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Engenharia de Produção / Civil

NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

Unidade 1 - Conceitos básicos

Prof. Eduardo Winter


Apresentação Pessoal

Aula 1 - Conceitos básicos 2


NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

Professor: Eduardo Winter


APRESENTAÇÃO

 Técnico em Eletrônica pela ETFMG - Formado em 1975


 Técnico de Manutenção de centrais analógicas [TELEMIG – 1976 a 1982]
 Engenheiro Eletrônico e Telecomunicações pela UCMG – 1981
 Gerente de operação e manutenção de Comutação [TELEMIG - 1982 a 1986]
 Gerente de operação e manutenção de Comutação Digita [TELEMIG - 1986 a 1992]
 Gerente da Divisão de Engenharia da Planta [TELEMIG – 1992/95]
 Gerente Sênior Suporte a Gestão de Manutenção Interior [TELEMIG – 1995/97]
 Gerente de Departamento de Manutenção Interior [TELEMIG / TELEMAR 1997 a 2000 ]
 Gerente de coordenação de Comunicação de Dados - 2000 a 2004
 Professor da FEA – FUMEC - 2004 ....
 Consultor de Engenharia de Telecomunicações e gestão empresarial – 2005 ....
 Certificado pelo PMI em Gerenciamento de Projetos - 2008
 Mestre em Sistemas da Informação e Gerenciamento do Conhecimento. - 2017

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Algumas empresas que adotam análise de maturidade de seus


projetos
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 Atividades Programadas:
 Aulas Expositivas
 Trabalhos em grupo:
 Estudos dirigidos.
 Trabalho de pesquisa para apresentação
 Elaboração de artigo.
 Exercícios para fixação de conceitos

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Aula 1 - Conceitos básicos
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Estudos dirigidos (Temas específicos).


 Grupo máximo: 5 alunos.
 Os estudos dirigidos serão feitos em sala e entregues ao final da aula,
alguns, excepcionalmente, serão feitos em casa.
 Os estudos dirigidos feitos em casa devem ser “escaneados” e entregues
através da área do aluno na data estipulada pelo professor. Os nomes de
todos os elementos do grupo devem constar na capa do trabalho.
 ATENÇÃO. Nenhum trabalho será aceito após terminado o prazo.

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 Atividades Programadas:
 Trabalho de pesquisa para apresentação e debate em sala e avaliação
 Temas específicos (a ser definido pelo professor)
 Apresentação em sala (TODOS falam e participam)
Pontos Critério de avaliação: (Distribuição dos 15 pontos)
5 Apresentação / conteúdo dos slides (abordagem correta do tema)

5 Apresentação individual, comunicação, entendimento, conteúdo e tempo de exposição.

5 Entendimento da turma sobre a apresentação do grupo.

 Portanto ESCOLHA BEM O SEU GRUPO.


 Após a apresentação os alunos que assistiram farão perguntas direcionadas a cada
um dos apresentadores. O aluno que não responder, perderá pontos na
apresentação.
 O aluno que não estiver presente a apresentação de seu próprio grupo ganhará
apenas metade dos pontos da nota de seu grupo. Se não tiver participado da
elaboração do trabalho perde todos os 15 pontos
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 Trabalho de pesquisa para apresentação e debate em sala e avaliação


 TODAS as apresentações, em Power Point, e o trabalho escrito em Word devem ser entregues ,
pela área do aluno, na sexta feira anterior a primeira apresentação, ou seja dia vide área do
aluno.

Datas das
GRUPO Temas específicos: apresentações:

1 A Definir Vide área do aluno

2 A Definir Vide área do aluno

3 A Definir Vide área do aluno

4 A Definir Vide área do aluno

5 A Definir Vide área do aluno

6 A Definir Vide área do aluno

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 Atividades Programadas:

 Três Avaliações de conteúdo


1ª TA: Prova (22 pontos) + Trabalhos (8 pontos)

2ª TA: Prova (22 pontos) + Trabalhos (8 pontos)

3ª TA: Prova (15 pontos) + Trabalhos (15 pontos)

 DIA DAS PROVAS: Vide área do aluno

 Exame especial: Vide área do aluno

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Plano de Ensino
Unidades
Vide área do aluno

Aula 1 - Conceitos básicos 10


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 Ementa
1. A disciplina se propõe a discutir a natureza e método da economia
compreendendo a evolução das teorias econômicas e os modelos
econômicos de interpretação das flutuações econômicas;
2. Estabelecer a relação entre o movimento da economia e do
desenvolvimento tecnológico;
3. Visa também proporcionar ao aluno condições para uma análise
financeira de alternativas de investimentos econômicos.

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 Objetivos

1. Capacitar o futuro profissional para a análise da conjuntura


econômica, especialmente quanto aos mercados, às políticas
econômicas, às relações de produção e ao desenvolvimento
tecnológico.
2. Propiciar capacitações de natureza econômico-financeiras ao
profissional.
3. Destacar a importância do desenvolvimento e coordenação de
projetos.

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 Conteúdo:
1. Natureza e método da Economia
1. Conceitos básicos: objeto da ciência econômica, o problema econômico
fundamental, aspectos gerais. Semelhanças e diferenças entre os métodos da
economia e da engenharia: teoria e métodos de investigação científica; natureza
da ciência econômica; autonomia e inter-relações com as demais ciências.

2. Evolução das teorias econômicas


1. Microeconomia e macroeconomia: papel das abordagens, mercados e políticas
econômicas; oferta e demanda e mecanismo de mercado; teoria microeconômica
da firma: produção e custos; teoria macroeconômica: evolução histórica até a
fase atual; teoria macroeconômica: a fase atual da economia.

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 Conteúdo:
3. Modelos econômicos de interpretação das flutuações econômicas
1. Agregados macroeconômicos: identidade básica das contas nacionais; modelo
de oferta e demanda agregadas.

4. Economia e desenvolvimento tecnológico


1. O crescimento e o desenvolvimento econômicos: conceito e aplicações no
planejamento. O fator tecnológico como determinante do crescimento econômico;
a cidadania como determinante do desenvolvimento econômico.

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 Conteúdo:
5. O valor do dinheiro no tempo
1. A matemática financeira e o valor do dinheiro no tempo. Juros simples e
composto, taxas proporcionais e efetivas, equivalência de taxas; desconto, taxa
de juro real e nominal, equivalência de capitais; fluxos de caixa, séries de
pagamentos consecutivas e constantes, fatores financeiros; sistemas de
amortização: PRICE, SAC, SAM e SACRE; métodos de análise e comparação de
alternativas de investimento.

6. Análise financeira de alternativas de investimentos econômicos


1. Cálculo do Pay back; Valor presente líquido VPL e a Taxa interna de retorno -
TIR

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Programação de Provas
Vide área do aluno

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Bibliografia Recomendada

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Bibliografia Básica Recomendada


 HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia econômica e análise de custos:
aplicações práticas para economistas, engenheiros, analistas de
investimentos e administradores. 7.ed.rev. atual. e ampl.. São Paulo: Atlas
2000.. 519p. + 1 CD-ROM ISBN 8522426627.

 TORRES,Oswaldo Fadigas Fontes. Fundamentos da Engenharia Econômica


e da Análise Econômica de Projetos. 3.ed. São Paulo: Thompson 2006..
160p. ISBN 8522105227.

 VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez; NEVES, Silvério das. Introdução à


economia. 3. ed. rev. ampl.. São Paulo: Frase, 1999.. 520p. ISBN
8587065025.

 VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 7.ed.. São Paulo:


Atlas, 2000.. 409p. ISBN 9788522424610 (broch.).

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Bibliografia Básica Recomendada


Engenharia econômica e análise de custos: aplicações práticas para

economistas, engenheiros, analistas de investimentos e administradores. 7. ed

Autor: HIRSCHFELD, Henrique

Sinópse:

Fornece uma síntese dos aspectos fundamentais da Engenharia Econômica. Parte de


conceitos simples e de exemplos elucidativos de Matemática Financeira e apresenta os
principais métodos de análise de alternativas de investimentos. Traz mais de uma centena
de problemas resolvidos e proporciona entendimento adequado das exposições teóricas.

Sumário: Alternativas Econômicas, Método do Valor Futuro Líquido, Método do Valor Uniforme
Líquido, Viabilidade de Empreendimentos, Método Benefício-Custo, Eficiência-Custo, Método da
Taxa de Retorno, Análise de Equilíbrio, Depreciação-Substituição de Equipamentos, Inflação.

Páginas: 519 ISBN 8522426627

Editora: Atlas

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Bibliografia Básica Recomendada


Fundamentos da Engenharia Econômica e da Análise Econômica de Projetos.

Autor: TORRES,Oswaldo Fadigas Fontes

Sinópse:

Este livro fornece uma abordagem completa dos aspectos fundamentais da Engenharia
Econômica. Os conceitos são apresentados de forma clara, enfatizando-se o uso correto da
Taxa Interna de Retorno (TIR), principalmente na comparação de alternativas. As situações de
incerteza são ilustradas com a simulação Monte Carlo e as árvores de decisão. Um resumo da
teoria das probabilidades e da teoria estatística da decisão é apresentado no Apêndice. É obra
essencial para a compreensão e modelagem, seja dos problemas clássicos da Engenharia
Econômica, seja de problemas mais atuais, tratando de maneira adequada e completa as
questões ligadas à rentabilidade e ao risco de projetos de investimento.

Páginas: 160 ISBN 8522105227

Editora: Thompson
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Bibliografia Básica Recomendada


• Introdução à economia. 12. ed

• Autor: VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez; NEVES, Silvério das.

• Sinópse:

O livro foi estruturado para abarcar todos os aspectos da Teoria Econômica, tanto os concernentes à
Micro quanto à Macroeconomia, além da mainstream Economics, formada pelas teorias
contemporâneas e que possui grande aceitação por parte dos economistas. A obra traz
exercícios que enriquecem o conhecimento e fixam os conceitos adquiridos durante a leitura, o
que a torna ferramenta essencial para todos os que querem conhecer o tema.

Páginas: 520 ISBN 8587065025.

Editora: Frase

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Bibliografia Básica Recomendada


• Matemática financeira. 7. ed

• Autor: VIEIRA SOBRINHO, José Dutra.

• Sinópse:

A parte teórica foi desenvolvida de forma extremamente objetiva, sendo somente apresentadas as
demonstrações absolutamente necessárias ao entendimento das relações matemáticas
fundamentais.

A matéria do livro foi desenvolvida de acordo com uma sequência lógica, ou seja, do mais simples
para o mais complexo, abrangendo Juros e Capitalização Simples, Capitalização Composta,
Descontos, Séries de Pagamento, Métodos de Avaliação de Fluxos de Caixa, Classificação
das Taxas de Juros, Taxa Média e Prazo Médio, Sistemas de Amortização, Operações
Realizadas no Sistema Financeiro Brasileiro, Diferimento de Receitas e Despesas
Financeiras e Utilização de Calculadoras Financeiras.
Páginas: 409 ISBN 9788522424610.

Editora: Atlas 22
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Bibliografia Complementar Recomendada


 ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 10.ed..
São Paulo: Atlas, 2009.. xxi, 445p. ISBN 9788522448890.

 BUARQUE, Cristóvam. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação


didática. . Rio de Janeiro: Elsevier, c1984.. 266 p. ISBN 8570011849
(broch.).

 KASSAI, José Roberto. Retorno de investimento: abordagem matemática e


contábil do lucro empresarial : cálculos financeiros, contabilidade. 2. ed.. São
Paulo: Atlas, 2000.. 256p. ISBN 8522425515.

 MENDONÇA, Luís Geraldo. Matemática financeira. 9. ed. rev. atual.. Rio de


Janeiro: Ed. FGV, 2007.. 136p. ISBN 9788522506040.

 VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro.


3. ed.. São Paulo: Atlas, 2002.. 439p. ISBN 8522431949.

Aula 1 - Conceitos básicos 23


Engenharia de Produção / Civil
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA
1ª UNIDADE
Conceitos básicos
Módulo 1
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 O que é Engenharia Econômica?


Engenharia econômica é definida como a aplicação da análise e síntese
econômica ou matemática às decisões de engenharia ou um corpo de
conhecimentos e técnicas envolvidas na avaliação do valor de
mercadorias e serviços relativamente ao custo e nos métodos de estimar
os dados.
Fonte: Institute of Industrial Engineers (IIE), 1998.

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 Qual a importância da Engenharia Econômica?


Ela permite, através de métodos, ferramentas e algoritmos matemáticos e
estatísticos, comparar alternativas de investimento de engenharia com
diferentes séries prospectivas de receitas e despesas utilizando os métodos
do valor anual equivalente, valor presente, taxa de rendimento e/ou
análise benefício-custo.
Nos problemas de engenharia econômica considera-se que todos os
pagamentos ou séries de pagamentos futuros que reembolsem uma
quantia presente com juros são equivalentes entre si, podendo esses
valores ser calculados por fórmulas adequadas, que se podem representar
por fatores.

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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Por que é necessário comparar projetos?


Porque as empresas trabalham com Portfólios, Programas e Projetos,
portanto, precisam decidir, de forma sistematizada e rápida, quais projetos
devem receber ou não investimentos, quais devem ser postergados, quais
devem ser cancelados definitivamente e quais devem prosseguir.
Como os projetos sempre tem valores de investimento e tempos de
implantação e maturidade diferentes torna-se necessário equaliza-los
sobre a óptica econômica e financeira, e no tempo, para permitir que a
comparação seja viabilizada.

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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 O que são Portfólios?


Um portfólio refere-se a um conjunto de projetos ou programas e outros
trabalhos, agrupados para facilitar o gerenciamento eficaz desse trabalho a
fim de atingir os objetivos de negócios estratégicos. Os projetos ou
programas do portfólio podem não ser necessariamente interdependente
ou diretamente relacionados.
Por exemplo, uma empresa de infraestrutura que tenha o objetivo
estratégico de “maximizar o retorno sobre os seus investimentos” pode
compor um portfólio que inclua uma mescla de projetos em petróleo e
gás, energia, água, estradas, ferrovias e aeroportos. A partir dessa mescla,
a empresa pode escolher gerenciar projetos relacionados como um
programa. Todos os projetos de energia podem ser agrupados como um
programa de energia. Da mesma forma, todos os projetos de água podem
ser agrupados como um programa de água.
Fonte: Guia Project Management Body of Knowledge (Pmbok) , 2016 .

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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 O que são Programas?


Um programa é definido como um grupo de projetos relacionados
gerenciados de modo coordenado para a obtenção de benefícios e controle
que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente.
Os programas podem incluir elementos de trabalho relacionado fora do
escopo de projetos distintos no programa.
Um projeto pode ou não fazer parte de um programa, mas um programa
sempre terá projetos.
Fonte: Guia Project Management Body of Knowledge (Pmbok) , 2016 .

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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 O que são Projetos ?


Os projetos, em programas ou portfólios são um meio de atingir metas e
objetivos organizacionais, geralmente no contexto de um planejamento
estratégico. Embora um grupo de projetos em um programa possa ter
benefícios distintos, também podem contribuir para os benefícios do
programa, para os objetivos do portfólio e para o plano estratégico da
organização.
Fonte: Guia Project Management Body of Knowledge (Pmbok) , 2016 .

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Portfólios, Programas e Projetos

Fonte: Papo de projeto, 2018.


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 Projetos e planejamento estratégico


Os projetos são frequentemente utilizados como meio de atingir o plano
estratégico de uma organização.
Os projetos são normalmente autorizados como resultado de uma ou mais
das seguintes considerações estratégicas:
•Demanda de mercado (por exemplo, uma companhia automobilística
autorizando um projeto para fabricar carros mais econômicos em resposta à
escassez de gasolina);
•Oportunidade/necessidade estratégica de negócios (por exemplo, uma empresa
de treinamento autorizando um projeto para criar um novo curso a fim de
aumentar sua receita);

Fonte: Guia Project Management Body of Knowledge (Pmbok) , 2016 .

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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Projetos e planejamento estratégico


Os projetos são frequentemente utilizados como meio de atingir o plano
estratégico de uma organização.
Os projetos são normalmente autorizados como resultado de uma ou mais
das seguintes considerações estratégicas:
•Solicitação de cliente (por exemplo, uma companhia de energia elétrica autoriza
um projeto de construção de uma nova subestação para atender um novo parque
industrial);
•Avanço tecnológico (por exemplo, uma empresa de produtos eletrônicos autoriza
um novo projeto para desenvolver um laptop mais rápido, mais barato e menor
após avanços obtidos em tecnologia para memória e circuitos eletrônicos de
computador) e
•Requisito legal (por exemplo, um fabricante de produtos químicos autoriza um
projeto para estabelecer diretrizes para o manuseio de um novo material tóxico).
Fonte: Guia Project Management Body of Knowledge (Pmbok) , 2016 .
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 Investimento
Um investimento pode ser definido como sendo uma aplicação de
dinheiro em projetos de implantação de novas atividades, expansão,
modernização, etc., da qual se espera obter uma boa rentabilidade.
Portanto, torna-se necessário analisar as alternativas para garantir um
bom retorno do investimento.

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 Recursos de capital
Se dispuséssemos de recursos ilimitados de capital, não haveria
necessidade de aplicação das técnicas que serão apresentadas a seguir.
Todas as propostas de aplicação de fundos seriam aceitáveis, desde
que obedecessem a um simples critério: a renda total deve exceder
o total dos gastos. Entretanto, no mundo real o s recursos são
limita dos.
A oferta de capital disponível não é suficiente para satisfazer toda a
demanda imaginável, não sendo possível aproveitar todas as
oportunidades de investimentos.

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 Recursos de capital
Análises envolvendo a escolha entre processos produtivos
alternativos, de substituição de equipamentos, de escolha entre a
compra e o aluguel de um dado imóvel industrial ou de uma
máquina, sã o alguns dos exemplos de questões tratadas pelos
engenheiros e administradores cujas de cisões serão toma das com
base , entre outras, nas técnicas de Engenharia Econômica.
A análise prévia dos investimentos permite que se racionalize a
utilização dos recursos de capital .
Para a solução de um problema de análise de investimentos,
dentro da complexidade do mundo atual, é necessário o
conhecimento de técnicas especiais estudadas pela Engenharia
Econômica.

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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

Quarta revolução industrial


Fonte: SCHWAG, KLAUS, 2008.

https://www.youtube.com/watch?v=Us6OfvdpKeo
Sinopse: A Quarta Revolução Industrial é diferente de tudo o que a humanidade já experimentou.
Novas tecnologias estão fundindo os mundos físico, digital e biológico de forma a criar grandes
promessas e possíveis perigos. A velocidade, a amplitude e a profundidade desta revolução estão
nos forçando a repensar como os países se desenvolvem, como as organizações criam valor e o
que significa ser humano. Como fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial,
Klaus Schwab esteve no centro dos assuntos globais por mais de 40 anos.
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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 TRABALHO EM GRUPO
 Perguntas sobre o filme “Quarta revolução industrial”
1. Relacione, em ordem de provável rentabilidade, as opções de
investimento mostradas no filme. Justifique a razão do posicionamento
de cada investimento escolhido na relação de rentabilidade proposta
pelo grupo.

2. Quais fatores mostrados no vídeo destacam uma possível


rentabilidade de cada investimento relacionado no vídeo?

3. Quais os possíveis impactos das novas moedas (Bitcoins) na


engenharia civil?

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26/03/24 Aula 1 - Conceitos básicos
Engenharia de Produção / Civil
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1ª UNIDADE
Matemática Financeira
Módulo 2
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Matemática Financeira
Neste módulo, serão apresentados os conceitos financeiros básicos que
estruturam a compreensão dos temas que serão abordados nos capítulos
subsequentes.
Trata-se de um resumo abrangente de assuntos que costumeiramente são
discutidos na disciplina de Matemática Financeira, mas que são
fundamentais para a tomada de decisões relacionadas a investimentos e à
engenharia econômica.

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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Matemática Financeira
O dinheiro tornou-se, ao longo dos séculos, um elemento fundamental para
a vida em sociedade, devido às suas funções básicas, de intermediação de
trocas, de medida e de reserva de valor, além de ser um instrumento de
poder. Entretanto, diferentemente do que pode parecer, o valor do
dinheiro varia com o passar do tempo, implicando mudanças constantes
de poder aquisitivo, o que influencia, no caso das empresas, o
planejamento e a execução de projetos, a aquisição e/ou a substituição
de equipamentos, a contratação ou a demissão de funcionários, entre
outras tantas decisões importantes.
Este é o problema central da engenharia econômica: a viabilidade de
investir dadas as condições financeiras do momento da análise, o que
evidentemente não exclui as análises sobre as condições futuras
(cenários), ao contrário, as valida ainda mais.

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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Matemática Financeira

Um bom exemplo de como o valor do dinheiro varia


com o passar do tempo é quando uma loja anuncia uma
oferta de um eletrodoméstico por R$ 1.000,00 à vista
ou cinco parcelas de R$ 200,00. "sem juros".
Na verdade. se soubermos pechinchar, pagaremos
menos de R$ 1.000,00 à vista, pois os juros já foram
embutidos nas parcelas. Esse "desconto" é, na verdade,
a subtração dos juros cobrados nas parcelas «sem
juros".
Se fosse de fato uma compra parcelada sem juros, a
loja perderia valor pela venda do produto ao longo das
cinco parcelas mensais, devido à inflação, sobre a qual
falaremos mais adiante.

Aula 1 - Conceitos básicos 42


NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 O que é matemática financeira?

É o ramo da magmática que estuda as variações do dinheiro ao longo do


tempo e as operações financeiras que se estruturam por meio dessas
variações, sendo de fundamental importância para o estudo da engenharia
ECONÔMICA.

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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Os quatro elementos da Matemática Financeira


Os princípios básicos da engenharia econômica, que não envolvem, ao
menos em uma análise preliminar, questões de ordem técnica e específicas
de cada atividade empresarial desenvolvida, são, portanto, de ordem
financeira. cujo entendimento inicial passa pela Matemática Financeira -
uma disciplina em que todas as questões giram fundamentalmente em torno
de quatro elementos, que compõem qualquer operação:
I.Valor presente
II.Valor futuro ou montante
II.Taxa de juros.
III.Tempo

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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Os quatro elementos da Matemática Financeira


Os quatro elementos, que compõem qualquer operação:
I. Valor presente: Conforme Sandroni (2005, p. 875), é "o valor de
um fluxo futuro de recurso ou custos, em termos de seu valor atual". Mais
à frente, abordaremos a fórmula que permite fazer essa conversão e
compreender o valor atual dos fluxos de recursos.
II. Valor futuro ou montante: É o valor pactuado para os fluxos de
capital, em determinada data, resultante da aplicação de certa taxa de juros,
durante determinado período de tempo. Esse valor também é conhecido
como valor de face, porque é o valor que aparece nos contratos ou títulos
de dívida.

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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Os quatro elementos da Matemática Financeira


Os quatro elementos, que compõem qualquer operação:
III. Taxa de juros: É a taxa que remunera um capital emprestado ou
financiado por seu proprietário a alguém que não tinha recursos e tomou
emprestado durante um determinado espaço de tempo. Sendo assim, essa
taxa atualiza o valor do dinheiro no decorrer do tempo, aumentando o
património de quem o emprestou. Essa remuneração premia quem abriu
mão de utilizar imediatamente os recursos emprestados ou financiados para
que possa fazê-lo no futuro, com um montante maior.
A representação da taxa de juros, no momento dos cálculos precisa ser
feita na forma centesimal. Uma taxa de juros de 7,35%, por exemplo,
tem de ser lançada nos cálculos como 0,0735 (7,35/100).

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 Os quatro elementos da Matemática Financeira


Os quatro elementos, que compõem qualquer operação:
IV. Tempo: É o número de períodos em que a operação financeira vai
perdurar. Se as atualizações dos valores envolvidos e seus pagamentos
forem de periodicidade mensal, o tempo será medido em meses. Se a
atualização for trimestral, o tempo será medido em trimestres, e assim
sucessivamente.

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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Capitalizações e amortizações

As estruturações possíveis com esses quatro elementos vão resultar nos


modos de capitalização simples e composto, como veremos a seguir, além
dos regimes de amortização, que são as formas de efetuar os pagamentos
por um montante de capital financiado ou emprestado, considerando-se,
evidentemente, a taxa de Juros pactuada ou contratada, de forma a
permitir que o proprietário do montante emprestado possa acumular mais
capital e aumentar seu patrimônio.

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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Capitalizações e amortizações

Antes de partirmos para os cálculos e as explicações sobre as operações


financeiras, é importante ressaltar que esse fluxo de capitais é um dos
motores da economia.

Sem o crédito, que é o processo de financiar/emprestar capitais, muitos


projetos empresariais se tornariam simplesmente inviáveis, pois seria
impossível implanta-los e, consequentemente, muitas necessidades
importantes da sociedade jamais seriam satisfeitas.

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 Quais são os elementos básicos da matemática


financeira?

São:
o capital ou valor presente, que é o valor antes da operação financeira;
O montante ou valor futuro, ou seja, o valor obtido após a operação
financeira;
a taxa de juros, que vai capitalizar (aumentar o valor) ou descontar
(diminuir o valor); a operação financeira e
o tempo de duração da operação.

26/03/24 Aula 1 - Conceitos básicos 50


NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Definição de Capitalização

O que é capitalização?
É a operação financeira pela qual um determinado capital ou
valor submetido a uma taxa de juros durante certo período de
tempo transforma-se em outro valor ou montante.
Pode ser simples ou composta, sendo a primeira linear e a
segunda, exponencial.

26/03/24 Aula 1 - Conceitos básicos 51


NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Capitalização Simples e Capitalização composta

O processo de capitalização é aquele no qual um determinado


montante de dinheiro é aumentado durante um espaço de
tempo, em virtude da aplicação de uma taxa de juros.
Em outras palavras, é uma combinação dos quatro elementos
ou variáveis fundamentais para qualquer operação financeira.
Puccini (2011, p. 9) define capitalização como "relações
fundamentais entre suas variáveis, questões relativas às
taxas de juros, operações de descontos e equivalência de
capitais".
Há duas modalidades conhecidas de capitalização:
capitalização simples e capitalização composta.

26/03/24 Aula 1 - Conceitos básicos 52


NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

53
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

54
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Capitalização Simples x Capitalização composta

Exemplo 1
Imaginemos que serão aplicados R$ 100,00 (cem reais), a uma
taxa de juros de 10%o ao mês, durante 4 meses, em cada um
dos regimes de capitalização.
No caso do 3º mês, por exemplo, temos os seguintes cálculos:
Juros simples  M = 100,00 x (1 + 0,1 x 3) = 130,00
Juros compostos  M = 100,00 x (1 + 0,1)3 = 133,10

26/03/24 Aula 1 - Conceitos básicos 55


NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Capitalização Simples x Capitalização composta

Exemplo 1
Imaginemos que serão aplicados R$ 100,00 (cem reais), a uma
taxa de juros de 10%o ao mês, durante 4 meses, em cada um
dos regimes de capitalização.
Aplicando as fórmulas para cada um dos meses, obtemos os
seguintes resultados:
Capitalização simples Capitalização composta
Tempo
(R$) (R$)
1 mês R$ 110,00 R$ 110,00

2 meses R$ 120,00 R$ 121,00

3 meses R$ 130,00 R$ 133,00

4 meses R$ 140,00 R$ 146,41

56
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Capitalização Simples x Capitalização composta

Exemplo 1
Imaginemos que serão aplicados R$ 100,00 (cem reais), a uma
taxa de juros de 10%o ao mês, durante 4 meses, em cada um
dos regimes de capitalização.
Vejamos essas mesmas evoluções sob a forma de gráfico:

57
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Capitalização Simples x Capitalização composta

Observando o gráfico, após verificarmos a tabela que compara


os resultados obtidos para valores iguais em regimes diferentes
de capitalização verificamos que a capitalização composta,
com seu recurso adicional de "juros sobre juros" resulta
numa evolução gráfica do tipo exponencial, com resultado
final maior do que a capitalização simples e seu gráfico
linear, o que, obviamente, torna a capitalização composta um
padrão de mercado.

26/03/24 Aula 1 - Conceitos básicos 58


NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Capitalização Simples x Capitalização composta

Isso quer dizer que a capitalização composta sempre vai


produzir resultados maiores do que a capitalização simples?
Não. O que acontece é que, habitualmente, o funcionamento é
realmente este, mas há uma situação - ou seja, uma exceção,
na qual o regime de capitalização simples é o que vai resultar
em valores mais elevados.
Essa situação se dá quando o período de capitalização é
inferior a 1 unidade de tempo, isto é, se a unidade de tempo
for mensal e a operação financeira durar menos de um mês, a
capitalização simples resultará em juros maiores.

26/03/24 Aula 1 - Conceitos básicos 59


NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Taxa de juros nominal e real

Uma abordagem que precisa ser levada em conta é a da taxa


de juros nominal e a da taxa de juros real. E muito simples
entender a diferença entre as duas.
A taxa de juros nominal é aquela que consta nos contratos ou
nos títulos de investimento.
A taxa de juros real é a mesma taxa nominal, mas descontada
a inflação, da forma descrita a seguir:

26/03/24 60
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Taxa de juros nominal e real

Como exemplo, suponha um investimento com rentabilidade


nominal pré-fixada de 10% ao ano e que, após um ano,
registrou inflação de 6%. Qual será a taxa real de juros?

61
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações

Amortizar uma dívida é o ato de honrar com os compromissos


financeiros assumidos, de realizar os reembolsos de um valor
concedido por empréstimo ou financiamento (principal),
dentro de certo espaço de tempo, a uma determinada taxa de
juros. Souza e Clemente (2006, p. 61) explicam que,
no estudo dos sistemas de amortização, busca-se identificar,
em qualquer tempo, o estado da dívida. isto é, a decomposição
do valor de uma prestação em juros (remuneração do capital);
amortização (parcela destinada ao pagamento da dívida) e
saldo devedor imediatamente após o pagamento da prestação.

62
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações

Sistema francês de amortização (PRICE)


Nessa modalidade de amortização, também conhecida como
Tabela PRICE, as parcelas são sempre de valor igual, isso
necessariamente significa que, a cada parcela paga, o valor
dos juros decresce e o valor do principal amortizado
aumenta.
Essa modalidade costuma ser aplicada nos financiamentos e
empréstimos de bens de consumo ou de bens de capital.
Para fins de compreensão, analisemos a exemplo a seguir.

63
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações

Sistema francês de amortização (PRICE)


Exemplo 2
Consideremos que uma empresa tenha adquirido seu
maquinário no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais)
para pagar em 5 parcelas mensais, pelo sistema PRICE, com
taxa de 3% ao mês.
O primeiro passo, já que as parcelas serão iguais, é calcular
o valor a ser pago mensalmente, mediante a multiplicação do
valor presente (R$ 50.000,00 neste exemplo), que foi
financiado ou emprestado, pelo coeficiente K

64
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações
Sistema francês de amortização (PRICE)
Exemplo 2
Cálculo do coeficiente K

No exemplo temos que a taxa de juros i = 3% a.m e o


tempo do financiamento (n) é de 5 meses, então teremos:

Portanto:

65
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

66
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações
Sistema francês de amortização (PRICE)
A distribuição dos valores que compõem as parcelas, no caso
retratado em nosso exemplo, fica conforme a Tabela, a seguir.
Tabela - Sistema PRICE
Amortização Parcela (R$) Saldo devedor
Tempo Juros (R$)
(R$) PMT (R$)
0 - - - 50.000.0O
1 10.917,75
2 10.917,75
3 10.917,75
4 10.917,75
5 10.917,75
Totais 54.S88.65

67
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações

Sistema francês de amortização (PRICE)


Exemplo 2
Calculando os Juros (J) pagos no primeiro mês teremos:
Juros simples:
J = R$ 50.00,00 x 0,03 x1) = R$ 1 .500,00
Calculando a amortização do 1º mês teremos:
Valor amortizado = PMT – J = R$ 10.917,75 – R$ 1.500,00
Valor amortizado = 9.417,75 (Este valor abate o saldo
devedor)
O novo saldo devedor será de R$ 50.000,00 – R$ 9.417,75 68
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações
Sistema francês de amortização (PRICE)
A distribuição dos valores que compõem as parcelas, no caso retratado no
exemplo, ficará conforme a tabela a seguir para o primeiro mês.

Tabela - Sistema PRICE


Amortização Parcela (R$) Saldo devedor
Tempo Juros (R$)
(R$) PMT (R$)
0 - - - 50.000.0O
1 1 .500,00 9.417,75 10.917,75 40.582,25
2 10.917,75
3 10.917,75
4 10.917,75
5 10.917,75
Totais 54.S88.65

69
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações

Sistema francês de amortização (PRICE)


Exemplo 2
Calculando os Juros (J) pagos para os demais meses teremos que
considerar o novo saldo devedor mês a mês, então para o segundo mês,
teremos:

Juros simples:

J = R$ 40.582,25 x 0,03 x 1 = R$ 1 .217,47

Calculando a amortização do 2º mês teremos:

Valor amortizado = PMT – J = R$ 10.917,75 – R$ 1.217,47

Valor amortizado = 9.700,28

O novo saldo devedor será de R$ 40.582,25 – R$ 9.700,28 = R$


70
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações
Sistema francês de amortização (PRICE)
A distribuição dos valores que compõem as parcelas, no caso retratado no
exemplo, ficará conforme a tabela a seguir para o primeiro e segundo
meses.

Tabela - Sistema PRICE


Amortização Parcela (R$) Saldo devedor
Tempo Juros (R$)
(R$) PMT (R$)
0 - - - 50.000.0O
1 1 .500,00 9.417,75 10.917,75 40.582,25
2 1.217,47 9.700,28 10.917,75 30.881,97
3 10.917,75
4 10.917,75
5 10.917,75
Totais 54.588.65

71
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações
Sistema francês de amortização (PRICE)
A distribuição dos valores que compõem as parcelas, no caso retratado no
exemplo, ficará conforme a tabela a seguir para todos os meses.

Tabela - Sistema PRICE


Amortização Parcela (R$) Saldo devedor
Tempo Juros (R$)
(R$) PMT (R$)
0 - - - 50.000.0O
1 1 .500,00 9.417,73 10.917,73 40.582,27
2 1.217,47 9.700,26 10.917,73 30.882,01
3 926,46 9.991,27 10.917,73 20.890,74
4 626,72 10.291,01 10.917,73 10.599,74
5 317,99 10.599,74 10.917,73 0,00
Totais 4.588,64 50.000,00 54.588.64

72
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações

Sistema de Amortização Constante (SAC)


O sistema SAC de amortização de dívidas consiste em uma
sequência de prestações cujo valor diminui a cada
pagamento realizado, pois o valor do principal pago é sempre
igual, ao passo que os juros diminuem conforme o saldo
devedor vai diminuindo.
No sistema PRICE, calcula-se primeiramente o valor da
parcela; no sistema SAC calcula-se primeiro o valor da
amortização (principal) a ser pago mensalmente, ou seja, R$
50.000,00 em 5 meses, perfazendo R$ 10.000,00 mensais.
A tabela a seguir mostra o mesmo exemplo anterior, com os
mesmas parâmetros, mas sob o sistema SAC.
73
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações

Sistema de Amortização Constante (SAC)


A distribuição dos valores que compõem as parcelas, no caso retratado no
exemplo, ficará conforme a tabela a seguir para todos os meses.

Tabela - Sistema SAC


Amortização Saldo devedor
Tempo Juros (R$) Parcela (R$)
(R$) (R$)
0 - - - 50.000.0O
1 1 .500,00 10.000,00 11.500,00 40.000,00
2 1 .200,00 10.000,00 11.200,00 30.000,00
3 900,00 10.000,00 10.900,00 20.000,00
4 600,00 10.000,00 10.600,00 10.000,00
5 300,00 10.000,00 10.300,00 0,00
Totais 4.500,00 50.000,00 54.500,00
74
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações

Sistema de Amortização Constante (SAC)


O SAC é a forma de amortização utilizada em financiamentos
de operações de crédito administradas no âmbito do Sistema
Financeiro de Habitação.
Há ainda outros sistemas de amortização de dívida, embora os
abordado aqui são os dois mais comuns. Existem modalidades
diferenciadas, a exemplo do Sistema Americano, no qual o
valor do principal é amortizado de uma só vez na última
parcela. enquanto nas demais há apenas o pagamento de
juros; ou ainda o Sistema de Amortização Misto, que é a
média aritmética do sistema PRICE e do SAC.

75
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações

Sistema de Amortização Constante (SAC)


Com essas explicações e após conhecermos as duas principais
modalidades resta-nos comparar as duas formas e indicar as
diferenças entre elas.
Conforme o gráfico a seguir o SAC, no final das contas,
implica um menor valor total das parcelas, apesar de ter
parcelas inicialmente mais custosas, as quais, a partir de certo
momento, tomam-se menos onerosas ao devedor.

76
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações

Comparativo das Parcelas dos Sistemas PRICE e SAC

77
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações

Comparativo das amortizações PRICE e SAC


Guimarães (2005, p. 94) faz uma observação bastante
pertinente e que orienta quem vai decidir sobre os
investimentos:
“projetos que não apresentem superávits operacionais
significativos nos primeiros períodos de funcionamento,
devem optar pelo Sistema Francês de Amortização". O
motivo é que, nessa modalidade, as primeiras parcelas têm
menores valores em comparação ao sistema SAC, favorecendo
então os projetos que vão requerer tempo de maturação maior.

78
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações

Perguntas & respostas


O que são sistemas de amortização?
São modalidades utilizadas para que um financiamento ou
empréstimo seja reembolsado pelos devedores aos credores.
As duas principais são o sistema Price e o Sistema de
Amortização Constante (SAC). No primeiro, as parcelas são
iguais; no segundo, são decrescentes.

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NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Descontos

Definição
Uma operação de desconto, basicamente, é uma operação
inversa à capitalização, visto que há antecipação de recursos
futuros.
Puccini (2011, p. 45) informa que um desconto é "a diferença
entre o valor nominal do título e o valor pago por ele numa
certa data anterior à data do vencimento)".

80
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Descontos

Definição
Um bom exemplo é quando uma empresa vende um
equipamento a prazo, recebe do seu cliente um título
(duplicata ou cheques) e entrega esse pagamento ao banco,
para que este antecipe recursos. O banco, por sua vez, na data
pactuada, receberá o valor de face do claque ou da duplicata. A
esse procedimento chamamos de desconto bancário.
Evidentemente, o valor que a empresa vendedora do
equipamento do nosso exemplo obterá nessa operação
financeira será menor do que o valor de face do título entregue
ao banco, já que o valor a ser pago foi antecipado e essa
implica remuneração à instituição financeira.
81
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Descontos

Definição
Outro exemplo é quando um devedor de um financiamento ou
empréstimo consegue liquidar suas obrigações antes do
prazo estabelecido. Considerando-se que os juros são o
pagamento pelo uso de recursos de terceiros, a antecipação dos
pagamentos significa, portanto, que o valor dos juros devidos
por esse devedor será menor.

82
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

83
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Descontos
Modalidades
Dando continuidade ao raciocínio, existem duas modalidades
de desconto:
1.Desconto racional: É comumente chamado de desconto
“por dentro" e calculado pela diferença simples entre o valor
de face e o valor presente, em um dado momento, quando
ocorre a antecipação do pagamento:

Sendo que:

Logo:
84
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Descontos
Modalidades
2.Desconto Comercial: Esta modalidade calcula os descontos
de forma mais simplificada, razão pela qual foi adotada pelo
comércio e pelo setor financeiro em geral (por esse motivo, é
também conhecida como desconto bancário). Entretanto, o
valor presente é menor em relação ao desconto racional, o que
está matematicamente equivocado. A fórmula para cálculo do
desconto comercial é a seguinte:

A operação bancária de desconto envolve uma taxa pré-fixada (deságio) a


ser cobrada sobre o valor nominal, haja vista ser uma operação de
antecipação de recursos, oriundos de cheques pré-datados ou duplicatas,
que a instituição bancária vai quitando à medida que chegam.
85
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Sistemas de amortizações

Perguntas & respostas


O que são operações de desconto?
São operações de crédito baseadas em antecipação de recursos,
ou seja, no deságio de títulos, duplicatas e cheques pré-
datados, em que seu possuidor receberá valores inferiores aos
valores de face desses títulos. A diferença de valores é a
remuneração das instituições que viabilizam os descontos.
Dessa forma, pudemos conhecer mais a respeito das operações
de desconto, as quais nada mais são que operações de crédito
para antecipações, sejam elas de liquidação de dívidas, sejam
de recursos que ainda serão recebidas.
86
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

 Aplicativo SOCRATIVE

1. Baixar o aplicativo SOCRATIVE STUDENT ou ESTUDANTE (Versão


em Português)
2. Abra o aplicativo
3. No campo Room Name ou Nome da Sala preencha: WINTER9935
Aperte JUNTAR
4. Digite seu nome e último sobrenome e aperte PRONTO
5. Responda as questões propostas.

26/03/24 87
Engenharia de Produção / Civil
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

2ª AULA
Ciclo de vida de um produto
Engenharia de Produção / Civil
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

3ª AULA
Estratégia da Produção
Engenharia de Produção / Civil
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

4ª AULA
Controle da Produção
Engenharia de Produção / Civil
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

5ª AULA
Melhoramento da Produção
Engenharia de Produção / Civil
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

6ª AULA
Automação industrial
Engenharia de Produção / Civil
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

7ª AULA
Funções custo, receita e lucro em
Produção
Engenharia de Produção / Civil
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

8ª AULA
Análise de demanda em Produção e o
método da Regressão e correlação
Linear Simples
Engenharia de Produção / Civil
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

9ª AULA
Conclusão da disciplina e feedback dos
alunos
NDC 102 - ENGENHARIA ECONÔMICA

Fim

Aula 1 - Conceitos básicos 96

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