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1.

ÍNDICES DE LIQUIDEZ

Liquidez Corrente (LC) – Indica quanto a empresa possui em dinheiro e bens disponíveis,
para pagar suas dívidas no curto prazo (próximo exercício). Basicamente, a interpretação
desse índice é “quanto maior, melhor”. Porém, se analisarmos esse índice isoladamente,
não poderemos afirmar se a liquidez corrente é boa ou ruim, já que tudo depende dos
processos da empresa e do tipo de atividade exercida por ela.

Liquidez Seca (LS) – Indica quanto a empresa consegue pagar das suas dívidas
desconsiderando os seus estoques, que podem ser obsoletos, não condizentes com a
realidade dos saldos apresentados no balanço. Nesse caso, retira-se do ativo circulante a
conta estoque.A interpretação do índice de liquidez seca é, “quanto maior, melhor”.

Liquidez Imediata (LI) – Este índice indica, em determinado momento, a capacidade de


pagamento das dívidas da empresa de forma imediata. Quanto a empresa consegue pagar
das suas dívidas, com o que possui em disponibilidades (caixa, banco e aplicações
financeiras de liquidez imediata).

Liquidez Geral (LG) – Indica quanto a empresa possui em dinheiro, bens e direitos
realizáveis a curto e longo prazos, para pagar todas as suas dívidas (passivo exigível), caso
a empresa fosse parar suas atividades naquele momento. A interpretação desse índice é no
sentido de “quanto maior, melhor”, mantidos constantes os demais fatores.
2. ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO

Participação de Capitais de Terceiros (PCT) - Este índice indica o percentual de capital


de terceiros em relação ao patrimônio líquido, retratando a dependência da empresa em
relação aos recursos externos. A interpretação isolada desse índice, cujo objetivo é avaliar
o risco da empresa, é no sentido de que “quanto maior, pior”. Entretanto, para a empresa,
pode ocorrer que o endividamento lhe permita meios de alcançar a competitividade no setor
em que atua, obtendo melhores ganhos.

Composição do Endividamento (CE) – conforme afirma José Pereira da Silva em seu


livro Análise financeira das empresas 10 ed. (2010, p. 267), a CE Indica quanto da dívida
total da empresa deverá ser pago a Curto Prazo, isto é, as Obrigações a Curto Prazo
comparadas com as obrigações totais. Podemos interpretar isoladamente esse índice como
“quanto maior, pior”. Ou seja, se a dívida é muito elevada, e se está concentrada no curto
prazo, a situação é extrema, pois percebemos uma pressão pela liquidação dos débitos.

Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL) – Esse índice indica quanto do Patrimônio


Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, o quanto do Ativo
Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, evidenciando, dessa
forma, a maior ou menor dependência de recursos de terceiros para manutenção dos
negócios.
3. ÍNDICES DE RENTABILIDADE

Retorno sobre Investimento (ROI) – Do inglês Return on investment, também conhecido


como taxa de retorno, indica o lucro que a empresa propicia em relação aos investimentos.
Ou seja, é a relação entre a quantidade de dinheiro investido em uma empresa e a
quantidade de dinheiro ganho. O ROI determina o retorno lucrativo (ou não) que uma
determinada empresa pode gerar.

Retorno sobre o Patrimônio (ROE) – Do inglês Return On Equity, o ROE é um índice que
mede quanto de lucro uma empresa gera em relação aos investimentos dos acionistas ou
proprietários da empresa. O ROE mede a capacidade de rentabilidade de uma empresa. O
lucro é o objetivo do investidor pelo risco do negócio. Assim, quanto maior o retorno, melhor.

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