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Custos para decisão

Apresentação
O custo de oportunidade corresponde a um custo renunciado, isto é, consiste no que você não
ganhou devido à oportunidade desperdiçada. Pode-se afirmar que custo de oportunidade resulta na
escolha que você faz.

Com relação às despesas, pode-se afirmar que envolvem tudo aquilo que a organização necessita a
fim de garantir o funcionamento da sua estrutura. Já os custos representam a totalização dos
gastos que a empresa possui buscando fabricar um produto e possuem a capacidade de serem
somados ao produto final.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai obter conhecimento sobre o significado de custo de
oportunidade, entender as diferenças existentes entre custos e despesas e verificar na prática a
execução da margem de contribuição para a tomada de decisão.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Reconhecer a diferença entre custos e despesas.

• Identificar o conceito de custo de oportunidade.


• Aplicar a margem de contribuição para a tomada de decisão.
Desafio
Você trabalha na área contábil da empresa Debitando e Creditando, em que mensalmente ocorrem
reuniões de gestores visando analisar a margem de contribuição organizacional. Esse resultado
reflete em decisões que os gestores precisam tomar em relação à produção de mercadorias.

A fim de apresentar um relatório aos gestores, você deve verificar alguns dados conforme a seguir.

A partir dos dados apresentados através do relatório contábil, você deve apresentar o cálculo da
margem de contribuição da empresa ao gestor que fará o envio da informação aos diretores para
análise, e dissertar sobre a importância da margem de contribuição para a tomada de decisão
empresarial.
Infográfico
Os custos possuem a capacidade de serem inseridos ao produto quando este é concluído, enquanto
as despesas são de natureza geral, ou seja, de difícil ligação aos produtos obtidos.

Confira neste Infográfico a diferenciação relativa a custos e despesas e alguns desses exemplos.
Conteúdo do livro
O significado de custo de oportunidade deve ser usado apenas quando as alternativas de
investimentos evidenciarem que existe o mesmo grau de risco, ou seja, em outras circunstâncias, o
significado de custo de oportunidade não é viável.

No capítulo Custos para decisão, da obra Análise de custo, você vai acompanhar o conteúdo desta
Unidade de Aprendizagem, compreendendo a diferença entre custos e despesas, a expressão custo
de oportunidade e o significado de margem de contribuição, muito útil para a tomada de decisão
nas organizações.

Boa leitura.
ANÁLISE DE
CUSTO

Aline Alves
Custos para decisão
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Reconhecer a diferença entre custos e despesas.


„„ Identificar o conceito de custo de oportunidade.
„„ Aplicar a margem de contribuição para tomada de decisão.

Introdução
O que você entende sobre custo de oportunidade? O custo de oportu-
nidade corresponde a um custo que foi renunciado, isto é, é aquilo que
você não ganhou devido à oportunidade desperdiçada. Pode-se afirmar
que custo de oportunidade resulta na escolha que você faz. Com relação
às despesas, pode-se afirmar que elas envolvem tudo aquilo que a orga-
nização necessita, a fim de garantir o funcionamento da sua estrutura.
Já os custos representam a totalização dos gastos que a empresa tem
ao fabricar um produto, os quais têm a capacidade de serem somados
ao produto final.
Neste capítulo, você vai obter conhecimento sobre o significado de
custo de oportunidade, entender as diferenças existentes entre custos e
despesas e verificar, na prática, a execução da margem de contribuição
para a tomada de decisão.

Custos versus despesas


Os custos se referem a gastos consumidos quando se obtém um produto ou
um serviço.
Os componentes dos custos podem ser determinados de acordo com um
princípio técnico de análise de valor ou relevância. Seguindo essa conjuntura,
existem as seguintes classificações:
2 Custos para decisão

„„ Matéria-prima: engloba os materiais usados na fase de fabricação de


um produto, podendo ser reconhecida mediante o valor ou o volume
agregado, assim, a matéria-prima se refere ao material que é adicionado
fisicamente ao produto que está sendo produzido, tornando-se parte
dele. Desse modo, a matéria-prima corresponde aos materiais que são
usados de modo direto na produção, ou seja, são essenciais na fabricação
de um produto.
„„ Material direto ou indireto: são os materiais necessários para a fina-
lização do produto. O material direto se refere àquele que pode ser
reconhecido e apropriado de forma direta a cada espécie de produto
que será custeado. Desse modo, está relacionado de modo direto a cada
tipo de bem ou função de custo. O material direto pode ser adicionado
diretamente à mercadoria e/ou ao setor, por exemplo. Já os materiais
indiretos representam elementos que são utilizados no processo de fabri-
cação de produtos ou serviços, entretanto, não pertencem às principais
matérias-primas dos produtos desenvolvidos.
„„ Mão de obra direta: a mão de obra direta é assim considerada quando
esta é aplicada diretamente no processo de produção, ou seja, quando os
colaboradores atuam na transformação da matéria-prima em produtos.
Desse modo, é possível entender os gastos relativos à mão de obra de
um colaborador da área da produção e somente o tempo dedicado ao
processo de produção de um produto específico será considerado mão
de obra direta. Um colaborador, por exemplo, executa as suas funções
durante, em média, 8 horas por dia, sendo apenas 4 horas por dia na pro-
dução de mercadorias. Assim, somente essas 4 horas serão consideradas
como mão de obra direta, enquanto as horas restantes são consideradas
como mão de obra indireta e precisam ser rateadas à produção.
„„ Mão de obra indireta: são os colaboradores que não atuam diretamente
na transformação da matéria-prima em produto, no entanto, trabalham
no setor de fabricação. Por exemplo, quando um colaborador atua na
supervisão de máquinas da área de produção, uma vez que cada uma
delas efetua uma operação em um produto diferente, não há a possi-
bilidade de analisar o que cada produto requer de tempo total de um
colaborador.

Já as despesas representam os gastos efetuados para adquirir receitas e


os itens utilizados na administração da organização. É importante entender
a diferença entre custos e despesas, desse modo, analise a seguir como eles
estão classificados:
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„„ Custos e despesas fixos;


„„ Custos e despesas semifixos e semivariáveis;
„„ Custos e despesas variáveis.

Custos fixos
Referem-se aos custos que se mantêm constantes dentro de uma capacidade
instalada, desconsiderando a variação da quantidade de produção, isto é, a
empresa terá o mesmo custo se aumentar ou reduzir a produção. Exemplo:
aluguel, seguros, salários e encargos sociais dos colaboradores que trabalham
na produção da mercadoria, entre outros.

Despesas fixas
Correspondem às despesas que seguem constantes dentro de uma faixa espe-
cífica de atividades que resultam em receitas e não dependem da quantidade
de vendas ou da prestação de serviços. Exemplo: despesas financeiras, salários
de colaboradores do setor administrativo, entre outras.

Custos semifixos ou semivariáveis


Sabe-se que alguns gastos têm sua natureza dividida em uma parte fixa e outra
variável. Assim, os custos semifixos apresentam uma flexibilidade com relação
à sua utilização, podendo variar conforme a quantidade de produtos fabricados
ou serviços prestados. Já os custos semivariáveis são os que demonstram
ordenação referente ao volume de produtos ou bens produzidos. Exemplos de
semifixos: água e energia elétrica. Exemplo de semivariáveis: cópias, materiais
relacionados ao marketing, máquinas copiadoras, entre outros.

Custos variáveis
Esses podem variar conforme a quantidade produzida. Quando a produção sofre
aumento ou redução, ocorre, consequentemente, a elevação ou a diminuição
de custo de modo proporcional. Exemplo: embalagens.
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Gastos váriaveis
Geralmente são as despesas imprescindíveis para o faturamento da organização.
As despesas variáveis estão diretamente relacionadas à quantidade vendida ou
fabricada pela organização com relação a um período específico. Desse modo,
quanto mais vendas, maiores serão essas despesas. Exemplo: matéria-prima,
comissão sobre vendas, tributos como o ICMS (imposto sobre circulação de
mercadorias e serviços), entre outros.
O modo como ocorrem a distribuição e a apropriação relacionadas aos
produtos dos centros de custos e de resultados organiza os gastos da seguinte
maneira:

„„ Custos diretos: representam os custos que podem ser identificados


como os que estão relacionados a um produto específico. Devem ser
mensuráveis para serem adicionados de modo direto na produção.
Cabe ressaltar que os custos diretos não necessitam ser submetidos
a métodos de rateio para serem destinados. Exemplos: embalagem,
matéria-prima, entre outros.
„„ Despesas diretas: referem-se às despesas que podem ser quantificadas
com facilidade e apropriadas nas receitas de vendas e prestação de
serviços, além de serem avaliadas como adequadas. Exemplos: tributos
incidentes sobre faturamento, despesas com fretes e seguros sobre
transportes e comissão de vendedores.
„„ Custos indiretos: correspondem ao custo que não deve ser apropriado
de forma direta a cada tipo de produto em virtude do custo no instante
de sua ocorrência. Devem ser apropriados aos transportadores finais
pela adição de métodos definidos anteriormente. Exemplos: mão de
obra indireta e materiais indiretos.
„„ Despesas indiretas: representam os gastos que não podem ser reco-
nhecidos com exatidão com as receitas produzidas. Normalmente,
são consideradas como despesas existentes em um período e que não
são distribuídas conforme os tipos de receita. Exemplos: despesas
administrativas e despesas financeiras (Quadro 1).
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Quadro 1. Custos versus despesas

Custos Despesas

Matéria-prima Salário e encargos sociais dos


colaboradores do administrativo

Energia elétrica da fábrica Material de escritório

Água da fábrica Aluguel do prédio administrativo

Propaganda e publicidade

Entendendo o custo de oportunidade


O custo de oportunidade é também denominado de econômico. O termo Custo
de oportunidade corresponde ao que a organização sacrificou referente à
remuneração por ter empenhado seus recursos em uma opção e não em outra,
ou seja, se uma empresa investiu seu dinheiro em um equipamento para a
fabricação de cadeiras, o custo de oportunidade dessa aplicação corresponde ao
quanto a empresa deixou de ganhar por não ter aplicado em outro investimento.
O custo de oportunidade pode ser estimado mediante a rentabilidade, a qual
teria uma aplicação, considerando o risco assumido. Custo de oportunidade,
ou custo alternativo, refere-se a expressões usadas para estabelecer o custo
de uma oportunidade que não foi escolhida, ou seja, entende-se como uma
situação que não foi escolhida para que se escolhesse outra.
É difícil comparar os riscos dos investimentos quando a empresa aplica
seus recursos, por exemplo, na aquisição de um prédio para fins locatários em
vez de investir em equipamentos para a fabricação de cadeiras, uma vez que
os níveis de risco entre os dois investimentos são muito diferentes, ou seja, a
comparação do retorno de ambos é inviável.
A situação a seguir apresenta o custo de oportunidade de uma empresa
que optou por investir seus recursos na produção de cadeiras, sendo que sua
outra opção seria também aplicar seus recursos em renda fixa.
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Em uma situação em que não há inflação e o custo de oportunidade tomado pela


organização em termos reais seja de 4% ao ano, sendo que o valor da aplicação realizada
no imobilizado para a produção de cadeiras é R$15.000,00, a empresa teria um custo
de oportunidade de R$600,00 ao ano.
Você poderá observar a situação a seguir, na qual a organização apresentou os
seguintes dados no primeiro ano:
„„ Receitas: R$20.000,00.
Custo de produto vendido:
„„ Matéria-prima: R$6.000,00.
„„ Mão de obra: R$3.000,00.
„„ Depreciação: R$2.500,00.
„„ Demais custos: R$3.000,00 (R$14.500,00).
„„ Lucro: R$5.500,00.
Considerando o custo de oportunidade de R$600,00, o lucro que a empresa teria
seria de R$4.900,00, sendo este o real valor do resultado da atividade.

O custo de oportunidade representa a potencial vantagem que se renuncia quando


uma opção é escolhida em vez de outra.

Margem de contribuição
A margem de contribuição representa a diferença entre o preço de venda do
produto e o custo variável vinculado a cada um, correspondendo à contribuição
que as unidades trazem à organização, a fim de cobrir custos fixos e obter lucro.
A margem de contribuição permite verificar a viabilidade de produção
de um produto. Se o produto tiver um resultado positivo, fica visível que a
produção de tal mercadoria é viável, no entanto, se o índice for negativo ou
nulo, constata-se que a fabricação do produto não resulta em benefícios para
a empresa.
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Pela margem de contribuição, é possível fazer uma análise importante e


que pode ser aplicada a qualquer sistema de custeio, ou seja, não apenas ao
sistema de custeio direto. A respectiva análise que está sendo abordada se
refere ao ponto de equilíbrio ou break-even point.
O significado de margem de contribuição é muito útil para a tomada de
decisão nas organizações. Analise a seguir a fórmula utilizada, a fim de obter
o resultado da margem de contribuição:

Receita bruta com vendas


(-) Custo variável
(-) Despesa variável
= Margem de contribuição

Algumas situações podem ser resolvidas pelo uso da margem de contri-


buição, a qual você poderá verificar a seguir:

a) Resolver quais produtos precisam de maior esforço de venda ou os que


precisam ser incluídos em planos secundários.
b) Prestar auxílio aos administradores na decisão de um segmento produ-
tivo, ou seja, na decisão sobre a fabricação do produto: se deve continuar
ou não.
c) Verificar as opções que são criadas com relação à redução de valores,
aos descontos diferenciados, às campanhas publicitárias e à utilização
de prêmios com o intuito de maximizar o volume de vendas.
d) No momento que se conclui quanto aos ganhos pretendidos, é possível
avaliar o lucro esperado, a fim de alcançá-lo, por meio de cálculo da
quantidade de unidades que devem ser vendidas.
e) Tomar decisões sobre como usar determinado grupo de recursos, como,
por exemplo, máquinas ou insumos de forma mais rentável.
f) Os preços máximos definidos mediante a demanda do consumidor e
os preços mínimos em curto prazo, considerando os custos variáveis
sobre a fabricação do produto e sua venda.

Margem de segurança
A margem de segurança (MS) corresponde ao volume de vendas que ultrapassa
as vendas calculadas no ponto de equilíbrio. Ela pode ser demonstrada em
quantidades ou em percentual. Analise a seguir como se obtém o cálculo da MS:
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MS % = margem de segurança em percentual


Qv = quantidade vendida
Peq = Ponto de equilíbrio em quantidades

Peq = 15 unidades
Quantidade vendida = 22

Considerando que o Peq é de 15 unidades e as vendas executadas foram, no total,


de 22 unidades, entende-se que a MS é de 7 unidades que correspondem a 31,8%.
Nesse caso, a organização opera com uma margem de segurança de 7 unidades, já
que pode reduzir sem entrar na linha de prejuízo.

MS%= ((Qv – Peq) / Qv) x 100=


(22 - 15) / 22 x 100 = 31,8%

Pela margem de contribuição, os diretores passam a compreender a relação


entre os custos, o volume, o preço e a lucratividade, desse modo, fazendo
com que os diretores tomem as melhores decisões com relação aos preços
dos produtos.
O cálculo da MS possibilita calcular o ponto de equilíbrio, considerando
que já se tem o preço de venda.

O que seria o ponto de equilíbrio ou break-even point?


O ponto de equilíbrio corresponde ao ponto em que a organização não apresenta
lucro, mas também não apresenta prejuízo nas suas operações.

A Figura 1 identifica a margem de contribuição total.


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Figura 1. Margem de contribuição.


Fonte: Adaptada de Cruz (2012, p. 126).

O total das contribuições visa a demonstrar se o desempenho demandado


na fabricação dos produtos foi satisfatório para pagar os custos fixos que a
organização teve e auferir lucro ou prejuízo.
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Referência

CRUZ, J. A. W. Gestão de custos: perspectivas e funcionalidades. Curitiba: InterSaberes,


2012. 164 p.

Leituras recomendadas
CORTIANO, J. C. Processos básicos de contabilidade e custos: uma prática saudável para
administradores. Curitiba: InterSaberes, 2014. 212 p.
FERREIRA, J. A. S. Contabilidade de custos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 400 p.
GARRISON. R. H.; NOREEN, E. W.; BREWER, P. C. Contabilidade gerencial. 14. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2013. 751 p.
LORENTZ, F. Contabilidade e análise de custos: uma abordagem prática e objetiva. Rio
de Janeiro: Freitas Bastos, 2015. 352 p.
MAGALHÃES, F. A. C. Custo em decisões. Centro de Educação Aberta e a Distância,
Teresina, [1999?]. (Curso de Administração/Contabilidade, unidade 7). Disponível
em: <http://cead.ufpi.br/conteudo/material_online/disciplinas/contabilidade/uni07/
uni07_custos_dec_16.html>. Acesso em: 6 fev. 2018.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 370 p.
RIBEIRO, O. M. Contabilidade de custos fácil. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 254 p.
SILVA, E. J; GARBRECHT, G. T. Custos empresariais: uma visão sistêmica do processo de
gestão de uma empresa. Curitiba: InterSaberes, 2016. 228 p.
Dica do professor
Custo representa o total dos gastos incorridos e precisos para a transformação da matéria-prima
em produtos finais. Já as despesas correspondem ao valor gasto com bens e serviços que
ocorreram para a manutenção da atividade organizacional, assim como aos esforços a fim de obter
receitas mediante a venda dos produtos.

Assista a esta Dica do Professor para que você consiga entender de modo dinâmico a diferença
entre custos e despesas.

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Exercícios

1) São consideradas despesas os valores gastos relativos a bens e serviços voltados à


atividade-fim da empresa. Já os custos estão vinculados ao valor gasto para que outros bens
e serviços sejam produzidos. A partir das alternativas propostas, avalie quanto à
classificação de ambos e sinalize a questão correta.

A) Os custos fixos são os que podem mudar a todo instante.

B) Como exemplo de custos fixos é possível considerar os aluguéis e seguros da fábrica.

C) Dentre os exemplos das despesas variáveis, podem ser citados os aluguéis e seguros
administrativos.

D) Os salários e encargos do administrativo são considerados custos fixos.

E) Os custos variáveis não dependem do volume produzido.

2) Os custos podem ser classificados de duas formas, ou seja, quanto ao objeto de custo e ao
volume de produção ou venda. Quanto à ordenação dos custos, avalie e indique a única
resposta correta.

A) A matéria-prima envolve os materiais usados no processo de fabricação.

B) A mão de obra direta se refere aos colaboradores que atuam na administração.

C) A mão de obra indireta está relacionada aos funcionários que atuam na transformação da
matéria-prima.

D) A matéria-prima não pertence à classificação dos custos, mas pode ser identificada mediante
valor ou quantidade agregada.

E) O material direto ou indireto também é reconhecido na classificação de custos, consistindo


nos materiais cujo consumo não é necessário para a conclusão do produto.

3) Dentre os custos e despesas diretos e indiretos, estão aqueles que não podem ser
apropriados de modo direto ao bem ou serviço, do mesmo modo como existem os que são
vinculados diretamente ao produto ou serviço. Analise as afirmativas relacionadas aos
custos e despesas diretos e indiretos e indique a alternativa correta.
A) As despesas diretas correspondem às que não podem ser quantificadas com facilidade.

B) Os custos diretos devem ser mensuráveis para serem inseridos diretamente na produção.

C) Os custos indiretos, de modo obrigatório, devem ser apropriados diretamente a cada tipo de
produto.

D) Como exemplo de custo indireto está a mão de obra direta.

E) Como exemplo de despesa indireta é possível citar apenas as despesas administrativas.

4) A margem de contribuição representa um indicador que mostra o valor excedente da receita


das vendas de produtos ou serviços utilizadas para efetuar pagamento de custos fixos e
gerar lucro. Quanto às afirmativas apresentadas, referentes à margem de contribuição,
avalie e identifique a resposta correta.

A) A margem de contribuição dificulta a viabilidade de produção do produto.

B) A aplicação da margem de contribuição é muito útil para a tomada de decisão nas


organizações.

C) A margem de contribuição confunde a compreensão dos diretores com relação aos custos,
volume, preço e lucratividade.

D) A margem de contribuição corresponde à semelhança entre o preço de venda do produto e o


custo variável relativo a cada produto.

E) Dentre as situações que podem ser resolvidas com a margem de contribuição, está o auxílio
aos colaboradores na decisão de um segmento de produção.

5) O conceito de custo de oportunidade, em se tratando de microeconomia, corresponde à


estimativa de maior vantagem que se deixa de obter posterior à decisão de alocação dos
recursos disponíveis. Analise as alternativas a seguir, que tratam sobre o custo de
oportunidade, e avalie a resposta correta.

A) O custo de oportunidade é chamado também de econômico.

B) O termo custo de oportunidade se refere ao que a empresa lucrou com relação à


remuneração por ter empenhado seus recursos.

C) Custo de oportunidade também é denominado de custo obrigatório, ou seja, foi imposto.


D) O custo de oportunidade não pode ser previsto a partir da rentabilidade que teria um
investimento.

E) O custo de oportunidade pode ser previsto somente através do prejuízo de uma aplicação.
Na prática
Na escolha de diversas opções de ação, estará presente o significado de custo de oportunidade.
Este corresponde ao valor sacrificado pela organização em termos de remuneração, ou seja, isso
ocorre quando a empresa realiza investimentos em determinada alternativa e não em outra.

A fim de que você entenda de forma mais prática o custo de oportunidade, observe as situações a
seguir.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:

Custo de oportunidade
Para saber mais sobre o Custo de Oportunidade, que implica em decidir sobre uma opção ou outra
com relação ao que você pretende fazer, assista a este vídeo.

Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.

Margem de Contribuição
Para saber mais sobre a margem de contribuição, que representa um indicador econômico-
financeiro de alta relevância para as organizações e que deve ser verificado frequentemente,
assista a este vídeo.

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Qual a diferença entre Custos e Despesas?


Para saber mais sobre os custos e despesas, assista a este vídeo.

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