Você está na página 1de 3

Principais rácios de estrutura financeira

A Autonomia Financeira reflete a solidez financeira e a capacidade


das empresas para cumprirem as suas obrigações não correntes. Por
outras palavras, representa a percentagem dos ativos totais da
empresa financiados pelos capitais próprios. Quanto maior for o seu
valor, menor é o peso dos capitais alheios no financiamento dos
ativos.
Autonomia Financeira = Capital Próprio / Ativo * 100

Solver uma dívida significa pagar uma dívida. Assim, o rácio de


Solvabilidade permite avaliar a capacidade de uma empresa garantir a
liquidação do seu passivo com recurso aos seus capitais próprios. Se
isto não acontecer, a empresa está insolvente, ou seja, falida.
Solvabilidade geral = Capital Próprio / Capital Alheio

O rácio de Liquidez geral evidencia em que medida as obrigações de


curto prazo estão cobertas pelos ativos que podem ser convertidos em
“liquidez” no prazo de um ano.
Este rácio deve ter um valor superior a 1 (ou 100%), o que
demonstrará que o valor dos ativos correntes é superior ao valor dos
passivos exigíveis a curto prazo. Nestas circunstâncias, a empresa
encontra-se numa situação de equilíbrio financeiro, mas isto não é
sinónimo de inexistência de problemas de liquidez.
Liquidez geral = Ativo Circulante / Passivo Circulante

O rácio de Liquidez reduzida (também conhecido por Acid Test), tem a


mesma finalidade do anterior, mas excluiu do numerador os ativos
correntes menos líquidos. Se o valor deste rácio for superior a 1,
significa que mais de 100% das responsabilidades de curto prazo
poderão ser satisfeitas recorrendo aos meios financeiros líquidos
(caixa e depósitos bancários) e à cobrança de créditos de curto
prazo.
Liquidez reduzida = Ativo Circulante - Inventários / Passivo Circulante
A Liquidez imediata é utilizada para conhecer o grau de cobertura
dos passivos circulantes pela liquidez imediata, ou seja, a
capacidade de a empresa cumprir com as suas obrigações no curto
prazo, apenas com os seus meios financeiro
Liquidez imediata = Meios Financeiros / Passivo Circulante

A Rendibilidade das Vendas reflete a rendibilidade da empresa após


terem sido considerados os gastos de exploração. Indica, de forma
genérica, quanto é que cada venda contribuiu para a obtenção do
resultado do exercício.
Rendibilidade das Vendas = Resultado de Exploração / Volume de Negócios

A margem EBITDA (Earnings Before Interests, Tax, Depreciation and


Amortization), ou em português «Lucro antes de Juros, Impostos,
Depreciação e Amortização», tem sido considerada de interesse para
se ter uma perspetiva de rendibilidade da empresa sem afetação dos
financiamentos, das amortizações e provisões e impostos sobre
lucros. Ao não incluir as despesas com depreciação e amortização, a
margem EBITDA pode ser vista como uma aproximação do fluxo de caixa
(e não do lucro) da empresa em cada unidade monetária que vende,
antes de descontar despesas financeiras ou impostos. A margem EBITDA
é calculada da seguinte forma:
Margem EBITDA = EBITDA / Volume de Negócios

A Rendibilidade do Capital Próprio é a medida de eficiência que os


analistas (sócios, investidores ou outros) mais usam, uma vez que
representa a remuneração do capital investido pelos detentores de
capital.
endibilidade Capital Próprio = Resultado Líquido / Capital Próprio

O Prazo Médio de Pagamentos é o rácio que mede a celeridade (em


dias) com que a empresa costuma pagar as suas dívidas aos
fornecedores:
PMP = Fornecedores / Compras + FSE x 365
O Prazo Médio de Recebimentos traduz a rapidez com que a empresa
recebe dos seus clientes:
PMR = Clientes / Volume de Negócios x 365

Você também pode gostar