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Gestão integrada de custos e orçamento

Jair Croce Filho


jaircroce@terra.com.br

OBJETIVOS

• Distinguir os vários tipos de custos.


• Entender o conceito de abordagem por absorção e abordagem por contribuição.
• Aplicar os principais métodos de custeio.
• Entender e calcular os vários pontos de equilíbrio.
• Fazer distinção entre orçamento estático e orçamento flexível e suas aplicações.
• Distinguir valores orçados de valores-padrão.
• Ter uma visão geral dos sistemas de controle empresarial.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

• Gestão de Custos
• Esquema Básico de Custos
• Custeio por Absorção versus por Contribuição
• Ponto de Equilíbrio
• Planejamento e Controle
• Orçamento Empresarial
• Processo Orçamentário
• Controle Orçamentário

GESTÃO DE CUSTOS
Conceitos e Departamentalização

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Gestão Estratégica de Custos

 A informação deve ser tratada como qualquer outro produto que esteja disponível
para consumo.

 A necessidade da informação é determinada pelos seus usuários finais e não para


atender aos contadores.

 O custo é o termômetro para avaliar a eficiência e o


desempenho das empresas.

 O custo tem que ser planejado e não somente controlado.

 As empresas (modo geral) não fazem contabilidade de custos, mas sim


contabilidade de gastos. Sabem quanto gastou, mas não sabem onde ou porque
gastou.

 É preciso enxugar as gorduras.

CONTABILIDADE DE CUSTOS
Deriva da Contabilidade Financeira.
Está dimensionada para atender a duas funções fundamentais:

1ª) AUXILIAR NO CONTROLE DE:


a) padrões;
b) orçamentos, e;
c) outras previsões.

2ª) AJUDAR NA TOMADA DE DECISÃO SOBRE:


a) medidas de cortes a serem feitas nos projetos;
b) definição de terceirização;
c) ampliação ou redução de prazos, dentre outras.

Para alguns “administradores”:


administração e tomada de decisão são sinônimos.

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TERMINOLOGIA CONTÁBIL

GASTOS

Custos Despesas Investimentos

TERMINOLOGIA CONTÁBIL

GASTO: Sacrifício financeiro para obtenção de um bem ou


serviço (à vista ou à prazo).

Ex.: gasto com compra de matéria prima;


gasto com mão de obra;
gasto com compra de um imobilizado.

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TERMINOLOGIA CONTÁBIL

CUSTO: Gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de


outros bens ou serviços. Um custo é necessariamente um gasto que
pode ou não transitar por investimentos.

Ex.: matéria prima;


energia elétrica da
fábrica;
mão de obra.

TERMINOLOGIA CONTÁBIL

DESPESA: Gasto relativo a bens e serviços não correlacionados


com a produção. Podem ser Administrativas, de Vendas ou
Comerciais e Financeiras.

Ex.: comissão do vendedor;


juros;
salários da administração.

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(=) RECEITA OPERACIONAL BRUTA - ROB


(–) Deduções (ICMS / PIS / Cofins / devoluções de vendas / abatimentos)
(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
(–) Custos Operacionais (CPV, CMV ou CSP)
(=) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
(–) Despesas Operacionais (Administrativas e Comerciais)
(+/–) Outras Receitas e Despesas Operacionais
(+/–) Resultado da Equivalência Patrimonial
(=) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DAS DESP. E REC. FINANCEIRAS
(+/–) Receitas e Despesas Financeiras
(=) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO
(–) Despesas com Tributos sobre o Lucro (IR, C. Social, Participações)
(=) RESULTADO OPERACIONAL APÓS OS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO (1)
(+/–) Resultado Líquido das Operações Descontinuadas
(+/–) Tributos sobre Operações Descontinuadas
(=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPER. DESCONT. APÓS TRIBUTOS (2)
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (1 + 2)
(=) LUCRO LÍQUIDO POR (lote) DE AÇÃO DO CAPITAL

TERMINOLOGIA CONTÁBIL

INVESTIMENTO: Gastos com bem ou serviço ativado em função de


sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros.

Ex.: aquisição de móveis, imóveis;


equipamentos.

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TERMINOLOGIA CONTÁBIL

DESEMBOLSO: Pagamento resultante da aquisição de um bem ou


serviço.

Ex.: saída de dinheiro.

TERMINOLOGIA CONTÁBIL

PERDA: Redução do patrimônio sem qualquer valor compensatório.

Ex.: incêndios;
quebra anormal de máquinas;
refugos;
defeitos;
greves de funcionários.

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TERMINOLOGIA CONTÁBIL

 Ocorrências da atividade produtiva normal


Relativa à Matéria Prima:

Sobras Ex: aparas, retalhos, etc.


Quebras Ex: ácido, combustível. (desaparece no manuseio)

Relativa ao Processo:

Refugo (Não atende à qualidade. Não recuperável).


Unidades defeituosas (Não atende à qualidade, são recuperáveis). Retrabalho.

GASTOS

Despesas Custos Investimento

Custos Diretos Custos Fixos e


e Indiretos Variáveis

PRODUTO

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CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

CUSTOS DIRETOS: São os custos que podem ser diretamente


apropriados aos produtos fabricados.

Ex.: matéria prima;


mão de obra direta.

CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

CUSTOS INDIRETOS: São os custos que beneficiam toda a produção,


mas não são identificados com cada produto.

Ex.: Podem ser todos os custos de produção exceto MPD,


MOD:
 depreciação, aluguéis, supervisão, energia elétrica do escritório, etc..

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CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

CUSTOS E (DESPESAS) FIXAS: São aqueles que independem do


volume de produção ou vendas.
Ex.: aluguel da fábrica;
supervisão;
depreciação;
manutenção.

CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

CUSTOS E (DESPESAS) VARIÁVEIS: São aqueles que são relacionados


(variam) diretamente com o volume de produção e vendas.

Ex.: materiais diretos;


mão de obra direta;
comissão vendedores.

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Resumo da Classificação dos Gastos

Quanto aos Diretos


Produtos Indiretos
CUSTOS Quanto ao Fixos
volume de
produção Variáveis

G ASTOS Administrativas
DESPESAS Vendas

Financeiras

INVESTIMENTOS

CLASSIFICAR EM CUSTOS E DESPESAS

Honorários Diretoria Despesa Entrega


Custos
Comissões Vendedores Salários Fábrica

Matéria-Prima (consumida) Depreciação Fábrica

Seguros da Fábrica Despesa Financeira

Matérias Diversos Fábrica Energia Elét. Fábrica

Correios Manutenção Fábrica


.
Despesas
Material de Cons. Escritório Fotocópia Escritório

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MÉTODOS DE CUSTEIO

CUSTEIO POR ABSORÇÃO OU CUSTEIO PLENO:

consiste na apropriação de todos os custos de


produção aos produtos elaborados de forma direta ou
indireta (rateio).

MÉTODO ABSORÇÃO

CUSTOS
$ $ $
MD MOD CIF

RATEIO

PROD X PROD Y PROD W

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MÉTODOS DE CUSTEIO

CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL:

somente são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando


os fixos separados e considerados como despesas do período.

CUSTEIO VARIÁVEL

CUSTOS
$ $
C.V. C.F.

PROD X PROD Y PROD W Resultado

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ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS

ESQUEMA BÁSICO

- Separação de Custos e Despesas


- Apropriação dos Custos Diretos
- Apropriação dos Custos Indiretos
- Apuração do custo da produção acabada
- Apuração do custo dos produtos em elaboração
- Apuração do custo dos produtos vendidos
- Apuração do resultado

ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS

Suponhamos que estes sejam os gastos de determinado


período da empresa X
Comissões de Vendedores R$ 80.000,00
Salários da Fábrica R$ 120.000,00
Matéria prima Consumida R$ 350.000,00
Salários da Administração R$ 90.000,00
Depreciação da Fábrica R$ 60.000,00
Seguros da Fábrica R$ 10.000,00
Despesas Financeiras R$ 50.000,00
Honorários da Diretoria R$ 40.000,00
Materiais Diversos – Fábrica R$ 15.000,00
Energia Elétrica – Fábrica R$ 85.000,00
Manutenção – Fábrica R$ 70.000,00
Despesas de Entrega R$ 45.000,00
Correios, Telefone e Fax R$ 5.000,00
Material de Escritório R$ 5.000,00
Total gastos / setembro R$ 1.025.000,00

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ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS


O 1º Passo: A Separação entre Custos e Despesas:
Separando os custos de produção teremos a seguinte distribuição de gastos:
 Custos de Produção:
Salários da Fábrica R$ 120.000,00
Matéria Prima Consumida R$ 350.000,00
Depreciação da Fábrica R$ 60.000,00
Seguros da Fábrica R$ 10.000,00
Materiais Diversos – Fábrica R$ 15.000,00
Energia Elétrica – Fábrica R$ 85.000,00
Manutenção – Fábrica R$ 70.000,00
Total  R$ 710.000,00
(Estes integrarão o Custo dos Produtos)
 Despesas Administrativas:
Salários da Administração R$ 90.000,00
Honorários da Diretoria R$ 40.000,00
Correios, Telefone e Fax R$ 5.000,00
Material de Escritório R$ 5.000,00
Total R$ 140.000,00
 Despesas de Venda:
Comissões de Vendedores R$ 80.000,00
Despesas de Entrega R$ 45.000,00
Total  R$ 125.000,00
 Despesas Financeiras R$ 50.000,00

ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS

As despesas que não entraram no custo de


produção, as quais totalizam R$315.000

(DA = 140.000 + DV = 125.000 + DF = 50.000),

vão ser descarregadas diretamente no


Resultado do período, sem serem alocadas
aos produtos.

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ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS

2º Passo: Apropriação dos custos diretos

A empresa fabrica 3 produtos: A, B e C.


Suponha que os custos diretos sejam:

• Matéria prima
• Mão de obra Direta
• Energia Elétrica

ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS

Matéria Prima:
Através das requisições do almoxarifado, verificou-se a seguinte distribuição:

Matéria-prima:
Produto A: R$ 75.000,00
Produto B: R$ 135.000,00
Produto C: R$ 140.000,00
Total R$ 350.000,00

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ESQEMA
ESQUEMA BÁSICO BÁSICO DE CUSTOS
DE CUSTOS

Mão de Obra Direta:


Através de apontamentos e, calculados os valores, tem-se:
Mão de obra Indireta: R$ 30.000,00

Mão de obra Direta:

Produto A: R$ 22.000,00

Produto B: R$ 47.000,00

Produto C: R$ 21.000,00 R$ 90.000,00

T o t al : R$ 120.000,00

Os R$30.000,00 serão adicionados ao rol dos CIF.

ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS

Energia Elétrica:
Na fabricação dos produtos consumiu-se diretamente R$ 45.000,00
(medidores) R$ 40.000,00, só serão alocáveis por critério de rateio (CIF).

Energia Elétrica Indireta: R$ 40.000,00

Energia Elétrica Direta:

Produto A: R$ 18.000,00

Produto B: R$ 20.000,00

Produto C: R$ 7.000,00 R$ 45.000,00

Total: R$ 85.000.00

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ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS


Do total de custo de produção: R$ 485.000,00 (115.000 + 202.000 +
168.000) são diretos e já estão alocados. R$ 225.000,00 precisam
ser apropriados.

Diretos (R$) Indiretos


Total (R$)
A B C (R$)

Matéria prima 75.000,00 135.000,00 140.000,00 350.000,00


Mão de obra 22.000,00 47.000,00 21.000,00 30.000,00 120.000,00
En. Elétrica 18.000,00 20.000,00 7.000,00 40.000,00 85.000,00
Depreciação 60.000,00 60.000,00
Seguros 10.000,00 10.000,00
Mat. Diversos 15.000,00 15.000,00
Manutenção 70.000,00 70.000,00
Total (R$) 115.000,00 202.000,00 168.000,00 225.000,00 710.000,00

ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS

3º Passo: A Apropriação dos Custos Indiretos:

Custos Indiretos: R$ 225.000,00

Critérios de Rateios: - Custos Diretos Totais


- Mão de obra
- Matéria Prima
- Energia Elétrica

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ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS

Rateio pelos Custos Diretos Totais

Custos Diretos Custos Indiretos


Total
R$ % % R$
A 115.000,00 23,71 23,71 53.351,00 168.351,00
B 202.000,00 41,65 41,65 93.711,00 295.711,00
C 168.000,00 34,64 34,64 77.938,00 245.938,00
Total 485.000,00 100 100 225.000,00 710.000,00

ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS

Rateio pela mão de obra


Mão de obra
Direta Custos Indiretos Custo Direto Total
R$ % % R$ R$ R$
A 22.000,00 24,4 24,4 55.000,00 115.000,00 170.000,00
B 47.000,00 52,2 52,2 117.500,00 202.000,00 319.500,00
C 21.000,00 23,3 23,3 52.500,00 168.000,00 220.500,00
Total 90.000,00 100 100 225.000,00 485.000,00 710.000,00

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ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS

Conclusão
1. Os custos totais dos produtos serão diferentes dependendo do critério de rateio
utilizado.
2. Não há uma forma perfeita de se distribuir os custos indiretos.
3. Deve-se procurar entre as alternativas a que traz consigo menor grau de arbitrariedade.

Custos Despesas

Indiretos Diretos

Rateio

Produto A

Vendas
Produto B

Produto C

Estoque

C.P.V.

Resultado (DRE)

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DEPARTAMENTALIZAÇÃO - Exercício

Suponha que uma empresa produza três produ-tos: D, E, F.

• Já alocou a eles os seguintes Custos Diretos:

Produto D R$ 500.000,00
Produto E R$ 300.000,00

Produto F R$ 450.000,00

TOTAL R$1.250.000,00

DEPARTAMENTALIZAÇÃO

ALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS

Depreciação de Equipamentos R$ 200.000,00


Manutenção de Equipamentos R$ 350.000,00
Energia Elétrica R$ 300.000,00
Supervisão da Fábrica R$ 100.000,00
Outros Custos Indiretos R$ 200.000,00
Total R$ 1.150.000,00

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DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Devido à grande preponderância de Custos


Indiretos ligados a equipamentos: depreciação,
manutenção e energia, decide-se então fazer a
distribuição aos diversos produtos com base no
tempo de horas-máquina que cada um leva para
ser feito.

DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Produto D 400 horas-máquina 40%


Produto E 200 horas-máquina 20%
Produto F 400 horas-máquina 40%

Total 1.000 horas-máquina 100%

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DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Custos
Custos indiretos Custos totais
Diretos
% R$ R$ R$

Produto D 40 460.000,00 500.000,00 960.000,00


Produto E 20 230.000,00 300.000,00 530.000,00
Produto F 40 460.000,00 450.000,00 910.000,00
Totais 100 1.150.000,00 1.250.000,00 2.400.000,00

DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Analisando mais detidamente o processo de produção,


verifica-se que existe uma grande disparidade entre as
horas gastas por departamento para cada produto,
conforme abaixo:

Corte Montagem Acabamento Total


hm hm hm hm
Produto D 100 50 250 400
Produto E 200 --- --- 200
Produto F --- 250 150 400
Total 300 300 400 1.000

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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Completando a investigação, verifica-se que o gasto com os Custos Indiretos de Produção
não é uniforme entre os setores, distribuindo-se por departamentos da seguinte maneira:

Corte Montagem Acabamento Total


(R$) (R$) (R$) (R$)
Depreciação 100.000,00 30.000,00 70.000,00 200.000,00
Manutenção 200.000,00 30.000,00 120.000,00 350.000,00
Energia 60.000,00 40.000,00 200.000,00 300.000,00
Supervisão 50.000,00 20.000,00 30.000,00 100.000,00
Outros C.I. 40.000,00 30.000,00 130.000,00 200.000,00
Total 450.000,00 150.000,00 550.000,00 1.150.000,00

Custo Médio 450.000,00 150.000,00 550.000,00 1.150.000,00


Por Hora- ÷ 300 hm = ÷ 300 hm = ÷ 400 hm = ÷ 1.000 hm =
Máquina nos R$1.500,00/hm R$ 500,00/hm R$1.375,00/hm R$1.150,00/hm
Departamentos

DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Podemos agora efetuar uma apropriação dos Custos Indiretos de forma mais adequada.

No Na No
Total
Corte Montagem Acabamento
100 hm x 50 hm x 250 hm x
Produto D R$ 1.500/hm R$ 500/hm R$ 1.375/hm R$ 518.750
= R$ 150.000 = R$ 25.000 = R$ 343.750
200 hm x
Produto E R$ 1.500/hm -- -- R$ 300.000
= R$ 300.000
250 hm x 150 hm x
Produto F -- R$ 500/hm R$ 1.375/hm R$ 331.250
= R$ 125.000 = R$ 206.250

Total R$ 450.000 R$ 150.000 R$ 550.000 R$ 1.150.000

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DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Comparação dos Custos Indiretos sem a Departamentalização e com a Departamentalização.

Custos indiretos Diferença


Sem Com
Em
Departa- Departa- Em R$
%
mentalização mentalização

Produto D 460.000,00 518.750,00 58.750,00 12,8


Produto E 230.000,00 300.000,00 70.000,00 30,4
Produto F 460.000,00 331.250,00 -128.750,00 28,0
Total 1.150.000,00 1.150.000,00 -- --

A departamentalização é menos injusta e diminui a chance de grandes erros.

DEPARTAMENTALIZAÇÃO

RELEVÂNCIA
Se a empresa fixar seus preços de venda com base nos custos de
produção, com a departamentalização, precisaria aumentar os preços dos
Produtos D e E e diminuir os de F.

Problemas podem ocorrer em processos de concorrência ou na competição


de mercado.

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Compreensão das informações do


Demonstrativo de Resultado
Contabilidade Financeira ou Geral
Objetivos: controlar o patrimônio; apurar os resultados;
prestar informações aos stakeholders.
Contas Valor
Vendas Líquidas 100.000
( – ) Custo das Mercadorias Vendidas
Estoque inicial 70.000
( + ) Compras 25.000
( – ) Estoques Finais (35.000) (60.000)
( = ) Lucro Bruto 40.000
( – ) Despesas
Comerciais (Vendas) 5.500
Administrativas 6.000
Financeiras 2.500 14.000
Resultado Antes do I.R.P.J. 26.000

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS: EMPRESA COMERCIAL

= RECEITA

– CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS


= MARGEM BRUTA OU LUCRO BRUTO
– DESPESAS OPERACIONAIS
= LUCRO OPERACIONAL
– DESPESAS DE JUROS
= LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
– IMPOSTO DE RENDA
= LUCRO LIQUIDO

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DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS:
EMPRESA INDUSTRIAL

CPV = CMV
Nas empresas comerciais só há uma conta ESTOQUE (materiais para revenda), enquanto
nas indústrias existem três:
1. Estoque de Material Direto ou Matéria Prima.
2. Estoque de Produto em Processo ou de Produtos em Fabricação ou de Produtos
em Elaboração.
3. Estoque de Produtos Acabados.

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS:
EMPRESA INDUSTRIAL

CUSTOS DE PRODUÇÃO (Fabricação): Representa o custo de


matéria prima, mão de obra direta e custos indiretos de
fabricação.
CP = MD + MOD + CIF

 CP = Custo de Produção do Período


 MD ou MP = Materiais Diretos ou Matéria Prima
 MOD = mão de obra Direta
 CIF = Custos Indiretos de Fabricação

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FLUXOGRAMA

Materiais Diretos (MD) = Mão de Obra Custos Indiretos


Estoque inicial + compras Direta (MOD) de Fabricação
– Estoque Final (CIF)

Custo de
Produção do
(+) Período (CP)
(–)
Estoque Inicial Estoque Final de
de Produtos em Produtos em
Elaboração (EIPE) Custo dos Elaboração (EFPE)
Produtos Acabados
(+) no período (CPA)
(–)
Estoque Inicial Estoque Final
dos Produtos dos Produtos
Acabados (EIPA) Custo dos Produtos Acabados (EFPA)
Vendidos no
Período (CPV)

GESTÃO DE CUSTOS
Custeio por Absorção e Custeio
Variável

Jair Croce Filho

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Custeio por Absorção e Variável

A relação Custo x Volume x Lucro mostra a utilidade dos dados de CV para


o planejamento do lucro. Também enfatiza o valor do conhecimento do
comportamento dos custos, para o processo de tomada de decisão.

Existem consideráveis divergências sobre o uso de um sistema de custeio


variável, para custeamento do produto e determinação de lucro.

O uso do custeio pelo CV tem efeitos significativos na valoração dos estoques


e, implicitamente, na mensuração do lucro do período.

Vamos agora examinar as implicações do custeio por absorção, quando


comparado com o custeio variável.

Diferença: Custeio por Absorção e Variável

Estoque
Período Produção Vendas
Final

1º ano 60.000 u 40.000 u 20.000 u

2º ano 50.000 u 60.000u 10.000 u

3º ano 70.000 u 50.000 u 30.000 u

4º ano 40.000 u 70.000 u 0u

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Diferença: Custeio por Absorção e Variável


As características dos custos de produção são:

Custos Variáveis (R$):


Matéria prima 20,00/u
Energia 6,00/u
Materiais Indiretos 4,00/u 30,00/u

Custos Fixos (R$):


Mão de obra 1.300.000/ano
Depreciação e Impostos 400.000/ano
Manutenção 300.000/ano
Diversos 100.000/ano 2.100.000/ano

Preço de Venda = R$ 75,00/u

A indústria utiliza o Custeio por Absorção e avalia seus estoques pelo PEPS.

Os dados para a elaboração das demonstrações de resultados e fixação dos


valores dos estoques finais para cada ano são calculados assim:

Diferença: Custeio por Absorção e Variável

1º ano Estoque pelo PEPS

Vendas: 40.000u x R$ 75,00/u ........................................... R$ 3.000.000,00

Custo dos Produtos Vendidos:

 Custos de Produção:

 Custos Variáveis = 60.000u x R$ 30,00/u ....... R$ 1.800.000,00

 Custos Fixos ..................................................... R$ 2.100.000,00

 Custo da Produção Acabada:

R$ 3.900.000,00 ÷ 60.000u = R$ 65,00........ R$ 3.900.000,00

 (–) Estoque Final de Produtos Acabados:

20.000u x R$ 65,00/u.................................... (R$1.300.000,00)

 Custo dos Produtos Vendidos (CPV) ............. R$ 2.600.000,00

Gestão integrada de custos e orçamento


69

Diferença: Custeio por Absorção e Variável

2º ano
Vendas: 60.000 x R$ 75,00/u ....... .. ... .. ..... ................... R$ 4.500.000, 00

Cu sto do s Produto s V endido s:

 Cu stos de Produçã o:

 Custos V ariáveis = 50.000u x R$ 30,00/ u .. . R$ 1.500.000, 00

 Cu sto s Fixo s ............. ..... .. ... .. ..... ................ R$ 2.100.000, 00

 Cu sto da Produção A cabada:

R$ 3.600. 000,00 ÷ 50.000u = R$ 72,00/u... R$ 3.600.000, 00

 (+) Estoque Inicial de Prod. Acabado s .... . R$ 1.300.000, 00

 (–) Estoque Final : 10. 000u x R$ 72, 00/ u ... (R$ 720.000, 00)

 Cu sto do s Produto s V endido s (CPV ) . .. .... R$ 4.180.000, 00

Diferença: Custeio por Absorção e Variável

3º ano

V endas: 50.000 x R$ 75,00/u ......... ..... ..... ................... R$ 3. 750. 000,00

Cu sto do s Produto s V endido s:

 Cu sto s de Produçã o:

 Custos V ariáveis = 70. 000u x R$ 30,00/ u .. . R$ 2. 100. 000,00

 Cu sto s Fixo s ........... .. ... .. ... ................. ..... ... R$ 2. 100. 000,00

 Cu sto da Produção A cabada:

R$ 4. 200.000, 00 ÷ 70.000u = R$ 60,00/u. .. R$ 4. 200. 000,00

 (+) Estoque Inici al : 10.000u x R$ 72, 00..... R$ 720. 000,00

 (–) Estoque Final: 30.000u x R$ 60, 00/ u ... R$ 1. 800. 000,00

 Cu sto do s Produto s V endido s (CPV ) ..... .. R$ 3. 120. 000,00

Gestão integrada de custos e orçamento


70

Diferença: Custeio por Absorção e Variável

4º ano

V endas: 70.000 x R$ 75,00/ u .......................... .. .. .. .. .... R$ 5.250.000,00

Cu sto do s Produto s V endido s:

 Cu sto s de Produçã o:

 Custos V ari áveis = 40. 000u x R$ 30, 00/u .. . R$ 1.200.000,00

 Cu sto s Fi xo s ..... .. .. .. .. ... .. .. ................... ....... R$ 2.100.000,00

 Cu sto da Produção A cabada:

R$ 3.300. 000, 00 ÷ 40.000u = R$ 82,50/u. .. R$ 3.300.000,00

 (+) Estoque Inicial de Prod. A cabado s ... .. R$ 1.800.000,00

 (–) Estoque Final: 0u x R$ 82, 50/u . .. R$ 0,00

 Cu sto do s Produto s V endi do s (CPV ) . .. .. .. R$ 5.100.000,00

Quadro Resum o pelo Absorção (em R$):


1º ano 2º ano 3º ano 4º ano T otal

Vendas 3.000.000 4.500.000 3.750.000 5.250.000 16.500.000


(–) CPV 2.600.000 4.180.000 3.120.000 5.100.000 15.000.000

(=) Lucro 400.000 320.000 630.000 150.000 1.500.000

Estoque Final 1.300.000 720.000 1.800.000 – –

Gestão integrada de custos e orçamento


71

Como ficariam as demonstrações por meio do Custeio Variável?

Só se agregaria ao produto o seu CV, ou seja: R$30,00/u.


Também, cada unidade estocada será avaliada por R$30,00/u.
Por fim, CF alocado ao resultado do período.
Teríamos então:

Quadro Resumo pelo Custeio Variável ou Direto (em R$):


1º ano 2º ano 3º ano 4º ano Total

Vendas 3.000.000 4.500.000 3.750.000 5.250.000 16.500.000


(–) C. Variáveis 1.200.000 1.800.000 1.500.000 2.100.000 6.600.000
40.000 x 30,00 60.000 x 30,00 50.000 x 30,00 70.000 x 30,00  Vendas x CV
(=) M. Contribuição 1.800.000 2.700.000 2.250.000 3.150.000 9.900.000

(–) Custos Fixos 2.100.000 2.100.000 2.100.000 2.100.000 8.400.000

(=) Lucro (300.000) 600.000 150.000 1.050.000 1.500.000

Estoque Final 600.000 300.000 900.000 – –


20.000 x 30,00 10.000 x 30,00 30.000 x 30,00  Estoque final x CV

Gestão integrada de custos e orçamento


72

GESTÃO DE CUSTOS
Ponto de Equilíbrio

Jair Croce Filho

PONTO DE EQUILÍBRIO

• É O NÍVEL DE ATIVIDADE DA EMPRESA ONDE O LUCRO É NULO.

• EVIDENCIA O VOLUME DE PRODUÇÃO E VENDAS QUE A EMPRESA NECESSITA


PARA COBRIR SEUS CUSTOS E DESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS.

• É UMA FERRAMENTA IMPORTANTE NO PLANEJAMENTO DE CURTO PRAZO POR


RELACIONAR AS QUATRO PRINCIPAIS VARIÁVEIS: CUSTO, RECEITA, VOLUME DE
SAÍDAS E LUCRO.

Equação do PE
V = Cv + CF + Lucro
Como no PE o Lucro = zero
V = Cv + CF

Gestão integrada de custos e orçamento


73

PONTO DE EQUILÍBRIO EM VALOR

Se existe(m):
1. um leque de produtos é muito grande;
2. dificuldades de se obter o mix ideal de produtos;
3. dificuldades de se obter quantidades no PE;
4. dificuldades de identificar os C e D fixas para cada produto.
Teremos:
um PE em valor de vendas.
O que isso quer dizer?
Qual o valor mínimo que deve ser vendido para que a empresa não tenha
prejuízo e o lucro é zero.

PONTO DE EQUILÍBRIO EM VALOR

CF
RT 
Cv
1
Pv
CF
RT  IMC = ÍNDICE MARGINAL
1  IMC DE CONTRIBUIÇÃO

Gestão integrada de custos e orçamento


74

METAS DO PONTO DE EQUILÍBRIO

• Estudamos PE para evidenciar a atividade mínima que a empresa


pode atuar.

• Devemos: retirar alguns custos e despesas fixas ou introduzir valores


mínimos de lucros.

• Teremos então: nomes diversos para os pontos de equilíbrio


encontrados sob tais condições.

• Vejamos um exemplo:

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL,


ECONÔMICO E FINANCEIRO

UMA EMPRESA APRESENTA OS SEGUINTES DADOS:

• CUSTOS VARIÁVEIS: R$ 6,00/u

• CUSTOS E DESP. FIXOS: R$40.000,00/ano

• PREÇO DE VENDA: R$ 8,00/u

• PATRIMÔNIO LÍQUIDO: R$ 100.000,00

• TX. MÍNIMA DE RETORNO: 10% ao ano

• DEPRECIAÇÃO: R$ 8.000,00/ano

• AMORTIZAÇÃO (Financ.): R$ 20.000,00/ano

Gestão integrada de custos e orçamento


75

PONTO DE EQUILÍBRIO OPERACIONAL OU CONTÁBIL

CUSTOS VARIÁVEIS: R$ 6,00/u


C e D Fixas
PEC 
CUSTOS FIXOS: R$ 40.000,00/ano Pv  (C e D Variáveis)
PREÇO DE VENDA: R$ 8,00/u

40.000,00
PEC   20.000u / ano
8,00  6,00
RT  CT
RT Pxq
RT  8,00 x 20.000u  R$160.000,00
CT  Cv x q  CF
CT  (6,00 x 20.000u)  40.000,00  R$160.000,00

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL

• Resultado contábil nulo significa que, economicamente, a


empresa está perdendo. (Pelo menos os juros do capital próprio
investido).

Onde:
• CO = Custo de oportunidade
Lembre-se:

Gestão integrada de custos e orçamento


76

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL,


ECONÔMICO E FINANCEIRO

USANDO O MESMO EXEMPLO, TEREMOS:

• CUSTOS VARIÁVEIS: R$ 6,00/u

• CUSTOS E DESP. FIXOS: R$ 40.000,00/ano

• PREÇO DE VENDA: R$ 8,00/u

• PATRIMÔNIO LÍQUIDO: R$ 100.000,00

• TX. MÍNIMA DE RETORNO: 10% ao ano

• DEPRECIAÇÃO: R$ 8.000,00/ano

• AMORTIZAÇÃO (Financ.): R$ 20.000,00/ano

PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO

CUSTOS VARIÁVEIS: R$ 6,00/u


(C e D Fixas)  CO
CUSTOS FIXOS: R$ 40.000,00/ano PEE 
Pv  (C e D Variáveis)
PREÇO DE VENDA: R$ 8,00/u
CUSTO DE OPORTUNIDADE: R$ 10.000,00 (10% do PL)
LUCRO = CO

40.000,00  10.000,00
PEE   25.000u / ano
8,00  6,00
RT  P x q
RT  8,00x25.000u  R$200.000,00
RT  CT  CO
CT  Cv x q  CF
CT  (6,00 x 25.000u)  40.000,00  R$190.000,00
CO  R$10.000,00  10% de 100.000,00 (PL)

Produção entre 20.000u e 25.000u, Lucro Contábil e Prejuízo Econômico

Gestão integrada de custos e orçamento


77

PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO

Resultados contábil e econômico não são coincidentes necessariamente, com o


resultado financeiro.
Se nos C e D fixas de R$ 40.000,00 existir uma depreciação de R$ 8.000,00, sabemos que essa
importância não irá representar um desembolso.

Com isso: desembolsos fixos = R$ 32.000,00/ano;


Daí: PEF quando conseguirmos uma MC total nessa importância.

PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO

Cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro

• PEF = quantidade para cobrir somente as necessidades de caixa.

(C e D Fixas)  Gastos não financeiros


PEF 
Pv  (C e D Variáveis)
• Gastos não financeiros = depreciação, juros apropriados e não pagos
e etc.

Gestão integrada de custos e orçamento


78

PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO

CUSTOS VARIÁVEIS: R$ 6,00/u


(C e D Fixas)  Gastos não financeiros
CUSTOS FIXOS: R$ 40.000,00/ano PEF 
Pv  (C e D Variáveis)
PREÇO DE VENDA: R$ 8,00/u
DEPRECIAÇÃO: R$ 8.000,00/ano

40.000,00  8.000,00
PEF   16.000u / ano
8,00  6,00
RT  CT  DEP.
RT  8,00 x16.000u  R $128.000,00
CT  40.000,00  (6,00 x16.000u )  R $136.000,00
DEP  R $8.000,00 / ano
RT  R $136.000,00  R $8.000,00  R $128.000,00

PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO

Nesse nível: equilíbrio financeiro, com prejuízo contábil de R$8.000,00  não


recupera a parcela “consumida” do seu Ativo Imobilizado.

Economicamente: perde R$10.000,000 dos juros.

Com isso: prejuízo total de R$18.000,00.

Gestão integrada de custos e orçamento


79

PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO

Outro PEF: parcelas financeiras de desembolso


obrigatório no período que não estejam
computadas nos custos e despesas.

(C e D Fixas)  Depreciação  Desembolso


PEF 
Pv  (C e D Variáveis)

PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO

CUSTOS VARIÁVEIS: R$ 6,00/u


CUSTOS FIXOS: R$ 40.000,00/ano (C e D Fixas )  Depreciaçã o  Desembolso
PEF 
PREÇO DE VENDA: R$ 8,00/u Pv  (C e D Variáveis )
DEPRECIAÇÃO: R$ 8.000,00/ano
AMORTIZAÇÃO: R$ 20.000,00/ano

40.000,00  8.000,00  20.000,00


PEF   26.000u / ano
8,00  6,00
RT  CT  DEP  AMORT
RT  8,00x26.000u  R $208.000,00
CT  40.000,00  (6,00x 26.000u)  R $196.000,00
DEP  R $8.000,00 / ano
AMORT  R $20.000,00 / ano
LUCRO CONTÁBIL = 12.000,00 (208.000,00 – 196.000,00)
LUCRO ECONÔMICO = 2.000,00 (12.000 – 10.000 do CO)

Gestão integrada de custos e orçamento


80

Para montar um orçamento

É preciso:

Fazer o Pla-
nejamento
Empresarial

Entender o
Relaciona-
mento entre
os elementos

Montar o
Orçamento

Fazer o
Controle
Orçamentário

Planejamento Empresarial
Relacionamento entre os elementos

Base de dados Estratégico Tático


Sistema de
do desempenho informações
passado gerenciais
(SIG)
Expectativas
dos interesses
internos
Missão, Planos de
Expectativas objetivos, médio e Controle
Orçamento
estratégias longo orçamentário
dos interesses
externos e políticas prazos

Riscos, forças,
oportunidades e Realizado
ameaças

Gestão integrada de custos e orçamento


81

Planejamento por Cortella

Fonte: https://youtu.be/GLNurpdErNI
No Brasil, os empresários sempre
se preocuparam em fazer
Orçamentos?

Porquê, qual o motivo?

A partir de quando o Orçamento


passou a ser uma preocupação?
Ano?
Quem era o Presidente da República?

Gestão integrada de custos e orçamento


82

Planejamento e Controle

Decisões
Estratégicas: relações entre a empresa e seu meio ambiente. Mais
especificamente relacionadas com a escolha do composto de produtos
e dos mercados em que produtos e serviços serão colocados.

Administrativas: é a estruturação dos recursos da empresa de modo


a obter melhores resultados, ou seja, fazer com que o desempenho
seja otimizado.

Operacionais: são aquelas ligadas a obtenção dos indicadores


desejados. São as políticas da empresa (de marketing, de P&D, de
controle, etc.)

Orçamento

Vantagens
Coordenação de atividades
Decisões antecipadas
Comprometimento a priori da Equipe
Transparência entre as áreas
Definição de responsabilidades
Destacar a eficiência
Melhorar o entendimento mútuo
Força a auto-análise
Permite a avaliação do progresso

Gestão integrada de custos e orçamento


83

Orçamento

Limitações
Baseia-se em estimativas

Deve estar adaptado às circunstâncias

A execução não é automática

O plano não deve tomar o lugar da administração

Janeiro À vista 30 dias 60 dias

20.000
100.000
20%

60.000
80.000
75% de 80%
60%
20.000
80.000
25% de 80%
20%

Gestão integrada de custos e orçamento


84

Processo
Orçamentário

Processo Orçamentário

Planejamento Estratégico

Orçamento Operacional

Orçamento Financeiro

Gestão integrada de custos e orçamento


85

Processo Orçamentário
Comércio
Orçamento
de Vendas

Custo da M. Demonstrat. Recebimento Contas a


Vendida de Resultado de Vendas Receber

Despesas
Operacionais

Orçamento Orçamento Orçamento Contas a


de Estoque de Compra Pagamento Pagar

Pagamento Fluxo de Balanço Analisar e


Despesas Caixa Patrimonial Concluir

Processo Orçamentário
Indústria
Orçamento de
Orçamento despesas
de Material administrativas
direto
Orçamento
de produção Orçamento de
Orçamento
Orçamento P&D
de vendas
de MOD
Orçamento
de compras Orçamento de
Orçamento despesa com
de custos marketing
indiretos

ORÇAMENTO Orçamento de
OPERACIONAL investimentos

Fluxo se Balanço
ORÇAMENTO D.R.E.
caixa patrimonial
FINANCEIRO projetada projetado projetado

Gestão integrada de custos e orçamento


86

Controle
Orçamentário

Controle Orçamentário

Para compreender os sistemas de


controle gerencial, a entidade é
dividida em unidades organizacionais.

O processo gerencial é explicado em


termos do que os administradores
fazem com essas informações.

Gestão integrada de custos e orçamento


87

Controle Orçamentário

Foco  centros de responsabilidade  comandados por gerentes.

Cada centro de responsabilidade  por meio dos insumos que


adquire  produz atividades ou tem que dar resultados.

Classificação dos centros de responsabilidades

1- pelo resultado da utilização dos insumos;

2- pela avaliação da performance.

Controle Orçamentário

No orçamento estático, ao comparar os gastos incorridos


com os orçados, considera-se os valores projetados e os
realizados.

A diferença entre o orçamento estático e o orçamento


flexível ocorre no processo a posteriori do planejamento,
isto é, quando o Relatório de Desempenho for feito.

Gestão integrada de custos e orçamento

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