Você está na página 1de 12

Introdução

Na teoria do consumidor, parte-se do princípio da racionalidade e das hipóteses, que se


traduz em o consumidor procurar obter o máximo de satisfação com menor custo. Dai
que para o consumidor racional as quantidades de bens procurados variam de acordo
com os preços estabelecidos. Assim quanto menores forem os preços maiores serão as
quantidades procuradas pelo consumidor. Neste presente trabalho aborda-se
fundamentalmente sobre a teoria do produtor que preocupa-se com o lado da oferta do
mercado e os custos de produção.

Objectivos
Geral:
 Produzir um conhecimento científico subordinado aos temas teoria do produtor e
a teoria dos custos de produção.

Específicos:

 Conceituar o produto marginal e o custo marginal;


 Definir e fundamentar a função de produção;
 Definir custo médio e custo marginal e ilustrar de forma clara e objectiva.
Conceitos Básicos
Empresa ou Firma - é uma unidade técnica que produz bens e/ou serviços de forma
racional, procurando maximizar seus resultados relativos a produção e o lucro.

Produção é o processo pelo qual uma firma transforma os factores de produção


adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado.

Teoria de produtor e a teoria dos custos


A teoria de produção se ocupa do lado da oferta da economia, cuja é feita por unidades
produtivas que são denominadas por firmas. Estes (a teoria de produtor e a teoria dos
custos) são temas que inicialmente foram tratados pela teoria económica, e com o
decorrer do tempo foram incorporados na área da contabilidade, engenharia e
administração.

Estas teorias são pecas fundamementais para a analise dos preços e do empregos dos
factores, assim como a sua alocação entre os diversos usos na economia. Assim sendo, a
teoria de produtor e a teoria dos custos desempenham um papeis extremamente
importantes:

a) Servem de base para a analise das relações existentes entre e custos de


produção: numa economia moderna, cuja tecnologia e processos produtivos
evoluem diariamente, o relacionamento entra a produção e os custos de
produção é muito importante na análise da teoria de formação dos preços.
b) Servem de apoio para a análise da procura da firma com relação aos factores de
produção que utiliza: para produzir bens, as empresas dependem dos factores de
produção.

Processo de produção
Denomina-se processo de produção à combinação das formas e as técnicas que são
convencionalmente usadas na combinação dos insumos ou tractores de produção de
forma a produzir o bem ou serviço final.
Conceito de custo de produção
Denomina-se de custos de produção aos gastos realizados pela empresa na aquisição dos
factores fixos e variáveis que foram utilizados produtivos. O objectivo da firma é a
maximização dos resultados no percorrer da realização da sua actividade produtiva.

A optimização os resultados da firma poderá ser conseguida da seguinte forma:

a) Maximizando a produção para um dado custo total ou


b) Minimizando o custo total para um do nível de produção.

Custos totais de produção


Em qualquer uma da situações, a firma estará maximizando ou optimizando seus
resultados. Estará, pois, em uma situação em que a teoria económica denomina por
equilíbrio da firma.

Quando os já conhecemos os preços dos factores, é sempre possível determinar o custo


total de produção óptimo para cada nível de produção. Assim, define-se custo total de
produção como o total das despesas realizadas pela firma com utilização da combinação
mais económica dos factores, por meio a qual é obtida determinada quantidade do
produto.

Os custos totais de produção (CT) são divididos em custos variáveis totais (CVT) e
custos fixos totais (CFT).

a) Custos variáveis totais (CVT): parcela dos custos totais que depende da
produção e por isso muda com a variação do volume da produção. Representam
as despesas realizadas com os factores variáveis de produção. Por exemplo:
folha de pagamentos, gastos com matérias-primas. Estes, os custos variáveis
totais, na contabilidade privada são chamados de custos directos.
b) Custos fixos totais (CFT): correspondem à parcela dos custos totais que
impendem da produção. São decorrentes dos gastos com factores fixos de
produção. Por exemplo: alugueis, iluminação. Na contabilidade empresarial, são
também chamados de custos directos.
Os custos totais podem ser:
 Custos totais de curto prazo: são caracterizadas pelo facto de serem
compostos por parcelas de custos fixos e de custos variáveis.
 Custos totais de longo prazo: são formadas unicamente por custos
variáveis. Ou seja, a longo prazo, não existem factores fixos de
produção, inclusive a planta ou tamanho da empresa (normalmente
considerado factor fixo a curto prazo.

Custos de curto prazo

Na classificação dos custos no curto prazo , a analise dos custos de produção pode ser
feita em termos de custos totais ou de custos unitários.

a) Custos totais: os custos totais (CT) são a soma dos custos fixos (CF) e variáveis
(CV) realizados durante o processo produtivo. Matematicamente, os custos
totais são dados por:
CT =CV +CF
b) Custos unitários: são custos por unidade de produto. Os custos unitários
envolvem o custo fixo médio (CFMe), o custo variável médio (CVMe), e o custo
marginal (CMa). Matematicamente estes custos são expressos por:
CF CV CT CF+CV
 CFMe= ; CVMe= CMe= = =CFMe+CVMe
Q Q Q Q
∆CT
 CMa=
∆Q

Custos de longo prazo


Conforme observado, uma situação de longo prazo caracteriza-se pelo facto de todos os
factores de produção serem variáveis, inclusive o tamanho ou a dimensão da empresa.
Ou seja os custos totais correspondem aos custos variáveis, uma vez que não existem
custos fixos longo prazo.

É importante saber que o custo que o comportamento do custo total e do custo médio de
longo prazo esta intimamente relacionado ao tamanho ou dimensão da planta escolhida
para operar em longo prazo.

Custos de oportunidade versus custos contáveis


Custos contáveis são normalmente conhecidos na contabilidade privada ou seja, são
explícitos, que sempre envolvem u dispêndio monetário. É o gato efectivo, explicito, na
compra ou aluguer de insumos, contabilizado no balanço da empresa.

Trata-se do custo de oportunidade da mão-de-obra.


Embora os custos de oportunidade não sejam contabilizados no balanço das empresas,
trata-se de um conceito útil para a tomada das decisões empresárias. Os exemplos a
seguir ilustram a sua funcionalidade:

a) O capital permanece parado na caixa da empresa: o custo de oportunidade é o


que a empresa poderia estar ganhando se aplicasse esse capital no mercado
financeiro.
b) Quando a empresa tem prédio próprio, ela deve imputar um custo de
oportunidade correspondente ao que ganharia se alugasse um imóvel e utilizasse
o valor correspondente ao do prédio em outra aplicação.
c) Quanto os proprietários ou accionistas ganhariam se aplicassem em outra
actividade. É o custo de oportunidade capital;
d) Indica quanto a empresa deve pagar aos assalariados, para mantê-los
empregados; salário potencial noutra actividade

Custos versus despesas


A definição contabil coloca que custos são os gastos associados ao processo de
fabricação de produtos, enquanto as despesas são associadas ao exercício local e
alocada para o resultado geral do período (como despesas financeiras, comerciais e
administrativas.

Os custos são normalmente divididos em custos directos (que correspondem aos custos
variáveis) e custos indirectos (que correspondem aos custos fixos).

Os custos directos são os salários da mão-de-obra directa, custo das matérias-primas e


componentes, e gatos correntes com o estuque capital, tais como energia, manutenção e
reparação. Os custos indiretos referem-se aos salários da administração, aluguer do
prédio, depreciação do equipamento e das instalações, retorno sobre o capital fixo e
prisão para riscos.

Função de produção
A relação entre a produção (output) por período de tempo e os factores deprodução
(recursos) ou imputs utilizados no processo produtivo designa-se por função de
produção. A funcao de producao é uma relacao tecnologica entre inputs( factores
produtivos) e o output- produzindo o maximo output que pode ser obtido com varias
combinacoes dos factores produtivos, o que significa quee no conceito de funcao de
producao, os inputs são utilizados eficientemente no processo produtivo.

A função de produção define o máximo que pode ser produzido a partir de uma certa
quantidade de insumos e de uma dada tecnologia.

• A função de produção pode ser representada por:

• q = f(x1, x2, ..., xn), onde:

– q = quantidade máxima produzida do bem, sendo q > 0 e x1 , x2, ..., xn


são as quantidades utilizadas dos diversos fatores de produção.

• A função f pode assumir várias formas. Considerando um exemplo linear de uma


função de produção temos: q = co + c1 x1 + c2 x2 + ... + cn xn

• Muitas vezes os fatores de produção são agrupados em capital (K) e trabalho


(L).

• Assim, a função de produção fica sendo: q = f(K, L)

Factores fixos e factores variáveis de produção - curto e longo prazos


Como variam os custos com a produção? A resposta a esta questão encontra-se na
análise temporal do curto e longo prazos. Os custos em que uma empresa ou indústria
incorre para produzir uma determinada quantidade de bens e serviços dependem dos
tipos de ajustamentos que podem fazer aos vários montantes de factores produtivos que
empregam.

Quanto a outros factores de produção já é mais difícil a sua alteração rápida, pois
necessitam de mais tempo para se ajustarem, como por exemplo, a capacidade ou escala
de uma fábrica. Daí que distingamos entre:

 CURTO PRAZO - quando a empresa pode variar (aumentando ou


diminuindo) alguns mas não todos os seus factores produtivos com o
objectivo de produzir uma quantidade de bens e serviços maior ou menor.

Normalmente uma empresa, no curto prazo, para atender uma maior procura, aumenta a
sua produção procurando mais força de trabalho e comprando mais matérias-primas,
mas mantendo a sua capacidade produtiva. Neste caso a empresa mantém, pelo menos,
um factor produtivo fixo. O curto prazo é o período de tempo durante o qual pelo menos
um factor produtivo é fixo, verificando-se a lei dos rendimentos marginais finalmente
decrescentes.

 O LONGO PRAZO está relacionado com a possibilidade de a empresa poder


variar todos os factores produtivos, incluindo a escala da sua produção e o
seu equipamento. O longo prazo é o período de tempo bastante para que
todos os factores produtivos possam variar. Deste modo, no longo prazo não
existem custos fixos pois todos os factores produtivos são variáveis
 Factores de producao variaveis são aqueles cujas quantidades utilzadas variam
quando o o volume de producao se altera. Por exemplo: quando aumenta a
producao, são necessarios mais traalhadores e maior quantidade de materias-
primas.
 Factores de producao fixos: são aqueles que cujas quantidades não mudam
quando a quantidade do producto varia. Por exemplo: as instalacoes da empresa
e a tecnologia, que são factores que so so alterados a longo prazo.

A análise microeconomica considera dois tipos de relacoes entre a quantidade de


producao e a quantidae utilizada dos factores:

 Na função de produção quando alguns factores são considerados fixos e outros


variáveis, identifica-se que a teoria denomina uma situacao de curto prazo. Ou
seja, curto prazo é o periodo de tempo em que pelo menos um factor de
producao se mantem fixo. Nesse sentido, o curto prazo para uma padaria, já que
as instalacoes de uma siderugica demandam tempo para a sua alteracao do que
as insalacoes de uma padaria
 Quando todos os factores da funcao de producao são considerados viaveis,
identifica-se uma situacao de longo prazo

A seguir desenvolve-se uma a teoria de producao de acordo com as duas situacoes


acima: cuto e longo prazos.
Análise de curto prazo

Teremos uma função de produção simplificada, ou seja ,com apenas dois fatores (um
fixo e outro variável)

q=f (N , K)

Em que :

 q – corresponde a quantidade ;
 N- corresponde a mão-de- obra ( fator variável );
 K= capital ( fator fixo) .

Nesse caso , a quantidade produzida depende somente de uma variação da

quantidade utilizada do fator variável , isto é, de uma variação da

quantidade de mão-de- obra . Podemos então expressar a função de

produção simplesmente como :q=f (N )

Conceito de produtividade total, produtividade media e produtividade marginal


producto total: é a qauntidade do producto que se obtem da utilizacao do fator variavel,
mantendo-se fixa a quantidade dos demais factores;

produtividade media do factor: é o resultado quociente da quantidade total produzida


produzida pela quantida e utilizada desse factor. Tem-se entao:

a) Produtividade media da mao-da-obra


quantidade do producto
 Pmgn=
numero de trabalhadores
b) Produtividade media do capital:
quantidade do producto
 Pmgk =
numero demaquinas

Produtividade marginal do factor: é a relacao entre as variacoes do producto total e as


variacoes da quatidae utilizada do factor. Ou seja, é a variacao do producto total quando
ocorre uma variacao no factor de producao.

a) Produtividade marginal da mao-de-obra:


Variacao do producto
 Pmgn=
acrescimo de 1 unidade fo fator capital
b) Produtividade margial do capital:
variacao do producto
 Pmgk =
acrescimo de 1 unidade do fator capital
c) Produtividade media terra:
quatidade produzida
 Pmet=
area cultivada
d) Produtividade marginal da terra:
variacao do produto
 Pmgt=
acrescimo de q unidad de areaculticada

Análise de longo prazo


A hipotese de que todos os factores são variaveis caracteriza a analise de longo prazo. A
duncao de producao simplficada, comsiderando a participacao de apenas dois factores
de prodcao,é respresenaada das seguinte forma:

q=f ( N , K )

A suposicao de que todos os factores de producao variam, inclusive o tamanho da


empresa, da origem aos conceitos de economias ou desen=conomias de escala.

Produto marginal
O produto marginal ou produção marginal refere ao acréscimo do produto total
atribuível ao aumento de uma unidade de insumo variável no processo de produção,
mantendo-se constante todos os demais insumos. Produto marginal refere-se, somente, a
comparações dos resultados experimentos simultâneos e não sucessivos aumentos de
unidades do insumo variável em um experimento.1

Também, podemos definir o produto físico marginal de um factor produtivo como o


produto adicional que pode ser obtido com mais uma unidade adicional de um
factor produtivo, mantendo constantes todos os outros factores.

O produto marginal de um factor é o acréscimo do produto total devido à utilização de


mais uma unidade desse factor, mantendo os outros factores constantes.

1
https://www.fabriciobreve.com/trabalhos/teoriadeproducao.pdf
Esta lei traduz uma relação tecnológica entre os diversos factores de produção. A lei dos
rendimentos finalmente decrescentes influencia a forma da curva do produto, da curva
do produto marginal, da curva do produto total e da curva do produto médio.

O produto margial pode ser matematicamente definido pela seguinte equacao:

∆Y
PM =
∆X

Onde:

 ∆ Y −¿é a variacao dos factores produtivos


 ∆ X – é a vaiacao da quantidade produzida

Conclusão
Estudar a teoria da produção e de custos é muito importante na contabilidade , na
administração e na Engenharia porque é com a produção e custos que podemos saber
quanto é como produzir, permite saber os custos de cada coisa na sua mão-de-obra do
trabalho e saber gerenciar cada capital da empresa e da produção. E dizer que a
produção e custos tem uma forma melhor de maximizar o seu resultado quando realizar
a sua atividade produtiva.
Bibliografia
BORGES DOS SANTOS, Ricardo & DONARIO, Arlindo Alegre
https://repositorio.ual.pt/bitstream/11144/3192/1/TEORIA%20DO%20PRODUTOR
%20PRODUTOR.pdf
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. – Fundamentos Metodologia Cientifica. $. E São
Paulo: Atlas 2001
ÍNDICE
Introdução..........................................................................................................................1
Objectivos..........................................................................................................................1
Geral:.............................................................................................................................1
Específicos.....................................................................................................................1
Teoria de produtor e a teoria dos custos............................................................................2
Conceitos básicos da teoria de produção e custos de produção........................................2
Produção........................................................................................................................2
Processo de produção.....................................................................................................2
Conceito de custo de produção......................................................................................3
Custos totais de produção..............................................................................................3
Custos de longo prazo....................................................................................................5
Custos de oportunidade versus custos contáveis...............................................................5
Custos versus despesas......................................................................................................5
Função de produção...........................................................................................................6
Factores fixos e factores variáveis de produção - curto e longo prazos............................7
Conceito de produtividade total, produtividade media e produtividade marginal............9
Análise de longo prazo....................................................................................................10
Produto marginal.............................................................................................................10
Conclusão........................................................................................................................12
Bibliografia......................................................................................................................13

Você também pode gostar