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• A empresa tem como função básica transformar os fatores de produção a fim de convertê-
los em bens e serviços aptos ao consumo e ao investimento.
• O custo é determinado pelo valor dos fatores que a empresa utiliza para produzir o bem.
• Nas ciências contábeis, o custo corresponde ao gasto monetário no qual se incorre pela
utilização dos fatores de produção.
• Para calcular os custos totais nos quais a empresa incorre, comecemos pelos custos
explícitos – a matéria-prima e o salário pagos mensalmente, que somam R$ 10.000. São
estes, portanto, os custos contábeis:
• Não estão incluídos aí, porém, todos os custos em que a empresa incorre. Ela não paga
pelo uso do imóvel, mas está renunciando aos R$ 5.000 que poderia obter caso o
alugasse, o que supõe um custo de oportunidade. Além disso, o empresário está
renunciando a R$ 2.000 por mês ao trabalhar em sua própria empresa em vez de trabalhar
como eletricista. Portanto, os custos implícitos em que a empresa incorre mensalmente
por se dedicar à fabricação de sorvetes são os seguintes:
• O custo econômico inclui, pois, tanto os custos explícitos como os implícitos, sendo os
fatores produtivos avaliados pelo critério do custo de oportunidade.
• Do ponto de vista da empresa, as receitas são uma contrapartida dos custos – e estes uma
decorrência inevitável do processo produtivo.
• Custo Total (CT) → CT = CFT + CVT, ou seja, é a soma dos custos fixos totais e dos
custos variáveis totais.
• Custo Fixo Médio (CFM) → CFM = CFT / quantidade produzida. Inicialmente declina
acentuadamente. Mas a intensidade de declínio diminui à medida em que aumentam as
quantidades produzidas.
• Custo Variável Médio (CVM) → CVT / quantidade produzida. Esse custo apresenta um
pequeno declínio inicial e, a partir de certo nível, uma ligeira tendência de expansão.
• Custo Marginal (CMg) → É o custo que uma empresa incorre para produzir uma unidade
adicional. Ou seja, é o CMg = (CT1 – CT0) / quantidade produzida no momento 1.
• Escalas dos custos fixos, variáveis e totais a curto prazo de uma empresa X.
• A curto prazo, o CFM descreve uma trajetória descendente, inicialmente forte, depois
cada vez mais suave. Já as trajetórias do CVM, CTM e CMg têm, tipicamente, a forma da
letra U: declinam até certo ponto, tornam-se constantes em um curto intervalo de tempo e
depois aumentam.
• O Custo Marginal corta as curvas de custo médio e custo variável médio no ponto
mínimo de ambas.
• O formato em U da curva de custo marginal é explicada pela lei dos rendimentos
decrescentes.
• Numa fase inicial, a contratação de novos trabalhadores (fator variável) acrescentará mais
à produção que ao custo.
• É o nível de produção em que todos os custos fixos e variáveis são cobertos pela receita
total. Ou seja, Receita total = Custo total.
• Em outras palavras, é o nível mínimo de produção e vendas em que uma firma pode
funcionar sem que ocorram perdas.
• Alterações no Custo Variável Médio → Uma redução no custo variável médio fará com
que o volume de vendas necessário para se atingir o ponto de equilíbrio caia.
• Alterações no preço de venda → Um aumento no preço do produto diminuirá o volume
de vendas necessário para se atingir o ponto de equilíbrio da firma.
O OBJETIVO DE MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO
• Esse objetivo implica a definição do ponto de lucro máximo, dado pela máxima distância
entre a receita total e o custo total.
• Analisando a tabela acima, verificamos que só fará sentido para a empresa a produção a
partir de 300 unidades por mês. Aumentando ainda mais a produção, o lucro aumenta até
chegar em seu ponto máximo, quando essa empresa produz 600 unidades por mês. A
partir daí, caso continue aumentando a produção, a lucro tende a diminuir, voltando a
gerar resultados negativos, devido a duas razões principais:
• Caso o preço de mercado esteja abaixo do custo médio, a empresa estará operando com
prejuízo.
• A pergunta é: por que, em uma situação de prejuízo, a firma não interrompe a produção,
fechando suas portas? Por que, muitas vezes, a empresa em uma situação de prejuízo
continua produzindo e perdendo dinheiro?
• Entretanto, podemos afirmar que a firma não encerrará suas atividades, uma vez que
produzindo ela obtém uma receita de $ 720. Com essa receita, ela consegue cobrir os
custos variáveis no valor de $ 400, sobrando ainda $ 320 para cobrir parte de seus custos
fixos.
• Na hipótese de a firma encerras suas atividades, ela não terá receita nem custo variável,
embora tenha que arcar com seus custos fixos ($ 400). Isso implicará um prejuízo maior
do que se ela continuar a produzir.
• Ocorre quando o preço é igual ao ponto mínimo da curva de custo variável médio.
• No ponto de produção acima, a firma terá um prejuízo de $ 300.
• Ou seja, nesse ponto de produção, a receita cobrirá apenas os custos variáveis e, portanto,
produzindo ou não, seu prejuízo será de $ 300 (custos fixos).
• Conforme verificado, $ 300 é um prejuízo que a firma terá que arcar, produzindo ou não.
• A curto prazo, portanto, a firma deverá esperar que as condições do mercado melhores,
optando por não encerrar suas atividades.
• É claro que, se os preços continuarem baixos no longo prazo, valerá a pena encerrar a
produção e fechar as portas.
• Neste caso, ela estaria minimizando seu prejuízo, que seria igual ao seu custo fixo.
o Os gerentes podem estar mais interessados em seus próprios ganhos do que nos lucros
da empresa ou na renda de seus proprietários acionistas.
- Preferência por segurança, gerando conflitos entre oportunidades de lucro sob altos
riscos e as atitudes conservadoras do grupo dominante;
• Além desses fatores restritivos à hipótese neoclássica, a linha gerencial destaca ainda que
a empresa moderna busca maximizar uma função-utilidade total, definida por um grande
elenco de variáveis, como prestígio empresarial, segurança, perpetuidade e crescimento,
atendendo simultaneamente os interesses dos grupos controladores e gestores.