Você está na página 1de 81

CUSTOS

Custos

Uma só palavra
muitos significados
Quanto Custa?
Custa
R$10.000,00
 Para quem compra, conceito claro ...
 Custo é igual a preço!

 E para quem produz?


A IMPORTÂNCIA DOS CUSTOS
 Qual o produto mais rentável?
 Qual o produto mais lucrativo?
 Quais as conseqüências da retirada de determinado
produto de fabricação?
 Reduzindo a produção da empresa, quais são as
conseqüências nos resultados?
 Quando se produz diferentes produtos em
proporções diferentes, quais as conseqüências no
ponto de equilíbrio?
O Ambiente Competitivo

Ameaça de
novos
Concorrentes
Poder de Barganha
dos Fornecedores
Rivalidade dos
Concorrentes

Ameaça de
Substitutos Poder de Barganha
dos Clientes
Questão Importante

Dado a competitividade
do mercado

Evitar o equívoco de repassar


para o preço de venda todos
os gastos da empresa
A relação custo e preço:

PREÇO = CUSTO + LUCRO


Hoje.......

LUCRO = PREÇO - CUSTO


Custos ... afinal, o que é isto ?
Definição de Custos
São essencialmente
medidas monetárias dos sacrifícios
com os quais uma organização tem que
arcar a fim de atingir seus objetivos
Razões da Contabilidade de Custos

 Determinação do lucro : empregando dados originários


dos registros convencionais contábeis, ou
processando-os de maneira diferente, tornando-os mais
úteis à administração;
 Controle das operações : e demais recursos produtivos
como os estoques, com a manutenção de padrões e
orçamentos, comparações entre previsto e realizado;
 Tomada de decisões : o que envolve produção (o que,
quanto, como e quando fabricar); formações de preços,
escolha entre fabricação própria ou terceirizada.
Utilidade do sistema de custeio
1) PLANEAMENTO 4) AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE
• Produção de orçamentos: • Produtos
- Vendas • Regiões
- Produção • Atividades
- Pessoal • Gestores
- Investimentos • Outros segmentos
- Lucros e fluxos de caixa

2) APOIO À DECISÃO
•Pricing 5) SISTEMAS DE INCENTIVOS
•Avaliação da performance da gestão
•In-sourcing vs. out-sourcing
•Administração dos incentivos
•Desinvestimentos
•Desenvolvimento de Novos Produtos
•Investimentos de Substituição
6) APOIO À CONTABILIDADE
3) CONTROLE * Cálculo do custo de produção
Análise de desvios * Valorização das saídas de existências
•Alteração de planos e operações
Por quê estudar os Custos ?

 Atender necessidades gerenciais de três


tipos :

– informações sobre a rentabilidade e


desempenho de diversas atividades da
entidade
– auxílio no planejamento, controle e
desenvolvimento das operações
– informações para a tomada de decisões
Questão Importante

É necessário identificar ou distinguir


os conceitos de custos, despesas,
perdas, investimentos e desperdícios
Terminologia contábil

 Algumas das terminologias mais usuais :


– gastos : sacrifício financeiro que a entidade arca para
a obtenção de um produto ou serviço qualquer
– investimento : gasto ativado em função de sua vida
útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos
– custos : gasto relativo a bem ou serviço utilizado na
produção de outros bens ou serviços
– despesas: bem ou serviço consumido direta ou
indiretamente para a obtenção de receitas
– desembolso : pagamento do bem ou serviço
– perda : bem ou serviços consumidos de forma
anormal
Síntese dos Conceitos Básicos

GASTO
(pode abranger os
demais conceitos)
INVESTIMENTO DESPESA
(gasto ativado com expectativa (gasto administrativo para
de benefício futuro) obter receita, direta ou
PERDA CUSTO
indiretamente)
(gasto involuntário (gasto no processo de fabricação)
desejado)
DESPERDÍCIO
(gasto que não agrega valor do ponto de vista do
cliente)
Definição genérica de custos
Balanço Patrimonial Demonstrativo de
Resultado do Exercício
Produtos ou
Custos Serviços Despesas
Elaborados
Consumo associado
Consumo
à elaboração do
associado
produto ou serviço
ao período

Investimentos

Gastos
Fluxo dos Custos
Balanço Patrimonial

Custos Demonstrativo de
Diretos Resultado do Exercício
Indiretos

(+) Receitas

Estoques (-) Custos do DRE


Materiais Diretos CMV
Produtos em Elaboração CPV
Produtos Acabados CSP

(-) Despesas

(=) Resultado
1º Passo – Separação entre
Custos e Despesas.
Comissão de Vendedores 80.000,00
Salários de Fábrica 120.000,00
Matéria Prima Consumida 350.000,00
Salários da Administração 90.000,00
Depreciação na Fábrica 60.000,00
Seguros da Fábrica 10.000,00
Despesas Financeiras 50.000,00
Honorários da Diretoria 40.000,00
Materiais Diversos - Fábrica 15.000,00
Energia Elétrica - Fábrica 85.000,00
Manutenção - Fábrica 70.000,00
Despesas de Entrega 45.000,00
Correios, Telefones 5.000,00
Material de Consumo - escritório 5.000,00
1.025.000,00
1º Passo – Separação entre Custos e
Despesas.
Custos de Produção
Salários de Fábrica 120.000,00
Matéria Prima Consumida 350.000,00
Depreciação na Fábrica 60.000,00
Seguros da Fábrica 10.000,00
Materiais Diversos - Fábrica 15.000,00
Energia Elétrica - Fábrica 85.000,00
Manutenção - Fábrica 70.000,00
710.000,00

Despesas Administrativas
Salários da Administração 90.000,00
Honorários da Diretoria 40.000,00
Correios, Telefones 5.000,00
Material de Consumo - escritório 5.000,00
140.000,00

Despesas de Vendas
Comissão de Vendedores 80.000,00
Despesas de Entrega 45.000,00
125.000,00

Despesas Financeiras 50.000,00


Classificação dos Gastos

Despesas
MD MOD CIF
Materiais Diretos Mão-de-Obra Direta Custos Indiretos
Gastos não
Matéria-Prima Mensurada e identifi- Custos que não são
associados
Embalagem cada de forma direta MD nem MOD
à produção

Custo de transformação
Custo primário ou direto

Custo total, contábil ou fabril

Gastos totais ou custo integral


Classificações : Unidade

 Diretos : diretamente incluídos no cálculo dos


produtos; materiais diretos e mão de obra direta;
perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva.
 Indiretos : necessitam de aproximações, rateio
 Primários : apenas incluem a matéria prima e a mão-de-
obra direta.
 De transformação : Igualmente denominados custos de
conversão ou custos de agregação. Consistem no
esforço agregado pela empresa na obtenção do
produto. Exemplos : mão-de-obra direta e custos
indiretos de fabricação.
Classificações : Volume
Valor Valor
$ $

 Fixos
Quantidade Quantidade
 Variáveis Produzida
Custos Fixos
Produzida
Custos Variáveis
Exemplo : Aluguel Exemplo : Mat Diretos
 Semi-fixos
Valor Valor
 Semi-variáveis $ $

Quantidade Quantidade
Produzida Produzida
Custos Semivariáveis Custos Semifixos
Exemplo : Copiadora Exemplo : Conta de Água
Classificações : Controle

 Controláveis : quando podem ser


controlados por uma pessoa, dentro de
uma escala hierárquica pré-definida. O
responsável poderá ser cobrada de
eventuais desvios não previstos.
 Não controláveis : quando fogem ao
controle do responsável pelo
departamento. Por exemplo, rateio do
aluguel. Em uma escala hierárquica
superior todos os custos são
controláveis.
Classificações : Decisões Especiais
 Incrementais : também denominados diferenciais ou
marginais, incorridos adicionalmente em função de
uma decisão tomada.
 De oportunidade : benefício relegado em decorrência
da escolha de uma outra alternativa.
 Evitáveis : custos que serão eliminados se a empresa
deixar de executar alguma atividade.
 Inevitáveis : independente da decisão a ser tomada, os
custos continuariam existindo.
 Empatados : também denominados sunk costs ou
custos afundados. Por já terem sido incorridos e
sacramentados no passado, não devem influir em
decisões para o futuro por serem irrelevantes.
Classificações : Base Monetária
 Históricos : custos em valores originais da
época em que ocorreu a compra, de acordo
com a Nota Fiscal.
 Históricos corrigidos : custos acrescidos de
correção monetária, trazidos para o valor
monetário atual.
 Correntes : também denominados custos de
reposição. Custo necessário para repor um
item no total.
 Estimados : custos previstos para o futuro.
 Custo padrão : custo estimado com maior
eficiência, valor ideal a ser alcançado.
Sistemas de Custeio

 Podem ser classificados de acordo com


diferentes critérios :
– Mecânica de acumulação
– Grau de absorção
– Momento de apuração
Sistemas : Mecânica de Acumulação

 Ordem específica : são transferidos para


determinadas solicitações de fabricação.
Empresas que produzem bens ou
serviços sob encomenda; apresentam
demanda intermitente ou fabricação de
lotes com características próprias.
 Processo : empresa caracterizada por
apresentar produção contínua, com
produtos apresentados em unidades
idênticas, produção em massa e demanda
constante.
Sistemas : Grau de absorção

 Por absorção : quando os custos indiretos


são transferidos aos produtos ou serviços.

 Direto : quando no cálculo do custo dos


produtos ou serviços produzidos não são
considerados custos indiretos, apenas os
custos diretos são incorporados.

 Custos indiretos são lançados diretamente


na Demonstração de Resultado.
Sistemas : momento de apuração

 Pós calculados : custos reais apurados no


final do período.

 Pré-calculados : custo alocado ao produto


através de taxas redeterminadas de CIF,
elaboradas a partir de média dos CIFs
passados, em possíveis mudanças futuras
e no volume de produção.

 Padrão : custo cientificamente


predeterminado.
Elementos de custos
Componentes principais:

Custos Material Direto (MD)


Mão-de-Obra Direta (MOD)
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

Diretos Estoque

Indiretos
Prod A (+) Receitas

Rateio (-) CPV


Prod B

(-) Despesas
Prod C
(=) Resultado
ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CONTABILIDADE DE CUSTOS

SISTEMA DE
MÉTODO DE SISTEMAS DE
ACUMULAÇÃO DE
CUSTEIO CUSTEIO
RECURSOS CUSTOS

PRODUÇÃO POR • Custeio por Absorção


ENCOMENDA • Custo Real
TRANSFORMAÇÃO • Custeio Variável
OU PROCESSO (ou Direto) • Custo Estimado
PRODUTIVO
PRODUÇÃO • Custeio ABC • Custo Padrão
CONTÍNUA
PRODUTO OU
SERVIÇO

O método É a opção de
O sistema define quais mensuração.
de acumulação custos são De acordo
é escolhido de considerados com os dados
na apuração utilizados
acordo com
do custo históricos ou
o processo dos bens e estimados e
produtivo serviços padrões
produzidos
Elementos de custos

Material Direto (MD): todo


material que pode ser alocado
diretamente à unidade do
produto que está sendo
fabricado e que sai da fábrica
incorporado ao produto.
Exemplo : embalagem.
Elementos de custos

Mão de Obra Direta (MOD) : todo


o salário pago ao operário que
trabalha diretamente no produto,
cujo tempo pode ser identificado
com a unidade que está sendo
produzida.
Elementos de custos

Despesas Indiretas de Fabricação


(DIF) : todas as despesas
relacionadas com a fabricação e
que não podem ser
economicamente separadas entre
as unidades que estão sendo
produzidas.
Não são elementos diversos

 Despesas diversas : não podem ser


alocadas ao produto final

– despesas com vendas


– salário do pessoal administrativo
– água e luz do escritório
Material Direto
Material Direto = MD

O material direto, ou, simplesmente,


MD, é formado pelas matérias-
primas, embalagens, componentes
adquiridos prontos e outros
materiais utilizados no processo
de fabricação.
Três problemas básicos de MD

 a) avaliação : qual o montante a atribuir quando


várias unidades são compradas por preços
diferentes, como contabilizar sucatas; etc.
 b) controle : como distribuir as funções de
compra, pedido, recepção e uso, como
organizar o "kardex" de controle, como
inspecionar para verificar o efetivo consumo;
 c) programação : quanto comprar, como
comprar, fixação de lotes econômicos de
aquisição, definição de estoques mínimos de
segurança, etc.
Avaliação de MD

 Sistema de inventário periódico : quando


a empresa não mantém um controle
contínuo dos estoques.
Consumo de material direto = Estoque
Inicial + Compras - Estoque Final
 Sistema de inventário permanente : existe
o controle contínuo da movimentação do
estoque
Critérios de avaliação

 UEPS : último a entrar, primeiro a sair ou,


em inglês, LIFO, last in, first out.
(legislação fiscal brasileira não permite)
 PEPS : primeiro a entrar, primeiro a sair
ou, em inglês, FIFO, first in, first out.
 Custo Médio Ponderado : pode ser móvel
ou fixo. O custo a ser contabilizado
representa uma média dos custos de
aquisição.
Comparação entre critérios

Método Estoque Lucro Imposto de Renda

UEPS Menos estoque Menos lucro Menos Imp de Renda

Equilíbrio entre Equilíbrio entre Equilíbrio entre


Custo Médio
UEPS e PEPS UEPS e PEPS UEPS e PEPS
PEPS Mais estoque Mais lucro Mais Imp de Renda
Classificação ABC

 Itens A : elevado valor relativo e que, portanto,


merecem um controle mais rigoroso que os
demais.
 Itens B : valores não são tão representativos
como os estoques dos itens A, mas
representam, também, uma elevada aplicação
de recursos.
 Itens C : representam estoques que são
bastante números em termos de itens, porém
pouco representativos em termos de valor.
Mão-de-Obra Direta
Conceito de MOD

Refere-se apenas ao pessoal que


trabalha diretamente sobre o
produto em elaboração, "desde que
seja possível a mensuração do
tempo despendido e a identificação
de quem executou o trabalho, sem
necessidade de qualquer
apropriação indireta ou rateio" .
Considerações Importantes

 No cálculo da MOD é importante


considerar
– restrições e imposições da legislação
– encargos sociais
– “No Brasil o trabalhador custa caro mas
ganha pouco”
Custos Indiretos de Fabricação
Definição de CIF

São os gastos identificados com a função


de produção ou elaboração do serviço a
ser comercializado e que, como o próprio
nome já revela, não podem ser
associados diretamente a um produto ou
serviço específico.
Exemplo : algumas despesas de
depreciação, salários de supervisores de
diferentes linhas de produção, etc.
Grande problema dos CIFs

 Rateio : extremamente problemático.


Exercício

 Determine o custo total dos produtos A, B C


apresentados a seguir:
Diretos
Produto A Produto B Produto C Indiretos Total
Matéria-Prima 75.000 135.000 140.000 350.000
Mão-de-Obra 22.000 47.000 21.000 30.000 120.000
Energia Elétrica 18.000 20.000 7.000 40.000 85.000
Depreciação 60.000 60.000
Seguros 10.000 10.000
Materiais Diversos 15.000 15.000
Manutenção 70.000 70.000
Total 115.000 202.000 168.000 225.000 710.000
Extraído de Martins (1998: 60).
Solução do Exercício

Usando custos diretos como base de rateio

Diretos Indiretos Total


$ % $ %
Produto A 115.000 23,7% 53.351 23,7% 168.351
Produto B 202.000 41,6% 93.711 41,6% 295.711
Produto C 168.000 34,6% 77.938 34,6% 245.938
Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000
Solução do Exercício

Usando mão de obra direta como base de rateio


Mão de Obra Direta Indiretos
$ % $ %
Produto A 22.000 24,4% 55.000 24,4%
Produto B 47.000 52,2% 117.500 52,2%
Produto C 21.000 23,3% 52.500 23,3%
Total 90.000 100,0% 225.000 100,0%

Diretos Indiretos Total


$ % $ %
Produto A 115.000 23,7% 55.000 24,4% 170.000
Produto B 202.000 41,6% 117.500 52,2% 319.500
Produto C 168.000 34,6% 52.500 23,3% 220.500
Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000
Custos por Departamentos
Vantagens dos Departamentos

 Reduzir arbitrariedade dos rateios


 Aumentar níveis de controle

Antes dos departamentos Depois dos departamentos


Fábrica CC1 CC2 CC3 CC4

A A

Produtos B B

C C
Custos por Processos
Custos por processo
 Os custos são inicialmente classificados por
tipo de gasto (natureza contábil) e depois
compilados por processos específicos.
Posteriormente, todos os custos são
distribuídos às unidades produzidas, através
dos processos específicos.
 Deve procurar refletir todo o processo físico da
produção, criando centros de custos. Os
números são posteriormente transferidos de
um centro para o seguinte, do mesmo modo
como a produção transfere o produto
fisicamente para outra fase.
Sistemas de acumulação de custos

 Podem ser de alguns tipos principais, não


excludentes :
– Por ordem de produção
– De modo contínuo ou processo
– Pela responsabilidade
– Previsionais
– Acumulação : três critérios
• custo por absorção
• custo direto ou variável
• ABC
Custos por Ordem de Produção
Definição

No sistema de custos por ordem de produção (ou


encomenda) os custos são acumulados em
folhas (ou registros eletrônicos) denominados
Ordens de Produção ou Ordens de Fabricação.
A soma das Ordens de Produção em Aberto
representa o Estoque de Produtos em
Processo. Quando os produtos ou serviços são
completados, as Ordens são encerradas e os
custos são transferidos para o estoque de
produtos acabados ou CPV, a depender da
situação (Crepaldi, p. 122).
Custo Padrão
Definição de Custo Padrão

O custo padrão consiste em técnica de fixar


previamente preços para cada produto que a
empresa fabrica. Duas das principais razões de
se utilizar o custo padrão consiste no uso
gerencial das informações ou como forma de
agilizar os processos de encerramentos mensais.
Ressalta-se que esta forma de custeio não é
aceita para avaliação de estoques na data de
balanço, exceto quando a diferença for
irrelevante.
Estimado versus Padrão

 Custo estimado : estabelecido com base


em custos de períodos anteriores,
ajustados em função de expectativas de
ocorrências futuras
 Custo padrão : estabelecido com mais
critério, representando o custo que um
determinado produto deveria custar, em
condições normais de eficiência da
mão-de-obra e dos equipamentos.
Padrões : físicos e monetários

 Físicos : como materiais diretos, mão-de-


obra direta, consumo de energia, etc. são
de responsabilidade de áreas
operacionais, como produção, PCP,
desenvolvimento de produto, etc.
 Monetários : custos em unidades
monetárias dos recursos necessários,
são de responsabilidade de áreas
administrativas, como controladoria,
compras, departamento de pessoal.
Definição de padrões
Áreas
Quantidades
técnicas
Materiais
Diretos
Compras e Materiais
Controladoria Diretos

Controladoria
Áreas
Horas
técnicas
Mão-De-Obra
Direta
Departamento Materiais
Taxas
de Pessoal Horárias
Diretos

Ficha de
Volumes de
Custo
Planejamento
Custos
Produção Padrão
Indiretos de
Fabricação
Taxas
Materiais
de
Controladoria
Diretos
CIF
Custeio Variável
Definição

Não elaborar rateios


Apenas considerar no custo
os gastos diretamente
identificáveis aos produtos
Custeio Baseado em Atividades

Custeio Baseado
em Atividades
Definição

 Sistema de custeio por atividades


– Custos são transferidos de acordo com
atividades executadas
Problemas dos custeios tradicionais

 Basicamente de dois tipos


– redução da MOD
– aumentos de CIFs

Rateios
Rateios
Ineficientes
Ineficientes
Incentivos ao ABC

 o avanço tecnológico e a crescente


complexidade dos sistemas de produção
o que tem ocasionado um aumento
absoluto e relativo constante dos custos
indiretos, em detrimento à redução dos
custos com mão-de-obra;
 o crescimento da diversidade de
produtos e modelos fabricados na mesma
planta, o que requer uma melhoria da
precisão dos critérios de custeio.
Grupos de Atividades

Atividade de suporte
de instalações
Gerenciamento da fábrica Atividades em lotes
Manutenção de prédios Ajustes e preparação
Serviços gerais Movimentação de materiais
Pedidos e inspeção de compras

Atividade de suporte
de produtos Atividades de nível unitário
Engenharia do processo Materiais
Especificações do produto Mão-de-obra
Alterações de engenharia Horas de máquina
Energia
Exemplo de Custeio por Atividades

Almoxarifado
No. de Lotes
Processados

Manutenção
20 Horas de
Manutenção

30
Produção
Horas de Produção
50
800 1200

170 80

90 60

Algodão Linho
Formação de Preços

Preços
Formação de Preço e Sucesso

O sucesso empresarial pode não ser


conseqüência da DECISÃO DE
PREÇO. Contudo, o preço
equivocado de um produto
certamente o levará ao insucesso.
E definir o valor de sua
comercialização jamais poderá
realizar-se de forma cartesiana.
(SARDINHA, 1995: 01)
Objetivos dos Preços
 Proporcionar, a longo prazo, o maior lucro possível
– Empresa buscam a perpetuidade
– Cuidados com preços de curto prazo para a maximizar lucros
 Permitir a maximização lucrativa da participação de mercado
– Faturamento e lucros devem ser aumentados
– Efeitos negativos sobre os lucros : excesso de estoques, fluxo de caixa negativo,
concorrência agressiva, sazonalidade, etc;
 Maximizar a capacidade produtiva
– reduzir ociosidade e desperdícios operacionais
– preços devem considerar a capacidade de atendimento aos clientes
• preços baixos podem ocasionar elevação de vendas e a não capacidade da manutenção de
qualidade do atendimento ou dos prazos de entrega
• preços elevados reduzem vendas, podendo ocasionar ociosidade da estrutura de produção o de
pessoal;
 Maximizar o capital empregado para perpetuar os negócios de modo auto-
sustentado
– o retorno do capital se dá através lucros auferidos ao longo do tempo. Assim, somente
através da correta fixação e mensuração dos preços de venda é possível assegurar o
correto retorno do investimento efetuado.
Métodos de Formação de Preços
Custo pleno: preços estabelecidos com
base nos custos plenos ou integrais
(custos totais de produção, acrescidos
das despesas de vendas, de
administração e da margem de lucro
desejada).
Custo de transformação: preços
estabelecidos com base, apenas, nos
custos de transformação, não
considerando nos cálculos os custos com
materiais diretos.
Preço : Custo Pleno x Transformação

Blusa Saia
Componente Pleno Transf Pleno Transf
Matérias-primas 15,00 15,00 5,00 5,00
Custos de transformação 20,00 20,00 30,00 30,00
Despesas de vendas e administração 5,00 5,00 6,00 6,00
Custo total de produção e venda 40,00 40,00 41,00 41,00
Lucro sobre o custo integral (20%) 8,00 8,20
Lucro sobre o custo de transf. (40 %) 8,00 12,00
Preço de venda sugerido 48,00 48,00 49,20 53,00

 O método de custeio pleno remunera TODOS os recursos empregados


no produto, inclusive os Materiais Diretos, que não representam esforços
da empresa
 O método do custo de transformação considera APENAS os esforços da
empresa (MOD e CIF)
Custo Marginal
 Similar ao custeio direto, apenas custos incrementais são
considerados na formação de preços
 Vantagens :
– a capacidade de produção instalada e projetada influencia os
custos indiretos fixos, e não o número de unidades
efetivamente fabricadas no período. Assim, os custos indiretos
representam custos para criar a disponibilidade – custos
relacionados a estar pronto para produzir. Seriam incorridos
independentemente do volume de produção no período;
– os ativos fixos geram custos a medida em que se depreciam –
fato normalmente associado ao tempo e não ao volume
produzido;
– a abordagem por contribuição está relacionada diretamente à
variação dos lucros em decorrência das vendas, facilitando as
análises.

Você também pode gostar