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Resumo “Introdução à Economia – Cap.

13”

Ter conhecimento dos custos de uma empresa é fundamental para o


planejamento e desenvolvimento dela. Mesmo investimentos visando a
produtividade podem ser prejudiciais caso não sejam feitos com a devida
análise e cuidado. Por essa razão, para fazer um bom planejamento
econômico, o economista precisa conhecer os princípios de custo.
Custo é o gasto econômico que uma pessoa tem ao adquirir algo. No
caso de um empresário ele vai obter custos relacionados ao desenvolvimento
de sua empresa, por meio de matéria-prima, funcionários, infraestrutura, dentre
outros. Visando descobrir seu custo total, o empresário precisa somar todos os
custos envolvidos; por outro lado, para ele descobrir seu lucro (ganho próprio)
necessita fazer a diferença entre a receita total (renda bruta) e o custo total.
Lucro = Receita Total – Custo Total
Naturalmente o objetivo da maioria dos empresários é obter o maior
lucro possível.
Existem dois tipos de custos: custos explícitos e custos implícitos.
Custos explícitos são aqueles que se referem ao funcionamento da empresa,
como pagamento de funcionários, maquinário, contador, matéria-prima, e etc.
Já no caso dos custos implícitos eles são muito mais sutis pois envolvem os
custos de oportunidade, ou seja, os custos que uma pessoa tem ao deixar de
fazer uma atividade por outra; por exemplo, considerando que um professor de
gaita ganhe em média R$ 100,00 por dia, e que um dono de uma mercearia
que fatura R$ 150,00 por dia seja um ótimo tocador de gaita, ele terá um custo
intrínseco de R$ 100,00 ao deixar de dar aulas de gaita para trabalhar na
mercearia.
Vale apontar que diferente dos economistas os contadores somente
consideram os custos explícitos. Portanto, ao se tratar de lucro contábil deverá
ser feita a diferença entre receita total menos custos explícitos. Enquanto para
lucro econômico o economista deverá realizar a diferença entre receita total
menos custos explícitos mais custos implícitos.
A produção pode ser incentivada por meio do aumento de certos custos,
tanto de longo como de curto prazo. Em curto prazo a contratação de
funcionários é o mais viável a ser feito. Essa relação entre insumos
(trabalhadores) e quantidade produzida é chamada de função de produção.
O aumento da produção resultante da adição de insumos é conhecido
como produto marginal. Contudo, chega um momento em que a produção se
torna limitada e o aumento de insumos somente diminuí a produção, diga-se de
exemplo uma cozinha lotada de cozinheiros, isso se chama produto marginal
decrescente.
Existem diversas medidas de custo dentre elas está o custo total (CT),
custo fixo (CF), custo variável (CV), custo fixo médio (CFM), custo variável
médio (CVM), custo total médio (CTM), e custo marginal (CMg). O custo fixo
representa aquela despesa mensal que independente da quantidade produzida
não se modifica em curto prazo, como contador, aluguel, manutenção de
máquina, e etc. Custo variável é aquele que se modifica de acordo com a
produção. Custo fixo médio (CFM) é aquele adquirido pelo custo fixo sobre a
quantidade:
CF
CFM =
Q
Custo variável médio (CVM) é aquele obtido pelo custo variável sobre a
quantidade:
CV
CVM =
Q
Custo total médio (CTM) é igual ao custo total sobre a quantidade, ao colocar
em gráfico ele faz uma curva em “U”:
CT
CTM =
Q
Custo marginal (CMg) é adquirido pela variação do custo total sobre a variação
da quantidade:
ΔC T
CMg =
ΔQ
O custo marginal ascendente prevê que o aumento de funcionários
causará de fato um aumento de produção. Não obstante, ao aumentar o
número de funcionários chegará um momento em que a capacidade ociosa
estará preenchida e o aumento somente aumentará os custos. Nesse contexto
quando a produção já é elevada o produto marginal de um trabalhador
adicional é baixo e o custo explícito é alto.
As empresas devem alcançar a escala eficiente, que é o estado em que
os custos são minimizados ao máximo. Quando o custo marginal e o custo
total médio se encontram dentro do gráfico é porque a escala eficiente foi
alcançada.
Em longos prazos as custas podem ser modificadas de acordo com a
vontade do empresário, uma vez que é possível investir em infraestrutura,
tecnologia, especialização, dentre outros. Por outro lado, em curtos prazos o
empresário deve se submeter a necessidade momentânea.
Juan Gustavo Prestes Calani

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