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Implantação de Controle Patrimonial

É necessário efetuar atualização dos valores monetários de seu patrimônio, para que
assim, haja um controle efetivo de todo seu empreendimento. Desta forma, é
necessário a contabilização da depreciação de seus bens imobilizados, a ser efetuado
pela gestão do patrimônio.
Nesta etapa de Controle do Patrimônio, é sempre interessante ter um auxílio
em TI exemplar. Na utilização de softwares específicos nesta área, é possível ter um
total controle gerencial de forma otimizada. É de fato interessante principalmente com a
agilidade de procedimentos de correção monetária e controle de ativo fixo, mantendo
de forma organizada todos os dados relevantes e disponibilizando relatórios de maneira
específica, por período de relevância.
Em suma, tais softwares de auxílio devem fornecer um mínimo de recursos para total
otimização dos processos, além de funcionar de maneira integrada acontabilidade:
 Balanço Patrimonial
 Balancetes por Período
 Análise de Receitas/Despesas/Resultados
 Livro Razão e Caixa
 Baixa do Ativo Imobilizado
 Identificação de Ativos Imobilizados
 Razão Auxiliar
 Balanço das Depreciações
 Imposto de Renda
 Lista dos Bens por Grupo
De forma análoga, é interessante que na implantação de controle patrimonial haja uma
adequação a lei 11.638 , com devido detalhamento e aperfeiçoamento do controle dos
bens, mediante identificação física e contábil.
Gestão Patrimonial – Gerencie o Ativo de sua empresa, Inventário Físico e
Avaliações
Um fator de extrema importância é o tratamento do Ativo Imobilizado de sua empresa,
tal que pertence a uma sub-categoria do Ativo Permanente, e tem seu registro no
empreendimento através do custo de sua aquisição. O custo agregado ao ativo pode ser
relacionado ao seu valor de aquisição quanto ao seu custo de construção ou fabricação.
Atualmente não se utiliza esse modelo de etiqueta (ao lado), utiliza-se o modelo com
código de barras, ou micro chip (ativo ou passivo).

Um fato a ser relacionado ao valor doativo imobilizado é quando este é adquirido por
terceiros e leva em conta outros fatores para seu completo funcionamento, como
exemplo: instalação, adequação para correto funcionamento. Algumas etapas
comumente seguidas para tal cálculo são: valor de aquisição, despesas com transporte,
instalação e transferência dos bens.
Para gerenciar todos os ativos de uma empresa, tem por tendência agrupá-los em
grupos distintos para facilitar tal processo. Há dois grandes grupos de classificação, que
diferenciam os bens tangíveis, dos bens intangíveis. Basicamente a relação dos bens
em sua classificação é bem intuitiva, sendo os bens tangíveis aqueles que existem
fisicamente, objetos concretos, podem ser manuseados e vistos. Temos então alguns
exemplos de tais bens tangíveis: Veículos, Máquinas, Ferramentas, Equipamentos,
Terrenos e Construções, Móveis e Utensílios. Já os bens intangíveis, são aqueles
objetos abstratos, tem seu valor como documentos que garantem direitos, como posse
jurídica. Um exemplos de tais bens intangíveis são: Direitos de Publicação, de Uso de
Processo, Exploração e Extração, Marcas e Patentes de Indústria e Comércio.
Controle da Depreciação

Pela lei das sociedades por ações, garante como norma básica alguns aspectos


relevantes a depreciação doAtivo Imobilizado. Diante referidoBalanço Patrimonial,
os Ativos Imobilizados contabilizados terão seu registro correspondente ao seu valor de
aquisição, descontado seu percentual de depreciação, exaustão ou amortização. Este
valor dedepreciação será registrado periodicamente, em sucessão nas contas
dedepreciação, até que haja depreciação total sendo o item chegar a obsolescência ou
desgaste total.
Na manutenção e controle das depreciações, o procedimento de desgaste é computado
anualmente em contas acumuladoras de saldo, e deste modo o processo segue com
tais valores contabilizados como custo de despesa operacional. No processo de
depreciação total, quando a depreciação alcança 100%, e neste caso o bem ainda existe
fisicamente dentro do empreendimento, oAtivo é baixado contabilmente ao efetuar sua
venda, doação ou finalização de utilidade.
Fator curioso para os iniciantes deste assunto, é que a depreciação não é considerada
como um custo no ponto de vista econômico, mas sim como uma fonte de recursos para
utilização dentro do empreendimento. Porém, no geral, sua caracterização é
de despesa operacional sem desembolso.
A Taxa de Depreciação pode ser consultada diretamente pelo site da receita federal,
sendo esta a Instrução Normativa SRF nº 162, de 31 de dezembro de 1998.
Ativo Imobilizado e sua Baixa
A necessidade de efetuar baixas em ativos imobilizados deve-se primeiramente na
necessidade de contabilizar tais dados para benefícios monetários para o
empreendimento. Tais baixas comumente são efetuadas diante os ativos que obtiveram
100% de depreciação, ou aqueles que não são mais utilizados pela empresa por motivos
diversos ou obsolescência, ou mesmo aqueles que foram vendidos. Para tais casos,
deve-se tratar a baixa de maneira distinta:
 Caso tenha alcançado 100% de sua depreciação, tendo valor contábilnulo, e seja
efetuado a venda do mesmo, o valor da venda será o ganho com a transação. E esta
deverá ser contabilizada.
 Caso haja uma cessação de utilidade do ativo imobilizado, e o mesmo tenha baixa, e
ainda tenha valor contábil, esta será a quantia da perda que irá para demonstração de
resultados.
 Caso haja venda do bem, o resultado contábil da transação de baixa (prejuízo ou
lucro), será a diferença do valor de venda do produto pelo seu valor contabilizado, ou
seja, é seu custo original subtraído da depreciação acumulada.
Outo ponto importante sobre os ativos de uma empresa é a verificação da redução ao
valor recuperável de ativos, esta verificação é dada pelo Teste de Impairment, e visa
corrigir as variações em dado ativo de longa duração, perante suas expectativas futuras
ou adequação com valor de mercado.
Inventário Físico
É a contabilização do estoque de um empreendimento. Sua função é a verificação da
equivalência entre o estoque e o controle do mesmo.
Bastante relevante também na relação deGestão de Qualidade, para acompanhar as
peças que não entram nas especificações e devem ser rejeitadas, dando apoio na
caracterização dos desvios de controle.
Como é relevante para a Gestão de Qualidade, percebe-se sua relevância também
na Gestão de Eficiência e Gestão Contábil, pois havendo desequilíbrio nos processos
de qualidade, tais faltas se não forem registradas pode acarretar em problemas futuros
de prazos e entregas para os clientes, depreciando o nome do empreendimento, e
conseqüentes abastecimentos dos produtos necessários no mercado.
É comum atualmente, a verificação de utilização de inventário contínuo em
empreendimentos que atuam com volume de estoque reduzido. Este tipo de inventário é
caracterizado por contagens semanais, tomando um lote reduzido de peças do universo
amostral disponível para a verificação e Controle de Qualidade. Tal prática conhecida
também como verificação de acuracidades do estoque, e toma como aceitação um
desvio percentual de aceitação de diferenças no estoque.
É muito comum as empresas adotarem o Controle da Qualidade Total (TQC), para
otimizar todos seus processos, garantindo uma melhor estruturação interna e benefícios
para seus clientes.

Considerações iniciais sobre Gestão Patrimonial


Todos os aspectos gerenciais, desde o processo de fundação até rotinas administrativas
são de total relevância no processo de gestão patrimonial e fundamentais para
o controledo empreendimento. Tal processo nunca foi trivial para qualquer gestor,
sendo que a eficácia nestes procedimentos são diretamente relacionados ao sucesso final
da empresa.
Dentre as características necessárias de um gestor de sucesso, que detenha habilidades
de controle, gerenciamento e perspicácia, podemos citar também: conhecimento
profundo do mercado,  capacidade de percepção de mudança de tendência, análise
sucinta da concorrência, além do correto jogo de cintura perante as finanças e os
investimentos da empresa.
Um ponto chave no processo de controle patrimonial dos empreendimentos são as
bases fortes da contabilidade, com o correto controle dos ativos da empresa, e uma
estruturação destes processos bem elaborados, com documentação e análise de
previsões. Todas estas etapas bens definidas, para que haja controle, porém que não
seja de burocracia excessiva.
As metodologias que provêm o controle e gestão patrimonial do empreendimento,
também são vantajosas, pois garantem:
 Vantagens estratégicas nos campos de planejamento orçamentário.
 Administração do empreendimento voltada na eficiência, com maior precisão nos
dados de apoio.
 Possibilidades avançadas no processo de previsão e tratamento de custos:depreciação,
gastos.
 Foco estratégico, com metas direcionadas as necessidades de forma real que são
fundamentais para o empreendimento.
Planejamento Estratégico: As metas para o destino na Gestão Patrimonial
Todos os empreendimentos possuem metas específicas, além de metodologias para
alcançar o sucesso almejado. Tal processo é fundamental para o controle do
patrimônio, e correto direcionamento do capital investido objetivando os lucros e o
sucesso. Para o foco relevante no sucesso de cada projeto singular, vislumbrando o
sucesso final no conjunto de resultados, é indispensável a utilização das técnicas que
compõem a corretaGestão Patrimonial da empresa.
Durante os níveis de hierarquia de execução dos processo do empreendimento, é
necessário que haja constantes medidas de controle, estas focadas inicialmente nas
análises de avaliação e re-avaliação dos ativos. Vários aspectos são relevantes neste
processo, pois temos, por exemplo, o tratamento da perda por depreciação com
o impairment, que deve ser sabidamente verificada com o teste de impairment,
também conhecido como o teste de recuperabilidade de ativos. Estas medidas
de controle envolvem todo o aspecto relevante dos ativos, e compõe os processos
de Engenharia de Avaliações.
Todo este processo de controle voltado a gestão patrimonial pode fugir do escopo
principal do empreendimento e demandar complexidade extrema. Desta forma, é
comumente utilizado os serviços de consultoria em gestão patrimonial, de forma
terceirizada, especialistas na área efetuam todos os processos necessários para que o
empreendimento caminhe sempre dentro dos padrões estabelecidos. Desta forma, os
funcionários do empreendimento, assim como os gestores podem focar intrinsecamente
nos aspectos mais relevantes para seus cargos e ocupações.
As vantagens da implantação da Gestão Patrimonial
Em suma, com o crescimento da empresa, é necessário efetuar metodologias de
controle, para que haja sempre precisão na informação captada dos diversos
departamentos. Desta forma, é preciso estar sempre preparado, é necessário sempre ter
o controle da informação e possuir mecanismos de auxilio para detecção de falhas nos
diversos processos. Assim, é sempre relevante ter implantado técnicas de Gestão
Patrimonial eficiente, para que mesmo que haja surpresas no decorrer do crescimento,
haja também sempre comprometimento da informação e conseqüentemente das ações a
serem executadas.

Como definir o Controle Patrimonial ?


De forma sucinta e objetiva, é possível definir o controle patrimonial como o
gerenciamento de todo o patrimônio de um empreendimento. Este controle abrange
desde os ativos tangíveis quanto os intangíveis. É interessante ressaltar que este controle
é feito também do ponto de vista legal, devido as diversas responsabilidades e normas
existentes. Todos os aspectos dos ativos são avaliados perante os serviços
de engenharia de avaliações, sendo que os laudos pertinentes sobre tais características
são gerados. Há uma certa volatilidade nos ativos, sendo necessário verificar ocorrência
de depreciação e demais fatores pertinentes e mantê-los atualizados dentro de uma
periodicidade.
Controle Patrimonial e o Controle do Empreendimento
Existem várias técnicas, ferramentas e conhecimentos necessários para o correto
controle e gestão patrimonial. É sempre interessante o auxílio de ferramentas ERP
– Enterprise Resource Planning (Microsiga e SAP são as mais comumente utilizadas).
Tais ferramentas fornecem diversos módulos que podem ser integrados visando uma
interação maior em todos os setores e uma visão global de toda a empresa. Esta visão
global é muito importante para que os gestores tenham dados confiáveis sobre os
resultados da empresa e possa tomar medidas pertinentes decontrole patrimonial caso
necessário.

Porém, é necessário verificar a real necessidade de utilização de sistemas de controle


patrimonial. Tais sistemas fornecem soluções pertinentes a todo o processo de gestão,
porém vem com um custo também. Tal custo não é somente em valores monetários.
Para que toda a integração seja eficiente e os dados confiáveis, é gerado um conjunto de
burocracias, o que pode acarretar em uma perda de desempenho nos processos internos.
Obviamente, é necessário estudar cada caso de implantação, para visualizar a real
necessidade de tais sistemas robustos. Ao pensar em tal implantação, é necessário levar
em conta um fato interessante: Robustez no Controle X Liberdade nos Processos.
Dependendo do grau de crescimento e estado de amadurecimento do empreendimento
o controle é crucial para as operações, sendo a burocracia um custo necessário.
CPE - Gestão do Património

A Coordenadoria do Patrimônio do Estado (CPE) tem as seguintes atribuições:

 O registro, a carga e a baixa dos bens patrimoniais do Estado, móveis e imóveis,


inclusive das obras de arte;
 A orientação técnica e normativa aos grupos setoriais das secretarias de Estado, no
desempenho das atividades de controle dos bens patrimoniais do Estado, com normas e
instruções;
 O registro dos bens adquiridos, diretamente (no caso de imóveis) e indiretamente, por
meio de todos os órgãos estaduais ligados ao sistema de bens móveis, o chamado AAB;
 A articulação, com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), para a busca de soluções
conjuntas em casos de desapropriações e demarcação de imóveis, usucapião, bem como
de posse indevida de imóveis;
 A emissão de parecer sobre as aquisições, alienações, doações, reversões e permutas de
imóveis.

FUNÇÕES DA CONTABILIDADE GERENCIAL

A principal função da contabilidade gerencial é ser utilizada como uma importante


ferramenta no processo de tomada de decisão, garantindo que as informações cheguem
às pessoas certas no tempo certo, através de compilação, síntese e análise da
informação.

A contabilidade gerencial tem ainda a função de fazer planejamento perfeito com


objetivo de se chegar a um controle eficaz, ou seja, controlar as atividades da empresa e
organizar o sistema gerencial a fim de permitir à administração ter conhecimento dos
fatos ocorridos e seus resultados

Contabilidade - Conceito, Objeto, Objetivo e Finalidade

CONTABILIDADE é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de


controle e de registro relativas à administração econômica.
Definine-se como OBJETO da Contabilidade o seu campo de aplicação, ou seja,
o PATRIMÔNIO das entidades econômicas, administrativas; ou aziendas.  Como
Patrimônio, entende-se o conjunto de Bens, Direitos e Obrigações da entidades.

Como consequência da definição de Contabilidade, observamos claramente que


seu OBJETIVO é permitir o controle e o estudo do patrimônio das entidades
econômicas administrativas.

Cabe ainda definir a FINALIDADE da Contabilidade como sendo fornecer


informações econômicas e financeiras acerca da entidade.

A CONTABILIDADE

A Contabilidade, desde seu aparecimento como conjunto coordenado de


conhecimentos, com objeto e finalidades definidas, tem sido considerada como
arte, como técnica ou como ciência, de acordo com a orientação seguida pelos
doutrinadores ao enquadrá-la no elenco das espécies do saber humano.

Para nós que a consideramos um conjunto sistematizado de preceitos e


normas próprias, ela é uma ciência, do grupo das ciências econômicas e
administrativas.

A existência da Contabilidade decorre, pois, da necessidade de se conhecer e


controlar os componentes e as variações de um patrimônio, que é a riqueza,
individual ou coletiva, imprescindível à satisfação das necessidades do homem
e para sua vida em sociedade.

2.1 Seu Objeto

Seu objeto de estudo é, pois, o patrimônio – conjunto de bens, direitos e


obrigações vinculados à organização econômico - administrativa, assim
chamadas aquelas que, para atingirem seu objetivo, seja ele econômico ou
social, utilizam bens patrimoniais e necessitam de um órgão administrativo, que
pratica os atos de natureza econômica necessários a seus fins. Para alcançá-
los, a administração da organização pratica atos de natureza econômica,
produzindo variações aumentativas e diminutivas da riqueza patrimonial.

Para conhecer a situação do patrimônio em determinado momento, bem como


suas variações e os efeitos da ação administrativa sobre a riqueza patrimonial,
é que a Contabilidade estuda o patrimônio do ponto de vista econômico e
financeiro, evidenciando seus aspectos específicos e quantitativos. O aspecto
específico, também chamado qualitativo, considera as espécies de bens que
compõem a riqueza patrimonial. O objeto da Contabilidade é, pois, o
patrimônio, e em torno dele se desenvolvem suas funções, como meio para
atingir sua finalidade.

2.2 Sua Finalidade

Sua finalidade é estudar e controlar o patrimônio das organizações, para


fornecer informações sobre a composição e suas variações, bem como sobre o
resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial.

A Contabilidade alcança sua finalidade através do registro de todos os fatos


relacionados com a formação, a movimentação e as variações do patrimônio
administrado, vinculado à organização, com o fim de assegurar seu controle e
fornecer a seus administradores as informações necessárias à ação
administrativa, bem como a seus titulares (proprietários do patrimônio) e
demais pessoas com ele relacionadas, as informações sobre o estado
patrimonial e o resultado das atividades desenvolvidas pela organização para
alcançar seus fins.

A Contabilidade desempenha, em qualquer organismo econômico, o mesmo


papel que a história na vida da humanidade. Sem ela não seria possível
conhecer o passado nem o presente da vida econômica da organização, não
sendo também possível fazer previsões para o futuro nem elaborar planos para
a orientação administrativa.
Administração Patrimonial aplicada ao Setor Público

O Serviço de Administração Patrimonial aplicada ao


Setor Público tem por objetivo atender a Portaria 828 de 14 de Dezembro de 2011 da
Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, que padronizou os
procedimentos contábeis referentes a gestão de bens patrimoniais (Ativo Imobilizado)
pertencentes ao Governo: União, Estados e Municípios, para orientar e dar apoio à
administração patrimonial aplicada ao setor público na forma estabelecida na LC 101 /
2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal.

Prazo para Implantação do Controle Patrimonial do Setor Público

Anteriormente, a STN 406 determinava que a publicação entraria em vigor na data de


sua publicação (22 de junho de 2011) e teria seus efeitos aplicados a partir do exercício
financeiro de 2012.

Porém, com a introdução do Artigo 1º da STN 828, foi-se alterada a redação do artigo
6º da Portaria Nº406, de forma que:

1. Os Procedimentos Contábeis Patrimoniais deverão ser adotados gradualmente a partir


do exercício de 2012 e integralmente até o final de 2014;
2. Os Procedimentos Contábeis Específicos (parte III) deverão ser adotadas de forma
obrigatória a partir de 2012.
3. No Parágrafo Único do artigo 1º da STN 828, a Portaria determina também que cada
Prefeitura deverá divulgar em meio eletrônico de acesso público e ao Tribunal de
Contas ao qual esteja jurisdicionado, até 30 de junho de 2012 , os Procedimentos
Contábeis Patrimoniais e demais procedimentos adotados e o cronograma de ações a
adotar até 2014 .
4. As Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público e o Plano de Contas Aplicado
ao Setor Público deverão ser adotadas de forma facultativa pelas Prefeituras a partir
de 2012 e de forma obrigatória, a partir de 2013.

Serviço AfixCode para a Administraçã o Patrimonial aplicada ao Setor Pú blico:

Atendendo as especificações do MCASP – Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor


Público – Volume ii – Procedimentos contábeis patrimoniais, PCASP – Plano De
Contas Aplicadas ao Setor Público e NBC-T-16 NBCASP – Normas Brasileiras de
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, AfixCode Patrimônio e Avaliações criou a
um pacote de serviços para a Administração Patrimonial Aplicada a Prefeituras.
1. Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação dos bens móveis e imóveis das
Prefeituras
2. Inventário Físico: Inventário Patrimonial dos bens que compõem o ativo imobilizado –
imóveis, móveis, máquinas e equipamentos, com identificação por meio de etiquetas
de alumínio (BP) com código de barras.
3. Avaliação de bens patrimoniais: Serviço de Avaliação Patrimonial para certificação
que os valores registrados estão corretos em consonância a normas internacionais
(CPC 01/IFRS teste de recuperabilidade) e determinação de vida útil econômica dos
bens.
4. Implantação de Software: AfixWeb: Sistema de Controle Patrimonial Web e ou
AfixPat: Sistema de Controle Patrimonial versão para rede de computadores
(Cliente/Servidor) com controle de imóveis e bens móveis adaptadas ao MCASP e
PCASP – Plano de Contas Aplicadas ao Setor Público.
5. Consultoria Patrimonial: Implantação de normas e procedimentos e práticas contábeis
com convergência a normas internacionais de contabilidade, treinamento de pessoal,
melhoria de processos e implantação do sistema de administração patrimonial.
6. AfixInv: Software de Inventário Físico com coletor de dados com leitora de código de
barras.
7. Etiquetas patrimoniais: Em alumínio com código de barras.

Os trabalhos visando a implantação da administração patrimonial do Setor Público e em


especial as Prefeituras e Órgãos que ainda não tem controle de bens do ativo
imobilizado de forma sistematizada devem ser iniciadas imediatamente. A implantação
da administração patrimonial demanda muito tempo (de 1 ano até 2 anos) devido a
necessidade de mudanças nos processos operacionais, treinamento de pessoal e
principalmente mudanças culturais dentro de uma organização (cultura de controle de
patrimônio), o que constitui sempre um grande desafio profissional.

Etapas da implantação da Administração Patrimonial aplicada ao Setor Público:

Inventário Físico

A primeira etapa para a implantação da administração patrimonial do Setor Público é a


constituição da base de dados dos bens patrimoniais através de um levantamento físico
– inventário patrimonial geral com a identificação dos itens através de uma etiqueta de
bem patrimonial – BP com código de barras com informações padronizadas das
descrições dos bens e suas especificações técnicas: marca, modelo e número de série,
localização: entidade, secretaria, órgão, setor, departamento, as condições de uso. Só
este trabalho mesmo considerando que seja em Município “pequeno” irá demandar de 6
a 12 meses, podendo estender para 12 a 24 meses quando se tratar de Municípios com
Metrópoles (para se ter uma idéia, uma Prefeitura como a de Curitiba tem mais de
500.000 itens, e inúmeros locais que os bens se encontram espalhados: escolas,
hospitais, praças públicas, prédios administrativos,etc).

Conciliação Físico x Contábil

A segunda etapa é a confrontação (conciliação) dos itens levantados fisicamente com os


respectivos registros contábeis da época da compra dos bens, para determinar o seu
custo unitário (valor de aquisição), a data da aquisição.
Análise e Tratamento dos dados

Análise e tratamento das sobras físicas: bens que existem fisicamente que não tem
correspondência contábil (registro contábil da compra) e que estão sem o seu valor de
custo e data da aquisição.
Análise e tratamento das sobras contábeis: registros contábeis da compra cujo objeto da
compra (bem) não fora encontrado.

Implantação de Normas

A quarta etapa é a implantação de normas e processos – manual de controle patrimonial


– objetivando a continuidade dos controles desde registro correto na compra,
identificação por meio de etiquetas de bens patrimoniais (BP) na entrada de bens,
transferências de bens, cálculo da depreciação e a baixa dos bens (procedimentos por
tipo de baixa: quebra, roubo, obsolescência,etc).

Implantação de Procedimentos

A quinta etapa é implantar procedimentos para auditoria patrimonial (inventário físico)


que podem ser realizadas:
a) De forma cíclica – mensalmente selecionando alguma Secretaria, setores ou
departamentos;
b) De forma periódica: inventário físico geral realizada anualmente.

Implantação de Sistema de Controle Patrimonial

Finalizando este macro processo, para implantar uma gestão patrimonial, será
necessário um software – sistema de controle patrimonial com usabilidade (facilidade
operacional) para muitos usuários com diversos níveis educacionais, culturais e
necessidades particulares; assegure a segurança e integridade dos dados através de
senhas, log de transações; registro e controle das movimentações; atenda as
especificações da MCASP – Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público –
Volume ii – Procedeimentos contábeis patrimoniais, PCASP – Plano de Contas
Aplicadas ao Setor Público.

AfixPat – Sistema de Controle Patrimonial


Integra todas as necessidades de um sistema controle patrimonial em uma só
ferramenta: controle físico dos bens do ativo imobilizado: centro de custo, localização,
bens de terceiros, em poder de terceiros, controle de locação e reserva de locação.
Controle contábil e Fiscal: Lei 11.638, CPC01- “ impairment test”, teste de
recuperabilidade, CPC27 – vida útil, IFRS, CVM, Aneel 367 – MCPSE, Prefeituras: Lei
4320/64, Portaria STN-MF 467/09 e Lei de Responsabilidade Fiscal, CIAP eletrônico –
Bloco G EFD (SPED Fiscal) e crédito de PIS/PASEP Bloco F EFD.

 Cálculo da depreciação em multi-moedas: ajuste de variação patrimonial, IFRS, US-


Gaap.
 Cálculo da depreciação por taxa na conta ou no item, vida útil econômica, número de
meses, data e prazo de locação, depreciação acelerada por turno de trabalho,
depreciação incentivada e cálculo da projeção da depreciação.

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