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INSTITUTO SUPERIOR POLITECNICO CATOLICO DE BENGUELA

 CURSO : ENGENHARIA E GESTÃO  ANO LECTIVO: 2023


INDUSTRIAL (PETRÓLEOS)  2º SEMESTRE
CARGA HORÁRIA: SEMANAL - 4 (2  TURNO : NOITE
TEÓRICAS E 2 PRÁTICAS
DOCENTE: MANUELA SEBASTIÃO
MIGUEL
CUSTOS LOGÍSTICOS

 Custo - Valor dos bens e/ou serviços consumidos eficientemente na produção


de outros bens e/ou serviços. É aquilo que deveria ter sido gasto;
 Perda - Valor dos bens e/ou serviços consumidos de forma anormal ou
involuntária. Pode ser devido à ociosidade (recursos não usados) ou à
ineficiência (recursos mal usados);
 Despesa - Valor dos bens e/ou serviços adquiridos
 (engajados) pela empresa
Classificação dos custos:

 Grau de agregação – custo total X custo unitário;


 Variabilidade – Custo fixo X custo variável;
 - Custo semi fixo X custo semi varável
 Facilidade de atribuição – custo directo X custo
 Custo total – valor de bens e/ou serviços consumidos para fabricar um conjunto
de unidades do produto;
 Custo unitário – é obtido pela divisão do custo total pelo número de unidades
produzidas.
 Custo Directo – atribuido a um produto ou actividade (ex. matprima,…);
 Custo Indirecto – quando há dificuldade de atribuição aos produtos ou
actividades.
 Custo fixo – dentro de um certo limite da produção mantem-se constante (ex:
salários e encargos sociais, depreciação, remunerações de capital, seguros,
licenciamentos, despesas administrativas,…);
 Custo variável – tem uma relação directa com a variação da produção.
Aumenta ou diminui com a variação dos níveis da produção, mas constantes
por unidades (ex: combustível, despesas de representações,…) .
 Custo total = custo fixo + custo variável.
Tratamento dos custos logísticos:

 CUSTOS LOGÍSTICOS
 Estão em 2º lugar no ranking dos custos da organização e a sua gestão é feita
através do planeamento de custos. Quanto maior for o nível de serviço
pretendido, maior é o custo logístico.
 Elaboração do plano de contas – identificação dos itens de custos, calculos,
alocar nas actividades e distribuir para produtos e clientes;
 Modelagem, validação e análise de dados – mapa de custos, avaliação de
custos por actividades, validação com cada representante dos processos e
análise detalhada dos custos logísticos.
Composição dos custos logísticos;

 Custos de stocks;
 Custos de processamento de pedidos /aquisições;
 Custos de armazenagem;
 Custos de transporte;
 Custo logístico total.
obrigado
Custos de stocks ou de
existências
trata-se de custos financeiros (custos de oportunidade) sobre os stock de
matprima,…
A gestão de stocks apresenta três tipos de custos (variáveis, fixos e associados).
Custos variáveis de stocks:

 •Custos de operação e manutenção dos equipamentos;


 •Manutenção dos stocks, materiais operacionais e
 instalações;
 •Obsolescência e deterioração; •Custo das perdas.
Custos fixos de stocks

 :
 Custos dos equipamentos de armazenagem e manutenção;
 Custos com os seguros;
 Benefícios e salários dos funcionários;
 Custos de utilização de imóvel e mobiliário se for o caso;
Custos associados:

 Custos de manutenção de stocks;


 Custos de pedido;
 Custos de falta de stock.
 Avaliação de stocks ou existências:
 Existências – são bens armazenáveis adquiridos ou produzidos pela empresa
e que se destinam à venda ou incorporados na produção.
Bens considerados existências:

 Matérias-primas – bens a serem incorporados diretamente nos produtos;


 Matérias subsidiárias – bens que indiretamente são
incorporados na produção;
 Produtos ou trabalhos em curso – bens que se encontram em fase do processo produtivo;
 Subprodutos – produtos secundários com baixo valor comercial e não utilizáveis no processo
produtivo;
 Desperdício e/ou resíduos – bens de baixo valor económico resultantes do processo produtivo;
 Produtos acabados – bens resultantes do processo produtivo da empresa e que estão aptos p/ serem
vendidos;
 Mercadorias – bens adquiridos p/posterior venda e não sujeitos a qualquer transformação dentro da
empresa.
Existem 5 critérios da valorização de
saída que permitem avaliar o stock
1-FIFO (First In First Out) ou PEPS (Primeiro a Entrar Primeiro a Sair) - os primeiros artigos que entrarem no
staock vão ser os primeiros a sairem. Assim o custo da matéria-prima é avaliado pelo valor de compra desses
primeiros artigos.
O método FIFO permite maior controlo de qualidade dos materiais, garantia de custo real dos artigos e garantia da
sequência lógica da retirada dos materiais e da sua baixa.
2-LIFO (Last In First Out) ou UEPS (Últimos a Entrarem Primeiros a Saírem) – Esse método é pouco utilizado nas
empresas, pois na maioria das empresas, as matérias tem validade, pois se os últimos artigos forem os primeiros a
saírem, os primeiros que entraram podem perder a sua validade dependendo da indústria.
O custo do stock é obtido como se os artigos mais recentes no stock fossem as primeiras a saírem. Sendo que o stock
final é avaliado pelos artigos mais antigos.
Aqui o stock é avaliado através do nível de preço da época.
•3-Custo médio ponderado; permite o controlo permanente e que cada aquisição com o seu preço médio
atualizado. É aplicado nas empresas que fazem avaliação de stock de forma permanente para o atendimento da
legislação fiscal.
 •
 4-Custo padrão; padronizado por USGAAP (United States Generally Accepted
Accounting Principles) custo utilizado para o planeamento orçamental do ano.
Qualquer variação afecta o resultado financeiro. É determinado em função de
condições ideais de aproveitamento e funcionamento de todos os fatores
produtivos: capacidade máxima do equipamento, produtividade ótima do
trabalho, entre outros. Sendo um custo “ideal”, constitui mais uma meta a
atingir que uma verdadeira valorização de stocks.
 5- Custo específico é o custo avaliado pelo preço real ou efetivo do produto
com todos os encargos de compra que lhe são diretamente imputáveis.
 Muito obrigado
Critérios para reposição de stock

 A reposição do stock obedece dois critérios fundamentais:


 Revisão contínua – o stock é continuamente acompanhado de um pedido para
um tamanho de lote Q que é feito quando o stock reduz para o ponto de
reposição.
 Revisão periódica – o stock é verificado em intervalos periódicos regulares e
um pedido é feito para aumentar o nível de stock para um limite específico.
 CMM (Consumo Médio Mensal);
 TR (Tempo de Reposição);
 Sm (Stock Mínimo ou nível de segurança);
 PR (Ponto de Ressuprimento ou de fazer a compra);
 QR (Quantidade a Repor);
 SM (Stock Máximo);
 PP ou PE (Ponto de Pedido ou de Encomenda);
 SSm (Stock de segurança mínimo);
 LE (Lote Económico ou Qtd a comprar);
 K (Factor de classificação do produto segundo o critério da propriedade K=1).
 CMM (Consumo Médio Mensal);
 Sm = CMM*TR
 PR = Sm+(CMM*TR)
 QR = Sm+(CMM*TR)
 SM = Sm+QR
 SSm = K*CMM*TR
 PP = PE = SSm+K.(CMM*TR)
 SSM = SSm+LE
 obrigado

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