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CLEIDINALDO DE JESUS BARBOSA

cleidinaldobarbosa@gmail.com

1
Cleidinaldo de Jesus Barbosa

Possui graduação em Ciências Econômicas (2005), mestrado em


Agronegócios pela Universidade Federal de Goiás (2008), doutorado em
Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás (2015).
Atualmente é Professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) na
Faculdade de Administração Ciências Contábeis e Economia
(FACE/UFG).

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PINDYCK, R.S.; RUBINFELD, D.L. Microeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 6. edição, 2005.
VARIAN, Hal R. Microeconomia: Princípios Básicos.Rio de Janeiro: Campus, 7. edição, 2006.
VASCONCELLOS, Marco A. S.; OLIVEIRA, Roberto Guena de. Manual de Microeconomia. São Paulo:
Atlas, 3. edição, 2011.
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO, Luiz Carlos Pereira de. Microeconomia introdutória. São Paulo: Atlas, 2. edição, 2000.
EATON, B. Curtis; EATON, Diane F. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999.
MANSFIELD, E.. Microeconomia: teoria e aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 1980.
 

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CRONOGRAMA
Encontro Dia (M) Dia (S) Carga Horária
1º 19/10/2018 Sexta-feira 18:00 h – 23:00 h
2º 20/10/2018 Sábado 14:00 h – 19:00 h
3º 24/11/2018 Sábado 8:00 h às 13:00 h
Total 15 Horas de aula

AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma continuada considerando a presença nos encontros e durante todo o
encontro, a participação nas atividades propostas e a entrega dos trabalhos. Sendo N1 e N2 respectivamente,
a presença/participação e as realização das atividades. A média final será uma média ponderada das duas
notas: N1 e N2 com pesos 0,4 e 0,6.
MF = 0,4 · N1 + 0,6 · N2
e o aluno será considerado aprovado se obtiver
MF ≥ 7,0
e no mínimo 75% de presença da carga horária total da disciplina.

EMENTA
Elementos de Viabilidade Econômica de Projetos: Produção; Custos de Produção; Maximização de Lucros e
Oferta Competitiva; Poder de Mercado.

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PROGRAMA

2º Encontro 20/10/2018 14:00 h – 19:00 h

UNIDADE I I– Teoria da Empresa: Custos da Produção Horas-aula


Medição de custos: quais custos considerar?
Custos no curto prazo
Custos no longo prazo 5h
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no
curto prazo
Atividades

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Teoria da Empresa:
Custo de Produção
Tópicos para Discussão

• Medição de Custos: Quais Custos Considerar?

• Custos a Curto Prazo

• Custos a Longo Prazo

• Curvas de Custo a Longo versus a Curto Prazo

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Introdução

• A tecnologia de produção representa a relação entre os


insumos e a produção.
• Dada a tecnologia de produção, os administradores da
empresa devem decidir como produzir.
• Para determinar os níveis ótimos de produção e
combinações de insumos, é necessário transformar as
medidas físicas inerentes à tecnologia de produção em
unidades monetárias ou custos.

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Medição de Custos: Quais Custos Considerar?
Custo
CustoEconômico
Econômicoversus
versusCusto
CustoContábil
Contábil
• Custo Contábil
– Despesas efetivas mais despesas com depreciação de
equipamentos
• Custo Econômico
– Custos incorridos pela firma ao usar recursos econômicos na
produção (inclusive custos de oportunidade)
• Custo de Oportunidade
– Custos associados às oportunidades deixadas de lado, caso a
firma não empregue seus recursos da maneira mais rentável.

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Medição de Custos: Quais Custos Considerar?
• Exemplo

– Uma firma é proprietária do edifício onde opera e,


portanto, não paga aluguel
– Isso significa que o custo do espaço ocupado pelos
escritórios da firma é zero?
• Custos Irreversíveis
– São despesas que já ocorreram e não podem ser
recuperadas
– Esses custos não deveriam afetar as decisões da
firma.
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Medição de Custos: Quais Custos Considerar?

• Exemplo

– Uma firma paga $500.000 por uma opção de


compra de um edifício.
– O custo do edifício é $5 milhões; logo, o custo total
é $5,5 milhões.
– A firma encontra um segundo edifício pelo preço de
$5,25 milhões.
– Qual edifício a firma deveria comprar
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Medição de Custos: Quais Custos Considerar?

Custos
Custos Fixos
Fixos ee Variáveis
Variáveis
• A produção total é uma função de insumos variáveis e
insumos fixos.
• Logo, o custo total de produção é igual ao custo fixo
(custo dos insumos fixos) mais o custo variável (custo
dos insumos variáveis):

CT  CF  CV

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Medição de Custos: Quais Custos Considerar?
• Custo Fixo

– Não depende do nível de produção

– Custo incorrido por uma firma em atividade,


independentemente do nível de produção
• Custo Variável

– Depende do nível de produção

• Custo Irreversível

– Custo incorrido por uma firma que não pode ser


recuperado
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Custos de uma firma a curto prazo ($)
Nível de Custo Custo Custo Custo Custo Custo Custo
Produção Fixo Variável Total Marginal Fixo Variável Total
(CF) (CV) (CT) (CMg) Médio Médio Médio
(CFMe) (CVMe) (CTMe)

050 0 50--- ------ ---


150 50 10050 5050 100
250 78 12828 2539 64
350 98 14820 16,732,7 49,3
450 112 16214 12.5 28 40,5
550 130 18018 1026 36
650 150 20020 8,325 33,3
750 175 22525 7,125 32,1
850 204 25429 6,325,5 31,8
950 242 29238 5,626,9 32,4
1050 300 35058 530 35
1150 385 43585 4,535 39,5
Custos a Curto Prazo

• Custo marginal (CMg) é o custo de aumentar a


produção em uma unidade. Dado que o custo fixo não
afeta o custo marginal, este pode ser escrito da
seguinte forma:

CV CT
CMg  
Q Q

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Custos a Curto Prazo

• Custo total médio (CTMe) é o custo por unidade de


produção, ou a soma do custo fixo médio (CFMe) e do
custo variável médio (CVMe):

CFT CVT
CTMe  
Q Q

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Custos a Curto Prazo

• Custo total médio (CTMe) é o custo por unidade de


produção, ou a soma do custo fixo médio (CFMe) e
do custo variável médio (CVMe):

CT
CTMe  CFMe  CVMe 
Q

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Custos a Curto Prazo
• Determinantes dos Custos a Curto Prazo
– A relação entre a produção e o custo pode ser exemplificada
com os casos de rendimentos crescentes e decrescentes.

 Rendimentos crescentes e custos


•Na presença de rendimentos crescentes, o nível de
produção aumenta relativamente ao insumo; logo, o
custo variável e o custo total caem relativamente à
produção.
 Rendimentos decrescentes e custos
• Na presença de rendimentos decrescentes, o nível de
produção diminui relativamente ao insumo; logo, o custo
variável e o custo total aumentam relativamente à
produção.

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Custos a Curto Prazo
• Exemplo: Suponha que a taxa de salário (w) seja fixa
relativamente ao número de trabalhadores
contratados. Logo:

CV
CMg 
Q

CV  wL

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Custos a Curto Prazo

• Prosseguindo:

Q
PMgL 
L

L 1

Q PMgL

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Custos a Curto Prazo
• Logo:

w
CMg 
• …de modo que um produto marginal (PMg) baixo implica um custo marginal (CMg) elevado, e vice-
versa.
PMgL

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Custos a Curto Prazo
• Conseqüentemente (a partir da tabela):

– CMg inicialmente diminui devido à ocorrência de


rendimentos crescentes:
• Entre 0 e 4 unidades de produto

– CMg aumenta devido à ocorrência de rendimentos


decrescentes:
• Entre 5 e 11 unidades de produto

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Custos de uma firma a curto prazo ($)
Nível de Custo Custo Custo Custo Custo Custo Custo
Produção Fixo Variável Total Marginal Fixo Variável Total
(CF) (CV) (CT) (CMg) Médio Médio Médio
(CFMe) (CVMe) (CTMe)

050 0 50--- ------ ---


150 50 10050 5050 100
250 78 12828 2539 64
350 98 14820 16,732,7 49,3
450 112 16214 12.5 28 40,5
550 130 18018 1026 36
650 150 20020 8,325 33,3
750 175 22525 7,125 32,1
850 204 25429 6,325,5 31,8
950 242 29238 5,626,9 32,4
1050 300 35058 530 35
1150 385 43585 4,535 39,5
Formatos das Curvas de Custo

O custo total
é a soma CT
Custo 400 vertical de
($ por CF e CV.
ano) CV
O custo variável
aumenta com o
300 nível de produção
a uma taxa
que varia,
dependendo da
ocorrência de
200 rendimentos
crescentes ou
decrescentes.

O custo fixo não


100 varia com o nível
de produção
50 CF

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Produção
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Formatos das Curvas de Custo

Custo
($ por
100
ano)
CMg

75

50 CTMe
CVMe

25

CFMe
Produção
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 (unidades/ano)

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Formatos das Curvas de Custo

• Com relação à reta que CT


Custos
parte da origem e 400
CV
tangencia a curva de
custo variável:
300
– Inclinação = CVMe
– A inclinação da curva
200
de CV num ponto =
A
CMg
100
– Logo, CMg = CVMe CF

para 7 unidades de
produção (ponto A) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Produção

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Formatos das Curvas de Custo

• Custos unitários
Custo
– CFMe diminui ($ por
ano)
continuamente 100

– Quando CMg < CVMe CMg


75
ou CMg < CTMe, CVMe
& CTMe diminuem
50
CTMe
– Quando CMg > CVMe
CVMe
ou CMg > CTMe, CVMe 25

& CTMe aumentam CFMe


0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Produção (units/ano.)

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Formatos das Curvas de Custo

• Custos unitários Custo


($ por
ano)
– CMg = CVMe,CTMe 100

nos pontos de mínimo CMg


75
de CVMe e CTMe
– O CVMe mínimo
50
CTMe
ocorre num nível de CVMe
produção mais baixo 25

que o CTMe mínimo, CFMe


devido ao CF 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Produção (units/ano.)
10 11

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Custos a Longo Prazo
Escolha
Escolhade
deInsumos
InsumosMinimizadora
Minimizadorade
deCustos
Custos
• Premissas
– Dois Insumos: trabalho (L) & capital (K)
– Preço do trabalho: salário (w)
– Preço do capital
• R = taxa de depreciação + taxa de juros

• Linha de Isocusto
– C = wL + rK
– Isocusto: Linha que descreve todas as combinações de L & K que podem ser
compradas pelo mesmo custo

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Custos a Longo Prazo
Linha
Linha de
de Isocusto
Isocusto
• Reescrevendo C como uma equação linear que relaciona K e L:

– K = C/r - (w/r)L

– Inclinação da Isocusto:
K
L
 r
w
• É a razão entre o salário e o custo do capital.
• Mostra a taxa à qual podemos substituir trabalho por
capital sem alteração do custo.

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Escolha de Insumos

• Veremos agora como minimizar o custo de produzir


determinado nível de produto.

– Isso será feito através da combinação de isocustos


com isoquantas

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Produção com Custo Mínimo

Capital Q1 é uma isoquanta


por para o nível de produção Q1..
ano A curva de isocusto C0 mostra
todas as combinações de K e L
que custam C0.
K2
A quantidade Q1 pode ser
produzida com as
CO C1 C2 são combinações K2L2 ou K3L3.
três linhas Entretanto, essas combinações
de isocusto implicam custo maior
A relativamente à
combinação K1L1.
K1

Q1
K3

C0 C1 C2
L2 L1 L3 Trabalho por ano

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Substituição de insumos quando o preço de
um deles muda
Capital Quando o preço of trabalho
por aumenta, a curva de isocusto
ano torna-se mais inclinada devido
à mudança na inclinação -(w/L).

Isso resulta numa nova combinação de K e L


que minimiza o custo de produzir Q.
A combinação B é usada
B no lugar da combinação A.
K2 A nova combinação reflete o custo mais
elevado do trabalho relativamente ao capital,
A de modo que ocorre substituição
K1 de trabalho por capital.

Q1

C2 C1

L2 L1 Trabalho por ano

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Custos a Longo Prazo: minimização de custos

• De que forma tais fatos se relacionam com o processo


produtivo da empresa? Na análise da tecnologia de
produção mostramos que:

TMST  - K  PMg L
L PMgK

Inclinação da linha de isocusto  K  w


L r
PMg L
w
PMg K r
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Custos a Longo Prazo
• A combinação de insumos que apresenta custo mínimo é dada pela condição:

PMgL  PMgK
w r
• Uma empresa que minimiza custos escolhe as quantidades de insumos de tal modo que
a última unidade monetária gasta em qualquer insumo adicionado ao processo de
produção gere a mesma quantidade de produção.
• Ex.:

• w = $ 10 e PMgL = 20 o que implica em um produto adicional por unidade monetária


despendida em trabalho (PMgL/w) igual a 2;

• Considere um r = $2 e PMgK = 20 o que implica em um produto adicional por unidade


monetária despendida em capital (PMgK/r) igual a 10.
• Como cada unidade monetária gasta em capital vem a ser cinco vezes mais produtiva do
que uma unidade monetária gasta em trabalho, a empresa desejará empregar mais capital
e menos trabalho.
• Consequência: o PMgL aumentará e o PMgK reduzirá.
Slide 35
Custos a Longo Prazo

• Minimização de Custos com Níveis de Produção


Variando

– O caminho de expansão da empresa representa as


combinações de trabalho e capital que apresentam
menores custos para cada nível de produção.

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Caminho de Expansão da Firma

Capital
por O caminho de expansão ilustra as combinações de
ano trabalho e capital que apresentam menor custo
para cada nível de produção, e que podem,
portanto, ser utilizadas na obtenção de cada nível
150 Custo = $3000 de produção a longo prazo.

Custo = Caminho de Expansão


$2000
100
C
75
B
50
300 unidades
A
25
200 unidades

Trabalho por ano


50 100 150 200 300

Slide 37
A Curva de Custo Total de Longo Prazo da
Firma
Custo
por
Ano
Caminho de Expansão
F
3000

E
2000

D
1000

Produção,
100 200 300 unidades/ano

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Inflexibilidade da Produção de Curto Prazo

Capital E
por O caminho de expansão
ano é desenhado como antes..
C

Caminho de Expansão
a Longo Prazo
A

K2
Caminho de Expansão
P a Curto Prazo
K1 Q2

Q1

L1 L2 B L3 D F Trabalho por ano

Slide 39
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas
de Custo a Curto Prazo

• De que forma os custos médios a longo prazo, quando ambos os


insumos são variáveis, se diferenciam dos custos a curto prazo, quando
apenas um insumo é variável?
• Custo Médio no Longo Prazo (CMeLP)
– Retornos Constantes de Escala

• Se a quantidade de insumos dobra, a produção também dobra;


o custo médio é constante para todos os níveis de produção.
– Retornos Crescentes de Escala

• Se a quantidade de insumos dobra, a produção mais do que


dobra; o custo médio diminui com o aumento da produção.

Slide 40
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas
de Custo a Curto Prazo

• Custo Médio no Longo Prazo (CMeLP)


– Retornos Decrescentes de Escala

• Se a quantidade de insumos dobra, a produção aumenta


menos do que o dobro; o custo médio se eleva com o
aumento da produção.

 No longo prazo:
• As empresas se caracterizam, inicialmente, por retornos
crescentes de escala e, mais tarde, por retornos decrescentes,
de modo que as curvas de custo apresentam formato de “U”.

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Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas
de Custo a Curto Prazo

 Custo Médio no Longo Prazo (CMeLP)

– O custo marginal de longo prazo determina a evolução


do custo médio de longo prazo:

• Se CMgLP < CMeLP, CMeLP está diminuindo


• Se CMgLP > CMeLP, CMeLP está aumentando
• Logo, CMgLP = CMeLP no ponto de mínimo do CMeLP

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Custo médio e custo marginal a longo prazo

Custo
($ por unidade
de produção CMgLP

CMeLP

Produção

Slide 43
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas
de Custo a Curto Prazo

• Pergunta
– Qual é a relação entre o custo médio de longo
prazo e o custo marginal de longo prazo
quando o custo médio de longo prazo é
constante?

Slide 44
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas
de Custo a Curto Prazo
Economias e Deseconomias de Escala
• À medida que o produto cresce, o CME de produção tende a cair, pelo menos até
certo ponto. Devido:
– Especialização dos funcionários;
– A escala pode proporcionar flexibilidade na produção.
– Por comprar insumos em grandes quantidade a empresa poderá consegui-los a
preços mais baixo.
• Em algum momento, porém, é provável que o CME de produção comece a
aumentar, devido:
– Limitações de espaço e insumos;
– À medida que o número de tarefas aumenta, a gestão poderá se tornar mais
complexa e ineficiente;
– Em determinado ponto, a oferta de insumos essenciais pode se tornar restrita, o
que vai impulsionar o preço deles.

Slide 45
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas
de Custo a Curto Prazo
• Economias e Deseconomias de Escala
– Economias de Escala

• O aumento da produção é maior do que o aumento dos


custos dos insumos.
– Deseconomias de Escala

• O aumento da produção é menor do que o aumento dos


custos dos insumos.
• Medição de Economias de Escala

– Ec = variação percentual do custo resultante de um aumento de


1% na produção

Ec  ( C / C ) /( Q / Q )
Ec  ( C / Q ) /(C / Q )  CMg/CMe
Slide 46
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas
de Custo a Curto Prazo

• Logo:
– EC < 1: CMg < CMe

• Economias de Escala
– EC = 1: CMg = CMe
• Economias Constantes de Escala
– EC > 1: CMg > CMe
• Deseconomias de Escala

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Atividades – Custos de Produção
01) Analise minuciosamente a seguinte equação: CMg = w/PMg L .

02) Represente e analise graficamente os formatos das curvas de custo a curto prazo
de uma empresa: CT; CV; CMg; CTMe; CVMe; CFMe.

03) Represente e analise graficamente a produção de um determinado nível com um


custo mínimo.

04) Analise minuciosamente a seguinte equação: PMgL/w = PMgK/r.

05) Represente e analise graficamente o caminho de expansão a curto e a longo


prazos.

06) Analise minuciosamente a equação de elasticidades custo do produto, utilizada


frequentemente para mensurar economias e deseconomias de escala:
Ec= (ΔC/C)/(ΔQ/Q).

07) Por que as linhas de isocusto são retas?


48
Atividades – Custos de Produção
08) A tabela abaixo descreve os custos de uma empresa. Complete os espaços em
branco, demonstrando como os custos, a curto prazo, evoluem com o nível de
produção.

Produção CF CV CT CMg CFME CVME CTME


0 50 0
1 50 50
2 50 78
3 50 98
4 50 112
5 50 130
6 50 150
7 50 175
8 50 204
9 50 242
10 50 300
11 50 385
49
Atividades – Custos de Produção
09) Suponha que o custo marginal de produção esteja crescendo. Você pode dizer se
o custo variável médio está diminuindo ou aumentando? Explique.

10) A função de custo no curto prazo de uma empresa é expressa pela equação
CT = 200 + 55q, em que CT é o custo total e q é a quantidade total produzida, ambos
medidos em milhares de unidades.

a. Qual é o custo fixo da empresa?


b. Caso a empresa produzisse 100.000 unidades de produto (q = 100), qual seria seu
custo variável médio?
c. Qual seria seu custo marginal de produção?
d. Qual seria seu custo fixo médio?
e. Suponhamos que a empresa faça um empréstimo e expanda sua fábrica. Seu custo
fixo subirá em $50.000, porém seu custo variável cairá para $45.000 por 10.000
unidades. O custo dos juros (J) também entra na equação. Cada aumento de 1% na
taxa de juros eleva os custos em $3.000. Escreva a nova equação de custo.

11) A função de produção de determinado produto tem a expressão Q = 100KL.


Sendo o custo do capital $120 por dia e o do trabalho $30 por dia, qual será o custo
mínimo de produção para 1.000 unidades de produto?
50
Próximo
Próximo Encontro
Encontro

Maximização de Lucros e
Oferta Competitiva
52

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