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ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS


SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Armação dos Búzios, 26 de setembro de 2023

Ofício nº 221/2023

Ref: Processo 232.132-7/2023

Exmo. Sr. Conselheiro Relator DOMINGOS BRAZÃO,

Tomando ciência de decisum da lavra de Vossa Excelência, servimo-nos do


presente expediente para, mui respeitosamente, elevar aos seus cautos olhos argumentos
que, data maxima venia, demonstrarão a regularidade do procedimento licitatório atinente
ao Pregão Presencial nº 018/2023 deste Município, sendo premente a necessidade de
continuidade da contratação por manifesta questão de interesse público.

Com efeito, após o encaminhamento de manifestação subscrita pelo Município


de Armação dos Búzios, em apertada síntese, se posicionou o Corpo Instrutivo dessa
Colenda Corte no sentido de que deveria ser anulado o suso referido certame, sob os
seguintes argumentos:

01. Restou verificada ausência de realização de estudos técnicos


preliminares;

02. Restou verificada a ausência de ampla pesquisa de mercado;

03. Restou verificada suposta excessividade quando da delimitação da


qualificação técnica.

No entanto, como dito alhures, o procedimento administrativo observou todos


os requisitos legais pertinentes à regularidade tanto da sua fase interna quanto externa,
sendo certo que, em sendo levados em consideração a luz da sapiência que é costumeira a
essa d. relatoria, razões não haverão para a anulação do referido certame, senão vejamos:

01. Quanto à suposta ausência de realização de estudos técnicos


preliminares

Em que pesem os judiciosos argumentos trazidos pelo Corpo Instrutivo, os


quais, permissa maxima venia se ancoram na necessidade tentar transformar o processo
administrativo como um fim em si mesmo e não como um meio para a busca dos anseios

Assinado Digitalmente por: JOSIANI DOS SANTOS MEIRA ROSA 1


Data: 2023.09.26 15:03:12 -03:00
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do interesse público, convém trazer à baila para ciência dessa d. Relatoria, a existência de
normativa municipal atinente à instrução dos processos de contratação (cópia em anexo).

Assim dispõe o inciso III, do artigo 2º, do Decreto Municipal nº 1594/2021, in


verbis:

Art. 2º. Os processos administrativos iniciados para as finalidades descritas no


artigo anterior observarão a seguinte instrução: [...]

III - em caso de contratação de serviços, excetuando-se de engenharia:

a) pedido de serviço ou requisição emitida pelo módulo de compras do sistema


indicando o tipo de serviço a ser contratado e especificar, se é o caso de
prestação de serviço de execução continua, ou seja, se são serviços auxiliares
necessários à Administração, no desempenho de suas atribuições que, se
interrompidos, podem comprometer a continuidade de suas atividades e cuja
contratação deva estender-se por mais de um exercício financeiro (exemplos de
serviços de natureza contínua: vigilância, limpeza e conservação, manutenção
elétrica e manutenção de elevadores) (Anexo II);

b) apresentação de Termo de Referência/Projeto Básico com a indicação do


responsável por sua elaboração, demonstrando as etapas que compõe o serviço, e
seu cronograma de execução (anexo IV);

c) apresentação de orçamento estimado detalhado em planilha de quantitativos e


que expresse a composição de todos os seus custos unitários;

d) orçamento de uma empresa ou índice oficial para estimativa do valor da


aquisição com a indicação da respectiva data-base (mês/ano);

e) regime de execução com a demonstração das etapas de execução e o


respectivo cronograma físico-financeiro;

f) técnicas quantitativas de estimação das unidades e das quantidades de serviços


a serem adquiridos em função da demanda e utilização prováveis, e/ou memória
de cálculo das quantidades;

g) para a realização do serviço, caso seja necessária a aquisição de bens


permanentes, este fato deverá ser especificado claramente no Termo de
Referência Projeto Básico, a fim de permitir o controle de bens patrimoniais da
Administração Pública Direta e Indireta.

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Conforme se infere da leitura do dispositivo legal supra mencionado, não é o


documento denominado Estudo Técnico Preliminar obrigatório à instrução processual nos
procedimentos pertinentes à contratação de serviços, mas sim o Termo de Referência ou
Projeto Básico.

À luz da legislação municipal, deverá o Termo de Referência dispor acerca de


todos os requisitos legais pertinentes aptos a justificar e assegurar a viabilidade técnica do
serviço perquirido, observando-se, assim, o que vai lançado nos artigos arts. 7º e 6º, IX, da
Lei 8.666/1993.

E foi exatamente o que ocorreu na instrução do procedimento administrativo


cujo certame fora representado a essa Colenda Corte e cuja cópia integral consta dos autos
da representação 232132-7/23.

Conforme se infere da leitura do Termo de Referência que alicerçou o edital


pertinente ao Pregão Presencial nº 018/2023 - em especial seu item 31 - restou
demonstrada a necessidade da contratação do serviço ali delimitado, como
igualmente restou justificado que aquele específico era o único que atendia aos
anseios da Administração Pública, uma vez a necessidade de atendimento da
Resolução RDC n. 430, do Ministério da Saúde, cuja observância restou determinada
a este Município quando da emissão da análise do processo nº 200.157-7/2023. por
esse próprio TCE/RJ

Ora, se tanto a Resolução RDC 430, bem como esse areópago, nos autos do
procedimento acima citado, apontam que deverão os municípios “dispor de sistema
informatizado que permita aos gestores a obtenção e a disponibilização de dados sobre
financiamento, gasto, consumo, perfil de prescrição, dentre outras informações é
fundamental para a gestão de estoque de medicamentos, auxiliando nas tomadas de
decisão”2, que outra opção deveria este Município adotar além de perquirir a contratação
do serviço em tela?

Verdade é que, em se prestando o Estudo Técnico Preliminar instrumento apto


a demonstrar a melhor escolha de serviço dentro os o universo de opções de contratação,
uma vez já tendo sido indicada qual opção deverá a Administração adotar, resta, pois

1
https://buzios.aexecutivo.com.br/arquivos_download.php?pg=licitacao&id=861&subid=3784
2
Relatório de auditoria governamental - Processo: 200.157-7/23

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desnecessária sua elaboração, sob pena de, como dito alhures, transformar o procedimento
um fim em si mesmo, ao contrário do que determinam os princípios norteadores
insculpidos na Lei nº 10.520/02.

Não se está aqui ventilando a desnecessidade do ETP para toda e qualquer


situação, mas apontando que, em já havendo solução específica delimitada através de
balizamento legal e/ou jurisprudencial a qual fora devidamente justificada pelo Ordenador
de Despesas, a obrigatoriedade da sua formulação, data maxima venia, se torna excessiva,
ainda mais se a legislação municipal não o prevê como conditio sine qua non a
regularidade da instrução, permitindo sua substituição por outro documento hábil, o que foi
observado pelo gestor da Pasta da Saúde.

2. Quanto à suposta ausência de ampla pesquisa de mercado

Quanto ventilada falta de ampla pesquisa de mercado, se manifestou o Corpo


Instrutivo que deveria esta Administração ter diligenciado para o atendimento do
Enunciado nº 02 da Súmula dessa Corte de Contas, in verbis:

As pesquisas de mercado realizadas previamente às contratações no âmbito da


Administração Pública não devem se limitar a cotações obtidas junto a potenciais
fornecedores, devendo obedecer aos critérios de amplitude e diversificação, de
maneira a possibilitar o acesso a fontes de pesquisa variadas e a obtenção das
melhores condições de preço, respeitadas as limitações decorrentes da
especificidade do objeto contratual

Ora, restou demonstrado nos autos que não existe na base de dados dos bancos
de preços de observância obrigatória pela Administração Pública, quais sejam Banco de
Preços da Saúde (http://bps.saude.gov.br/visao/consultaPublica/relatorios/geral/index.jsf),
de amplitude Federal e Banco de Preços elaborado pela FGV disponível no sítio eletrônico
dessa Colenda Corte (https://www.tcerj.tc.br/portalnovo/pagina/banco-de-precos), de
amplitude estadual, a delimitação máxima de valores a serem observados por esta
Administração para contratação em tela. Veja-se:

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Outrossim, é de fácil verificação que inexiste qualquer balizamento objetivo


junto ao Banco de Preços contratado por este Município que se preste a discriminar à
saciedade o serviço pretendido pela Municipalidade, o que impede qualquer verificação
atinentes a preços praticados pelos demais órgãos públicos, seja da esfera que for.

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Saliente-se, ainda, que, ao revés do que tentou demonstrar o Corpo


Instrutivo, os achados pelo mesmo informados não açambarcam a totalidade do
serviço licitado pelo Município de Armação dos Búzios, não se prestando, portanto,
como paradigma para a formação de preços.

Entretanto, não se obstou esta Administração a formação de ampla pesquisa de


preços para formação da “cesta de preços aceitável”. Assim, observando o delineado na
legislação pertinente, adotou-se a pesquisa de mercado, realizada junto à empresas que
possuem aptidão para a prestação do serviço, observada a delimitação territorial, para
formação dos preços.

Em verdade, é de se ver que, acaso houvessem contratações similares, não se


furtaria o Corpo Instrutivo a trazê-lo, ante suas diligentes análises formuladas nestes autos,
podendo ser percebido que inexistem contratações similares àquela perquirida por esta
Administração.

Afirmar ao contrário, seria imputar a este Município a obrigatoriedade de


produção de prova de fato negativo, o que é vedado pela legislação de regência, bem como
pela jurisprudência dos Tribunais Superiores, senão vejamos:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO


ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO NCPC. ÔNUS DA
PROVA. IMPOSSIBILIDADE DE EXIGÊNCIA DE PROVA NEGATIVA.
REEXAME DE FATOS E PROVAS. INVIABILIDADE. SÚMULA Nº 7 DO
STJ. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.

[..] 3. É inviável exigir da parte prova de fato negativo, tratando-se de prova


diabólica.

4. O acórdão recorrido assentou que a causa de pedir reside na inexistência de


prestação de serviços para justificar os pagamentos, não se podendo exigir prova
de fato negativo da parte autora e não tendo sido comprovada a efetiva prestação
do serviço pela ré. Alterar as conclusões do acórdão impugnado exigiria incursão
fático-probatória, em afronta à Súmula nº 7 do STJ. [...]. (STJ - AgInt no AREsp
1793822 DF 2020/0308192-2)

É de ser, portanto, que foi observada a adequada formação de preços apta ao


prosseguimento do feito da forma regular, não tendo o Corpo Instrutivo apontado qualquer

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evidência de sobrepreço ou irregularidade outra que efetivamente demonstre a necessidade


de anulação do certame ora em análise.

3. Da suposta existência de exigência excessiva para comprovação de


capacidade operacional e Restrição à competição

Após ter tomado ciência da manifestação encaminhada pelo Município de


Armação dos Búzios, o Corpo Instrutivo revistou seus argumentos quanto à suposta
excessividade, apontando assim que a exigência em si - qual seja, mera apresentação de
declaração de propriedade do software - deveria constar da descrição do serviço e não da
qualificação técnica requerida, sendo certo que somente a elaboração de ETP esclareceria a
necessidade do referido documento.

Inobstante a desnecessidade de revolver os argumentos supra delineados acerca


da desnecessidade no caso concreto para elaboração de ETP, apontamos que, permissa
maxima venia, ao analisar o item 12.5.10 de forma dissociada do Termo de Referência -
Anexo I do Edital do Pregão Presencial 018/2023 - deixou o Corpo Instrutivo de levar em
consideração o que vai lançado do item 3.17 do TR, in verbis:

3.17. Além disso, deverá a empresa ofertar a cessão de uso de software de gestão
logística que possibilite o gerenciamento dos medicamentos, imunobiológicos,
correlatos, insumos e materiais médicos hospitalares e demais bens materiais
definidos pela Contratante com monitoramento do recebimento, armazenamento,
requisições, separação e expedições com interfaceamento com os sistemas
utilizados pelo Município.

Além, de claramente pretender a Administração Pública vetar a possibilidade


de subcontratação, o que foi adequadamente demonstrado quando da elaboração do Termo
de Referência, tendo sido, na forma da jurisprudência dessa Colenda Corte, devidamente
justificada às razões para tanto, a declaração em si serve-se para a assegurar o atendimento
do que ficou delimitado no supra mencionado item 3.17 do TR, no qual resta apontado que
deverá a empresa ceder ao Município o software em questão quando da finalização da
contratação, não se tratando, dessa forma, em mera ferramenta para a execução do serviço,
mas manifesta parcela do serviço que deverá, ao final da contratação, ser transferida à
municipalidade.

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Ora, como poderiam as licitantes atender ao requisito constante do item


3.17 do TR sem serem proprietárias da solução tecnológica? Como poderiam, ao final
da contratação ceder ao Município a utilização do software, acaso seu não o fosse?

É claro que não poderia!

Patente, portanto, que a declaração, além de em nada impedir a participação de


qualquer licitante, assegura que somente participarão do certame aquelas empresas que
possam, realmente atender aos requisitos da contratação em sua totalidade, a qual repita-se,
ad nauseam, delimita a cessão ao Município do uso do software ao final da contratação.

Outrossim, não há se falar em restrição de competitividade na exata medida em


que, a despeito do comparecimento de uma única empresa, quando do encaminhamento de
orçamento por outras cinco empresas restou delimitado serem as capazes à prestação do
serviço tal qual fora delineado pela Administração Pública, não podendo, portanto ser esta
refém das vicissitudes dos prestadores de serviço a quais, por certo, não tiveram interesse
de ceder a licença de suas soluções tecnológicas e, com isso não participaram do certame.

Com o devido respeito, elucubrar de forma diversa é presumir a má-fé da


Administração Pública na condução do procedimento administrativo de licitação, o que
juridicamente impossível3

Noutro giro, no que se refere à utilização do pregão presencial em detrimento


do eletrônico, deve ser asseverado que o Município de Armação dos Búzios vem
implementando ferramentas para a realização de certame na modalidade eletrônica, as
quais não se encontram ainda em plena funcionalidade, não podendo, no entanto, tal fato
impedir a realização de certames.

É de se ver, portanto, que não houve qualquer restrição de competição, mas


mera realização de certame da forma que era possível ao Município.

Digno de nota, ainda é o fato de que (i) o pregão presencial permite inibir a
apresentação de propostas insustentáveis que atrasariam os procedimentos da modalidade
eletrônica e aumentariam seus custos; (ii) a possibilidade de esclarecimentos imediatos
durante o pregão presencial e facilidade na negociação de preços, verificação das

3
A presunção de boa-fé é princípio geral de direito universalmente aceito, sendo milenar a parêmia: a boa-fé se presume;
a má-fé se prova" ( REsp 956.943/PR)

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condições de habilitação e execução da proposta.A opção pelo pregão presencial decorre


de prerrogativa de escolha da Administração fixada pela Lei n° 10.520/02; (iii) A opção
pela modalidade presencial do pregão não produz alteração no resultado final do certame,
pelo contrário, permite maior redução de preços em vista da interação do pregoeiro com os
licitantes, observando-se as disposições do art. 20 da Lei 8.666/19934; (iv) ainda, a
possibilidade de esclarecimentos imediatos durante a sessão do pregão presencial,
promoção de diligências destinadas a esclarecer ou complementar o procedimento
licitatório (prevista no art. 43, §3°, da Lei 8.666/1993), como, também e patente a
possibilidade de verificação imediata das condições de habilitação e execução da proposta,
manifestações recursais, proporcionando maior celeridade aos procedimentos, visto em
regra, ocorrerem na própria sessão pública, sem prejuízo da competição de preços

Forçoso salientar que o art. 1º, §3° da Lei 10.024/2019, traz a obrigatoriedade
da adoção do pregão na forma eletrônica pelos entes federativos apenas nos casos de
recursos da União decorrentes de transferências voluntárias. Tratando-se de recursos
próprios admite-se a adoção do pregão na forma presencial. Doutro norte, a adoção do
pregão em sua forma presencial fortalece odesenvolvimento das empresas regionais, ao
mesmo tempo que não será prejudicial à competitividade do certame.

Por fim, deve ser salientado que eventual reconhecimento de nulidade do


certame, acarretará na criação de passivo em detrimento do erário haja vista os inúmeros
gastos que a empresa suportou para implementação do serviço5, como, inclusive, já
demonstrado nestes autos pela empresa Jeova Jireh Gestão De Estoque em Logística e que,
caso mantida a decisão, o que somente se admite por amor ao debate, deverá ser a mesma
ressarcida acarretando em impacto negativo nas contas deste Município!

Necessário seja sopesado os efeitos de eventual decisão dessa Colenda Corte


em detrimento do interesses público aqui demonstrado

Verifica-se, portanto, como dito alhures, a regularidade de todo o procedimento


inerente ao Pregão Presencial 018/2023, tanto na sua fase interna quanto externa,

4
"As Licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público,
devidamente justificado."
5
como por exemplo: mobilização de pessoal técnico especializado, aquisição de materiais, infraestrutura, maquinários,
contratação de espaço para receber o novo centro de distribuição, realização de obras de manutenção do referido espaço,
pagamento das taxas referentes à abertura de filial local para receber as Autorizações de Funcionamento da Anvisa,
Corpo de Bombeiros etc.

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julgando-se ao final improcedente a representação encaminhada, permitindo, assim, ao


Município o adequado atendimento das normas regulamentadoras da gestão de
medicamentos.

Sem mais, mui respeitosamente, subscrevemo-nos

Atenciosamente,

Josiani dos Santos Meira Rosa


Secretaria Municipal de Saúde

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