e alumínio até 540 °C).
S S
S A S S
Características básicas
S Vantagens:
resina inorgânica (-Si-O-);
I tinta de um componente;
L resistência à temperaturas de trabalho entre 150 °C até 540 °C;
I não requer aquecimento entre demãos.
C
Limitações:
O limitação de cor;
N alto teor de compostos orgânicos voláteis - COV;
E baixa espessura por demão (20 µm a 30 µm);
excesso de espessura por demão (> 40 µm) pode causar empolamento;
para substratos com ciclos térmicos e para maior proteção anticorrosiva aplicar
sobre primer zinco etil silicato;
custo inicial por litro elevado.
Acrílica X ACRÍLICA -
X EPÓXI POLIAMIDA
X EPÓXI POLIAMINA
Epóxi
X EPÓXI POLIISOCIANATO ALIFÁTICO
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A PERGUNTAS
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E Í 3.8 ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE E
I C MONTAGEM DE ESTRUTURAS PINTADAS
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Shop-primer
136 apenas para uso da f2 treinamentos
PROVÁVEIS CAUSAS DE DEFEITOS DE PELÍCULA
Danos mecânicos ou queima na pintura
Defeitos de película causados no armazenamento, transporte, montagem e operação das
estruturas pintadas.
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R M PERGUNTAS
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4. DEFEITOS E CORREÇÕES – ABNT NBR 14951-1
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INSPEÇÃO VISUAL
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CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
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E E ABNT NBR 14951-1: TABELA 1
F L DESCRIÇÃO DO TIPO DE DEFEITO
E Í CAUSAS PROVÁVEIS
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PREVENÇÃO
O L CORREÇÃO
S A
CAUSAS PROVÁVEIS:
• degradação da resina por ação térmica (por exemplo, tintas epóxi);
• formação de compostos químicos responsáveis pela formação da cor amarela (por exemplo,
tintas alquídicas).
PREVENÇÃO:
• utilizar tintas com maior resistência ao amarelecimento
CORREÇÃO:
• lavar a superfície;
• tratar a superfície e aplicar demão(s) de tinta resistente ao amarelecimento.
147 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
2. CASCA DE LARANJA
DESCRIÇÃO:
Defeito estético e superficial de uma película, onde o aspecto é rugoso e similar à casca de laranja.
CAUSAS PROVÁVEIS:
ocorre nas aplicações à pistola quando:
• está muito distante da superfície
• a pressão de ar está alta
• a diluição da tinta é insuficiente ou inadequada
• o bico é inadequado
PREVENÇÃO:
• treinar os aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta;
• diluir adequadamente;
• ajustar a distância da pistola à superfície.
CORREÇÃO:
• lixar e aplicar nova demão.
148 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
3. CRAQUEAMENTO, FENDILHAMENTO, FENDIMENTO, TRINCA
DESCRIÇÃO:
Tipos de trinca na película seca da tinta, com ou sem exposição do substrato, cuja nomenclatura
pode variar em função da forma e profundidade.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• perda de flexibilidade da película;
• espessura excessiva durante a aplicação de tinta rica em zinco à base se silicatos;
• aplicação de tinta de acabamento com rigidez superior à das demãos anteriores;
• defeito de formulação da tinta.
PREVENÇÃO:
• treinar os aplicadores para boas práticas de aplicação;
• controlar a espessura da película úmida;
• identificar a pintura preexistente, no caso de serviço de manutenção, definindo tintas
compatíveis em termos de rigidez.
CORREÇÃO:
• remover a área afetada (para tinta rica em zinco à base de silicatos).
149 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
4. CRATERA
DESCRIÇÃO:
Pequena depressão arredondada na película seca de tinta.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• retenção de solvente ou ar na aplicação;
• água e/ou óleo no ar e atomização da pistola;
• substrato muito quente;
• falta de molhabilidade da tinta, devido à superfície contaminada;
• formação de bolhas que eclodem na superfície e se rompem.
PREVENÇÃO:
• treinar os aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar as tintas em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta.
CORREÇÃO:
• tratar a superfície e retocar a área afetada.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• limpeza inadequada de superfície;
• superfície com perfil de rugosidade inadequada;
• contaminação da superfície após a limpeza ou entre as demãos;
• incompatibilidade entre tintas;
• não atendimento ao intervalo máximo entre as demãos.
PREVENÇÃO:
• treinar os aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta.
CORREÇÃO:
• remover com ferramenta apropriada (por exemplo, hidrojateamento) a tinta das áreas sem
aderência, tratar e reaplicar
151 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
6. DESCOLORAÇÃO
DESCRIÇÃO:
Alteração da cor original, podendo apresentar, ou não, desbotamento (perda de brilho).
CAUSAS PROVÁVEIS:
• degradação da tinta pela ação do intemperismo (raios ultravioletas), por ação térmica ou
atmosfera química (poluentes).
PREVENÇÃO:
utilizar tintas com maior resistência aos raios ultravioletas, ação térmica e
atmosfera química.
CORREÇÃO:
• lavar a superfície;
• tratar a superfície e aplicar demão(s) de tinta resistente aos raios ultravioletas, ação térmica e
atmosfera química.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• baixa espessura;
• os demais defeitos que se caracterizam como descontinuidades e suas causas estão
contemplados nesta Tabela (por exemplo, cratera, poro etc.).
PREVENÇÃO:
• controle da espessura úmida;
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta.
• demais defeitos ver prevenção do defeito específico.
CORREÇÃO:
• tratar a superfície e aplicar demão(s) complementares;
• demais defeitos ver correção do defeito específico.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• degradação da resina pela ação do intemperismo (raios ultravioletas), com consequente
redução de espessura.
PREVENÇÃO:
• utilizar tintas com maior resistência aos raios ultravioletas.
CORREÇÃO:
• lavar a superfície;
• tratar a superfície e aplicar demão(s) de tinta resistente aos raios ultravioletas.
154 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
9. EMPOLAMENTO, BOLHA
DESCRIÇÃO:
Defeito caracterizado pelo aparecimento de bolhas na película que variam de tamanho e
intensidade, podendo ser secas ou com líquido
CAUSAS PROVÁVEIS:
• retenção de solventes;
• inclusão de ar durante a aplicação;
• bolhas com água (pressão osmótica) por causada por pintura sobre sais solúveis.
PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta
• bolhas com água efetuar ensaio para sais solúveis;
• utilizar tintas sem pigmento solúvel (por exemplo, cromatos)
• correto dimensionamento da proteção catódica
CORREÇÃO:
• lavar a superfície, tratar a superfície e retocar.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• espessura de película muito alta em tintas alquídicas.
PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta.
CORREÇÃO:
• dependendo da extensão do defeito, remover ou tratar a pintura. Em seguida, limpar e aplicar
outra demão.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• diluição excessiva da tinta;
• excesso de espessura;
• defeito de formulação da tinta;
• baixa tixotropia da tinta.
PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• controlar a espessura de película úmida;
• seguir recomendações do fabricante da tinta quanto à aplicação e diluição das tintas.
CORREÇÃO:
• Remove o excesso de tinta quando ainda úmida, por meio de trincha;
• Após a secagem da tinta, tratar e retocar.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• tixotropia inadequada para aplicação com trincha ou pincel;
• diluição inadequada da tinta.
PREVENÇÃO:
• treinar os aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta;
• utilizar especificação de pintura mais adequada ao método de aplicação.
CORREÇÃO:
• tratar a superfície e retocar a área afetada.
CAUSAS PROVÁVEIS:
Condições ambientais desfavoráveis, durante e/ou após a aplicação:
• umidade relativa alta
• temperaturas baixas
• teor de CO2 elevado
• mistura incorreta dos componentes;
• homogeneização deficiente dos componentes e da mistura.
CORREÇÃO:
• treinar os aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante;
• utilizar especificação de pintura mais adequada às condições ambientais.
PREVENÇÃO:
• remover os contaminantes visíveis antes da aplicação da demão subsequente (o método de remoção
deve ser acordado entre as partes)
159 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
14. FERVURA
DESCRIÇÃO:
Formação de pequenas bolhas, rompidas ou não, decorrentes da aplicação.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• aplicação com excesso de espessura;
• temperatura alta do substrato;
• aplicação a rolo de forma inadequada;
• balanceamento inadequado de solventes;
• aplicação de tinta de acabamento sobre tintas ricas em zinco, à base de silicato.
PREVENÇÃO:
• treinar os aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante da tinta.
CORREÇÃO:
• tratar a superfície e retocar a área afetada.
CORREÇÃO:
• filtrar ou descartar tintas contaminadas;
• tratar a pintura contaminada e retocar a área afetada;
• limpar e descartar materiais e/ou equipamentos de pintura contaminados.
161 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
16. MANCHA
DESCRIÇÃO:
Defeito superficial da película em que a cor ou a tonalidade apresentam-se diferentes do restante da
superfície
CAUSAS PROVÁVEIS:
• homogeneização inadequada da tinta;
• superfície, equipamentos de pintura e/ou área de trabalho contaminados;
• respingos de solventes, inclusive água.
PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• defeitos de formulação da tinta;
• aplicar e deixar secar a tinta em conformidade com as recomendações do fabricante da tinta.
CORREÇÃO:
• inspecionar a superfície, os equipamentos de pintura e a área de trabalho para identificação
de contaminação antes da aplicação da tinta;
• limpar e aplicar nova demão.
162 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
17. OLHO DE PEIXE
DESCRIÇÃO:
Defeito caracterizado por descontinuidade circular, decorrente de contaminação no processo de
pintura.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• água e/ou óleo no ar de atomização da pistola e falta de molhabilidade da tinta devido à
superfície contaminada
PREVENÇÃO:
• limpeza da superfície anterior à aplicação e cuidados com os equipamentos de aplicação;
• uso de filtro de linha.
CORREÇÃO:
• tratar a superfície e retocar a área afetada.
163 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
18. PULVERIZAÇÃO SECA
DESCRIÇÃO:
Defeito de pintura por pulverização de tinta líquida que apresenta aspecto áspero e fosco decorrente
da perda de solvente entre a pistola e a superfície, impedindo o seu alastramento.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• solvente muito volátil;
• pistola muito distante da superfície ou com pressão excessiva;
• temperatura ambiente elevada;
• formulação inadequada da tinta;
• vento.
PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• utilizar solvente adequado;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante de tinta.
CORREÇÃO:
• após a secagem, tratar e aplicar nova demão, ajustando a distância da pistola
• à superfície e/ ou utilizando um solvente menos volátil, adequado para temperatura ambiente
elevada
164 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITO DE PELÍCULA
19. PEGAJOSIDADE
DESCRIÇÃO:
Falha que pode ocorrer em algumas tintas, deixando-as pegajosas após o término de seu tempo de
secagem.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• mistura e/ou proporção e homogeneização incorreta dos componentes A e B da tinta;
• problema na tinta;
• temperatura baixa;
• excesso de espessura.
PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante de tinta.
CORREÇÃO:
• remover, limpar e aplicar nova demão.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• retenção de solvente ou ar no filme de tinta;
• atomização deficiente;
• temperatura do substrato muito alta;
• espessura insuficiente;
• pulverização seca.
PREVENÇÃO:
• treinar aplicadores para boas práticas de aplicação;
• aplicar a tinta em condições corretas, recomendadas pelo fabricante de tinta.
CORREÇÃO:
• tratar a superfície e retocar a área afetada.
CAUSAS PROVÁVEIS:
• Incompatibilidade entre as demãos de tintas (por exemplo, aplicação de tintas com solventes
orgânicos sobre revestimentos betuminosos)
PREVENÇÃO:
• atenção à especificação do fabricante referente principalmente à compatibilidade entre
demãos de tintas
CORREÇÃO:
• sendo um defeito estético, sem afetar a proteção anticorrosiva, a correção deve ser acordada
entre as partes
167 apenas para uso da f2 treinamentos
ANÁLISE DE DEFEITOS DE PELÍCULA
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EXERCÍCIO
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5. PRÁTICA DE CAMPO (PC-08)
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INSTRUÇÕES AOS CANDIDATOS ii005-rev. 4
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C
DEFEITOS DE PELÍCULA
0
8
P
C
Defeito superficial
Imperfeição que compromete o grau de estética da película (cor, brilho ou textura).
P
C
0
8 Defeito estrutural
Imperfeição de compromete a função protetora do revestimento (descontinuidade).
P
C
NORMAS APLICÁVEIS
0
8
NORMAS APLICÁVEIS
• ABNT NBR 14847
Inspeção de serviços de pintura em superfícies metálicas
P
C
RECURSOS MATERIAIS
0
8
RECURSOS MATERIAIS
Luvas de látex descartáveis
P
C
0
8
P
C PINTURA INDUSTRIAL ABNT NBR 14951
DEFEITOS E CORREÇÕES
0 PARTE 1 - TINTAS LÍQUIDA
8
P
C
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
0
8
ABNT NBR 14951 – Pintura Industrial: Defeitos e Correções – Parte 1: Tinta Líquida
Critério de aceitação
• na especificação técnica da tinta, e/ou;
• no procedimento de inspeção do sistema de pintura.
P
C • caso a especificação técnica da tinta não contemple o critério de aceitação,
estes devem ser definidos por acordo documentado entre as partes.
0
8
P
C
IDENTIFICAÇÃO DE FALHAS OU DEFEITOS
0
8
0
8
P
C
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
0
8
P
C
CP2 CP4 CP6
0
8
CP8 CP9
0
8
P
C
LISTA DE VERIFICAÇÃO DO EXAMINADOR
0
8
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E PERGUNTAS
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C OBRIGADO !!!!
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