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Fala contador de sucesso!!!!

Se você já chegou até aqui considere-se um campeão, você vai se


tornar um profissional que vai conseguir adentrar no mercado da
contabilidade com FORÇA EM 2021, disso não tenho dúvida

E nossa equipe quer te ajudar, queremos que você seja como um de


nossos alunos, o João Pedro Sousa Tavares

João Pedro, participou do nosso primeiro INTENSIVO de analista


financeiro e conseguiu adentrar no mercado de trabalho com um
salário inicial de R$ 3500 reais, uma semana após colocar em
prática os conhecimentos que foram adquiridos em nosso
intensivo, mas sabe porque isso aconteceu?

Porque João não desistiu, ele usou a garra e coragem colocando


tudo em prática sem deixar para depois, você sabia que 78% das
pessoas que não conseguem seu objetivo principal são aquelas
pessoas que desistem no meio do caminho? E eu não quero que
isso aconteça com você, VAMOS JUNTOS?

Esse e-book é focado nas demonstrações financeiras, como você já


deve saber elas são os principais instrumentos para a contabilidade
na tomada de decisão, então preste atenção nos detalhes. Leia até o
final e vamos trilhar essa jornada juntos.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Fala pessoal, hoje quero conversar sobre um assunto bem


importante com vocês, que são as demonstrações financeiras!!! São
chamadas de demonstrações financeiras a variedade de relatórios
contábeis produzidos em uma companhia, com o objetivo de
auxiliar, entre outras coisas, na tomada de decisões a respeito de
gastos e investimentos. As demonstrações financeiras são de suma
importância para os profissionais da área financeira/contábil na
tomada de decisões, o que possibilitou cada vez mais o avanço da
contabilidade gerencial, deixando de lado aquela velha
contabilidade tradicional que conhecemos e dando uma nova
“cara” aos contadores.
As demonstrações financeiras atuam sobretudo na captura da
situação das empresas, fornecendo um informe preciso e
abrangente para os seus gestores, os credores e o governo, além de
outros agentes econômicos interessados, bem aaamplo né?
Existem diversos tipos de relatórios que compõem o grupo de
demonstrações financeiras (neste e-book, trataremos de 6 deles!).
Cada um se diferencia pelo objetivo (elementos considerados em
sua composição), período analisado (anual, mensal e, em alguns
casos, até diário) e serventia (interna ou externa).
Mas antes de prosseguir na sua categorização, há um ponto
importante a esclarecer. Muitas pessoas, ao se depararem com o
conceito de demonstrações financeiras se questionam a respeito da
diferença entre esse termo e um outro, o de “relatórios contábeis”.
Embora muita confusão tenha sido criada na tentativa de
separá-los, hoje entende-se que demonstrações financeiras e
relatórios contábeis são sinônimos: dois nomes distintos para
descrever o mesmo conjunto de informes.

AFINAL DE CONTAS, QUAIS SÃO AS DEMONSTRAÇÕES


FINANCEIRAS?

É hora de conhecermos um pouco mais alguns dos relatórios


mais comumente usados quando o assunto é demonstrações
financeiras.

São eles:
Balanço patrimonial (BP);
Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (DLPA);
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
Demonstração de Resultados do Exercício (DRE);
Demonstração do Valor Adicionado (DVA);
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC).

Vamos detalhar cada demonstração para você conseguir


entender o real significado e a importância desses relatórios nas
empresas e como elas auxiliam diretamente na tomada de decisões.

Balanço patrimonial: O balanço patrimonial é um documento


responsável por expor a condição patrimonial da companhia em
relação aos ativos, passivos e patrimônio líquido no período de um
ano.
Enquanto os ativos representam todos os seus direitos e bens,
os passivos são as obrigações (dívidas) contraídas por ela e o
patrimônio líquido é a diferença (de expectativa, positiva) entre
esses dois primeiros itens.
Os ativos representam os bens e direitos da empresa. Os bens
representam aquilo que possuem uma função e também podem ser
avaliados por um mercado, como máquinas e veículos da empresa.
Por outro lado, os direitos representam valores que dependem
de terceiros, como contas a receber.
Contrário do ativo, que representa os ganhos, o passivo diz
respeito às obrigações e dívidas da empresa. Desde o salário dos
funcionários até o pagamento de taxas e impostos, tudo deve ser
incluído nas contas dos passivos.
O Patrimônio Líquido reúne todos os valores que pertencem
aos acionistas ou quotistas, como capital social, reservas de capital,
ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, prejuízos
acumulados, entre outros.
Por isso, este é o item que fecha a conta do Balanço
Patrimonial: se o ativo supera o passivo no período, a diferença é
dividida entre os sócios, correspondendo ao Patrimônio Líquido.
Como este item é registrado ao lado direito, junto aos
passivos, a razão entre os bens e direitos e as obrigações sempre
será 0, ou seja, total de ativos será sempre igual ao total de passivos.
O Balanço Patrimonial é como uma grande foto da área
financeira do seu negócio em um determinado momento. É o que
você precisa para analisar o comportamento do dinheiro em sua
empresa e entender o que ela precisa no momento.
A principal missão do balanço patrimonial é entender de onde
vêm e para onde vão os recursos financeiros recebidos pela
empresa. Assim, o gestor pode tomar decisões que tornem esta
movimentação cada vez mais benéfica ao crescimento do seu
negócio.
O planejamento estratégico depende, em grande parte, da
informação que o balanço patrimonial oferece, justamente por isso,
você não pode planejar muita coisa se não tem conhecimento
preciso de como está seu financeiro.
Você também pode usar o balanço patrimonial para fazer o
seu planejamento tributário, avaliando quanto você precisa pagar
em taxas e como pode reduzir este valor.
Além disso, manter toda a movimentação do dinheiro
registrada funciona como uma prova aos investidores em relação
ao que a sua empresa é capaz de fazer.
O que você paga e o que você ganha e lucra são apresentados
nos documentos e considerados como parte do histórico do seu
negócio, demonstrando sua saúde financeira e viabilidade
econômica.
ATIVO AUMENTA A DÉBITO E DIMINUI A
CRÉDITO.
PASSIVO AUMENTA A CRÉDITO E DIMINUI
A DÉBITO
Essa é uma das demonstrações financeiras que são bastante
utilizadas para conseguir indicadores e melhorar o resultado da
empresa. Vamos para a próxima?

Demonstração de Resultados do Exercício (DRE): A DRE é


o documento responsável por discriminar todas as receitas (bruta e
líquida), despesas, lucros (brutos e líquidos), eventuais prejuízos e
o resultado do Exercício antes e depois do pagamento do Imposto
de Renda.
A DRE costuma se concentrar em períodos anuais e é
produzido de forma obrigatória por qualquer organização.
O modelo padrão da DRE é estabelecido pela Lei 6404/1976
que determina normas para as sociedades por ações.
Segundo o artigo 187 da lei, a Demonstração do Resultado do
Exercício deve conter:
A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das
vendas, os abatimentos e os impostos
A receita líquida das vendas e serviços, o custo das
mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto
As despesas com as vendas, as despesas financeiras,
deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e
outras despesas operacionais
O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras
despesas
O resultado do exercício antes do imposto sobre a renda e a
provisão para o imposto
As participações de debêntures, empregados,
administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de
instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência
ou previdência de empregados, que não se caracterizem como
despesa
O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por
ação do capital social.
Importante - Embora a lei trate apenas das empresas de
capital aberto, o formato é usado pela maioria dos escritórios de
contabilidade para detalhar as movimentações financeiras do
negócio.

Demonstração de Valor Adicionado (DVA): A


Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é o informe contábil
que evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à
formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período
e sua respectiva distribuição.
Obviamente, por se tratar de um demonstrativo contábil, suas
informações devem ser extraídas da escrituração, com base nas
Normas Contábeis vigentes e tendo como base o principio contábil
da competência.
A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito de valor
adicionado, é calculada a partir da diferença entre o valor de sua
produção e o dos bens e serviços produzidos por terceiros
utilizados no processo de produção da empresa.
A utilização do DVA como ferramenta gerencial pode ser
resumida da seguinte forma:
1) como índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza,
ao medir a eficiência da empresa na utilização dos fatores de
produção, comparando o valor das saídas com o valor das entradas,
e...
2) como índice de avaliação do desempenho social à medida que
demonstra, na distribuição da riqueza gerada, a participação dos
empregados, do Governo, dos Agentes Financiadores e dos
Acionistas.
O valor adicionado demonstra, ainda, a efetiva contribuição
da empresa, dentro de uma visão global de desempenho, para a
geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo
resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores de
produção.

A Demonstração do Valor Adicionado, que também pode


integrar o Balanço Social, constitui, desse modo, uma importante
fonte de informações à medida que apresenta esse conjunto de
elementos que permitem a análise do desempenho econômico da
empresa, evidenciando a geração de riqueza, assim como dos
efeitos sociais produzidos pela distribuição dessa riqueza.
Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados
(DLPA): como o seu próprio nome indica, o DLPA analisa as
modificações ocorridas no saldo dessa conta no decorrer de um
período contábil
Além disso, a DLPA evidencia as alterações ocorridas no
saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados, no Patrimônio
liquido.
De acordo com o artigo 186, § 2º da Lei nº 6.404/76, adiante
transcrito, a companhia poderá, à sua opção, incluir a demonstração
de lucros ou prejuízos acumulados nas demonstrações das
mutações do patrimônio líquido.

"A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá


indicar o montante do dividendo por ação do capital social e
poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio
líquido, se elaborada e publicada pela companhia."

A DLPA é obrigatória para as sociedades limitadas e outros


tipos de empresas, conforme a legislação do Imposto de Renda (art.
274 do RIR/99).
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá
discriminar:
1. o saldo do início do período e os ajustes de exercícios
anteriores;
2. as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; e
3. as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos
lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.
Como ajustes de exercícios serão considerados apenas os
decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da
retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e
que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.

Demonstração das Mutações do Patrimônio líquido (DMPL): A


elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio líquido
(DMPL) é facultativa e, de acordo com o artigo 186, parágrafo 2º,
da Lei das S/A, a (DLPA) poderá ser incluída nesta demonstração.
A DMPL uma demonstração mais completa e abrangente, já que
evidencia a movimentação de todas as contas do Patrimônio
líquido durante o exercício social, inclusive a formação e utilização
das reservas não derivadas do lucro.
As contas que formam o Patrimônio líquido podem sofrer
variações por inúmeros motivos, tais como:

1 - Itens que afetam o patrimônio total:

a) acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do


exercício;
b) redução por dividendos;
c) acréscimo por reavaliação de ativos (quando o resultado for
credor);
d) acréscimo por doações e subvenções para investimentos
recebidos;
e) acréscimo por subscrição e integralização de capital;
f) acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal
das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor
nominal;
g) acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus
de subscrição;
h) acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures;
i) redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua
venda;
j) acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores.

2 - Itens que não afetam o total do patrimônio:

a) aumento de capital com utilização de lucros e reservas;


b) apropriações do lucro líquido do exercício reduzindo a conta
Lucros Acumulados para formação de reservas, como Reserva
Legal, Reserva de Lucros a Realizar, Reservas para contingência e
outras;
c) reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou
Prejuízos acumulados
d) compensação de Prejuízos com Reservas.

Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC): O fluxo de caixa é


tido como o orçamento particular de uma organização. Ele indica
precisamente quais foram as entradas (vendas etc.) e saídas (gastos
etc.) durante as operações e auxiliar nas projeções de desempenho
futuro - investimentos para o caso de entradas excedentes,
necessidade de capital de giro no caso de aumento de passivo
circulante por exemplo.

Para que servem as demonstrações financeiras?

Se engana quem acredita que apenas a administração de uma


companhia se beneficia da produção das demonstrações
financeiras.
Na verdade, vários agentes econômicos alheios à empresa
utilizam esses relatórios para tomarem decisões: credores (na
concessão de empréstimos, por exemplo), governo (no
recolhimento de impostos etc.), outras empresas (em processos de
fusão etc.) e até investidores (na decisão de compra ou não das
ações de uma empresa).
OBRIGADO, VAMOS JUNTOS!

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