Você está na página 1de 16

IAS 2 - Inventários

Introdução
A norma que nos explica como contabilizarmos os inventários é a IAS 2 – Inventários.
O seu foco principal é a determinação dos custos de inventários e quando reconhecer este
custo como uma despesa de inventário (por exemplo, quando a receita é conhecida ou
quando precisa ser reduzida).
Curiosamente, ao contrário de outras normas que nos mostram como para contabilizar
activo, tais como a IAS 16 Activos Fixos Tangíveis e IAS 38 activos intangíveis, esta
norma não trata de quando reconhecer custos como activo de inventário.
Inventário é um activo que a entidade pretende vender, em uma instância, ou é um activo
que esta na forma de material de suprimentos que a entidade pretende usar no processo
de produção ou na prestação de serviços (muitas vezes é chamado de consumíveis).
Pode ser tangível ou intangível observe que a classificação dos inventários, como todas
as outras classificações de activos, depende das intenções. Por exemplo, se possuirmos 3
propriedades a seguir; mas temos uma intenção diferente para cada uma, teríamos que
classificar e contabilizar separadamente da seguinte forma:

• Propriedade que adquirimos com a intenção de usar como nossa fábrica: seria
classificada como Imobilizado de acordo a IAS 16 – Activos Fixos Tangíveis.
• Propriedade que compramos com a intenção de manter para valorização do
capital: seria classificada como propriedade de investimento nos termos da IAS
40 – Propriedade para Investimento,
• A propriedade que compramos com a intenção de vender no decurso normal dos
negócios, seria classificada como inventário nos termos da IAS 2 – Inventários
O tipo de inventário que uma empresa possui depende da natureza da empresa, por
exemplo, se a empresa é uma retalhista, ou fabricante, ou talvez uma combinação dos
dois.
Classes de inventários de acordo com o tipo de negócio:
Retalhista Fabricante
Mercadorias Produtos acabados, para mercadorias à
venda.
Produtos em curso
Matérias-primas

NB. Umas outras categorias de inventários são consumíveis, sendo materiais de


suprimentos que a entidade pretende usar no processo de produção ou na prestação de um
serviço.
No caso de retalhista e fabricante, os inventários custam representar uma parte
significativa dos activos totais das entidades (o inventário é apresentado como um activo
circulante nas demonstrações da posição financeira).

Página 1 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
Conforme um item de inventário é vendido, uma parte relevante do custo de inventário
deve ser removido do activo e registado como despesa.
O inventário que é vendido é geralmente chamado de custo de vendas e é debitado no
resultado. Essas despesas em muitas das vezes a maior das despesas que um retalhista ou
fabricante suporta, por tanto, também afectam significativamente o lucro ou prejuízo de
uma entidade.
Os princípios relativos aos inventários que precisamos considerar incluem:

• Quando reconhecer e classificar a compra de um activo como inventário.


• Registar movimentos de inventário usando o Sistema Periódico ou Permanente.
• Como mensurar o inventário no reconhecimento inicial.
• Como mensurar o inventário subsequentemente.
- Como mensurar o custo do inventário vendido (como mensurar o custo de itens
individuais de inventário a medida que forem vendidos) – isso é frequentemente
referido como a mensuração dos movimentos de inventários e envolve uma das
duas fórmulas de custos (IE, FIFO, CMP)
- Como mensurar o custo de inventário que permanece não vendido no final do
ano.
• Quando desreconhecer o inventário (isto ocorre quando é vendido sucateado);
• Como divulgar os inventários nas demonstrações financeiras.
Âmbito
IAS 2 aplica – se a todos activos que atendem a definição de inventários, excepto para os
seguintes:

• Instrumentos financeiros (estes são tratados nos termos da IFRS 9 – Instrumentos


Financeiros e a IAS 32 – Apresentação dos instrumentos financeiros)
• Activos biológicos relacionados à actividades agrícolas e produtos agrícolas no
ponto de colheita (estes são tratados em termos da IAS 41 – Agricultura).
Embora IAS 2 se aplique aos seguinte activos, seus requisitos de mensuração o não é
para:

• Produtores de produtos agrícola d florestais, produtos agrícolas após a colheita e


produtos minerais, na medida em que seja mensurado pelo valor realizável líquido
de acordo com práticas bem estabelecidas nesses sectores. Quando este inventário
é mensurado pelo valor realizável líquido, as mudanças nesses valores são
reconhecidas na conta de resultado no período da mudança.
• Corretores / Negociantes de commodities, que mensuram seus inventários pelo
justo valor menos de vender. Quando tais inventários são mensurados pelo justo
valor menos de vender, as mudanças no justo valor menos custo de vender são
reconhecidos na conta resultado no período da mudança, (IAS 2.3). os correctores
de commodities são semelhantes com os banqueiros de investimentos, excepto
que, em vez de negociar com as acções, correctores de commodities compram e
vendem commodities (produtos ou serviços), como trigo, café, etc.

Página 2 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
Reconhecimento e Classificação de Inventário
O foco da IAS 2 é como mensurar o inventário, como e quando esse inventário deve ser
subsequentemente reconhecido como uma despesa.
IAS 2 não explica quando o inventário deve ser reconhecido. No entanto, a definição de
inventário afirma entre outras coisas, que o inventário é um activo. Assim, olhamos para
Estrutura Conceptual porque ela nos fornece orientações sobre quando reconhecer um
activo.
Portanto se um activo cumprir com a definição e os critérios de reconhecimento de acordo
com a Estrutura Conceptual, logo podemos reconhecê-lo como um activo e depois
decidimos que tipo de activo classificá – lo como (inventário, propriedade de
investimento, imobilizado) seria classificado como um activo de inventário se cumprir a
definição de inventário dada no IAS 2.
Olhando para a definição do inventário novamente vemos que ela esclarece que, além dos
consumíveis, um activo só pode ser classificado como inventário ser for mantido para
venda (ou mantido no processo de fabricação para a eventual venda) no decurso normal
das actividades. Portanto, se o nosso negócio normal envolver a compra e venda de
propriedade, classificaríamos essas propriedades como inventário. No entanto, se o nosso
negócio normal não envolve a compra e venda de propriedades ainda assim compramos
uma propriedade que pretendemos vender, assim que tivermos lucro, embora a nossa
intenção seja vendé - la, não classificaríamos esta propriedade como inventário porque
não será vendida como parte das nossas actividades comerciais normais.
Os inventários são subsequentemente reconhecidos como despesa ou com outros de
activos como se segue:

• Inventário é subsequentemente reconhecido como despesas nos períodos em que:


- O stock é vendido e a receita relacionado é reconhecido,
- Ou o inventário é reduzido ao valor realizável líquido. Ou
• O inventário é subsequentemente reconhecido como parte de outro activo se o
inventário for usado na fabricação de outro activo.
Registo de movimentos de Inventários – Sistema de Inventário Periódico VS Sistema
Inventário Permanente.
Visão Geral
A movimentação de inventário refere – se a compra e posterior venda de inventário. No
entanto, o foco desta secção é a venda de inventário. As entidades costumam a ter volumes
de transacções de venda de inventários. O sistema permanente, que requer processamento
de um registo separado para cada uma dessas transacções, pode ser fácil para certas
entidades, especialmente entidades de pequeno porte. Assim, um sistema mais simples,
denominado sistema periódico, foi idealizado. Este sistema processa uma única entrada
no diário para registar a transacção de venda no final de um período.
Estes sistemas não estão definidos na IAS 2 e, portanto, os mecanismos exacto de como
registar os movimentos de inventários sob estes dois sistemas diferem de entidade para
entidade.
Essencialmente, no entanto, a diferença entre os dois sistemas é simplesmente que:
Página 3 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
• No sistema Permanente, actualizamos permanente (continuamente) no livro razão
para contabilizar o custo de cada transacção de compra de inventário e custo de
cada transacção de venda de inventário, enquanto;
• No sistema Periódico, embora actualizemos o nosso livro razão para contabilizar
o custo de cada transacção de compra de inventário, registamos o custo total de
todas as vendas de inventário transacções por um período (por exemplo, período
pode ser um mês ou um ano) como uma única transacção.
Embora sistema periódico seja mais simples, a capacidade de detectar qualquer roubo de
inventário geralmente não é possível. Isso significa que o lucro final apurado no sistema
permanente pode ser diferente com o que calculado no sistema periódico. Mas o lucro
final ou prejuízo apurado no resultado líquido será igual.
O sistema periódico é geralmente usado por empresas pequenas que não possuem
sistemas de contabilidade informatizados necessários para operar no sistema permanente.
No então, com a proliferação de pacotes de contabilidade computorizados, a maior das
empresas hoje em dia, e certamente a maioria das grandes empresas industriais,
normalmente aplicariam o sistema Permanente.
Sistema Permanente
O sistema permanente é usado pelas empresas que têm necessidade mais sofisticadas (por
exemplo, as indústrias) ou tem acesso ao sistema de contabilidade computorizada que
podem acomodar esse processamento em tempo rápido.

O sistema permanente usa duas contas:

• Uma conta de inventário (um activo), e;


• Uma conta de custo dos inventários vendidos (uma despesa)
Sistema Periódico
Os pacotes de contabilidades computorizadas tornaram o sistema permanente muito mais
popular entre as empresas. No entanto, as pequenas empresas, que podem não ter acesso
a estes pacotes, usarão sistema periódico. Assim, o sistema periódico ainda é importante
para entender.
De acordo com o sistema periódico, actualizamos continuamente nossos livros de custo
de compras de inventários. Mas não actualizamos continuamente o custo de inventários
vendidos.
Um problema óbvio com o sistema periódico é que ele exige que assumamos que
inventário disponível de acordo com a contagem física é de facto que o saldo final do
inventário deveria ser. Isso significa que este sistema não pode detectar inventário que
pode ter desaparecido, caso em que isso poderia resultar subavaliação de custo dos
inventários vendidos.
Contagem de inventários, saldo de inventários e inventário perdido.
Como já mencionado, quando usamos o sistema Permanente, somos capazes de comparar
o saldo fina de inventário com o da contagem física de inventário e, assim, conseguimos
Página 4 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
identificar qualquer inventário em falta (por exemplo, roubo). Infelizmente, isso não é
possível ao usar o sistema periódico, porque o sistema usa a contagem do inventário para
determinar o saldo final do inventário. A desvantagem do sistema periódico é que
qualquer perda de inventário geralmente permanecerá indetectável.
O sistema permanente e o uso de contagem de inventário
Uma das vantagens do sistema permanente é que ele é capaz de detectar se algum
inventário em falta (por exemplo, devido ao roubo). Ao usar o sistema permanente, o
Contabilista calcula o saldo da conta do inventário sem o uso de nenhuma contagem do
stock. Este saldo, portanto, reflecte o saldo que realmente seria. (saldo teórico). Uma
contagem de inventário é usada para determinar qual é o saldo real.
Se a contagem física revelar um nível de inventario inferior duque é reflectido pelo saldo
teórico na conta do inventário (ou seja,) há stock em falta; a diferença será contabilizada
reduzindo valor líquido do inventário reconhecendo esta redução como despesa de perda,
como segue:
D C
Custo xxxxx
Inventário xxxxx
Se uma contagem física reflecte mais inventário duque aparece na conta de inventário,
isso sugere que ocorreu um erro no registo da compra ou venda durante o período, ou na
contagem física do inventário. Uma investigação mais aprofundada seria necessária para
decidir quais os ajusto para processar.
O sistema periódico e uso de contagem de inventário
Ao usar o sistema periódico, o Contabilista não sabe qual é o seu saldo do inventário ou
quais são o seu custo inventários vendidas, até que os inventários em mão sejam
fisicamente contados e o seu custo calculado. Este custo de inventário fisicamente
disponível é registado como saldo final do stock e é usado para equilibrar o custo dos
inventários vendidos.
Este sistema, onde não balanceamos para o saldo final, significa que não como saber qual
deles seja o saldo real do stock. Assim, isso significa que, ao usar o sistema periódico,
qualquer inventário em falta (por exemplo, devido ao roubo) geralmente ficará oculto no
custo dos inventários vendidos. Por exemplo, se houve – se roubos durante o período,
contássemos um número baixo de unidade durante a contagem de stock, isso se traduziria
em saldo final inferior e este saldo final inventário significaria que equilibraríamos um
custo mais alto de vendas. Este custo de inventário vendido seria, portanto, subavaliado
pelo custo de stock em falta.
Mensuração inicial do custo (IAS 2. 10 – 18)
Visão geral (IAS 2.10 e IAS 2.20)
A mensuração inicial de inventário (se nós mesmo o compramos ou fabricamos) é sempre
a custo. Os custos que se devem capitalizar na conta de inventários incluem:

Página 5 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
• Custo para comprar o inventário
• Custo para converter o inventário e;
• Outros custos necessários para trazer o inventário à sua localização e condições
actuais. (IAS 2.10)
O custo de conversão surge se uma entidade compra bens que ainda precisam ser
colocados em uma condição de transformação (entidade que fabrica seus próprios
inventários). Em outras palavras, entidades que simplesmente compram bens para
revenda imediata (mercadorias), não ocorreriam em custo de conversão.
O custo é relativamente fácil de determinar, mas, ao lidar com os inventários que constitui
a produção agrícola colhida de activos biológicos, o custo é mensurado na data da colheita
pelo justo valor menos o custo de venda. (IAS 2.20)
Custos de compra (IAS 2.11)
Visão geral
Todos custos de compra devem ser capitalizados como parte do custo de inventário.
Custos de aquisição são os custos directamente associados à aquisição, sendo:

• Preço de compra
• Taxas e impostos de transacções, direitos de importação que não são
reembolsáveis pelas autoridades fiscais.
• Custos de transporte e outros custos directamente atribuíveis. (IAS 2.11)
Os custos de compra excluem os seguintes (isto é, não serão capitalizados no custo de
inventários):

• Custo de transporte de vendas


• Taxa, impostos e direitos de importação que são declarados pela empresa junto
das autoridades fiscais.
• Custos financeiros para alargamento dos termos de pagamento.
Descontos (IAS 2.11 e IAS 2.11: E2)
A entidade que compra inventário pode receber um desconto.
Existem diferentes tipos de descontos possíveis, mas essencialmente o desconto recebido
poderia ser concebido para reduzir o preço de compra ou para reembolsar algumas das
despesas de vendas da entidade.
A finalidade do desconto afeta a forma como o contabilizamos;
se o desconto for essencialmente uma redução no preço de compra, então o desconto será
creditado no ativo de inventário (ou seja, o desconto reduzirá o custo do estoque), ou se
o desconto for essencialmente um reembolso de algumas de nossas despesas de vendas,
o desconto é creditado na receita (ou seja, o desconto não reduzirá o custo do inventário).

Página 6 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
Desconto obtido (IAS 2.11 e IAS 2.11E3 e E4)
Existem vários descontos que você pode receber na compra de mercadorias;
Desconto comercial ou desconto por quantidade - geralmente é recebido após a
negociação bem-sucedida do preço da fatura, porque você é um cliente regular ou está
comprando em grandes quantidades;
Desconto à vista ou a pronto pagamento, às vezes recebido como recompensa pelo
pagamento à vista.
Desconto de liquidação, às vezes recebido como recompensa pelo pagamento pontual.
descontos comerciais, por atacado e à vista são geralmente acordados na data da
transação. os descontos de liquidação, entretanto, são estimados na data da transação com
base no momento em que a entidade espera liquidar suas contas com o credor.
O custo do nosso inventário é reduzido por quaisquer descontos que nos sejam oferecidos;
é até reduzido por descontos de liquidação. mesmo que não tenhamos certeza de que
conseguiremos pagar a tempo e, portanto, não tenhamos certeza de que conseguiremos
garantir o desconto de liquidação.
Embora descontos comerciais, descontos por quantidades e descontos à vista sejam
diretos, os descontos de liquidação requerem mais explicações. Conforme mencionado
acima, nas compras de inventários onde existe a possibilidade de desconto de liquidação,
o custo do inventário é mensurado líquido do desconto de liquidação (aplicamos o mesmo
princípio para todos desconto recebido). Se não pagarmos a tempo e, portanto, perdermos
esse desconto de liquidação, o custo do inventário precisará ser acrescido pelo valor da
perda desse desconto de liquidação. Ao registrar uma compra que envolve desconto de
liquidação (e o subsequente pagamento ao fornecedor), existem várias maneiras pelas
quais podemos contabilizar a contrapartida relacionada, a contas a pagar.
Exemplo; compramos inventário no valor de KZ 100.000, e nos concederam o desconto
de liquidação de 200.000 e temos a capacidade assumir.
Opção 1
Ao processar a compra, poderíamos reconhecer o contas a pagar mensurado pelo valor
líquido após dedução do desconto esperado (estoque a débito e crédito a pagar 800.000),
Ao processar o pagamento, teremos pago em dia ou não;
Se pagarmos em dia, processamos o pagamento de 800.000 (débito conta a pagar e crédito
banco).
Se não pagarmos a tempo, haverá duas fases:

• o inventário e as contas a pagar serão primeiro acrescido pelo valor do desconto


perdido de 200.000 (débito inventário e crédito a conta a pagar 200.000), e em
seguida
• será registrado o pagamento de 1.000.000 (débito a conta a pagar e crédito banco
1000.000)

Página 7 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
opção 2
Poderíamos ser mais detalhados e acompanhar tanto o valor total que devemos ao
fornecedor, caso não paguemos a tempo (1.000.000), quanto o desconto de liquidação
que nos foi concedido (200.000). Esta alternativa envolve a utilização das seguintes duas
contas em vez de apenas uma, reconhecendo ambas, uma conta a pagar mensurado pelo
valor bruto (creditamos isto): 1.000.000, e um desconto diferido mensurado no valor do
desconto possível (debitamos isto) 200.000.
A conta a pagar seria reflectida na demonstração da posição financeira líquida destes
saldos de contas, em 800.000 e o inventário é mensurado pelo valor líquido de 800.000
(igual à opção 1).
Assim, ao processar a compra, embora o registo seja um pouco mais detalhado, o
inventário e a conta a pagar ainda são mensurados pelo valor líquido de desconto, 800.000
(inventário a débito e conta a pagar a crédito 1.000.000 e desconto diferido a débito
200.000).
Ao processar o pagamento, teremos pontualidade ou não;
Se pagarmos a tempo, haverá duas fases:

• Como o desconto de 200.000 foi realizado, quer dizer, não é mais diferido, então
revertemos o desconto diferido e compensamos com a conta pagar (débito conta
a pagar e crédito desconto diferido 200.000), o saldo da conta a pagar passa a ser
de 800.000, que é o mesmo valor pelo qual o inventário foi inicialmente
mensurado.
• Fica registado o pagamento de 800.000 (débito conta a pagar e crédito banco).
Se não pagarmos a tempo, haverá duas fases:

• Como o desconto de 200.000 é cancelado, significa não é mais diferido, então


revertemos o desconto diferido e adicionamos ao custo de inventário (débito
inventário e crédito desconto diferido 200.000), o saldo da conta pagar ainda é de
1.000.000, e embora o inventário estava inicialmente em 800.000, o custo do
inventário agora aumentou para 1.000.000.
• é registado o pagamento de 1.000.000 (débito conta a pagar e crédito
banco1.000.000).
Descontos – Exemplo prático
uma entidade adquiriu estoque, os custos do mesmo foram os seguintes:
Preço de mercado (não é cobrado IVA sobre estes bens) 9.000
desconto comercial 1.000
Pretende -se: mostrar as contas contábeis assumindo;
A - A entidade paga à vista na data da transação e recebeu um desconto à vista de KZ
500.

Página 8 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
B - O fornecedor oferece uma liquidação antecipada e um desconto de KZ 400 sconta for
paga no prazo de 20 dias, a entidade paga no prazo exigido de 20 dias. Registre o valor
inicial a pagar pelo valor líquido (opção 1).
C - O fornecedor oferece um desconto de liquidação antecipada de KZ 400 se a conta for
paga no prazo de 20 dias; a entidade paga após um período de 20 dias. Registre o valor
inicial a pagar pelo valor líquido (opção 1)
D - Repita a parte B, mas registe o valor inicial a pagar usando uma conta de desconto
diferido (opção 2).

• E - Repita a parte C, mas registe o valor inicial a pagar usando uma conta de
desconto diferido (opção 2)

Custo de transporte
Existem dois tipos de custo de transporte, cada um dos dois é contabilizado de forma
diferente:

• Transporte por dentro


• Transporte para fora.
Transporte por dentro
O custo de transporte para dentro refere – se ao custo de transporte do inventário do
fornecedor para as instalações comerciais do comprador.
É um custo incorrido para trazer o inventário para sua localização actual e, portanto, deve
ser capitalizado, ou seja, incluído no custo do inventário.
Transporte para fora
Frequentemente, quando uma empresa vende o seu inventário, ela se oferece para entregar
a mercadoria nas instalações do cliente. O custo desta entrega é referido como transporte
por fora.
Este é um custo que incorre para vender o inventário em vez de comprá – lo e, portanto,
não pode ser capitalizado uma vez que não é um custo incorrido para trazer o inventário
até a sua localização actual. O transporte por fora deve, portanto, ser registado como
despesa de venda na demonstração dos resultados, em vez de capitalizá – la ao custo de
inventário.
Custos financeiros (IAS 2.18)
Em vez de pagar em dinheiro na data da transacção, ou pagar dentro dos termos normais
de créditos, uma entidade pode organizar o pagamento após um período de tempo mais
longo do que o normal. Esses termos especiais são frequentemente chamados de termos
de liquidação diferida, termos de créditos estendidos, termos de liquidação estendidos etc.
Se o inventário for comprado em termos de liquidação diferida, o valor total que açamos
pagando é geralmente maior do que o preço que pagaríamos em termos normais. Nesse
caso, mensuramos o inventário pelo preço que seria pago em termos normais (por
Página 9 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
exemplo, preço à vista). A diferença entre o valor mais alto que realmente pagaremos e o
preço em termos normais é o custo do financiamento, que é reconhecido como despesas
de juros, assumindo que a diferença seja significativa. Se o preço em termos normais de
preços não for óbvio, podemos estimá –lo calculando o valor presente dos pagamentos
futuros, descontando usando uma taxa de juros de mercado, ou seja, estimando um preço
a vista.
Exemplo: termos de liquidação diferida
Uma empresa comprou inventários em 1 de Janeiro de 2001. Os custos foram os
seguintes:

• Valor da factura a pagar em 31 dezembro 2002


6.050
• Taxa de juros de mercado 10%
Pretende – se registos contabilísticos assumindo que o efeito de taxa de juro é
material.
Exemplo 2 Termos de liquidação diferida.
A empresa ventura Lda. Comprou em 3 de Janeiro, à sociedade Soba Lda, 5.000 unidades
de uma mercadoria a um preço de compra unitário de 75 Kz, sendo o transporte no valor
20.000 Kz. O acordo da compra estabelecia o pagamento no montante total da compra
em duas prestações semestrais, de 187.500 Kz, vencíveis em 30 de Junho e 29 de
Dezembro.
Sabe – se que as referidas mercadorias fossem compradas num prazo máximo de
pagamento de 60 dias, condições habitualmente contratadas com seus fornecedores, a
sociedade Ventura Lda, teria comprado a referida mercadoria por um preço de unitário
de 70 Kz.
Pretende – se o tratamento contabilístico a efectuar pela Sociedade Ventura.
Inventários importados
Quando o inventário é comprado de um fornecedor estrangeiro, as mercadorias são
referidas como importadas.
Uma complicação de um item importado é o custo de mercadorias adquiridas é
geralmente denominado (declarado) em uma moeda estrangeira na factura.
Antes de registarmos esta compra, o valor em moeda estrangeira deve ser convertido para
moeda funcional da entidade que relata, geralmente sua moeda local usando a taxa de
câmbio à vista (a taxa de cambio em uma data especifica na data da transacção.
Data da transacção
Ao importar inventário, geralmente há um atraso significativo entre a data em as
mercadorias são encomendadas, carregadas, e finalmente recebida. Em algum lugar em
todas essas datas está a data de transacção.
A data da transacção não é um termo definido, mas é a data em que reconhecemos compra
de inventário e mensuramos o seu custo. Ao importar o inventário, identificar a data de
Página 10 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
transacção correcta é muito importante porque mensuramos o seu custo usando a taxa de
câmbio em vigor na data da transacção. Isso significa que o custo de inventário pode
variar muito, dependendo da data em que é mensurado. IAS 21.21
Para identificar a data da transacção consideramos a formas da transacção para avaliar
quando a entidade obtém o controlo sobre o inventário e, portanto, quando o inventário
deve ser reconhecido. Um dos indicadores de controlo é quando a entidade obtém os
riscos e recompensas dos proprietários. Quando tratamos com importações ou
exportações nos referirmos a estes termos como Incoterms (termos internacionais de
comércio).
Por exemplo, dois termos comuns FOB livre de a bordo e entrega no terminar DAT
Se as mercadorias forem adquiridas em base da FOB, os riscos e recompensas são
transferidos para o comprador assim que as mercadorias são entregues pela amurada do
navio no estrangeiro (porto). As mercadorias adquiridas com base ao DAT, os riscos de
propriedade são transferidos quando as mercadorias são descarregadas no terminal/ porto/
outro destino nomeado do destino.
Exemplo Inventários importados – Datas de transacção
A em presa Angolana (moeda kwanza) comprou matérias-primas de uma empresa
Americana que é a fornecedora no valor de $100.000.
Os produtos foram carregados no navio em New York em 1 de Janeiro de 2021 e foi
descarregado no seu destino em Luanda em 15 de Fevereiro de 2021.

A empresa Angolana efectuou o pagamento em 15 de Março 2021.


Os seguintes são as taxas de câmbios em datas particulares:
Data
1 Janeiro 2002 KZ7,20/$
15 Fevereiro KZ7,30/$
15 Março KZ 7,50/$

Pretende – se que registe a operação no diário ou razão assumindo os seguintes:


1. Os bens são comprados em termos de FOB
2. Os bens são comprados em termos de DAT; Porto de Luanda (Angola)
Mensuração subsequente: Movimentos de Inventário (Formula do custo)
Visão geral (IAS 2.23 – 27)
Movimentos de inventário incluem compras e vendas subsequentes, se é aplicável a
conversão em outros tipos de inventários, no caso de um fabricante, a conversão de
matéria-prima para um trabalho em curso em seguida em um produto acabado.
Página 11 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
Existem três fórmulas diferentes de custos permitidos quando mensuramos estes
movimentos.

• Identificação específica
• FIFO
• CMP
Primeiro avaliamos se a fórmula de identificação específica é adequada para o nosso tipo
de inventário.
Se for adequado para ser usado, então ela deve ser usada, mas se não for apropriada,
podemos escolher FIFO ou CMP.
O custo do reconhecimento inicial de inventários não difere com o método escolhido mas,
se o custo de cada item de inventário comprado ou produzido durante o ano não for
constante, então a mensuração dos custos dos produtos vendidos ou convertidos será
diferente dependendo da fórmula escolhido.
A mesma fórmula de custeio deve ser usada para todos os inventários de natureza e de
uso semelhante.
Fórmula de Identificação específica (IAS 2.23 -24)
O uso da fórmula de identificação especifica não é uma escolha deve ser usada se
inventários:

• Consistem em itens que normalmente não são intercambiáveis.


• Ou são bens e serviços produzidos e segregados para projectos específicos. (IAS
2.23)
A fórmula de identificação específica é perfeita, por exemplo, para inventários composto
por valores diferentes (por exemplo um retalhista de carros exóticos). Como funciona é
que cada inventário recebe o seu custo real e é este custo real que é debitado na conta de
custos de inventário vendido quando este específico bem for vendido.
Exemplo:
Janeiro: compra de um BMV custo 25.000.000 KZ
Março: compra de um Porsche custo 150.000.000 KZ
Abril: venda de um Porsche 175.000.000 KZ
Não seria razoável usar fórmula de FIFO, similarmente a fórmula de CUMP, não seria
adequado uma vez que os valores de cada um dos veículos são diferentes que fariam com
que o custo fosse distorcido em proporções inaceitáveis.
A única fórmula adequada é identificação específica, o que significa simplesmente
identificar a unidade real e, em seguida, usar o custo real dessa unidade.

Página 12 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
Primeiro a Entrar Primeiro a Sair (FIFO)
Esta fórmula pode ser usada quando os bens que fazem parte dos inventários são
semelhantes em valor. A suposição geral sob este método é o inventário mais antigo é
usada ou vendida primeiro.
O custo dos inventários, que não sejam os tratados no parágrafo 23, deve ser atribuído
pelo uso da fórmula ’primeira entrada, primeira saída’ (FIFO) ou da fórmula do custeio
médio ponderado.
Uma entidade deve usar a mesma fórmula de custeio para todos os inventários que
tenham uma natureza e um uso semelhantes para a entidade. Para os inventários que
tenham outra natureza ou uso, poderão justificar-se diferentes fórmulas de custeio.
Por exemplo, os inventários usados num segmento de negócio podem ter um uso para a
entidade diferente do mesmo tipo de inventários usados num outro segmento de negócio.
Porém, uma diferença na localização geográfica dos inventários (ou nas respectivas
normas fiscais) não é suficiente, por si só, para justificar o uso de diferentes fórmulas de
custeio.
A fórmula FIFO pressupõe que os itens de inventário que foram comprados ou
produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e consequentemente os itens que
permanecerem em inventário no fim do período sejam os itens mais recentemente
comprados ou produzidos.
Custo Médio Ponderado (CUMP)
Pela fórmula do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da
média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo de
itens semelhantes comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser
determinada numa base periódica ou à medida que cada entrega adicional seja recebida,
dependendo das circunstâncias da entidade.
Mensuração Subsequente – Final do ano (IAS 2.9 e 28 -38)
No interesse de garantir que o saldo dos inventários não seja acima no potencial influxo
de benefícios econômicos futuros, mensuramos o saldo dos inventários pelo menor valor
entre o custo e o valor realizável líquido.
Se o valor realizável líquido for inferior ao custo, os inventários devem ser reduzidos a
esse valor inferior.
Se o valor recuperável líquido for superior ao custo, então nenhum ajustamento é feito,
não sendo permitida a prática de avaliar os inventários para um valor realizável líquido
superior ao custo.
As reduções de inventários são reconhecidas como despesa (ou seja, creditar inventário,
e debitar despesa de redução de inventário). A redução de estoque pode posteriormente
ser revertida, caso em que será reconhecida como receita (ou seja, estoque de débito e
reversão de crédito de receita de redução de estoque).

Página 13 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
Valor Realizável Líquido (IAS 2.6 e IAS 2.28 – 33)
O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que uma entidade espera realizar
com a venda do inventário no decurso ordinário da actividade empresarial. O justo valor
reflecte a quantia pela qual o mesmo inventário podia ser trocado entre compradores e
vendedores conhecedores e dispostos a isso. O primeiro é um valor específico de uma
entidade, ao passo que o segundo já não é. O valor realizável líquido dos inventários pode
não ser equivalente ao justo valor menos os custos de vender.
O custo dos inventários pode não ser recuperável se esses inventários estiverem
danificados, se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda
tiverem diminuído.
O custo dos inventários pode também não ser recuperável se os custos estimados de
acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem
aumentado. A prática de reduzir o custo dos inventários (write down) para o valor
realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os activos não devem ser
escriturados por quantias superiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua
venda ou uso.
Os inventários são geralmente reduzidos para o seu valor realizável líquido item a item.
Nalgumas circunstâncias, porém, pode ser apropriado agrupar unidades semelhantes ou
relacionadas. Pode ser o caso dos itens de inventário relacionados com a mesma linha de
produtos que tenham finalidades ou usos finais semelhantes, que sejam produzidos e
comercializados na mesma área geográfica e não possam ser avaliados separadamente de
outros itens dessa linha de produtos. Não é apropriado reduzir inventários com base numa
classificação de inventários como, por exemplo, bens acabados, ou em todos os
inventários de um determinado sector ou segmento geográfico. Normalmente, os
prestadores de serviços acumulam custos com respeito a cada serviço para o qual será
cobrado um preço de venda separado. Por isso, cada um destes serviços é tratado como
um item separado.
As estimativas do valor realizável líquido são baseadas nas provas mais fiáveis
disponíveis no momento em que sejam feitas as estimativas quanto à quantia que se espera
que os inventários venham a realizar. Estas estimativas tomam em consideração as
variações nos preços ou custos directamente relacionadas com acontecimentos que
ocorram após o fim do período, até ao ponto em que tais acontecimentos confirmem
condições existentes no fim do período.
Os materiais e outros bens de consumo detidos para o uso na produção de inventários não
serão reduzidos abaixo do custo se for previsível que os produtos acabados em que eles
serão incorporados sejam vendidos pelo custo ou acima do custo. Porém, quando uma
diminuição no preço dos materiais constitui uma indicação de que o custo dos produtos
acabados excede o valor realizável líquido, os inventários são reduzidos (written down)
para o valor realizável líquido. Em tais circunstâncias, o custo de reposição dos materiais
pode ser a melhor mensuração disponível do seu valor realizável líquido.
Reversão da redução do inventário (IAS 2.33)
Em cada período subsequente, é feita uma nova avaliação do valor realizável líquido.
Quando as circunstâncias que anteriormente resultavam na redução dos inventários
abaixo do custo deixarem de existir ou quando houver uma clara evidência de um
Página 14 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
aumento no valor realizável líquido devido à alteração nas circunstâncias económicas, a
quantia da redução é revertida (ou seja a reversão é limitada ao custo original) de modo a
que a nova quantia escriturada seja o valor mais baixo do custo e do valor realizável
líquido revisto.
RECONHECIMENTO COMO UM GASTO
Quando os inventários são vendidos, a quantia escriturada desses inventários deve ser
reconhecida como um gasto do período em que o respectivo rédito seja reconhecido. A
quantia de qualquer redução dos inventários para o valor realizável líquido e todas as
perdas de inventários devem ser reconhecidas como um gasto do período em que a
redução ou perda ocorra. A quantia de qualquer reversão de qualquer redução de
inventários, proveniente de um aumento no valor realizável líquido, deve ser reconhecida
como uma redução na quantia de inventários reconhecida como um gasto do período em
que a reversão ocorra.
Custos de conversão (Inventário fabricado) IAS 2. 12 - 14
algumas entidades compram bens já feitos (também chamados de mercadorias), que
depois vendem aos clientes. estes são chamados retalhistas. Outras entidades fabricam
bens (também chamados de produtos acabados), que depois vendem aos seus clientes.
essas entidades são chamadas de fabricantes.
o custo dos bens que são adquiridos em um estado pronto para venda (mercadoria) é
frequentemente referido simplesmente como custo de compra. O custo dos produtos
fabricados inclui o custo de compra (ou seja, o custo de aquisição de matérias-primas) e
os custos de conversão. Os custos de conversão são aqueles incorridos durante o processo
de fabricação, ao converter as matérias-primas em produtos acabados.
Os custos de conversão são divididos em custos diretos e indiretos
o processo de conversão refere-se ao processo de transformação de matéria-prima em
produto acabado. Também é chamado de processo de produção ou fabricação. os custos
de conversão fazem, portanto, parte dos custos de produção (ou seja, parte dos custos de
produção). Observe a diferença: a matéria-prima está sendo convertida e, portanto, não é
um custo de conversão. Porém, o custo das matérias-primas é um custo de produção.
Esses custos de conversão podem ser:

• Diretamente envolvidos no processo de fabricação e, portanto, chamados de


custos diretos de conversão (por exemplo, mão de obra direta)
• Indiretamente envolvidos no processo de fabricação e, portanto, chamados de
custos indiretos de conversão (também conhecidos como despesas gerais de
fabricação).
Os custos indiretos de conversão (ou seja, despesas gerais de fabricação) podem ser
categorizados em custos que são:

• Custos variáveis de conversão indireta, que são variáveis, também chamados de


despesas gerais variáveis de fabricação, e são os custos indiretos que aumentam
ou diminuem à medida que a produção aumenta ou diminui (por exemplo,
limpeza e materiais).

Página 15 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com
• Os custos fixos de conversão indiretos, que são fixos, também são chamados de
despesas gerais fixas de fabricação. Estes são os custos indiretos que permanecem
relativamente inalterados apesar do número de itens produzidos (por exemplo,
aluguel da fábrica, custos administrativos relativos à fábrica, depreciação e
manutenção de edifícios e equipamentos da fábrica, e os custos de depreciação e
manutenção de ativos arrendados, chamados direito de uso ativos que são usados
na produção). IAS 2.12
Ao calcular o custo do inventário fabricado, devemos garantir que excluímos:

• custos que não estão relacionados com o processo de fabrico (por exemplo,
custos administrativos relacionados com vendas ou com atividades da sede)
e
• custos incorridos durante períodos de ociosidade. (IAS 2.12-13)

DIVULGAÇÃO (IAS 2 .36 – 39)


As demonstrações financeiras devem divulgar:
(a) As políticas contabilísticas adoptadas na mensuração dos inventários, incluindo a
fórmula de custeio usada;
(b) a total quantia escriturada de inventários e a quantia escriturada em classificações
apropriadas para a entidade;
(c) a quantia de inventários escriturada pelo justo valor menos os custos de vender;
(d) a quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período;
(e) a quantia de qualquer redução de inventários reconhecida como um gasto do período
de acordo com o parágrafo 34;
(f) a quantia de qualquer reversão de qualquer redução que seja reconhecida como uma
redução na quantia de inventários reconhecida como gasto do período de acordo com o
parágrafo 34;
(g) as circunstâncias ou acontecimentos que conduziram à reversão de uma redução de
inventários de acordo com o parágrafo 34.

Página 16 de 16
Kani Cardoso
Kanicardoso44@gmail.com

Você também pode gostar