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A contabilidade empresarial tem como objectivo fazer com que o empreendedor adquire a
todas as informações sobre suas finanças. E isso para que ele consiga analisá-las e verificar
tudo o que seja referente e relevante a entrada de receitas, saída de valores e valor total do
patrimônio.Com essa análise, a empresa compreenderá sua realidade financeira e os gestores
saberão escolher as melhores soluções para ela. E isso para que as decisões financeiras
sempre auxiliem no crescimento e estabilidade da empresa dentro do mercado. Ou sejam,
muitas vezes os empreendedores apenas se atentam com actividades rotineiras da empresa.
De maneira a não considerar em registar as posições patrimoniais e financeiras da empresa.
Mesmo que essas sejam as vantagens gerais da contabilidade empresarial, há mais benefícios
específicos que ela pode apresentar. Tais como:
Pressupostos Subjacentes
Base do acréscimo
Compreensibilidade
Relevância
Para ser útil, a informação deve ser relevante para as necessidades de tomadas de decisão dos
utilizadores. A informação tem a qualidade de relevância quando influencia as decisões
económicas dos utilizadores ajudando-os a avaliar os acontecimentos passados, presentes ou
futuros, ou confirmando ou corrigindo avaliações suas feitas no passado.
Para ter valor preditivo, a informação não precisa de estar sob a forma de previsão explícita.
A capacidade defazer previsões a partir das demonstrações financeiras é porém melhorada
pela forma através da qual a informação sobretransacções e acontecimentos passados é
apresentada. Por exemplo, o valor preditivo da demonstração dos resultados é melhoradose
forem separadamente evidenciados itens de rendimentos ou gastos não usuais, anormais ou
infrequentes.
Materialidade
Fiabilidade
Para ser útil, a informação tem que ser fiável. A informação tem a qualidade da fiabilidade
quando está isenta de erro material ou deinfluências e os utilizadores dela possam depender
ao representar fidedignamente o que ela pretende representar ou que possarazoavelmente
esperar-se que represente.
A informação pode ser relevante mas de tal forma não fiável em natureza ou representação
que o seu reconhecimento pode ser potencialmente enganador. Por exemplo, se a validade e o
valor de uma reclamação por danos estão em disputa num processo judicial, pode ser
inapropriado para uma entidade reconhecer o valor da reclamação no balanço, embora possa
ser apropriado divulgar o valor e as circunstâncias do litígio.
Representação fidedigna
Para ser fiável, a informação deve representar fidedignamente as transacções e outros
acontecimentos que pretende representar ouque possa razoavelmente esperar-se que
represente. Assim, por exemplo, um balanço deve representar fidedignamente na data
dorelato as transacções e outros acontecimentos que resultam em activos, passivos e capital
próprio da entidade que satisfaçam oscritérios de reconhecimento.
Muita da informação financeira está sujeita ao risco de não ser (ou de ser menos do que) a
representação fidedigna daquilo que pretende retratar. Isto não é devido a quaisquer
incorrecções ou influências mas antes às dificuldades inerentes tanto na identificação das
transacções e outros acontecimentos a mensurar, como na concepção ou aplicação de técnicas
de mensuração e apresentação que podem sugerir mensagens que correspondem aquelas
transacções e acontecimentos. Em alguns casos, a mensuração dos efeitos financeiros dos
itens pode ser tão incerta que as entidades geralmente não os reconhecem nas demonstrações
financeiras. Por exemplo, embora muitas empresas originem
Neutralidade
Para ser fiável, a informação contida nas demonstrações financeiras deve ser neutral, isto é,
isenta de quaisquer influências. As demonstrações financeiras não são neutras se, através da
selecção e apresentação de informação, elas influenciarem uma tomada de decisão ou um
julgamento com o objectivo de atingir um resultado ou uma conclusão pré-fixados.
Prudência
Aqueles que preparam demonstrações financeiras têm que lidar com as incertezas que
inevitavelmente afectam muitos acontecimentos e circunstâncias tais como, a dúvida sobre a
cobrança de valores a receber, a vida útil estimada de instalações e equipamentos e o número
de garantias que possam vir a ser reclamadas. Estas incertezas são reconhecidas através da
divulgação da sua natureza e quantia e através do exercício de prudência na preparação das
demonstrações financeiras. A prudência é a inclusão de um grau de cautela no exercício dos
julgamentos necessários para a elaboração das estimativas em condições de incerteza de tal
forma que os activos e os rendimentos não sejam sobrevalorizados e os passivos e os gastos
não sejam subvalorizados. Porém, o exercício da prudência não permite, por exemplo, a
constituição de reservas ocultas ou provisões excessivas, a subvalorização intencional de
activos e rendimentos ou a sobrevalorização intencional de passivos e gastos, porque as
demonstrações financeiras não seriam neutras e, consequentemente, não teriam a qualidade
da fiabilidade.
Plenitude
Para que seja fiável, a informação constante das demonstrações financeiras deve ser completa
dentro dos limites de materialidade e de custo. Uma omissão pode originar que a informação
seja falsa ou incorrecta e, assim, não fiável e deficiente em termos da sua relevância.
Comparabilidade
A teoria foi criada para ser aplicada no recrutamento, selecção e treinamento de trabalhadores
e também é usada para enfrentar inúmeros problemas de produtividade, ineficiência e ruídos
na comunicação dentro de uma indústria, com o intuito de aumentar os níveis de produção.
A origem do termo administração científica pode ser atribuída a Charles Babbage, que
discutiu os princípios da teoria em seu livro “The Economy of Manufacturers”, publicado em
1832.
Ele pretendia fazer da administração uma ciência baseada em princípios bem reconhecidos,
claramente definidos e fixos, em vez de depender de ideias mais ou menos certeiras.
Taylor, então, realizou muitas experiências para descobrir as maneiras e meios de reduzir o
desperdício e a ineficiência de todos os tipos nos processos de produção. Isso acabou levando
ao surgimento do conceito de Administração Científica.
Foi devido aos esforços de Taylor que a administração científica se tornou popular nos
Jules Henri Fayol foi um engenheiro, empresário e escritor formado na França. Suas
experiências e interesses o levaram a criar a Teoria Administrativa, que integra a Teoria
Clássica da Administração e que lhe rendeu o título de pai da Escola Clássica de
Administração.
Em outras palavras, uma empresa pode ter o melhor time de profissionais com conhecimento
técnico, mas, se não tiver bons gestores, é provável que fracasse.
Até o começo do século 20, as empresas eram pautadas pelo pensamento oposto, valorizando
mais a técnica que a administração.
Na época, essa concepção fazia sentido, já que a gestão de empresas não era estudada ou
percebida como uma área do conhecimento humano.
Em geral, o mercado era dominado por companhias dotadas de grandes estruturas e dirigidas
segundo as opiniões, conselhos e impressões de seus chefes.
Fayol explicou que os princípios podem ser aplicados em companhias de todos os portes e
sectores, uma vez que elas necessitam de gestão para se manterem vivas, competitivas e
crescer.
1. Divisão do trabalho
Uma das maiores dificuldades de um empreendedor, assim que abre seu negócio, é o acúmulo
de diversas funções diferentes.
Muitas vezes, ele precisa fazer a contabilidade, organizar a rotina, lidar com documentos,
prospectar clientes e parceiros, indo além de suas tarefas centrais.
Se adoptar essa dinâmica por algum tempo, as chance de ter uma queda na produtividade,
ficar cansado, fatigado e adoecer são maiores. Fayol constatou isso antes mesmo da ascensão
da cultura empreendedora e fez questão de registar a divisão do trabalho como um princípio
essencial para administrar com qualidade.
Quanto mais conhecimento e especialização o trabalhador tiver, maior sua destreza, agilidade
e competência para desempenhar suas funções – e maiores os ganhos para a empresa, que vai
dispor de um funcionário altamente produtivo.
2. Autoridade e responsabilidade
Para o autor, o gestor detém o poder e a obrigação de dar ordens, porém, deve buscar o
equilíbrio entre autoridade e responsabilidade.
Isso vai se reflectir no modo como o líder exerce sua autoridade, ou seja, é preciso que ele
domine um assunto para direccionar sua equipe de forma assertiva.
3. Disciplina
Porém, o significado dessa palavra vem sendo modificado com a evolução da área, passando
de obediência total à exigência de um comportamento profissional e em concordância com
políticas de cada companhia.
4-Unidade de comando
Na visão de Fayol, cada funcionário deve responder a somente um chefe, a fim de evitar
confusões e conflitos internos.
Dependendo da cultura da organização, esse princípio continua válido para manter a clareza
na hierarquia e na avaliação dos colaboradores.
5- Unidade de direcção
Esse princípio afirma que as tarefas e realizações com um mesmo propósito devem ser
encabeçadas por uma única pessoa. Assim, um departamento ou processo com múltiplas
acções terão somente um director, coordenador ou encarregado por sua condução.
Para garantir a saúde da empresa, os interesses dessa organização se tornam mais importantes
que os de um funcionário ou de um grupo.
Essa máxima não vale só para os cargos mais modestos. Ela inclui todas as lideranças, que
precisam ser justas, agir com firmeza e respeitar as regras da companhia, dando o exemplo
para os colaboradores.
7. Remuneração do pessoal
O conceito de remuneração defendido pelo teórico não se restringe aos salários, mas engloba
gratificações, possibilidades de participação nos lucros e prémios por produtividade, entre
outros.
Isso significa que o salário deve proporcionar uma vida digna e se basear em análises justas.
Por sua vez, as premiações são um complemento devido à dedicação extra, servindo para
valorizar o trabalhador que vai além das obrigações.
8-Centralização
9. Hierarquia
Pode ser definida como uma estrutura que vai do chefe de maior autoridade até os
empregados em cargos modestos.
Segundo Fayol, a hierarquia serve para manter a integridade das ordens repassadas e a
unidade de comando. No entanto, precisa andar lado a lado com a agilidade para funcionar de
maneira satisfatória.
10. Ordem
O gerenciamento correcto dos recursos coloca as pessoas e os materiais no lugar onde devem
estar e são necessários, reduzindo perdas e optimizando o tempo gasto com cada tarefa.
11. Equidade
Fayol considera a equidade uma combinação entre benevolência e justiça, que colabora para
o bom desempenho de empregados e equipes.
Com base em regras claras e dignas, todos devem ter acesso a uma remuneração adequada,
ambiente de trabalho saudável e seguro e a um tratamento cortês, priorizar a equidade
contempla, ainda, o conhecimento sobre os funcionários, que dará condições para que os
gestores ofereçam tarefas e oportunidades desejadas.
Este princípio afirma que todo empregado necessita de tempo para aprender, firmar os
conhecimentos e executar suas actividades com qualidade.
A estabilidade pede que o administrador não desloque, com frequência, os colaboradores, sob
o risco de que sua função nunca seja bem desempenhada.
Outro ponto negativo das trocas sucessivas é a alta rotatividade, que implica no aumento dos
gastos com demissões, contratações e integração de novos funcionários.
13. Iniciativa
Aqui, iniciativa é entendida como a liberdade para propor e executar um plano ou projeto,
que precisa estar disponível para todos os empregados.
Ou seja, Fayol não idealizou a hierarquia da administração como uma estrutura fechada e
inflexível, mas sim como um mecanismo que pode ser adaptado conforme as necessidades.
É o elemento que dá coesão, unidade e força para uma organização. Uma vez que enxerguem
o propósito e relevância de suas actividades, os funcionários estarão mais receptivos à
formação e ao sentimento de pertencer a um time.
Para isso, o autor sugere proximidade e simplicidade na comunicação, clareza nas mensagens
e outros pequenos gestos que facilitam a integração entre as equipas.
Através das experiências coordenadas por Elton Mayo e realizadas a partir de 1927 na fábrica
‘’ Westerm Electric Company’’, que produz equipamentos telefônicos, foi permitido o
delineamento dos princípios básicos da Abordagem Humanista.
Para Mayo, o conflito é uma chaga social e a cooperação é o bem-estar social, excepto as
formas de cooperação apoiadas por meios políticos; como as negociações colectivas, que na
verdade não são cooperações.
Quando cada indivíduo possui o senso de função social e responsabilidade, a sociedade torna-
se um organismo social sadio, A cooperação, quando é assegurada, integra os objectivos
individuais aos colectivos. Os administradores industriais devem organizar essa cooperação,
pois os operários apenas cooperam quando aceitam os objectivos da administração.
O grupo estabelece métodos para manter o respeito pelas suas atitudes. Quem produzisse em
ritmo muito rápido, era tratado com sarcasmo e apelidos como forma de desaprovação do
grupo; a existência de uma organização informal composta por grupos sociais informais.
Esses grupos constituem a estrutura humana da empresa; e as relações humanas são as
atitudes desenvolvidas pelas interacções entre pessoas e grupos.
Após cinco experiências em Hawthorne, Mayo passa a adoptar os seguintes pontos de vista:
O trabalho é uma actividade tipicamente grupal; o operário reage como membro de um grupo
e não como um indivíduo isolado.
Experiência de Hawthorne
A experiência de Hawthorne foi realizada, entre 1927 e 1932, por Elton Mayo e seus
colaboradores em uma fábrica de Western Electric Company, situada em Chicago, no bairro
Hawthorne e tinha como objectivo inicial conduzir experimentos relacionando a
luminosidade no ambiente de trabalho com a eficiência dos operários, medida pela produção.
Com os primeiros resultados, a pesquisa logo se estendeu ao estudo da fadiga, dos acidentes
de trabalho, da rotação do pessoal e do efeito das condições físicas de trabalho sobre a
produtividade dos operários.
Foi verificado pelos pesquisadores que os resultados da experiência eram prejudicados por
variáveis de natureza psicológica. A partir daí, eles tentaram eliminar ou neutralizar o factor
psicológico, então estranho e impertinente, motivo pelo qual a experiência se prolongou até
1932, quando foi suspensa devido à crise de 1929. A fábrica da Western Eletric Company, já
desenvolvia uma política de pessoal voltada para o bem-estar de seus operários e com a
experiência pretendia, não o aumento de produção, mas sim, conhecer melhor seus
empregados.
Primeira fase:
Para a surpresa dos pesquisadores, não foi encontrada uma relação entre as duas variáveis
(iluminação e rendimento dos operários), mas sim a existência de outras variáveis como o
factor psicológico. Baseados em suas suposições pessoais, os operários se julgaram na
obrigação de produzir mais quando a iluminação aumentava, já que quando diminuía a
iluminação o mesmo ocorria com a produção. A prova de que as suposições pessoais
(factores psicológicos) é que influenciavam a produção, veio quando os pesquisadores
trocaram as lâmpadas por outras de mesma potência (fazendo os operários crerem que a
intensidade variava) e o rendimento variava de acordo com a luminosidade que os operários
supunham trabalhar.
Segunda Fase:
A 2ª Fase da experiência iniciou em abril de 1927, com seis moças de nível médio
constituindo o grupo experimental ou de referência, separadas do restante do departamento
apenas por divisórias de madeira. O restante do departamento, constituía o grupo de controle,
que continuava trabalhando nas mesmas condições. A pesquisa foi dividida em 12 períodos
experimentais, onde foram observadas as variações de rendimentos decorrentes das inovações
a que eram submetidas o grupo de referência.
Baseados nas conclusões de fase anterior em que as moças do grupo de referência tinham
actitudes diferentes das do grupo de controle, os pesquisadores foram se afastando do estudo
das melhores condições físicas de trabalho e passaram a estudar as Relações Humanas, pois a
empresa apesar da sua política de pessoal aberta, pouco sabia sobre os factores determinantes
da atitudes das operárias em relação à supervisão, aos equipamentos de trabalho e a própria
empresa.
O sistema de entrevista sofreu alteração, isto é, passou-se a adotar a técnica da entrevista não
directiva, na qual o operário se expressava livremente sem que o entrevistador interferisse ou
estabelecesse um roteiro prévio. Nesta etapa, em que os trabalhadores foram entrevistados,
revelou-se a existência de uma organização informal dos mesmos, com vistas a se protegerem
do que julgavam ameaças da Administração ao seu bem-estar.
Quarta fase:
A 4ª Fase iniciou-se em novembro de 1931 e durou até maio de 1932, tendo como objectivo
analisar a organização informal dos operários. Para isso foi formado um grupo experimental,
composto de nove soldadores e dois inspectores, sendo que eles eram observados por um
pesquisador e entrevistados esporadicamente por outro, e seu pagamento era baseado na
produção do grupo.
Conclusão da experiência
O nível de produção é determinado pela integração social e não pela capacidade física dos
operários. O comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo (agem como parte do
grupo).
Autoridade carismática
É aquela garantida por regras e normas oriundas de um regulamento que é, por sua vez,
reconhecido e aceito pelo grupo. Aqui, deve-se seguir os comandos da pessoa que ocupa o
cargo, independente de quem seja. A autoridade está no cargo e não na pessoa que o exerce.
Weber acreditava que a autoridade racional-legal era a mais adequada para o ambiente
corporativo, uma vez que não é personalista como as outras duas formas.
Através desse modelo de autoridade surgiria, conforme Weber, o tipo de organização à qual
ele deu o nome de Burocrática. Essa organização apresentaria os seguintes princípios
essenciais:
Regras e normas que ditam os direitos e deveres devem ser seguidas por todos, conforme o
cargo e a função.
Referencia Bibliográfia
https://pt.scribd.com/document/645537460/Sistema-de-Contabilidade-Para-o-Sector-
Empresarial-Em-Mocambique-docx.
http://bdjur.almedina.net/citem.php?field=node_id&value=2089925.
https://pt.scribd.com/doc/104709718/Sistema-de-Contabilidade-Mocambicano-PGC-NIRF.
https://www.significados.com.br/administracao-cientifica/.
https://www.google.com/amp/s/fia.com.br/blog/principios-de-fayol/.
https://www.coladaweb.com/administracao/elton-mayo
https://www.google.com/amp/s/www.infoescola.com/administracao_/teoria-burocratica-da-
administracao/
%3f_gl=1*119g41d*_ga*b3F3bEtOVV9rY21HdTJCdEtBLUhhcTdIT3lqVl90bnZaeVBkN0
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