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Mercadorias - respeita aos bens adquiridos pela empresa com destino a venda sem sofrerem
qualquer alteração no seio da empresa.
Ativos biológicos - integra os animas e plantas vivos, no âmbito da atividade agrícola, quer
consumíveis no decurso da ciclo normal da atividade quer de produção ou regeneração.
Ativos biológicos:
• Consumíveis - respeita aos ativos biológicos que estejam para ser colhidos como produto
agrícola ou vendidos como ativo biológicos (o gado destinado à produção de carne, gado
detido para venda, peixe em aquacultura e árvores que estejam em desenvolvimento para a
obtenção de madeiras).
• De produção - respeita aos ativos biológicos que não se enquadram na conta anterior. Os
ativos biológicos de produção não são produtos agrícolas mas, antes, de regeneração própria
(gado para obtenção de leite, vinhas e árvores de fruto).
• Sendo uma conta transitória, deve ficar saldada. O momento em que é saldada varia
em função do sistema de inventário utilizado:
o Em SIP, estará sempre saldada ao longo do período;
o Em SII, será saldada à data do balanço.
4.2 Reconhecimento
O custo de um item de inventários deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:
• for provável que qualquer benefício económico futuro associado com o item flua para
a entidade, e
• o custo puder ser mensurado fiavelmente.
Mensuração inicial dos ativos biológicos: Justo valor menos os custos de alienação (exceção
se a mensuração não for fiável).
Mensuração inicial do produto agrícola: Justo valor menos os custos de vender no momento
da colheita.
• Inventários;
• Ativos fixos tangíveis;
• Ativos intangíveis.
O valor dos inventários finais é determinado por inventariação física, no final de cada período
contabilístico, e o CMVMC e a Variação da Produção são apurados com base nos respetivos
inventários inicial e final, nas compras realizadas durante o período (apenas para o CMVMC) e
nas regularizações de inventários registadas no mesmo período.
Os métodos de custeio das saídas que têm vindo a ser preconizados são os seguintes:
Custo específico
• porque identifica cada bem vendido e cada bem que consta dos inventários;
• mas só é praticável desde que seja possível identificar fisicamente os bens adquiridos
em cada compra, tendo uma aplicação limitada.
Este método:
Custo médio ponderado (CMP) - O custo de cada elemento é determinado a partir de uma
média ponderada do custo dos elementos existentes. Tanto o custo das saídas como o dos
inventários finais são mensurados a custos médios.
Custo médio = Custo total inventários existentes + Custo total novas entradas
É um método de aplicação simples e que permite minimizar o efeito das variações dos custos
de aquisição ou de produção.
FIFO ou método do custo cronológico direto - Neste método, mensura-se a saída dos
inventários a preços mais antigos, o que significa que:
LIFO ou método do custo cronológico inverso - Ao contrário do anterior, que segue o fluxo
dos bens, este método segue a corrente dos custos, resultando que:
Compra de Inventários
Devolução a fornecedores
Devoluções de clientes
Sinistros
As ofertas e todas as perdas e ganhos resultantes de inventários são registadas, mas as contas
de «Compras» e de «Regularização de Inventários» apenas se saldam à data do Balanço, após
a inventariação física.
À data do Balanço:
• Pela aquisição
Compras - Ativos biológicos a Fornecedores (Pelo custo de aquisição)
CMVMC - Ativos biológicos a Compras - Ativos biológicos (Pelo custo de aquisição)
Ativos Biológicos Consumíveis a Variação nos inventários da produção – Ativos
biológicos (Pelo reconhecimento do ativo biológico)
Custo ou valor realizável líquido (VRL), dos dois o mais baixo - Quando o custo de aquisição ou
de produção não se afigure recuperável por ser superior ao VRL, os inventários devem ser
evidenciados no Balanço ao preço de mercado:
• Custo de reposição (ou custo corrente): aplica-se a bens adquiridos para a produção
(matérias-primas e materiais diversos);
• Valor realizável líquido: aplica-se a bens detidos para venda (mercadorias e produtos
acabados).
VRL é inferior ao custo deverá ser feito um ajustamento através de subconta apropriada
«Perdas por Imparidade Acumuladas», a qual irá deduzir ao valor dos Inventários (que se
encontram contabilizados ao custo).
NOTA: No caso de matérias-primas e outros consumíveis, não serão reduzidos abaixo do custo
se for previsível que os produtos acabados em que serão incorporados sejam vendidos pelo
custo ou acima do custo
Contabilização das perdas por imparidade: Deve ser sempre realizada a comparação entre o
valor atual da perda e a estimativa do ano anterior, reconhecendo-se em cada período apenas
a diferença correspondente: