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Por isso, é importante ter em mente que a correta gestão desses indicadores é indispensável para fazer
uma análise estruturada e bem adequada à realidade do negócio.
Pensando nisso, separei algumas dicas importantes para você potencializar a gestão dos seus
indicadores financeiros ainda hoje. Confira a seguir:
Indicadores de Rentabilidade
Os indicadores de rentabilidade servem para medir a capacidade econômica da empresa, isto é,
evidenciam o grau de êxito econômico obtido pelo capital investido da empresa.
#1 – Giro do Ativo
#2 – Margem líquida
Determina o que restou das vendas após o desconto de todas as despesas, incluindo impostos.
Compara o lucro pertencente aos acionistas com o volume de renda gerado em suas operações.
Funciona de forma muito parecida à margem operacional, mas neste caso, o lucro líquido é utilizado,
incluindo os impostos.
O ROI, retorno sobre o investimento, é a relação entre o dinheiro ganho ou perdido através de um
investimento, e o montante de dinheiro investido.
Revela o potencial de geração de lucros, mostrando quanto a organização obteve de Lucro Líquido para
cada real de investimentos oriundos de capitais próprios ou de terceiros.
ROE se refere à capacidade de uma empresa em agregar valor a ela mesma utilizando os seus próprios
recursos.
Demonstra qual a taxa de rentabilidade obtida pelo Capital Próprio investido na empresa e revela quanto
a empresa ganhou de Lucro Líquido para cada R$ 1,00 de Capital Próprio investido.
Podemos dizer que a parte mais interessada neste indicador são os acionistas.
Isto é, o quanto ela consegue crescer usando nada além daquilo que ela já tem.
#5 – Margem operacional
Estabelece qual a porcentagem de cada real de venda restante após o desconto de todas as despesas
operacionais (inclusive a diferença entre as receitas e despesas financeiras), com exceção do Imposto
de Renda.
#6 – EBITDA
Representa a geração de caixa da companhia, ou seja, o quanto a empresa gera de recursos apenas em
suas atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos financeiros, depreciações e
amortizações.
É um dos indicadores mais utilizados hoje no meio empresarial através da gestão financeira, inclusive
para comparação com o mercado.
Ele nos mostra a política de obtenção de recursos da empresa. Isto é, se a empresa vem financiando o
seu Ativo com recursos próprios (Patrimônio Liquido) ou de terceiros (Passivo Circulante + Passivo Não
Circulante) e em que proporção.
#8 – Composição de Endividamento
Mostra quanto da dívida total da empresa deverá ser paga a curto prazo, isto é, as obrigações a curto
prazo comparadas com as obrigações totais.
Atenção, pois quanto mais dívidas de curto prazo, maior será a pressão para a empresa gerar recursos
para honrar estes compromissos.
Representa quanto do Patrimônio Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, o
quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, mostrando a maior
ou menor dependência de recursos de terceiros.
Quanto mais a empresa investir no Ativo Permanente, menos recursos próprios sobrarão para o Ativo
Circulante e maior será a dependência a capitais de terceiros para o financiamento do Ativo Circulante.
Demonstra que percentuais de Recursos Não Correntes a empresa aplicou no Ativo Permanente.
Os elementos do Ativo Permanente têm vida útil que pode ser de 2, 5, 10 e etc... Assim, não é
necessário financiar todo o Imobilizado com Recursos Próprios. É perfeitamente possível utilizar recursos
de longo prazo, desde que o prazo seja compatível com o de duração do Imobilizado.
Imobilização dos Recursos Não Correntes = Ativo Permanente / (Patrimônio Líquido + Passivo Não
Circulante)
Indicadores de Liquidez
Mostram a condição da empresa de saldar suas dívidas e avaliam sua estrutura de endividamento.
É um dos índices mais utilizados. Mede a capacidade de pagamento da empresa em curto prazo.
Caso este índice esteja abaixo de 1,0 significa que seus ativos de curto prazo (caixa, bancos, aplicações,
etc.) não são suficientes para cobrir seus passivos de curto prazo (fornecedores, empréstimos, etc.)
mostrando que os recebimentos e pagamentos estão descasados.
Mede a capacidade de pagamento imediata da empresa, apenas através das disponibilidades, ou seja,
dinheiro em caixa, bancos e aplicações de liquidez imediata.
Cuidado com índices de liquidez imediata muito elevados, pois mostram recursos em caixa e bancos,
além do necessário e pode fazer com que a empresa não tenha seus capitais adequadamente
protegidos da inflação.
O índice de liquidez seca é semelhante ao índice de liquidez corrente, sem considerar os estoques da
empresa, e consequentemente tende a ser menor liquidez corrente.
Um índice de liquidez seca baixo pode indicar que o volume dos estoques está relativamente elevado,
necessitando para isso mais capital de giro. Para empresas industriais sugere-se que este indicador seja
superior a 0,70 e para empresas comerciais sugere-se que este seja próximo de 0,50, desde que a LC
seja maior que 1,0.
Também conhecido como Índice de Liquidez Financeira, ele mostra a capacidade de pagamento da
empresa a longo prazo.
Índice de Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Ativo Não circulante) / (Passivo Circulante + Passivo Não
Circulante)
É conhecida como a folga financeira, ou seja, é o recurso disponível que permite a empresa funcionar e
rodar seus estoques.
Indicadores de atividades
Eles demonstram o tempo que “a empresa demora, em média, para receber suas vendas, para pagar
suas compras e para renovar seu estoque.
Através deles, também é possível verificar se o valor dos ativos é razoável, alto demais ou baixo demais
em relação ao nível de venda atual e projetado.
Os indicadores de atividade indicam as rotações sofridas pelo capital e por valores empregados na
produção, indicando quantas vezes foram empregados e recuperados.
Demonstra a eficiência de gestão dos estoques. Corresponde ao tempo em que o produto permanece
armazenado até sua venda.
É o valor total mínimo que a empresa precisa ter em caixa. Este valor serve para que a empresa consiga
honrar suas obrigações e manter as operações necessárias não parando por falta de recursos
financeiros.
Este indicador tem grande utilidade para evitar o endividamento total da empresa. Ele também tem
grande reflexo direto no fluxo de caixa da empresa.
Percebeu como ter uma gestão clara dos indicadores financeiros é essencial para potencializar os
resultados da empresa?
Que tal continuar otimizando a gestão financeira da sua empresa? Confira este post com as melhores
dicas para otimizar seu fluxo de caixa e potencializar seu negócio.