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FUNDAMENTOS DA TEORIA DOS CUSTOS: RESUMO SOB A PERSPECTIVA DA

TEORIA ECONÔMICA BÁSICA

Ulisses Pereira Ribeiro1


Alderlenne de Oliveira Prata Ribeiro2

RESUMO
O objetivo deste texto é apresentar fundamentos da Teoria do Custo na perspectiva da Ciência
Econômica. Além disso, são abordados conteúdos como determinação do lucro, ponto de equilíbrio
e processo de maximização do lucro. Ao final da leitura deste texto você estará apto a: classificar os
custos de produção; explicar o comportamento dos custos da firma no curto e longo prazo;
determinar o lucro e o ponto de equilíbrio; explicar o processo de maximização do lucro; identificar
o ponto de fechamento da firma.

INTRODUÇÃO

Tendências de variação do custo de um bem são elementos importantes para o analista


avaliar o comportamento de um mercado. Isto porque o custo exerce influência sobre a oferta da
firma e do mercado como um todo, alterando, como consequência, o preço e quantidade de
equilíbrio do mercado.
O empresário, em mercados competitivos, é motivado pela maximização de lucro e, assim
sendo, reage negativamente a alterações do custo. Ou seja, caso o custo aumente, o lucro diminuirá,
desestimulando a produção, e vice-versa.
A Teoria dos custos, na Ciência Econômica, procura demonstrar:
 O que os economistas entendem por custos;
 Como eles são medidos; e
 Como eles se comportam com as mudanças nos níveis de produção da firma.

1
Mestre em Geografia (UFS), Graduado em Ciências Econômicas (UFS). Professor de Economia da FANESE.
2
Graduada em Ciências Contábeis (Estácio de Sá/RJ) e em Ciências Econômicas (UFS).
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE - ARACAJU - SERGIPE
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LUCRO ECONÔMICO E LUCRO CONTÁBIL
O lucro contábil é o resultado da receita de vendas menos os custos explícitos totais. É o
resultado específico da atividade econômica em análise, uma loja de sapatos, por exemplo. No
entanto, para termos uma avaliação econômica dessa atividade, temos que considerar também se os
recursos empregados para a abertura e manutenção da atividade foram bem empregados. Ou seja, se
o dinheiro, o imóvel e outros recursos de propriedade do investidor, que foram empregados no
negócio, têm melhor ou pior remuneração do que se estivessem alocados noutras aplicações.
Essa avaliação econômica é feita por meio do cálculo do lucro econômico que é a diferença
entre o lucro contábil e os custos de oportunidade.
Avaliações econômicas levam em conta os custos de oportunidade
O custo de oportunidade é uma variável utilizada como parâmetro de comparação entre
opções existentes de aplicação de recursos. Podemos conceituar custo de oportunidade como o
benefício proporcionado pela oportunidade de aplicação que estamos abrindo mão em detrimento de
outra. Considerando o tema que estamos abordando, o benefício mencionado no parágrafo acima
deve ser entendido como rendimento.
Por exemplo: supondo que você tenha o desejo de abrir um negócio e que
para tal fim será necessário investir R$ 1 milhão. Supondo ainda que você
tenha esse dinheiro alocado numa aplicação financeira que rende 10% por
ano e resolva empregá-lo no negócio. Caso isto ocorra, você estará abrindo
mão daquele rendimento de 10%. Este é o custo de oportunidade desta
decisão.

EXTERNALIDADES
São custos ou benefícios para a firma ou sociedade provenientes da ação de outras empresas
ou do governo, por exemplo.
 Exemplo de externalidade negativa: bares, restaurantes, pousadas, cujo atrativo
são praias, lagos, paisagens naturais podem incorrer em custos decorrentes da
poluição provocada pela atividade econômica da indústria química, por exemplo.
 Exemplo de externalidade positiva: a construção de estradas ou pontes, por
exemplo, pode atrair clientes potenciais para as empresas do lugar onde essas
infraestruturas foram implantadas.
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CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS NO CURTO PRAZO
Custos Fixos (CF): os custos fixos estão associados ao emprego dos fatores de produção
fixos. Mesmo que haja mudança na quantidade produzida estes custos não se alteram – aluguel,
parcelas de financiamentos e depreciação, por exemplo.
Custos Variáveis (CV): são custos relativos a utilização de fatores de produção variáveis.
Variam em função de alterações no volume produzido - matéria-prima, energia e mão-de-obra
operacional, por exemplo.
Custo Total (CT): é o custo de produção total associado a cada possível nível de produto.
CT=CF+CV. Se a produção for nula os custos da firma serão iguais aos custos fixos
Custo fixo médio (CFme): igual ao custo fixo dividido pela produção, ou seja, é o custo fixo
por unidade produzida. À medida que a produção é aumentada este custo diminui, já que estes são
divididos por quantidades cada vez maiores.
Custo variável médio (CVme): igual ao custo variável dividido pela produção, ou seja, é o
custo variável por unidade produzida. Varia em função de mudanças na produtividade média dos
recursos variáveis, como mão-de-obra, por exemplo.
Custo médio (Cme): é o custo total dividido pela produção. Este é o custo por unidade
produzida. Pode ser determinado, também, pela soma do custo fixo médio com o custo variável
médio. Como no caso do CVme, varia em função de mudanças na produtividade média dos recursos
variáveis.
Custo marginal (Cmg): é a variação do custo total em função de acréscimos em uma unidade na
produção. Mostra qual é o custo da unidade a mais que se deseja produzir. Varia em função de
mudanças na produtividade marginal dos recursos variáveis.

PRODUTIVIDADE E CUSTOS
O custo médio (Cme) de uma firma varia de acordo com as alterações da produtividade
média dos recursos produtivos no curto prazo.
Comportamento do Cme no curto prazo:
 O Cme diminuirá quando a produtividade média dos recursos variáveis for crescente; e
 O Cme aumentará quando a produtividade média dos recursos variáveis passar a ser
decrescente.

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O Cme será mínimo quando a firma atingir o máximo de produtividade média dos recursos
variáveis. Os economistas denominam essa situação de ponto ótimo. É o ponto de máximo lucro, ou
seja, o ponto de máxima diferença entre o preço de venda e o Cme de um produto.
Ponto ótimo = Cme mínimo = máxima produtividade média dos recursos variáveis = máximo lucro

Outra forma de analisar o comportamento do Cme é a comparação entre este e o Cmg. Isto é
importante para o analista saber até que ponto o Cme será decrescente e a partir de qual ponto ele
passará a ser crescente. Nesse sentido, se o aumento da produção tiver como conseqüência um Cmg
menor que o Cme, este último diminuirá. Caso contrário, se o Cmg for maior que o Cme, este
último aumentará.
Outra informação está relacionada ao ritmo com que o Cmg cresce, ou seja, quanto maior
for o crescimento do Cmg, maior será o aumento do Cme, e vice-versa.
Observação: lembre-se de que quanto maior for o Cme em comparação a um dado preço,
menor será o lucro por unidade produzida: Lucro unitário = Preço – Cme.

ECONOMIAS DE ESCALA
Ao estudar as economias de escala, o analista tem como questão central a definição do
tamanho ideal para a firma no mercado em que atua, ou seja, sua escala de produção. A escala de
produção ideal é aquela que proporciona a maior produção possível ao custo médio mais baixo.
Neste caso, a análise considera o custo médio de longo prazo (Cme LP), que diferencia-se do Cme de
curto prazo (Cme) pelo fato de que, num horizonte de tempo maior, todos os recursos são variáveis.
Ou seja, no longo prazo são planejadas alterações daqueles recursos que no curto prazo não seriam
possíveis, a exemplo da estrutura física, terrenos, máquinas de grande porte, etc.
Para definir a escala ideal, o analista considerará os resultados de aumentos na escala de
produção. Estes podem resultar em três de tipos de retorno econômico:
 Retorno crescente de escala (ou Economia de Escala) - ocorre quando o
aumento da escala de produção resulta redução do CmeLP;
 Retorno constante de escala - ocorre quando o aumento da escala de produção
não altera o CmeLP; ou
 Retorno decrescente de escala (ou Deseconomia de Escala) - ocorre quando o
aumento da escala de produção resulta em aumentos do CmeLP.
O gráfico a seguir ilustra os três tipos de retorno de escala:

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LUCRO, PONTO DE EQUILÍBRIO E LUCRO MÁXIMO
O lucro (L) é o resultado da diferença entre a receita total de vendas (RT) e o custo total
(CT): L = RT – CT; A receita total é obtida pela multiplicação entre o preço de venda (P) e a
quantidade vendida (Q): RT = P x Q; e o custo total (CT) é obtido pela soma do custo fixo (CF)
com o custo variável (CV): CT = CF + CV.
O ponto de equilíbrio é o nível de produção3 que apresenta RT igual ao CT, ou seja, lucro
igual a zero. Já o lucro máximo é a máxima diferença entre a RT e o CT, correspondente a um nível
de produção específico – mais adiante abordaremos este conteúdo.
A curva de lucro, ilustrada a seguir, demonstra os conceitos econômicos apresentados nos
parágrafos acima, conceitos de grande importância para o analista econômico. A curva de lucro tem
esse formato devido ao comportamento do custo, que é consequência dos diferentes níveis de
produtividade dos recursos variáveis da firma no curto prazo.
Veja que a curva inicia no nível de produção igual a zero, onde o lucro é negativo, ou seja,
prejuízo. Este prejuízo é igual ao custo fixo, que existe para a firma mesmo que não haja atividade
produtiva.
À medida que o nível de produção aumenta o prejuízo diminui até atingir o ponto de lucro
zero, ou seja, o ponto de equilíbrio. Deste nível de produção em diante a firma passa a ter lucro
positivo, que aumentará até atingir o ponto de lucro máximo. A partir daí o lucro diminui, podendo
atingir novamente o prejuízo. Perceba que nos níveis de produção anteriores e posteriores ao ponto
de lucro máximo os lucros são menores do que o da produção que maximiza o lucro.

Curva de lucro
3
Quantidade produzida.
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Determinação do ponto de equilíbrio
O ponto de equilíbrio é determinado pela razão entre o CF e a margem de contribuição
unitária (diferença entre o P e o CVme). Essa informação é grande valia para o tomador de
decisão empresarial. Ela indica qual é a quantidade mínima de produtos que a firma terá que vender
para não incorrer em prejuízo (RT = CT). Além disso, saberá que a partir desse ponto, unidades de
produto adicionais produzirão lucros múltiplos da margem de contribuição. Vejamos um exemplo:
O gerente de uma pizzaria informa que seus custos fixos somam R$ 4.000,00 por mês, que o
custo variável médio (custo de cada pizza sem considerar o custo fixo) é de R$ 10,00 e vende
cada pizza por R$ 30,00. Informa ainda que só vende um tipo de pizza. Assim sendo,
a) Determine o ponto de equilíbrio da pizzaria.
b) Supondo que a margem de contribuição (P – Cvme) seja a mesma, então, se forem vendidas
300 pizzas por mês a pizzaria terá lucro ou prejuízo? De quanto?
c) Quantas pizzas devem ser vendidas por mês para que o lucro seja de R$ 5.000,00 mensais?

Respostas:
a) O ponto de equilíbrio é de 200 unidades, ou seja, R$ 4.000,00 / (R$ 30,00 – R$ 10,00).
b) Mantendo-se a margem de contribuição de R$ 20,00 (R$ 30,00 – R$ 10,00), com a
venda de 300 unidades a pizzaria teria lucro de R$ 2.000,00 (100 unidades x R$ 20,00).
As 100 unidades são o saldo da diferença entre 300 e 200 unidades. Lembre-se que o
ponto de equilíbrio é alcançado com 200 unidades, e que cada unidade vendida a mais
acrescentará R$ 20,00 ao lucro da pizzaria.

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c) Uma das formas de se obter esse resultado é a seguinte: como lucro passa a ser uma meta
fixa mensal, então, no numerador do cálculo do ponto de equilíbrio somaremos o custo
fixo com o lucro, mantendo-se no denominador a margem de contribuição, ou seja,
preço - custo variável médio. Dessa forma, teremos como resultado 450 pizzas, ou seja,
(R$ 4.000,00 + R$ 5.000,00) / (R$ 30,00 - R$ 10,00) = 450 pizzas

PROCESSO DE MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO


Segundo a teoria marginalista, o empresário busca a maximização do lucro. Para tanto, ele
acompanha o comportamento do lucro marginal (Lmg) a partir da comparação entre a receita
marginal (Rmg) e o custo marginal (Cmg).
Conceitos de lucro marginal (Lmg), receita marginal (Rmg) e custo
marginal (Cmg):
Lmg – Variação do lucro como resultado do aumento da produção da firma
em uma unidade.
Rmg – Variação da receita total como resultado do aumento da produção da
firma em uma unidade.
Cmg – Variação do custo total como resultado do aumento da produção da
firma em uma unidade.

A questão central é: o aumento da produção irá proporcionar aumento ou redução do lucro?


Lembre-se que o empresário, em mercados competitivos, é estimulado pelo lucro. Sendo assim,
somente o aumento do lucro provocará aumentos da produção.
A análise é feita da seguinte forma:
 Se o aumento da produção resultar em Rmg > Cmg, então o Lmg será
positivo e, dessa forma, será vantajoso aumentar a produção;
No entanto,
 Se o aumento da produção resultar em Rmg < Cmg, então o Lmg será
negativo e, dessa forma, não será vantajoso aumentar a produção;
Considerando a curva de lucro, vale destacar que o trecho crescente da mesma é
caracterizado por Lmgs positivos. Já o trecho decrescente é caracterizado por Lmgs negativos. E o
ponto de maximização do lucro é aquele em que o aumento da produção resulta em Lmg nulo, ou
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seja, a Rmg = Cmg. Este é o ponto em que o comportamento do lucro sofre mudança, passando de
Lmgs positivos para Lmgs negativos.
Vejamos um exemplo:
Imagine o fabricante de um bem que está decidindo aumentar sua produção em mais
uma unidade. Sua receita total atual é de $50.000 e o custo total é de $35.000. Com o
aumento, a receita total passará para $52.000 e o custo total para $36.000. Neste caso, o
aumento da produção é vantajoso, já que o lucro total aumentará em $1.000 ($15.000 para
$16.000). Perceba que Rmg é maior que o Cmg, ou seja, Rmg = $2.000 e Cmg = $1.000.
Agora, se a receita aumentasse para $50.500 e o custo para $36.000 o aumento da
produção não seria vantajoso. Isto, porque haveria uma redução de $500 no lucro ($15.000
para $14.500). Neste caso, a receita marginal ($500) é menor que o custo marginal ($1.000).
Observação: em alguns tipos de mercado a estratégia

QUANDO A FIRMA DEVE SER FECHADA


A firma deverá fechar as portas quando:
 A receita total for menor que o custo variável total; ou
 O preço de venda for menor que o custo variável médio.
Imagine uma situação na qual um comerciante aufere uma receita que não é suficiente nem
para cobrir os custos variáveis (mercadorias, impostos, dentre outros). Assim, caso continue com a
loja aberta, acabará acumulando custos.
Vejamos um exemplo:
Uma fábrica de picolés gasta R$ 2,00 com matéria-prima e energia para produzir
cada unidade. Sabe-se que o custo fixo da fábrica é de R$ 7.000,00 por mês e que o preço de
venda unitário não tem como ser maior que R$ 1,80, o mercado não aceita. Essa firma pode
continuar aberta?
Resposta: a fábrica não pode continuar aberta. Ela tem margem de contribuição negativa de
R$ 0,20 e, dessa forma, além do prejuízo referente ao custo fixo, a firma acumulará R$ 0,20 ao
prejuízo total para cada picolé que produzir.
Observação: em situação de prejuízo uma firma só poderá continuar em atividade se tiver
margem de contribuição positiva e se houver expectativa de que a situação de prejuízo seja
temporária e de curto prazo. Numa situação como essa, é, inclusive, vantajoso a firma manter a

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atividade porque parte do custo fixo será paga.
Observação: diante do exposto, a curva de oferta da firma é construída ao longo da curva
de custo marginal que segue a partir do cruzamento com o custo variável médio. Abaixo desse
ponto não haverá oferta, por conta da margem de contribuição negativa. E, acima dele, a oferta
aumentará conforme haja aumento da receita marginal, considerando que a firma maximizadora de
lucro alcança seu objetivo nos pontos que a receita marginal se iguala ao custo marginal.

CONCLUSÃO

Neste texto você leu um resumo que introduz os fundamentos da Teoria do Custo sob a
perspectiva da Teoria Econômica. Foram abordados conceitos e técnicas de análise de custos,
considerando, o curto e longo prazos, referindo-se a realidade atual e o planejamento da escala de
produção, respectivamente. Além disso, foram abordados conteúdos como determinação do lucro,
ponto de equilíbrio, processo de maximização do lucro e ponto de fechamento da firma.

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: Micro e macro. Brasília: ATLAS,
2008.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. Brasília: ATLAS, 2006.

APÊNDICE
Para a fixação deste conteúdo, sugere-se os seguintes exercícios de revisão:

Questão 1 - por que o custo de oportunidade e a consequente determinação do lucro econômico


devem ser considerados nos processos de tomada de decisão gerencial?
Questão 2 – Julgue as sentenças A e B abaixo conforme o que segue:
a. A e B são verdadeiras;
b. A e B são falsas;
c. A é verdadeira e B é falsa;
d. A é falsa e B é verdadeira
A. A classificação dos custos de uma firma em fixos e variáveis está relacionada ao

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comportamento destes em função de mudanças no nível de produção da firma. Podemos citar
como exemplos de custos fixos os gastos com aluguel e IPTU; e como custos variáveis os
gastos com matéria prima e energia.
B. O custo de oportunidade é uma variável que utilizamos como parâmetro para avaliar se estamos
escolhendo a melhor aplicação para nossos recursos. Um exemplo de custo de oportunidade
pode ser o aluguel que deixamos de receber por um imóvel próprio pelo fato de ocuparmos este
imóvel.

Questão 3 - Identifique as opções de resposta corretas para cada sentença abaixo:


a. A firma atinge seu ponto ótimo em termos de custo quando:
( ) o Custo médio é mínimo ( ) o custo médio é máximo ( ) NDA
b. Enquanto a produtividade média for crescente o custo médio será:
( ) decrescente ( ) crescente ( ) não será afetado
c. O custo médio será mínimo quando a produtividade média for:
( ) mínima ( ) máxima ( ) média ( ) NDA

Questão 4 - O empresário que tem como objetivo a maximização do lucro aceitará aumentar a
produção de sua empresa quando a receita marginal (Rmg) resultante desse aumento for maior que
o custo marginal (Cmg). Essa afirmativa é verdadeira? Por que?
Questão 5 - Considere os dados a seguir referentes a uma fábrica de barcos e apresente um parecer
econômico quanto a possibilidade de aumento da produção de cada um dos três modelos de barco.
O aumento projetado é de apenas um barco de cada modelo e o objetivo dos sócios da empresa é
maximizar o lucro.

Receita Receita Custo Custo


Parecer com justificativa
Modelo atual projetada atual projetado
(deve aumentar a produção? Por que?)
(R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil)
A 150,00 168,00 110,00 130,00
B 100,00 115,00 70,00 80,00
C 200,00 220,00 150,00 162,00

Questão 6 – Uma empresa conhecida no ramo de embarcações está planejando aumentar a sua
produção de 10 para 11 embarcações anuais. Esse aumento da produção deverá elevar a receita da
empresa de R$ 1.000.000,00 para R$ 1.100.000,00 por ano. Partindo-se da lógica de que a empresa
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deseja maximizar seus lucros, esta deverá aumentar sua produção, sabendo-se que seu custo total
anual passará de R$ 650.000,00 para R$ 770.000,00? Por que?
Questão 7 - Um fabricante de automóveis especiais para colecionadores está planejando aumentar
sua produção mensal em uma unidade, mas, para saber se essa decisão é vantajosa
economicamente, pede seu conselho de especialista. O fabricante informa que a receita total atual é
de $7 milhões e o custo total de $6,3 milhões. Com o aumento da produção a receita total deverá ser
de $7,8 milhões e o custo total de $7 milhões. Sabendo-se que o empresário deseja maximizar seus
lucros, você aconselharia o aumento da produção? Por que?

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