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Contabilidade de Gestão
2º Ano – 1º Semestre
Contabilidade de Gestão
Fornecedor Cliente
Despesa Receita
EMPRESA
Para que os bens e serviços sejam postos à disposição dos clientes, procede-se a um conjunto de
transformações dos meios adquiridos pela empresa geram-se novos fluxos:
Consumos ou utilizações dos meios ou recursos na produção, nas vendas e nas prestações de
serviços;
Obtenção de produtos (bens ou serviços aptos a serem vendidos ou utilizados pelos clientes),
vendas e prestações de serviços.
Gastos Rendimentos
EMPRESA
Gasto, Despesa, Pagamento, Rendimento, Receita e
Recebimento
Para se assegurarem os fluxos reais externos de entrada dos fornecedores (despesas) e de saídas
para os clientes (receitas) torna-se necessário proceder à correspondente contraprestação
pecuniária – Fluxos monetários.
Cliente Fornecedor
Recebimento
Pagamento
EMPRESA
GASTO: Utilização, consumo dos bens ou serviços na expectativa de virmos a ter um rendimento (há que
distinguir entre gastos do período, gastos de períodos passados e de períodos futuros – Acréscimo!).
DESPESA: Aquisição de bens e serviços (faturação, aceitação de uma obrigação).
PAGAMENTO: Pagamento da despesa, da aquisição do bem ou serviço (recibo, cumprimento da obrigação).
PERDA: Consumo ou desaparecimento de valor sem a equivalente compensação (sem expectativa de
rendimento). Por exemplo, incêndio, roubo, etc.
RENDIMENTO: Acréscimo no património proveniente da atividade normal, por exemplo, vendas, valor da
produção acabada, trabalhos para a própria empresa, etc.
RECEITA: Venda ou prestação de serviços (nossa faturação, aceitação de um direito).
RECEBIMENTO: Recebimento da venda ou da prestação de serviços (nosso recibo, concretização do direito).
GANHO: Acréscimo extraordinário do património da empresa, não proveniente da atividade normal (subsídio
extraordinário, diferenças cambiais extraordinárias, etc.).
Exemplo:
A Sociedade Q01, Lda. iniciou a sua atividade em maio do Ano N. Em 31 de dezembro do Ano N, encontrava-
se por considerar os seguintes elementos:
Relativamente aos elementos referidos, qual o montante de gastos, despesas e pagamentos que a empresa
deverá considerar relativos ao Ano N?
Compra de Mercadorias (50% a pronto e 50% a crédito) € 15.000
Depreciações € 11.000
Gastos com o pessoal (pagos por transfª bancária) € 5.000
Renda do escritório referente ao mês de Janeiro de N+1 (pagos em Dez/N) € 500
Seguro de incêndio relativo ao período 01/07/N a 30/06/N+1 (pago em Dez/N) € 1.200
Os custos industriais são todos aqueles que estão afetos à função de produção.
Os custos não industriais, são todos os restantes custos, tais como, custos administrativos, custos
de distribuição, custos financeiros e custos extraordinários.
Custos (Diretos e Indiretos)
Podemos ter custos diretos ou indiretos aos produtos, custos diretos ou indiretos às
encomendas, custos diretos ou indiretos aos serviços, diretos ou indiretos às secções,
diretos ou indiretos aos departamentos, diretos ou indiretos às atividades, etc.
Custos Fixos
Q
Custos (Fixos e Variáveis)
q Facilita a previsão dos efeitos que as variações da produção têm sobre os custos;
q A existência de custos fixos mais ou menos avultados influencia grandemente a
política de venda das empresas.
q Quanto maior for a importância dos custos fixos, maiores são os inconvenientes
de se fabricarem pequenas quantidades.
q No caso de produções inferiores à capacidade instalada, os custos fixos tornam-
se parcialmente desnecessários.
q É fundamental para a gestão e controlo orçamental.
CV
CF CVu
CFu
Q Q
q Os Custos Fixos são Fixos em relação à Produção, mas quanto mais se produzir menor será a sua
influência no custo das unidades produzidas.
q Os Custos Variáveis são Variáveis em relação às quantidades produzidas, mas nas
unidades eles são fixos.
Custos (outras classificações)
Há que definir um responsável pelo centro de responsabilidade e definir quais os custos que
controla e sobre os quais pode atuar.
Cts. Não
industriais Custo Outros
Oportunidade Rendimentos Resultado
Resultado Puro
C. Distribuição Líquido
Custo
C. Administ. Resultado
C. Financeiros Custo Bruto
Económico
G.G.F. Complexivo VENDAS
Custo Técnico
M.O.D. Custo
Industrial
Primo
Mat.-primas (Direto)
Consumidas
MP’s
Custo Primo
M.O.D.
Custo Transformação
G.G.F.
Custos do Produto e Gastos do Período
Não consumida
Mat.-Prima Mat.-Prima
Con
sum
ida
Como proceder à valorização dos Produtos Acabados (PA) que se encontram em armazém
no final do período?
De acordo com o SNC (NCRF 18, § 10) “Custo dos inventários: O custo dos inventários
deve incluir todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos
para colocar os inventários no seu local e na sua condição atuais.”
Assim:
2 - Toda a produção do período não vendida nesse período – EFPA - será gasto do(s)
período(s) em que for vendida.
3 - Apenas os custos industriais incorporados são inventariáveis e, como tal, só estes são
considerados na valorização das existências. Por outras palavras, só os custos industriais são
custos do produto. Os custos não industriais não são inventariáveis.