Você está na página 1de 101

Engenharia Econômica

Aula 7

Prof.
Antonio Francisco Savi

1
Conceitos e Campo de Ação

Custos
São medidas monetárias dos sacrifícios
financeiros com os quais uma
organização, uma pessoa ou um governo,
têm de arcar a fim de atingir seus
objetivos, sendo considerados esses ditos
objetivos, a utilização de um produto ou
serviço qualquer, utilizados na obtenção
de outros bens ou serviços.
2
Conceitos e Campo de Ação
 Custo: É o valor de bens e serviços
consumidos na produção de outros bens e
serviços. São os gastos relacionados aos
produtos
 Despesa: É o valor dos bens ou serviços
não relacionados diretamente com a
produção de outros bens ou serviços
consumidos em um determinado período.
Valores gastos para obter receita
 Gasto: É o valor dos bens ou serviços
adquiridos. Pode se converter em custo ou
despesas. 3
Conceitos e Campo de Ação
 Custo: É o valor de bens e serviços
consumidos na produção de outros bens e
serviços. São os gastos relacionados aos
produtos
 Despesa: É o valor dos bens ou serviços
não relacionados diretamente com a
produção de outros bens ou serviços
consumidos em um determinado período.
Valores gastos para obter receita
 Gasto: É o valor dos bens ou serviços
adquiridos. Pode se converter em custo ou
despesas. 4
Conceitos e Campo de Ação
 Custo: É o valor de bens e serviços
consumidos na produção de outros bens e
serviços. São os gastos relacionados aos
produtos
 Despesa: É o valor dos bens ou serviços
não relacionados diretamente com a
produção de outros bens ou serviços
consumidos em um determinado período.
Valores gastos para obter receita
 Gasto: É o valor dos bens ou serviços
adquiridos. Pode se converter em custo ou
despesas. 5
Conceitos e Campo de Ação
 Custo: É o valor de bens e serviços
consumidos na produção de outros bens e
serviços. São os gastos relacionados aos
produtos
 Despesa: É o valor dos bens ou serviços
não relacionados diretamente com a
produção de outros bens ou serviços
consumidos em um determinado período.
Valores gastos para obter receita
 Gasto: É o valor dos bens ou serviços
adquiridos. Pode se converter em custo ou
despesas. 6
Conceitos e Campo de Ação
 Desembolso: É o pagamento resultante
das aquisições de bens ou serviços.
 Perda: É o valor dos bens ou serviços
consumidos de forma anormal e
involuntária.
 Desperdício: É o consumo intencional, e
não direcionado à produção de um bem
ou serviço.
 Investimento: bens e direitos registrados
no ativo das empresas 7
Classificação e as fases dos custos
Custos primários (voluntários)
 ”Custo dos Fatores”:
pagamento aos fornecedores dos fatores
da produção.
 ”Custo de Uso”:
a) Utilização de bens adquiridos de
outros empresários.
b) Depreciação do capital fixo
(equipamentos).
8
Classificação e as fases dos custos
Custos suplementares (involuntários).

 ”Custo Fortuito” (involuntário): O capital


pode ser reduzido por uma série de
fatores. Por isso deve-se reconhecer a
redução do capital e do patrimônio da
empresa. Nossa legislação prevê o
acontecimento de tais ocorrências,
permitindo a regularização de seus
registros contábeis, para que seja
retratada a verdadeira situação
econômico-financeira da empresa.
9
Sistemas de Custo

 Sistema = Princípio + Método

10
Princípios e Métodos

Insumos
Processo Produtivo
produtos
(Custos)

Como
Quais Distribuir?
Custos?

Método
Princípios

11
Princípio

 Quais informações?
 Quais custos?
 fixos-variáveis
 ideais-desperdícios
 Objetivos do sistema.
 Custeio variável
 Custeio por absorção integral
 Custeio por absorção ideal
 (Custo padrão)

12
Princípios (Custos)
 Custeio por Absorção Integral (Total): Todos
os custos são identificados com os produtos.

 Custeio Variável (Direto): Os custos fixos não


são identificados com os produtos.

 Custeio por Absorção Ideal: Todos os custos


são identificados com os produtos de acordo
com sua utilização eficiente. Os custos
ineficientes (desperdícios) são do período.
13
RKW
 Método dos Centros de Custos, das
Seções Homogêneas
ou
 RKW (Custeio baseado em atividades)

que representa as iniciais de um antigo


conselho governamental alemão para
assuntos econômicos (Reichskuratorium
für Wirtschaftlichtkeit)
14
Custos Diretos ou Variáveis
estão relacionados com a produção e a
venda

 Os custos da empresa envolvem materiais


diretos, esses materiais são:
 as matérias-primas,
 materiais secundários,
 embalagens,
 mão- de- obra direta,
 salários e encargos sociais destes ligados
diretamente a produção
15
Mão- de obra direta
 são os operários que estão diretamente
ligados ao volume de produção, já que o
administrativo não interfere a
produtividade se sua jornada de trabalho
for diferente do operário

16
Custos Indiretos
ou
Custos Fixos
 Os custos fixos são aqueles que ocorrem
independentemente da produção ou das
vendas

17
Os custos fixos ou indiretos anuais da
empresa
 são as despesas de manutenção necessárias
para manter o funcionamento da mesma. Sendo
denominados também de custos de
funcionamento ou custos de estrutura.
Geralmente estes custos são compostos pelos
salários e encargos sociais do pessoal
administrativo, aluguéis, pró-labore dos sócios,
materiais de limpeza e profissionais como
contadores, advogados etc. Gastos com
depreciação, seguro e manutenção e seguros são
calculados utilizando-se percentuais definidos em
lei que incidem sobre o valor de cada bem
18
 CUSTOS
 QUANTO AOS PRODUTOS
 Diretos – Matéria-prima, mão-de-obra direta
 Indiretos – Energia elétrica, seguros,
depreciação, mão-de-obra indireta, taxas e
impostos, combustíveis
QUANTO AO VOLUME DE PRODUÇÃO
 Fixos – Seguros, depreciações, mão-de-obra
indireta, taxas e impostos, aluguel
 Variáveis – Materia-prima, mão-de-obra
direta, energia elétrica, materiais auxiliares,
combustíveis
19
Custos de Produção Viabilidade financeira

 A análise financeira inicia-se pela


definição do volume de produção que a
empresa pretende fabricar;
 Depois, calcula-se o investimento físico;
 Definem-se e calculam-se os custos
fixos;
 Estimam-se os custos variáveis;
 Projetam-se os custos totais;
20
Custos de Produção Viabilidade financeira
 Identificam-se os custos de
comercialização e a margem de lucro;
 Calcula-se o preço de venda;
 Apuram-se as receitas e os resultados
operacionais;
 Projeta-se o investimento inicial;
 E, para finalmente, analisar a viabilidade
financeira do empreendimento

21
Volume de produção e investimento fixo é o ponto de
partida do planejamento financeiro é a definição de
quanto irá ser produzido
 depende do mercado que se pretende atingir,
 da disponibilidade de matéria-prima
 da concorrência,
 também avaliando com cuidado a
disponibilidade de capital próprio e de terceiros,
 calcular, custo de investimento quanto será
preciso gastar na montagem da empresa, ou
seja, custo das máquinas, equipamentos,
ferramentas, veículos, móveis, utensílios,
imóveis tudo que compõem o investimento fixo
22
Custos
 Produção
 Operacionais
 Investimentos

23
Objetivo da Firma
 O objetivo econômico
da firma é maximizar o
lucro

24
Custo e Receita Total
 Receita Total
 A quantia que a firma recebe pela venda de
seus produtos
 Custo Total
 A quantia que a firma gasta pagando pelos
insumos de produção

25
Lucro da Firma
 Lucro é a diferença entre Receita Total e
Custo Total

 Lucro = Receita Total – Custo Total

26
Custo como Custo de Oportunidade

 Os custos de produção de uma firma


incluem todos os custos de oportunidade
envolvidos na produção dos bens e
serviços

CUSTO DE OPORTUNIDADE
É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela
produção de um bem, em termos da produção
alternativa sacrificada.
27
Custos Explícitos e Implícitos
 Os custos de produção de uma firma
incluem custos explícitos e implícitos:
 Custo explícito involve o pagamento direto na
aquisição de fatores de produção
 Custo implícito não involve o pagamento direto
na aquisição de fatores de produção

28
Lucro Econômico x Lucro Contábil

 Economistas consideram o lucro


econômico de uma firma como sendo a
receita total menos todos os custos de
oportunidade (explícitos e implícitos)
 Contadores consideram o lucro contábil
de uma firma como sendo a receita total
menos os custos explícitos. Os
contadores ignoram os custos implícitos

29
Lucro Econômico x Lucro Contábil

 Quando a receita total é maior que os


custos explícitos e implícitos, a firma tem
lucro econômico
 O lucro econômico é sempre menor que o
lucro contábil

30
Lucro Econômico x Lucro Contábil

Visão do Economista Visão do Contador

Lucro
econômico
Lucro
contábil
Custos
Receita implícitos Receita
Total
opportunity
costs
Custos Custos
explícitos explícitos

31
Função da Produção
 A função de produção mostra a relação
entre a quantidade de insumos utilizados
para produzir um bem, e a quantidade
produzida desse bem

32
Produto Marginal
 O produto marginal de cada insumo
utilizado no processo de produção é o
aumento na quantidade produzida do bem
após a adição de uma unidade de insumo
 Produto Marginal = Produção adicional 
Quantidade de insumo adicional

33
Produto Marginal Decrescente
 Produto marginal descrescente é a propriedade
onde o produto marginal de um insumo diminui
à medida em que a quantidade de insumo
cresce
 Exemplo: à medida que mais e mais
trabalhadores são contratados, cada novo
trabalhador contribui cada vez menos para a
produção já que a firma continua com o número
de máquinas e produção fixos

34
Função da Produção
Quant.
Produzida
(biscoitos/hora)
150 Função da produção
140
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0 1 2 3 4 5 Número de Trabalhadores
contratados
35
Produto Marginal Decrescente
 A inclinação da função da produção mede
o produto marginal de um insumo
qualquer, como a quantidade de
trabalhadores por exemplo
 Quando o produto marginal diminui a
inclinação da função da produção se torna
cada vez “menos inclinada”

36
Da Função da Produção à
Curva de Custo Total
 A relação entre a quantidade que a firma
pode produzir e os seus custos
determinam os preços a serem cobrados
por seus produtos
 A curva de custo total mostra essa relação
graficamente

37
Função da Produção e
Custo Total
Número Produto Produto Custo da Custo Custo
de Traba- (Quant. Marginal Fábrica dos Total dos
lhadores Produz. do (em US$) Trabalha- Insumos
por hora) Trabalho dores (em (em US$)
US$)
0 0 50 30 0 30

1 50 40 30 10 40

2 90 30 30 20 50

3 120 20 30 30 60

4 140 10 30 40 70

5 150 30 50 80

38
Curva de Custo Total
Custo
Total
Curva de
$80
Custo Total
70

60

50

40

30

20

10

0 20 40 60 80 100 120 140 Quantidade Produzida


39
As Várias Medidas de Custo
 Os custos de produção podem ser
divididos em fixos e variáveis
 Os custos fixos são aqueles que não variam
com a alteração da quantidade produzida
 Os custos variáveis são aqueles que variam
com a alteração da quantidade produzida

40
Custos Totais
 Custo Fixo Total (CFT)
 Custo Variável Total (CVT)
 Custo Total (CT)

CT = CFT + CVT

41
Custos Médios
 O custo médio de uma firma pode ser
encontrado dividindo-se o custo total da firma
(CT) pela quantidade produzida
 O custo médio é o custo de cada unidade
padrão do bem
 Custo Fixo Médio (CFM)
 Custo Variável Médio (CVM)
 Custo Total Médio (CTM)
CTM = CFM + CVM

42
Custo Marginal
 Custo Marginal (CM) mede o quanto o
custo total de uma firma aumenta quando
aumenta-se a produção em mais uma
unidade
 Custo marginal nos ajuda a responder a
seguinte questão:
 Quantocusta produzir uma unidade adicional
do produto?

43
Custo Marginal

Mudança no Custo Total


CM =
Mudança na Quant.Produzida

= CT
Q

44
Custo Marginal

Quant. Custo Custo Quant. Custo Custo


Total Marginal Total Marginal
0 $3.00 —
1 3.30 $0.30 6 $7.80 $1.30
2 3.80 0.50 7 9.30 1.50
3 4.50 0.70 8 11.00 1.70
4 5.40 0.90 9 12.90 1.90
5 6.50 1.10 10 15.00 2.10

45
Custa de Curva Total
$16.00
Curva de
$14.00 Custo Total

$12.00
Custo Total

$10.00

$8.00

$6.00

$4.00

$2.00

$0.00
0 2 4 6 8 10 12
46
Quantidade (copos de limonada por hora)
Curvas do Custo Médio e Marginal
$3.50

$3.00

$2.50

CM
$2.00
Custos

$1.50 CTM
CVM
$1.00

$0.50
CFM
$0.00
0 2 4 6 8 10 12

Quantidade (copos de limonada por hora) 47


Curvas dos Custos e a suas Formas

 O custo marginal cresce com o aumento


da produção
 Isso reflete o produto marginal decrescente

48
Curvas do Custo Médio e Marginal
$3.50

$3.00

$2.50

CM
$2.00
Custos

$1.50 CTM
CVM
$1.00

$0.50
CFM
$0.00
0 2 4 6 8 10 12

Quantidade (copos de limonada por hora) 49


Curvas dos Custos e a suas Formas

 A curva do custo total médio tem o formato de


um “U”
 A níveis muito baixo de produção o custo total médio é
alto, pois os custos fixos são “dispersados” sobre uma
quantidade pequena de produção
 À medida em que a produção aumenta o custo total
médio diminui
 O custo total médio começa a subir porque o custo
variável médio cresce substancialmente

50
Curvas do Custo Médio e Marginal
$3.50

$3.00

$2.50

CM
$2.00
Custos

$1.50 CTM
CVM
$1.00

$0.50
CFM
$0.00
0 2 4 6 8 10 12

Quantidade (copos de limonada por hora) 51


Curvas dos Custos e a suas Formas

 Na parte inferior da curva em formato de


“U” (Custo Total Médio) é o ponto onde o
custo total médio é o menor! Essa
quantidade é muitas vezes chamada de
escala eficiente da firma

52
Curvas do Custo Médio e Marginal
$3.50

$3.00

$2.50

CM
$2.00
Custos

$1.50 CTM
CVM
$1.00

$0.50
CFM
$0.00
0 2 4 6 8 10 12

Quantidade (copos de limonada por hora) 53


Relação Entre Custo Marginal e Custo
Total Médio
 Sempre que o custo marginal for menor
que o custo total médio, o custo total
médio estará caindo
 Sempre que o custo marginal for maior
que o custo total médio, o custo total
médio estará subindo

54
Curvas do Custo Médio e Marginal
$3.50

$3.00

$2.50

CM
$2.00
Custos

$1.50 CTM
CVM
$1.00

$0.50
CFM
$0.00
0 2 4 6 8 10 12

Quantidade (copos de limonada por hora) 55


Relação Entre Custo Marginal e Custo
Total Médio
 A curva do custo marginal “cruza” a curva
de custo total médio no ponto da escala
eficiente
 Escala eficiente é a quantidade que minimiza o
custo total médio

56
Relação Entre Custo Marginal e Custo
Total Médio
$3.50

$3.00

$2.50

CM
$2.00
Custos

$1.50 CT
M
$1.00

$0.50

$0.00
0 2 4 6 8 10 12

Quantidade de Produção 57
As Várias Medidas de Custo
 É hora de examinarmos as várias relações
existentes entre os vários tipos de custo

58
As Várias Medidas de Custo
Quant.
de Custo Custo Custo
Bagels Total Fixo Variável CFM CVM CTM CM
0 $2,00 $2,00 $0,00
1 $3,00 $2,00 $1,00 $2,00 $1,00 $3,00 $1,00
2 $3,80 $2,00 $1,80 $1,00 $0,90 $1,90 $0,80
3 $4,40 $2,00 $2,40 $0,67 $0,80 $1,47 $0,60
4 $4,80 $2,00 $2,80 $0,50 $0,70 $1,20 $0,40
5 $5,20 $2,00 $3,20 $0,40 $0,64 $1,04 $0,40
6 $5,80 $2,00 $3,80 $0,33 $0,63 $0,97 $0,60
7 $6,60 $2,00 $4,60 $0,29 $0,66 $0,94 $0,80
8 $7,60 $2,00 $5,60 $0,25 $0,70 $0,95 $1,00
9 $8,80 $2,00 $6,80 $0,22 $0,76 $0,98 $1,20
10 $10,20 $2,00 $8,20 $0,20 $0,82 $1,02 $1,40
11 $11,80 $2,00 $9,80 $0,18 $0,89 $1,07 $1,60
12 $13,60 $2,00 $11,60 $0,17 $0,97 $1,13 $1,80
13 $15,60 $2,00 $13,60 $0,15 $1,05 $1,20 $2,00
14 $17,80 $2,00 $15,80 $0,14 $1,13 $1,27 $2,20
59
As Curvas de Custo
$20.00

$18.00

$16.00
Curva de Custo Total
$14.00
Custo Total

$12.00

$10.00

$8.00

$6.00

$4.00

$2.00

$0.00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Quantidade de Bagels
60
As Curvas de Custo
3.5

2.5
CM
2
Custos

1.5
CTM
CVM
1

0.5

CFM
0
61
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Quantidade de Bagels
Três Importantes Propriedades das
Curvas de Custo
 O custo marginal eventualmente sobe
com o aumento da quantidade produzida
 A curva do custo total médio tem o
formato da letra “U”
 A curva de custo marginal cruza a curva
de custo total médio no ponto onde o
custo total médio é mínimo

62
Custos no Longo Prazo
 Para muitas firmas, a divisão dos custos
totais entre custo fixo e variável depende
do horizonte de tempo sendo considerado
 No curto prazo os custos são fixos
 No longo prazo os custos fixos transformam-se
em custos variáveis

63
Custos no Longo Prazo
 Devido aos custos serem fixos no curto
prazo mas variáveis no longo prazo, as
curvas de custo de longo prazo são
diferentes das de curto prazo

64
Custo Total Médio no Curto e Longo
Prazo
Custo CTM no CTM no CTM no
Total curto prazo curto prazo curto prazo
Médio Fábrica pequena Fábrica média Fábrica grande

CTM no longo prazo

0 65
Quantidade de
Carros/dia
Economias e Deseconomias
de Escala
 Economias de escala ocorrem quando o
custo total médio de longo prazo diminui
quando a produção aumenta
 Deseconomias de escala ocorrem quando
o custo total médio de longo prazo
aumenta quando a produção aumenta
 Retornos de escala constante ocorrem
quando o custo total médio de longo prazo
não se altera quando a produção aumenta
66
Custo Total Médio no Curto e Longo
Prazo
Custo
Total
Médio

CTM no longo prazo

Economias
Retornos de Deseconomias
de escala
escala de escala
constante

0 Quantidade de
Carros/dia
67
Resumo
 O objetivo das firmas é de maximizar os lucros,
receita total menos custo total
 Quando analisamos o comportamento de uma
empresa precisamos incluir todos os custos de
oportunidade de produção
 Alguns custos de oportunidade são explícitos
enquanto outros são implícitos

68
Resumo
 Os custos de uma firma refletem o seu processo
produtivo
 A função de produção de uma firma típica torna-
se menos inclinada com o aumento da
produção, mostrando a propriedade do produto
marginal decrescente
 Os cutos totais da firma dividem-se em custos
fixo e variáveis. Os custos fixos não variam com
a quantidade produzida, enquanto os variáveis
sim

69
Resumo
 O cuto total médio (CTM) é dado pelo
custo total dividido pela quantidade
produzida total
 O custo marginal (CM) é a quantia que o
custo total aumentaria se a produção for
aumentada em uma unidade
 O custo marginal sempre cresce com o
aumento da produção

70
Resumo
 O formato da curva de custo total médio é
similar a letra “U”
 A curva de custo marginal sempre “cruza”
a curva de custo total médio onde o custo
total médio é mais baixo (mínimo)
 Os custos de uma firma dependem do
horizonte de tempo sendo considerado

71
Custos operacionais

72
Custos operacionais
 Inclui a soma das despesas administrativas e
das despesas com vendas. As despesas
administrativas refletem todos os gastos
incorridos pela área administrativa da
empresa (pessoal, manutenção, depreciação
de máquinas, etc.), enquanto as despesas
com vendas refletem a todos os gastos com
a equipe de vendas (salários, comissões,
fretes, propaganda, etc.). Mais uma vez,
estes gastos devem ser expressos por
unidade produzida.

73
Custos de investimentos

74
Custos de investimentos
Neste tipo de custo, vamos saber quanto
precisaremos gastar, na implementação
de um novo produto ou indústria. Isso
inclui as máquinas e os equipamentos
utilizados na produção, as ferramentas, os
veículos, os mobiliários e outros materiais
permanentes.
Chama-se esse conjunto de investimento
físico, porque são gastos feitos de uma só
vez e que ficam agregados ao patrimônio
da empresa.
75
Exemplo

76
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante
Viabilidade financeira
A análise financeira de uma agroindústria de
processamento de uva inicia:
 definição do volume de produção que a empresa
pretende elaborar.
 calcula-se o investimento físico,
 definem-se e calculam-se os custos fixos,
 estimam-se os custos variáveis,
 projetam-se os custos totais,

77
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante
Viabilidade financeira
 identificam-se os custos de comercialização e a
margem de lucro,
 calcula-se o preço de venda,
 apuram-se as receitas e os resultados
operacionais,
 projeta-se o investimento inicial,
 para finalmente, analisar a viabilidade financeira
do empreendimento.

78
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante
A análise financeira tem como objetivos:
 identificar o investimento físico e
financeiro do empreendimento
 estimar o volume de produção da
agroindústria
 definir os custos dos materiais diretos
e da mão-de- obra da empresa

79
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante

 calcular os custos fixos e de produção


 projetar as receitas operacionais do
negócio
 montar a tabela de resultados
operacionais
 conhecer o valor do investimento inicial
 avaliar a viabilidade financeira do
empreendimento
80
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante
Para realizar a análise financeira da
agroindústria para elaboração do espumante
moscatel, é importante ter as seguintes
informações:
 o tamanho do mercado consumidor, para
projetar o volume de produção do futuro
negócio
 a noção dos preços, prazos de entrega e de
pagamento dos insumos a serem utilizados no
processo produtivo, para determinar o custo
médio de processamento e comercialização
dos produtos
81
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante
 a concepção do modelo de negócio, para
determinar e orçar o montante de
investimentos físicos e financeiros
necessários à implantação do empreendimento
atendendo a legislação do Ministério da
Agricultura Pecuária e Abastecimento e
Licenciamento Ambiental
 o mapeamento do mercado e quais os preços
médios dos concorrentes potenciais, para se
ter certeza sobre as possibilidades de
implantação do negócio

82
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante
 Volume de produção e investimento físico
 O ponto de partida para o planejamento
financeiro da agroindústria para
processamento de uva para elaboração de
espumantes moscatéis foi a definição do
volume de produção. E essa não é uma
definição aleatória, mas que depende do
mercado que queremos atingir, da
disponibilidade de matéria-prima e da
concorrência que vamos enfrentar.

83
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante

 Além disso, é preciso avaliar, com cuidado, a


disponibilidade de capital próprio e de
terceiros. Depois, calculamos quanto
precisaremos gastar na montagem de nossa
agroindústria, ou seja, o custo das máquinas,
equipamentos, ferramentas, veículos,
mobiliário, imóveis e outros materiais
permanentes que compõem o investimento
fixo.

84
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante
O que e quanto produzir
 A análise financeira começa com a estimativa
do plano de produção, que é a identificação do
volume de produtos que pretendemos
comercializar num determinado período de
tempo. Depois, calculamos o valor do
investimento físico - equipamentos e
instalações necessárias para o cumprimento
das metas de produção - onde relacionamos as
quantidades e os custos das máquinas,
equipamentos, veículos, ferramentas e demais
materiais permanentes.
85
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante
Para definir o volume de produção de nossa
agroindústria, consideramos os seguintes fatores:

 capacidade nominal dos recursos materiais, ou seja,


capacidade nominal de produção das máquinas,
equipamentos e instalações, além dos recursos
financeiros
 disponibilidade de matérias-primas, materiais
secundários e embalagens
 disponibilidade de recursos humanos na região
 O volume anual de produção de espumante moscatel
da agroindústria é de 25.000 garrafas de 750 mL.

86
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante
Custo de investimento
 Nesta etapa da análise financeira, vamos
saber quanto precisaremos gastar na
montagem da agroindústria. Isso inclui as
máquinas e os equipamentos utilizados na
produção, as ferramentas, os veículos, os
mobiliários e outros materiais permanentes.
 Chama-se esse conjunto de investimento
físico, porque são gastos feitos de uma só vez
e que ficam agregados ao patrimônio da
empresa.

87
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante

88
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante
Custos diretos
 Os custos diretos estão relacionados com a
produção e a venda. Esses custos apresentam
particularidades em razão do tipo de atividade
que a empresa exerce. Numa pequena
agroindústria de processamento de uva, estão
incluídos, nesses custos, os materiais diretos -
matérias-primas, materiais secundários e
embalagens - e a mão-de-obra direta - salários
e encargos sociais dos recursos humanos
ligados diretamente à produção.

89
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante (custos material direto)

90
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante (custos mob direta)
O piso salarial dos funcionários é definido
regionalmente pelos sindicatos da classe. Neste
estudo, o salário médio mensal para o enólogo, de R$
1.200,00, para o auxiliar de produção R$ 700,00 e para
a mão-de-obra temporária R$ 500,00. A Tabela 3 indica
os gastos previstos com mão-de-obra para a
elaboração do vinho moscatel espumante.

21.37
6
48.67
6

91
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante (encargos sociais)
Depois de definido o número de empregados e os
salários calcula-se a despesa anual com a folha
de pagamento, acrescentando um percentual de
78,3%, correspondente aos encargos sociais. É
importante informar que alguns desses índices
são variáveis como, o índice de rotatividade dos
empregados, das férias, do número de feriados
por ano, do índice de acidente de trabalho, de
auxílio-doença, do Sistema "S" (Senac, Sesc,
Senai, e Sebrae), entre outros.

92
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante (custos fixos)
Custos fixos
 Depois de calcular o custo anual dos materiais diretos e o valor
da folha de pagamento, preparar para arcar com os custos fixos
do negócio, ou seja, aqueles que ocorrem independentemente da
produção ou das vendas. Geralmente eles são compostos dos
salários e dos respectivos encargos sociais do pessoal
administrativos, e dos gastos gerais de administração

93
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante (custos fixos)
Custos fixos
Geralmente, os custos fixos são compostos pelos salários e pelos
encargos sociais do pessoal administrativo (secretárias, contínuos,
vigilantes, gerente-administrativo, etc.; gastos com aluguéis; retirada
pró-labore dos sócios; materiais de limpeza e conservação; materiais
de expediente ou de escritório; honorários profissionais(contador,
advogado, engenheiro, etc.)); além dos gastos com depreciação,
seguro e manutenção do investimento físico.

94
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante (custos fixos)

26.527,00

20.872,00

95
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante
Custos de produção
 Agora, que conhecemos o custo anual dos materiais diretos, o
quanto vamos gastar com a mão-de-obra direta e com os custos
fixos, temos condições para calcular o custo de produção.
 Veja, a seguir, os principais fatores que compõem o custo
anual de produção da nossa agroindústria de processamento
de uva para elaboração de vinho espumante moscatel.

96
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante
Custos de produção
 Quanto custam os produtos finais. É muito freqüente considerar que os
custos de produção de um determinado bem são compostos
exclusivamente pela matéria-prima, embalagem e outros materiais diretos
utilizados em sua elaboração, esquecendo-se de adicionar outros custos,
como o de mão-de-obra direta e os custos fixos.
 Para não incorrer no mesmo erro, lembre-se que o custo de produção é,
por definição, igual à soma dos custos dos materiais diretos, com o rateio
dos custos fixos e dos custos da mão-de-obra direta.

97
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante

Custos de produção
Assim, para o Custo de Produção (CP), isto é, quanto vai
custar produzir cada garrafa de vinho espumante moscatel,
basta somar esses três itens: Materiais Diretos (MD), Mão-
de-obra Direta (MO) e Custo Fixo (CF), e dividir o resultado
pelo Volume de Produção (VP), ou seja:
CP = (MD + MOD + CF) / VP

98
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante (custos mob direta)
Custos de produção
Os rateios são calculados proporcionalmente às quantidades
fabricadas de cada produto, utilizando-se, para isso, um percentual
de participação . Assim, para saber o valor do rateio dos custos da
mão-de-obra e dos custos fixos de um produto, basta aplicar o
percentual de participação do produto sobre os valores do custo
anual da mão-de-obra e do custo fixo para o mesmo caso. Neste
caso o percentual é 100 pois só fabricaremos um tipo de produto.

99
Sistema de Produção de Vinho Moscatel
Espumante (custos mob direta)
Custos de produção
A seguir, somando-se o custo dos materiais diretos para o mesmo
produto, com o rateio do custo de mão-de-obra direta e o rateio do
custo fixo, temos como resultado o custo anual de produção.
Finalmente, para calcular o custo unitário de produção, basta dividir
o custo anual de produção pela quantidade elaborada de cada
produto. Assim, o custo unitário de produção é obtido pelo custo
mensal de produção dividido pela quantidade anual de produção.

100
FIM

OBRIGADO

101

Você também pode gostar