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1.

Custeio Direto ou Variável


1.1 Conceito
No método do custeio variável ou direto, consideram-se os custos dos produtos apenas os
custos variáveis diretos e indiretos, (matéria-prima, mão-de-obra direta, custos indiretos
variáveis) sendo os custos fixos são lançados como despesas do período, indo diretamente
para o Resultado do Exercício. Portanto, para os estoques só vão os custos variáveis.

O custeio variável é usado para o apoio a decisões de curto prazo, nas quais os custos
variáveis tornam-se extremamente relevantes. O método é conveniente no planejamento,
controle e tomadas de decisões administrativas, pois neste método, o lucro se move na
mesma direção que o volume de vendas, e os demonstrativos operacionais podem ser
compreendidos com maior rapidez pelos executivos.

1.2 Características
O modelo de custeio variável trata a empresa como se fosse uma máquina. Para
essa máquina a funcionar no período considerado, é necessário “pagar” os custos fixos,
independentemente do que for produzido.

As decisões das empresas estão relacionadas a quanto fabricar de cada produto, de modo
a tirar o máximo proveito da situação. Nesse caso, os únicos custos relevantes são os
custos variáveis, pois os custos fixos independem da produção.

O método do Custeio Variável não é aceito para efeitos de Balanços e Resultados,


portanto não aceito pelos contadores, auditoria independente e pelo fisco, pois fere os
princípios contábeis, principalmente o Regime de Competência e a Confrontação, segundo
estes, devemos apropriar as receitas e delas deduzir todos os sacrifícios envolvidos para
sua obtenção. Nada impede que a empresa o utilize para efeitos internos.

1.3 Vantagens Do Custeio Variável


a) o custo dos produtos são mensuráveis objetivamente, pois não sofrerão
processos arbitrários ou subjetivos de distribuição dos custos comuns;
b) o lucro líquido não é afetado por mudanças de aumento ou diminuição
de inventários;
c) os dados necessários para análise das relações custo – volume - lucro
são rapidamente obtidos do sistema de informação contábil;
d) é mais fácil para os gerentes industriais entenderem o custeamento dos
produtos sob o custeio variável, pois os dados são próximos da fábrica e de sua
responsabilidade, possibilitando a correta avaliação de desempenho setorial;

e) o custeamento variável é totalmente integrado com o custo padrão e o


orçamento flexível, possibilitando o correto controle de custos;
f) o custeamento variável constitui um conceito de custeamento de
inventário que corresponde diretamente aos dispêndios necessários para manufaturar
os produtos;
g) o custeamento variável possibilita mais clareza no planejamento do
lucro e na tomada de decisão.
h) a) o custeamento variável apresenta de imediato a margem de
contribuição; Essa margem é utilizada para responder a vários questionamentos
importantes dentro do processo decisório, tais como:

* Qual a margem de contribuição de determinado produto?


* Fabricar ou comprar?
* Aceitar ou não uma encomenda especial?
* Deixar ou não de produzir uma linha de produto?

i) a geração de informações para a administração, quando se deseja


saber, com segurança, quais produtos, linhas de produtos, departamento, territórios
de vendas, clientes e outros segmentos (ou objetivos) que são lucrativos e onde a
Contabilidade de custos deseja investigar os efeitos inter-relacionados das mudanças
ocorridas nas quantidades produzidas e vendidas, nos preços e nos custos de
despesas;

j) Outra vantagem do custeio variável é a não-adoção de critérios de


rateio para apropriação dos custos fixos, já que esses são considerados como despesas
do período.

1.4 Desvantagens
a) a exclusão dos custos fixos indiretos para valoração dos estoques causa a
sua Subavaliação, fere os princípios contábeis e altera o resultado do período;
b) na prática, a separação de custos fixos e variáveis não é tão clara como
parece, pois existem custos semivariáveis e semifixos, podendo no custeamento direto
incorrerem problemas semelhantes de identificação dos elementos de custeio;
c) o custeamento direto é um conceito de custeamento e análise de custos para
decisões de curto prazo, mas subestima os custos fixos, que são ligados à capacidade de
produção e de planejamento de longo prazo, podendo trazer problemas de continuidade
para a empresa.

d) as informações do custeio variável são bem aplicadas em problemas cujas


soluções são de curto alcance no tempo. Para obter soluções de longo prazo, normalmente
as informações do custeio variável não são recomendadas;

e) o trabalho de análise das despesas e custos em fixos e variáveis é


dispendioso
e demorado. Sempre deverão ser feitos estudos de custos x benefícios;
f) os resultados do custeio variável não são aceitos para a preparação de
demonstrações contábeis de uso externo.

2. Margem de Contribuição
A análise de custo – volume - lucro está relacionada com os conceitos de margem de
contribuição unitária, ou contribuição marginal, e razão de contribuição, ou índice de
margem de contribuição. Na verdade, quase todas as aplicações de custos para decisões
embasam-se nesses conceitos.

A margem de contribuição é o montante das vendas diminuído dos custos e


despesas variáveis. A margem de contribuição unitária, analogicamente, é o preço de
venda menos os custos e despesas que resta para a cobertura dos custos e despesas fixas e
para a geração de lucro, por produto vendido.

Margem de Contribuição = Preço – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis)

A razão de contribuição é a margem de contribuição dividida pelas vendas, ou a margem


de contribuição unitária dividida pelo preço de venda. Representa igualmente a parte das
vendas que cobrirá os custos e despesas fixa e originará o lucro, porém em termos
percentuais, isto é, representa a parcela com que cada unidade monetária obtida com a
venda dos produtos contribui para cobrir os custos e despesas fixas ou para formar o lucro.
Estes conceitos são de enorme ajuda para o planejamento de estratégias e para tomadas de
decisão em geral.
Razão de Contribuição = Margem de Contribuição Unitária / Preço

2.1 Análise da margem de contribuição como Fator Limitante


Quando existir um fator que limita a produção (tempo escasso, falta de matériaprima etc.),
a análise deve ser feita em função deste fator limitante. Assim, a margem de contribuição de
um produto tem que ser dividida pela utilização do fator limitante daquele produto.

2.2 Ponto de Equilíbrio


O ponto de equilíbrio, também denominado de ponto de ruptura – Break-even point, nasce
da conjugação dos Custos Totais com as Receitas Totais. É o nível de vendas onde o lucro
é nulo. É encontrado através das expressões:

Qo = CF+ DF / MC
Ro = CF+DF/ RC
Ro = Qo / P

Qo = PONTO DE EQUILÍBRIO EM UNIDADES FÍSICAS

Ro = PONTO DE EQUILIBRO EM UNIDADES MONETÁRIAS


CF = CUSTOS FIXOS

DF = DESPESAS FIXAS

MC = MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

RC = RAZÃO DE CONTRIBUIÇÃO

P = PREÇO

2.2.1 Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC)


-É obtido quando há volume (monetário ou físico) suficiente para cobrir todos os custos e
despesas fixas, ou seja, o ponto em que não há lucro ou prejuízo contábil. É o ponto de
igualdade entre a Receita Total e o Custo Total (soma dos custos e das despesas).
Ponto de Equilíbrio em unidades

PEq (unid.)= volume (quantidade de unidades) mínimo que a empresa


precisa vender para não apurar prejuízo.

Ponto de Equilíbrio em R$

PEq ($)= receita mínima que a empresa auferir para não apurar prejuízo;
PEq ($) = PEq (unid) x Preço

2.2.2 Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE)


-É a quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e despesas acrescida de
uma remuneração mínima (custo de oportunidade) sobre o capital investido pela empresa.
Assim, ocorre quando existe lucro na empresa, e esta busca comparar e demonstrar o seu
lucro em relação à taxa de atratividade que o mercado financeiro oferece ao capital
investido.

PEE (unid.) = volume (quantidade de unidades) mínimo que a empresa precisa


vender para não apurar prejuízo econômico (LL da DRE = retorno líquido exigido pelo
acionista custo oportunidade). O PEE é representado pela fórmula:

PEE = Custos fixos + despesas fixas + taxa de atratividade


Margem de Contribuição Unitária

2.2.3 Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF)


- É a quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e despesas que
representam desembolso financeiro para a empresa, sendo representado pelo volume de
vendas necessárias para que a empresa possa cumprir com seus compromissos financeiros.
Assim, por exemplo, os encargos de depreciação são excluídos no cálculo do PEF por não
representarem desembolso para a empresa. Cabe salientar que nem todos os custos de
produção representam desembolsos. Desta forma, o resultados contábeis e econômicos
não são iguais.
Margem de Contribuição: representa o valor que cobrirá os Custos e as despesas fixos da
empresa e proporcionará o lucro. O PEF é representado pela fórmula:

PEF = Custos Fixos + Despesas Fixas –( despesas não desembolsáveis)


Margem de Contribuição Unitária

3. Margem de Segurança
A margem de segurança é o espaço em que a empresa pode operar sem risco de entrar
na área de prejuízo. Quanto mais baixo o ponto de equilibro, maior a margem de
segurança, quanto mais alto ele for, menor será a margem de segurança. É o espaço
limitado pelo nível de produção e de vendas considerado normal e pelo nível do ponto de
equilíbrio. Esse nível normal situa-se acima do ponto de equilíbrio e, evidentemente,
localiza-se entre este e o de capacidade máxima

Margem de Contribuição Total: É um conceito de extrema importância para o custeio


variável e para tomada de decisões gerenciais. Em termos de produto, a margem de
contribuição é a diferença entre o preço de venda e a soma dos custos e despesas variáveis.
Alavancagem Operacional: Mede o impacto das variações de produção e de vendas sobre
o lucro operacional. Se duas empresas têm vendas e custos variáveis iguais, apresentarão
a margem de contribuição, porém, aquela que apresentar custo fixo total maior terá lucro
operacional menor e grau de alavancagem maior, acontecendo o contrário com a outra,
cujo lucro operacional será maior.

A margem de segurança é a resposta para questões do tipo: se as receitas orçadas


estiverem acima do ponto de equilíbrio e caírem, o quanto elas podem ficar abaixo do
orçado antes de atingir o ponto de equilíbrio?

O planejamento do lucro, em toda a sua complexidade, considera que existem vários


direcionadores de receita e de custo.

➢ MS = redução que as vendas podem sofrem para a empresa ainda não


apurar prejuízo.

➢ MS = “distância” do volume atual para o PEq.


A Margem de segurança pode ser obtida através da fórmula:

MS = (Receitas atuais – Receitas do Ponto de equilíbrio) x 100)


Receitas atuais

4. Relação Custo/volume e lucro


A relação custo/volume/lucro é a relação que o volume de vendas tem com os custos e
lucros. O planejamento do lucro exige uma compreensão das características dos custos e de
seu comportamento em diferentes níveis operacionais

A demonstração do resultado do exercício reflete o lucro somente em determinado nível de


vendas, não se prestando à previsão de lucros em diferentes níveis de atividade
A empresa está no ponto de equilíbrio quando ela não tem lucro ou prejuízo; nesse ponto, as
receitas totais são iguais aos custos totais ou despesas totais

A análise do Ponto de Equilíbrio é fundamental nas obrigações referentes a investimentos,


nos planejamentos de controle do lucro, no lançamento ou corte de produtos e para análise
das alterações do preço de venda, conforme o comportamento do mercado.

A análise da relação Custo-Volume-Lucro abrangem os conceitos de Alavancagem


Operacional. Corresponde à ponderação entre a variação percentual de lucro e a variação de
volume. Em outras palavras, pode-se dizer que a Alavancagem Operacional indica quantas
vezes o lucro aumenta em relação a cada variação de 1% nas vendas.

Formulas para calcular a Alavancagem Operacional

Alavancagem Operacional = (margem de contribuição total)


Lucro

Alavancagem Operacional = (Qtde. expandida x Margem contribuição unit.)


(Qtde. atual–Qtde. PE) x M.C. unit)

Alavancagem Operacional = (Porcentagem de acréscimo no lucro)


Porcentagem de acréscimo no volume
EXERCÍCIOS
QUESTÃO 01
A Cia. Limpa Tudo S/A trabalha no mercado de Lavadora de alta pressão e aspiradores de
pó, onde a empresa lider é o Brilho Estelar, sendo que esta, inclusive fixa os preços, que
sempre são seguidos pelas demais. A Limpa Tudo fez uma ampliação de sua capacidade
produtiva, e pretende utilizá-la mediante uma intensiva campanha publicitária, mas sem
alterar seus preços de venda. O Departamento de Planejamento pediu ao Departamento de
Custos um relatório completo sobre os dois produtos; esse relatório acabou por evidenciar os
seguintes dados:

Custos Fixos por mês


Mão de obra indireta R$ 200.000,00
Depreciação R$ 60.000,00
Outros custos fixos R$ 36.000,00
Total dos Custos Fixos R$ 296.000,00
Custos Variáveis por unidade
Lavadora de alta pressão Aspiradores de pó
Matéria prima R$ 110,00 R$ 130,0
Outros Materiais R$ 18,70 R$ 30,00
Mão de obra direta R$ 135,00 R$ 60,00
Total dos Custos R$ 263,70 R$ 220,00
Variáveis

Quantidade produzida no mês


Lavadora de alta pressão 2.000 un
Aspiradores de pó 2.000 un.
Tempo total de fabricação no último mês
Lavadoras de alta pressão...................... 15.500 h.
Aspiradores ....................... 24.500 h.
Preço Venda:
Lavadoras de alta pressão . $ 1.190,00/u
Aspiradores de pó............... $ 1.260,00/u

Sabendo-se que a empresa apropria os Custos Fixos à base do tempo de fabricação, pede-se:
a) Calcule o lucro unitário de cada produto (custeio absorção)
b) Calcule a margem de contribuição de cada produto.
QUESTÃO 02
Uma empresa fabrica os produtos P1, P2 e P3 , no mês de abril de 2021 seus custos diretos
foram:

Produto Quantidade Matéria Prima Mão de Obra


P1 1.100 150,00 un 190,00 un
P2 3.500 70,00 un 120,00 un
P3 780 270,00 un 110,00 un

Os custos indiretos de fabricação dessa empresa totalizaram R$ 600.930,00 nesse mês, sendo
que 30% desse valor corresponde a custos fixos.
Determine o valor do custo variável dos produtos, considerando que os custos indiretos são
rateados com base no custo direto.

QUESTÃO 03
Os custos dos produtos fabricados pela empresa J. Salgado S/A, apurados pelo método
de custeio por absorção foram: -
Produto X – 795,00/un.
- Produto Y – 810,00/un
- Produto Z – 1.230,00/un

Considerando que os custos indiretos de fabricação representam 20% do custo direto e que
50% deles se referem a custos fixos, determine o custo variável de cada produto.

QUESTÃO 04
Uma empresa fabrica e vende as quantidades do quadro a seguir com os custos e as
receitas nele indicados. A partir dos dados desse quadro, calcule a margem de contribuição
unitária dos produtos.

PRODUÇÃO VENDAS
Prod. Qtde. Custos Totais Qtde. Total
MP MOD CIF CIF
FIXO VAR
X 1500 4.800,00 3800.00 910,00 1690,00 1450un 20.981,50
Y 700 3.200,00 5.200,00 1250,00 2.240,00 690un 16.566,90
Z 500 2.990,00 2.510,00 544,00 1.055,00 450un 9.535,50

QUESTÃO 05
Considere que uma empresa fabrique dois produtos X e Y . Em certo mês foram fabricadas
800 un de X e 1100 un de Y . Os custos incorridos no mês foram:

Fixos – R$ 20.000,00
Variáveis apropriados a X = 200,00 e a Y – 300,00 (por unidade)

Os preços de venda praticados foram X – 220,00 e Y – 350,00


Determine a Margem de Contribuição e o lucro da empresa , supondo que toda a produção
tenha sido vendida, e que as despesas, todas fixas, tenham sido de R$ 10.000,00/mês.

QUESTÃO 06
Uma empresa possui capacidade para produzir 100.000 produtos, e em um determinado
mês produz 80.000. Os custos fixos do período atingem 800.000,00 e as despesas fixas
200.000, os custos variáveis 3,00 por unidade e as despesas variáveis de 2,00 por unidade.
Quais são os custos dos produtos de acordo com o custeio variável?

QUESTÃO 07

A indústria de violões Bela Música LTDA, iniciou sua produção em maio/xx e teve o
seguinte movimento:

produção Venda
Maio 8 un 7 un
Junho 16 un 7 un
Julho 4 un 14 un

A matéria-prima e os materiais indiretos são os únicos custos variáveis da empresa e


foram, respectivamente, de R$2.560,00 e R$440,00 em maio. As despesas variáveis de
venda totalizam R$74,00/un, e cada violão é vendido a R$1.080,00.

Seus custos e despesas fixos têm sido, por mês, os seguintes:

Mão de obra R$3.500,00

Depreciação de equipamentos R$112,00


Aluguel do prédio da fábrica R$50,00
Custos diversos da fábrica R$916,00
Salários administrativos R$870,00
Propaganda R$716,00

Apure o lucro e o estoque final em cada mês pelo Custeio Variável.


QUESTÃO 08

A empresa Lusitana Ltda produz quatro produtos distintos, com os seus respectivos custos:

CUSTOS/PRODUTOS A B C D Totais
Material Direto 20.000 15.000 18.000 23.000 76.000
Material Indireto 5.000 8.000 3.000 2.000
18.000
Mão-de-Obra Direta 8.000 6.000 7.000 9.000
30.000
Mão-de-Obra Indireta 1.000 1.500 2.000 3.000 7.500
Depreciação de equipamentos 800 800 800 800 3.200
Aluguel do prédio da fábrica 1.100 1.100 1.100 1.100 4.400
Energia Elétrica 400 400 400 400 1.600
Salários da administração 3000
Comissões de Vendas 2500
Quantidade Produzida 5.000 5.000 5.000 5.000
Preço Venda Unitário 8,00 7,00 7,00 8,00

Qual o produto mais rentável devendo ser incentivada a sua produção?

QUESTÃO 09

A indústria de Móveis Pica-Pau Ltda, iniciou suas atividades no início de 200x. Produziu
durante todo o ano 800/u de guarda-roupas, no final do período 80/u ficaram em processo
e 40/u ficaram estocadas para venda no ano seguinte. As outras 680/u foram vendidas a $
600/u.

Fazendo uma análise detalhada nos documentos da empresa, chegou-se a conclusão de que
os custos de produção e as despesas do período foram:

MD 100.000
MOD 100.000
CIF –V 20.800
CIF –F 30.000
Despesas F Vendas 40.000
Despesas V Vendas 50/u
Despesas Administrativas 30.000
Despesas Financeiras 20.000

Pede-se:

a) apurar o Resultado Líquido e o valor dos estoques de produtos acabados e em


elaboração em 200x, tanto para o custeio por absorção como também para o custeio
variável.

b) Explique essa diferença entre os valores do custeio por absorção e o custeio variável..
QUESTÃO 10

Uma indústria fabrica 3 produtos, nos quais são utilizados rolamentos, com os
seguintes custos:

Produto Custo Custo Custo Preço de Número de


Variável Fixo Total Venda rolamentos
A 3,00 1,00 4,00 8,00 4/u
B 3,95 2,00 5,95 10,00 5/u
C 2,00 1,00 3,00 7,00 4/u

Em determinada semana a empresa está com falta de rolamentos, existindo apenas 200
unidades em seu estoque.

Sabendo que a empresa tem Despesas Fixas de $ 100,00/semana e Despesas Variáveis


de 10% do Preço de Venda, e sabendo ainda que o mercado consome 20 unidades de cada
produto por semana, decida quais os produtos deverão ser feitos nessa semana, e em que
quantidade, de forma a maximizar o lucro desse período.

QUESTÃO 11
A Cia. Industrial LYJ é mono produtora, só fabrica e vende o produto W. Cada
unidade de produto W consome R$ 12,00 de custos variáveis.
As despesas variáveis correspondem a 15% da Receita Bruta. A Cia. Industrial LYJ
tem os seguintes gastos fixos mensais: custos fixos R$ 28.000,00 - despesas fixas (de
vendas e administrativas) R$ 25.000,00.
Sabendo-se que a Cia. Industrial LYJ vende o produto W por R$ 18,00 a unidade.
Determine:
a) Qual a Margem de Contribuição unitária?
b) Quantas unidades a Cia. Industrial LYJ precisa produzir e vender, por mês, para
operar no Ponto de Equilíbrio Contábil?
c) Qual o valor da receita de vendas em R$ no ponto de equilíbrio contábil?
d) Quantas unidades a Cia. Industrial LYJ precisa produzir e vender, por mês, para
operar no Ponto de Equilíbrio Econômico, sabendo-se que os sócios esperam auferir
lucro líquido de R$ 15.250,00?

QUESTÃO 12

A empresa DELTA LTDA opera uma cadeia de sapataria alugada. As lojas vendem dez
modelos de sapatos de homem, com preço de venda e custo de aquisição idênticos. a
empresa está tentando descobrir se vale a pena abrir outra loja, que teria as seguintes
relações de custos e receitas:
Custos Variáveis por par:
Preço de venda: 15,00
Custo dos sapatos: 8,00
Despesas Variáveis: 2,00
Comissão dos vendedores:0,65

Custos e Despesas Fixas Anuais:


Aluguel: 5.500,00
Salários: 17.600,00
Serviços públicos: 2.100,00 Outros
custos fixos: 4.800,00 Pede-se:
a) Determinar o ponto de equilíbrio anual em termos monetários e de unidades físicas;

b) Se forem vendidos 35.000 pares de sapatos, qual será o lucro liquido da loja?

c) Se o gerente da loja receber 0,05 por par de sapatos, a titulo de comissão, qual será o
ponto de equilíbrio em termos monetários e de unidades físicas?
d) Baseando-se nos dados originais, se o pagamento de comissões foi interrompido em
favor de um acordo salarial no montante de 8.000,00, qual será o ponto de equilíbrio
em termos monetários e em unidades?
e) Baseando-se nos dados originais, se o gerente receber 0,10 por par de sapatos vendido
acima do ponto de equilíbrio, qual será o lucro liquido da loja, caso se vendessem
50.000 pares?

QUESTÃO 13
Os dados de uma empresa que está viabilizando a fabricação do produto T são:

Preço de Venda 400,00/un


Custos de despesas variáveis 300,00/un
Custos e despesas fixas. 160.000,00/mês
Depreciação inclusa nos custos
E despesas fixas. 20.000,00/mês
Patrimônio Líquido 1.600.000,00
Lucro Operacional desejado 6% do Patrimônio Líquido

Determine:

a) PEC
b) PEE
c) PEF

QUESTÃO 14
Um empreendedor está estudando a implantação de uma fábrica de bexigas. Planeja
investir R$ 30.000,00 no negócio e deseja um lucro operacional correspondente a 5% ao
mês desse investimento.

Ele estimou os seguintes valores:


Preço de venda - 15,00 a dúzia
Custo variável - 6,00 a dúzia
Despesas variáveis - 10% do preço de venda
Custos de despesas fixas – 3.000,00/mês

Determine:

PEE.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORNIA, Antonio Cezar . Gestão Estratégica de Custos Industriais. Apostila Mestrado em
Engenharia da Produção. UFSC, 2001.

COLAUTO, Romualdo Douglas. Apostila de Contabilidade Geral e de Custos.


Universidade Estadual de Maringá. 2001.
LI, David H. Contabilidade de Custos. Rio de Janeiro: Ed. Interamericana, 1981.
MARQUES, Kelly Cristina Mucio. Apostila de Contabilidade de Custos. Universidade
Estadual de Maringá, 2001.

MEGLIORINI, Evandir. Custos Análise e Gestão. Ed. Pearson. 2º. Ed. São Paulo-SP
PADOVEZE, Clovis Luís. O paradoxo da utilização do método de custeio variável versus
custeio por absorção. Revista do Conselho Regional de Contabilidade São Paulo.

n 12, Junho 2.000.


HORNGREN, Charles T. Contabilidade de Custos. São Paulo:Atlas, 1978.
MARTINS. Elizeu. Contabilidade de Custos. 7 ed. São Paulo:Atlas, 2001.

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