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Introdução
comerciais
vendem os produtos e/ou mercadorias no mesmo estado em que foram
adquiridos - colocam junto do consumidor os artigos produzidos pelos
fabricantes sem qualquer alteração:
- supermercados, boutiques.
Industriais
adquirem matérias-primas necessárias ao processo de transformação para
a obtenção do produto acabado, que posteriormente é vendido no
mercado:
- as cerâmicas, as indústrias de calçado
prestação de serviços
limitam-se a prestar serviços, não produzindo, nem vendendo qualquer
produto.
- empresas de transporte, as clínicas médicas, as companhias de
seguros
Contabilidade de Gestão:
a melhor utilização dos recursos, sempre escassos, para pro duzir
bens e serviços que satisfaçam as necessidades, sempre ilimitadas
RECURSOS:
- matérias-primas
- pessoal
- equipamentos
- outros fornecimentos e serviços obtidos do exterior
Objetivo da Contabilidade:
Tratamento e comunicação de informação.
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Vários fins o seu registo e classificação seja previamente
determinada
Contabilidade de Gestão: Classificação de cada custo e cada
rendimento
Objeto de Custo
Armazém Armaz. de
Serviço de Serviços
de Fabricação produtos
compras comerciais
matérias acabados
Serviços
Fornecedores admin. e Clientes
financeiros
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- o custo das vendas, os salários e as depreciações
Custos:
Definido como sendo qualquer recurso usado para atingir um
propósito específico. Exemplo: empresas que produzem imobiliário têm
custos de materiais (como madeira e pregos), custos com a mão-de-obra
direta, custos com a utilização de máquinas e outros.
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Representação da atividade da empresa
Compra Venda
-
Despesa
Gasto Rendimento
Pagamento Recebimento
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Os custos e a sua relação com o período
Balanço Demonstração de
Classificaçã (Custos Resultados
o Suspensos) (Custos Extintos)
Custos Custo do Inventários Custo dos Produtos
Totais Produto Vendidos
Custo do Custos Custo do exercício
Período Diferidos
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Os conceitos quatro óticas diferentes:
Comercial
Económica
Custo/Gasto: Componente negativa do resultado económico (valor dos
consumos incorporados no processo produtivo)
Rendimento: Componente positiva do resultado económico (valor dos
outputs da actividade organizacional)
- aumentos nos benefícios económicos durante o período
contabilístico:
Influxos
aumentos de ativos
diminuições de passivos - aumentos no capital próprio (não
relacionados com as contribuições dos participantes no capital
próprio)
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Recebimento: fluxo de entrada de meios líquidos nas organizações,
sendo a contrapartida dos bens ou serviços cedidos
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Gastos de Distribuição ou Venda
Funcionamento da estrutura comercial - Comercialização e entrega
dos produtos ou serviços:
• custos de armazenagem dos produtos
• remunerações e encargos com vendedores
• transportes
• assistência pós-venda
• Publicidade e Propaganda
Gastos Financeiros
Financiamento por capitais alheios
• juros de obrigações, prémios de
reembolso, entre outros;
Gasto de Investigação e Desenvolvimento(menos frequente)
Atividades relacionadas com a pesquisa de novos produtos, serviços,
tecnologias e métodos.
• Desenvolvimento de um novo produto
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E na óptica do produto:
Custo industrial ou Custo Complexivo Custo económico-
de Produção tecnico
- matérias diretas Custos industriais+ Custos industriais +
- mão de obra direta Custos não custos não
- gastos gerais de industriais industriais +
fabrico encargos figurativos
Os custos e os produtos
o tipo de custos que uma entidade incorre, bem como a forma como
são qualificados depende do tipo de organização.
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GGF gastos gerais de fabrico: Abrangem todos os gastos da
produção mas de tal modo genéricos que não poderão ser
directamente imputados à Produção.
CP = MP + MOD
CT = MOD + GGF
Custo não industrial (CNI) - todos os custos que não fazem parte
da função produção, como os
gastos de distribuição (GD)
gastos da administração (GA)
gastos de investigação e desenvolvimento (GID)
gastos financeiros (GF)
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CNI = GD + GA + GID + GF CUSTO COMERCIAL
Custo Complexivo
Calcula-se este custo pela soma dos custos industriais com os custos
não industriais.
CC = CIPV + CNI
Custo económico-técnico
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O custo industrial e a sua relação com a variação da
pro1dução
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CIPA - Custo Industrial da Produção Acabada
CIPA(UNITÁRIO) =
__________CIPA_______________
QUANTIDADE PRODUZIDA
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Todos os custos que entram na determinação do custo industrial
são custos dos produtos e não dos períodos.
Aliás, só os custos industriais são, em princípio, inventariáveis, i.e.,
os únicos que se consideram na valorização das existências.
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Os custos da produção os custos incorporados na produção.
Custos do Período
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custo no momento em que a produção armazenada seja
vendida, passando a denominar-se por custo da produção
vendida e apenas afetam os resultados nesse momento.
Nota:
CIPA CIPV
CNI
RESULTADO CORRENTE
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Variação nos inventários de Produção
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1.2 Os custos e o seu controlo
Medidas de atividade
Para quantificar a atividade de um dado departamento é preciso usar
unidades de medida. As mais frequentes (tradicionais) são a hora-
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homem (Hh) e a hora-máquina (Hm) para operações mais trabalho-
intensivas ou mais
capital-intensivas, respetivamente.
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Aquando da tomada de decisão, é relevante conhecer o período a que o
cálculo do custo se refere, pelo que se torna necessário perceber se são
custos determinados antes ou depois da realização da produção, pois vai
permitir, por exemplo, avaliar se os objetivos em termos de custos foram
ou não atingidos.
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Custos variáveis e Custos Fixos
Custos Variáveis
Exemplos:
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Energia consumida - Varia com o tempo de trabalho das máquinas
Comissões de vendas -
Variam com a faturação
gerada pelos vendedores
Transportes das vendas
Graficamente:
se duplicarmos o nível de
atividade os custos
variáveis totais duplicam.
Assim, os custos variáveis
totais são lineares pois apresentam um acréscimo idêntico para cada
incremento de uma unidade de atividade (o custo variável médio
(unitário) mantém-se constante).
São aqueles que não variam (ou são pouco sensíveis) com as
variações de volume (até ao limite da capacidade instalada)
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tempo e esforço, ou seja, mais custos). Pode falar-se de:
Capacidade física - edifícios, equipamentos, ...
Capacidade organizacional - estrutura de comando, pessoal,
competências,…
Capacidade financeira - fundos para manter o ciclo
produtivo/comercial em funcionamento
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Estes conceitos aplicam-se num período de tempo ou ciclo produtivo
relativamente curto pois, a longo prazo, com a variação da
capacidade instalada, variação do custo de mão-de-obra, e de outros
fatores, todos os custos se tornam variáveis.
Custos Semi-variáveis
Podem ainda considerar-se custos semi-variáveis quando estão em
causa duas parcelas (uma fixa e outra variável), como é o caso
frequente da remuneração de um vendedor (salário base mais
comissões).
No entanto, deverá ser sempre possível repartir esse tipo de custos
nas suas componentes (fixa e variável) de modo a tratá-las
separadamente.
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Custos Relevantes e Custos Irrelevantes
Por outro lado, os custos relevantes são os que podem ser alterados
em função duma decisão.
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Custos de Oportunidade
O custo de oportunidade pode ser definido como o benefício
perdido quando se escolhe uma opção, sendo esse benefício o
correspondente ao rendimento que se poderia ter obtido na escolha
da opção alternativa.
Por exemplo:
Se uma empresa dispuser de um espaço que custou 100.000,00€,
mas poderia ser arrendado a terceiros por 150.000,00€, então deve
ser o segundo e não o primeiro destes valores a ser considerado
(como custo) no apuramento da rendibilidade do projeto em análise.
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DR por naturezas e DR por funções
Estrutura simplificada
Estrutura final da demonstração de resultados por naturezas
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Relações Custo/Volume/Resultados
Volume
Volume: dada quantidade por unidade de tempo: =
Q
Custos fixos:
Custos fixos (ou de capacidade) são aqueles que não
variam (ou são pouco sensíveis) com as variações de
volume.
custos variáveis:
Fabricação: matérias-primas aplicadas ao produto:
variam com o nível de atividade
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constante, independentemente do nível de atividade
custos variáveis crescem proporcionalmente ao
aumento do nível de atividade.
O custo total:
será igual aos custos fixos quando a atividade é
nula
soma dos custos fixos e variáveis
Modelo Custo-Volume-Resultados
Profit Analysis)
Pressupostos
assenta unicamente na perspetiva de curto prazo:
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0
a análise apenas é válida para decisões de curto prazo assumindo
que:
Resultado = Vendas − CV – CF
Resultado = Vendas - CT
Pelo que,
Margem de contribuição
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1
M = V – Cv
Sendo:
V = Volume de vendas em valor
Cv = Custos variáveis (Parte variável do custo complexivo)
R = Q (pv − cvuni.) − cf R = Q x m − cf R = MC − cf
(Vendas –
m′ =
Cus
tos
23
2
v
a
r
i
á
v
e
i
s
)
V
e
n
d
a
s
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3
Ou a partir dos custos unitários:
MC = Q x m′
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4
para que a margem de contribuição (M) iguale os custos fixos (Cf),
ou seja, para que o resultado esperado (Re) seja nulo.
Ou seja M = Cf
Então V – Cv = Cf
V – Cv – Cf = 0
V – CT = 0
Re=0
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5
Q* = Cf / ( pv – cv ) Saber quantidade no ponto critico
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6
Limitação : O ponto crítico em quantidades utiliza-se nas empresas
que comercializam e produzem um único produto
MC = Q x (pv − cvuni.)
R = MC − cf
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7
aos custos fixos globais, resultando num resultado nulo.
cf
Q′ =
pv − cvuni.
Pod =
em
p
os v
con
clui −
r,
c
v
u
n
i
.
Q
′
=
c
f
m
Se em vez das quantidades, nos
interessar conhecer o valor do volume de
vendas que terá de ser realizado para obter
o resultado nulo, podemos determiná-lo
através da margem de contribuição
percentual
(pv − cvuni.)
m′ = pv
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8
Logo,
cf
V′ =
m′
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9
Método do gráfico
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0
necessárias para que o resul- tado seja nulo, então é possível afirmar
que os lucros estão relacionados com a margem bruta pro- porcionada
pelas quantidades para além do ponto crítico. Sendo assim, podemos
expressar que o resultado é igual:
Resultado = (V − V′) x m′
Desta forma é possível estimar resultados para diferentes cenários
(Ferreira et al., 2014). Assim, consideram que a análise da
rendibilidade previsional proporcionada por este mo-
delo, mostra-se de extrema relevância no processo de planeamento, pois desta
forma é possível
estimar o volume de negócios necessário para que se obtenha
determinado resultado, tendo em conta o montante de custos fixos e a
margem de contribuição da empresa.
cf + Resultado
Vn =
previsiona
l m′
24
1
3.2 Análise de sensibilidade
Custos
Quantidade
adicional = publicitários
Margem de
contribuição
24
2