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2º - ADM
Fundamentos de Custos
• Definições:
• Classificação dos gastos, custos ou despesas;
• Classificação em relação aos objetos de custos;
• Classificação em relação ao volume produzido: comportamento dos custos.
• Classificação dos gastos quanto à forma de distribuição e apropriação de produtos,
centro de custos e resultados.
Registro contábil
• Lançamentos, partidas dobradas, razonetes;
• Estrutura da demonstração do resultado do exercício (DRE).
Ponto de Equilíbrio
• Econômico;
• Financeiro;
• Contábil.
.. Custo Indireto e Integral → é todo componente do custo para o qual não existe
identificação direta com o produto, por isso não é possível mensurar com suficiente grau de
segurança a parcela desses custos que recai sobre cada um dos produtos fabricados. Ex:
depreciações, mão-de-obra indireta.
.. Custos Fixos → Qualquer que seja a quantidade produzida, esses custos não se alteram.
Ex: Aluguel da fábrica, depreciação das máquinas, salários e encargos da supervisão.
Percebemos a relação com os Custos Indiretos de Fabricação.
.. Custos Variáveis e Misto → Variam em função das quantidades produzidas, como ocorre.
Ex: Matéria-Prima: quanto maior a produção, maior será seu consumo. Percebemos
a relação com os Custos Diretos de Fabricação.
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PRINCÍPIOS APLICADOS A CUSTOS
DOCE DE ABÓBORA
8 kg de abóbora
1,5 kg de açúcar
150 gr. coco ralado
6 gr. de cravo da índia
MODO DE FAZER:
Numa panela grande, com tampa, coloque a abóbora descascada e picada em pequenos
pedaços para cozinhar. Depois coloque o açúcar e o cravo, mexa bem e apure por
aproximadamente 50 minutos, acrescente o coco ralado e deixe por mais 25 minutos
mexendo sempre.
Tempo de preparo → uma hora e quinze minutos de cozimento e uma hora e quinze minutos
para apurar (total de duas horas e meia).
. 8kg de abóbora........................................... R$
. 1,5 kg de açúcar ........................................ R$
. 150 gr. de coco ralado .................................R$
. 6 gr. de cravo da índia..................................R$________
R$ ............
Além desses ingredientes, também se gastou 4 horas de trabalho. Desta forma, tanto os
ingredientes utilizados como todos os demais elementos que concorreram para que esse
doce de abóbora fosse feito, têm custo e precisam ser considerados.
A distribuição proporcional que se faz para atribuir a este ou aquele produto o valor dos
custos indiretos de fabricação denomina-se rateio. Para se efetuar o rateio (distribuição) há
necessidade de adotarmos algum critério. É o que denominamos de base de rateio.
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b) UTENSÍLIOS → Critério (base) para rateio = horas de trabalho
Os utensílios para fazer o doce: mesa, panela, fogão, etc., não se consomem durante um
processo de fabricação. Eles têm tempo de vida útil, podendo ser utilizados na fabricação de
muitos quilos de doce. O critério para incluir o custo de fabricação ao valor gasto na aquisição
desses bens é a depreciação. Depreciação é o desgaste sofrido pelos valores de uso.
Através da depreciação, considera-se custo do período, uma parcela do valor gasto na
aquisição desses bens duráveis. Suponhamos que o fogão, a mesa e os demais utensílios
utilizados correspondam a depreciação anual de R$ 1.980,00. A partir dessa informação,
teremos uma depreciação mensal de:
Ficamos sabendo então, que o custo correspondente a soma dos gastos para a fabricação de
um produto, é composto por três elementos:
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Exercícios
1) Numa fábrica de doces, paga-se de aluguel comercial R$ 1.800,00 por mês. Qual o
valor deve ser considerado como custo indireto?
2) Nesta mesma fábrica de doces foram utilizados vários utensílios, que com o tempo vão
se depreciando. Vamos imaginar que a depreciação anual dos mesmos é de R$
3.100,00. Com base nesta informação, faça a depreciação mensal. Lembrando que a
fábrica trabalhou durante 6 horas.
3) No mês de Abril foram gastos com energia elétrica R$ 900,00, sendo que os
funcionários estiveram trabalhando na linha de produção durante 6 horas e sabendo
que o imóvel tem 3 galpões.
DEPRECIAÇÃO
É o custo decorrente do desgaste ou da obsolescência de uma máquina, móvel, veículo,
instalação ou das edificações da indústria. O cálculo da depreciação contábil deverá
obedecer aos critérios determinados pelo governo, que estipula atualmente os seguintes
prazos:
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Uma das fórmulas mais simples para o cálculo da depreciação é a seguinte:
D = Va - Vr
Te
D = Depreciação
Va = Valor Atual
Vr = Valor Residual (valor que se poderá apurar pelo equipamento após o tempo de vida útil:
40% do Va)
D = Va - Vr
Te
D= 80.000,00 – 32.000,00 = 48.000,00 → R$ 800,00 por mês
12 meses x 5 anos 60 meses
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUE
Toda indústria, para cumprir suas finalidades, adquire materiais dos mais diversos.
Invariavelmente, há um lapso de tempo entre a época de aquisição e de utilização desses
materiais. Numa economia inflacionária, esse lapso de tempo pode significar para uma
indústria, a aquisição de um mesmo material por preços diferentes.
Esses fatos criam um problema para os responsáveis pelo cálculo de custo: que preço deve
ser atribuído a um material, para efeito de cálculo de custo, quando as aquisições desse
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material são feitas em épocas diferentes? Para solucionar o problema, as indústrias
estabelecem critérios para avaliação desses materiais. Os métodos mais utilizados são:
PEPS, UEPS e do CUSTO MÉDIO.
Esse método deve ser utilizado quando a indústria trabalha com fabricação descontinua, por
encomenda, ou seja, quando primeiro vende o produto, para posteriormente fabricá-lo. Nessa
hipótese, o lapso de tempo entre a época de aquisição e de utilização é pequeno, viabilizando
o método.
O primeiro a entrar e primeiro a sair, refere-se ao preço a ser considerado ao se apropriar o
custo do que a indústria adquire. Nesse método, a indústria, ao determinar o custo de um
produto, atribui aos materiais utilizados na sua obtenção, o mesmo preço que pagou ao
adquiri-los.
.. UEPS → O nome também é consequência do critério para estabelecer o preço de custo dos
materiais adquiridos. O critério determina:
Ultimo a
Entrar
Primeiro a
Sair
Também conhecido por LIFO, iniciais da frase inglesa Last In, First Out.
Esse método dever ser utilizado quando a indústria trabalha com produção contínua, não
variando muito o artigo fabricado e, portanto, primeiro fabricando o produto para
posteriormente vendê-lo. Nessa hipótese há necessidade de estoque maior e
consequentemente, o lapso de tempo entre a época de aquisição e de utilização é maior.
O último a entrar e primeiro a sair refere-se também ao preço a ser considerado ao se
apropriar o custo do que a indústria adquire. Nesse método, a indústria, ao determinar o custo
de um produto, atribui aos materiais utilizados na sua obtenção, o último preço pago anterior
à sua utilização.
. em 01/02 50 kg a R$ 22,00 o kg
. em 12/02 75 kg a R$ 30,00 o kg
. em 20/02 90 kg a R$ 32,00 o kg
. em 04/03 40 kg a R$ 34,00 o kg
Em 30/03, a indústria utilizou 225 kg do material para fabricar um produto. Que preço deve ser
atribuído a esse material, para efeito de cálculo de custo, pelos critérios de:
a) PEPS?
b) UEPS?
c) CUSTO MÉDIO?
A) PEPS
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B) UEPS
Mês Dia Qtde Kg Valor Unit. Valor Tot. Qtde Kg Valor Unit. Valor Tot. Qtde Kg
C) CUSTO MÉDIO
Valor
Qtde Valor Valor Qtde Qtde Preço Médio
Mês Dia Kg Unit. Tot. Kg Unit. Valor Tot. Kg V.T R$ R$
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2) Uma indústria mecânica adquiriu aço nas datas quantidades e aos preços abaixo relacionados:
. em 10/04 30 Kg a R$ 19,00 Kg
. em 12/04 74 Kg a R$ 24,00 Kg
. em 15/04 104 Kg a R$ 27,00 Kg
. em 20/04 68 Kg a R$ 29,00 Kg
. em 04/05 109 Kg a R$ 34,00 Kg
. em 06/05 50 Kg a R$ 37,00 Kg
. em 15/05 48 Kg a R$ 40,00 Kg
Em 16/04, a indústria utilizou 94 Kg do material para fabricar um produto. E no dia 10/05 utilizou 80
Kg do mesmo material. E no dia 18/05 utilizou 90 Kg do mesmo aço, no dia 20/05 mais 124 Kg.
Que preço deve ser atribuído a esse material, para efeito de cálculo, pelos critérios de:
A) PEPS
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B) UEPS
Mês Dia Qtde Kg Valor Unit. Valor Tot. Qtde Kg Valor Unit. Valor Tot. Qtde Kg
C) CUSTO MÉDIO
Valor
Qtde Valor Qtde
Mês Dia Kg Unit. Valor Tot. Kg Unit. Valor Tot. Qtde Kg V.T R$ Preço Médio R$
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3) Uma indústria mecânica adquiriu aço nas datas quantidades e aos preços abaixo relacionados:
. em 11/05 35 Kg a R$ 22,00 Kg
. em 14/05 72 Kg a R$ 33,00 Kg
. em 23/05 134 Kg a R$ 44,00 Kg
. em 25/05 50 Kg a R$ 45,00 Kg
. em 30/05 15 Kg a R$ 20,00 Kg
. em 01/06 22 Kg a R$ 34,00 Kg
. em 13/06 204 Kg a R$ 56,00 Kg
. em 22/06 56 Kg a R$ 54,00 Kg
Em 26/05, a indústria utilizou 200 Kg do material para fabricar um produto. E no dia 14/06 utilizou
186 Kg do mesmo material. Que preço deve ser atribuído a esse material, para efeito de cálculo,
pelos critérios de:
B) PEPS
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B) UEPS
Mês Dia Qtde Kg Valor Unit. Valor Tot. Qtde Kg Valor Unit. Valor Tot. Qtde Kg
C) CUSTO MÉDIO
Valor
Qtde Valor Valor Qtde Qtde Preço Médio
Mês Dia Kg Unit. Tot. Kg Unit. Valor Tot. Kg V.T R$ R$
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PONTO DE EQUILÍBRIO
Conceito → Ponto de Equilíbrio significa o nível de atividade que sua empresa atua
sem atingir lucro nem prejuízo, isto é, a região em que as despesas fixas do mês mais as
variáveis são cobertas pelo faturamento. A partir desse montante de vendas, começa
acumular o lucro.
Baseado em apenas duas informações, sendo a Margem de Contribuição e Despesa
Fixa poderemos saber qual deverá ser a nossa Venda Mínima.
Para elaborar esta análise, existem três tipos de Ponto de Equilíbrio: Contábil (PEC),
Econômico (PEE) e Financeiro (PEF).
Fórmula:
PEE = (Custo + Desp. Fixas) + ( % da renda) / Margem de Contribuição por Unidade
Fórmula:
PEF = (Custo + Desp. Fixa - Depreciação) / Margem de Contribuição por Unidade.
PEF = (R$ 400,00 – R$ 80,00) / R$ 200,00 = R$ 1.600,00 unidades/ano
Neste patamar, deve ser observado que a empresa não recuperou as necessidades
contábeis e nem foi ressarcida pela perda de oportunidade de investimento alternativo.
A análise do ponto de equilíbrio deve ser considerada como uma poderosa ferramenta de
apoio às políticas dinâmicas e agressivas de vendas. Entretanto, apurar os valores
individualmente por produto, requer um trabalho exaustivo, com consequente inviabilização
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de sua implantação se a empresa não automatizar os processos de cálculos com sistemas
computadorizados.
Cada produto tem seu próprio custo e respectivo preço de venda, fornecendo margens de
contribuição diferentes entre si, principalmente no caso de empresas de grande diversidade
de produtos.
Para tornar este método realmente eficiente sob a ótica gerencial será necessário calcular e
manter registro de custo para cada produto de forma individual, apurando as margens de
contribuição em função das vendas realizadas, forma pela qual será possível obter não
apenas o Ponto de Equilíbrio da empresa, mas também o Ponto de Equilíbrio por produto,
otimizando a administração de vendas e tornando-a muito mais agressiva e eficaz.
. Preço de venda ideal é aquele que cobre todos os Custos e Despesas e ainda sobra o Lucro
Líquido;
. Preço de Venda ideal tem de ser competitivo, ser melhor do que o preço da concorrência;
. Será determinante para os resultados da empresa.
• Fator de Formação do Preço de Venda (Mark up)
100% - (%DV + %DF + %ML)
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Exercícios de Fixação.
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Objeto da Contabilidade → Contabilidade é uma Ciência que permite, através de
suas técnicas, manter um controle permanente do Patrimônio da empresa.
Técnicas Contábeis:
1. O objeto da Contabilidade é:
( )a- o Balanço Patrimonial.
( )b- a escrituração.
( )c- o Patrimônio.
( )d- registrar os fatos administrativos.
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3. O objetivo da Contabilidade é:
( )a- o Patrimônio.
( )b- a entidade.
( )c- fornecer informações sobre o patrimônio.
( )d- permitir o estudo e o controle da gestão do patrimônio das entidades econômico-
administrativas.
Coluna A Coluna B
PATRIMÔNIO
. BENS MATERIAIS (BENS TANGÍVEIS) → como o próprio nome diz, são aqueles que
possuem corpo, matéria. Por sua vez, dividem –se em:
.. BENS MÓVEIS→ bens que podem ser transportados: veículos, móveis, etc.
.. BENS IMÓVEIS→ bens que não podem ser transportados: casa, terreno, fazenda, etc.
. BENS IMATERIAIS (BENS INTANGÍVEIS) → são aqueles que, embora considerados Bens,
não possuem corpo, não têm matéria. São determinados gastos que a empresa faz, os quais,
pela sua natureza, devem ser considerados parte integrante do Patrimônio e, por esse motivo
são registrados pela contabilidade como bens. Ex:
DIREITOS
OBRIGAÇÕES
COMPOSIÇÃO PATRIMONIAL
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CONCEITO DE PATRIMÔNIO
BENS
Apartamento ..................................... R$ 150.000,00
Automóvel .........................................R$ 35.000,00
Computador .......................................R$ 2.000,00
Chácara ..............................................R$ 85.000,00
TV ......................................................R$ 800,00
R$ 272.800,00
DIREITOS
Dinheiro na poupança ......................R$ 8.000,00
Dinheiro a receber ............................R$ 5.000,00
R$ 13.000,00
OBRIGAÇÕES
Prestações imóveis comercial............R$ 12.500,00
Prestações com fornecedores............R$ 2.500,00
Aluguel .............................................R$ 850,00
R$ 15.850,00
Patrimônio Líquido → é o resultado obtido pela soma dos BENS mais a soma dos DIREITOS
menos as OBRIGAÇÕES.
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Exercícios
Nº ELEMENTOS A B C
1 Dinheiro
2 Estoque de Mercadorias
3 Duplicatas a receber
4 Duplicatas a pagar
5 Imóveis
6 Terrenos
7 Veículos
8 Impostos a pagar
9 Promissórias a receber
10 Ferramentas
11 Aluguéis a pagar
12 Mesas
13 Prateleiras
14 Computadores
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BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
. Ativo Circulante
. Ativo Não Circulante
. Ativo Realizável a Longo Prazo (Investimentos, ativo imobilizado, ativo diferido e intangível).
PASSIVO
. Passivo Circulante
. Passivo Não Circulante
. Patrimônio Líquido (capital social realizado, reservas de capital, reservas de lucros e
prejuízos acumulados).
Os lançamentos são efetuados nos livros contábeis tais como: Livro Diário, Livro
Razão entre outros. A escrituração pode, então, ser definida como um conjunto de
lançamentos.
Processo Contábil
↓
Documentos
↓
Diário
↓
Razão
↓
Balancete de Verificação
↓ ↓
Demonstração Balanço
do Resultado Patrimonial
Livro Diário → é um livro obrigatório pela Legislação Comercial, por ser obrigatório segue as
formalidades: extrínsecas e intrínsecas.
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Extrínsecas (Externas) → Deve ser encadernado com folhas numeradas em sequência,
constar os termos de abertura e encerramento.
Intrinsecas (Internas) → A escrituração deve ser completa, ordem cronológica de dia, mês e
ano, sem intervalos em branco.
Livro Razão → O razão é o livro mais importante para o contabilista, porque controla o
movimento de cada conta separadamente.
Livro Caixa → Deve ser escriturado diariamente, poderá servir como Diário auxiliar, pois ele
controla as entradas e saídas de dinheiro.
Os livros fiscais são obrigatórios por força de leis tributárias ou sociais. Conforme o
nível de governo tributante, os livros fiscais podem ser classificados em:
Os livros fiscais referentes às três áreas de tributação não são obrigatórios para
todas as empresas. Conforme a natureza da atividade de uma empresa, ela estará obrigada a
escriturar determinados livros fiscais. Na área federal, a título de exemplo: Livro de Inventário,
Livro para registros referentes ao IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados), Livro de
Empregados, Livro de Inspeção do Trabalho, etc. Na área estadual, os livros referentes ao
ICMS (Imposto Sob Circulação de Mercadorias e Serviços) e no âmbito municipal os livros
referentes à prestação de serviços ISS (Imposto Sob Serviços).
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RAZONETES
Modelo de Conta Resumida (Razonete) ou Conta em forma de “T”
Nome da conta
D CAIXA C D CAIXA C
1.800,00 800,00 2.300,00 2.800,00
1.000,00 500,00
↓ ↓
SALDO DEVEDOR SALDO CREDOR
ESTRUTURA DE BALANCETE
» Balancete → é uma relação de Contas extraídas do livro Razão (ou de Razonetes), com
seus saldos devedores e credores.
O Balancete pode diferir uns dos outros em relação ao número de colunas. Há Balancetes
que poderão conter apenas duas colunas – uma destinada ao saldo devedor e outra ao saldo
credor de cada Conta; outros poderão apresentar colunas destinadas ao movimento de cada
Conta; aos ajustes para apuração do resultado; aos saldos, etc.
Veja um modelo de Balancete com duas colunas, sendo uma destinada ao saldo devedor e
outra ao saldo credor de cada Conta:
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Balancete de Verificação
CONTAS SALDO R$
DEVEDOR CREDOR
TOTAIS ..............................
Exemplo:
Balancete de Verificação
Nº CONTAS SALDO
DEVEDOR CREDOR
1 Caixa 5.000,00 -
2 Capital - 50.000,00
3 Veículos 30.000,00 -
Bancos conta
4 movimento 15.000,00 -
TOTAIS ............. 50.000,00 50.000,00
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EXERCÍCIOS
1) A empresa J. Pimenta Ltda - ME, iniciou suas atividades no dia 01/12/2023, com o ramo de
comércio varejista de artigos do Vestuário, situada a Rua Bento Monteiro, nº 17, nesta cidade.
Contabilize as operações do referido mês e elabore o Balancete de Verificação e o Balanço
Patrimonial em 31/12/2023 e o DRE (Demonstração do Resultado do Exercício)
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Demonstração do Resultado do Exercício
LIVRO RAZÃO
D C D C D C D C
D C D C D C D C
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Balancete de Verificação _____/______/______
Saldos R$
Contas Devedores Credores
Totais ...................................................................................
ATIVO PASSIVO
TOTAL.............. TOTAL......................
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2) Em 04/12/2017, Juliana Moura Ribeiro - ME, constituiu uma empresa individual, localizada
a Rua Nordeste, nº 20, nesta cidade. Contabilize as operações deste mês e elabore o
Balancete de Verificação e o Balanço Patrimonial em 31/12/2017.
LIVRO DIÁRIO
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Demonstração do Resultado do Exercício
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LIVRO RAZÃO
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Balancete de Verificação ____/____/_____
Saldos R$
Totais ............................................................................
TOTAL............... TOTAL......................
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3) A empresa Moreira Ltda - ME, iniciou suas atividades em 01/11/2018. Contabilize as
operações nos meses de Novembro e Dezembro e elabore o Balancete de Verificação e o
Balanço Patrimonial em 31/12/2018.
LIVRO DIÁRIO
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38
Demonstração do Resultado do Exercício
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LIVRO RAZÃO
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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO _____/____/______
Saldos R$
Contas Devedores Credores
Totais ............................................................................
ATIVO PASSIVO
TOTAL............... TOTAL......................
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4) Na data de 05/12/2019, Lídia Lopes, constituiu uma empresa individual, denominada LÍDIA
LOPES – ME, com o ramo de comércio varejista de peças e acessórios para veículos
automotores e manutenção. Contabilize as operações deste mês e elabore o Balancete de
Verificação e o Balanço Patrimonial em 31/12/2019.
05/12/2019 → integralizou o capital social em dinheiro, no valor de R$ 25.000,00, conforme
registro na Junta Comercial do Estado sob nº 35958798.
06/12/2019 → adquiriu à prazo móveis diversos para a loja, no valor de R$ 12.000,00,
conforme NF nº 001254, de Petrônio Garcia Ltda, com aceite de 14 duplicatas iguais, sendo a
primeira parcela no ato da compra.
08/12/2019 → comprou mercadorias para comercializar, conforme NF nº 8974 de Fame Ltda
no valor de R$ 6.000,00, com vencimentos para 30/60/90 dias após a data da compra.
15/12/2019 → vendeu mercadorias à prazo, para Sonia Pereira, conforme NF nº 001, no valor
de R$ 1.380,00, sendo seu custo de R$ 652,00, em 2 parcelas iguais, sendo a primeira no ato
da venda.
20/12/2019 → pagamento de energia elétrica, no valor de R$ 210,20.
22/12/2019 → pagou telefone do referido mês, no valor de R$ 197,15.
25/12/2019 → venda de mercadorias para o Sr. Antonio Lisboa, no valor de R$ 800,00,
conforme Notas Fiscais nº 002/005, sendo o custo de R$ 320,00.
29/12/2019 → pagamento efetuado ao escritório de contabilidade no valor de R$ 400,00,
referente aos honorários contábeis do mês 11/2019.
30/12/2019 → pagamento do aluguel comercial ao Sr. José Figueiredo, no valor de R$
450,00, referente ao mês 11/2019.
31/12/2019 → aplicou dinheiro em ações, no total de R$ 1.000,00, com o prazo de 6 meses
para resgate.
LIVRO DIÁRIO
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Demonstração do Resultado do Exercício
LIVRO RAZÃO
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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO _____/_____/________
Saldos R$
Totais ............................................................................
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BALANÇO PATRIMONIAL ____/____/______
ATIVO PASSIVO
TOTAL............... TOTAL......................
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MODELO DE PLANO DE CONTAS DE ACORDO COM LEI 11.638/07.
1. ATIVO
1.1.1 Disponível
1.1.1.01 Caixa
1.1.1.02 Banco c/Movimento
1.1.1.02.01 Banco X
1.1.1.02.02 Banco Y
1.1.1.03 Aplicação de Liquidez Imediata
1.1.1.04 Cheques em Cobrança
1.1.1.05 Numerários em Trânsito
1.1.3 Estoques
1.1.3.01 Matérias - Primas
1.1.3.02 Material Secundário
1.1.3.03 Produtos em Elaboração
1.1.3.04 Produtos Acabados
1.1.3.05 Mercadorias
1.1.3.06 Material de Expediente
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1.1.4 Despesas Antecipadas
1.1.4.01 Seguros a Vencer
1.1.4.02 Encargos Financeiros a Apropriar
1.1.4.03 Assinaturas e Anuidades
1.2.8 Investimentos
1.2.8.01 Ações de Controladas
1.2.8.02 Ações de Coligadas
1.2.8.03 Ações de Outras Empresas
1.2.9 Imobilizado
1.2.9.01 Edificações
1.2.9.02 Móveis e Utensílios
1.2.9.03 Veículos
1.2.9.04 Ferramentas
1.2.9.05 Máquinas e Equipamentos
1.2.9.06 Reflorestamentos
1.2.9.51 (-) Depreciação Acumulada Edificações
1.2.9.52 (-) Depreciação Acumulada Móveis e Utensílios
1.2.9.56 (-) Exaustão Acumulada Reflorestamentos
1.2.10 Intangível
1.2.10.01 Fundo de Comércio Adquirido
1.2.10.02 Bens Incorpóreos
1.2.10.99 (-) Amortização Acumulada
50
2. PASSIVO
2.1.1 Fornecedores
2.1.2 Duplicatas a Pagar
2.1.3 Salários a Pagar
2.1.4 INSS a Recolher
2.1.5 FGTS a Recolher
2.1.6 Provisão p/ 13º Salário
2.1.7 Dividendos a Pagar
2.1.8 Imposto de Renda a Recolher
2.1.9 Contribuição Social a Recolher
2.1.10 Provisão p /Férias
2.1.11 ICMS a Recolher
2.1.12 PIS Receita Bruta a Recolher
2.1.13 Cofins Receita Bruta a Recolher
2.1.14 PIS Importação a Recolher
2.1.15 Cofins Importação a Recolher
2.1.20 Empréstimos Bancários
3.1.1 Vendas
3.1.1.01 Receita de Vendas de Produtos
3.1.1.02 Receita de Vendas de Mercadorias
3.1.1.03 Receita de Prestação de Serviços
3.1.2 Financeiras
3.1.2.01 Juros Ativos
3.1.2.02 Juros de Aplicações Financeiras
3.1.2.03 Descontos Obtidos
3.1.2.04 Variações Monetárias e Cambiais Ativas
4. DESPESAS
52
4.1.2 Despesas com Vendas
4.1.2.01 Honorários da Diretoria
4.1.2.02 Salários e Ordenados
4.1.2.03 Encargos Sociais
4.1.2.04 Energia Elétrica
4.1.2.05 Material de Expediente
4.1.2.06 Indenizações e Aviso Prévio
4.1.2.07 Manutenção e Reparos
4.1.2.08 Serviços Prestados por Terceiros
4.1.2.09 Seguros
4.1.2.10 Telefone
4.1.2.11 Propaganda e Publicidade
5. APURAÇÃO DO RESULTADO
5.1.1.01 Custos das Mercadorias Vendidas – CMV
5.1.1.02 Lucros sobre Vendas
5.1.1.03 Apuração do Resultado do Exercício – ARE
5.1.1.04 Prejuízo
53