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PINTURA INDUSTRIAL
EM PÓ
TR5424-4
TINTAS INDUSTRIAIS
ÍNDICE
Objetivo ..................................................................................................................................02
Introdução .............................................................................................................................03
Definição de Tinta em pó ...................................................................................................04
Evolução do Mercado Brasileiro .......................................................................................05
Evolução do Mercado de Tintas em Pó – Europa/Mundo ............................................06
Mercado de Tinta em Pó na Europa - Distribuição por Áreas ....................................07
Classificação da Tinta em Pó ...........................................................................................07
Classificação de Revestimentos em Pó ........................................................................08
Formulação dos tipos de Tinta em Pó ............................................................................09
Sistemas m ais utilizados: Poliéster/Epóxi/Híbrido.......................................................10
Performance dos Sistem as ..............................................................................................11
Quadro comparativo entre Sistemas de Tinta em Pó ..................................................12
Campos de Aplicação de Sistemas ................................................................................13
Segmentos de Mercado / Tipo de Produto .....................................................................14
Testes com parativos U.V. (Epóxi/Poliéster/Híbrido).....................................................16
Aproveitamento de Tintas – Quadro comparativo. ........................................................17
Custos Tinta Líqu ida x Tinta Pó ........................................................................................18
Vantagens / Desvantagens – Pó x Líquida .....................................................................19
Composição Básica de uma Tinta em Pó .....................................................................20
Processo de Produção .......................................................................................................21
Esquema de Fabricação ....................................................................................................22
Tratamento de Superfície ...................................................................................................23
Fosfatização..........................................................................................................................26
Fosfatização: Falhas e Defeitos ......................................................................................30
Configuração do Suporte de Peças .................................................................................32
Características das Peças Pintadas ...............................................................................35
Métodos de Aplicação de Tinta em Pó ............................................................................36
Parâmetro de Influência na Aplicação .............................................................................42
Comparação entre Sistemas de Aplicação ...................................................................43
Revolver Eletrostático .........................................................................................................43
Considerações Gerais s obre Instalações para Aplicação de Tinta em Pó ............46
Cálculo de Rendimento Teórico .......................................................................................51
Regulagem dos Sistemas de Aplicação........................................................................53
Polimerização da Tinta em Pó ..........................................................................................54
Cura Ideal para Tinta em Pó .............................................................................................56
Cabi nes para Apl icaçã o......................................................................................57
Gráfico d e Ren dim ento.......................................................................................58
Gráfico d e Cus to de Apli cação............................................................................59
Estabilidade e Armazenamento .......................................................................................60
Procedimentos de Segurança e Manuseio com Tinta em Pó ....................................61
Causas e Solução para Problemas com Tinta em Pó ................................................63
Instalação e Manutenção dos Equipamentos de Pintura ...........................................68
Controle de Qualidade .......................................................................................................70
Curso de Tinta em Pó - DT-13
OBJETIVOS
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Curso de Tinta em Pó - DT-13
INTRODUÇÃO
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Curso de Tinta em Pó - DT-13
1. Ausência de solventes.
2. Minimiza o problema de escassez do petróleo.
3. Praticamente não existe perda de m aterial, pois quase todo o pó é reaproveitado
(98% de rendimento).
4. A tinta em pó é fornecida nas condições de aplicação, dispensando a preparação.
5. Dispensa o us o de Tinta de fundo (Primer).
6. Possibilita repintura ime diata antes da fusão, bastando para is so a remoção do pó
anterior.
7. Fácil aplicação através do meio eletrostático.
8. Resistência Química e Mecânica muito superior a Tinta Líquida.
9. Camada de 30 a 500 Micras.
10. Não agride o meio ambiente.
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Curso de Tinta em Pó - DT-13
CONSIDERAÇÕES:
10
0
1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995
1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996
Anos
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Curso de Tinta em Pó - DT-13
Elétri cos
Construção Civil
Arquitetura
Eletrodoméstic o
Equip. Diversos
Automobilístico
Máquinas Especiais
Móveis
Aplicadores
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CLASSIFICAÇÃO DA TINTA EM PÓ
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Curso de Tinta em Pó - DT-13
flexibilildade , etc...
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CLASSIFICAÇÃO DE REVESTIMENTOS EM PÓ
TERMOFIXOS TERMOPLÁSTICOS
ACRÍLICO
EPÓXI POLIÉSTER ACRÍLICO
HÍBRIDO
POLIURETANO
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1. C OMPOSIÇÃO
1.4.Aditivo 1 - 5% 1 – 5% 1 - 5% 1 - 5%
1.6. Pigmento 0 - 5% 0 – 5% 0 - 5% 0 - 5%
Orgânico
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POLIÉSTER
Indicado para uso em superfícies que ficarão expostas a intempéries e aos Raios
Solares. Apresenta ótima estabilidade e retenção de cor e em condições normais
não existe praticamente problemas com amarelamen to e sobreforneio, sendo
inferior em termos de resistência química, comparado ao epoxi.
EPÓXI
Indicado para superfícies que não ficarão expostas a intempéries e aos raios
solares, onde s e requer altas propriedades mecânicas e q uímicas, e também para
uso em contato direto com alimentos . Este grupo de resinas permitem uma grande
densidade de ligações reticulares na sua cura, resultando em revestimentos com
excelente aderência, dureza, resistência química.
HÍBRIDO
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Híbrido - 70%
Poliéster - 20%
Epóxi - 10%
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SISTEMA Alastramento Brilho Aspecto Possibilida de Propriedades Salt Spray Resistência Resistência U.V. Resistência ao
(30Φ) Baixa Cura Mecânicas Produtos Químicos Sobre -Forneio
Epóxi/Diciandiami d Ótimo Ótimo Aceitável Ótima Ótimas Ótimo Boa Fraca Fraca
a
Epóxi/Poli éster Ótimo Ótimo Ótimo Boa Ótimas Ótimo Boa Aceitável Aceitável
Poliéster/Anidrid os Fraco Aceitável Fraco Boa Boas Bom Boa Boa Ótima
Poliuretano Ótimo Ótimo Ótimo > 160 °C Ótimas Ótimo Ótima Boa Boa
Alifático Ótima Ótima
Poliuretano Bom Aceitável Bom > 160 °C Ótimas Ótimo Ótima Aceitável Aceitável
Aromático
Poliéster T.G.I.C. Ótimo Ótimo Ótimo Boa Ótimas Bom/Ótimo Boa Ótima Ótima
Acrílico -Isocianato Óti mo Ótimo Bom - Boas Ótimo Ótima Ótima Ótima
Acrílico Puro Ótimo Ótimo Bom - Fracas Bom Ótima Ótima Ótima
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Curso de Tinta em Pó - DT-13
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• ESTRUTURAS METÁLICAS
Biombos, grades pa ra forros, estruturas metálicas, prateleiras, perfis de alumínio,
elementos de corativos e de fixação para lojas, fábricas e escritórios. As
características básicas são: resis tência ao amarelamento, ao calor e resistência
mecânica. As classes de pó mais usadas s ão a híbrida e a poliéster.
• ELETRODOMÉSTICOS
Refrigeradores , freezers, lava -roupas, secadoras, lava -louças, aquecedores de
água, fornos microondas, ar condicionados , etc. Os principais requisitos são:
resistência ao salt -spray, a detergentes, a ág ua quente, a abrasão, boa dureza
superficial e resistência aos risco s. As classes de pó mais usadas são: epóxi
(equipamentos em constante contato com os alimentos) e híbridos
(eletrodomésticos em geral).
• ACESSÓRIOS AUTOMOTIVOS
Componentes de chas sis, do m otor e da carroceria, como rodas, molas, molduras
de janelas, fil tros de ar e de óleo, canos de escapamento, blocos de motor e
radiadores. Os principais requisitos são: boas propriedades mecânicas e físicas
como, resis tência aos ris cos, ao impacto, boa elasticidade, dureza, boa proteção
anticorrosiva, resistência a prod utos químicos e combustíveis e durabilidade ao
exterior (para componentes de carroceria). As classe s de pó indicadas s ão: a
híbrida (peças não expostas as intempéries) e poliéster (peças expostas as
intempéries).
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• MÁQUINAS E FERRAMENTAS
Equipamen tos para jardinagem, máquinas agrícolas, ferramentas manuais e
empilhadeiras. Os requisitos exigidos são: boa resistência mecânica e química e
boa resistência as intempéries. Classe de pó usada: poliéster.
• MÓVEIS METÁLICOS
Móveis para interiores de esc olas, residências , escritórios; móveis para exteriores
em jardins, parques e áreas de recreio. A especificação exigida é um bom grau de
resistência mecânica, resis tência ao amarelamento e a umidade. A classe de pó
mais indicada é a híbrida (para móveis in teriores) e poliéster (para móveis
exteriores).
• EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
Luminárias, mo tores, reatores, painéis elétricos. Para exteriores indica-se o
Poliéster e para interiores híbrido.
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(% DE BRILHO)
120
100
80 Hibrido 70:30
Poliéster Acetinado
Hibrido 50:50
60 Epóxi
Poliéster
Epóxi Acetinado
40
20
0
0 10 60 90 120 180 250 300
(HORAS)
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APROVEITAMENTO (%)
100
PINTURA A PÓ
90
80
PINTURA ELETROSTROSTÁTICA
LIQ. AUTOMÁTICA
70
60
40
20
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• TÉCNICA DE PINTURA
• FORMULAÇÃO DE TINTAS
• FORMATO DE PEÇAS
• ATERRAMENTO
• AMBIENTE DA PINTURA.
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Consumo Tinta em Pó gr/m - - 96,10
2 2
Rendimento (sem perda) m /litro e m /kg 11,40 11,40 10,40
2
Custo do m pintado 0.42 0.65 0.59
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VANTAGENS
PÓ LÍQUIDA
DESVANTAGENS
PÓ LÍQUIDA
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Pigmentos Ativos e
Inativos
Promotor de Flow
Aditivos
Agente de Cura
Resinas Base
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0,5
1,5 3
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PROCESSO DE PRODUÇÃO
PIGMENTOS ADITIVOS
CARGAS
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TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE
PORQUE O TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE É TÃO IMPORTANTE
Nenhum sis tema de pintura dará o desempenh o esperado quando aplicado sobre
uma superfície “mais ou menos” preparada.
A pintura sobre s uperfícies com ferrugem, graxa, e outras contaminações não é
apenas perda de tem po mas também desperdício de tinta boa o q ue representa dinheiro
jogado fora.
Não s e fazendo uma preparação rigorosa da su perfície antes d a pintura, aaderência
da tinta será mínima ou nenhuma.
Resíduos de óleos , detergente, sabões, etc., influem na má aderência da pintura.
Resíduos de sais solúveis, como o sal comum, de sulfatos ou cloretos influem
drasticamente na durabilidade da pintura ocasionando empolamento eferrugemdebaixo
da película.
Em resumo, um s istema de pintura aplicado sobre uma superfície mal preparada
não tem a licerces firme s para aderir e, é por isto, que a boa preparação é tãoimportante.
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Curso de Tinta em Pó - DT-13
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Curso de Tinta em Pó - DT-13
CAMPO DE APLICAÇÃO
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FOSFATIZAÇÃO
Obs: A camada adere fortemente ao subs trato, pois se origina de uma reação
química com o material ba se, e pos sui excelente capacidade de ancoragemda
tinta.
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DESENGRAXAMENTO
FINALIDADE: Remover óleos, graxas da superfície.
PRODUTO: Soda cáustica ou produto alcalino
CONCENTRAÇ ÃO: 5 a 6% (V/V)
pH: 12 a 13
TEMPO: 7 a 10 minutos.
TEMPERATURA: 70 a 90 °C.
BANHO DE LAVAGEM
FINALIDADE: Remover o produto usado para o desengraxamento.
PRODUTO: Água com transbordamento contínuo.
pH: 10 a 11.
TEMPO: 1 a 2 minutos.
TEMPERATURA: Ambiente.
BANHO DE DECAPAGEM
FINALIDADE: Remover qua lquer início de corros ão proveniente d a chapa(usina)
ou formada pela reação com o meio ambiente.
PRODUTO: Ácido clorídrico comercial.
CONCENTRAÇÃO: 1,3 a 1,5 g/l (13 a 15 % V/V).
CONC. DO INIBIDOR: 0,5 a 1,0% V/V do ácido.
TROCA DO BANHO: Quando a conc. do ferro (Fe++) atingir 380g/l como FeCL 5
3H 5 0.
CONC. DE FERRO ADMISSÍVEL: 118 g/l
TEMPERATURA: Ambiente.
TEMPO: 1 a 2 minutos
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BANHO DE LAVAGEM
FINALIDADE: Remover o produto usado para decapagem.
PRODUTO: Água com transbordamento contínuo.
TEMPO: 1 a 2 minutos.
PH: 2 a 3.
TEMPERATURA: Ambiente.
REFINADOR DE CAMADA
FINALIDADE: Homogeneizar a camada de fosfato.
PRODUTO: Sais de oxalato de titânio e carbonato de sódio.
CONCENTRAÇÃO: 1 a 5 g/l.
PH: 6 a 8.
TEMPO: 1 a 1,5 minutos.
TEMPERATURA: Ambiente.
BANHO DE FOSFATO
FINALIDADE: Depositar camada (cris tais) de fosfato na superfície para prevenção
contra a corrosão e aumentar aderência.
PRODUTO: Fosfato de zinco.
PH: 2,6 A 2,9.
ACIDEZ LIVRE: 1,4 a 2,6 pontos.
ACIDEZ TOTAL: 28 a 34 pontos.
RELAÇÃO ENTRE ACIDEZ LIVRE/TOTAL: 13 a 20 pontos.
ACELERADOR: Nitrito de sódio 1,02 g/l
CONC. 2,0 a 2,8 ml
PESO DE CAMADA: 12 A 60 mg/dm 5 de KMN0 4 0,1N.
TEMPO: 8 a 12 minutos.
TEMPERATURA: Ambiente.
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BANHO DE LAVAGEM
FINALIDADE: Remover resíduos do banho anterior.
PRODUTO: Água com transbordamento contínuo.
PH: 5,0 a 6,0.
TEMPO: 1 a 2 minutos.
TEMPERATURA: Ambiente.
ESTUFA
FINALIDADE: Secagem das peças.
TEMPERATURA: 100 a 120 °C.
TEMPO: Função do número e tamanho das peças.
OBS: Após o resfriamento das peças, o ideal é manusear as mesmas com luva de
algodão e pintá -las em s eguida. Se não for possível, fazê-lo num prazomáximo
de 2 horas.
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FOSFATIZAÇÃO
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OBS: O banho novo só deverá ser colocado, após uma minunciosa limpeza do tanque
de fosfato.
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• A suspensão deve ser tal que as peças s ejam fixadas corretamente e que também
não possam s e soltar durante o pré-tratamento.
• Os ganchos não podem sofrer deformações, ter a menor superfície possível para
que o mínimo de pó se deposite sobre elas.
• Se poss ível, deve-se evitar que superfícies grandes sejam suspensas com a face
para cima (perigo de contam inação por causa de queda de partículas).
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QUANTO A CURA: De uma maneira geral, recomenda -se, para obtenção do melhor
desempenho do produto, 10 minutos a 200ºC, considerando
temperatura da peça (metal), independente da m assa o u volume.
- Liso
- Texturizado
- Craqueado
- Enrugado
Quanto ao Aspecto Visual - Metalizado
- Perolizado
- Cintilante
- Marmorizado
- Etc...
APLICAÇÕES: Uso restrito a substratos metálicos (aço, alumínio, cobre, latão, ligas
diversas, chapas galvanizadas, etc...).
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SISTEMAS DE APLICAÇÃO
SISTEMA ΑLEITO FLUIDO≅ SIMPLES
CHAPA PRÉ-AQUECIDA
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Um revólver proporciona uma pi ntura eletrostática qu ando cum pre as seguintes funções:
RESULTADO
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TINTA EM PÓ CABINE
QUALIDADE Condução do ar
Distribuição dos grãos Potência do ar.
EFICIÊNCIA DA
APLICAÇÃO DE
TINTA EM PÓ
NA PEÇA.
PISTOLAS PEÇAS
Dosagem Geometria
Capacidade de carga Suspensão
• Tinta em pó
• Rede de ar
• Função eletrostática (pistola)
• Reservatório de fluidização
• Mangueiras de transporte
• Pistolas de aplicação
• Cabine de pintura
• Filtro de retenção pó
• Máquina-peneira
• Linha de retorno
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Espessura da camada após Alta, acima de 300 Média 100 a 200 Baixa 50 a 100
a cura mícrons mícrons mícrons
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APLICAÇÃO DA TINTA EM PÓ
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4- Reaproveitamento do pó utilizado:
POLIMERIZAÇÃO DA TINTA EM PÓ
As peças aplicadas com tinta em pó, saem da cabine de aplicação direto para a
estufa de polimerização. É disp ensado o tempo de “flash off”, utilizado para tintas
líquidas com secagem em estufa.
Para tinta em pó, recomenda -se que a cabine de aplicação esteja o mais próximo
possível da estufa, evitando assim problemas com contaminação das peças pintadas.
As funçõ es principais de uma estufa são as seguintes:
Para isto, é indispensável que a tem peratura da estufa seja regulada a fim de
proporcionar uma curva que se adapte a massa da s peças e a velocidade do
transportador, no caso de sistem a contínuo. Falhas de temperatura podem ocasionar
falta de alastramento, falta de aderência, diferença no brilh o, etc...
As estufas são classificadas em função de seu sistema de aquecimento:
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Curso de Tinta em Pó - DT-13
Após aplicação, indepe ndente do método utilizado, a tinta deve ser curada para
atingir as melhores características físicas e químicas.
O tempo de cura varia de um tipo de tinta para outro. O ciclo mais com um são: 10
minutos a 200ºC, considerando temperatura da peça. Já existem tecnologias, com as
quais os produtos são curados em menor temperatura de estufa.
Para estu fas estacionárias , o tempo de cura deve ser contado a partir do m omento
em que as peças frias atinjam 200ºC. Em sistemas contínuos, o tempo deve ser
regulado de modo que as peças permaneçam o tempo suficiente na temperatura ideal
para cura (200ºC).
SISTEMA ESTACIONÁRIO
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SISTEMA CONTÍNUO
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CONTROLE DE TEMPERATURA
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ESTABILIDADE E ARMAZENAMENTO
AR COMPRIMIDO:
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O ideal seria a utilização de suportes que não sofram aglomeração de pó, mas
como isso é im possível, devemos eliminar ao máximo esta deposição de modo que a
limpeza seja facilitada, especialmente nos pontos d e contato com a peça. A falta de
contato ocasionará um aumento no volume de tinta a ser recuperada, bem como baixo
rendimento e dificuldade na aplicação (aderência da tinta).
Portanto, a limpeza p eriódica é fundamental, podendo influir positiva ou negativamente
sobre a pintura final.
ESTABILIDADE E ARMAZENAMENTO
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Curso de Tinta em Pó - DT-13
1. CARACTERÍSTICAS:
1.1. ODOR: Fraco, não é desagradável.
1.2. APARÊNCIA: Pó, não compactado
1.3. TEMPERATURA DE COMBUSTÃO DE MISTURA PÓ/AR: 450 à 600 °C.
1.4. LIMITE EXPLOSIVO: (ISO-D158130/4): 50 à 70g/m 2
2. PROTEÇÃO INDIVIDUAL
2.1. RESPIRATÓRIA: Recomenda -se o us o de más cara com filtro duplo para partículas
orgânicas, onde haja concentração de pó superior a 10 g/m;.
2.2. PROTEÇÃO PARA MÃOS: Recomenda -se crem e protetor ou luvas condutivas,
quando necessário.
2.3. PROTEÇÃO PARA OS OLHOS: Nenhuma, quando necessário usar óculos
de proteção.
2.4. HIGIENE INDUSTRIAL: Observar instruções gerais de higiene no trabalho.
4. SEGURANÇA.
A missão da segurança: Estabelecer
Compreender
Aconselhar
Impor práticas seguras para prevenir qualquer acidente de trabalho que possa
causar ferimentos pessoais, danos ao m eio ambiente e prejuízos a empresa, são
fatores importantes a serem considerado s nela como em qualquer outra atividade.Faz-
se necess ária a participação de todos níveis.
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Filosofia de Segurança:
Os acidentes não ocorrem por acaso. Eles são provocados, por condições
inseguras ou atitudes incorretas.
ESTATÍSTICAS:
Ø 62% das pes soas n ão planejam adequadamente as operações. Quando estão com
pressa, quando são press ionadas para acabar logo seja, por imposição da
supervisão ou chefia imediata.
Ø 41% acidentes ocorrem em função de treinamento inadequado.
Ø 35% acidentes ocorrem por distrações externas como tensão, problem as pessoais,
emoções, etc.
Ø 21% acidentes ocorrem por erro humano, má avaliação ou pânico.
Ø 21% acidentes ocorrem por condição física deficiente, doenças, fadiga, álcool ou
drogas.
Ø 15% acidentes ocorrem por má cons ervação de máquinas e equipamentos, por
estocagem e guarda inadequada.
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da peça.
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. O filtro na saída sopra pó fino para dentro . Usar filtro de saída com melhor grau
do ambiente. de separação. (filtro absoluto).
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Ar limpo e seco
Instalar um filtro regulador para rem over óleos, umidade e eventuais
contaminações existentes no ar comprimido.
Filtro regulador de ar
Instalar em posiçã o vertical, próximo ao pintor para facilitar a regulagem da
pressão desejada.
Distância m ínima de 7 metros do compres sor, para que o ar sofra resfriamento,
a umidade possa condensar e a água ser elim inada no filtro.
Tubulação de ar comprimido
A tubulação de ar deve ser instalada num nível acima do compressor.
Deve ser reta, a fim de evitar perda de pressão e i nclinada no sentido do
compressor, para que o óleo e a água retornem facilmente ao res ervatório.
Tubulação em aço galvanizado.
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Mangueiras e Conexões
Mangueiras com diâmetro e comprimento inadequado podem ocasionar
grandes quedas de pressão.
Utilizar conexões do tipo rosqueadas, pois são facilmen te removíveis e evitam
vazamentos de ar.
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NA TINTA CURADA NO PÓ
- Brilho - Granulometria
- Aderência - Peso específico
- Flexibilidade em mandril cônico - Estabilidade acelerada
- Impacto - Fluidização
- Embutimento - Reatividade
- Dureza à lápis - Outros
- Salto-Spray
- Resitência à umidade
- Outros
CONTROLE DE QUALIDADE
1.2) REATIVIDADE
Controlada por determinação do tempo de gelificação (Gel -Time).
Uma determinada quantidade de pó é colocada sobre uma placa aquecida a uma
especificada temperatura (por exemplo 180 °C).
Por meio de uma es pátula e de um cronômetro é determinado o tempo de Gel, ou
seja, o tempo que se passa entre o amol ecimento do pó e o início de estado de sólido.
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1.4. FLUIDIZAÇÃO
Teste de fluidização do pó através do aparelho fluidimetro.
2.2. EMBUTIMENTO
O aparelho normalmente usado é o Erichsen.
Um segm ento esférico é prensado no reverso do painel pintado e a deformação
continua lentamente até a ruptura do filme (camada de tinta), e o resultado é expresso
em milímetros de deformação.
OBS: Este teste de flexibilidade nos dá um a idéia da adesão da tinta ao substrato.
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Curso de Tinta em Pó - DT-13
O ciclo do tes te tem duração de 24 h oras. Após 8 horas a câmara é aberta e deixada
à temperatura e um idade relativa ambiente, durante 16 horas, iniciando então o outro
ciclo.
Normalmente 10 ciclos não apontam alteração.
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