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AULA 6

ESTRATÉGIA APLICADA AO
LUCRO E RENTABILIDADE

Prof. Cristiano Ribeiro


CONVERSA INICIAL

Olá! Bem-vindo a nossa aula de índices e diagnóstico empresarial!


O objetivo desta aula será discutir o uso de cada indicador, apresentando
sua funcionalidade e aplicabilidade para o tomador de decisão encontrar a melhor
opção na solução das necessidades diárias do gestor financeiro. A partir dos
indicadores, poderão ser criadas ferramentas customizadas, aliando indicadores
de diversos tipos, de acordo com o problema a ser resolvido ou a meta a ser
acompanhada, seja ela de investimento ou de estrutura.
Nesta aula você aprenderá quais são as principais indicadores de análise
econômica e financeira das empresas. Ao final, você compreenderá como são
apurados e interpretados os diversos indicadores da empresa.
Bons estudos!

CONTEXTUALIZANDO

A análise por indicadores é a forma mais utilizada para diagnosticar a saúde


financeira e econômica das empresas. Muitos investidores olham para os
indicadores e percebem as tendências futuras pelas quais as empresas
provavelmente passarão, e assim inferem sobre como será a atitude dessas
empresas frente a um cenário futuro estimado. Cabe ao administrador ter o
conhecimento da análise das estruturas de capital e de investimentos da empresa,
tanto para poder planejar as operações da empresa no futuro como para dar o
resultado esperado pelos acionistas, que investiram seu capital na empresa em
vez de aplicá-lo em outros tipos de operações financeiras.

TEMA 1 – INTERPRETAÇÃO DOS ÍNDICES ECONÔMICO-FINANCEIROS

O uso da análise por indicadores é uma técnica que melhor traduz a


realidade econômico-financeira da empresa, sendo que o objetivo de um indicador
é trazer à tona a saúde de uma empresa, sendo a representação do conceito de
análise de balanços. Para os administradores, muitas vezes, os indicadores
tradicionais não revelam aspectos exclusivos da empresa investigada, então
criam novos indicadores, mais customizados e ligados à realidade daquela
empresa.

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Segundo Matarazzo (2010, p. 82), “o importante não é o cálculo de um
grande número de índices, mas sim de um conjunto de índices que permita
conhecer a situação da empresa, segundo o grau de profundidade da análise”.
Para Padoveze e Benedicto (2010, p. 147), “não há limite para a criação de
indicadores. Recomenda-se uma quantidade não muito grande, pois o excesso
de indicadores pode prejudicar a análise”.
A análise de indicadores possui dois aspectos: a análise da situação
financeira da empresa, usando indicadores para a estrutura e liquidez, e a análise
da situação econômica, com o uso de indicadores de rentabilidade.
Existem diversos tipos de indicadores que servem para apoiar a tomada de
decisão por parte dos administradores e acionistas. Normalmente eles estão
distribuídos conforme o tipo de dados que são coletados. Eles podem ser
indicadores de liquidez ou solvência, de estrutura e endividamento, de atividades,
de margem e rentabilidade, e de preço e retorno da ação.

TEMA 2 – ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAIS

Os indicadores de análise de estrutura de capitais são direcionados para a


extração de dados relativos a aplicação de recursos e seu financiamento.

A finalidade básica desses indicadores é transformar em percentuais a


participação dos valores dos principais grupos representativos do
balanço patrimonial, bem como mensurar percentualmente sua relação
com o capital próprio, representado pelo patrimônio líquido. (Padoveze;
Benedicto, 2010, p. 154)

Os principais indicadores de estrutura são: participação de capitais de


terceiros ou grau de endividamento, composição do endividamento, imobilização
do patrimônio líquido e imobilização dos recursos não correntes.
O indicador Participação de Capitais de Terceiros tem, por fórmula, o
valor dos capitais de terceiros dividido pelo patrimônio líquido, ou seja:
𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐓𝐞𝐫𝐜𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬
𝑷𝑪𝑻 = 𝒙 𝟏𝟎𝟎
𝐏𝐋
Esse indicador informa quanto a empresa tomou de capitais de terceiros
para cada R$ 100,00 de capital próprio investido, relacionando as fontes de
recursos da empresa. Ele pode ser analisado por dois ângulos: a partir da visão
financeira, quanto maior for esse índice, maior será a dependência de terceiros e
menor a liberdade financeira; já a visão do lucro pressupõe que, dependendo do

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custo do dinheiro de terceiros em relação ao lucro obtido na aplicação nos
negócios, este pode ser vantajoso para a empresa.
A análise da Qualidade ou Composição do Endividamento revela a
razão entre as obrigações de curto prazo e as obrigações totais. Tão importante
quanto saber qual é o grau de endividamento da empresa é entender como essas
dívidas estão compostas, se com obrigações de curto ou longo prazo. Para a
empresa é muito mais confortável ter uma composição de obrigações de longo
prazo, pois terá tempo para gerar novos recursos.
A fórmula desse indicador é:
𝐏𝐚𝐬𝐬𝐢𝐯𝐨 𝐂𝐢𝐫𝐜𝐮𝐥𝐚𝐧𝐭𝐞
𝑸𝒖𝒂𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 = 𝒙 𝟏𝟎𝟎
𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐞 𝐭𝐞𝐫𝐜𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬
O indicador Imobilização do Patrimônio Líquido indica a aplicação de
recursos no Ativo Permanente da empresa para cada R$ 100,00 de Patrimônio
Líquido. Nesse caso, quanto menor for esse indicador, melhor será a liquidez da
empresa, já que sobrarão mais recursos para o ativo circulante e menor será a
dependência dos capitais de terceiros. Esse indicador é representado da seguinte
forma:
𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐏𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧𝐞𝐧𝐭𝐞
𝑰𝒎𝒐𝒃𝒊𝒍𝒊𝒛𝒂çã𝒐 = 𝒙 𝟏𝟎𝟎
𝐏𝐚𝐭𝐫𝐢𝐦ô𝐧𝐢𝐨 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨

Figura 1 – Financiamento do Ativo Permanente

A Figura 1 demonstra duas condições hipotéticas de financiamento do Ativo


Permanente. Na condição A, todo o imobilizado mais uma parte do ativo circulante
são financiadas pelo capital próprio. Já a condição B apresenta uma insuficiência
do Patrimônio Líquido de financiar o imobilizado, demonstrando a dependência de
capital de terceiros.
Para essa simulação, foi possível perceber que existe uma outra equação
que poderá facilitar a análise, sem dispor do modo gráfico, a saber:
𝑪𝑪𝑨 = 𝐏𝐚𝐭𝐫𝐢𝐦ô𝐧𝐢𝐨 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨 − 𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐 𝑷𝒆𝒓𝒎𝒂𝒏𝒆𝒏𝒕𝒆
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O Capital Circulante Próprio (CCP) identifica se o patrimônio líquido
financia o Ativo permanente.
O índice de Imobilização dos Recursos Não Correntes é representado
pela fórmula:
𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐏𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧𝐞𝐧𝐭𝐞
𝑰𝑹𝑵𝑪 = 𝒙 𝟏𝟎𝟎
𝐏𝐚𝐭𝐫𝐢𝐦ô𝐧𝐢𝐨 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨 + 𝐄𝐱𝐢𝐠í𝐯𝐞𝐥 𝐚 𝐋𝐨𝐧𝐠𝐨 𝐏𝐫𝐚𝐳𝐨
Esse indicador demonstra o quanto do imobilizado está financiado por
recursos não correntes, ou seja, recursos de longo prazo.

Os elementos do Ativo Permanente têm vida útil que pode ser de 2, 5,


10 ou 50 anos. Assim não é necessário financiar todo o Imobilizado com
recursos próprios. É perfeitamente possível utilizar recursos de longo
prazo, desde que o prazo seja suficiente para a empresa gerar recursos
capazes de resgatar as dívidas de longo prazo (Matarazzo, 2010, p. 95).

A sobra de recursos não correntes que financia o Ativo circulante é


chamada de Capital Circulante Líquido (CCL), representado pela equação:
𝑪𝑪𝑳 = (𝐏𝐚𝐭𝐫𝐢𝐦ô𝐧𝐢𝐨 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨 + 𝐄𝐋𝐏) − 𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐 𝑷𝒆𝒓𝒎𝒂𝒏𝒆𝒏𝒕𝒆

TEMA 3 – ÍNDICES DE RETORNO

Os índices de retorno são compostos por indicadores de Liquidez e


indicadores de Rentabilidade.
Segundo Matarazzo (2010, p. 99), os indicadores de liquidez são “índices
que, a partir do confronto dos Ativos Circulantes com as Dívidas, procuraram
medir quão sólida é a base financeira da empresa”.
Para apresentação inicial dos indicadores de retorno, são apresentados os
indicadores tradicionais de liquidez: Liquidez Geral, Liquidez Corrente e Liquidez
Seca.
A Liquidez Geral é um indicador demonstra o quanto o Ativo Circulante
e o Realizável a Curto Prazo são capazes de cobrir as dívidas totais. Ele é
representado pela seguinte fórmula:
𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨𝐂𝐢𝐫𝐜𝐮𝐥𝐚𝐧𝐭𝐞 + 𝐑𝐞𝐚𝐥𝐢𝐳á𝐯𝐞𝐥 𝐚 𝐋𝐨𝐧𝐠𝐨 𝐏𝐫𝐚𝐳𝐨
𝑳𝑮 = 𝒙 𝟏𝟎𝟎
𝐏𝐚𝐬𝐬𝐢𝐯𝐨 𝐂𝐢𝐫𝐜𝐮𝐥𝐚𝐧𝐭𝐞 + 𝐄𝐱𝐢𝐠í𝐯𝐞𝐥 𝐚 𝐋𝐨𝐧𝐠𝐨 𝐏𝐫𝐚𝐳𝐨
Para Matarazzo (2010, p. 100), “a existência do Capital Circulante Próprio
permite uma folga que agora pode ser dimensionada através do índice de Liquidez
Geral”.
O indicador de Liquidez Corrente trata da relação entre o Ativo Circulante
e o Passivo Circulante e pode ser demonstrado da seguinte forma:

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𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨𝐂𝐢𝐫𝐜𝐮𝐥𝐚𝐧𝐭𝐞
𝑳𝑪 = 𝒙 𝟏𝟎𝟎
𝐏𝐚𝐬𝐬𝐢𝐯𝐨 𝐂𝐢𝐫𝐜𝐮𝐥𝐚𝐧𝐭𝐞
Esse indicador demonstra o quanto o ativo circulante cobre as dívidas
circulantes ou quanto o Ativo Circulante possui para cada R$ 100,00 de Passivo
Circulante.
Já a Liquidez Seca indica o quanto a empresa possui de Ativo Líquido para
cada R$ 100,00 de Passivo Circulante e pode ser representada assim:
𝐃𝐢𝐬𝐩𝐨𝐧í𝐯𝐞𝐥 + 𝐀𝐩𝐥𝐢𝐜𝐚çõ𝐞𝐬 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐧𝐜𝐞𝐢𝐫𝐚𝐬 + 𝐂𝐥𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐥í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨𝐬
𝑳𝑺 = 𝒙 𝟏𝟎𝟎
𝐏𝐚𝐬𝐬𝐢𝐯𝐨 𝐂𝐢𝐫𝐜𝐮𝐥𝐚𝐧𝐭𝐞
ou
𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨𝐂𝐢𝐫𝐜𝐮𝐥𝐚𝐧𝐭𝐞 − 𝐄𝐬𝐭𝐨𝐪𝐮𝐞𝐬 − 𝐃𝐞𝐬𝐩𝐞𝐬𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐞𝐱𝐞𝐫𝐜í𝐜𝐢𝐨 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐢𝐧𝐭𝐞
𝑳𝑺 = 𝒙 𝟏𝟎𝟎
𝐏𝐚𝐬𝐬𝐢𝐯𝐨 𝐂𝐢𝐫𝐜𝐮𝐥𝐚𝐧𝐭𝐞
Esse indicador demonstra a capacidade da empresa de pagar as suas
dívidas a curto prazo, tendo como base as disponibilidades.
Além disso, esse indicador apresenta riscos com relação à análise de
capital: o ativo circulante da empresa é composto basicamente pelas contas
disponível, duplicatas a receber e estoques. A conta duplicatas a receber pode
sofrer mutações com relação a fatores como a inadimplência dos clientes. A conta
estoques pode sofrer o risco de roubos e obsolescência (produtos não vendidos
ou deteriorados).

Figura 2 – Análise dos indicadores LC e LS

A Figura 2 faz uma relação entre a liquidez corrente e a liquidez seca de


uma empresa. É possível fazer diversas análises a partir de apenas dois
indicadores relacionados entre si. Outra observação seria perceber que um
indicador sozinho não serve para uma análise mais segura.

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Para Padoveze e Benedicto (2010, p. 174), os indicadores de rentabilidade
são apurados a partir “da produtividade do Ativo (o giro), das margens de lucro
sobre a venda (a lucratividade) e da estrutura de capital (mais ou menos
participação do capital próprio no passivo total)”. Além desses indicadores, ainda
são importantes os indicadores: Grau de Alavancagem Financeira e Índice de
Cobertura de Juros.
O cálculo do índice de rentabilidade é representado pela expressão:
𝑹𝒆𝒏𝒕𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 = 𝐌𝐚𝐫𝐠𝐞𝐦 𝒙 𝑮𝒊𝒓𝒐
Os indicadores de rentabilidade demonstram o ganho sobre o capital
investido. O primeiro deles é o Giro do Ativo, que indica quanto a empresa
vendeu para cada R$ 1,00 de investimento total, sendo que quanto maior for esse
índice, melhor será o resultado. Esse indicador é representado pela expressão:
𝐕𝐞𝐧𝐝𝐚𝐬
𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒐 𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐 =
𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨
A Margem Líquida é um indicador que representa o quanto a empresa
obteve de lucro para cada R$ 100,00 vendidos. Nesse caso, quanto maior for o
resultado desse indicador, maior será a margem de lucro líquido sobre vendas.
Ele é representado pela fórmula:
𝐋𝐮𝐜𝐫𝐨 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨
𝑴𝒂𝒓𝒈𝒆𝒎 𝑳í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒂 = 𝒙 𝟏𝟎𝟎
𝐕𝐞𝐧𝐝𝐚𝐬 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐚𝐬
O indicador Rentabilidade do Ativo mostra o quanto a empresa lucra para
cada R$100,00 de investimento total. A partir desse indicador é possível perceber
a geração de lucro. A representação desse indicador é a seguinte:
𝐋𝐮𝐜𝐫𝐨 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨
𝑹𝒆𝒏𝒕𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒐 𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐 = 𝒙 𝟏𝟎𝟎
𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨
A Rentabilidade do Patrimônio Líquido demonstra o lucro que a empresa
obteve com o investimento de capital próprio ou o quanto rendeu o patrimônio
líquido. Sempre em rentabilidade, quanto maior for o resultado, melhor para a
empresa. A representação do indicador é dada pela fórmula:
𝐋𝐮𝐜𝐫𝐨 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨
𝑹𝑷𝑳 = 𝒙 𝟏𝟎𝟎
𝐏𝐚𝐭𝐫𝐢𝐦ô𝐧𝐢𝐨 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨 𝐌é𝐝𝐢𝐨
O patrimônio líquido médio é apurado pela fórmula:
𝐏𝐋 𝐈𝐧𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥 + 𝐏𝐋 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐥
𝑷𝑳 𝑴é𝒅𝒊𝒐 =
𝟐
O Grau de Alavancagem Financeira, segundo Padoveze e Benedicto
(2010, p. 175), “mostra a eficiência com que os administradores aplicaram os
recursos de terceiros como forma de melhorar o resultado para os sócios e
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acionistas”. Esse indicador é uma relação entre o retorno sobre o patrimônio
líquido e o retorno sobre o ativo. Esse indicador é representado pela fórmula:
𝐑𝐞𝐧𝐭𝐚𝐛𝐢𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐭𝐫𝐢𝐦ô𝐧𝐢𝐨 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨
𝑮𝑨𝑭 =
𝐑𝐞𝐭𝐨𝐫𝐧𝐨 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐨 𝐚𝐭𝐢𝐯𝐨
O retorno sobre o ativo é apurado pela seguinte fórmula:
𝐋𝐮𝐜𝐫𝐨 𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐚𝐬 𝐝𝐞𝐬𝐩𝐞𝐬𝐚𝐬 𝐟𝐢𝐧𝐚𝐧𝐜𝐞𝐢𝐫𝐚𝐬
𝑹𝑺𝑨 = 𝒙 𝟏𝟎𝟎
𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐎𝐩𝐞𝐫𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥
O indicador de Cobertura das Exigibilidades e dos Juros verifica a
capacidade da empresa de saldar seus encargos financeiros e de juros com o
capital de terceiros. A representação desse indicador é:
𝐋𝐮𝐜𝐫𝐨 𝐨𝐩𝐞𝐫𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥
𝑪𝒐𝒃𝒆𝒓𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝑱𝒖𝒓𝒐𝒔 =
𝐃𝐞𝐬𝐩𝐞𝐬𝐚𝐬 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐧𝐜𝐞𝐢𝐫𝐚𝐬
O Indicador de Crescimento Sustentável demonstra o crescimento da
receita em relação ao crescimento do patrimônio líquido. Isto significa que se as
vendas apresentam crescimento, crescem também os lucros e o valor da empresa
no mercado. Esse indicador é bastante utilizado pelos acionistas. Ele pode ser
representado pela equação:
% 𝐝𝐞 𝐚𝐮𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐚 𝐑𝐞𝐜𝐞𝐢𝐭𝐚 𝐥í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐚
𝑪𝒓𝒆𝒔𝒄𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝑺𝒖𝒔𝒕𝒆𝒏𝒕á𝒗𝒆𝒍 =
% 𝐝𝐞 𝐚𝐮𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐨 𝐏𝐋
A Compound Annual Growth Rate (CAGR) ou Taxa Anual Composta de
Crescimento é composta pela variação de crescimento considerando vários anos
(geralmente cinco anos) e evidencia a tendência de longo prazo. Esse é um dos
principais indicadores utilizado pelos investidores, representado pela fórmula:
𝟏
𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐝𝐨 𝐏𝐞𝐫í𝐨𝐝𝐨 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐍(𝑵 − 𝟏)
𝑪𝑨𝑮𝑹 = −𝟏
𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐝𝐨 𝐏𝐞𝐫í𝐨𝐝𝐨 𝐈𝐧𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥

Figura 3 – Exemplo de apuração do CAGR

Fonte: Padoveze; Benedicto, 2010.

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A Figura 3 apresenta um exemplo de apuração do crescimento da empresa.
Conforme Padoveze e Benedicto (2010, p. 179), “em média, nos períodos
considerados, houve um crescimento médio anual da receita operacional líquida
de 23,27%”, trabalhando assim com a média dos anos e não com as variações
diferentes de cada ano.
Os indicadores de preço e retorno da ação são indicadores que apuram a
rentabilidade das ações da empresa e sua variação, sendo usadas quase
exclusivamente pelas sociedades por ações de capital aberto. Entre esses tipos
de indicadores estão: Valor patrimonial da Ação, Valor de Mercado da Ação e
Análise Comparativa, Lucro por Ação e Índice de Preço/Lucro.
O indicador Lucro por Ação mostra a lucratividade adicionada em cada
ação. Esse indicador pode ser representado pela seguinte equação:
𝐋𝐮𝐜𝐫𝐨 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨 𝐝𝐨 𝐄𝐱𝐞𝐫𝐜í𝐜𝐨
𝑳𝑷𝑨 =
𝐍ú𝐦𝐞𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐀çõ𝐞𝐬
Outro indicador importante é o índice de Preço/Lucro, pois apura o retorno
do investimento em ações ao longo de um período. Esse indicador é representado
pela expressão:
𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐌𝐞𝐫𝐜𝐚𝐝𝐨 𝐝𝐚 𝐀çã𝐨
𝑷/𝑳 =
𝐋𝐏𝐀

TEMA 4 – DIAGNÓSTICOS DO RETORNO DE INVESTIMENTO E LUCRO

As abordagens mais comuns de diagnóstico do retorno de investimento e


lucro integram procedimentos relativos ao valor do dinheiro no tempo, percepção
de risco e retorno e fórmulas de avaliação para selecionar investimentos de capital
condizentes com o objetivo da empresa de maximizar o lucro dos acionistas e
sócios. Os instrumentos mais utilizados são o período de payback, o valor
presente líquido (VPL) e a taxa interna de retorno de investimento (TIR).
Segundo Gitman (2010, p. 366), o período de payback é o “prazo exigido
para que uma empresa recupere o investimento inicial em um projeto, calculado
com base em suas entradas de caixa [...]. Indica às empresas que aceitam
projetos de alto risco quão rapidamente podem recuperar seu investimento”. Ele
é calculado a partir da equação:
𝑷𝒂𝒚𝒃𝒂𝒄𝒌 = Investimento inicial ÷ Fluxo de caixa depois do imposto de renda
O Valor Presente Líquido (VPL), conforme Gitman (2010, p. 369), “é
calculado subtraindo-se o investimento inicial do valor presente das entradas de
caixa do projeto, sendo estas descontadas à taxa de custo de capital da empresa”.
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Para Padoveze e Benedicto (2010, p. 282), VPL significa “descontar o valor dos
fluxos futuros a uma taxa determinada de juros, de tal forma que o fluxo futuro se
apresente a valores de hoje”. A fórmula de cálculo para o VPL é a seguinte:
𝑛
𝐹𝐶𝑡
𝑉𝑃𝐿 = ∑ − 𝐹𝐶0
(1 + 𝑟)𝑡
𝑡=1

De acordo com Gitman (2010, p. 369), o valor presente líquido (VPL) é


calculado “subtraindo-se o investimento inicial de um projeto (FC0) do valor
presente de suas entradas de caixa (FCt), descontadas à taxa de custo de capital
da empresa (r)”.

Figura 4 – Exemplos de cálculo do VPL com equipamentos

Fonte: Gitman, 2010.

A Figura 4 apresenta o cálculo da VPL a partir de uma calculadora


financeira, que possui o botão NPV, que, após inserir os dados conforme as
funções descritas, calcula automaticamente o resultado. O projeto A calcula cinco
períodos com fluxo de caixa de mesmo valor, e o projeto B com fluxo de caixa
diferentes. O outro exemplo é o de uma planilha eletrônica.
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é considerada uma variação do critério
do VPL, pois não se busca o VPL do fluxo futuro, mas, segundo Padoveze e
Benedicto (2010, p. 283), “a taxa de juros que iguala o total dos fluxos futuros
descontados a essa taxa de juros com o valor do investimento inicial”. Para Gitman
(2010, p. 371), “é a taxa de desconto que iguala o VPL de uma oportunidade de
investimento a zero”. A sua fórmula é representada da seguinte forma:
𝑛
𝐹𝐶𝑡
𝑇𝐼𝑅 $0 = ∑ − 𝐹𝐶0
(1 + 𝑇𝐼𝑅)𝑡
𝑡=1

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Figura 5 – Cálculo da TIR com o uso de planilha eletrônica

Fonte: Gitman, 2010.

A Figura 5 apresenta um exemplo de dois projetos com o cálculo da TIR. O


projeto B foi o escolhido, tendo em vista que a TIR 21,7% foi maior que a do projeto
A de 19,9%. Apenas deve-se aceitar a proposta de projeto se a TIR for maior do
que o custo de capital, caso contrário este projeto deve ser rejeitado.

TEMA 5 – ESTUDO DE CASO

Análise de Investimentos: um estudo aplicado em uma empresa do ramo


alimentício.

5.1 Empresa

A empresa Alfa (nome fictício atribuído para preservar sua identidade) foi
fundada em meados de 1944. Formada por uma sociedade brasileira de capital
aberto, atua no ramo alimentício e tem sua matriz estabelecida no estado de Santa
Catarina. Tem mais de 300 mil pontos de vendas em todo Brasil e 55 mil
funcionários que mantem parcerias com cerca de 10 mil granjas integradas de
aves e de suínos. Seu faturamento anual líquido é superior a R$ 22 bilhões. Entre
suas atividades está o abate de aves. Atualmente, esse processo é realizado de
forma manual por 97 funcionários que trabalham na extração das carcaças na
linha de evisceração. Em 2011, o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA) aprovou a Resolução n. 4, que determina a implantação
de cabines para remoção das carcaças com intuito de reduzir a contaminação

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durante o processo. Este é o foco da pesquisa, ou seja, analisar os reflexos no
resultado financeiro da implantação desse novo método.

5.2 Processo

Analisando os relatórios do departamento de custos, identificou-se o salário


de cada funcionário, os devidos encargos, equipamentos utilizados para execução
do serviço e Equipamentos de Proteção Individual (EPI). O custo unitário por
funcionário é de R$ 3.245,00 e o total mensal é de R$ 314.765,00, conforme se
exibe no Quadro 1.

Quadro 1 – Custos mensais com mão de obra – situação atual

Fonte: Lizote et al., 2014.

A Resolução n. 4 do MAPA, de 04 de outubro de 2011, aprovou em nosso


país a alocação de máquinas para remoção de contaminações das carcaças.
Esse ato possibilita à empresa a mudança no processo de abate de aves, no que
se refere à mão de obra. Para a implantação das cabines de lavagem o quadro
de funcionários consequentemente será reduzido. Com aquisição da máquina, a
empresa poderá dispensar 53 colaboradores, obtendo uma redução na sua folha
de pagamento mensal e ficando com 44 empregados para trabalhos de Inspeção
Post Mortem.

Quadro 2 – Custos mensais com mão de obra – situação proposta.

12
Fonte: Lizote et al., 2014.

O Quadro 2 apresenta os valores que a empresa irá pagar se houver o


corte dos funcionários, reduzindo a folha de pagamento, os devidos encargos,
equipamentos utilizados para execução do serviço e Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), gerando assim uma redução total de R$ 171.985,00. Para a
implantação da máquina, a empresa precisa adequar-se ao layout das novas
cabines de lavagem, sendo necessária a adequação de pisos e isopainel e
implantação de novos acessos. O custo estimado para a obra considera-se igual
a R$ 38.350,00. Os equipamentos, maquinários e acessórios que agregam sobre
o valor das máquinas com a aquisição será de R$ 341.680,00, ou seja, para a
implantação do novo processo de lavagem de carcaças haverá um custo inicial
total de R$ 380.030,00, levando em consideração que a empresa terá as
despesas com manutenção e mais a mão de obra de 44 funcionários que precisam
auxiliar neste processo.

Quadro 3 – Custos com instalação da máquina

Fonte: Lizote et al., 2014.

No Quadro 3 apresentam-se os detalhes do orçamento da aquisição das


máquinas e as obras.

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Quadro 4 – Demonstrativo resultado atual

Fonte: Lizote et al., 2014.

O Quadro 4 mostra, pela análise gerencial, os dados da situação atual


projetada para os dez anos. Identificaram-se os custos de R$ 3.777.180,00 anuais
da empresa, conforme projetado por um ano em relação aos funcionários e seus
componentes. Com o estudo sobre o investimento, verificou-se que as despesas
anuais com máquinas, inclusos os funcionários do setor para suprir a mão de obra,
será de R$ 1.762.113,00, apresentando uma economia anual de R$ 2.015.067,00.
A vida útil dessa máquina está estimada em 12 anos, sendo sua depreciação
linear de R$ 31.669,17. Os gastos estimados com a manutenção, para fins da
análise, serão de 5% ao ano sobre o valor dos equipamentos, conforme Quadro
3.

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Quadro 5 – Demonstrativo resultado projetado.

Fonte: Lizote et al. 2014.

O Quadro 5 evidencia o demonstrativo de resultado projetado,


considerando uma inflação projetada de 5,40%. O lucro operacional do projeto é
resultante da diferença entre a situação atual e a situação proposta. Observa-se
que se a companhia optar pelo processo de máquinas, considerando uma inflação
projetada de 5,4% a.a., terá uma economia projetada para o primeiro ano de R$
1.477.447,00. Salienta-se que nesse demonstrativo já foram deduzidos 20% de
Imposto de Renda (IR) e outras deduções de 8% (participação e outros
resultados).

Quadro 6 – Demonstrativo geração de valor

15
Fonte: Lizote et al., 2014.

O Quadro 6 exibe o demonstrativo de geração de valor. O lucro operacional


líquido do projeto calculado nos períodos anuais necessita adicionar a
depreciação, por não considerar um item monetário, para encontrar o fluxo de
caixa periódico sendo utilizado como base de cálculo para os índices de
investimento.

Quadro 7 – Demonstrativo geração de valor

Fonte: Lizote et al., 2014.

Para cálculo do Valor Presente (VP) utilizou-se o valor anual das entradas
de fluxo de caixa do período conforme o Quadro 7, introduzindo uma taxa de
atratividade de 11,8% sugerida pelo gerente do setor de projetos e investimentos.
Considerando que o projeto terá um fluxo de caixa positivo no valor nominal total
de R$ 20.740.501,26, usando o método VP o resultado para análise será de R$
11.142.499,13, devido à projeção do desconto do dinheiro no tempo. Com o
resultado do VP, após se deduzir o investimento inicial, obteve-se o valor do VPL
igual a R$ 10.762.469,13. Devido a esse resultado ter sido positivo, reconhece-se
que o investimento é viável, conforme se apresenta no Quadro 8.

Quadro 8 – Método VPL

Fonte: Lizote et al., 2014.

O índice de lucratividade é uma variante do VPL, pois demonstra em forma


de índice que o projeto foi favorável, devido ao resultado maior que 1. Dessa
forma, com o cálculo desse método o investimento retornou 29,32 vezes até ao
final do projeto.
11.142.499,13
𝐼𝐿 = = 29,32
380.030,00
16
Para o cálculo de avaliação da TIR, considerando o capital inicial de R$
380.030,00, obteve-se uma taxa interna sobre os fluxos de caixa periódicos de
57% (Quadro 9). Em comparação com a TMA exigida pelos administradores, que
cede 11,8%, o investimento teve uma folga de 45,2%. Tendo em vista os métodos
apresentados, verifica-se que há bons resultados na opção de implantar o novo
método no processo de abate no ramo avícola.

Quadro 9 – Métodos de análise de investimentos

Fonte: Lizote et al., 2014.

Verificou-se que o tempo em que o investimento retorna sobre o capital


inicial será de aproximadamente 3 meses. Para calcular o payback, utiliza-se o
investimento dividido pelas entradas de caixa, neste caso do primeiro ano,
chegando a 0,28 multiplicado por doze meses. Assim, identificou-se o tempo que
o investimento leva para retornar a zero.
380.030,00
𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 = = 0,28 𝑜𝑢 28%
1.349.878,54
𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 = 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 𝑥 28% = 3,4 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
Em suma, o investimento que companhia deverá realizar será de R$
380.030,00 e o tempo para instalação é de 6 meses. Os índices financeiros para
o novo método foram favoráveis, considerando-se as premissas da inflação
projetada de 5,4% ao ano e utilizando 20% da alíquota efetiva do IR para os 10
anos da análise do investimento.

5.3 Resultados

Por meio dos resultados obtidos, verifica-se que os gastos com os


colaboradores na área de evisceração apresentou um montante de R$
3.777.180,00 ao ano, representado por 97 funcionários trabalhando na linha de

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evisceração no processo de refile. Com a redução da mão de obra para 44
funcionários, a empresa operando com a implantação de máquinas apresentará
uma economia anual de R$ 2.015.067,00 – embora não se considere aumento na
produtividade, mas sim maior qualidade nos produtos. Além disso, baixar os
custos pode significar melhor competitividade no mercado, estando ainda em
conformidade com a análise de perigos e ponto crítico de controle exigido pelo
mercado externo. Para verificar a viabilidade de um projeto e não permitir a
ocorrência de erros devido à opção escolhida, os cálculos apresentados foram
realizados para uma projeção de 10 anos.
Assim, considerando uma inflação projetada de 5,4% ao ano, a opção pela
implantação da máquina resultará em uma economia de R$ 1.477.447,00 para o
primeiro ano. Salienta-se que, desse valor, já foram deduzidos 20% de Imposto
de Renda e consideradas as demais deduções de 8% de outros resultados. Para
implantar esse novo método, a adequação do novo layout será de 6 meses,
considerando que o valor total do investimento terá um dispêndio de R$
380.030,00. Dessa forma, considerou-se o resultado financeiro como fluxo de
caixa líquido, servindo como base de cálculo para análise dos métodos de
investimento.
Para aplicação desses métodos, é importante definir o índice a ser utilizado
como fator de desconto, o que deve ser feito pelos administradores. Para tanto,
analisam-se três pontos básicos: o risco do negócio, a liquidez e o custo da
oportunidade. Nesse estudo, a TMA definida foi de 11,8%, que representa o
mínimo do retorno sobre o investimento esperado pelos acionistas. Na aplicação
do método VPL, calculou-se o investimento a valor presente num período de 10
anos, utilizando a economia do processo como fluxo de caixa líquido,
considerando o custo do investimento inicial e assim encontrando um resultado
projetado de R$ 10.762.469,13. Significa dizer, com a aplicação do IL, que cada
R$ 1,00 investido teve um retorno de R$ 29,32 ao final do projeto no período
estabelecido. No método TIR, que reflete em forma de taxa os fluxos de caixa
periódicos com relação ao investimento inicial, o índice foi de 57%, observando o
mínimo de atratividade definido pelos acionistas como 11,8%. Assim, obteve-se
uma vantagem de 45,2% sobre o investimento. Por fim, há a aplicação do método
payback descontado, em que se utilizam os fluxos de caixa descontados pela
TMA. Aponta-se, dessa maneira, que o tempo de retorno total do investimento
aplicado será de 3 meses para conseguir pagar o capital.

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FINALIZANDO

A análise das demonstrações financeiras é o cerne da administração de


empresas de sucesso. Nesta aula foi possível aprender como calcular os diversos
indicadores financeiros, fazer as análises e direcionar os resultados, pensando no
retorno esperado pelo plano estratégico projetado, bem como produzir
diagnósticos do retorno de investimento e lucro com o uso de calculadoras
financeiras ou planilhas eletrônicas.

LEITURA COMPLEMENTAR

Texto de abordagem teórica

Saiba mais acessando o Artigo Análise da viabilidade econômica de um


projeto de expansão de uma empresa do setor alimentício no interior do
Estado de São Paulo no link: <http://aprepro.org.br/conbrepro/2019/anais/
arquivos/10202019_231059_5dad1a7fdf345.pdf >

As autoras falam sobre analisar a viabilidade econômica de um projeto de


expansão de uma empresa em atividade no setor alimentício, um dos mais
concorridos do mercado, e que exige constante investimento em diferenciais
atrativos dos empresários para que se mantenham competitivos. Não deixe de
conferir e boa leitura!

Texto de abordagem prática

“Estudo da viabilidade de investimento em uma indústria de confecções: Utilização


das técnicas VPL, TIR, Payback Descontado e Índice de Lucratividade”.
Disponível em: <http://eventosacademicos.ufmt.br/index.php/CONASUM/IV-
Conasum/paper/viewFile/778/285>. Acesso em: 27 jun. 2018.

Saiba mais

O Consultor Falconi mostra a importância da Estratégia Empresarial vinculada aos


Indicadores de Gestão para melhor perseguir os resultados do negócio. Confira o
vídeo disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=DKiwZzwGP70>.
Acesso em: 27 jun. 2018.

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REFERÊNCIAS

GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2010.

LIZOTE, S. A.; ANDRADE, D. A. de; SILVA, F.; PEREIRA, R. da S.; PEREIRA, W.


da S. Análise de Investimentos: um estudo aplicado em uma Empresa do Ramo
Alimentício. In: SEGET - SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E
TECNOLOGIA, 11., 2014, Itajaí. Anais..., Itajaí: [S.n.], 2014. Disponível em:
<https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos14/1220115.pdf>. Acesso em: 27 jun.
2018.

MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade


empresarial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem gerencial. 7.


ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C. D. Análise das demonstrações


financeiras. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

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