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Serralheria
Serralheria
Módulo
Pintura
Pintura
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração
Equipe Técnica do SENAI-CFP/ACR
Unidade Operacional
APRESENTAÇÃO............................................................................................................. 4
PINTURA........................................................................................................................... 5
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................... 28
Pintura
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Apresentação
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada!
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Pintura
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Pintura
Um dos modos é interpor uma barreira entre a superfície metálica a ser protegida
e o meio na qual ela se encontra. Essa barreira, normalmente, é um revestimento
não-metálico e mal condutor de corrente elétrica após ter sido aplicado.
O revestimento com óleo, graxa, cera e parafina é prática comum nas oficinas
mecânicas para proteger máquinas, ferramentas e peças recém-usinadas.
O que são tintas? As tintas são misturas bem uniformes de: pigmento, veículo,
aditivo, carga e solvente.
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Esquematicamente:
Pigmentos
Veículo
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Aditivo
Alguns tipos de aditivos com suas respectivas funções são dadas no quadro a
seguir.
Aditivos Função
Secantes Reduzir o tempo de secagem das tintas.
Antiespumantes Evitar a formação de espuma durante a pintura.
Antioxidantes Evitar a formação de películas sobre a superfície da
tinta contida dentro de um recipiente.
Biocidas Evitar a incrustação de fungos e outros organismos
vivos no revestimento.
Carga
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Solventes
A escolha correta do solvente pelo usuário deverá estar baseada nas informações
e recomendações do fabricante da tinta que vai ser utilizada.
à água;
aos ácidos (Ex.: ácido sulfúrico, ácido nítrico...);
aos sais (Ex.: cloreto de sódio, solfato de cobre...);
ás bases (Ex.: hidróxido de sódio ou soda cáustica...);
aos solventes;
à abrasão pelo pó;
à oxidação pelo oxigênio do ar;
aos ventos;
ao calor.
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Como não há nenhuma tinta que reúne, ao mesmo tempo, todas as qualidades
enunciadas acima, deve-se escolher a tinta em função da natureza do material a
ser pintado em função do meio no qual o material ficará exposto.
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`Resistência às bases
Aderência ao zinco
Aderência ao aço
Oxidação ao ar
Tintas
(natureza do
veículo)
Brilho
Borracha clorada M M B M M B E B E M B
Vinílica M B B B B B E B E E E
Poliuretana B B B B M B B B B E E
Alquídica E B E M M B B M M R M
Epóxi B B E B M B E B E B E
Acrílica B E B B M E E R R E E
Código: E = excelente B = boa R = regular M = má
Esquema de pintura
O esquema a seguir mostra uma superfície metálica bem preparada para receber
um revestimento. Observe a presença de rugosidades. As rugosidades são
necessárias para “segurar” o revestimento.
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No caso de superfícies metálicas, o que deve ser eliminado para conseguir uma
boa pintura?
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Decapagem ácida
Nesse processo de limpeza são empregados
os seguintes ácidos: sulfúrico (H2SO4),
clorídrico (HCL) e fosfórico (H3PO4). Em
geral, às soluções aquosas desses ácidos
acrescentam-se inibidores de corrosão,
chamados de inibidores de decapagem.
Desse modo, os banhos decapantes
removem os produtos de corrosão por
dissolução, sem atacar, em demasia, os
próprios materiais metálicos.
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No mercado, os pincéis são especificados por uma numeração que vai de 0 a 30.
Dentro dessa numeração, os fabricantes dimensionam e classificam os pincéis
por séries e letras.
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Por sua vez, as trinchas são numeradas em polegadas dentro da seguinte faixa:
½”, ¾”, 1”, 1 ½”, 2”, 2 ½”, 3”, 3 ½” e 4”. Além dessa numeração, as trinchas
também são especificadas por séries e letras. Exemplos obtidos de um fabricante
são mostrados abaixo:
As cerdas naturais são obtidas de pêlos de animais: porco, boi, cavalo, etc.
Após o mergulho parcial, as cerdas devem ser passadas contra a lateral interna
do recipiente ou contra um barbante que deve ser fixado na abertura do recipiente
de modo a permitir a distribuição da tinta entre os pêlos.
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O excesso de tinta retorna para dentro do recipiente e não embebe suas bordas
onde, normalmente, existe uma reentrância para o acoplamento da tampa. Se a
reentrância ficar embebida com tinta, essa se seca e impedirá uma perfeita
vedação do recipiente com a tampa. O restante da tinta, a ser guardado, se
estragará com o tempo, pois a vedação do recipiente se não for eficiente permitirá
que a tinta se oxide e se endureça.
A tinta deve ser aplicada de modo a formar uma película uniforme sobre a
superfície na qual estiver sendo aplicada.
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Logo após a sua utilização, a trincha ou o pincel devem ser colocados sobre duas
ou três folhas de jornal sobrepostas, a fim de proceder-se à remoção da maior
parte da tinta. Nesse sentido, faz-se deslizar suavemente as costas de uma faca
de cozinha ou uma espátula sobre as cerdas da base para a extremidade.
apropriado que, por sua vez, devem ser removidos com água morna e sabão ou
detergente, que devem finalmente ser retirados com água fria.
A base das cerdas deve merecer atenção especial na hora da limpeza, pois a
tinta tem tendência a concentrar-se nessa área.
No entanto, é, por vezes, necessário limpar trinchas ou pincéis nos quais, por
esquecimento ou descuido, a tinta secou. A única maneira de limpar uma trincha
ou pincel nestas circunstâncias consiste em colocá-los num frasco contendo um
solvente forte ou mesmo um decapante.
No caso da tinta não estar ainda completamente seca, pode ser removida
mergulhando o pincel ou trincha em aguarrás ou thinner. Retira-se então a tinta
solta com uma espátula, voltando, depois, se ainda não estiverem completamente
limpos, a mergulhá-los na aguarrás ou thinner.
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No caso de tintas plásticas, basta passar o pincel ou a trincha em água para evitar
que os resíduos de tinta endureçam. Ao guardar um pincel ou trincha em um
recipiente com água o procedimento recomendado é o seguinte: furar o cabo do
pincel ou da trincha para permitir a colocação de um pequeno suporte que
manterá o pincel ou a trincha suspensos na água. Esse procedimento evita que
as cerdas toquem no fundo do recipiente e se deformem.
Pintura a rolo
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Pintura eletroforética
Esquematicamente:
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Pintura a pistola
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A pintura a pistola também pode ser feita pelo processo eletrostático. Neste caso
a pistola é ligada ao pólo de um gerador e a peça a pintar no pólo contrário. Entre
a peça e a pistola, estabelece-se uma grande diferença de potencial que eletriza a
tinta que é aspergida. A carga elétrica da tinta é contrária à da peça e por isso a
tinta é atraída pela peça.
A aplicação de tintas comporta uma série de riscos que podem ser agrupados em
três categorias:
Riscos toxicológicos
A maioria das tintas causa indesejáveis efeitos fisiológicos nos operadores. Tais
efeitos devem-se à natureza química dos componentes das tintas: solventes,
pigmentos, veículo, etc.
boca;
nariz;
pele.
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Referências Bibliográficas
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