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ESTRATÉGICA DE CUSTOS
CAPÍTULO 1- TERMINOLOGIA DE CUSTOS
Sistema de Sistema
Informações de
de Contabilidade Controle
de Custos Operacional
INTRODUÇÃO
VISÃO GERAL DE CUSTOS
GESTÃO DE CUSTOS
-Necessidade de um sistema de informações gerenciais
DEFINIÇÕES BÁSICAS
CUSTO – É o valor dos bens e serviços (insumos) consumidos na
produção de outros bens e serviços.
Ex: Valor das matérias-primas utilizadas na fabricação de um
produto.
DEFINIÇÕES BÁSICAS
DEFINIÇÕES BÁSICAS
Exemplificando:
- Madeira utilizada na fabricação de um móvel.
- Aço utilizado na fabricação de uma máquina.
- Celulose utilizada na fabricação de papel.
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO (CIF): São todos os custos de fabricação, com exceção
de matéria-prima e mão-de-obra direta, tais como: materiais indiretos, mão-de-obra
indireta, depreciação, seguro, aluguel, , etc.
Atualmente, com o crescente nível de automação nas empresas, os CIF estão se tornando
cada vez maiores ao passo que os Custos de MOD estão diminuindo.
DEFINIÇÕES BÁSICAS
CUSTO GERENCIAL-
É considerado o valor de todos os bens e serviços utilizados pela empresa.
OUTRAS DEFINIÇÕES
HISTÓRICO
LUCRO CMV
Receita(ou venda) Inventário Inicial
(- )Custo das Mercadorias vendidas(CMV) (+)Compras do Período
(=)Lucro Bruto (- )Inventário Final
(- ) Despesas (=)CMV
(=) Lucro Líquido
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
LUCRO
Receita(ou venda)
(- )Custo dos produtos vendidos(CPV)
(=)Lucro Bruto
(- ) Despesas
(=) Lucro Líquido
TERMINOLOGIA DE CUSTOS
Determinação do CPV
ESTOQUES
- Matéria prima
- Produtos em Processo
- Produto acabado
TERMINOLOGIA DE CUSTOS
Primeiro passo:
ESQUEMA:
Solução:
Estoque de matéria prima no início de dezembro ........... 5.000
(+) Compras de matéria prima em dezembro de 2008........ 100.000
(-) Estoque de matéria prima no final de dezembro............. 15.000
Custo de matéria prima do mês de dezembro ................ 90.000
TERMINOLOGIA DE CUSTOS
ESQUEMA:
Solução:
Estoque de produtos em processo no início de dezembro(R$).................. 20.000
(+) Produção do período- MP + MOD + CIF(90.000+95.000+150.000)(R$).... 335.000
(- ) Estoque de produtos em processo no final de dezembro(R$).................... 10.000
Custo dos produtos fabricados no mês de dezembro(R$)........................... 345.000
TERMINOLOGIA DE CUSTOS
Terceiro passo:
ESQUEMA:
Solução:
Estoque de produtos acabados no início de dezembro............... 50.000
(+) Custo dos produtos fabricados no mês de dezembro................. 345.000
(- ) Estoque de produtos acabados no final de dezembro................. 35.000
Custo dos produtos vendidos do mês de dezembro.................... 360.000
TERMINOLOGIA DE CUSTOS
Solução:
Vendas(R$)............................................................... 570.000
(- ) Custo dos produtos vendidos(R$)................................ 360.000
(=) Lucro bruto(R$)......................................................... 210.000
(- ) Total de despesas(R$).........,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,........ 160.000
(=) Lucro líquido do mês de dezembro(R$)....................... 50.000
TERMINOLOGIA DE CUSTOS
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
PELA VARIABILIDADE
CUSTO FIXO
Exemplos: Seguro da fábrica, aluguel, folha de
pagamento, depreciação, etc.
Custo fixo total
Custo fixo unitário
CUSTO VARIÁVEL
Exemplo: Custo de materiais diretos utilizados na
fabricação
Custo variável total
Custo variável unitário
TERMINOLOGIA DE CUSTOS
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
TERMINOLOGIA DE CUSTOS
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
TERMINOLOGIA DE CUSTOS
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
Admitindo que apenas a matéria prima é custo variável e os demais são fixos,
determinar: o custo fixo total, custo variável total , custo fixo unitário e
custo variável unitário.
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
ACUMULAÇÃO DE CUSTOS
ACUMULAÇÃO DE CUSTOS
. Custo padrão
.Centro de custos
.ABC
.UEP
.Custeio Variável
.Custeio por absorção(integral)
.Custeio por absorção ideal
TERMINOLOGIA DE CUSTOS
PRINCÍPIOS DE CUSTEIO
Princípios de custeio são filosofias básicas a serem
seguidas pelos sistemas de custos, de acordo com o
objetivo e ou o período de tempo no qual se realiza a
análise. No princípio de custeio analisamos se o tipo de
informação gerada é adequado às necessidades da
empresa e quais as informações são importantes para a
empresa. Deve analisar a relevância da informação em
função da sua finalidade.
MÉTODOS DE CUSTEIO
O método de custeio já se refere de que forma os
dados são processados para a obtenção das
informações.
SISTEMAS DE CUSTOS
PRINCÍPIOS DE CUSTEIO
Custos fixos
Custo= + Custo variável
Un.produzidas
SISTEMAS DE CUSTOS
PRINCÍPIOS DE CUSTEIO
PRINCÍPIOS DE CUSTEIO
CUSTEIO VARIÁVEL(DIRETO)
- Aloca apenas os custos variáveis ao custo dos
produtos.
- Custos fixos são considerados despesas.
- Tem objetivo Gerencial e apoio de tomada de decisão
a curto prazo.
- Não é aceito pela legislação.
- Permite calcular a margem de contribuição.
PRICÍPIOS DE CUSTEIO
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO:
CUSTEIO VARIÁVEL CUSTEIO INTEGRAL
Vendas líquidas Vendas líquidas
(-) Custos variáveis (CPV) (-)Custos fixos e variáveis(CPV)
(-) Despesas variáveis (=)Lucro Bruto
(=)Margem de Contribuição (-) Despesas fixas e variáveis
(-) Custos fixos (=)Lucro líquido
(-) Despesas fixas
(=)Lucro Líquido
ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO(CVL)
PREMISSAS:
Os preços de venda permanecerão constantes para
qualquer nível de produção.
Todos os custos e despesas podem ser decompostos
em fixos e variáveis.
Os custos fixos permanecem constantes para qualquer
nível de produção.
O total do custo variável será diretamente proporcional
ao nível de produção.
Nas empresas com diversos produtos, o mix de vendas
permanece constante.
Na indústria os estoques não varia(o número de
unidades vendidas é igual ao número de unidades
produzidas.
ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO(CVL)
LUCRO
L = R – ( CF + CV)
R = CV + CF + L
Onde:
R = Receita de vendas
CF = Custos e despesas fixas
CV = Custos e despesas variáveis
L = Lucro líquido
ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO(CVL)
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
R = CV + CF + L L=0 Ro=CV + CF ou
p x Qo = Cv x Qo + CF, onde:
p= preço unitário de venda
Cv= Custos e despesas variáveis unitários
Qo= Volume de vendas quando o lucro é ZERO
CF
Qo = Ponto de equilíbrio em unidades físicas
p - Cv
RAZÃO DE CONTRIBUIÇÃO
Exemplo 1
Seja um determinado produto A, onde:
Preço venda (p).......................$10,00/un
Custos Variáveis(cv).................$ 6,00/un
Custos Fixos (CF).....................$ 400.000,00 (no período)
Determinar:
a)Margem de Contribuição unitária
b)Razão de contribuição (%)
c)Ponto de equilíbrio em unidades físicas
ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO(CVL)
Resolução do exemplo 1:
mc = p – cv
mc = 10 – 6 = $ 4,00 /un
b) Razão de contribuição
mc/p = 4/10 x 100 = 40%
Isso significa que a empresa tem 40% da sua receita disponível
para cobertura dos custos fixos e gera o lucro
c) Ponto de equilíbrio
Qo = CF/mc= 400.000/4= 100.000 unidades
Para esse nível de produção o lucro é zero. Toda a receita a
mais acima dessas unidades comercializadas, corresponde
lucro.
ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO(CVL)
Exemplo 2
Vamos supor que além do produto A, citado no exemplo 1, a
empresa produza também um produto B, com p= $20,00/un e
cv= $ 10/un. Qual produto seria preferível produzir, com base
nesses dados?
A B
p........... 10,00 20,00
Cv......... 6,00 10,00
mc........ 4,00 10,00
Rc(%)... 40 50
Exemplo 3
PONTO DE EQUILIBRIO
$ R=p.Q
Lucro
CT=CF +cv.Q
Ro
CF
Prejuízo
Qo Q
MUDANÇA DO PONTO DE EQUILÍBRIO
POR UM AUMENTO DO PREÇO
Ro
Ro'
CF
Qo' Qo Q
MUDANÇA DO PONTO DE EQUILÍBRI POR UM
AUMENTO DOS CUSTOS FIXOS
$
R=pxQ
Ro' CT'=CF'+ Cv x Q
CT= CF+ Cv x Q
CF'
Ro
CF
Qo Qo' Q
MUDANÇA DO PONTO DE EQUILÍBRI POR UM
AUMENTO DOS CUSTOS VARIÁVEIS
$ R= pxQ
CT=CF+Cv'xQ
CT=CF+ Cv x Q
Ro'
Ro
CF
Qo Qo' Q
ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO(CVL)
Empresa A Empresa B
EXEMPLO 2
EMPRESA A B
P 10,00 10,00
Cv 2,00 6,00
CF 70.000 30.000
Mc 8,00 4,00
Rc (%) 80% 40%
Qo 8.750 7.500
QUAL A MAIS LUCRATIVA?
RA = RB
CB
$
RoA CA
D
RoB
QoB QoA
Empresa A Empresa B
Comparativo
EMPRESA A B
P 10,00 20,00
Cv 6,00 16,00
CF 300.000 300.000
Mc 4,00 4,00
Rc 40% 20%
Qo 75.000 75.000
QUAL EMPRESA É MELHOR?
$ Rc
CB
1500000
RA
CA
750000
300000
75000 a
INTRODUÇÃO
-A grande finalidade do custo-padrão é o
controle dos custos. O seu grande objetivo é o
de fixar uma base de comparação entre o que
ocorreu de custo e o que deveria ter ocorrido.
CONTROLE
*Conhecer a realidade
FIXAÇÃO DE PADRÃO
O custo padrão pode ser definido como
o custo estabelecido pela empresa como
meta para os produtos de sua linha de
fabricação, levando em consideração as
características tecnológicas de seu
processo produtivo, quantidade e preços
dos insumos necessários para a
produção e o respectivo volume.
MÉTODO DO CUSTO PADRÃO
FIXAÇÃO DE PADRÃO
FIXAÇÃO DE PADRÃO
FIXAÇÃO DE PADRÃO
Variação de matéria-prima
O custo padrão de uma determinada matéria-
prima pode ser determinado pela fórmula:
MPp= Qp x Pp
Onde,
MPp= Custo padrão de matéria-prima
Qp= Quantidade padrão a ser consumida
Pp= Preço unitário padrão.
MÉTODO DO CUSTO PADRÃO
VARIAÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA
VARIAÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA
VARIAÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA
MPr= Qr .Pr
Onde:
MPr= Custo real da matéria-prima
Qr= Quantidade realmente utilizada
Pr = Preço unitário realmente pago
MÉTODO DO CUSTO PADRÃO
VARIAÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA
VARIAÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA
VARIAÇÃO DE QUANTIDADE:
VARIAÇÃO DO PREÇO
VARIAÇÃO MISTA
MPmista= ( Qp – Qr ) x ( Pp – Pr)
MÉTODO DO CUSTO PADRÃO
OBJETIVO
O objetivo geral de um sistema de custos é o custeamento
dos produtos.
CARACTERISTICAS
* Os custos diretos são facilmente alocados aos responsáveis
e produtos;
* Os CIF são mais difíceis de serem alocados;
* A empresa é dividida em centros de custos;
* Os centros de custos são departamentos ou
setores(comuns,auxiliares, produtivos, de vendas);
* Os CIF são alocados aos centros através de bases de rateio;
Dos centros,os custos são repassados aos
produtos(também por rateio)
MÉTODO DOS CENTROS DE CUSTOS
Centros produtivos
São aqueles que trabalham diretamente com
a produção. Neles ocorrem as operações
normais que provocam as transformações do
produto. Os custos atribuídos a cada centro
de custo produtivo representará o total dos
custos incorridos pelo setor para a produção
da totalidade dos itens que por ele passaram
num determinado período de tempo.
MÉTODO DOS CENTROS DE CUSTOS
CENTROS COMUNS
São os que não estão ligados à produção e
venda dos produtos e nem dão suporte direto
aos centros produtivos. Sua principal função é
fornecer serviços para outros centros, tais
como: coordenação de todas as atividades, o
controle da execução e o registro objetivo do
fluxo de valores. A causa de seus custos é uma
só: o todo da empresa. São classificados como
centros comuns: diretoria, tesouraria,
contabilidade, financeira, departamento
jurídico, etc. Os custos dos centros comuns
devem ser rateados entre os centros auxiliares
e produtivos.
MÉTODO DOS CENTROS DE CUSTOS
BASES DE RATEIO
RATEIO PRIMÁRIO
EMPRESA
Custos= $1.000,00
Centro de custos
A B C
$200 $300 $500
MÉTODO DOS CENTROS DE CUSTOS
Mão-de-obra Direto
Materiais de Consumo Requisições
Serviço de terceiros Utilização
MÉTODO DOS CENTROS DE CUSTOS
Almoxarifado Requisições
Compras Requisições
Manutenção Utilização
Refeitório Nº de Empregados
Vigilância Área
Contabilidade Valor de Equipamentos
Engenharia Utilização
MÉTODO DOS CENTROS DE CUSTOS
RATEIO SECUNDÁRIO
B C
A
$350 $650
MÉTODO DOS CENTROS DE CUSTOS
RATEIO SECUNDÁRIO
A B C
$350 $650
$130
Produto P1 Produto P2
$340 $660
MÉTODO DOS CENTROS DE CUSTOS
MATRIZ DE CUSTOS
É um agrupamento geral de espécies de
custo, centros de custo, bases de relação
e cálculos do conjunto de todos os
elementos que formam o custo, com sua
distribuição por todos os setores da
indústria.
MATRIZ DE CUSTO
Matriz de Custos
Itens de Valor Bases de Centros Centros Centros Centros
Custo Rateio Comuns Auxiliares Produtivos De Venda
Rateio Primário
Rateio Secundário
CUSTEIO BASEADO EM
ATIVIDADES - ABC
O QUE É ABC?
É um sistema baseado nas atividades mais
significativas que acontecem na empresa.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Pode ser aplicado em todas as empresas. É um processo
complexo e mais dispendioso. É viável em empresas:
RATEIOS
Rastrea
m.
Centro de
custos Atividades
TAXAS DE
APLICAÇÃO Rastrea
DO CIF m
Produtos Produtos
ABC
Gastos Materiais e
Salários e Benefícios R$ Salários e Benefícios Depreciação(R
Atividade Gerais Suprimen Total (R$)
300.000,00 (R$) $)
(R$) tos (R$)
DIRECIONADORES DE CUSTOS
São os fatores ou as causas principais que influenciam o
consumo de recursos pelas atividades e destas para os
produtos.
Servem de base de cálculo do custo dos recursos consumidos
pelas diferentes atividades e indicação das proporções em que
cada objeto a ser custeado participa do consumo dessas
atividades.
Fator determinante é o número de vezes que é efetuado o
serviço básico dessa atividade para a fabricação dos produtos
Direcionadores de recursos:
Recursos Atividades
Direcionadores das atividades:
Atividades Produtos
ABC
DIRECIONADORES DE CUSTOS
PRINCÍPIOS DO ABM
Os custos não acontecem por acaso, eles são causados; sempre
haverá um gerador de custo.
As atividades é que devem ser gerenciadas e não os recursos e
os custos. No ABM o enfoque está nas atividades.
A atenção deve ser voltada sobre os fatores geradores de custos
que são os causadores da demanda dos recursos. Se a causa
principal da demanda de recursos for eliminada, os custos
reduzirão, automaticamente.
Cada atividade que for realizada, deve ser questionado se o
cliente está As atividade devem ser reduzidas e enxugadas de
maneira a atender os seguintes pré-requisitos: maior
agilidade, menor custo e maior qualidade.
As atividades que não agregam valor devem ser minimizadas ou
eliminadas e concentrar-se nas atividades que agregam valor.
Melhorar continuamente as atividades que agregam valor de
modo que haja uma melhoria contínua dos processos.
Fazer as atividades corretamente sempre da primeira vez.
O enfoque deve ser em fazer a atividade correta e não fazer a
atividade do jeito certo.
ABM
USOS DO ABM
Custear produtos
Custear cientes
Planejar gastos de capital
Gerenciar processos
Efetuar redução de custos
Desenvolver medidas de desempenho
gerencial
Executar previsão orçamentária.
ABM
CUSTEIO DE PRODUTO
Informações necessárias:
Os custos das diversas atividades;
as medidas de atividades e o custo de cada medida;
os volumes de medida de atividades detalhadas por
produto.
CUSTEIO DE CLIENTE
GASTOS DE CAPITAL
GERENCIAMENTO DE PROCESSOS
Tempo de Throughput=
REDUÇÃO DE CUSTOS
REDUÇÃO DE CUSTOS
EXEMPLIFICANDO: departamento de controle da qualidade.
REDUÇÃO DE CUSTOS
geração de mudanças.
ABM
ORÇAMENTO
HISTÓRICO
- Tem origem na França: época da segunda guerra mundial-
Georges Perrin: era um método de alocação e controle de
custos denominado GP. Foi um método que, após a morte dele
caiu no esquecimento.
- Franz Allora, discipulo de Perrin, modificou o método e criou o
método das UP’S ou médodo das UEPs; este método veio para
o Brasil na década de 60.
- Foi aplicado a partir de 1978 em algumas empresas na região
de Blumenau, SC
- Em 1986, uma equipe de pesquisadores da UFSC estudaram,
aprimoraram e divulgaram o método, através de congressos e
dissertações de mestrado.
UEP
NOÇÕES INICIAIS
O método da UEP trabalha apenas com os custos de
transformação (MOD + CIF); a matéria prima (MP) deve ser
trabalhada separadamente.
O método se baseia na unificação da produção para simplificar o
método. O desempenho da Empresa é medido por meio de custos
e medidas físicas de eficiência, eficácia e produtividade.
Quando uma empresa produz um único produto, o cálculo do
custo unitário é simples(custo total da produção/unidades
produzidas), mas quando temos um mix de produtos o cálculo é
mais complexo(já vimos o Método de centro de custos e o ABC). A
comparação dos custos unitários de um período com outro é
dificultado em função da mudança de mix de produtos de um
período para outro.
A forma encontrada pelo método da UEP é a simplificação do
modelo de cálculo da produção do período por meio de uma
unidade de medida comum a todos os produtos- a UEP.
UEP
NOÇÕES INICIAIS
Seja uma Empresa que produz 3 produtos: P1 , P2 e P3. A
tabela(8.1) apresenta as unidades produzidas nos meses de
setembro, outubro e novembro.
Tabela 8.1
_____________________________________________
Produto Setembro Outubro Novembro
________________________________________________
P1 1.000 2.000 3.000
P2 2.000 1.500 1.000
P3 3.000 2.600 2.300
_________________________________________________
Total 6.000 6.100 6.300
_________________________________________________
UEP
NOÇÕES INICIAIS
Fazendo uma análise simples, da produção dos períodos,
chegaríamos à conclusão que a atividade da Empresa estaria
crescendo. Vamos supor que os produtos tratam-se de motores
que diferem apenas em seus tamanhos. Suponhamos também
que os custos de transformação nos 3 períodos foram
R$6.000.000,00. Um cálculo simplificado dos custos unitários
seria:
Custo de P1=P2=P3= 6.000.000/6.000=1.000(setembro)
Custo de P1=P2=P3= 6.000.000/6.100= 963,81(outubro)
Custo de p1=p2=P3= 6.000.000/6.300= 952,38(novembro)
Produção de outubro
=1 x 2.000(P1) + 1,1 x 1.500(P2) + 1,3 x 2.600(P3)= 7.030 UEPs
Produção de novembro
=1 x 3.000(P1) + 1,1 x 1.000(P2) + 1,3 x 2.300(P3)= 7.090 UEPs
Medidas de desempenho
TABELA 8.3
Distribuição dos custos(em $/h)
aos postos operativos
_____________________________________________________
ITEM DE Indice de custos($/h)
CUSTO _________________________________
PO1 PO2 PO3 PO4
MOD 5,00 5,00 15,00 15,00
MOI 10,00 5,00 10,00 5,00
Depreciação 5,00 5,00 15,00 15,00
Manutenção 5,00 5,00 5,00 5,00
Mat. Consumo 7,00 7,00 15,00 15,00
Energ. Elétrica 2,00 2,00 10,00 10,00
Utilidades 1,00 1,00 - -
TOTAL.................... 35,00 30,00 70,00 65,00
_____________________________________________________
UEP
IMPLANTAÇÃO- Exemplo
3-Determinação do foto-custo-base
A tabela 8.4 apresenta os tempos despendidos em cada posto operativo da
empresa.
Tempo de passagem dos produtos pelos
Postos operativos(h/un)
TABELA 8.4
__________________________________________
PRODUTO PO1 PO2 PO3 PO4
P1 0,03 0,20 0,03 0,04
P2 0.03 0,04 0,03 0,20
P3 0,05 0,05 0,05 0,10
P4 0,01 0,11 0,01 0, 01
__________________________________________
TABELA 8.5
Potenciais produtivos dos postos operativos(UEP/h)
_____________________________________________
Postos operativos PO1 PO2 PO3 PO4
Foto-índices($/h) 35,00 30,00 70,00 65,00
Valor-base da UEP($/UEP) 5 5 5 5
Potenciais produtivos(UEP/h) 7 6 14 13
_____________________________________________
UEP
IMPLANTAÇÃO- Exemplo
5-Determinação dos equivalentes dos produtos
Por exemplo, o cálculo do equivalente do produto P1 será:
(0,03x7 + 0,2x6 + 0,03x14 + 0,03x13)= 2,35 UEP. Os resultados
dos equivalentes dos produtos estão na tabela 8.6.
TABELA 8.6
____________________________________________
Equivalentes Dos produtos(em UEP)
___________________________________________________
Produto PO1 PO2 PO3 PO4 TOTAL
P1 0,21 1,20 0,42 0,52 2,35
P2 0,21 0,24 0,42 2,60 3,47
P3 0,35 0,30 0,70 1,30 2,65
P4 0,07 0,66 0,14 0,13 1,00
____________________________________________
UEP
OPERACIONALIZAÇÃO- Exemplo
Para mostrar a operacionalização, a tabela 8.7 mostra a produção de
dois meses(novembro e dezembro) da empresa Uepa.
TABELA 8.7
Produção da empresa Uepa Ltda em novembro e dezembro
_______________________________________________
Produção(nov) Produção(dez)
Produto Física UEP Física UEP
P1 400 940 800 1.880
P2 800 2.776 400 1.388
P3 400 1.060 800 2.120
P4 1.200 1.200 800 800
Total - 5.976 - 6.188
_______________________________________________
UEP
OPERACIONALIZAÇÃO- Exemplo
Assumindo que os custos de transformação nos dois meses
considerados foram de $597.600 e $649.740, respectivamente,
teremos que o valor da UEP será $100(597600/5976) em
novembro em e $105(649740/6188) em dezembro. A tabela 8.8
apresenta o custo dos produtos.
TABELA 8.8
Custos unitários de transformação dos produtos
em novembro e dezembro
_____________________________________________
Produto UEP Custo(nov) Custo(dez)
P1 2,35 $235,00 $246,75
P2 3,47 $347,00 $364,35
P3 2,65 $265,00 $278,25
P4 1,00 $100,00 $105,00
______________________________________________
UEP
OPERACIONALIZAÇÃO- Exemplo
TABELA 8.9
Custos unitários de transformação dos produtos em novembro e dezembro
PO1 PO2 PO3 PO4
___________________________________________________
nov dez nov dez nov dez nov dez
_____________________________________________________________________
Horas teóricas(h) 200 200 300 300 200 200 300 300
Horas reais(h) 80 85 280 280 100 100 250 260
Pot. Produtivos(UEP/h) 7 7 6 6 14 14 13 13
Capac. Teórica(UEP) 1.400 1.400 1.800 1.800 2.800 2. 800 3.900 3.900
Capac. Prática(UEP) 560 595 1.680 1.680 1.400 1.400 3.250 3.380
Produção real(UEP) 476 588 1.584 1.824 952 1.176 2.964 2.600
Eficiência 0,34 0,42 0,88 1,01 0,34 0,42 0,76 0,67
Eficácia 0,85 0,99 0,94 1,09 0,68 0,84 0,91 0,77
Produtiv. horária(UEP/h) 5,95 6,92 5,66 6,51 9,52 11,76 11,86 10,00
______________________________________________________________________
A tabela tabela 8.9 apresenta os índices de eficiência, eficácia e produtividade horária para os
meses de novembro e dezembro