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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA
PREFEITURA DE AERONÁUTICA DE ANÁPOLIS

JUSTIFICATIVA DO NÃO PARCELAMENTO DO OBJETO

1 OBJETIVO
O objetivo principal deste documento é justificar o não parcelamento do seguinte
objeto: Registro de preços para eventual contratação de empresa prestadora de serviços
de engenharia comum, sob demanda, para a manutenção dos sistemas de prevenção e
combate a incêndio dos 20 edifícios residenciais de 4 pavimentos (Térreo e 3 Tipos),
localizados na Vila dos Graduados 2ª Etapa, na cidade de Anápolis-GO.

2 LEGISLAÇÕES
A Lei de Licitações e Contratos n° 8.666, de 21 de junho de 1993, no Art. 23,
§ 1º, diz:
“As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração
serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem
técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com
vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no
mercado e à ampliação da competitividade sem perda da
economia de escala. ” 

A Lei das Estatais n° 13.303, de 30 de junho de 2016, no Art. 32, inciso III, diz:
“(...) parcelamento do objeto, visando a ampliar a participação
de licitantes, sem perda de economia de escala”

A Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (NLLC) n° 14.133, de 01


de abril de 2021, no Art. 47, diz:
“As licitações de serviços atenderão aos princípios:
I- da padronização, considerada a compatibilidade de
especificações estéticas, técnicas ou de desempenho;
II- do parcelamento, quando for tecnicamente viável e
economicamente vantajoso.
§ 1º Na aplicação do princípio do parcelamento deverão
ser considerados:
I - a responsabilidade técnica;
II - o custo para a Administração de vários contratos
frente às vantagens da redução de custos, com divisão do objeto
em itens;
III - o dever de buscar a ampliação da competição e de
evitar a concentração de mercado.

3 JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU)


3.1 SÚMULA TCU 247:
“É obrigatória a admissão da adjudicação por item e não por preço global, nos
editais das licitações para a contratação de obras, serviços, compras e alienações, cujo
objeto seja divisível, desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo ou
perda de economia de escala, tendo em vista o objetivo de propiciar a ampla
participação de licitantes que, embora não dispondo de capacidade para a execução,
fornecimento ou aquisição da totalidade do objeto, possam fazê-lo com relação a itens
ou unidades autônomas, devendo as exigências de habilitação adequar-se a essa
divisibilidade”.
3.2 INFORMATIVOS E ACÓRDÃOS DO TCU:
O informativo do TCU n° 443, que tratou de representação ao TCU, esclarece
pontos relevantes sobre o parcelamento do objeto. A Representação formulada ao TCU
apontou possíveis irregularidades em licitação promovida pela Petrobrás. Entre as
irregularidades suscitadas pela representante, mereceu destaque o não parcelamento do
objeto, isso porque, segundo ela:

a) o objeto é constituído por serviços distintos e inconfundíveis entre si;


b) em resposta à impugnação do edital, a Petrobrás declarou admitir a
subcontratação dos serviços relacionados a soluções para as quais a oferta de
profissionais no mercado é mais restrita;
c) se é possível subcontratar individualmente os serviços a serem prestados,
esses mesmos serviços poderiam ser objetos de licitações exclusivas a partir do
parcelamento do objeto.
d) Ao frisar que os serviços integrantes do objeto do certame poderiam ser
contratados individualmente, a representante concluiu que a opção pela contratação
unificada contrariara o art. 32, inciso III, da Lei 13.303/2016, bem como a
“jurisprudência do TCU enunciada na Súmula 247”.

Para o melhor entendimento do informativo do TCU n° 443, é interessante a


leitura completa. Porém, vale enfatizar aqui o princípio do parcelamento arrematado
pelo relator:
“o princípio do parcelamento, como qualquer preceito do Direito, não é
absoluto, mas sua aplicação deve ser sopesada com a de outros princípios, em especial
os da eficiência, eficácia e economicidade, além dos da primazia do interesse público,
da proporcionalidade e da razoabilidade – todos positivados no artigo 5º da NLLC”.
Portanto, nesse contexto, “a mera viabilidade técnica e econômica da subcontratação
de determinada parcela do objeto não pode significar de imediato, como pretende a
representante, a obrigatoriedade de parcelamento do objeto”. Segundo ele, haverá
hipóteses em que a celebração de um único contrato se mostrará a opção mais
adequada para o atendimento do interesse público e das necessidades da
Administração, ainda que eventualmente parte dos serviços seja realizada por empresa
subcontratada – circunstância que, naturalmente, deve ser sempre devidamente
justificada no âmbito do processo administrativo em que se dá a contratação”.
O acórdão 2831/2012 – Plenário também discutiu sobre o não parcelamento do
objeto. Trata-se de representação formulada pela empresa Via Áppia Projetos e
Construções Ltda. a respeito de possíveis irregularidades no edital da concorrência
DNIT 205/2012, cujo objeto é a realização das obras de construção, recuperação e
alargamento de pontes rodoviárias na rodovia BR-429/RO.
Após o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)
reproduzir acórdãos do TCU, lição do Dr. Lucas Rocha Furtado (Curso de Licitação e
Contratos Administrativos, 4ª edição, 2012), artigo 23 da Lei 8.666, o primeiro ponto
técnico defendido pelo Departamento é a questão dos ganhos de escala. A representada
alega que as obras de arte especiais e correntes que compõem o objeto apresentam
características de modulação e padronização, compostos por estruturas pré-moldadas,
havendo, portanto, repetição sistemática de elementos construtivos, o que gera aumento
de produtividade e redução de custos.
O DNIT defende a adoção de estruturas pré-moldadas no projeto citando artigos
de revistas técnicas, segundo os quais essa solução proporciona “redução de prazos e de
resíduos, otimização de mão de obra, melhor gerenciamento dos recursos financeiros e
melhor qualidade na estrutura e acabamento”, possibilita a “montagem da estrutura e
dos outros elementos numa sequência lógica, rápida e sem a necessidade de adaptações
e correções”, e que apesar de serem mais caras que as estruturas de concreto moldado in
loco, “permitem uma redução de 35% no tempo da construção quando comparadas
àquelas que são concretadas na própria obra”.
O DNIT defende que obras com estruturas pré-moldadas favorecem a execução
por uma única empresa, já que haverá um padrão para fabricação das peças. A execução
por uma mesma empresa implica, portanto, em ganhos de escala.
O segundo ponto argumentado é o maior dispêndio que seria gerado com
canteiros de obras em caso de parcelamento. O DNIT informa que o custo de instalação
e manutenção de canteiro de obras e a decorrente mobilização de equipamentos
alcançam mais de R$ 3.000.000,00, que equivale a 6,5% do preço referencial da obra.
Mesmo com otimização máxima das despesas de mobilização e desmobilização para
lotes menores, o custo de cada canteiro não seria menor que R$ 1.500.000,00. Supondo
que se dividisse o objeto em 13 lotes, os custos com canteiros de obras atingiriam R$
20.000.000,00, ou seja, 50% do valor orçado para a obra.
Ainda corroborando a questão do maior dispêndio em caso de canteiros
múltiplos, o DNIT cita a questão logística. O Departamento informa que foi identificada
apenas uma área para extração de material pétreo a ser utilizado na obra. A existência de
apenas uma pedreira e vários canteiros de obra causa acréscimo nas distâncias médias
de transporte.
O terceiro argumento defendido é a agilidade na execução da obra. Há um grave
problema de sazonalidade produtiva na região, que obriga uma concentração de esforços
no período da estiagem, sendo necessário um plano de ação para garantir o
cumprimento do cronograma proposto. A necessidade desse cumprimento também se dá
pelo fato de que “no eventual atraso dessas obras, corre-se o risco de a pavimentação da
BR-429/RO ser concluída e não estarem terminadas as obras de transposição de cursos
d’água, restando assim prejudicado o objetivo da intervenção”. O DNIT afirma que “a
divisão em lotes levaria à existência de vários cronogramas, um para cada empresa
detentora de contrato, o que dificultaria a fiscalização por parte do Departamento. ” A
recorrida aduz que, por meio de sua experiência, criou um modelo de curva de
distribuição de probabilidade de cumprimento do cronograma e a quantidade de lotes
em que o objeto é dividido, demonstrando que quanto mais lotes se tem, menor a
probabilidade de conclusão da obra conforme o cronograma.
O DNIT conclui que o não parcelamento teve sua decisão embasada em
parâmetros técnicos e econômicos. Também disse que restou demonstrada a
regularidade quanto à existência de um único lote no certame.

A análise do TCU foi a seguinte:

1- Está consolidado neste Tribunal o entendimento de que o parcelamento de objetos


realmente é decisão discricionária do administrador, não sendo obrigatório em casos em
que não o recomendem a técnica e a economicidade. Cite-se a Súmula-TCU 247, já
reproduzida no item 2.1. Por todo o exposto pelo DNIT, assiste-lhe razão quanto a esse
ponto. Passamos então a examinar os argumentos técnicos que justificaram a opção pelo
não parcelamento;

2- A utilização de peças pré-moldadas de concreto, uma vez que há certa padronização


entre as diversas pontes, propicia a execução de todas as obras por uma só empresa, haja
vista o real ganho de escala passível de se obter no momento da execução das peças. Já
em relação aos canteiros de obras, ainda que não seja possível à empresa montar apenas
um canteiro, tendo em vista a distância entre os pontos em que as obras devem ser
executadas (máximo de 200 km entre um ponto e outro), a execução por uma só
empresa pode ao menos reduzir a quantidade de canteiros implantados, o que gerará
economia com esses gastos. Mas ainda que não ocorra essa redução, os demais pontos
alegados pela representada apresentam força suficiente para justificar a opção pelo não
parcelamento;

3- Assiste razão ao DNIT também no tocante à maior probabilidade de execução das


obras dentro do cronograma se executadas por uma mesma contratada. É notório que
quanto maior o número de contratos, mais dificultada torna-se sua fiscalização, o que
pode acarretar maior probabilidade de atrasos na execução. Também é fato conhecido
que a região onde ocorrerão as obras apresenta períodos definidos de chuvas – de
setembro a maio – e estiagem – de junho a outubro – (fonte: Climatologia da Amazônia
– www.povosdaamazonia.am.gov.br), sendo intuitiva a necessidade de que se trabalhe
rápido de modo a aproveitar o período de seca para melhores condições de execução das
obras;

4- Deste modo, consideramos que não há óbice em se manter o não parcelamento do


objeto, uma vez acatadas as justificativas apresentadas pela representada.

O objetivo deste item é mostrar que, desde que devidamente justificado no


processo, por meio de argumentos técnicos e econômicos, é possível a contratação
única. Além desses argumentos, a Nova Lei de Licitações e Contratos diz, no Art. 47,
que deve ser analisado, na aplicação do princípio do parcelamento: a responsabilidade
técnica; e o custo para a Administração de vários contratos frente às vantagens da
divisibilidade do objeto.
4 CARACTERÍSTICAS DO OBJETO

Figura 01:Edifícios de apartamentos residenciais

Trata-se de 20 edifícios de apartamentos residenciais, conforme figura acima.


Cada edificação tem 4 pavimentos, 1 Térreo e 3 Tipos. Cada pavimento Tipo comporta
dois apartamentos.
As medidas de proteção contra incêndio já implantadas nas 20 edificações são:
1-Central de gás;
2- Sistema de extintores de incêndio;
3- Sistema de hidrantes;
4- Saídas de emergência;
5- Iluminação de emergência
5 LEVANTAMENTO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA COM SUAS
RESPECTIVAS QUANTIDADES
Antes de justificar o não parcelamento, é importante frisar que, para que não
ocorra o mesmo erro citado no item 9.3.1 do Acórdão 495/2018 do TCU, o qual está
transcrito abaixo, foi elaborado uma planilha orçamentária na qual consta cada serviço
de engenharia necessário à execução do objeto, baseada no Sistema Nacional de
Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) e na Pesquisa de Mercado.
Desta forma, afasta-se a contratação de obras por meio de sistema de registro de preços,
pois a planilha de orçamento sintética, também copiada abaixo, é formada por um rol
taxativo de serviços com suas respectivas quantidades.

O item 9.3.1 do Acórdão 495/2018 tem o seguinte texto:


9.3.1. realização de licitação por meio do sistema de registro de preços para
execução de obras e serviços de engenharia - hipótese não prevista no art. 3º do
Decreto 7892/2013 - que somente podem ser licitados quando houver projeto
básico aprovado e orçamento detalhado que expressem a composição de todos
os seus custos unitários, as especificações completas dos bens e serviços a
serem adquiridos e a definição das unidades e das quantidades a serem
adquiridas, conforme o consumo e utilização prováveis, nos termos dos arts. 15,
§7º, incisos I e II; 7º, incisos I e II e §§1º, 2º e 4º; e 8º da Lei 8666/93; o
disposto no art. 9º, incisos I, II, IV e V, do Decreto 7892/2013, bem como o
entendimento do Tribunal exarado no Acórdão 1078/2017-TCU-Plenário;

TABELA 01:
CUSTO
CÓDIG
SERVIÇO UN QUANT UNITÁRI TOTAL
O
O

12059 - LOCAÇÃO DE CONTAINER ALMOXARIFADO, R$


1 MÊS 3,00 R$ 763,50
SBC INCLUSIVE ENTREGA E RETIRADA 2.290,50

12057 - LOCAÇÃO DE CONTAINER ESCRITÓRIO, INCLUSIVE R$


2 MÊS 3,00 R$ 825,00
SBC ENTREGA E RETIRADA 2.475,00

12225 - R$
3 LOCAÇÃO DE BANHEIRO QUÍMICO OU ECOLÓGICO MÊS 3,00 R$ 417,96
SBC 1.253,88

020400 - LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA E ESGOTO, R$ R$


4 UN 1,00
GO INCLUSIVE RETIRADA DAS INSTALAÇÕES 2.920,31 2.920,31

020501 - LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE LUZ E FORÇA, INCLUSIVE R$ R$


5 UN 1,00
GO RETIRADA DAS INSTALAÇÕES 4.944,83 4.944,83

021399 - R$
6 CONSUMO DE ESGOTO m3 500,00 R$ 8,25
GO 4.125,00

021400 - R$
7 CONSUMO DE ÁGUA m3 500,00 R$ 10,32
GO 5.160,00

021401 - KW 4.000,0 R$
8 CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA R$ 0,82
GO H 0 3.280,00

COMP. R$ R$
9 CAFÉ DA MANHÃ MÊS 1,00
01 6.920,00 6.920,00

COMP. R$ R$
10 ALMOÇO MÊS 1,00
02 5.697,00 5.697,00

030105 - TRANSPORTE DE ENTULHO EM CAÇAMBA R$


11 UN 10,00 R$ 390,45
GO ESTACIONÁRIA INCLUSO A CARGA MANUAL 3.904,50

DEMOLIÇÃO MANUAL DE PISO CIMENTICIO SOBRE


COMP.
12 LASTRO DE CONCRETO COM TRANSPORTE ATE m2 50,00 R$ 17,17 R$ 858,50
03
CAÇAMBA

DEMOLIÇÃO DE LAJES, DE FORMA MECANIZADA


13 97629 COM MARTELETE, SEM REAPROVEITAMENTO. m3 10,00 R$ 94,85 R$ 948,50
AF_12/2017

ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALA COM


R$
14 93358 PROFUNDIDADE MENOR OU IGUAL A 1,30 M. m3 65,00 R$ 65,11
4.232,15
AF_02/2021

REMOÇÃO MANUAL DE TUBULAÇÃO (TUBO E


COMP.
15 CONEXÃO) COM TRANSPORTE ATÉ A CAÇAMBA m 50,00 R$ 0,71 R$ 35,50
04
(EXCLUSO RASGOS E ESCAVAÇÕES)

PREPARO DE FUNDO DE VALA COM LARGURA


16 101616 MENOR QUE 1,5 M (ACERTO DO SOLO NATURAL). m2 50,00 R$ 5,13 R$ 256,50
AF_08/2020
PREPARO DE FUNDO DE VALA COM LARGURA
R$
17 101618 MENOR QUE 1,5 M, COM CAMADA DE AREIA, m3 50,00 R$ 258,16
12.908,00
LANÇAMENTO MANUAL. AF_08/2020
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE TUBO DE AÇO
PRETO SEM COSTURA, CONEXÃO SOLDADA, DN 65 R$
18 92362 m 50,00 R$ 202,06
(2 1/2"), INSTALADO EM REDE DE ALIMENTAÇÃO 10.103,00
PARA HIDRANTE. AF_10/2020

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE LUVA, EM AÇO, R$


19 97446 UN 20,00 R$ 271,58
CONEXÃO SOLDADA, DN 65 (2 1/2"). AF_10/2020 5.431,60

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE LUVA COM


R$
20 97450 REDUÇÃO, EM AÇO, CONEXÃO SOLDADA, DN 80 X UN 20,00 R$ 357,83
7.156,60
65 MM (3" X 2 1/2"). AF_10/2020

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CURVA 90


R$
21 97455 GRAUS, EM AÇO, CONEXÃO SOLDADA, DN 65 (2 UN 20,00 R$ 394,35
7.887,00
1/2"). AF_10/2020
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE TUBO DE AÇO
COMP. PRETO SEM COSTURA, CONEXÃO SOLDADA, DN 80 R$
22 M 50,00 R$ 254,80
05 (3"), INSTALADO EM REDE DE ALIMENTAÇÃO PARA 12.740,00
HIDRANTE. AF_10/2020
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE LUVA, EM AÇO,
R$
23 97449 CONEXÃO SOLDADA, DN 80 (3"), INSTALADO EM UN 20,00 R$ 288,31
5.766,20
PRUMADAS - AF_10/2020

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CURVA 90


R$
24 97457 GRAUS, EM AÇO, CONEXÃO SOLDADA, DN 80 (3"). UN 20,00 R$ 773,36
15.467,20
AF_10/2020

LIXAMENTO MANUAL EM SUPERFÍCIES METÁLICAS.


25 100717 M2 100,00 R$ 8,46 R$ 846,00
AF_01/2020

PINTURA COM TINTA ALQUÍDICA DE FUNDO E


ACABAMENTO (ESMALTE SINTÉTICO GRAFITE)
R$
26 100723 PULVERIZADA SOBRE PERFIL METÁLICO M2 100,00 R$ 10,50
1.050,00
EXECUTADO EM FÁBRICA (POR DE MÃO).
AF_01/2020_PE

COMP. PROTECAO ANTICORROSIVA PARA TUBOS SOB A R$


27 M 50,00 R$ 74,24
06 TERRA 3.712,00

REATERRO MANUAL DE VALAS COM R$


28 93382 M3 65,00 R$ 25,23
COMPACTAÇÃO MECANIZADA. AF_04/2016 1.639,95

LASTRO COM MATERIAL GRANULAR (PEDRA


R$
29 96624 BRITADA N.2), APLICADO EM PISOS OU LAJES M3 10,00 R$ 141,69
1.416,90
SOBRE SOLO, ESPESSURA DE *10 CM*. AF_08/2017
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE BARRAS DE
TRANSFERÊNCIA, AÇO CA-25 DE 16,0 MM, PARA
30 97116 KG 20,00 R$ 24,24 R$ 484,80
EXECUÇÃO DE PAVIMENTO DE CONCRETO.
AF_04/2022
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE BARRAS DE
TRANSFERÊNCIA, AÇO CA-25 DE 20,0 MM, PARA
31 97117 KG 20,00 R$ 21,82 R$ 436,40
EXECUÇÃO DE PAVIMENTO DE CONCRETO.
AF_04/2022
APLICAÇÃO DE GRAXA EM BARRAS DE
32 97115 TRANSFERÊNCIA PARA EXECUÇÃO DE PAVIMENTO KG 2,00 R$ 48,25 R$ 96,50
DE CONCRETO. AF_04/2022

EXECUÇÃO DE JUNTAS DE CONTRAÇÃO PARA


33 97114 M 400,00 R$ 0,31 R$ 124,00
PAVIMENTOS DE CONCRETO. AF_04/2022

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE POLIESTIRENO


60160 - R$
34 EXPANDIDO/EPS (ISOPOR) 20 MM PARA JUNTA DE M2 50,00 R$ 22,09
GO 1.104,50
DILATAÇÃO
APLICAÇÃO DE LONA PLÁSTICA PARA EXECUÇÃO
35 97113 M2 100,00 R$ 2,44 R$ 244,00
DE PAVIMENTOS DE CONCRETO. AF_04/2022

ARMAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE RADIER, PISO DE


R$
36 97093 CONCRETO OU LAJE SOBRE SOLO, COM USO DE KG 270,00 R$ 16,22
4.379,40
TELA Q-283. AF_09/2021

ARMAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE RADIER, PISO DE


R$
37 97090 CONCRETO OU LAJE SOBRE SOLO, COM USO DE KG 220,00 R$ 18,37
4.041,40
TELA Q-138. AF_09/2021

CURA QUÍMICA PARA PISO DE CONCRETO CONTRA


COMP.
38 A DESIDATRAÇÃO COM APLICAÇÃO POR M2 50,00 R$ 11,98 R$ 599,00
07
PULVERIZAÇÃO

CONCRETAGEM DE RADIER, PISO DE CONCRETO


R$
39 97096 OU LAJE SOBRE SOLO, FCK 30 MPA - LANÇAMENTO, M3 8,00 R$ 698,26
5.586,08
ADENSAMENTO E ACABAMENTO. AF_09/2021

COMP. ACABAMENTO DA CONCRETAGEM COM REGUA


40 M2 50,00 R$ 8,82 R$ 441,00
08 VIBRATÓRIA

FABRICAÇÃO, MONTAGEM E DESMONTAGEM DE


FORMA PARA RADIER, PISO DE CONCRETO OU R$
41 97086 M2 50,00 R$ 114,47
LAJE SOBRE SOLO, EM MADEIRA SERRADA, 4 5.723,50
UTILIZAÇÕES. AF_09/2021
TRATAMENTO DE JUNTA DE DILATAÇÃO, COM
TARUGO DE POLIETILENO E SELANTE PU, INCLUSO R$
42 98575 M 100,00 R$ 104,85
PREENCHIMENTO COM ESPUMA EXPANSIVA PU. 10.485,00
AF_06/2018
PISO EM GRANILITE, MARMORITE OU GRANITINA
EM AMBIENTES INTERNOS, COM ESPESSURA DE 8
MM, INCLUSO MISTURA EM BETONEIRA, R$
43 104162 M2 50,00 R$ 87,45
COLOCAÇÃO DAS JUNTAS, APLICAÇÃO DO PISO, 4 4.372,50
POLIMENTOS COM POLITRIZ, ESTUCAMENTO,
SELADOR E CERA. AF_06/2022
DEMOLIÇÃO MANUAL DE ALVENARIA DE TIJOLO
COMP.
44 SEM REAPROVEITAMENTO COM TRANSPORTE ATÉ M3 20,00 R$ 47,51 R$ 950,20
09
A CAÇAMBA
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE TAMPA PARA
CAIXA TIPO R1, EM FERRO FUNDIDO, COM R$
45 101798 UN 10,00 R$ 361,68
INSCRIÇÃO EM RELEVO, DIMENSÕES INTERNAS: 3.616,80
0,40 X 0,60 M. AF_12/2020
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS
MACIÇOS DE 5X10X20CM (ESPESSURA 10CM) E R$
46 101159 M2 24,00 R$ 134,40
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM PREPARO 3.225,60
EM BETONEIRA. AF_05/2020
MASSA ÚNICA, PARA RECEBIMENTO DE PINTURA,
EM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8, PREPARO MANUAL,
47 87530 M2 24,00 R$ 39,50 R$ 948,00
APLICADA MANUALMENTE EM FACES INTERNAS DE
PAREDES, ESPESSURA DE 20MM. AF_06/2014
CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIAS E
ESTRUTURAS DE CONCRETO INTERNAS, COM
48 87878 M2 24,00 R$ 4,37 R$ 104,88
COLHER DE PEDREIRO. ARGAMASSA TRAÇO 1:3
COM PREPARO MANUAL. AF_10/2022
LASTRO COM MATERIAL GRANULAR, APLICADO EM
49 96622 PISOS OU LAJES SOBRE SOLO, ESPESSURA DE *5 M3 1,00 R$ 147,23 R$ 147,23
CM*. AF_08/2017

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE VÁLVULA DE


R$
50 99624 RETENÇÃO HORIZONTAL, DE BRONZE, ROSCÁVEL, UN 10,00 R$ 341,54
3.415,40
2 1/2". AF_08/2021

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE VÁLVULA DE


R$
51 99625 RETENÇÃO HORIZONTAL, DE BRONZE, ROSCÁVEL, UN 10,00 R$ 469,31
4.693,10
3". AF_08/2021
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE REGISTRO OU
R$
52 103019 VÁLVULA GLOBO ANGULAR EM LATÃO, PARA UN 10,00 R$ 298,75
2.987,50
HIDRANTES EM INSTALAÇÃO PREDIAL DE INCÊNDIO
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE TAMPÃO COM
COMP. CORRENTE, EM LATÃO, ENGATE RÁPIDO 2 1/2", R$
53 UN 10,00 R$ 158,46
10 PARA INSTALAÇÃO PREDIAL DE COMBATE A 1.584,60
INCÊNDIO
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE ADAPTADOR,
COMP. EM LATÃO, ENGATE RÁPIDO 2 1/2" X ROSCA R$
54 UN 10,00 R$ 138,81
11 INTERNA 5 FIOS 2 1/2", PARA INSTALAÇÃO PREDIAL 1.388,10
DE COMBATE A INCÊNDIO
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE EXTINTOR DE
R$
55 101907 INCÊNDIO PORTÁTIL COM CARGA DE CO2 DE 6 KG, UN 20,00 R$ 649,99
12.999,80
CLASSE BC. AF_10/2020_PE

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE EXTINTOR DE


R$
56 101909 INCÊNDIO PORTÁTIL COM CARGA DE PQS DE 6 KG, UN 22,00 R$ 229,99
5.059,78
CLASSE BC. AF_10/2020_PE
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE ABRIGO, PARA
EXTINTOR, DE SOBREPOR, DE FIBRA DE VIDRO
COMP. (PRFV) 82x35x25 cm. DOBRADIÇAS E FECHADURAS R$ R$
57 UN 20,00
12 EM AÇO INOX. PUXADOR EM POLIAMIDA + PRFV E 1.721,90 34.438,00
VISOR DE POLIESTIRENO CRISTAL COM PERFIL DE
BORRACHA
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE SUPORTE MÃO
58 100861 FRANCESA EM AÇO, ABAS IGUAIS 30 CM, UN 20,00 R$ 38,20 R$ 764,00
CAPACIDADE MÍNIMA 60 KG, BRANCO. AF_01/2020

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE PLACA DE


SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO,
COMP. R$
59 FOTOLUMINESCENTE, QUADRADA, 20 X 20 CM, EM UN 440,00 R$ 35,91
13 15.800,40
PVC, 2,0 MM, ANTICHAMAS (SÍMBOLOS, CORES E
PICTOGRAMAS CONFORME NBR 16820)

COMP. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE SUPORTE DE R$


60 UN 240,00 R$ 32,12
14 PAREDE, PARA EXTINTOR, ZINCADO 7.708,80

COMP. SUPORTE DE SOLO CROMADO PARA EXTINTOR R$


61 UN 40,00 R$ 56,80
15 PQS 4 KG E PQS 6 KG 2.272,00

MANUTENÇÃO DE EXTINTORES COM CARGA DE


COMP. R$
62 DIÓXIDO DE CARBONO - CO2, BC, 6 QUILOS, NO UN 20,00 R$ 130,00
16 2.600,00
NÍVEL 02, COM REPOSIÇÃO DE PEÇAS

COMP. MANUTENÇÃO DE EXTINTORES PQS, BC, 4 QUILOS, R$


63 UN 160,00 R$ 60,00
17 NO NÍVEL 02, COM REPOSIÇÃO DE PEÇAS 9.600,00

COMP. MANUTENÇÃO DE EXTINTORES PQS, BC, 6 QUILOS, R$


64 UN 40,00 R$ 70,00
18 NO NÍVEL 02, COM REPOSIÇÃO DE PEÇAS 2.800,00

MANUTENÇÃO DE EXTINTORES COM CARGA DE


COMP. R$
65 DIÓXIDO DE CARBONO - CO2, BC, 6 QUILOS, NO UN 20,00 R$ 170,00
19 3.400,00
NÍVEL 3, COM REPOSIÇÃO DE PEÇAS

COMP. MANUTENÇÃO DE EXTINTORES PQS, BC, 4 QUILOS, R$


66 UN 160,00 R$ 65,00
20 NO NÍVEL 3, COM REPOSIÇÃO DE PEÇAS 10.400,00

COMP. MANUTENÇÃO DE EXTINTORES PQS, BC, 6 QUILOS, R$


67 UN 40,00 R$ 85,00
21 NO NÍVEL 3, COM REPOSIÇÃO DE PEÇAS 3.400,00
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE BOMBA
COMP. CENTRÍFUGA, TRIFÁSICA, 3 CV, VAZÃO MÁXIMA 31,2 R$ R$
68 UN 10,00
22 M3/H, PRESSÃO MÁXIMA 29 MCA, PRESSÃO MÍNIMA 4.127,22 41.272,20
18 MCA
085083 - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CHAVE DE R$
69 UN 20,00 R$ 166,06
GO FLUXO 1" 3.321,20

MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE MOTOBOMBAS 3CV


COMP. - DESCONTAMINAÇÃO E REJUVENESCIMENTO DO R$
70 UN 40,00 R$ 623,62
23 ESTATOR, SUBSTITUIÇÃO DE ROLAMENTOS, 24.944,80
PINTURA E TESTES NECESSÁRIOS
MANUTENÇÃO CORRETIVA DE MOTOBOMBAS 3CV -
COMP. REBOBINAMENTO DO ESTATOR, TROCA DE R$ R$
71 UN 40,00
24 ROLAMENTOS, SELO MECÂNICO, KIT DE JUNTAS E 1.089,03 43.561,20
VEDAÇÕES
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE DISJUNTOR
R$
72 93668 TRIPOLAR TIPO DIN, CORRENTE NOMINAL DE 16A. UN 20,00 R$ 67,10
1.342,00
AF_10/2020
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE DISJUNTOR
R$
73 93670 TRIPOLAR TIPO DIN, CORRENTE NOMINAL DE 25A. UN 20,00 R$ 70,32
1.406,40
AF_10/2020
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE DISJUNTOR
74 93653 MONOPOLAR TIPO DIN, CORRENTE NOMINAL DE UN 20,00 R$ 10,71 R$ 214,20
10A. AF_10/2020
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO
COMP. R$
75 DPS CLASSE II, 1 POLO, TENSAO MAXIMA DE 275 V, UN 80,00 R$ 95,55
25 7.644,00
CORRENTE MAXIMA DE 45 KA (TIPO AC)

COMP. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CONTATOR R$


76 UN 20,00 R$ 97,70
26 TRIPOLAR I NOMINAL 9A 1.954,00

COMP. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CONTATOR R$


77 UN 20,00 R$ 150,67
27 TRIPOLAR I NOMINAL 25A 3.013,40
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE RELE TERMICO
COMP. BIMETAL PARA USO EM MOTORES TRIFASICOS, R$
78 UN 40,00 R$ 134,29
28 TENSAO 380 V, POTENCIA ATE 15 CV, CORRENTE 5.371,60
NOMINAL MAXIMA 22 A
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE BOTÃO DE
COMP. R$
79 EMERGÊNCIA Ø22MM, COGUMELO Ø40MM, UN 20,00 R$ 69,26
29 1.385,20
VERMELHO

COMP. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE RELE DE FALTA R$


80 UN 20,00 R$ 142,64
30 DE FASE 380 V - 60 HZ 2.852,80

70857 - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CHAVE R$


81 UN 40,00 R$ 230,75
GO REVERSORA ROTATIVA (COMUTAD.) TRIPOLAR 16A 9.230,00

COMP. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE BOTÃO DUPLO R$


82 UN 20,00 R$ 69,90
31 LIGA-DESLIGA 1 NA + 1 NF 1.398,00

70285 - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE BORNE R$


83 UN 500,00 R$ 13,15
GO TERMINAL SAK 2,5 MM2 6.575,00

72630 - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE TRILHO OU


84 M 40,00 R$ 21,45 R$ 858,00
GO SUPORTE PARA BORNE TERMINAL

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CABO DE


R$
85 91926 COBRE FLEXÍVEL ISOLADO, 2,5 MM², ANTI-CHAMA M 600,00 R$ 3,85
2.310,00
450/750 V, PARA CIRCUITOS TERMINAIS. AF_12/2015
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CABO DE
COBRE FLEXÍVEL ISOLADO, 1,5 MM², ANTI-CHAMA
86 91924 M 250,00 R$ 2,63 R$ 657,50
450/750 V, PARA CIRCUITOS TERMINAIS -
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/2015
COMP. SUBSTITUIÇÃO DA CAIXA METÁLICA DE SOBREPOR R$
87 UN 20,00 R$ 383,73
32 40X30X20 CM DO QUADRO DE COMANDO 7.674,60

REMOÇÃO DE INTERRUPTORES/TOMADAS
88 97660 ELÉTRICAS, DE FORMA MANUAL, SEM UN 80,00 R$ 0,52 R$ 41,60
REAPROVEITAMENTO. AF_12/2017
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE TOMADA ALTA
R$
89 91992 DE EMBUTIR (1 MÓDULO), 2P+T 10 A, INCLUINDO UN 80,00 R$ 34,74
2.779,20
SUPORTE E PLACA. AF_12/2015
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE LUMINÁRIA DE
R$
90 97599 EMERGÊNCIA, COM 30 LÂMPADAS LED DE 2 W, SEM UN 140,00 R$ 24,51
3.431,40
REATOR. AF_02/2020
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CABO DE
COBRE FLEXÍVEL ISOLADO, 1,5 MM², ANTI-CHAMA 1.000,0 R$
91 91924 M R$ 2,63
450/750 V, PARA CIRCUITOS TERMINAIS - 0 2.630,00
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/2015
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE ELETRODUTO
92 91866 M 30,00 R$ 7,16 R$ 214,80
RÍGIDO ROSCÁVEL, PVC, DN 20 MM (1/2"), PARA
CIRCUITOS TERMINAIS, INSTALADO EM LAJE.
AF_12/2015
FIXAÇÃO DE TUBOS HORIZONTAIS DE PVC, CPVC
OU COBRE DIÂMETROS MENORES OU IGUAIS A 40
93 91170 MM OU ELETROCALHAS ATÉ 150MM DE LARGURA, M 30,00 R$ 2,63 R$ 78,90
COM ABRAÇADEIRA METÁLICA RÍGIDA TIPO D 1/2,
FIXADA EM LAJE OU PAREDE. AF_05/2015
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CURVA 90
94 91887 GRAUS PARA ELETRODUTO, PVC, ROSCÁVEL, DN UN 60,00 R$ 6,91 R$ 414,60
20 MM (1/2"). AF_12/2015
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CONDULETE DE
95 95804 PVC, TIPO B, PARA ELETRODUTO DE PVC UN 60,00 R$ 15,91 R$ 954,60
ROSCÁVEL DN 20 MM (1/2''), APARENTE. AF_10/2022

072578 - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE TOMADA R$


96 UN 60,00 R$ 18,83
GO HEXAGONAL (2P + T) - 10A - 250V 1.129,80

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE TAMPA PARA


072441 -
97 CONDULETE, EM PVC, PARA 1 TOMADA UN 60,00 R$ 5,04 R$ 302,40
GO
HEXAGONAL
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CHAVE DUPLA
COMP. PARA CONEXOES TIPO STORZ, ENGATE RAPIDO 1 R$
98 UN 80,00 R$ 53,52
33 1/2" X 2 1/2", EM LATAO, PARA INSTALACAO PREDIAL 4.281,60
COMBATE A INCENDIO
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE PLACA DE
COMP. ACRÍLICO TRANSPARENTE ADESIVADA PARA R$ R$
99 M2 4,00
34 SINALIZAÇÃO DE PORTAS DE CAIXAS DE HIDRANTE, 4.142,82 16.571,28
BORDA POLIDA, E = 6 MM
DEMOLIÇÃO DE REVESTIMENTO CERÂMICO, DE
10
97633 FORMA MANUAL, SEM REAPROVEITAMENTO. M2 10,00 R$ 18,20 R$ 182,00
0
AF_12/2017

10 DEMOLIÇÃO DE ARGAMASSAS, DE FORMA MANUAL,


97631 M2 20,00 R$ 2,64 R$ 52,80
1 SEM REAPROVEITAMENTO. AF_12/2017

DEMOLIÇÃO DE ALVENARIA DE BLOCO FURADO, DE


10
97622 FORMA MANUAL, SEM REAPROVEITAMENTO. M3 10,00 R$ 43,99 R$ 439,90
2
AF_12/2017
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS
FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19 CM
10
103329 (ESPESSURA 9 CM) E ARGAMASSA DE M2 10,00 R$ 84,88 R$ 848,80
3
ASSENTAMENTO COM PREPARO MANUAL.
AF_12/2021
CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIA (SEM
PRESENÇA DE VÃOS) E ESTRUTURAS DE
10
87893 CONCRETO DE FACHADA, COM COLHER DE M2 20,00 R$ 6,44 R$ 128,80
4
PEDREIRO. ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM PREPARO
MANUAL. AF_10/2022
MASSA ÚNICA, PARA RECEBIMENTO DE PINTURA,
10 EM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8, PREPARO MANUAL,
87530 M2 20,00 R$ 39,50 R$ 790,00
5 APLICADA MANUALMENTE EM FACES INTERNAS DE
PAREDES, ESPESSURA DE 20MM. AF_06/2014
EMBOÇO, PARA RECEBIMENTO DE CERÂMICA, EM
ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8, PREPARO MANUAL,
10
87528 APLICADO MANUALMENTE EM FACES INTERNAS E M2 20,00 R$ 42,83 R$ 856,60
6
EXTERNAS DE PAREDES, ESPESSURA DE 20MM.
AF_06/2014
REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PAREDES
INTERNAS E EXTERNAS EM PASTILHAS DE
10 R$
87243 PORCELANA 5 X 5 CM (PLACAS DE 30 X 30 CM), M2 20,00 R$ 170,11
7 3.402,20
ALINHADAS A PRUMO, APLICADO EM PANOS SEM
VÃOS. AF_06/2014
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE BUCHA DE
10 COMP. R$
REDUCAO DE FERRO GALVANIZADO, COM ROSCA UN 120,00 R$ 22,04
8 35 2.644,80
BSP, DE 1/2" X 3/8"
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE BUCHA DE
10 COMP. R$
REDUCAO DE FERRO GALVANIZADO, COM ROSCA UN 120,00 R$ 23,27
9 36 2.792,40
BSP, DE 3/4" X 1/2"
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE VÁLVULA DE
11 R$
95249 ESFERA BRUTA, BRONZE, ROSCÁVEL, 3/4''. UN 120,00 R$ 63,28
0 7.593,60
AF_08/2021
11 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE TUBO DE AÇO R$
92688 M 36,00 R$ 39,61
1 GALVANIZADO COM COSTURA, CLASSE MÉDIA, 1.425,96
CONEXÃO ROSQUEADA, DN 20 (3/4"), INSTALADO
EM RAMAIS E SUB-RAMAIS DE GÁS. AF_10/2020

11 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE TUBO EM R$


97328 M 50,00 R$ 55,50
2 COBRE FLEXÍVEL, DN 3/8". AF_12/2015 2.775,00

11 COMP. R$
RETIRADA DE CORRIMÃO METÁLICO M 900,00 R$ 4,31
3 37 3.879,00

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CORRIMÃO


11 R$
99857 SIMPLES, DIÂMETRO EXTERNO = 1 1/2, EM M 900,00 R$ 83,40
4 75.060,00
ALUMÍNIO. AF_04/2019_PS

11 LIXAMENTO MANUAL EM SUPERFÍCIES METÁLICAS. R$


100717 M2 180,00 R$ 8,46
5 AF_01/2020 1.522,80

PINTURA COM TINTA ALQUÍDICA DE FUNDO E


ACABAMENTO (ESMALTE SINTÉTICO GRAFITE)
11 R$
100723 PULVERIZADA SOBRE PERFIL METÁLICO M2 180,00 R$ 10,50
6 1.890,00
EXECUTADO EM FÁBRICA (POR DE MÃO).
AF_01/2020_PE
670.166,2
Subtotal
5

670.166,2
TOTAL MATERIAL E MÃO-DE-OBRA 5
199.642,5
BDI – 29,79% 3
869.808,7
TOTAL C/ BDI 8

Sobre as estimativas de quantidades, destaca-se o entendimento do TCU, no


Acórdão 1.238/2016-Plenário, relatora a E. Ministra Ana Arraes, que reconheceu as
dificuldades inerentes aos contratos de manutenção predial. Segue abaixo os itens 21, 22
e 23 do referido acórdão:

21. Acolho o argumento da universidade sobre as dificuldades encontradas para


realizar as estimativas de quantitativos, não apenas para os serviços de
manutenção predial, mas para aqueles que envolvem o fornecimento de insumos
e materiais, como já mencionado, tendo em vista as inúmeras incertezas
inerentes a esse tipo de contratação.
22. Note-se que, se por um lado o consumo de alguns itens permite avaliação
estatística consistente, apesar de exigirem controle eficiente de sua utilização
com o objetivo de dimensioná-los, por outro, as estimativas de vários itens são
meramente referenciais, por não ser possível observar padrões de consumo que
permitam qualquer avaliação. Além do mais, a complexidade do objeto não
permite um conhecimento detalhado de todos materiais e insumos necessários à
realização dos serviços, o que até mesmo inviabiliza a descrição.
23. Apesar de reconhecer a existência de dificuldades, compreendo que a
estimativa de quantidades, no que se refere aos serviços de manutenção predial,
pode ser realizada, a exemplo do que fez a administração deste Tribunal,
conforme se observa do edital do pregão eletrônico 16/2014. Pelo que consta
daquele procedimento licitatório, os preços e as quantidades de serviços e
materiais foram estimados e regularmente licitados. Portanto, não assiste razão
à universidade ao afirmar que adotou o mesmo procedimento da administração
do TCU.

O raciocínio do levantamento das quantidades em um contrato de manutenção


predial guarda semelhança aos de manutenção de veículos automotivos. Considerando
um automóvel, de forma exemplificativa, os itens mais prováveis de manutenção seriam
os pneus, as portas e os limpadores de para-brisas. Os pneus podem estourar ou furar a
qualquer momento, as portas podem ser amassadas, ensejando sua substituição por uma
nova, e os limpadores de para-brisas talvez não existissem em um determinado veículo,
neste caso poderia necessitar da instalação de novos. Percebe-se que, no contexto, a
manutenção pode ser a substituição de um item por outro novo, a recuperação de um
item existente, ou até mesmo a instalação de um item não existente no panorama inicial,
porém necessário ao funcionamento do todo.
No primeiro momento foram levantados os serviços mais prováveis que irão
compor o objeto (manutenção de veículo). No presente caso de manutenção dos
sistemas de prevenção e combate a incêndio, não é diferente, pois foram planilhados os
itens prováveis na execução do objeto (Prestação de serviços de engenharia comum,
sob demanda, para a manutenção dos sistemas de prevenção e combate a incêndio
dos 20 edifícios residenciais de 4 pavimentos (Térreo e 3 Tipos), localizados na Vila
dos Graduados 2ª Etapa, na cidade de Anápolis).
Em ato contínuo é feita a estimativa das quantidades, neste caso, criando-se o
pior cenário para a execução do objeto. Trazendo novamente a exemplificação da
manutenção de veículos, não há certeza sobre a necessidade de substituição das 4 portas
existentes em um veículo, ou se será necessário somente a pintura de uma determinada
região das portas. Pode-se, por exemplo, prever um serviço (ou item) para a substituição
das 4 portas e outro para a recuperação da pintura das 4 portas. Neste último caso, a
quantidade seria o pior cenário, a pintura completa das 4 portas, mas no momento da
execução seria medido somente o necessário à perfeita execução do serviço de pintura.
Por outro lado, alguns serviços são de fácil quantificação, como no exemplo dos
limpadores de para-brisas não existentes em um determinado veículo, sendo 2 (dois) a
quantidade que provavelmente seria executada neste cenário.
Portanto, nesse sentido, foram feitos os levantamentos de quantidades de cada
serviço (ou item) da planilha acima.

6 DO ENQUADRAMENTO DO OBJETO
Outro ponto importante, antes da justificativa do não parcelamento, é o
enquadramento do objeto, para afastar de vez o entendimento de que se trata de obra e
não serviço de engenharia.
A Nova Lei de Licitações e Contratos (NLLC), no Art. 6º, inciso XII, tem a
seguinte definição de obra:
Obra: toda atividade estabelecida, por força de lei, como privativa das
profissões de arquiteto e engenheiro que implica intervenção no meio
ambiente por meio de um conjunto harmônico de ações que, agregadas,
formam um todo que inova o espaço físico da natureza ou acarreta
alteração substancial das características originais de bem imóvel
Para o perfeito enquadramento do objeto, pode-se valer do fluxograma
estabelecido na Orientação Técnica OT - IBR 002/2009 do Instituto Brasileiro de
Auditoria de Obras Públicas (IBRAOP), no seu anexo I, conforme figura 02 abaixo.
1- Objeto claramente definido: manutenção dos sistemas de prevenção e combate a
incêndio dos 20 edifícios residenciais de 4 pavimentos (Térreo e 3 Tipos), localizados
na Vila dos Graduados 2ª Etapa, na cidade de Anápolis.
2- Exige profissional conforme Lei Federal 5.196/66?
Sim, porque a legislação do Estado de Goiás também exige profissional para
certificação dos serviços.
3- Trata-se de construir, reformar, fabricar, recuperar, ampliar?
Não, porque construir consiste no ato de executar ou edificar uma obra. O que não é o
caso do objeto em discussão, pois as 20 edificações de 4 pavimentos já estão
construídas; reformar consiste em alterar as características de partes de uma obra ou de
seu todo, desde que mantendo as características de volume ou área sem acréscimos e a
função de sua utilização atual. O que também não é o caso deste objeto, tendo em vista
que serviços contidos na planilha acima, não acarretam alteração substancial das
características originais do bem imóvel;
5- Trata-se de consertar, instalar, montar, operar, conservar, reparar, adaptar, manter,
transportar, demolir?
Sim, pois se trata, de forma exemplificativa, conforme serviços da planilha acima, de
consertar as bombas centrífugas da rede hidráulica de hidrantes, instalação de
corrimões, montagem de quadros de comando do sistema de hidrantes, manutenção dos
extintores de incêndio, demolição de pavimentos de concreto para substituição de
tubulação enterrada da rede de hidrantes, dentre outros serviços.
6- Portanto, é Serviço de Engenharia, conforme caminho 1-2-3-5-6 do fluxograma
abaixo.
3. Trata-se de:
2. Exige Construir, 4. É
1. Objeto
profissional S Reformar. S Obra de
claramente
definido conforme LF Fabricar, Engenharia
5.194/66 Recuperar,
Ampliar?

N N

5. Trata-se de:
Consertar, Instalar,
Montar, Operar, 6. É
Conservar, Reparar, S Serviço de
Adaptar, Engenharia
Manter, Transportar,
Demolir?

7. Trata-se de:
Serviço Técnico 8. É
Especializado, S Serviço de
conf. LF Engenharia
5.194/66?

N
9. Não é
obra ou
serviço de
engenharia

Figura 02: Fluxograma para enquadramento


7 O CUSTO PARA ADMINISTRAÇÃO DE VÁRIOS CONTRATOS
Atualmente a Prefeitura de Aeronáutica e Anápolis (PAAN) é responsável pela
manutenção de 344 casas e 120 apartamentos na cidade de Anápolis, além de 16 casas
na cidade de Goiânia. Deste modo, o presente objeto (Prestação de serviços de
engenharia comum, sob demanda, para a manutenção dos sistemas de prevenção e
combate a incêndio dos 20 edifícios residenciais de 4 pavimentos (Térreo e 3
Tipos), localizados na Vila dos Graduados 2ª Etapa, na cidade de Anápolis) é parte
de um objeto maior, a manutenção de 360 (344+16) casas e 20 edifícios de 4
pavimentos, os quais comportam 120 apartamentos.
Portanto, subdividir a manutenção dos sistemas de prevenção e combate a
incêndio dos 120 apartamentos dificulta a gestão de vários contratos concomitantes,
visto que a PAAN possui reduzido efetivo administrativo diante da quantidade de
imóveis gerenciados.
No acórdão 1977/2013 – Plenário do TCU, é discutido a escolha do regime de
execução da obra, EPG (Empreitada por Preço Global) ou EPU (Empreitada por Preço
Unitário), decisão que não é de livre arbítrio do gestor, deve pautar no interesse público
e estar sempre motivada, conforme trecho abaixo:

106. A escolha do regime de execução da obra não é decisão de livre


arbítrio do gestor. Deve-se pautar no interesse público e estar sempre
motivada. Decorre desse entendimento que não existe regime de
execução melhor que o outro, mas aquele que melhor atende ao interesse
público no caso concreto.
Diante do contexto do acórdão 1977, é possível inferir que a escolha pelo regime
EPG, sempre quando for possível, é mais interessante à administração, porque a
fiscalização se despreocupa de medições item a item e se atenta à outras funções, como
a qualidade dos serviços executados, caracterizando assim o princípio da eficiência do
Art. 37 da Constituição Federal. Item 53 do Acórdão 1977:

53. Entretanto, apesar do entendimento do Acórdão 1874/2007-TCU-


Plenário e do suposto menor esforço de fiscalização em EPG, deve-se
atentar para as outras funções da fiscalização, extremamente
importantes para a boa gestão dos recursos públicos, como, por
exemplo, a verificação da aderência entre o que foi executado na obra e
os projetos, a qualidade dos serviços executados, a aplicação de
penalidades, o cumprimento dos prazos etc.
A divisão do presente objeto acarretaria o aumento do esforço administrativo,
visto que o número de emissões de notas de empenho, ordens de serviços, notas fiscais,
liquidações e acompanhamento de notas fiscais até o respectivo pagamento serão
maiores, o que diminui a gerência sobre a qualidade da respectiva execução. Tal
panorama se acentua na Prefeitura de Aeronáutica de Anápolis (PAAN), na qual apenas
dois militares possuem formação superior em engenharia civil, o que os credencia a agir
na fiscalização e gerenciamento de todos os contratos afins a este objeto. Portanto, no
mesmo viés do acórdão 1977 do TCU, a escolha pela divisão ou não do objeto não deve
deixar de lado o princípio da eficiência.
Além do acima do exposto, soma-se ao histórico observado nesta Prefeitura a
inexecução de objetos semelhantes ao presente. O parcelamento/divisão do objeto, caso
ocorra a inexecução por alguma contratada, afetaria sobremaneira a execução das
demais partes adjudicadas à outras empresas, podendo assim decretar a paralização do
todo. Com isso, pautados novamente pelo princípio da eficiência, faz-se necessária a
atenção do gestor de planejamento, de forma a evitar eventuais riscos provenientes do
não cumprimento das obrigações da contratada, que por sua vez impossibilitaria a
execução das demais adjudicadas, considerando a já afastada opção pelo parcelamento
do objeto.
Em resumo, os ganhos advindos da divisão do presente objeto alcançam os
interesses dos particulares em detrimento do público, no quesito custos para a
administração, pois tanto o histórico de contratações, quanto o mercado atual não
consubstanciam garantia quanto a competitividade e possível diminuição de preços do
praticados, pois a economia de escala terá uma grande probabilidade de ficar
prejudicada. Trecho do Acórdão 1238/2016 – Plenário:
9. Não se vislumbra ganho com o procedimento sugerido pela unidade técnica,
pois atenderá apenas ao interesse do particular, e não da administração. Em
primeiro lugar, a administração pública tem a exata noção dos custos desses
serviços, e a divisão do objeto não necessariamente irá ampliar a
competitividade e, em consequência, reduzir os preços ofertados aos patamares
esperados.
8 JUSTIFICATIVAS ECONÔMICAS
8.1 ESTRUTURA DE SUPORTE NO LOCAL DOS SERVIÇOS
Na execução do presente objeto é indispensável um local para a guarda de
materiais, banheiro, ligação de água, esgoto e energia, conforme orçado na tabela
abaixo.

CUSTO
CÓDIG QUAN TOTA
SERVIÇO UN UNITÁRI
O T L
O
12059 - CONTAINER ALMOXARIFADO (INCLUSO MÊ R$
1,00 R$ 763,50
SBC ENTREGA E RETIRADA) S 763,50

12057- CONTAINER ESCRITÓRIO COM BANHEIRO MÊ R$


1,00 R$ 825,00
SBC (INCLUSO ENTREGA E RETIRADA) S 825,00

LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA E R$


020400 -
ESGOTO (INCLUSO RETIRADA DAS UN 1,00 R$ 2.920,31 2.920,3
GO
INSTALAÇÕES) 1
R$
020501 - LIGAÇÃO PROVISÓRIA LUZ E FORÇA
UN 1,00 R$ 4.944,83 4.944,8
GO (INCLUSO RETIRADA DAS INSTALAÇÕES)
3
Legenda: GO – Tabela da Goinfra; SBC – Informativo SBC

A tabela mostra que são necessários R$ 9.453,64 (nove mil e quatrocentos e


cinquenta e três reais e sessenta e quatro centavos) para a implantação de uma empresa
no local de execução, durante um mês. Assim, caso o objeto seja dividido em dois, o
valor citado deverá ser multiplicado por 2, o que já acarretaria prejuízo econômico de
aproximadamente R$ 10 mil (dez mil reais) em comparação com a não divisão do
objeto. Deste modo, o número de divisões do objeto é diretamente proporcional ao
aumento de custos econômicos ao contrato.
Na situação de divisibilidade do presente objeto, vislumbra-se a compensação
dos custos da estrutura de suporte com o aumento de participantes na fase de
apresentação de propostas do pregão, o que tenderia à diminuição de preços das
licitantes. Porém, no caso de o objeto se tratar de endereço único, na mesma cidade, a
divisibilidade do objeto não irá fazer o mercado local ou regional diminuir os seus
preços, pois é a economia de escala que tem o potencial de diminuir os valores dos
insumos.
Pelo item mais caro do objeto, fornecimento e instalação de corrimão nas 20
edificações, que representa aproximadamente 11% do custo total, a divisão deste
prejudicaria a economia de escala, pois são 900 metros de corrimão. Fato que comprova
a inviabilidade de dividir o objeto em 20 partes, uma empresa para cada edificação da
figura 01.
8.2 ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
A administração central são as despesas indiretas, parcela do BDI (Bonificações
de Despesas Indiretas), geradas na sede da empresa, relacionadas com a manutenção da
estrutura administrativa central, que fornece suporte gerencial e técnico a todos os
pontos de serviços (Serviços na Bahia, Goiás, São Paulo, ou vários pontos na mesma
cidade). As despesas da Administração Central são aquelas incorridas durante um
determinado período com salários de todo pessoal administrativo e técnico lotado na
sede central, no almoxarifado central, na oficina de manutenção geral, viagens de
funcionários a serviço, veículos, aluguéis, combustível, materiais de escritórios etc.
Uma das questões mais polêmicas no cálculo do BDI é a determinação da taxa
de Administração Central, afirma André Pachioni Baeta no seu livro “Orçamento e
Controle de Preços de Obras Públicas”, pois toda empresa possui uma estrutura
administrativa com custos e dimensões próprias. Quando uma empresa está executando
serviços em apenas um endereço, na vila dos sargentos por exemplo, se estabelece uma
relação entre os custos com a administração central e o custo direto total dos serviços, o
que resulta na taxa de administração central. Porém, esta taxa pode ser estabelecida em
forma de rateio quando a empresa executa serviços em vários endereços. Diversos
fatores podem influenciar as taxas de administração central praticadas pelas empresas.
Destes, é possível citar a estrutura da empresa, número de obras que a empresa esteja
executando no período, bem como o faturamento da empresa. Também a localização
geográfica produz efeitos sobre a taxa, já que para locais distantes da sede, a empresa
acaba por constituir uma estrutura local mais robusta.
Por fim, considerando os apontamentos na introdução desse tópico quanto à
variação dos custos indiretos relativos à parcela da Administração Central, de acordo
com o porte e o tipo dos serviços, o TCU (Tribunal de Contas da União), no acórdão
2369/20211 – Plenário, propôs a criação de faixas de referência para a estimativa desses
custos. Embora o objeto em discussão não seja obra de reforma, a tabela abaixo fornece
um parâmetro para o cálculo das taxas de administração central, considerando a
semelhança de raciocínios empregados.

TABELA 02:
BDI PARA OBRAS DE EDIFICAÇÕES - REFORMA (COM AMPLIAÇÃO DE ATÉ 40%)
DESCRIÇÃO MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL - LUCRO A.CENTRAL LUCRO A.CENTRAL LUCRO A.CENTRAL LUCRO
Até R$ 150.000,00 5,40% 7,00% 10,00% 9,90% 7,50% 8,75%
De R$ 150.000,01 até R$ 1.500.000,00 4,90% 6,50% 9,50% 9,40% 7,00% 8,25%
De R$ 1.500.000,01 até R$ 75.000.000,00 4,40% 6,00% 9,00% 8,90% 6,50% 7,75%
De R$ 75.000.000,01 até R$ 150.000.000,00 3,90% 5,50% 8,50% 8,40% 6,00% 7,25%
Acima de R$ 150.000.000,00 3,40% 5,00% 8,00% 7,90% 5,50% 6,75%
DESPESAS FINANCEIRAS 0,50% 1,50% 1,00%
SEGUROS, RISCOS E GARANTIAS 0,35% 2,40% 1,32%
Seguros 0,00% 0,81% 0,36%
Garantias 0,00% 0,42% 0,21%
Riscos
Obras simples, em condições favoráveis, com
execução em rítmo adequado 0,35% 0,85% 0,65%
Obras medianas em área e/ou prazo, em
condições normais de execução 0,40% 0,98% 0,75%
Obras complexas, em condições adversas, com
execução em rítmo acelerado, em áreas restritas 0,48% 1,17% 0,90%
TRIBUTOS 4,85% 6,65% 5,75%
ISS* 1,20% até 3,00% 2,10%
PIS 0,65% 0,65% 0,65%
COFINS 3,00% 3,00% 3,00%
BDI
Até R$ 150.000,00 22,40% 31,90% 26,80%
De R$ 150.000,01 até R$ 1.500.000,00 21,30% 30,70% 25,70%
De R$ 1.500.000,01 até R$ 75.000.000,00 20,10% 29,60% 24,50%
De R$ 75.000.000,01 até R$ 150.000.000,00 19,00% 28,40% 23,30%
Acima de R$ 150.000.000,00 17,90% 27,20% 22,20%
Obs: (*) % de ISS considerando 2%, 3,5% e 5% sobre 50% do Preço de Venda - Observar a legislação do Município.
Portanto, a Administração Central e consequentemente a taxa de BDI são pontos
impactantes no aspecto econômico da divisibilidade do objeto, pois ambos, conforme
tabela 02 acima, tem uma relação inversa com o custo direto dos serviços contratados. A
planilha da tabela 01 mostra que o custo direto dos serviços, para que uma única
contratada execute os serviços, é o valor de R$ 670.166,25. Para fins de exemplificação,
pode-se supor que o objeto tem o custo direto de R$ 500.000,00 e poderia ser dividido
em 5 partes, R$ 100.000,00 para cada contratada. A taxa de Administração Central
mínima para um custo direto de R$ 100.000,00, conforme tabela 02 acima, é 5,40 %.
Deste modo, o parcelamento do objeto em 5 partes resultaria, para os cofres públicos,
em um custo total de administração central no valor de R$ 27.000,00 (R$ 5.400 vezes
5). Já para a contratação única, resultaria no valor mínimo de R$ 24.500,00, conforme
tabela 02 acima. Portanto, economicamente, a administração pública estaria prejudicada
no caso de parcelamento do objeto.
9 JUSTIFICATIVAS TÉCNICAS
Apesar do objeto ter especializações diferentes, como manutenção dos
extintores, manutenção das bombas centrífugas das redes hidráulicas de hidrantes,
instalação de válvula de fechamento na casa de gás, instalação de corrimões, dentre
outras, são partes de um sistema único, o de segurança contra incêndio e pânico nas
edificações, o qual visa atender as normas estaduais do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás, as normas da ABNT, dentre outras aplicáveis ao caso. Portanto, o
sistema deve funcionar de forma perfeita e integrada. Em casos como este, o TCU já se
manifestou por meio do acórdão 1238/2016 – Plenário, conforme abaixo:

‘27. No caso concreto, a SMPE/PR previu a contratação de praticamente


todos os serviços de manutenção predial, a serem prestados por uma
única empresa. Sob ponto de vista administrativo, não há dúvida de que
o critério adotado traz grandes vantagens, pois evita o excesso de
procedimentos administrativos, tais como a realização de diversas
licitações e a gestão de inúmeros contratos. Não vejo razão, por
exemplo, no fatiamento de manutenção predial por força de
especialização de segmentos econômicos, tais como, serviços
hidráulicos, elétricos, manutenção de gerador, manutenção de nobreak,
elevadores, ar condicionado, dentre outros. Ao contrário, a iniciativa
privada costuma trabalhar com empresas especializadas na gestão de
condomínios, cujo objetivo é o perfeito funcionamento de todo o sistema
de forma integrada.’

10 ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES
Outro fator peculiar dos contratos de manutenção predial é a responsabilização
pelos danos causados em uma edificação já construída, no momento que duas ou mais
empresas executam serviços no mesmo local. Identificar e responsabilizar qual das
contratadas danificou um simples vidro, ou até estrutura já existente, ensejaria esforço
investigativo que foge o objetivo da presente demanda, não havendo de se considerar
este ônus à Administração.
Portanto, não há dúvidas de que várias empresas atuando no mesmo espaço
podem trazer transtornos aos permissionários e consequentemente ao órgão gerenciador
dos respectivos próprios nacionais residenciais.
11 CONCLUSÃO
Para a correta execução da demanda, a presente justificativa se consubstanciou
do princípio básico da eficiência, da melhoria do processo de fiscalização dos serviços
prestados e sua qualidade, da diminuição de riscos e danos e responsabilização dos
executores, assim como no iminente risco de paralização da execução, e por fim, a
economia advinda dos custos básicos para as instalações mínimas das empresas.
Logo, diante das justificativas técnicas, administrativas e econômicas supra, o
parcelamento do objeto em itens avulsos não se mostra eficiente, econômico e seguro à
Administração.
   

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