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Básica I
Módulo de Estudo 4
DISCIPLINA
Normas e práticas em contabilidade –
Aula 13
PROFESSORA
Camila Nunes
IMPORTANTE
O balanço patrimonial apresenta a situação financeira patrimonial; a DFC
apresenta o resultado financeiro. A DRE apresenta o resultado
econômico, que é frequentemente utilizado como medida de
performance ou como base para outras medidas, tais como o retorno do
investimento ou o resultado por ação.
Receitas e Despesas
IMPORTANTE SABER
b) Reservas de capital
d) Pagamento de dividendos
IMPORTANTE
Lembrem-se de que as contas de receitas e despesas são transitórias;
desta forma, elas precisam ser encerradas, para assim gerar um novo
fluxo econômico no ano seguinte.
O artigo 187 da Lei 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a
Demonstração do Resultado do Exercício – “DRE”, vale dizer que a
Demonstração do Resultado pode compreender informações acumuladas de
períodos diferentes de um ano (exercício), podendo ser, por exemplo: mensal;
trimestral; semestral; etc.
A DRE tem por principal objetivo apurar e divulgar o resultado das operações da
empresa em determinado período. Este resultado é apurado por meio de uma
estrutura regulamentada através das Normas Brasileiras de Contabilidade a
qual, como também já foi visto anteriormente, está em linha com a Contabilidade
Internacional (“IFRS”).
A DRE é uma peça contábil que tem como principal objetivo apresentar aos
leitores daquela informação o desempenho daquela entidade, durante um certo
período. Notem que, enquanto o Balanço Patrimonial apresenta uma “fotografia
da entidade”, de forma estática, a Demonstração do Resultado, apresenta
transações acumuladas em um determinado período, que pode ser, mensal,
trimestral, semestral ou até de um ano. A DRE é uma ferramenta de grande
importância para avaliação da saúde financeira da entidade, fornecendo aos
usuários desta, importantes ele elementos que são fundamentais para o
processo decisório. Vale dizer que sem que seja feita uma adequada análise nas
informações apresentadas na DRE não se é capaz de avaliar a realidade da
entidade.
Porém para que as decisões tomadas com base nesta peça contábil sejam
assertivas é preciso saber o que compõem cada uma das linhas, para tanto a
leitura, análise e compreensão de sua abertura através das notas explicativas é
essencial. ESTRUTURA DA DRE As regras contábeis em nosso país estão em
convergência com aos padrões internacionais, assim, para que a entidade
atenda adequadamente tais normas, ela precisa observar as regras de
divulgação estabelecidas através de pronunciamentos técnicos contábeis,
emitidos pelo CPC (“Comitê de Pronunciamentos Contábeis”), e aprovados pelo
CFC (“Conselho Federal de Contabilidade”), que é o órgão que regulamenta as
normas contábeis no Brasil. Sendo que a DRE é estruturada, principalmente,
pelos seguintes CPC´s:
REGIME DE COMPETÊNCIA
ESTRUTURA DA DRE
Ativo;
Passivo; e,
Patrimônio líquido.
caixa e bancos;
contas a receber de clientes;
estoques;
despesas antecipadas;
impostos a recuperar;
investimentos;
ativo imobilizado;
ativo intangível;
entre outros.
fornecedores;
empréstimos e financiamentos;
salários a pagar;
impostos a recolher;
provisão para riscos (trabalhistas, cíveis e tributários);
entre outros.
capital social;
reservas de lucros;
prejuízos acumulados;
entre outros.
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CLASSIFICAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL ENTRE CIRCULANTE E
NÃO CIRCULANTE
Uma dúvida comum é sobre o alcance e aplicação do CPC 26: as entidades sem
fins lucrativos podem ser obrigadas a aplicar a norma na apresentação das
demonstrações contábeis?
A própria norma responde que sim – porém, com uma ressalva: as entidades
sem fins lucrativos do setor privado ou público que venham a aplicar o
pronunciamento podem ter que retificar as descrições usadas para itens
específicos das demonstrações contábeis e mesmo para as próprias
demonstrações contábeis.
Semelhantemente, as entidades que não tenham patrimônio líquido tal como
definido no Pronunciamento Técnico CPC 39 – Instrumentos Financeiros:
Apresentação, como alguns fundos de investimento e entidades cujo capital não
seja patrimônio líquido (por exemplo, algumas entidades cooperativas), podem
ter que adaptar a apresentação, nas demonstrações contábeis, dos interesses e
participações de seus membros ou proprietários.
Pressuposto da continuidade