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Aplicável somente em casos que dúvidas reais existirem. Sempre que possível,
deve-se escolher avaliar pela forma que resulte num PL menor;
V. Materialidade ou Relevância
A informação contábil-financeira é relevante se for capaz de fazer diferença
nas decisões;
Fazer diferença significa ter valor preditivo ou confirmatório;
A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida
(misstating) puder influenciar as decisões dos usuários.
TERMINOLOGIA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS – PARTE 1
Custo
Investimento
Gasto
(gênero)
Despesa
Perda
Despesa: é o gasto voluntário com bens ou serviços não utilizados nas atividades
produtivas e consumido diretamente ou indiretamente para a obtenção de
receitas.
Obs.: perdas de valor muito pequeno, por sua irrelevância, acabam não sendo
separadas do custo ou da despesa.
CUSTO DE FABRICAÇÃO OU CUSTO INDUSTRIAL
Há custos que são diretos por natureza, mas em razão do baixo custo-
benefício de se medir individualmente, são tratados como indiretos.
Existem custos diretos fixos (ex.: Mão de Obra Direta, no curto prazo) e
custos indiretos variáveis (ex.: energia elétrica na maioria das vezes é
indireto e varia, ou pode variar, com o volume de produção).
Onde:
Y são os custos totais;
a é o custo variável unitário, funcionando como coeficiente angular da reta;
X é a produção, em unidades; e
b são os custos fixos totais.
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS PARA A TOMADA DE DECISÃO
1. Custos Diferenciais:
quando escolhemos entre duas (ou mais) alternativas, devem ser
comparados seus custos e benefícios. Essa diferença entre os custos
das alternativas é chamada de custo diferencial. Deve-se comparar
também a comparação com a receita diferencial advinda dessas
escolhas.
2. Custos perdidos, afundados ou irrecuperáveis:
São custos já incorridos no passado, feitos antes da tomada de decisão,
e que não podem ser mudados ou recuperados por nenhuma
decisão tomada agora ou no futuro;
Devem ser ignorados no processo de decisão e não podem ser
considerados custos diferenciais;
Entretanto, as pessoas possuem dificuldade de ignorar esse custo no
processo de decisão pelo princípio da aversão a perdas.
3. Custo de oportunidade:
É o benefício perdido por causa da melhor alternativa abandonada
quando se toma qualquer decisão;
É quanto a empresa sacrificou em termos de remuneração por ter
aplicado seus recursos numa alternativa em vez de outra com
aproximadamente o mesmo grau de risco. Conclusões:
a) O custo de oportunidade pode ser considerado pessoal e
intransferível;
b) Não existe um algoritmo para sua elaboração;
c) O cenário administrativo (análise do ambiente) dará o respaldo
necessário para o processo decisório e obtenção do custo de
oportunidade.
TERMINOLOGIA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS – PARTE 2
Custo da Produção do Período (CPP): é a soma dos custos incorridos no
período dentro da fábrica (processo produtivo).
CPP=MP+ MOD +CIF
Custo dos Produtos Vendidos (CPV): é a soma dos custos contidos na produção
dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de
produção de diversos períodos.
Alerta CESPE!
CONTABILIZAÇÃO – CPC 16
CONTABILIZAÇÃO – CPC 16
Em resumo:
EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO
É um conceito utilizado em produção contínua quando, ao final do período,
a indústria apresente estoques de produtos acabados e de produtos em
elaboração.
Uma vez de posse desse custo médio, o utilizamos para chegar ao valor do
Custo da Produção Acabada e do Estoque de Produtos em Elaboração.
Exemplo: 1000 unidades totalmente acabadas e 1000 unidades que estão 42%
acabadas → o equivalente de produção serão 420 unidades acabadas, que se
somarão às 1000 unidades efetivamente acabadas para se chegar ao custo médio.
Para calcular o custo médio eu uso 1420 unidades, mas posteriormente pra
calcular o CPA eu pego esse custo médio e multiplico apenas pelas 1000
efetivamente acabadas.
MÉTODOS DE CUSTEIO E DEPARTAMENTALIZAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Assim, a decisão por um ou por outro método de custeio tem como consequências
principais:
Desvantagens:
(b) o custo unitário depende do volume de produção e essa informação deve ser
analisada com cautela, pois os custos totais da empresa não variam em razão
direta desse custo unitário multiplicado pelo volume;
Vantagens:
Conclusões
Regra geral:
1) O lucro bruto pelo custeio por absorção é menor do que pelo custeio
variável, uma vez que o CPV por absorção é maior;
2) O lucro operacional, por sua vez, é maior pelo custeio variável, já que
100% do custos fixos foram para o resultado.
Exceções:
1. O lucro operacional pode ser igual pelos dois métodos, desde que a
quantidade de produtos fabricados e a de vendidos seja igual.
O sistema RKW realiza, de fato, o chamado custeio pleno, mas não dispensa a
departamentalização.
3. DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Para efeito de prova, a não ser que a banca mencione o termo overhead
expressamente, a diferença fundamental entre o custeio ABC e os demais métodos
de custeio está no tratamento dado aos custos indiretos.
1. Alocação Direta: quando existe identificação clara, direta e objetiva dos custos
com as atividades;
2. Rastreamento: identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência
das atividades e a geração de custos, normalmente estabelecida pelos
direcionadores de custos de recursos (1º estágio);
Vantagens:
melhor alocação dos custos indiretos aos produtos (relação mais real do
custo com departamento oou atividade);
Preço de Venda;
Volume de Vendas;
1. Margem de Contribuição;
3. Margem de Segurança; e
1. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Se a margem de contribuição não for suficiente para arcar com os custos e despesas
fixas, ocorre prejuízo no período.
Esse índice deve ser interpretado com muita cautela. Um índice alto não significa,
necessariamente, alta contribuição para a formação do lucro, pois o valor absoluto
pode ser baixo. Analisar cada caso concreto.
Lembremos:
MC T CF T + DF T CF T + DF T CF T + DF T
= → MC U = → QPE=
Q PE Q PE Q PE MC U
Note a ênfase de que esse é o Ponto de Equilíbrio Contábil, em que o lucro é zero.
Economicamente, a empresa está perdendo, uma vez que o custo de oportunidade
deve ser considerado. Por exemplo, o gestor poderia ter investido os recursos em
uma aplicação de renda fixa. Assim, para calcular o Ponto de Equilíbrio Econômico,
no lugar de lucro = 0, colocaremos que lucro = custo de oportunidade, Assim:
CF T + DF T +Custo de Oportunidade
Q PEE=
MC U
É possível ao gestor utilizar-se dessa fórmula para estimar quanto deve vender para atingir
seu lucro alvo, independentemente de ele ser igual ou não ao custo de oportunidade:
CF T + DF T + Lucro Alvo
Q PE=
MC U
4. MARGEM DE SEGURANÇA
MS Receita MS quant
MS %= ou MS %=
RVendas Qvendida
5. ALAVANCAGEM OPERACIONAL
6. ALAVANCAGEM TOTAL
7. MIX DE VENDAS
A empresa pode ter interesse em decidir qual ou quais produtos priorizar, alocando
a eles o recurso limitado, e quais desincentivar a produção.
Nessas situações, o produto que menos utilizar do recurso restrito (por unidade
produzida) deve ser o primeiro alvo de preferência para incentivo de venda e
produção.
Trazendo para o ambiente gerencial da empresa, pode-se dizer que ele tem controle
dos seus custos e despesas quando conhece os que estão incorridos, verifica se
estão dentro do esperado, analisa as divergências e toma medidas para a correção
dos desvios.
O método do Custo Padrão tem como função principal fornecer suporte para o
controle de custos da empresa, proporcionando um padrão de comportamento
para os custos. É a forma mais eficaz de se planejar e controlar custos.
Para Eliseu Martins, não elimina o custo real nem diminui sua tarefa. Aliás, a
implantação do padrão só pode ser bem-sucedida onde já exista um bom sistema de
custo real.
Padrões de preço: quanto deveria ser pago por cada unidade de insumo.
Vamos às fórmulas:
Dica: Calcular as três variações. Se não tiver alternativa, somar mista e preço.