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ETEC DARCY PEREIRA DE MORAES

CUSTOS, PROCESSOS OPERACIONAIS


CONTÁBEIS

2º - ADM

PROFª: REJANE APARECIDA DE OLIVEIRA ARRUDA


» BASES TECNOLÓGICAS:

Fundamentos de Custos
• Definições:
• Classificação dos gastos, custos ou despesas;
• Classificação em relação aos objetos de custos;
• Classificação em relação ao volume produzido: comportamento dos custos.
• Classificação dos gastos quanto à forma de distribuição e apropriação de produtos,
centro de custos e resultados.

Mensuração dos recursos


• Custo dos materiais diretos;
• Custo da mão de obra direta com custo direto e variável;
• Custo dos demais gastos;
• Depreciação.

Métodos de avaliação dos estoques:


• PEPs (primeiro a entrar, primeiro a sair);
• UEPs (último a entrar, primeiro a sair);
• Custo médio.

Plano de contas, estrutura de balancete e balanço patrimonial


• Contas patrimoniais – ✓ Ativo; ✓ Passivo.
• Contas de resultado – ✓ Despesa;✓ Receita.

Registro contábil
• Lançamentos, partidas dobradas, razonetes;
• Estrutura da demonstração do resultado do exercício (DRE).

Ponto de Equilíbrio
• Econômico;
• Financeiro;
• Contábil.

Métodos de Custeio na apuração de custos

Formação do preço de venda


• Formação de preços de venda a partir do custo;
• Multiplicador sobre os custos (mark-up);
• Definição da margem desejada para o mark-up;
• Abordagem do custo por absorção
• Custeio direto ou variável;
• Abordagem da margem de contribuição.
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1. Custos
Conceito
A Contabilidade de Custos ou Contabilidade Industrial é um ramo da Contabilidade
aplicada às empresas industriais.
Quando falamos em Custo Industrial estamos nos referindo aos procedimentos
contábeis e extracontábeis necessários para se conhecer o quanto custou para a empresa
industrial a fabricação dos seus produtos, através do processo industrial.

Classificação dos custos


.. Custo Direto → é todo componente do custo que permite identificação imediata, podendo
portanto ser mensurado com segurança. Ex: matéria-prima e mão-de-obra direta.

.. Custo Indireto e Integral → é todo componente do custo para o qual não existe
identificação direta com o produto, por isso não é possível mensurar com suficiente grau de
segurança a parcela desses custos que recai sobre cada um dos produtos fabricados. Ex:
depreciações, mão-de-obra indireta.

.. Custos Fixos → Qualquer que seja a quantidade produzida, esses custos não se alteram.
Ex: Aluguel da fábrica, depreciação das máquinas, salários e encargos da supervisão.
Percebemos a relação com os Custos Indiretos de Fabricação.

.. Custos Variáveis e Misto → Variam em função das quantidades produzidas, como ocorre.
Ex: Matéria-Prima: quanto maior a produção, maior será seu consumo. Percebemos
a relação com os Custos Diretos de Fabricação.

.. Distinção entre Custo e Despesa → Para entender melhor o conceito apresentado,


devemos conhecer o significado das seguintes palavras:

. Gasto: desembolso à vista ou a prazo para obtenção de bens ou serviços,


independentemente da sua destinação dentro da empresa.

. Investimentos: compreendem, geralmente, os gastos com obtenção de bens de uso da


empresa.

. Custo: compreende os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção.

. Despesa: compreende os gastos decorrentes do consumo de bens e da utilização de


serviços das áreas administrativa, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visam à
obtenção de Receitas.

. Desembolso: entrega de numerário antes, no momento ou depois da ocorrência dos


gastos.

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PRINCÍPIOS APLICADOS A CUSTOS

DOCE DE ABÓBORA

8 kg de abóbora
1,5 kg de açúcar
150 gr. coco ralado
6 gr. de cravo da índia

MODO DE FAZER:

Numa panela grande, com tampa, coloque a abóbora descascada e picada em pequenos
pedaços para cozinhar. Depois coloque o açúcar e o cravo, mexa bem e apure por
aproximadamente 50 minutos, acrescente o coco ralado e deixe por mais 25 minutos
mexendo sempre.

Tempo de preparo → uma hora e quinze minutos de cozimento e uma hora e quinze minutos
para apurar (total de duas horas e meia).

CALCULANDO O CUSTO DO DOCE DE ABÓBORA

Primeiramente vamos somar os preços na compra de ingredientes que foram os seguintes:

Parte Direta ou custo Direto

. 8kg de abóbora........................................... R$
. 1,5 kg de açúcar ........................................ R$
. 150 gr. de coco ralado .................................R$
. 6 gr. de cravo da índia..................................R$________
R$ ............

Além desses ingredientes, também se gastou 4 horas de trabalho. Desta forma, tanto os
ingredientes utilizados como todos os demais elementos que concorreram para que esse
doce de abóbora fosse feito, têm custo e precisam ser considerados.
A distribuição proporcional que se faz para atribuir a este ou aquele produto o valor dos
custos indiretos de fabricação denomina-se rateio. Para se efetuar o rateio (distribuição) há
necessidade de adotarmos algum critério. É o que denominamos de base de rateio.

VAMOS AOS CÁLCULOS!

a) ALUGUEL → Critério (base) para rateio = horas de trabalho


Considerando que a confeitaria paga R$ 1.600,00 de aluguel por mês, o valor a ser
considerado como custo indireto de fabricação é obtido através do cálculo:

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b) UTENSÍLIOS → Critério (base) para rateio = horas de trabalho
Os utensílios para fazer o doce: mesa, panela, fogão, etc., não se consomem durante um
processo de fabricação. Eles têm tempo de vida útil, podendo ser utilizados na fabricação de
muitos quilos de doce. O critério para incluir o custo de fabricação ao valor gasto na aquisição
desses bens é a depreciação. Depreciação é o desgaste sofrido pelos valores de uso.
Através da depreciação, considera-se custo do período, uma parcela do valor gasto na
aquisição desses bens duráveis. Suponhamos que o fogão, a mesa e os demais utensílios
utilizados correspondam a depreciação anual de R$ 1.980,00. A partir dessa informação,
teremos uma depreciação mensal de:

c) GÁS → Critério (base) para rateio = horas de trabalho


Suponhamos que um botijão de gás de 13 quilos custe R$ 125,00. Para consumir todo o gás
contido no botijão serão necessários 50 horas de trabalho. Logo, para cada hora de gás
consumido, gastam-se:

d) ENERGIA ELÉTRICA → Critério (base) para rateio = horas de trabalho


Considerando que durante o mês foram gastos R$ 700,00 com energia elétrica e sabendo
que o imóvel tem 10 cômodos que consomem energia elétrica em quantidades proporcionais,
estabeleceremos a energia gasta por dia na cozinha, através do cálculo:

e) MÃO-DE-OBRA → Critério (base) para rateio = horas de trabalho


Levando-se em conta que a confeiteira ganha R$ 15,00 por hora e tendo gasto 4 horas, o
custo do seu trabalho foi:

LEVANTAMENTO DO CUSTO DO DOCE DE ABÓBORA

. Materiais → Ingrediente ..................................... R$ _________


. Mão-de-obra → horas de trabalho ..................... R$ _________
. Gastos Gerais de Fabricação→........................... R$ _________
. Aluguel +gás +energia elétrica +depreciação
. TOTAL.................................................................. R$ _________

Ficamos sabendo então, que o custo correspondente a soma dos gastos para a fabricação de
um produto, é composto por três elementos:

MATERIAIS + MÃO –DE – OBRA + GASTOS GERAIS DE


FABRICAÇÃO

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Exercícios

1) Numa fábrica de doces, paga-se de aluguel comercial R$ 1.800,00 por mês. Qual o
valor deve ser considerado como custo indireto?

2) Nesta mesma fábrica de doces foram utilizados vários utensílios, que com o tempo vão
se depreciando. Vamos imaginar que a depreciação anual dos mesmos é de R$
3.100,00. Com base nesta informação, faça a depreciação mensal. Lembrando que a
fábrica trabalhou durante 6 horas.

3) No mês de Abril foram gastos com energia elétrica R$ 900,00, sendo que os
funcionários estiveram trabalhando na linha de produção durante 6 horas e sabendo
que o imóvel tem 3 galpões.

DEPRECIAÇÃO
É o custo decorrente do desgaste ou da obsolescência de uma máquina, móvel, veículo,
instalação ou das edificações da indústria. O cálculo da depreciação contábil deverá
obedecer aos critérios determinados pelo governo, que estipula atualmente os seguintes
prazos:

* 10 anos para amortizar o custo das máquinas e equipamentos


* 5 anos para amortizar o custo dos veículos
* 30 anos para amortizar o custo dos prédios e edificações

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Uma das fórmulas mais simples para o cálculo da depreciação é a seguinte:

D = Va - Vr
Te

D = Depreciação

Va = Valor Atual

Vr = Valor Residual (valor que se poderá apurar pelo equipamento após o tempo de vida útil:
40% do Va)

Te = Tempo de vida útil

Exemplo: Calcular a depreciação mensal de um veículo, cujo valor atual é R$ 80.000,00.

D = Va - Vr
Te
D= 80.000,00 – 32.000,00 = 48.000,00 → R$ 800,00 por mês
12 meses x 5 anos 60 meses

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1) Calcule o valor da depreciação mensal de uma máquina, cujo valor atual é de R$


550.000,00

2) Calcule o valor da depreciação mensal de um equipamento, cujo valor atual é R$


700.000,00

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUE

O inventário de materiais compreende uma relação dos materiais existentes em


estoque no almoxarifado.
Essa relação, que deve discriminar os materiais por espécie, unidade, quantidade,
valor unitário e valor total, é feita mediante a contagem física dos materiais.
O inventário deve ser elaborado toda vez que se pretender levantar a situação
patrimonial da empresa através do Balanço.
As empresas podem trabalhar com dois tipos de inventários: Inventário Permanente e
Inventário Periódico.

Inventário Permanente → É um sistema de apuração do Custo Unitário dos produtos


fabricados pela empresa.
Por esse sistema, os estoques são controlados permanentemente, permitindo a
apuração do Custo Unitário da produção à medida que os produtos são fabricados. Por
necessitar de funcionários especializados, bem como da adoção de controles minuciosos, é
utilizado, principalmente, pelas empresas industriais de grande porte.
A legislação tributária brasileira denomina este sistema de Sistema do Custo Integrado,
porque a movimentação das contas que registram os elementos componentes do Custo
Industrial é feita conjuntamente com as demais Contas Patrimoniais e de Resultado da
empresa.
Tanto no Inventário Periódico quanto no Inventário Permanente, os elementos
componentes do Custo Industrial são os mesmos (material, mão-de-obra e gastos gerais de
fabricação), sendo que o Custo Unitário só pode ser conhecido pelo Sistema de Inventário
Permanente.
Os dois sistemas são permitidos pela legislação brasileira e a adoção deste ou daquele
depende do porte, do interesse ou da capacidade financeira da empresa, que lhe possibilite a
manutenção do sistema adotado.

Inventário Periódico → Neste sistema o custo dos produtos fabricados é conhecido


somente no final de um período, geralmente um ano, por ocasião da elaboração do inventário
físico dos estoques de Materiais, de Produtos Acabados e de Produtos em Elaboração.
É um sistema simplificado através do qual se apura o custo de todos os produtos
fabricados, englobadamente, dispensando a prática de controles rigorosos, bem como a
utilização de pessoal especializado. Por esse motivo é muito utilizado pelas empresas
industriais de porte pequeno e médio.

Toda indústria, para cumprir suas finalidades, adquire materiais dos mais diversos.
Invariavelmente, há um lapso de tempo entre a época de aquisição e de utilização desses
materiais. Numa economia inflacionária, esse lapso de tempo pode significar para uma
indústria, a aquisição de um mesmo material por preços diferentes.
Esses fatos criam um problema para os responsáveis pelo cálculo de custo: que preço deve
ser atribuído a um material, para efeito de cálculo de custo, quando as aquisições desse

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material são feitas em épocas diferentes? Para solucionar o problema, as indústrias
estabelecem critérios para avaliação desses materiais. Os métodos mais utilizados são:
PEPS, UEPS e do CUSTO MÉDIO.

.. PEPS → O nome é consequência do critério para estabelecer o preço de custo. O Critério


determina:
Primeiro a
Entrar
Primeiro a
Sair
Também é conhecido por FIFO, iniciais da frase inglesa First In, First Out.

Esse método deve ser utilizado quando a indústria trabalha com fabricação descontinua, por
encomenda, ou seja, quando primeiro vende o produto, para posteriormente fabricá-lo. Nessa
hipótese, o lapso de tempo entre a época de aquisição e de utilização é pequeno, viabilizando
o método.
O primeiro a entrar e primeiro a sair, refere-se ao preço a ser considerado ao se apropriar o
custo do que a indústria adquire. Nesse método, a indústria, ao determinar o custo de um
produto, atribui aos materiais utilizados na sua obtenção, o mesmo preço que pagou ao
adquiri-los.

.. UEPS → O nome também é consequência do critério para estabelecer o preço de custo dos
materiais adquiridos. O critério determina:
Ultimo a
Entrar
Primeiro a
Sair

Também conhecido por LIFO, iniciais da frase inglesa Last In, First Out.
Esse método dever ser utilizado quando a indústria trabalha com produção contínua, não
variando muito o artigo fabricado e, portanto, primeiro fabricando o produto para
posteriormente vendê-lo. Nessa hipótese há necessidade de estoque maior e
consequentemente, o lapso de tempo entre a época de aquisição e de utilização é maior.
O último a entrar e primeiro a sair refere-se também ao preço a ser considerado ao se
apropriar o custo do que a indústria adquire. Nesse método, a indústria, ao determinar o custo
de um produto, atribui aos materiais utilizados na sua obtenção, o último preço pago anterior
à sua utilização.

.. CUSTO MÉDIO/PRECO MÉDIO/ MÉDIA PONDERÁVEL → É intermediário entre o PEPS e


UEPS. Deve ser utilizado sempre que não houver situações perfeitamente definidas,
compatíveis com a aplicação dos dois primeiros já citados. Prevê, para estabelecer o preço
de custo, a divisão do valor dos estoques de um mesmo material pela sua quantidade.
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Exercícios
1) Uma indústria adquiriu aço nas datas, quantidades e aos preços abaixo relacionados:

. em 01/02 50 kg a R$ 22,00 o kg
. em 12/02 75 kg a R$ 30,00 o kg
. em 20/02 90 kg a R$ 32,00 o kg
. em 04/03 40 kg a R$ 34,00 o kg

Em 30/03, a indústria utilizou 225 kg do material para fabricar um produto. Que preço deve ser
atribuído a esse material, para efeito de cálculo de custo, pelos critérios de:

a) PEPS?
b) UEPS?
c) CUSTO MÉDIO?

A) PEPS

DATA ENTRADA SAÍDA ESTOQUE


Qtde Qtde Qtde
Mês Dia Kg Valor Unit. Valor Tot. Kg Valor Unit. Valor Tot. Kg V.T. R$

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B) UEPS

DATA ENTRADA SAÍDA ESTOQUE

Mês Dia Qtde Kg Valor Unit. Valor Tot. Qtde Kg Valor Unit. Valor Tot. Qtde Kg

C) CUSTO MÉDIO

DATA ENTRADA SAÍDA ESTOQUE

Valor
Qtde Valor Valor Qtde Qtde Preço Médio
Mês Dia Kg Unit. Tot. Kg Unit. Valor Tot. Kg V.T R$ R$

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2) Uma indústria mecânica adquiriu aço nas datas quantidades e aos preços abaixo relacionados:
. em 10/04 30 Kg a R$ 19,00 Kg
. em 12/04 74 Kg a R$ 24,00 Kg
. em 15/04 104 Kg a R$ 27,00 Kg
. em 20/04 68 Kg a R$ 29,00 Kg
. em 04/05 109 Kg a R$ 34,00 Kg
. em 06/05 50 Kg a R$ 37,00 Kg
. em 15/05 48 Kg a R$ 40,00 Kg

Em 16/04, a indústria utilizou 94 Kg do material para fabricar um produto. E no dia 10/05 utilizou 80
Kg do mesmo material. E no dia 18/05 utilizou 90 Kg do mesmo aço, no dia 20/05 mais 124 Kg.
Que preço deve ser atribuído a esse material, para efeito de cálculo, pelos critérios de:

A) PEPS

DATA ENTRADA SAÍDA ESTOQUE


Qtde Qtde Qtde
Mês Dia Kg Valor Unit. Valor Tot. Kg Valor Unit. Valor Tot. Kg V.T. R$

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B) UEPS

DATA ENTRADA SAÍDA ESTOQUE

Mês Dia Qtde Kg Valor Unit. Valor Tot. Qtde Kg Valor Unit. Valor Tot. Qtde Kg

C) CUSTO MÉDIO

DATA ENTRADA SAÍDA ESTOQUE

Valor
Qtde Valor Qtde
Mês Dia Kg Unit. Valor Tot. Kg Unit. Valor Tot. Qtde Kg V.T R$ Preço Médio R$

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3) Uma indústria mecânica adquiriu aço nas datas quantidades e aos preços abaixo relacionados:
. em 11/05 35 Kg a R$ 22,00 Kg
. em 14/05 72 Kg a R$ 33,00 Kg
. em 23/05 134 Kg a R$ 44,00 Kg
. em 25/05 50 Kg a R$ 45,00 Kg
. em 30/05 15 Kg a R$ 20,00 Kg
. em 01/06 22 Kg a R$ 34,00 Kg
. em 13/06 204 Kg a R$ 56,00 Kg
. em 22/06 56 Kg a R$ 54,00 Kg

Em 26/05, a indústria utilizou 200 Kg do material para fabricar um produto. E no dia 14/06 utilizou
186 Kg do mesmo material. Que preço deve ser atribuído a esse material, para efeito de cálculo,
pelos critérios de:

B) PEPS

DATA ENTRADA SAÍDA ESTOQUE


Qtde Qtde Qtde
Mês Dia Kg Valor Unit. Valor Tot. Kg Valor Unit. Valor Tot. Kg V.T. R$

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B) UEPS

DATA ENTRADA SAÍDA ESTOQUE

Mês Dia Qtde Kg Valor Unit. Valor Tot. Qtde Kg Valor Unit. Valor Tot. Qtde Kg

C) CUSTO MÉDIO

DATA ENTRADA SAÍDA ESTOQUE

Valor
Qtde Valor Valor Qtde Qtde Preço Médio
Mês Dia Kg Unit. Tot. Kg Unit. Valor Tot. Kg V.T R$ R$

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PONTO DE EQUILÍBRIO
Conceito → Ponto de Equilíbrio significa o nível de atividade que sua empresa atua
sem atingir lucro nem prejuízo, isto é, a região em que as despesas fixas do mês mais as
variáveis são cobertas pelo faturamento. A partir desse montante de vendas, começa
acumular o lucro.
Baseado em apenas duas informações, sendo a Margem de Contribuição e Despesa
Fixa poderemos saber qual deverá ser a nossa Venda Mínima.

¤ Se uma determinada empresa tiver as seguintes características:

. Custos + Despesas Variáveis = R$ 600,00/unidade


. Custos + Despesas Fixas = R$ 400,00/ano
. Preço de Venda = R$ 800,00/unidade
. Margem de Contribuição por unidade = R$ 800,00 – R$ 600,00 = R$ 200,00

Para elaborar esta análise, existem três tipos de Ponto de Equilíbrio: Contábil (PEC),
Econômico (PEE) e Financeiro (PEF).

.. Econômico → Este está associado ao conceito de custo de oportunidade o qual Martins


(2003) afirma que: “representa o quanto a empresa sacrificou em termos de remuneração por
ter aplicado seus recursos numa alternativa ao invés de em outra”.
Isso quer dizer, que com um resultado contábil nulo, economicamente, a empresa está
perdendo, no mínimo, o juro do capital próprio investido.
Suponhamos que a empresa tenha um Patrimônio Líquido de R$ 1.000,00, e colocados para
render um mínimo de 10% ao ano, temos um lucro mínimo desejado ao ano de R$ 100,00.
Portanto, economicamente haverá lucro quando, contabilmente, o resultado for superior a
esse retorno.

Fórmula:
PEE = (Custo + Desp. Fixas) + ( % da renda) / Margem de Contribuição por Unidade

PEE = (R$ 400,00 + R$ 100,00) / R$ 200,00 = R$ 2.500,00 unidades/ano.

.. Financeiro → Suponhamos que dentro dos Custos e Despesas Fixas de R$ 400,00/ano


exista uma depreciação de R$ 80,00, sabendo-se que não representa desembolso de caixa,
teremos um efetivo desembolso fixo de R$ 320,00/ano, portanto:

Fórmula:
PEF = (Custo + Desp. Fixa - Depreciação) / Margem de Contribuição por Unidade.
PEF = (R$ 400,00 – R$ 80,00) / R$ 200,00 = R$ 1.600,00 unidades/ano

Neste patamar, deve ser observado que a empresa não recuperou as necessidades
contábeis e nem foi ressarcida pela perda de oportunidade de investimento alternativo.
A análise do ponto de equilíbrio deve ser considerada como uma poderosa ferramenta de
apoio às políticas dinâmicas e agressivas de vendas. Entretanto, apurar os valores
individualmente por produto, requer um trabalho exaustivo, com consequente inviabilização
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de sua implantação se a empresa não automatizar os processos de cálculos com sistemas
computadorizados.
Cada produto tem seu próprio custo e respectivo preço de venda, fornecendo margens de
contribuição diferentes entre si, principalmente no caso de empresas de grande diversidade
de produtos.
Para tornar este método realmente eficiente sob a ótica gerencial será necessário calcular e
manter registro de custo para cada produto de forma individual, apurando as margens de
contribuição em função das vendas realizadas, forma pela qual será possível obter não
apenas o Ponto de Equilíbrio da empresa, mas também o Ponto de Equilíbrio por produto,
otimizando a administração de vendas e tornando-a muito mais agressiva e eficaz.

.. Contábil → Neste ponto, a margem de contribuição cobre todos os Custos e Despesas


Fixas.
Fórmula:
PEC = Custo + Desp. Fixa / Margem de Contribuição por Unidade.

PEC = R$ 400,00 / R$ 200,00 = R$ 2.000,00 unidades/ano.

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA


Em sentido amplo, preço é a soma dos valores que os consumidores trocam pelo benefício
de possuírem ou usarem um produto ou serviço. Os objetivos dos preços podem ser assim
definidos: sustentar a estratégia de posicionamento, atingir os objetivos financeiros propostos
e ajustar a oferta à realidade de mercado. Dessa forma, as decisões relacionadas a preço
podem ser consideradas como estratégicas para a empresa e precisam ser embasadas em
informações precisas.

. Preço de venda ideal é aquele que cobre todos os Custos e Despesas e ainda sobra o Lucro
Líquido;
. Preço de Venda ideal tem de ser competitivo, ser melhor do que o preço da concorrência;
. Será determinante para os resultados da empresa.
• Fator de Formação do Preço de Venda (Mark up)
100% - (%DV + %DF + %ML)

A porcentagem é o Mark up ou margem de lucro. A margem de lucro deverá cobrir todas as


outras despesas ainda não incluídas nos custos do produto, além de permitir um retorno
razoável aos investidores.
Assim sendo, se uma empresa varejista tem por política que o preço de venda do produto é
determinado através de uma porcentagem de 100% sobre seu custo, o preço de um produto
que foi adquirido por R$ 5,00, será para o consumidor.

Preço do Produto = R$ 5,00 + (R$ 5,00 x 100%) = R$ 10,00


Fórmula: PV = Custo/(100 – Taxas Sobre Vendas)

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Exercícios de Fixação.

1. Na empresa Lave Leve máquinas de lavar roupas o custo unitário de produção é R$


700,00. Considerando um total de Impostos e Taxas de Vendas (ICMS, PIS, COFINS,
LUCRO COMISSÕES) de 40% do preço de venda, calcule o preço de venda de cada
máquina.

2. Numa empresa o custo unitário de produção de um determinado produto é de R$ 500,00,


levando-se em conta que de impostos e taxas a empresa atingiu 48% do preço da venda.
Calcule o preço unitário desse produto para venda.

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Objeto da Contabilidade → Contabilidade é uma Ciência que permite, através de
suas técnicas, manter um controle permanente do Patrimônio da empresa.

Objetivo da Contabilidade → Permitir o estudo e o controle dos fatos decorrentes da


gestão do patrimônio das entidades econômico-administrativas.

Finalidade da Contabilidade → A principal finalidade da Contabilidade é permitir a


obtenção de informações econômicas e financeiras acerca da entidade.
As informações de natureza econômica compreendem, principalmente, os fluxos de
receitas e de despesas, que geram lucros ou prejuízos, e as variações no patrimônio da
entidade.
As informações de natureza financeira abrangem os fluxos de caixa e do capital de giro
da empresa.

Usuários da Contabilidade → Compreendem todas as pessoas físicas e jurídicas


que, direta ou indiretamente, tenham interesse na avaliação da situação e do
desenvolvimento da entidade, como titulares (empresas individuais), sócios, acionistas,
administradores, governo (fisco), fornecedores e bancos.

Técnicas Contábeis:

Escrituração: Registro, em livros próprios (Diário, Razão, Caixa e Contas Correntes), de


todos os Fatos Administrativos que ocorrem no dia a dia das empresas.
Demonstrações: Quadros técnicos que apresentam dados extraídos dos registros
contábeis da empresa. As Demonstrações Financeiras mais conhecidas são o Balanço
Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício.
Auditoria: Verificação da exatidão dos dados contidos nas demonstrações financeiras,
através do exame minucioso dos registros contábeis e dos documentos que deram origem a
eles.
Análise de Balanços: Exame e interpretação dos dados contidos nas
demonstrações financeiras, com o fim de transformar esses dados em informações úteis aos
diversos usuários da Contabilidade.

➢ Questões e Testes de Fixação:

1. O objeto da Contabilidade é:
( )a- o Balanço Patrimonial.
( )b- a escrituração.
( )c- o Patrimônio.
( )d- registrar os fatos administrativos.

2. Qual a finalidade da Contabilidade?

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3. O objetivo da Contabilidade é:

( )a- o Patrimônio.
( )b- a entidade.
( )c- fornecer informações sobre o patrimônio.
( )d- permitir o estudo e o controle da gestão do patrimônio das entidades econômico-
administrativas.

4. Correlacione a Coluna A com B.

Coluna A Coluna B

( 1 ) informações de natureza econômica ( ) envolvem somente movimento das


vendas

( 2 ) informações de natureza financeira ( ) envolvem os fluxos de caixa e do


capital de giro.

(3) auditoria ( ) registro dos fatos em livros próprios.

(4) escrituração ( ) verificação da exatidão dos dados.

PATRIMÔNIO

É um conjunto de BENS, DIREITOS e OBRIGAÇÕES, de uma empresa.

BENS = são coisas capazes de satisfazer as necessidades humanas e suscetíveis


(capazes) da avaliação econômica, sob o ponto de vista contábil, pode-se entender como
BENS todos os objetos que uma empresa possui, seja para uso, troca ou consumo.

PODEMOS CLASSIFICAR OS BENS EM:

. BENS MATERIAIS (BENS TANGÍVEIS) → como o próprio nome diz, são aqueles que
possuem corpo, matéria. Por sua vez, dividem –se em:
.. BENS MÓVEIS→ bens que podem ser transportados: veículos, móveis, etc.
.. BENS IMÓVEIS→ bens que não podem ser transportados: casa, terreno, fazenda, etc.

. BENS IMATERIAIS (BENS INTANGÍVEIS) → são aqueles que, embora considerados Bens,
não possuem corpo, não têm matéria. São determinados gastos que a empresa faz, os quais,
pela sua natureza, devem ser considerados parte integrante do Patrimônio e, por esse motivo
são registrados pela contabilidade como bens. Ex:

.. BENFEITORIAS EM BENS DE TERCEIROS → suponhamos que sua empresa tenha


construído um galpão com 80 m² de área, nas dependências do imóvel, para utilizá-lo como
depósito. Como o imóvel em que sua empresa está instalada é de propriedade de terceiros, o
valor gasto na construção do galpão deverá ser contabilizado como parte integrante do
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Patrimônio da sua empresa, como Bem Imaterial, com o título de Benfeitorias em Bens de
Terceiros, já que o referido gasto constitui uma benfeitoria em um imóvel que não é de
propriedade da sua empresa.

.. GASTOS DE ORGANIZAÇÃO → compreendem todos os gastos que a empresa faz na


fase de sua constituição. Envolvem desde os gastos com a legalização da empresa até os
necessários para reformar o imóvel visando melhor adequá-lo ao fim desejado. Nos meios
comerciais, dizemos que esses gastos são pré-operacionais, pois ocorrem antes mesmo de a
empresa começar a operar. Assim eles devem ser registrados como Bens Imateriais, com o
título de Gastos de Organização, pois são partes integrantes do Patrimônio.

DIREITOS

É comum a empresa efetuarem vendas de mercadorias a prazo. Quando uma


empresa vende mercadorias a prazo, ela não recebe dinheiro no momento da venda, mas
alguns dias depois, semanas ou até meses. Dessa forma, na venda de mercadorias a prazo,
essa empresa passa a ter Direito de receber do cliente o valor da respectiva venda no prazo
determinado. Constituem Direitos para a empresa todos os valores que ela tem a receber de
terceiros.
Esses direitos geralmente aparecem registrados nos livros contábeis da empresa,
com o nome do elemento representativo do respectivo Direito, seguido da expressão a
Receber.

OBRIGAÇÕES

É comum, também, as empresas efetuarem compras de mercadorias a prazo.


Quando uma empresa compra mercadorias a prazo, ela não paga o valor das mercadorias no
momento da compra, mas alguns dias depois, semanas ou meses. Desta forma, na compra
de mercadorias a prazo, essa empresa cria uma Obrigação de pagar ao fornecedor o valor
da respectiva compra no prazo determinado.

COMPOSIÇÃO PATRIMONIAL

O Patrimônio é dividido em partes:


∙ ATIVO (A) → parte positiva, composta de bens (máquinas, mercadorias, etc) e direitos
(duplicatas a receber, contas a receber, etc).

∙ PASSIVO (P) → parte negativa, composta das obrigações com terceiros.

∙ PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) OU SITUAÇÃO LÍQUIDA (SL) → parte diferencial (diferença)


entre o Ativo e o Passivo. O Patrimônio Líquido representa as obrigações da entidade para
com os sócios ou proprietários e indica a diferença entre o valor dos bens e direitos (Ativo) e
o valor das obrigações com terceiros (Passivo).

21
CONCEITO DE PATRIMÔNIO

Apartamento ............................................. R$ 150.000,00


Devo imóvel comercial ............................ R$ 12.500,00
Tenho um carro .........................................R$ 35.000,00
Devo prestações com fornecedores............R$ 2.500,00
Tenho uma chácara ...................................R$ 85.000,00
Tenho uma TV ..........................................R$ 800,00
Tenho um computador ..............................R$ 2.000,00
Possuo dinheiro na poupança ....................R$ 8.000,00
Tenho dinheiro a receber ...........................R$ 5.000,00
Devo aluguel ..............................................R$ 850,00

BENS
Apartamento ..................................... R$ 150.000,00
Automóvel .........................................R$ 35.000,00
Computador .......................................R$ 2.000,00
Chácara ..............................................R$ 85.000,00
TV ......................................................R$ 800,00
R$ 272.800,00

DIREITOS
Dinheiro na poupança ......................R$ 8.000,00
Dinheiro a receber ............................R$ 5.000,00
R$ 13.000,00

OBRIGAÇÕES
Prestações imóveis comercial............R$ 12.500,00
Prestações com fornecedores............R$ 2.500,00
Aluguel .............................................R$ 850,00
R$ 15.850,00

Bens (R$ 272.800,00) + Direitos (R$ 13.000,00) – Obrigações (R$ 15.850,00) =


PATRIMÔNIO LÍQUIDO (R$ 269.950,00).

Patrimônio Líquido → é o resultado obtido pela soma dos BENS mais a soma dos DIREITOS
menos as OBRIGAÇÕES.

22
Exercícios

1) Classifique os elementos constantes do quadro a seguir em:


(A) Bens ou Direitos ou Obrigações;
(B) Positivo ou Negativo
(C) Ativo ou Passivo

Nº ELEMENTOS A B C
1 Dinheiro
2 Estoque de Mercadorias
3 Duplicatas a receber
4 Duplicatas a pagar
5 Imóveis
6 Terrenos
7 Veículos
8 Impostos a pagar
9 Promissórias a receber
10 Ferramentas
11 Aluguéis a pagar
12 Mesas
13 Prateleiras
14 Computadores

2) Relacione a coluna da esquerda com a da direita:


a) Direitos ( ) Duplicatas a Pagar
b) Bens materiais ( ) Benfeitorias em Bens de Terceiros
c) Bens imateriais ( ) Clientes
( )
d) Obrigações Computador

3) Coloque V se a afirmativa for verdadeira ou F se for falsa:


( ) Elementos positivos são as Obrigações
( ) Elementos positivos são os Bens e os Direitos
( ) Elementos positivos são os Bens e as Obrigações
( ) O ativo é composto por Bens e por Obrigações
( ) O passivo é composto por elementos negativos
( ) O ativo e o passivo compõem o Patrimônio da empresa.

23
BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO
. Ativo Circulante
. Ativo Não Circulante
. Ativo Realizável a Longo Prazo (Investimentos, ativo imobilizado, ativo diferido e intangível).

PASSIVO
. Passivo Circulante
. Passivo Não Circulante
. Patrimônio Líquido (capital social realizado, reservas de capital, reservas de lucros e
prejuízos acumulados).

→ ATIVO CIRCULANTE: é a parte do ativo composta de contas representativas de dinheiro


ou tudo aquilo que está para ser convertido em dinheiro durante o Exercício Social seguinte
ao Balanço. Temos por exemplo: caixa, banco conta movimento, mercadorias em estoque,
duplicatas a receber, etc.

→ ATIVO NÃO CIRCULANTE: compõe-se de contas representativas de bens e direitos que


serão convertidos em dinheiro após o término do Exercício Social seguinte ao do Balanço.
Exemplo: duplicatas a receber, contas a receber.

→ ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO: aquela parte do ativo necessária para o


exercício da atividade ou assim destinada. Ou, em outras palavras àquilo que não está para
ser convertido em dinheiro. Subdivide-se:
a) Investimentos → é a parte do ativo representativo de valores investidos para render
alguma coisa imposta por terceiros, por vontade própria ou determinada em lei.
Exemplo: ações e participações, fundos de investimentos, incentivos fiscais, etc.
b) Ativo Imobilizado → é a parte constituída de bens necessários ao exercício da
atividade empresarial. Em outras palavras aquilo que a empresa precisa imobilizar ou
imobilizou por conveniência. Exemplo: móveis, utensílios, veículos, máquinas,
instalações, etc.
c) Intangível → são aqueles que compreendem o leque de bens incorpóreos destinados
à manutenção da companhia ou exercícios com essa finalidade. Exemplo: despesas
pré-operacionais, benfeitorias em prédios de terceiros, etc.
24
PASSIVO CIRCULANTE: é o Antigo Exigível a Curto Prazo. São formadas pelas contas e
obrigações, cujos vencimentos ocorram durante o Exercício seguinte ao do Balanço.
Exemplo: fornecedores a pagar, títulos a pagar, empréstimos a pagar, financiamentos a
pagar, etc.

→ PASSIVO NÃO CIRCULANTE: englobam as contas ou obrigações a pagar que deverão


ser cumpridas após o término do Exercício Social seguinte ao Balanço. Exemplo:
financiamentos a pagar, empréstimos a pagar

→ PATRIMÔNIO LÍQUIDO: é a parte que realizados os ativos e pago as obrigações é o que


sobra aos sócios ou aos acionistas. Aquilo que é da empresa.

→ CAPITAL SOCIAL: é a parcela integralizada e subscrita pelos sócios ou acionistas


especialmente para esse fim e necessária para o desenvolvimento das atividades da
empresa.

→ PREJUÍZOS ACUMULADOS: representa o saldo remanescente de prejuízos acumulados.

Os lançamentos são efetuados nos livros contábeis tais como: Livro Diário, Livro
Razão entre outros. A escrituração pode, então, ser definida como um conjunto de
lançamentos.

Processo Contábil

Documentos

Diário

Razão

Balancete de Verificação

↓ ↓
Demonstração Balanço
do Resultado Patrimonial

Todo lançamento tem nos documentos os elementos de comprovação da ocorrência


dos fatos contábeis correspondentes, de posse dos documentos a próxima etapa é registrar
os fatos no Livro Diário e em seguida transcrevem-se os lançamentos para o Livro Razão,
depois de feito isso elabora-se o Balancete de Verificação, para constatar a igualdade entre o
total dos valores debitados e o total de valores creditados, constatada a igualdade contábil
através do Balancete, a contabilidade está em condições de gerar os dois relatórios básicos:
a Demonstração do Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial.

Livro Diário → é um livro obrigatório pela Legislação Comercial, por ser obrigatório segue as
formalidades: extrínsecas e intrínsecas.

25
Extrínsecas (Externas) → Deve ser encadernado com folhas numeradas em sequência,
constar os termos de abertura e encerramento.
Intrinsecas (Internas) → A escrituração deve ser completa, ordem cronológica de dia, mês e
ano, sem intervalos em branco.

Livro Razão → O razão é o livro mais importante para o contabilista, porque controla o
movimento de cada conta separadamente.

Livro Caixa → Deve ser escriturado diariamente, poderá servir como Diário auxiliar, pois ele
controla as entradas e saídas de dinheiro.

Os livros fiscais são obrigatórios por força de leis tributárias ou sociais. Conforme o
nível de governo tributante, os livros fiscais podem ser classificados em:

* Livros Fiscais Federais

* Livros Fiscais Estaduais

* Livros Fiscais Municipais

Os livros fiscais referentes às três áreas de tributação não são obrigatórios para
todas as empresas. Conforme a natureza da atividade de uma empresa, ela estará obrigada a
escriturar determinados livros fiscais. Na área federal, a título de exemplo: Livro de Inventário,
Livro para registros referentes ao IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados), Livro de
Empregados, Livro de Inspeção do Trabalho, etc. Na área estadual, os livros referentes ao
ICMS (Imposto Sob Circulação de Mercadorias e Serviços) e no âmbito municipal os livros
referentes à prestação de serviços ISS (Imposto Sob Serviços).

Uma empresa, ao se estabelecer deverá verificar na legislação tributária dos três


níveis de governo, quais os livros que estão obrigados a escriturar, em conformidade com a
sua área de atividade.
Além dos livros fiscais e sociais exigidos pelas respectivas fiscalizações, há também livros
exigidos para as Sociedades Anônimas, alguns exemplos: Livro de Atas de Assembleia
Gerais, Atas de reunião de Diretoria, etc.
Todos os livros obrigatórios devem ser autenticados pela Repartição Fiscal
competente. Para tanto, eles devem ser apresentados a essas repartições com os Termos de
Abertura e de Encerramento devidamente preenchidos e assinados. Os livros devem ser
escriturados em ordem cronológica, não conter rasuras, borrões ou linhas em branco, nem
pode escriturar nas entrelinhas ou às margens. Os erros porventura cometidos na sua
escrituração devem ser corrigidos em conformidade com o que ditarem as normas fiscais de
cada área tributária. Quando não houver tais normas, deve-se consultar a repartição fiscal
competente, a fim de obter a orientação correta.

26
RAZONETES
Modelo de Conta Resumida (Razonete) ou Conta em forma de “T”

Nome da conta

Valores Escriturados Valores Escriturados


a Débito a Créditos

Saldo Devedor Saldo Credor

Exemplo de utilização de Razonete

D CAIXA C D CAIXA C
1.800,00 800,00 2.300,00 2.800,00

1.000,00 500,00
↓ ↓
SALDO DEVEDOR SALDO CREDOR

Obs: Preposição a → que na escrituração contábil antecede as contas credoras.

» Plano de Contas → É um conjunto de Contas, diretrizes e normas que disciplinam as


tarefas do setor de Contábil e Administrativo, onde cada empresa deverá elaborar o seu
Plano de Contas, tendo em vista os Princípios Contábeis e as normas legais estabelecidas
pela Lei n 11.638/07. Vide página 49

ESTRUTURA DE BALANCETE
» Balancete → é uma relação de Contas extraídas do livro Razão (ou de Razonetes), com
seus saldos devedores e credores.
O Balancete pode diferir uns dos outros em relação ao número de colunas. Há Balancetes
que poderão conter apenas duas colunas – uma destinada ao saldo devedor e outra ao saldo
credor de cada Conta; outros poderão apresentar colunas destinadas ao movimento de cada
Conta; aos ajustes para apuração do resultado; aos saldos, etc.
Veja um modelo de Balancete com duas colunas, sendo uma destinada ao saldo devedor e
outra ao saldo credor de cada Conta:

27
Balancete de Verificação

CONTAS SALDO R$

DEVEDOR CREDOR

TOTAIS ..............................

A elaboração do Balancete é simples, cada conta será transferida do Razonete para o


Balancete, com seu respectivo saldo. Assim, se a Conta no Razonete apontar saldo devedor,
este saldo será transportado para a coluna do saldo devedor do Balancete; se a Conta
apresentar no Razonete saldo credor, este saldo será transportado para a coluna do saldo
credor do Balancete.

Exemplo:

D CAIXA C D CAPITAL C D VEÍCULOS C D BCO C/MOV. C


5.000,00 50.000,00 30.000,00 15.000,00

Balancete de Verificação

Nº CONTAS SALDO
DEVEDOR CREDOR
1 Caixa 5.000,00 -
2 Capital - 50.000,00
3 Veículos 30.000,00 -
Bancos conta
4 movimento 15.000,00 -
TOTAIS ............. 50.000,00 50.000,00

28
EXERCÍCIOS

1) A empresa J. Pimenta Ltda - ME, iniciou suas atividades no dia 01/12/2023, com o ramo de
comércio varejista de artigos do Vestuário, situada a Rua Bento Monteiro, nº 17, nesta cidade.
Contabilize as operações do referido mês e elabore o Balancete de Verificação e o Balanço
Patrimonial em 31/12/2023 e o DRE (Demonstração do Resultado do Exercício)

01/12/2023 → integralizou o capital social em dinheiro no valor de R$ 9.000,00, conforme


registro na Junta Comercial do Estado sob nº 35261510.
08/12/2023 → comprou mercadorias para comercialização no valor de R$ 4.500,00 à vista,
conforme NF nº 241, da Casa Araçá – EPP.
23/12/2023 → vendeu à vista 20 peças de roupas ao Sr. Mário Fagundes, conforme NF 001
por R$ 2.400,00. Sendo que estas peças custaram para empresa R$ 800,00.
31/12/2023 → pagou o aluguel comercial ao Sr. Jaime Mariotto, referente ao mês 12/2016, no
valor de R$ 1.280,00.

LIVRO DIÁRIO CAPÃO BONITO - SP

29
30
Demonstração do Resultado do Exercício

LUCRO BRUTO ..............................................................

LUCRO LÍQUIDO .....................................

LIVRO RAZÃO

D C D C D C D C

D C D C D C D C

31
Balancete de Verificação _____/______/______

Saldos R$
Contas Devedores Credores

Totais ...................................................................................

BALANÇO PATRIMONIAL _____/_____/_____

ATIVO PASSIVO

TOTAL.............. TOTAL......................

32
2) Em 04/12/2017, Juliana Moura Ribeiro - ME, constituiu uma empresa individual, localizada
a Rua Nordeste, nº 20, nesta cidade. Contabilize as operações deste mês e elabore o
Balancete de Verificação e o Balanço Patrimonial em 31/12/2017.

04/12/2017 → integralização do capital social em dinheiro, conforme registro na Junta


Comercial do Estado, sob nº 35362810, no valor de R$ 12.000,00.
07/12/2017 → compra à vista de mercadorias, conforme NF nº 333, de Alexandre Reis – ME,
no valor de R$ 5.900,00.
08/12/2017 → pagou à vista despesas com propaganda ao jornal da tarde, no total de R$
550,00.
10/12/2017 → venda de mercadorias conforme NF nº 001 ao cliente Josué Lima, no valor de
R$ 3.580,00. Seu custo foi no valor de R$ 1.632,00.
15/12/2017 → pagamento efetuado à Transportadora Catuçaba Ltda, referente a fretes, no
valor de R$ 280,00, conforme NF nº 4.415.
16 à 31/12/2017 → Vendas de mercadorias, conforme NF nº 002/0010, no valor de R$
6.870,00. Sendo seu custo de R$ 2.556,00.

LIVRO DIÁRIO

33
Demonstração do Resultado do Exercício

LUCRO BRUTO ..............................................................

LUCRO LÍQUIDO .....................................

34
LIVRO RAZÃO

35
Balancete de Verificação ____/____/_____

Saldos R$

Contas Devedores Credores

Totais ............................................................................

BALANÇO PATRIMONIAL ____/____/______


ATIVO PASSIVO

TOTAL............... TOTAL......................

36
3) A empresa Moreira Ltda - ME, iniciou suas atividades em 01/11/2018. Contabilize as
operações nos meses de Novembro e Dezembro e elabore o Balancete de Verificação e o
Balanço Patrimonial em 31/12/2018.

01/11/2018 → integralizou o capital social em dinheiro, no valor de R$ 20.000,00, conforme


registro na Junta Comercial do Estado sob nº 35729684.
03/11/2018 → comprou à vista, cinco armários de aço para uso da empresa, conforme Nota
Fiscal nº 383, do Atacadista Olindense, no valor de R$ 2.200,00.
04/11/2018 → compra, à vista de mercadorias para comercialização, conforme Nota Fiscal nº
7840, de Lúcia Holts – EPP, no valor de R$ 6.000,00.
06/11 à 30/11/2018 → vendeu parte de suas mercadorias em estoque para vários clientes no
total de R$ 4.220,00, conforme notas fiscais nº 001/045, com o custo de R$ 1.680,00.
31/11/2018 → compra de mercadorias à prazo, conforme Nota Fiscal nº 00234, de Pedro
Oliveira da Silva – ME, com aceite de duas duplicatas no valor de R$ 2.100,00, sendo a
primeira no valor de R$ 700,00 com vencimento para 30 dias e R$ 1.400,00 com vencimento
para 60 dias.
05/12/2018 → pagou telefone referente ao mês 11/2018, no total de R$ 159,30.
10/12/2018 → pagamento referente ao aluguel comercial de 11/2018, no valor de R$
1.280,00.
11 à 30/12/2018 → fez receitas de vendas, no total de R$ 3.900,00, conforme Notas Fiscais
nº 046/082, com o custo de R$ 1.560,00.
31/12/2018 → pagou parte da dívida assumida no dia 31/11/2018, a Pedro Oliveira da Silva –
ME, conforme Nota Fiscal nº 00234, no valor de R$ 700,00.

LIVRO DIÁRIO

37
38
Demonstração do Resultado do Exercício

LUCRO BRUTO ..............................................................

LUCRO LÍQUIDO .....................................

39
LIVRO RAZÃO

40
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO _____/____/______

Saldos R$
Contas Devedores Credores

Totais ............................................................................

BALANÇO PATRIMONIAL ____/____/______

ATIVO PASSIVO

TOTAL............... TOTAL......................

41
4) Na data de 05/12/2019, Lídia Lopes, constituiu uma empresa individual, denominada LÍDIA
LOPES – ME, com o ramo de comércio varejista de peças e acessórios para veículos
automotores e manutenção. Contabilize as operações deste mês e elabore o Balancete de
Verificação e o Balanço Patrimonial em 31/12/2019.
05/12/2019 → integralizou o capital social em dinheiro, no valor de R$ 25.000,00, conforme
registro na Junta Comercial do Estado sob nº 35958798.
06/12/2019 → adquiriu à prazo móveis diversos para a loja, no valor de R$ 12.000,00,
conforme NF nº 001254, de Petrônio Garcia Ltda, com aceite de 14 duplicatas iguais, sendo a
primeira parcela no ato da compra.
08/12/2019 → comprou mercadorias para comercializar, conforme NF nº 8974 de Fame Ltda
no valor de R$ 6.000,00, com vencimentos para 30/60/90 dias após a data da compra.
15/12/2019 → vendeu mercadorias à prazo, para Sonia Pereira, conforme NF nº 001, no valor
de R$ 1.380,00, sendo seu custo de R$ 652,00, em 2 parcelas iguais, sendo a primeira no ato
da venda.
20/12/2019 → pagamento de energia elétrica, no valor de R$ 210,20.
22/12/2019 → pagou telefone do referido mês, no valor de R$ 197,15.
25/12/2019 → venda de mercadorias para o Sr. Antonio Lisboa, no valor de R$ 800,00,
conforme Notas Fiscais nº 002/005, sendo o custo de R$ 320,00.
29/12/2019 → pagamento efetuado ao escritório de contabilidade no valor de R$ 400,00,
referente aos honorários contábeis do mês 11/2019.
30/12/2019 → pagamento do aluguel comercial ao Sr. José Figueiredo, no valor de R$
450,00, referente ao mês 11/2019.
31/12/2019 → aplicou dinheiro em ações, no total de R$ 1.000,00, com o prazo de 6 meses
para resgate.

LIVRO DIÁRIO

42
43
44
Demonstração do Resultado do Exercício

LUCRO BRUTO ..............................................................

LUCRO LÍQUIDO .....................................

LIVRO RAZÃO

45
46
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO _____/_____/________

Saldos R$

Contas Devedores Credores

Totais ............................................................................

47
BALANÇO PATRIMONIAL ____/____/______

ATIVO PASSIVO

TOTAL............... TOTAL......................

48
MODELO DE PLANO DE CONTAS DE ACORDO COM LEI 11.638/07.

1. ATIVO

1.1 ATIVO CIRCULANTE

1.1.1 Disponível
1.1.1.01 Caixa
1.1.1.02 Banco c/Movimento
1.1.1.02.01 Banco X
1.1.1.02.02 Banco Y
1.1.1.03 Aplicação de Liquidez Imediata
1.1.1.04 Cheques em Cobrança
1.1.1.05 Numerários em Trânsito

1.1.2 Valores a Receber


1.1.2.01 Duplicatas a Receber
1.1.2.02 (-) Duplicatas Descontadas
1.1.2.03 (-) Provisão p/Devedores Duvidosos
1.1.2.04 Impostos a Recuperar
1.1.2.04.01 ICMS a Recuperar
1.1.2.05 Cheques a Receber
1.1.2.06 Adiantamento a Fornecedores
1.1.2.07 Adiantamento a Empregados

1.1.3 Estoques
1.1.3.01 Matérias - Primas
1.1.3.02 Material Secundário
1.1.3.03 Produtos em Elaboração
1.1.3.04 Produtos Acabados
1.1.3.05 Mercadorias
1.1.3.06 Material de Expediente

49
1.1.4 Despesas Antecipadas
1.1.4.01 Seguros a Vencer
1.1.4.02 Encargos Financeiros a Apropriar
1.1.4.03 Assinaturas e Anuidades

1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE

1.2.1 Realizável a Longo Prazo


1.2.2 Títulos a Receber
1.2.3 Depósitos Judiciais
1.2.4 Adiantamentos a Sócios
1.2.5 Adiantamentos a Acionistas
1.2.6 Empréstimos a Coligadas
1.2.7 Empréstimos a Controladas

1.2 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

1.2.8 Investimentos
1.2.8.01 Ações de Controladas
1.2.8.02 Ações de Coligadas
1.2.8.03 Ações de Outras Empresas

1.2.9 Imobilizado
1.2.9.01 Edificações
1.2.9.02 Móveis e Utensílios
1.2.9.03 Veículos
1.2.9.04 Ferramentas
1.2.9.05 Máquinas e Equipamentos
1.2.9.06 Reflorestamentos
1.2.9.51 (-) Depreciação Acumulada Edificações
1.2.9.52 (-) Depreciação Acumulada Móveis e Utensílios
1.2.9.56 (-) Exaustão Acumulada Reflorestamentos

1.2.10 Intangível
1.2.10.01 Fundo de Comércio Adquirido
1.2.10.02 Bens Incorpóreos
1.2.10.99 (-) Amortização Acumulada

50
2. PASSIVO

2.1 PASSIVO CIRCULANTE

2.1.1 Fornecedores
2.1.2 Duplicatas a Pagar
2.1.3 Salários a Pagar
2.1.4 INSS a Recolher
2.1.5 FGTS a Recolher
2.1.6 Provisão p/ 13º Salário
2.1.7 Dividendos a Pagar
2.1.8 Imposto de Renda a Recolher
2.1.9 Contribuição Social a Recolher
2.1.10 Provisão p /Férias
2.1.11 ICMS a Recolher
2.1.12 PIS Receita Bruta a Recolher
2.1.13 Cofins Receita Bruta a Recolher
2.1.14 PIS Importação a Recolher
2.1.15 Cofins Importação a Recolher
2.1.20 Empréstimos Bancários

2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE

2.2.1 Adiantamento de Sócios


2.2.2 Adiantamento de Acionistas
2.2.3 Empréstimos de Coligadas
2.2.4 Empréstimos de Controladas

2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.3.1 Capital Social Subscrito e Integralizado


2.3.1.01 Capital Subscrito
2.3.1.02 (—) Capital a Integralizar
2.3.1.02.01 (—) Sócio 1
2.3.1.02.02 (—) Sócio 2

2.3.2 Reservas de Capital


2.3.3 Ajustes de Avaliação Patrimonial
2.3.4 Reservas de Lucros
2.3.4.01 Reserva Legal
2.3.4.02 Reserva de Incentivos Fiscais
2.3.5 (-) Ações em Tesouraria
2.3.6 (-) Prejuízos Acumulados
2.3.9 Resultado Transitório do Exercício em Curso
51
3. RECEITAS

3.1 Receitas Operacionais

3.1.1 Vendas
3.1.1.01 Receita de Vendas de Produtos
3.1.1.02 Receita de Vendas de Mercadorias
3.1.1.03 Receita de Prestação de Serviços

3.1.2 Financeiras
3.1.2.01 Juros Ativos
3.1.2.02 Juros de Aplicações Financeiras
3.1.2.03 Descontos Obtidos
3.1.2.04 Variações Monetárias e Cambiais Ativas

3.1.3 Outras Receitas


3.1.3.01 Aluguéis e Arrendamentos
3.1.3.02 Vendas de Sucatas e Resíduos

3.1.3.03 Dividendos e Lucros Recebidos


3.1.3.04 Indenizações Recebidas
3.1.3.05 Receita na Venda de Bens do Ativo Não Circulante
3.1.3.06 Resultado Positivo da Equivalência Patrimonial

4. DESPESAS

4.1 Despesas Operacionais

4.1.1 Despesas Administrativas


4.1.1.01 Honorários da Diretoria
4.1.1.02 Salários e Ordenados
4.1.1.03 Encargos Sociais
4.1.1.04 Energia Elétrica
4.1.1.05 Material de Expediente
4.1.1.06 Indenizações e Aviso Prévio
4.1.1.07 Manutenção e Reparos
4.1.1.08 Serviços Prestados por Terceiros
4.1.1.09 Seguros
4.1.1.10 Telefone
4.1.1.11 Propaganda e Publicidade

52
4.1.2 Despesas com Vendas
4.1.2.01 Honorários da Diretoria
4.1.2.02 Salários e Ordenados
4.1.2.03 Encargos Sociais
4.1.2.04 Energia Elétrica
4.1.2.05 Material de Expediente
4.1.2.06 Indenizações e Aviso Prévio
4.1.2.07 Manutenção e Reparos
4.1.2.08 Serviços Prestados por Terceiros
4.1.2.09 Seguros
4.1.2.10 Telefone
4.1.2.11 Propaganda e Publicidade

4.1.3 Despesas Financeiras

4.1.3.01 Juros Passivos


4.1.3.02 Variações Monetárias e Cambiais Passivas
4.1.3.03 Descontos Concedidos

4.1.4 Outras Despesas

4.1.4.01 Custo das Vendas do Ativo Não Circulante


4.1.4.02 Provisões para Perdas Permanentes
4.1.4.03 Resultado Negativo da Equivalência Patrimonial

5. APURAÇÃO DO RESULTADO
5.1.1.01 Custos das Mercadorias Vendidas – CMV
5.1.1.02 Lucros sobre Vendas
5.1.1.03 Apuração do Resultado do Exercício – ARE
5.1.1.04 Prejuízo

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