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GESTÃO DE ESTOQUE

Outras funções que um Fiscal de loja pode exercer são:

Conferência de notas fiscais, entrada e saída de mercadorias, precificação,


validade de produtos, acompanhamento de inventários, controle de entrada e saída
de funcionários e visitantes, visualizar (sem manusear) o conteúdo de bolsas e
sacolas em local apropriado.
Entre as práticas indicadas para ter sucesso no monitoramento de estoque
podemos citar: fazer periodicamente um inventário, contar com a ajuda de software
para a gestão e se certificar que entradas e saídas estão sendo lançadas da forma
correta.

Como Elaborar O Controle De Estoque De Mercadorias


A organização do estoque evita acúmulo ou falta de produtos, além de
ajudar a controlar as finanças e o espaço físico da empresa.

O gestor financeiro deverá manter controle do estoque por tipo de


mercadorias/produtos existentes na empresa, da seguinte forma:
1. Registrar no Controle de Estoque a quantidade, o custo unitário e o custo
total das mercadorias/produtos vendidos.
2. Periodicamente, confirmar se o saldo apurado no Controle de Estoque
"bate" com o estoque físico existente na empresa.
3. Calcular no Controle de Estoque o saldo em quantidade, custo unitário e
custo total das mercadorias/produtos que ficaram em estoque.
O custo unitário é calculado pelo custo médio ponderado dividindo-se o
custo total pela quantidade.

Controle De Estoque Físico Financeiro


O controle físico e financeiro de estoque tem como objetivo básico informar a
quantidade disponível de cada item existente na empresa, seja matéria-prima, seja
mercadoria, e quanto essa quantidade significa em valores monetários.
Controlar as entradas e especialmente o consumo de materiais é uma das
funções mais básicas de uma empresa. Nem por isso é uma função menos
importante, na medida em que os materiais representam cerca de 60% dos custos
de um negócio.
Contudo, grande parte das pequenas empresas não realiza um controle
eficaz dos insumos, apresentando, via de regra, "furos" de estoque (as quantidades
físicas não "batem" com o registro em fichas ou sistema).
Uma das consequências da falta de controle está no fato de não ser possível
checar se o consumo efetivo dos materiais está de acordo com a sua real
necessidade. Com efeito, não conhecer o consumo médio dos materiais dificulta a
compra que vise diminuir a necessidade de capital de giro da empresa.
O estoque de alguns itens, por exemplo, pode estar superdimensionado, o
que significa um capital desnecessariamente parado. A falta de gestão tem como
consequência, também, a parada na produção ou nas vendas pela falta de
materiais ou mercadorias, com diminuição da produtividade.
A possibilidade de desvios da produção também é uma consequência da
falta de um controle efetivo.

Recomendações
 O correto controle das entradas e saídas de materiais deve se
constituir em uma obrigatoriedade a ser cobrada rigidamente;
 Todas as entradas e saídas devem ser anotadas em fichas ou em um
sistema informatizado;
 Qualquer saída de estoque (produção, transferência, troca etc.) deve
ser acompanhada de requisição de saída;
 Não permitir que sejam retiradas mercadorias ou materiais sem a
devida requisição e com a identificação de quem retirou;
 Implantar o "Inventário Rotativo". Nesse sistema, diariamente são
escolhidos alguns itens para serem contados. As diferenças
encontradas deverão ser comunicadas e sua causa, investigada;
Todo processo de movimentação de estoque deve ser estabelecido por meio
das Normas de Entrada e Saída de Estoque. Com informações estatísticas sobre o
que está saindo, o gestor pode calcular o giro das mercadorias/materiais,
auxiliando na compra para melhor aproveitamento do capital de giro da empresa.
Além disso, terá segurança de que estas mercadorias/materiais são utilizadas na
empresa, e não desviadas.

Objetivos da ficha de estoque

O principal objetivo da ficha de controle de estoque (que pode ser física ou


em um sistema informatizado) é controlar a movimentação individual, as entradas e
as saídas dos materiais de estoque, ou seja, produtos acabados, matérias-primas
etc. da empresa.

Portanto, para cada produto existe uma ficha correspondente.

Normalmente, constam dessa ficha de controle as seguintes


informações:

Para o correto preenchimento dessa ficha, os registros de entrada devem


ser feitos quando do recebimento dos materiais, com base na documentação de
entrada, que pode ser a própria nota fiscal ou uma nota de recebimento. Os
registros de saída devem ser feitos com base nas requisições de materiais emitidas
pelos usuários.

INVENTÁRIO

O que é inventário?
Fazer o inventário é um processo que engloba a identificação, a
classificação e a contagem de todos os objetos contidos no seu estoque ou no
patrimônio da sua empresa, bem como o acompanhamento das movimentações
desses itens.
Essa ferramenta é importante a todo empreendimento, mas especialmente
relevante às organizações que trabalham com vendas. Afinal, nesses casos, o que
está armazenado no estoque é o que gera receita para o negócio, logo, o seu
crescimento.

Quais São Os Tipos De Inventário Existentes?


Há três tipos de inventários e cabe a cada empreendedor analisar cada um
deles e identificar qual é adequado ao seu negócio. Na verdade, é possível lançar
mão de mais de uma solução ao mesmo tempo. Vejamos quais são esses
modelos:

 Inventário periódico
As empresas que adotam o inventário periódico fazem a contagem e a
atualização do estoque em períodos predeterminados, que podem ser semanais,
quinzenais, mensais, trimestrais, e assim por diante. Nesse caso, as vendas não
atualizam os números automaticamente, mas somente quando uma nova
verificação ocorrer.

 Inventário permanente
Como o nome sugere, as organizações que utilizam o inventário permanente
fazem a atualização do estoque em tempo real, toda vez que uma mercadoria entra
ou sai dos depósitos. Obviamente, para que os relatórios sejam fidedignos, o
empreendedor deve contar com o auxílio de um software de gestão que possua a
função de controle de estoque integrada. Dessa forma, o sistema fará o controle de
forma automática, reduzindo a incidência de erros humanos.
A grande vantagem do inventário permanente é obter informações
atualizadas a qualquer momento, já que o gestor não dependerá de contagens que
só ocorrem em datas predeterminadas. Com isso, a tomada de decisões torna-se
mais segura.

 Inventário patrimonial
Se os dois primeiros modelos apresentados tratam de gestão de estoque, no
inventário patrimonial o foco está nos bens permanentes da empresa: prédios,
carros, móveis, equipamentos e tudo mais.
É relativamente fácil ter ciência de todos os bens que compõe os pequenos
empreendimentos. Mas todo negócio deve estar preparado para crescer, não é
verdade? É por tal motivo que a manutenção do inventário patrimonial é
indispensável a todos.
Esse inventário oferece uma visão ampla e controlada do que se utiliza
dentro e fora da empresa, quem são os responsáveis pelo uso, e colabora com a
manutenção e a segurança dos equipamentos.

Como Fazer O Inventário De Estoque?


A depender do tamanho do seu empreendimento, a realização do inventário
pode ser uma tarefa complexa. Por isso, é fundamental que você faça um bom
planejamento. Além disso, os seus funcionários devem estar inteirados acerca do
procedimento, das normas a serem adotadas e do cronograma estabelecido.

Vamos conhecer cada etapa!

1ª etapa: escolher o método mais adequado ao seu negócio.

2ª etapa: definir categorias de produtos. É importante que as categorias


sejam definidas previamente, a fim de assegurar que a contagem seja eficiente.

3ª etapa: separar e classificar as mercadorias.

4ª etapa: fazer a contagem de cada item. Ao final desse passo, deve-se ter
em mãos uma relação dos itens presentes no estoque, suas categorias e a
quantidade disponível de cada um.

5ª etapa: manter o inventário atualizado.

Existem exigências legais acerca do inventário?


As empresas enquadradas no Simples Nacional ou aquelas que adotam o
regime de tributação com base no lucro presumido devem escriturar o Livro de
Registro de Inventário anualmente.
Já nas organizações cuja tributação ocorre com base no lucro real, o livro
deve ser escriturado ao final de cada período de apuração. Além da escrituração
do Livro de Registro de Inventário, as informações sobre devem ser incluídas no
SPED Fiscal — sistema por meio do qual os gestores devem informar,
periodicamente, os seus inventários ao governo.
Portanto, muito além de um importante processo de gestão, o inventário
também é importante para adequar-se a lei. Nesse caso, o seu contador poderá
identificar qual é o enquadramento tributário da sua empresa e, assim, informar o
procedimento a ser adotado.

Ferramentas Que Colaboram Para O Processo


Se a tarefa de fazer inventário parece muito difícil, saiba que, sim, existem
ferramentas que colaboram de modo que o processo seja mais rápido e confiável.
Confira!

Código de barras
Esse é um recurso tão comum no nosso dia a dia e que faz toda a diferença
no controle do seu estoque — e, como consequência, do seu inventário.
Por meio dos códigos de barras, o controle sobre os materiais armazenados
e o fluxo de entradas e saídas de mercadorias torna-se muito mais simples e
eficaz.
Sendo assim, a sua utilização contribui para a redução de erros humanos e
confere maior agilidade na contagem de produtos.

Erp (Sistema De Gestão Empresarial)


Os sistemas ERP (do inglês Enterprise Resource Planning) são bastante
populares entre as empresas, e não é para menos: as soluções integram todos os
setores e, como consequência melhora o fluxo das informações entre as diversas
áreas da organização.
Tais softwares poderosos englobam a administração do estoque e geram
relatórios sobre as movimentações gerais e de cada item de forma altamente
detalhada.
Portanto, trata-se não só de uma ferramenta que contribui para a contagem
e atualização dos depósitos, mas oferece informações precisas para a sua
otimização.
SRM (Gestão de Relacionamento com Fornecedores)

Não há estoques sem fornecedores, concorda? É justamente por isso que os


sistemas de SRM (sigla que representa Supplier Relationship Management) se
tornaram tão relevantes.
As organizações utilizam o SRM como forma de otimizar o fluxo de
comunicação com os seus fornecedores e, assim, manter os números sempre em
dia, com a categorização de compras, previsão de entregas, tipos de materiais
fornecidos e custos envolvidos.
Esse tipo de sistema de informação oferece, portanto, dados importantes
que contribuem para uma gestão eficiente do seu inventário.

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Todo fiscal de loja precisa ter noções básicas do Código de Defesa do


Consumidor para corroborar no desempenho de sua função e nas diversas
situações que poderão ocorrer no campo de trabalho.
O Código de Defesa do Consumidor — CDC — proporcionou, sem dúvida,
uma nova relação entre consumidor e empresa. Os lojistas passaram a agir e a
implementar medidas no sentido de respeitar os direitos de seus clientes e,
também, para evitar conflitos entre as partes. O que foi fundamental para a
expansão de alguns negócios.
No entanto, talvez os comerciantes não saibam que o Código de Defesa do
Consumidor também pode ser usado a seu favor, e não apenas para auxiliar os
consumidores. Isso porque uma relação regulamentada traz direitos e obrigações
para um e outro e, assim, impõe limites para a atuação e vontades de ambos.
Por isso é muito importante que o comerciante conheça essa legislação. O
Código de Defesa do Consumidor foi promulgado, principalmente, com a finalidade
de proteger o cliente contra as arbitrariedades dos fabricantes e dos comerciantes.
Mas, o que poderia se tornar uma dor de cabeça, pode se transformar em um
trunfo para o comerciante.
Isso porque essa legislação pode ser utilizada como uma ferramenta a favor
do comerciante, por se tratar de uma forma de anteceder as necessidades e as
expectativas do cliente. Assim, quando o consumidor retorna à loja com alguma
queixa em relação ao produto comprado ali, cabe ao comerciante atender seu
cliente e responder às suas expectativas, no mínimo, de acordo com o que
determina o CDC.
Nesse sentido, a tomada de decisões na pré-venda, venda e pós-venda
deve ser considerada segundo as disposições do Código. Isso demonstra o
interesse em atender bem o cliente, na medida em que responde às suas
expectativas sem a imposição de dificuldades.
Além disso, agir de acordo com o Código é a melhor forma de se relacionar
com o cliente e de evitar ou garantir o ganho de causa em possíveis processos
judiciais.
O CDC, portanto, deve ser usado como um guia nas relações
consumeristas, prevenindo conflitos entre as partes.

PROCEDIMENTO DE TROCA DE PRODUTO SEM DEFEITO

Uma das reclamações mais constantes dos consumidores se refere à troca


de produtos. Algo que se tornou tão comum, que os clientes costumam pensar que
se trata de uma obrigação do lojista. Mas, saiba que não é. Se o produto não
apresentar defeito, o comerciante não tem a obrigação de trocá-lo.
No entanto, para reforçar o relacionamento e encantar ainda mais o cliente,
fica a critério da loja conceder, ou não, um prazo para isso. Nesse momento, o
lojista pode demonstrar que não se trata de uma obrigação, mas sim de uma
cortesia.
A ressalva fica para as vendas fora do estabelecimento, como via internet ou
telefone. Nesse caso, o consumidor tem até 7 dias do recebimento do produto ou
da assinatura do contrato para cancelar a compra.
PRAZO PARA REPARO DE PRODUTO DEFEITUOSO

No entanto, caso se trate de um produto com algum tipo de vício, seja


porque é impróprio ou inadequado ao uso, seja porque não corresponde à
publicidade, dentre outros motivos, o lojista tem até 30 dias para sanar esse
problema.
Dessa forma, não é direito do consumidor exigir a troca imediata, ou em 7
dias. O comerciante tem direito a reparar o vício em até 30 dias.
Apenas em caso de não reparo, dentro desse prazo, é que poderá o
consumidor exigir uma alternativa, que pode ser a substituição por outro produto da
mesma espécie, a devolução do valor pago corrigido monetariamente ou o
abatimento proporcional do preço.
Apenas em caso de não reparo, dentro desse prazo, é que poderá o
consumidor exigir uma alternativa, que pode ser a substituição por outro produto da
mesma espécie, a devolução do valor pago corrigido monetariamente ou o
abatimento proporcional do preço.

Fiscal De Loja/Piso

Responsabilidade dos profissionais que atuam como fiscais de lojas e pisos


abrangem desde a segurança de lojas e pontos comerciais, passando pelo
monitoramento de funcionários e clientes, até o ato de conferir mercadorias e
identificar possíveis suspeitos.
O Fiscal de Loja/Piso e Prevenção de Perdas pode trabalhar infiltrado
utilizando-se dos disfarces / rádios de comunicação entre outros, realiza relatórios,
confere mecanismos e orienta evacuação de emergência e facilitador de conflitos.
A principal atribuição dos fiscais de lojas e pisos é cuidar para que a ordem
seja mantida dentro dos estabelecimentos. Eles também se responsabilizam pela
segurança de clientes e funcionários, além de assegurar a integridade dos produtos
ali expostos.
Para conseguir realizar esse trabalho com qualidade, os profissionais que
atuam como fiscais de lojas e pisos precisam estar sempre atentos a tudo que
acontece ao seu redor.
Todo movimento dentro do estabelecimento requer a sua atenção. Para que,
ao identificar alguma pessoa com atitudes suspeitas ou fora do comum, ele possa
tomar as providências necessárias.
É bom lembrar que os fiscais de lojas e pisos exercem o serviço de observar
as pessoas que ali circulam e cuidar para que a ordem não seja quebrada. Ao
identificar atitudes suspeitas é preciso tomar providências cabíveis, como em casos
de roubo avisar imediatamente à polícia.

Atribuições de Fiscal de Lojas e Pisos


 Estabelecer e manter a ordem no ambiente;
 Zelar pela segurança;
 Manter os produtos e mercadorias em ordem;
 Prestar um atendimento de qualidade para clientes e funcionários;
 Fornecer informações às pessoas com dúvidas;
 Transparecer um grau de preocupação com o cliente e profissionalismo;
 Reduzir as possibilidades de furtos e roubos dentro dos
estabelecimentos.
 Fiscalizar e monitorar acesso e circulação de pessoas em local privado
Como vimos, as atribuições do fiscal de piso são praticamente iguais aos do
fiscal de loja. A diferença, é que o mesmo trabalhará em edifícios corporativos,
comerciais e até residenciais.
A segurança desses empreendimentos comerciais e dos condomínios é
muitas vezes assegurada pelo fiscal de piso, que exerce rondas nesses ambientes,
vistoriando e zelando pelo patrimônio.

Fiscal de piso no setor de Portaria e Recepção

O fiscal de piso é um dos profissionais que trabalha em conjunto com


recepcionistas, porteiros e controladores de acesso. Eles se comunicam entre si
para trocar informações importantes, que podem fazer toda a diferença para a
segurança das pessoas circulantes nos espaços já citados.

Habilidades que o fiscal de piso deve ter

As atividades de fiscalizar, vistoriar e zelar requer que o fiscal seja atento,


discreto, perspicaz e comunicativo, além de ser um bom observador e ter muito
foco no trabalho. A simpatia e a cordialidade também são requisitos importantes, já
que ele poderá ser abordado para dar informações e orientar tanto os visitantes
quanto o público interno no local onde exerce suas funções.

E PARA FINALIZARMOS

Piso salarial do fiscal de loja e Piso

Um Fiscal de Loja ganha em média R$ 1.335,95 no mercado de trabalho


brasileiro para uma jornada de trabalho de 44 horas semanais de acordo com o
CAGED do MTE e pesquisa do Salario.com.br no período de 03/2018 até 10/2018
com um total de 34409 salários.

A faixa salarial do Fiscal de Loja conforme CBO (Classificação Brasileira de


Ocupações) 517425 fica entre R$ 954,00 e R$ 3.005,49, levando em conta o piso
salarial e o teto salarial médio de profissionais contratados com carteira assinada
em regime CLT a nível nacional.
Fonte: Salario.com.br Chegamos ao término do curso!

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