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ADMINISTRAÇÃO
Web Designer
Thiago Azenha
FICHA CATALOGRÁFICA
FACULDADE DE TECNOLOGIA E
CIÊNCIAS DO NORTE DO PARANÁ.
Fundamentos da Administração
Rodrigo Junior Gualassi
Paranavaí - PR.: Fatecie, 2018. 119 p.
Prezado Acadêmico(a),
Seja bem-vindo!
Direção
Faculdade Fatecie
AUTOR
Lattes: http://lattes.cnpq.br/9355904659827509
APRESENTAÇÃO
Olá…
Para o sucesso em qualquer das áreas que nos envolvermos deveremos ter
noções de: Planejamento; Análise de ambientes; Processos; Empreendedoris-
mo; Inovação; Liderança; Gestão de Recursos (RH; financeiro, materiais, etc.);
Tecnologia da Informação; Sistemas; Estruturas Organizacionais; Controle;
entre outros temas que se mostram relevantes quando desenvolvemos nossas
atividades.
Estamos falando sobre uma gestão que tem como uma das mais atuais exigên-
cias a velocidade na tomada de decisão, pois o tempo é o recurso que sua ges-
tão independe quase totalmente de querermos ou não realizar algo.
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
07 | Introdução à Teoria da Administração
CAPÍTULO 2
25 | Escolas da Administração
CAPÍTULO 3
40 | Funções Administrativas
CAPÍTULO 4
53 | Qualidade nas Organizações
CAPÍTULO 5
66 | Perspectivas Futuras da Gestão Empresarial
CAPÍTULO 6
80 | Habilidades e Competências do Gestor.
Liderança e Cultura Organizacional
CAPÍTULO 7
93 | Informações e Conhecimento nas Organizações (Comunicação)
CAPÍTULO 8
107 | Ética Empresarial
1CAPÍTULO
INTRODUÇÃO À TEORIA
DA ADMINISTRAÇÃO
Objetivos de Aprendizagem
• Apresentar conceitos e princípios da administração.
• Indicar funções e níveis da administração.
• Demonstrar aspectos importantes da administração.
• Demonstrar habilidades exigidas dos administradores.
Plano de Estudo
• Conceitos e princípios da administração.
• Funções e níveis da administração.
• Aspectos importantes da administração.
• Habilidades exigidas dos administradores.
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE
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CONCEITOS, PRINCÍPIOS E NÍVEIS DA ADMINISTRAÇÃO
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De acordo com Oliveira (2009, p. 8)
1. Dinâmicos;
2. Generalistas;
3. Relativos;
4. Inexatos; e
5. Universais.
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1.4 Funções da administração
Silva (2008) indica algumas funções que podem compor cada um dos
princípios mencionados anteriormente. Essas funções são conhecidas
como PODC sigla que caracteriza os seguintes termos: Planejamento; a
Organização; a Direção; e o Controle.
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FIGURA 03: as funções administrativas e suas características.
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Veja um comparativo nas figuras a seguir
Acredito que você deve estar se perguntado: mas quem são as pessoas em
cada um desses níveis? O que elas fazem, quais são suas responsabilidades?
Calma, isso é normal! por isso apresentaremos na sequência um exemplo de
como uma organização funciona com base nos níveis administrativos.
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FIGURA 05: níveis administrativos.
REFLITA
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1.6 Aspectos importantes da administração
Relata-se um conselho que foi dado a Moisés cerca de 3.500 anos atrás que
pode amplamente ser enquadrado nos aspectos atuais de administração. Tal
conselho tão antigo continua assolando administradores da atualidade.
Esse exemplo está descrito na Bíblia (ÊXODO, 18, 21-22) e diz o seguinte:
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sua eficiência. Considerando esse cenário é extremamente importante
relevar que esses aspectos aumentam a responsabilidade e a importância
da administração. Essa que por sua vez é feita por pessoas e, estimulá-
las ao comportamento empreendedor tem sido cada vez mais importante
para o sucesso dos negócios, uma vez que esse movimento orienta para
uma administração com visão de dono do negócio. Além disso, a ideia de
administração participativa ganha muito espaço com essa tendência, pois é
preciso educar funcionários operacionais para serem seus próprios gerentes,
o que exigirá habilidade cada vez maiores aos profissionais que farão da
administração uma profissão e consequentemente uma carreira.
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empresa deve sempre, em toda ação e decisão, colocar,
em primeiro lugar, o desempenho econômico. Ele só pode
justificar sua existência e sua autoridade pelos resultados
econômicos obtidos. Podem existir grandes resultados não
econômicos, como a felicidade dos membros do negócio, a
contribuição ao bem-estar ou à cultura da comunidade etc.
No entanto, o administrador terá falhado, se não produzir
os bens e serviços desejados pelo consumidor, por um
preço que este esteja disposto a pagar” (LACOMBE, 2009,
p. 9).
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FIGURA 06: as habilidades gerenciais, nos níveis da administração.
4) Criatividade e iniciativa
Deverá ser capaz de propor e implementar modelos de gestão, inovar e demonstrar espírito
empreendedor.
5) Negociação
Deverá ser capaz de resolver situações com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas e
desafios organizacionais.
6) Tomada de decisão
Deverá ser capaz de ordenar atividades e programas, de decidir entre alternativas e de identificar
e dimensionar riscos.
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7) Liderança
Deverá ter capacidade de selecionar estratégias adequadas de ação, visando a atender aos
interesses das pessoas e da instituição.
8) Trabalho em equipe
Deverá ser capaz de selecionar formas de atuação visando a objetivos comuns.
SAIBA MAIS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este material apresentou, por exemplo, que a administração não é uma ciência
exata, o que é a administração, seus princípios e funções. Apresentou também,
os níveis hierárquicos da administração, quem é o administrador, ou seja,
aquele que tem a tarefa de conduzir os negócios e administrá-los, bem como
quais são as habilidade básicas exigidas para se tornar um administrador.
Agora é contigo. Leia, releia sempre esse conteúdo com vistas a melhorar cada
vez mais na busca por se tornar um administrador de sucesso. Lembre-se que
o bom resultado no final, geralmente é fruto de muito esforço.
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LEITURA COMPLEMENTAR
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MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
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NA WEB
Link do site:
http://www.anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1
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REFERÊNCIAS
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2CAPÍTULO
ESCOLAS DA
ADMINISTRAÇÃO
Objetivos de Aprendizagem
• Apresentar a evolução do pensamento administrativo.
• Compreender a evolução do pensamento administrativo.
• Estabelecer a importância do pensamento administrativo.
Plano de Estudo
• A evolução do pensamento administrativo.
• As etapas da evolução do pensamento administrativo.
• A importância do pensamento administrativo.
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Bons estudos!
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2. ESCOLAS DA ADMINISTRAÇÃO
Construir uma arma para caçar um animal de forma mais eficaz é um exemplo
de planejamento, organização, direção e controle, ou seja, de um esforço ad-
ministrativo realizados por aqueles indivíduos daquela época. Uma época tão
longínqua, porém que nos apresenta de acordo com vários autores da literatura
atual, indícios dos primeiros processos administrativos percebidos.
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De acordo com Gil (2016, p. 1)
Silva traz a análise feita por Wren sobre as etapas da evolução do pensamento
administrativo.
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FIGURA 02: os primórdios do pensamento administrativo.
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QUADRO 01: teorias da administração: evolução
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De acordo com Gil (2016), Max Weber identifica seis elementos que ca-
racterizam a organização burocrática ideal:
1. Especialização do trabalho.
2. Hierarquia da autoridade.
3. Regras e regulamentos.
4. Competência técnica.
5. Impessoalidade.
6. Comunicação escrita.
● Teoria das relações humanas: originada nos Estados Unidos, teve como
precursor o psicólogo australiano Elton Mayo (1880 – 1949). Antes, po-
rém de ressaltar o trabalho realizado por Mayo é importante salientar
que a psicologia industrial foi desenvolvida inicialmente por Hugo Mûns-
terberg, apreciador das teorias de Taylor sentindo necessidade de me-
lhorar os estudos promovidos por Taylor procurou combinar as habilida-
des dos novos empregados com as demandas de trabalho da organi-
zação, promovendo entendimento sobre o impacto das condições psico-
lógicas sobre a produtividade dos funcionários. Voltando a Elton Mayo,
seu principal feito foram os experimentos de Hawthorne. Uma série de
estudos na fábrica Hawthorne da Western Electric Company, entre os
anos de 1924 e 1932, que forneceram os subsídios para a criação das
teorias motivacionais: teoria da hierarquia de Maslow; a teoria X e Y de
McGregor; a teoria dos dois fatores de Herzberg; teoria das necessida-
des de Alderfer; teoria das necessidades de McClelland.
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De acordo com Gil (2016), os estudos de Mayo foram iniciados por en-
genheiros da própria empresa e visavam conhecer o efeito da ilumina-
ção sobre a produtividade dos trabalhadores. Como o objetivo era deter-
minar o nível ótimo para maximizar a produtividade, esses estudos en-
volveram:
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“A abordagem sociotécnica concebe a organização como a
combinação da tecnologia (exigências de tarefa, ambiente físi-
co, máquinas e equipamen- tos disponíveis) com um subsiste-
ma social (sistema de relações entre as pessoas que realizam
a tarefa)”. (CHIAVENATO, 2014, p. 383)
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● Desenvolvimento organizacional: teoria surgida a partir de um grupo de
cientistas sociais e consultores de empresas a partir da teoria comporta-
mental. O Desenvolvimento Organizacional (DO), foi a nomenclatura re-
cebida através de uma abordagem dinâmica, democrática e participativa
ao desenvolvimento planejado das organizações. O conceito de DO está
diretamente ligado aos conceitos de mudança e de capacidade adaptati-
va da organização à mudança. (CHIAVENATO, 2014)
● Novas abordagens:
SAIBA MAIS
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2.3. A importância do pensamento administrativo
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REFLITA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Caro(a) aluno(a) a cada unidade de estudo que avançamos, vai ficando cada
vez mais claro a importância em conhecer a administração em todos os seus
aspectos. É inadmissível, além de altamente perigoso deixar a organização a
deriva, lançada a própria sorte. Ter um bom produto, um bom ponto comercial
ou ainda a melhor estrutura por exemplo, pode não ser suficiente para atingi-
mento das metas organizacionais do negócio se faltar esse elemento funda-
mental: administração. É importante relembrar novamente que no capitulo an-
terior, você pôde perceber que a administração é uma “arte” nada exata, isso
porque a mesma forma de administrar pode não gerar os mesmos resultados
em organismos diferentes. A partir de agora você amplia seus conhecimentos,
ciente de que a administração foi concebida como ciência, incluindo estudos e
experimentos que ocasionaram dados empíricos para verificação e, que foi e
ainda é amplamente estudada, aumentando ainda mais sua importância para
as empresas. Ao longo deste capítulo foi possível perceber a evolução histó-
rica da administração identificando primórdios administrativos. Onde e como
iniciaram os estudos relacionados à administração. Quem foram os principais
estudiosos e como seus feitos perpetuam ao longo do tempo sendo utilizados
até os dias atuais. O objetivo proposto foi cumprido visto que expomos ampla-
mente as origens da administração, as etapas da evolução do pensamento ad-
ministrativo, suas teorias, abordagens e escolas da administração. Foi possível
ainda identificar a importância do pensamento administrativo.
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MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
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NA WEB
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REFERÊNCIAS
ARAUJO, Luis César G. de. Teoria geral da administração: aplicação e resulta-
dos nas empresas brasileiras. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
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3CAPÍTULO
FUNÇÕES
ADMINISTRATIVAS
Objetivos de Aprendizagem
• Identificar as Funções Administrativas.
• Compreender as Funções Administrativas.
• Estabelecer a importância das Funções Administrativas.
Plano de Estudo
• Funções administrativas.
• Processo administrativo.
• Níveis administrativos e suas funções.
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE
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3. FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
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“É a função da administração das empresas que cuida da
capacidade e habilidade de se supervisionar e orientar os
recursos – humanos, financeiros, tecnológicos, materiais,
equipamentos – alocados nas atividades das empresas, vi-
sando otimizar o processo decisório direcionado ao alcan-
ce dos resultados estabelecidos nos planejamentos ante-
riormente elaborados.” (OLIVEIRA, 2009, p. 149)
Além do que foi exposto até agora, faz-se necessário salientar que no contexto
atual repleto de mudanças e extremamente mutável, (conforme apresentamos
nos capítulos anteriores) Maxiamiano (2017) apresenta a administração como
um processo de tomada de decisões. Essas decisões são compostas basica-
mente por cinco tipos de decisões principais, que são as funções da adminis-
tração, porém dentro desse novo enfoque o autor apresenta algumas mudan-
ças. Essas mudanças podem ser observadas na Figura 02, em que para o au-
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tor as funções da administração são: planejamento, organização, execução,
controle e liderança.
Chamo sua atenção para em comparação com o exposto por outros autores,
existe uma troca da função anteriormente conhecida como direção para uma
nova nomenclatura, a execução. Some-se a isso a inclusão de um sexto ele-
mento: liderança.
REFLITA
Pensando que direção é algo que pode ser estabelecido por gerentes, que ape-
nas ditam ordens em muitos casos, a “execução” pode ser visto como tendo
um caráter com foco na liderança, pois um dos princípios do líder é não apenas
apontar o que fazer, mas sim fazer junto.
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SAIBA MAIS
Esse processo faz a ligação entre a razão de ser da empresa (missão) até o
cliente final. Implica em pensar o negócio ou empresa de ponta a ponta, des-
de o estabelecimento do que será feito até o momento da entrega do produto
ou serviço para o cliente final, considerando a estrutura e recursos necessários
para alcançar os resultados esperados através do atingimento das metas obje-
tivadas. Essa relação pode ser percebida com maior amplitude na figura 03 a
seguir.
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FIGURA 04: o processo administrativo e os mecanismos de retroação e reciclagem.
À medida também, que seus resultados são conhecidos por meio do retroces-
so, tende a um melhor ajustamento entre as várias funções da administração
ou ainda como também são chamadas: funções administrativas.
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O nível estratégico como o próprio nome sugere, está diretamente ligado a
estratégia do negócio. Em consonância, exige em equivalência que o adminis-
trador possua competência similar, ou seja, estratégica. Essa por sua vez é a
sustentação operacional que os profissionais da empresa proporcionam para
a formulação e implementação de estratégias firmes e diferenciadas frente às
oportunidades e ameaças, ou seja, deve-se ter visão global do negócio, interna
e externamente. Por isso é preciso ficar atento a todos os indício (positivos e
negativos) que o ambiente empresarial apresenta ou pode apresentar em um
futuro próximo ou distante (avaliação de curto, médio e longo prazo).
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que considera a empresa como um todo, e o contexto operacional, que, geral-
mente, considera uma parte menor e especifica da empresa. (OLIVEIRA, 2010)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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LEITURA COMPLEMENTAR
"Is management science” or art? What can we learn from this misunderstan-
ding?
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MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
NA WEB
Endeavor Brasil
https://endeavor.org.br/
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REFERÊNCIAS
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4CAPÍTULO
QUALIDADE NAS
ORGANIZAÇÕES
Objetivos de Aprendizagem:
• Promover o entendimento sobre as organizações e seus sistemas.
• Promover o entendimento das organizações e seus sistemas: abertos e
fechados.
• Visualizar a transformação ocorrida nas organizações pela aplicação dos
conceitos de qualidade.
Plano de Estudo:
• Organizações como sistemas.
• As organizações como sistemas (abertos e fechados).
• Qualidade como elemento transformador (14 princípios de Deming, Ciclo
PDCA)
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Até esse momento, durante a leitura desse material você caro(a) aluno(a) teve
contato com elementos sobre administração que tangem primordialmente sua
concepção. Logo até aqui vimos sobre o surgimento da administração e a evo-
lução das teorias administrativas. Estudamos as escolas de pensamento que
introduziram a disciplina de administração e fundamentaram a então atual
forma de pensar e administrar. Princípios, funções e níveis da administração
foram explorados, mas a partir de agora, neste capítulo, abordaremos espe-
cificamente a administração como um sistema visto tanto como aberto quan-
to fechado que proporciona o aumento da eficácia organizacional, traduzindo
processos em resultados. Isso significa que a partir da execução de proces-
sos é possível atingir objetivos e metas visando a satisfação do cliente final.
Tudo isso é claro sem esquecer do elemento fundamental para boa realização
de qualquer atividade organizacional, a qualidade. Querido(a) aluno(a) não se
esqueça que a qualidade é fundamental para a manutenção dos negócios. O
cliente tem percepção de qualidade associado aos produtos e serviços oferta-
dos e quanto maior ela for, mais atrativo será o negócio na concepção do mer-
cado consumidor, por exemplo.
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4. QUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES
Devemos antes de iniciar esta unidade rever os conceitos abordados nas uni-
dades anteriores, assim como, a transformação dos processos de gestão ao
longo do tempo. As terminologias que foram sendo utilizadas ao longo do tem-
po não implicam que antes destas definições as ações não eram implementa-
das, mas sim, que os procedimentos científicos aplicados possibilitaram e pos-
sibilitam a evolução dos processos.
Antes de analisarmos o quadro a seguir podemos mais uma vez rever as infor-
mações sobre a evolução da administração, fazendo isto será mais compreen-
sível entendermos a evolução do próprio conceito de qualidade aplicada.
FONTE: Ballestero-Alvarez
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Para Maximiano (2004, p.356) “sistema é um todo complexo ou organizado; é
um conjunto de partes ou elementos que formam um todo unitário ou comple-
xo”.
O que é um sistema?
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FIGURA 02: processo do sistema aberto
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As organizações como partes de uma sociedade maior e constituída de partes
menores:
as organizações são vistas como sistemas dentro de sistemas.
Fronteiras ou Limites:
é a linha que demarca e define o que está dentro e o que está fora do sistema ou
subsistema. Essas fronteiras não existem fisicamente.
Morfogênese:
o sistema organizacional tem a capacidade de modificar a si próprio e a sua estrutura básica
Resiliência:
é a capacidade de superar o distúrbio imposto por um fenômeno externo
Chiavenato (2000) ressalta que os sistemas fechados são aqueles que não re-
cebem influência do ambiente e não o influenciam também.
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4.3. Qualidade como elemento transformador
1. Planejamento.
2. garantia (asseguramento).
3. controle.
4. aprimoramento.
Esses processos são aplicados tanto com relação aos produtos e serviços,
quanto aos recursos organizacionais empregados para alcançar a qualidade.
Essa administração tem como perspectivas (Figura 03) elementos tais como:
inspeção; controle estatístico; e, qualidade total.
REFLITA
O que é qualidade? O estatístico William Deming dizia que é tudo aquilo que
melhora o produto do ponto de vista do cliente. Já o empresário Philip Cros-
by defendia que é a conformidade do produto com as suas especificações, en-
quanto o engenheiro químico Kaoru Ishikawa garantia que é desenvolver, pro-
jetar, produzir e comercializar um produto de qualidade que seja mais econômi-
co, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor. Sinceramente, a melhor
definição encontrada é de um autor desconhecido: “Não sei o que é, mas reco-
nheço quando a vejo”. (ADMINISTRADORES, Online, 2017)
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Toledo et al. (2017) destaca que a importância da gestão da qualidade da or-
ganização fomentou o desenvolvimento das teorias e práticas, mais evoluídas,
da chamada Gestão da Qualidade Total. Amplamente conhecida nos países
ocidentais como TQM (Total Quality Management), da sigla em inglês que tra-
duzida significa: Gestão da Qualidade Total.
SAIBA MAIS
A norma brasileira ABNT NBR ISO 9000, define qualidade como: “Grau no qual
um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos”.
Essa filosofia de gestão tem como base o princípio de melhoria contínua tanto
de produtos quanto de processos. Visa satisfazer as expectativas de todos os
clientes, de todas as fases do ciclo de vida dos produtos, com relação a quali-
dade, custos, entrega, serviços etc.
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11. elimine cotas numéricas e padrões;
12. promova o orgulho entre as pessoas;
13. promova treinamento e educação continuada;
14. coloque todos para trabalhar nos 13 pontos anteriores.
o método PDCA tem como objetivo garantir que a empresa organize seus pro-
cessos, independente da natureza, com vistas a manutenção da qualidade
ofertada.
REFLITA
Todo processo de uma empresa é formado por várias ações que por meio dos
recursos oferecidos pela instituição se transformam em produtos ou serviços
para os clientes
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Os passos são os seguintes:
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Cabe novamente frisar que daqui em diante, esse material trará informações
cada vez mais específicas sobre o tema administração. Caro(a) aluno(a), a lite-
ratura sobre fundamentos, introdução, teorias, etc., sobre administração é vas-
ta. Cabe a esse material então suprimir as principais informações que propor-
cionem ligação entre a teoria e a realidade das empresas, friso novamente que
durante a leitura desse material você até agora já teve contato com elementos
sobre administração que tangem sua concepção.
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MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
NA WEB
hsm
https://www.hsm.com.br/
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REFERÊNCIAS
TOLEDO, José Carlos de. [et al.]. Qualidade : gestão e métodos. Rio de Janei-
ro : LTC, 2017.
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5CAPÍTULO
PERSPECTIVAS
FUTURAS DA GESTÃO
EMPRESARIAL
Objetivos de Aprendizagem
• Determinar procedimentos para análise da situação da organização.
• Desenvolver mecanismos de análise.
• Tomar decisões sobre ações a serem implementadas quanto ao futuro
da organização.
Plano de Estudo
• Procedimentos de análise da situação da organização.
• Mecanismos de análise.
• Futuro das organizações.
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Reflita sobre a seguinte questão: como seria possível lançar um novo produ-
to ou serviço no mercado apenas com base no “achismo”? Bem, permita-me
melhorar um pouco essa questão. Como é possível manter um negócio ativo
no mercado ao longo do tempo? Pronto! Agora acredito que você querido(a)
aluno(a) poderá responder com maior facilidade, certo? Bem acredito que você
certamente deve estar se recordando de princípios da administração que po-
dem responder a essas questões, até mesmo por que não se deve lançar-se
a sorte no mercado e introduzir produtos e serviços sem nenhum tipo de estu-
do e planejamento prévio, nem mesmo ao pensar no segundo questionamento
pensar que grandes negócios não correm riscos. Muito pelo contrário, tanto o
achismo quanto negócios até então aparentemente muito sólidos possuem ca-
racterísticas que precisam ser tratadas individualmente.
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5. PERSPECTIVAS FUTURAS DA GESTÃO EMPRESARIAL
No diagrama a seguir Silva nos mostra quais podem ser tais elementos que
compõem os ambientes das organizações.
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5.1.1. Ambiente geral das organizações
De acordo com Silva (2001, p. 49) “o ambiente geral consiste em todos os fato-
res externos a uma organização. Esses fatores representam restrições dentro
das quais todas as organizações – negócios, sindicatos, universidades etc. –
devem operar.”
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QUADRO 02: os elementos do ambiente geral das organizações.
Os elementos do ambiente das tarefas das organizações
A diferença entre o ambiente geral e o das tarefas é que o geral é o limite onde
todas as organizações atuam, já o ambiente das tarefas refere-se ao imediato,
local onde uma organização específica deve atuar.
SAIBA MAIS
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• O conhecimento não pode ficar ao sabor do acaso,
nem das oportunidades.
• O aprendizado deve ser feito nas atividades do dia-a-
-dia para associar o que se aprende ao que se faz.
• O aprendizado deve ser organizado e contínuo, envol-
vendo todos os membros da organização e não ape-
nas alguns deles.
• As organizações estão se transformando em centros
de aprendizagem.
• A aprendizagem organizacional ocorre: -Quando a or-
ganização alcança o que pretende, seu plano de ação
torna-se real. -Quando a defasagem entre o ideal e o
real é identificada e corrigida.
PÁGINA 71
Mais uma vez é perceptível que o que vale é perseverar na aplicação das teo-
rias, o resultado só advém de muito trabalho, e não vem com receitas milagro-
sas.
Cabe, no entanto salientar que com a queda das fronteiras dos negócios, o
ambiente mercadológico passou a ser mais amplo, ganhando às empresas,
mais espaço para ofertarem seus produtos e serviços. Esse fato traz a tona
reflexões sobre os antigos modelos de empresa (organizações tradicionais), e,
essa análise pode ser feita tanto do ponto de vista da estrutura da organização,
quanto da gestão de pessoas e do próprio processo de negócio.
REFLITA
Você consegue imaginar que uma empresa sem planejamento pode ter um fu-
turo promissor no atual contexto? Bem, caso tenha uma boa dose de sorte até
pode ser que aconteça. Mas sorte, de acordo com Anthony Robbins é o encon-
tro da preparação com a oportunidade. E aí?
Não seria incorreto dizer que modelos antigos de gestão teriam prazo de vali-
dade muito curto se aplicados às empresas dentro do ambiente atual.
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• Agregar valor aos negócios atuais e inovar.
4. O conceito de auto-organização.
• Organizações auto-organizantes.
• Organizações autopoiéticas.
• Organizações dissipativas.
5. Dicas de características a serem adotadas pelas organizações:
• Flexível e de livre fluxo.
• Não-hierárquica.
• Baseada em participação.
• Criativa e empreendedora.
• Baseada em redes.
• Impulsionada por metas corporativas.
• Utiliza tecnologia como um recurso-chave.
6. O surgimento de comunidades virtuais (coletividade).
7. As competências das pessoas.
• Aprender a aprender
• Comunicação e colaboração.
• Raciocínio criativo e solução de problemas.
• Conhecimento tecnológico.
• Conhecimento de negócios globais.
• Liderança.
• Autogerenciamento da carreira.
• Profundo realinhamento e atualização de conceitos.
• Profundo impacto da TI.
• Simplificar e descomplicar para enfrentar a complexidade.
A empresa que compõem esse novo cenário, são organizadas em torno dos
de seus processos e centrará seus esforços em seus clientes. A ela caberá ser
cada vez mais ágil, atuando com custos muito reduzidos, principalmente com
maior busca pela eficácia de pessoal exigindo conhecimento do negócio, con-
cedendo autonomia, responsabilidade e a habilidade na tomada de decisões.
Nesse nosso tipo de empresas, não haverá funcionários tradicionais terão cada
vez menos espaço.
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estrutura cria seus próprios valores e princípios que nortearam um modelo de
gestão que entregará algum tipo de valor para o cliente final. Essa entrega, as-
sociada à reputação da empresa ditará os resultados que serão obtidos e, es-
ses por sua vez serão os responsáveis por mantê-la ou não no meio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A diferença entre o ambiente geral e o das tarefas é que o geral é o limite onde
todas as organizações atuam, já o ambiente das tarefas refere-se ao imediato,
local onde uma organização específica deve atuar.
Pensando no futuro das organizações, vimos que ele pertence a aquelas em-
presas que conseguem explorar da melhor forma possível todo o potencial da
centralização nos seus processos As empresas que compõem esse novo cená-
rio, são organizadas em torno dos de seus processos e centrará seus esforços
em seus clientes, nunca esquecendo é claro, de um elemento primordial para o
sucesso da organização: as pessoas.
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LEITURA COMPLEMENTAR
PÁGINA 75
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
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FILME
• Título: Tróia
• Ano: 2004
• Sinopse: O filme conta a história da batalha entre os
reinos antigos de Troia e Esparta. Durante uma visita
ao rei de Esparta, Menelau, o príncipe troiano Paris se
apaixona pela esposa do rei, Helena, e a leva de volta
para Troia. O irmão de Menelau, o rei Agamenon, que
já havia derrotado todos os exércitos na Grécia, encon-
tra o pretexto que faltava para declarar guerra contra
Troia, o único reino que o impede de controlar o Mar
Egeu.
NA WEB
PÁGINA 77
REFERÊNCIAS
PÁGINA 78
6
HABILIDADES E
COMPETÊNCIAS DO GESTOR.
LIDERANÇA E CULTURA
CAPÍTULO
ORGANIZACIONAL
Objetivos de Aprendizagem
• Possibilitar a identificação das habilidades e competências necessárias
do gestor para a organização.
• Promover o entendimento de liderança.
• Promover o entendimento de cultura organizacional.
Plano de Estudo
• Habilidades e competências necessárias do gestor.
• Liderança.
• Cultura organizacional.
PÁGINA 79
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Boa leitura
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HABILIDADES E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS DO GESTOR
Kazuaqui (2006, p.9) afirma que “todo indivíduo deve ter determinadas quali-
dades que o diferenciam dos outros. É a soma dessas qualidades individuais
que se torna uma verdadeira alavanca de negócios.” Portanto, que qualidades
e características os administradores devem possuir para formar a identidade da
empresa?
1. Participação.
2. Responsabilidade.
3. Clareza.
4. Interação.
5. Flexibilidade.
6. Foco.
7. Criatividade.
8. Velocidade.
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Já Silva expõe suas ideias sobre a competência.
LIDERANÇA
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Para a Harvard Business Review - Brasil , se não revermos
conceitos arraigados sobre como um líder deveria agir, e de
onde deveria vir, muita gente com potencial para liderar no
mundo todo seguirá invisível. Em todo o mundo. E é preciso sa-
ber que esse novo dirigente pode ser radicalmente distinto da
imagem que fazemos de um líder hoje. Estamos buscando líde-
res no lugar errado? Que outras abordagens à liderança você
encontrou em economias emergentes?
De acordo com Chiavenato (2014), existem dez papéis que são apresentados
por Mintzberg como sendo específicos aos administradores. Eles são divididos
em três categorias conforme apresentado no quadro 1.
O líder que descobre como motivar uma pessoa e a utiliza para incentivar o
funcionário além de outros resultados, poupa custos, economiza tempo e tem
muito mais possibilidade de alcançar o sucesso, seja ele pessoal ou organiza-
cional. Acredite, a melhor maneira para que isso ocorra é através da ativação
dos pontos fortes de cada um, ao mesmo tempo promovendo o aprendizado.
(KAZUAQUI, 2006).
PÁGINA 83
Para Gracioso (2009, p. 8) “profissionais que almejam ocupar cargos de lide-
rança devem aprender a resgatar, avaliar e continuamente desenvolver o seu
SABER, SER e SABER FAZER.”. O autor destaca que existem 16 competên-
cias divididas entre aquelas que são comportamentais e as que são gerenciais.
Essas competências permitem que cada profissional se auto analise buscando
caminhos para o desenvolvimento pessoal.
QUADRO 2: as 16 competências
As 16 competências
Comportamentais Gerenciais
Etiqueta Empresarial.
Flexibilidade
Cultura e Valores Organizacionais.
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De acordo com Kazuaqui, é função da liderança atuar estimulando e propicia-
ando oportunidades para o aprimoramento das competências da força de tra-
balho. Esse tipo de comportamento gera vantagens, entre elas, por exemplo,
a vantagem de aumentar a lealdade dos funcionários. O líder organizacional
de verdade conhece cada um dos seus subordinados bem como suas compe-
tências. Ele é capaz de descobrir tais competências e como integrá-las em um
fluxo constante alinhado estrategicamente aos objetivos organizacionais. Assim
sendo, O líder age transformando o talento individual em desempenho coleti-
vo, consequentemente em vantagem competitiva para sua empresa. O sucesso
coletivo parte do princípio de identificar e acionar as mais variadas competên-
cias individuais (melhorando-as, se necessário), no sentido de cada um se su-
perar, levando a organização como um todo a apresentar não um desempenho
superior, mas único.
CULTURA ORGANIZACIONAL
PÁGINA 85
SAIBA MAIS
Chiavenato salienta que muitos aspectos da cultura organizacional são per- ce-
bidos com facilidade e são denominados aspectos formais e abertos, enquanto
outros são de difícil percepção e são denominados aspectos informais e ocul-
tos. Tal como em um iceberg, os aspectos formais ficam na parte visível e en-
volvem políticas e diretri- zes, métodos e procedimentos, objetivos, estrutura
organizacional e tecnologia adotada. Os aspectos informais ficam ocultos na
parte inferior do iceberg e envolvem percepções, sentimentos, atitudes, va- lo-
res, interações informais e normas grupais. Os aspectos informais são mais di-
fíceis de compreen- der e interpretar, como também de mudar ou so- frer trans-
formações.
Dias (2013, p.70) destaca que “em termos gerais, há três grandes grupos de
culturas organizacionais. No entanto, em cada setor as organizações serão di-
ferentes entre si.” Assim na cultura do setor privado, cada empresa terá sua
própria cultura, que, no entanto, terá semelhanças com outras desse setor e se
diferenciará bastante daquelas pertencentes aos outros setores (público e ter-
ceiro setor).
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A cultura organizacional, de acordo com Dias (2013, p. 71) sofre influencias:
Característica 1. Cada organização tem sua cultura própria que a distingue de ou- tras
organizações. Portanto, ela é única e distinta.
Característica 2. É uma forma de desenvolvimento dos membros de uma organiza- ção e
é aprendida através da experiência do grupo.
Característica 3. Ela está implícita na estrutura formal da organização. Ela é expli- citada
pelos membros da organização.
Característica 4. As modificações e mudanças que ocorrem na cultura organiza-
cional são, de um modo geral, lentas, o que é consequência de
certa estabilidade que a cultura dá à organização. No entanto, a
cultura organizacional varia constantemente, está em perma- nente
transformação, de um forma gradativa e imperceptível para seus
integrantes.
Característica 5. A cultura organizacional tem uma tendência a se perpetuar, pois atrai e
aceita pessoas que têm sistemas de valores e crenças semelhantes.
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Característica 6. É intangível no seu todo, mas se manifesta em todas as partes e
elementos da organização, a qual afeta e a constitui.
Característica 7. Ela se expressa através de sinais que podem ser desde o fluxo de
informações, a moda, a linguagem, as emoções, a ordem, a disci- plina,
até o ambiente físico nos locais de trabalho.
Característica 8. É aceita pela maior parte dos membros de uma organização.
REFLITA
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FIGURA 4: características universais
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Afinal empresas são geridas por pessoas que devem apresentar condições
para tal, em forma habilidades e competências a fim de criar uma cultura forte
e favorável ao bom desempenho do negócio. Não preciso nem dizer que esse
conjunto de características tende a render bons frutos para a organização.
PÁGINA 90
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
NA WEB
http://mscompetitivo.org.br
http://mscompetitivo.org.br/uploads/mscompetitivo/files/1525382490cultura_or-
ganizacional.pdf
PÁGINA 91
REFERÊNCIAS
BALLESTERO-ALVAREZ, Maria Esmeralda (coordenação). Administração da
qualidade e da produtividade: Abordagens do processo administrativo. São
Paulo: Atlas, 2001.
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7CAPÍTULO
INFORMAÇÃO E
CONHECIMENTO NAS
ORGANIZAÇÕES
(COMUNICAÇÃO)
Objetivos de Aprendizagem
• Apresentar conceito e os tipos de comunicação nas organizações.
• Conceituar e contextualizar informação nas organizações.
• Conceituar e contextualizar conhecimento nas organizações.
Plano de Estudo
• Comunicação nas organizações.
• Informação nas organizações.
• Conhecimento nas organizações.
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE
O Capítulo VII deste material apresenta uma visão generalista sobre um dos
processos que possui grande importância para qualquer organização que de-
seja atingir resultados positivos. Estamos falando sobre o processo de comu-
nicação na organização. Um elemento importantíssimo que diz respeito tanto
ao processo interno quanto externo, ou seja, como a organização se comuni-
ca com seus funcionários e estes consigo mesmos, e como a organização se
comporta com relação a comunicação empresa versus clientes, fornecedores,
etc. Temos como objetivo Apresentar conceito e os tipos de comunicação nas
organizações, conceituar e contextualizar informação nas organizações. Para
tanto durante as próximas páginas será exposto sobre a comunicação e infor-
mações nas organizações. Além do processo de comunicação, o capítulo tem
como objetivo também, explanar sobre um contexto muito utilizado nas organi-
zações atuais, a gestão do conhecimento, desse modo pretende-se conceituar
e contextualizar conhecimento nas organizações.
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7. INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES (COMUNICA-
ÇÃO)
REFLITA
Arnold (2012) discorre que na própria literatura voltada para educação infantil
existe a preocupação com esse importante processo de comunicar. Se esse
processo é importante para as nossas crianças, imagine então para os negó-
cios. Um exemplo claro disso pode ser percebido através dos seis elementos
da comunicação:
1. Clareza.
2. Coerência.
3. Cuidado.
4. Confronto.
5. Conflito.
6. Descuido.
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mais comuns. Embora sua mensagem possa ter sido bem-
-intencionada, incluindo elementos de confronto, conflito ou
descuido, esses erros podem deixar seu público confuso
e, possivelmente, irritado. O primeiro passo para melhorar
suas habilidades de comunicação é aprender sobre as téc-
nicas que podem ser aplicadas em situações da vida real.
(ARNOLD, 2012, p. 16)”
Com tudo o que vimos até aqui, o quadro que visualizamos, faz com que cada
um dos elementos que participam das ações nas organizações devam cumprir
seus papéis com maior responsabilidade ainda.
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Silva (2008) continua dizendo que, a comunicação pode ser apoiada em quão
bem as partes comunicantes lidam com: -diferenças de percepção; -emoções;
-inconsistências entre comunicação verbal e não verbal; e -confiança prévia en-
tre as partes.
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Credibilidade Relaciona-se à confiança que temos na pessoa que está transmitindo a
mensagem. Algumas pessoas têm, naturalmente, mais credibilidade que
outras. Há circunstâncias nas quais essa credibilidade não é tão natural
assim: é fruto de estudo e aprofundamento no assunto que está sendo
veiculado. Muito possivelmente é mais fácil encarar como adequada a
explicação de uma fórmula química por um professor dessa área do que
confiar na explicação de um leigo sobre a mesma fórmula. Perceba que,
nesse caso, o status do emissor é um diferencial importante para que
confiemos na quilo que ele diz.
Defensividade Acontece quando o receptor já tem uma imagem formada sobre o assunto
em questão ou quando não simpatiza com o emissor. Nessas situações, é
comum que o ouvinte se coloque numa situação de “defensiva”, rejeitando
aquilo que é dito antes mesmo de compreender seu real significado.
Ferreira e Malheiros (2016) destacam ainda que assim como há muitas barrei-
ras de comunicação, há também muitas formas de contorná-las. Veja a seguir
algumas das quais podem ser consideradas como as mais pertinentes e mais
facilmente aplicáveis no dia a dia.
PÁGINA 98
SAIBA MAIS
PÁGINA 99
7.3. Conhecimento nas organizações
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FIGURA 3. ambiente das informações e conhecimento.
Em uma economia circundada por incerteza, uma fonte que pode ser conside-
rada para obtenção da chamada vantagem competitiva substancialmente lon-
gínqua é o conhecimento:
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Conhecimento pode ser dividido em explicito e tácito.
PÁGINA 102
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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LEITURA COMPLEMENTAR
https://exame.abril.com.br/carreira/como-a-comunicacao-pode-ajudar-no-cresci-
mento-da-sua-empresa/
PÁGINA 104
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
NA WEB
PÁGINA 105
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Mário de Souza; FREITAS, Claudia Regina; SOUZA, Irineu Manoel.
Gestão do Conhecimento para tomada de Decisão. 1 Edição 2011. São Paulo –
SP. Editora Atlas S.A. 2011.
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8CAPÍTULO
ÉTICA EMPRESARIAL
Objetivos de Aprendizagem
• Conceituar a ética.
• Promover reflexões sobre a ética no contexto das organizações.
• Estabelecer a importância da ética e da responsabilidade socioambiental
na administração dos negócios.
Plano de Estudo
• Ética na administração.
• Ética e responsabilidade social.
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE
O fato que não pode ser esquecido é que mesmo em um ambiente tão hostil
para os negócios, não significa que vale tudo pelo cliente ou pelo lucro. É pre-
ciso sim, considerar que as empresas precisam agir com ética na busca pelo
melhor lugar ao sol. É preciso considerar que empresas que atuam sem ética
podem enfrentar problemas sérios que vão desde punições decorrentes de leis
vigentes até mesmo a perda de clientes quando estes percebem que a empre-
sa age de forma desleal.
Por isso essa unidade tratará exclusivamente desse assunto que hoje se torna
mais importante ainda visto o nível de relacionamento que os clientes têm bus-
cado manter com empresas, marcas, produtos, etc. antes mesmo de efetuar
qualquer compra que seja.
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8. ÉTICA EMPRESARIAL
De acordo com Silva (2008, p. 60) “ética é um conjunto de valores e regras que
definem a conduta dos indivíduos como certa ou errada.”
PÁGINA 109
Os autores destacam que princípios éticos em detrimento do pensamento de
que empresas são unidade geradoras de negócios, podem ser deixados “de
lado” em alguns casos como por exemplo:
● Metas – fortes pressões sofridas por parte dos gestores para atingimen-
to das metas de desempenho superando-as.
REFLITA
1. Nível social: esse nível diz respeito ao papel das organizações na socie-
dade, envolvem algumas questões como:
• É justo que executivos ganhem igual a dezenas de salários de
trabalhados operacionais?
• Decisões governamentais podem ser influenciadas pelas empre-
sas?
• Participação de empresas privadas na escolha de governantes
usando financiamento de campanhas como “moeda de troca”?
2. Nível Stakeholdes: como a empresa se relaciona com todas as partes
que de alguma forma sofrem alguns dos seus efeitos.
3. Nível de administração e das políticas internas: foco nesse nível ocorre
na relação existente entre empresa e funcionário. Algumas questões de-
vem ser consideradas:
• Sobre as obrigações da empresa para com os funcionários.
• Quais compromissos a empresa pode exigir dos funcionários?
• Havendo decisão por reduzir ou parar determinada operação,
PÁGINA 110
qual impacto geraria sobre a força de trabalho?
• Qual participação os funcionários devem ter nas decisões da em-
presa?
4. Nível individual: nesse caso trata-se especificamente como as pessoas
devem tratar-se em relação umas as outras.
Na prática a conduta ética pode colocar ocorrer da mesma forma pela qual é
apresentada em teorias constantes na literatura. Administradores vivem em
ambiente de pressão por resultados e, muitas vezes podem se ver no meio de
algum dilema de aspecto ético ou antiético. Existem fatores que afetam a ética
administrativa, esses são constantemente monitorados pelos administradores
no curso de sua gestão. Veja um breve exemplo dessa influencia, na figura 1 a
seguir.
PÁGINA 111
de orientar ao processo decisório, quanto ao que deve ser considerado certo
ou errado.
“Códigos de ética são conjuntos de normas de conduta
que procuram oferecer diretrizes para decisões e estabe-
lecer a diferença entre certo e errado. A preparação de có-
digos empresariais de ética tornou-se prática relativamen-
te comum a partir da década de 1980, quando as grandes
empresas começaram a implantá-los. Nos exemplos a se-
guir, há um resumo de alguns códigos. Pode-se observar
que esses códigos, com palavras diferentes, procuram en-
fatizar valores muito próximos e abordar aproximadamente
os mesmos temas.” (MAXIMIANO, 2015, p. 378)
PÁGINA 112
SAIBA MAIS
Hoje, muitas empresas publicam seus códigos de ética e você po- derá consul-
tá-los na Internet. Basta acessar o Google com as palavras “código de ética”,
“responsabilidade social”, “governança corporati- va” e “relações com investi-
dores”, por exemplo, que você encontrará milhões de documentos a respeito
desse assunto.
De acordo com Silva (2008) pessoas que agem de forma não ética tentam justi-
ficar tal conduta por meio de racionalizações tais como:
Por esse motivo torna-se muito conveniente criar e divulgar o código de ética
da organização. Pois quanto maior o índice de funcionários envoltos em com-
portamentos éticos melhor será o desempenho da empresa.
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REFLITA
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Ações para construir uma força de trabalho A maioria das grandes empresas nos
que seja diversa com respeito ao gênero, Estados Unidos estabeleceu programas
raça, nacionalidade e talvez em outros de diversidade, e algumas fazem um
aspectos que pessoas diferentes tragam esforço extra para garantir que seus
para o local de trabalho. locais de trabalho sejam atraentes
às minorias étnicas e incluam todos
os grupos e perspectivas. Buscar a
diversidade da força de trabalho pode
ser um bom negócio. Na Coca-Cola, em
que o sucesso estratégico depende de
conseguir que pessoas do mundo todo se
tornem consumidores fiéis das bebidas da
empresa, os esforços para construir uma
persona pública que inclua pessoas de
todas as raças, religiões, nacionalidades,
interesses e talentos têm um valor
estratégico considerável.
FONTE: Gamble e Thompson (2012)
SAIBA MAIS
Silva (2008), destaca ainda que o governo ao longo da história vem aumentan-
do sua participação na formatação das organizações ao tentar formatar as prá-
ticas de responsabilidade tanto por canais diretos quanto por canais indiretos,
através da criação de leis e regras que determinam o que as empresas devem
fazer ou não, ou por meio de códigos de tributos ou taxas de incentivos na for-
ma de redução de impostos, tributos, etc. que são variáveis em função da atua-
ção social da organização.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
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NA WEB
Inspire-c
http://revistainspirec.com.br/
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REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto Teoria geral da administração: abordagens prescritivas
e normativas. 7ª ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
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