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I. Introdução
Plano da cadeira:
I. Introdução.
II. Definir o problema
III. Planeamento da pesquisa
IV. Pesquisa exploratória.
V. Pesquisa descritiva.
VI. Pesquisa causal.
VII. Escalas e medição.
VIII. Questionário.
IX. Amostragem.
X. Recolha de dados.
XI. Análise dos dados.
XII. Ética.
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I. Introdução
I. Introdução
1. Definição de pesquisa de marketing.
2. A informação.
3. Classificação de pesquisa de marketing
4. O processo de pesquisa de marketing.
5. O papel da pesquisa de marketing na
decisão.
6. Ética na pesquisa de marketing.
I. Introdução
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I. Introdução
I.2. A informação
Etimologicamente: do latim “informationem”: ideia, conceito,
esboço. Do verbo “informare”: formar, instruir, educar.
Online Etimology Dictionary
Monitorizar o desempenho de
marketing
Melhorar o conhecimento do
processo de marketing
I. Introdução
(Malhotra, 2019)
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I. Introdução
(Malhotra, 2019)
I. Introdução
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I. Introdução
(Malhotra, 2019)
I. Introdução
(M alhotra, 2019)
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I. Introdução
I. Introdução
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I. Introdução
(M alhotra, 2019)
II.
Definir o problema
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II.1.
O
processo
de
definição
do
problema
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3. Contexto do problema
Compreender a origem e natureza do problema de marketing a
resolver
1. Os eventos que levaram à consciência de que uma ação é
necessária e o histórico do problema
2. Ações alternativas disponíveis ao gestor
3. Os critérios que serão usados para avaliar ações
alternativas
4. As ações potenciais que provavelmente serão sugeridas
com base nos resultados da pesquisa
5. As informações necessárias para responder às perguntas
do gestor
6. A maneira pela qual o gestor usará cada item de
informação para tomar a decisão
7. A cultura da empresa na tomada de decisão.
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1. Comunicação
2. Cooperação
3. Confiança
4. Candura (sinceridade)
5. Closeness (proximidade)
6. Continuidade
7. Criatividade
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III.
Planeamento
da
pesquisa de mercado
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Estudo Amostra
em T1
transversal
Amostra Mesma
Estudo amostra em T2
em T1
longitudinal
Tempo →
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Tipos de dados
• Dados primários
• Recolhidos pelo pesquisador com o
propósito específico de resolver o problema
em questão.
• Dados secundários
• Dados que já foram recolhidos para fins
diferentes do problema em questão; e que
podem ser obtidos de forma rápida e pouco
custosa.
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Diferenças na recolha de
dados primários e dados secundários
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• Identificar o problema.
• Definir melhor o problema
• Desenvolva uma abordagem para o problema.
• Formular um projeto de pesquisa apropriado (por
exemplo, identificar as variáveis-chave).
• Responder a certas perguntas de pesquisa e
testar algumas hipóteses.
• Interpretar os dados primários de forma mais
perspicaz.
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IV.
Pesquisa
exploratória
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Predominantemente Predominantemente
Análise de dados qualitativa quantitativa
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Grupos Técnicas
Entrevistas
focais projetivas
aprofundadas
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Vantagens Desvantagens
v Eliminam barreiras geográficas. Ø Pouca dinâmica de grupo (dificuldade de criar
v Têm custos mais baixos, para a sua dinâmica, principalmente quando não há
realização como, eventualmente, para a interação verbal);
observação por parte do cliente que Ø Dificuldade de captar informações não-verbais;
contratou o estudo, pois este não terá Ø Falta de envolvimento do cliente;
necessidade de se deslocar; Ø Segurança (quem está, de facto, a participar na
v Têm resposta mais rápida; discussão através do computador?);
v Eventualmente, maior sinceridade Ø Atenção ao assunto (será que o participante
dos respondentes, pois não se está, mesmo, a prestar atenção?);
sentem constrangidos pessoalmente Ø Dificuldade de exposição a estímulos externos
pelo entrevistador; (ex. dificuldade de confrontar os participantes
v Pode haver uma maior interação entre o com protótipos ou materiais);
moderador e o cliente durante a Ø Exige maior capacidade do moderador (as
discussão online (na entrevista técnicas disponíveis para um moderador à
presencial tradicional o cliente está distância são muito mais limitadas por não
atrás do espelho e não dever aparecer). haver face-a-face com os participantes).
Mcdaniel, C. & Gates, R. (2005). Fundamentos de pesquisa de marketing. LTC, 2005; Zikmund, W (2006). Princípios da pesquisa de marketing. Pioneira.
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2- Entrevista aprofundada
nO que é? Entrevista não estruturada, pessoal e
direta, e em que um único respondente é
sondado por um entrevistador altamente treinado,
para descobrir motivações, crenças, atitudes e
sentimentos, sobre um tópico.
n As entrevistas normalmente duram de 30 minutos
a mais de uma hora.
n O objetivo da entrevista aprofundada é descobrir
motivações e atitudes, em relação a questões
delicadas.
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Envolvimento do cliente V D
Programação de respondentes D V
Quantidade de informações V D
3- Técnicas projetivas
n São formas não-estruturadas e indiretas de inquirição
que instam o entrevistado a projetar as suas
motivações, crenças, atitudes e sentimentos, a respeito
dos assuntos em questão, respondendo às situações
vagas e ambíguas do estímulo (quadros, posições,
cenários) apresentados pelo pesquisador.
n Pede-se aos entrevistados que interpretem o
comportamento de outros, textos ou imagens.
n Ao interpretar o comportamento de outros ou estímulos
abstratos, os entrevistados projetam indiretamente suas
motivações, opiniões, atitudes ou sentimentos, na
situação.
Exemplo: https://www.youtube.com/watch?v=Z87CuSS7_ik
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Teste de Rorscharch
v Técnica projetiva pictórica, de autoexpressão, criada pelo
psiquiatra suíço Hermann Rorschach. Consiste em
responder sobre o que parecem dez imagens (apresentadas
sucessivamente) com manchas de tinta simétricas. A partir
das respostas, projeta-se o que o indíviduo sente. Também é
chamado teste do ”borrão de tinta”.
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Técnicas Técnicas
de de
associação construção
Técnicas Técnicas
de de
conclusão expressão
Técnicas
projetivas
Técnicas de associação:
n Os entrevistados são confrontados com uma lista sucessiva
de palavras, e devem responder a cada uma delas com a
primeira palavra que lhes vier à cabeça. As palavras de
interesse (ou de teste, são intercaladas por palavras neutras
para disfarçar a finalidade do estudo. Calcula-se:
1. A frequência com que cada palavra é respondida.
2. O tempo de hesitação em cada resposta.
Ø TAP:
Ø Viagem:
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Técnicas de conclusão
São uma extensão das técnicas de associação. Pede-se ao
participante que complete uma frase, um parágrafo ou uma
história.
Técnicas de construção
Pede-se aos entrevistados que descrevam por escrito uma
série de imagens de eventos. As interpretações do
entrevistado dão indicações quanto à sua personalidade.
Nos testes de desenho animado, personagens estilizadas
são mostrados numa situação específica relacionada com o
problema. Pede-se que os entrevistados preencham o que
um personagem pode responder ao comentário de outro.
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Técnicas de Expressão
É apresentada ao entrevistado uma situação, por palavras ou
imagens, e solicita-se que indique não os seus sentimentos e
atitudes, mas os sentimentos e as atitudes de outros, para reduzir
ao entrevistado a pressão de dar uma resposta socialmente
aceitável.Todavia, presume-se que o participante revelará os seus
sentimentos e atitudes, enquanto descreve ou dramatiza as
reações de uma terceira pessoa.
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Descoberta de informações
inovadoras Alto Médio Baixo
Obtenção de
informações delicadas Baixa Média Alta
Comportamento ou
questionamento não usual Não Até certo ponto Sim
Etnografia
n É uma técnica realizada através do contacto
quotidiano entre pesquisador e participantes,
normalmente através de observação não
participante.
n Requer um pesquisador que interaja(ou viva) com
os indivíduos pesquisados, observando e
registando o que acontece.
n Permite reunir informações sobre o comportamento
em grupo, através da observação do comportamento
dos seus integrantes, avaliando atitudes e valores
comuns.
n Mas implica um tempo longo.
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http://siaibib01.univali.br/pdf/Cliverson%20Chiarelli.pdf
Netnografia
Adaptação da etnografia à cibercultura (Kozinets).
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V. Pesquisa descritiva
V.
Pesquisa
Descritiva
V. Pesquisa descritiva
Pesquisa descritiva
LEVANTAMENTO OBSERVAÇÃO
Informações obtidas com Informações obtidas através da
questões ao entrevistado observação dos fenómenos
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V. Pesquisa descritiva
1- Inquérito
n Questionário estruturado aplicado a uma amostra
da população-alvo e destinado a obter
informações As perguntas podem ser feitas
verbalmente, por escrito ou por computador, e
são feitas por ordem predeterminada.
n Pode ser direto (quando o verdadeiro propósito da
pesquisa é conhecido pelo entrevistado) ou
indireto (quando não é evidente ou não se revela).
n O levantamento é o método mais comum de
recolha quantitativa de dados primários na
pesquisa de mercado.
V. Pesquisa descritiva
Vantagens do inquérito:
n Sua aplicação é simples.
n Os dados obtidos são confiáveis porque as respostas
limitam-se às alternativas mencionadas nas questões.
n O uso de perguntas de resposta fixa reduz a variabilidade
nos resultados que poderias, de outro modo, ser causada
pelas diferenças entre os entrevistadores.
n A codificação, a análise e a interpretação dos dados,
são relativamente fáceis.
Desvantagens:
n Os entrevistados podem ser incapazes de dar as
informaçõesdesejadas ou ficar relutantes.
n Não é fácil formular adequadamente as perguntas.
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V. Pesquisa descritiva
MÉTODOS DE INQUÉRITO
Em domicílio
V. Pesquisa descritiva
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V. Pesquisa descritiva
V. Pesquisa descritiva
Detecção de mudança D V
Grande quantidade de
D V
de dados
Precisão D V
Amostra representativa V D
Enviesamento das
V D
respostas
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V. Pesquisa descritiva
2- Observação
Registo sistemático dos Grau de
Estruturado
comportamento de
Observação
pessoas, objetos e Grau de
Disfarçado
disfarce
eventos para obter Não Disfarçado
informações sobre o
fenômeno de interesse. Ambiente
Natural
Laboratórios
Pessoal
Modo de
aplicação Mecânica
Auditorial
V. Pesquisa descritiva
OBSERVAÇÃO ESTRUTURADA
– O comportamento a ser observado é previamente definido, assim como as categorias para registo e
análise.
OBSERVAÇÃO NÃO ESTRUTURADA
– O problema não está totalmente definido, havendo maior flexibilidade no que é observado e registado. Útil
para pesquisas qualitativas.
OBSERVAÇÃO DISFARÇADA
– As pessoas não sabem que estão a ser observadas. Usado para observar o seu comportamento
real.
OBSERVAÇÃO NÃO DISFARÇADA
– Entende-se que nestas situações, o comportamento não é influenciado pela presença do observador.
– Para cumprir as regras legais ou éticas que impedem a utilização disfarçada.
AMBIENTE NATURAL
– Observa-se o comportamento no ambiente natural (loja, casa, etc.) em que ocorre.
AMBIENTE ARTIFICIAL (LABORATÓRIO)
– Cria-se uma situação artificial para observar o comportamento dos consumidores.
– Possibilita melhor controle sobre os estímulos, ou variáveis, que se desejam investigar.
MODO DE APLICAÇÃO: HUMANA
– Os pesquisadores registam o fenómeno em análise.
– Exige maior capacidade de interpretação do observador.
MODO DE APLICAÇÃO: MECÂNICA
– Câmaras de vídeo e fotografia, gravador de som, medição de audiências, contadores de tráfego.
https://www.gfk.com/media-measurement
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V. Pesquisa descritiva
V. Pesquisa descritiva
Cliente-mistério
n O cliente-mistério realiza uma observação
disfarçada, seguindo um guião estruturado.
n O pesquisador apresenta-se como um cliente
normal
n para analisar diversos aspetos da loja (ex:
atendimento, merchandising, informação, etc.).
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V. Pesquisa descritiva
Vantagens da observação:
Ø Permitem a avaliação do comportamento real, em vez de
relatos do comportamento.
Ø Certos tipos de dados só podem ser recolhidos por
observação. Ex.: preferências das crianças por
produtos.
Desvantagens da observação:
Ø As razões do comportamento observado podem não ser
determinadas porque pouco se sabe dos motivos, das
crenças, das atitudes e das preferências subjacentes.
Ø Pode haver tendenciosidade do pesquisador.
Ø Exigem tempo e são dispendiosos.
Ø Em alguns casos pode ser considerada antiética.
V. Pesquisa descritiva
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VI.
Pesquisa
Causal
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Causalidade
Uma afirmação tal como "X causa Y ” tem significados diferentes para uma
pessoa comum e para um cientista
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Definições e conceitos
n Variáveis independentes: são as variáveis manipuladas pelo pesquisador e
cujos efeitos são medidos e comparados.
n Unidades de teste: indivíduos, organizações, etc.
n Variáveis dependentes: são as variáveis que medem o efeito das
variáveis independentes sobre as unidades de teste.
n Exemplo: atendimento na loja (Variável independente); faturação (Variável dependente); loja
(unidade de teste).
n Variáveis extrínsecas/ estranhas: variáveis diferentes da variável
independente que influenciam a resposta das unidades de teste. Podem
invalidar os resultados encontrados.
n Ex.: 5º dia útil do mês; propaganda; mudança no preço de um produto da loja, etc.
n Grupo experimental: grupo exposto à(s) variável(is) independente(s);
n Grupo de controle: grupo que não é exposto à(s) variável(is) independente(s).
Experiência:
Processo de manipulação de uma ou mais variáveis independentes e
medição de seu efeito sobre uma ou mais variáveis dependentes,
controlando ao mesmo tempo as variáveis extrínsecas.
Estudo experimental
Devem ser definido:
Unidades de Variável(is)
teste Independente(s)
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Experiência
no laboratório versus no campo
Experiência no laboratório
Aquele em que o pesquisador consegue criar uma situação com as
condições desejadas e na qual ele controla umas variáveis e manipula
outras. Além disso, ele pode observar e medir os efeitos dessa
manipulação das variáveis independentes sobre as variáveis
dependentes, enquanto outros fatores são mantidos constantes.
Experiência no campo
É realizada numa situação real, na qual uma ou mais variáveis
independentes são manipuladas pelo pesquisador, sob condições
possíveis, e medido seu efeito sobre uma ou mais variáveis dependentes.
Características da procura
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n Estudos estatísticos
n Consistem em uma série de experiências básicos que permitem controle
estatístico. Uma das vantagens é a possibilidade de medir os efeitos de mais do
que uma variável independente.
Caso
único
Pré-
teste /
pós-
teste
Grupo
estático
M alhotra, 2012
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Exemplo:
Malhotra, 2012
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Outros exemplos:
n Teste do Marshmalow:
http://www.youtube.com/watch?v=zu5F_kXyRwk
http://www.youtube.com/watch?v=BaC42ly_lO4
n Influência social:
http://www.youtube.com/watch?v=aaAqNXsW9A4
http://www.youtube.com/watch?v=byixtiLfGHc
n Facebook:
https://www.youtube.com/watch?v=r1rOYKhcQlg
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VII.
Escalas e
medição
O que é a medição?
n A medição é a atribuição de números, ou outros símbolos, a
características de objetos de acordo com regras predefinidas.
n O que se mede não é o objeto, mas uma das suas características.
Ou seja, não medimos consumidores, mas as suas opiniões,
atitudes, preferências, etc.
Escalas
n As escalas colocam os objetos a medir ao longo de um continuum.
Totalmente desfavorável Totalmente favorável
1 10
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Escala Medição
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Tipos de
escalas
n Escala nominal
n Utiliza números apenas como rótulos, ou etiquetas, para identificar e
classificar os objetos.
n Os números não refletem a quantidade dos atributos possuídos pelos
objetos.
n A única operação permitida com os números de uma escala nominal é a
contagem.
n Permite apenas um número limitado de estatísticas, todas elas baseadas
nas contagens de frequência, como percentagens e moda.
n Escala ordinal
n É uma escala de classificação. Nela, os números são atribuídos aos
objetos, o que permite determinar se um objeto tem mais ou menos do
atributos do que outro (estabelecendo assim uma relação ordenada entre
os objetos).
n Servem para determinar se um objeto possui mais ou menos de um atributo
do que outro, mas não quanto mais ou quanto menos.
n Além da operação de contagem permitida para as escalas nominais, as
escalas ordinais também permitem o uso de estatísticas baseadas em centil,
por exemplo, percentil, quartil e mediana.
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n Escala de intervalos
n As distâncias numericamente iguais na escala representam
n valores iguais na característica sendo medida.
n Assim, além de ser ordinal, pode-se comparar as diferenças entre objetos.
n A localização do ponto zero não é fixa (arbitrários).
n As técnicas estatísticas que podem ser usadas incluem todas as que
podem ser aplicadas a dados nominais e ordinais, além de média
aritmética, desvio padrão e outras estatísticas normalmente usadas na
pesquisa de mercado.
Descrição
Descrição e ordem
Descrição, ordem e
distância
Descrição,
ordem, distância
e origem
Malhotra,2012
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Técnicas de ordenação
Ordem de
classificação Likert
Stapel
Diferencial
semântico
Escalas comparativas
n Os objetos são diretamente comparados uns com os
outros.
n Ex.: pode-se perguntar se os entrevistados preferem Coca-Cola ou Pepsi.
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Exemplo: Vamos apresentar 10 pares de marcas de champô. Para cada par, indique qual das duas
marcas prefere para o seu uso pessoal.
Seda Dove Clear Head & Shoulders Pert
Seda 0 0 1 0
Dove 1ª 0 1 0
Clear 1 1 1 1
Pert 0 1 0 1
Nº de vezes preferido 2b 2 0 4 1
a Em particular, ‘1’ em um quadro específico significa que a marca, nessa coluna, teve preferência sobre a marca
na fileira correspondente. Um ‘0’ significa que a marca da fileira teve preferência sobre a marca da coluna.
bO número de vezes que uma marca teve preferência é obtido pela soma do 1 de cada coluna.
M alhotra, 2012
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INSTRUÇÕES
Classifique as várias marcas de pasta dentífrica em ordem de
preferência. Comece por escolher a marca de que mais gosta 1. Crest 1. Sorriso
e atribua- l h e o número ‘1’. Em seguida, encontre a sua
segunda marca preferida e atribua-lhe o número 2. Continue 2. Colgate 2. Colgate
com esse procedimento até que tenha classificado todas as
marcas de pasta dentífrica por ordem de preferência. A marca 3. Kolynos 3. Crest
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Escalas não-comparativas
n Também são chamadas de escalas métricas: os objetos são
ordenados independentemente dos outros.
n Assim, não se compara o objeto que está a ser avaliado com outro
objeto ou com algum padrão determinado (ex.: “a sua marca
ideal”), mas avalia-se apenas um objeto de cada vez.
Escalas
não-comparativas
Escalas
contínuas Escalas por itens
Diferencial
Stapel Likert
semântico
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Escalas contínuas
v Solicita aos entrevistados que classifiquem os objetos fazendo uma
marca no local que julgam adequado numa linha contínua. Assim, os
entrevistados não ficam restritos a fazer a seleção entre pontos na
escala previamente fixados.
Exemplo:
As notas de avaliação acima são tratadas como intervalos. Vantagem: são fáceis de
construir. Desvantagem: a atribuição dos escores é trabalhosa.
António Balbino Caldeira Lições de Pesquisa de Mercado 109/234
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Escala de Likert
n Criada por Rensis Likert, é uma dasescalas mais utilizadas.
n Exige que os entrevistados indiquem um grau de concordância com
cada uma de uma série de afirmações sobre objetos de estímulo.
n Os escores são tratados como intervalares. Pode-se analisar item por
item ou um escore total (somatório).
n Vantagens: fácil de construir, de aplicar e de entender.
n Desvantagem: exige mais tempo do entrevistado, pois deve ler e
responder a cada afirmação.
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Escala de Stapel
• Criada porJan Stapel, é apresentada com um adjetivo aparecendo no ponto
do meio de uma escala de +X a -X.
• Não é permitido que o entrevistado dê uma resposta neutra, uma vez
que nenhum ponto zero (ou neutro) é fornecido.
• O entrevistado é solicitado a indicar quão precisa ou imprecisamente cada
termo descreve o objeto ao selecionar o número apropriado. Quanto mais
alto o número, mais precisamente o adjetivo descreve o objeto.
• Desvantagem: pode ser confusa e difícil de aplicar.
+5 +5
+4 +4
+3 +3
+2 +2
+1 +1
ALTA QUALIDADE SERVIÇO RUIM
-1 -1
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5 -5
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Características
Escala Básicas Exemplos Vantagens Desvantagens
Escala de Marque uma posição Reação a Fácil de construir A pontuação pode
Classificação em uma linha contínua anúncios de TV ser trabalhosa, a
Contínua não ser que se use
um computador
VIII. Questionário
VIII.
Questionário
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VIII. Questionário
Questionário
v Técnica estruturada para recolha de dados que consiste
numa série de perguntas, escritas ou orais, a que um
entrevistado deve responder.
v Tem três princípios:
Ø Deve transformar as informações desejadas num conjunto
de perguntas específicas que os entrevistados tenham
condições de responder.
Ø Deve motivar e encorajar o respondente a se envolver
com a entrevista e cooperar para completar a entrevista
Ø Deve minimizar erro de resposta (quando os
entrevistados dão respostas imprecisas ou quando elas
são registadas ou analisadas incorretamente).
VIII. Questionário
Perguntas
Abertas Fechadas
(não-estruturadas) (estruturadas)
Escolha
Dicotómica Escala
múltipla
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VIII. Questionário
VIII. Questionário
Formato do questionário
Questões amplas ou gerais
Questões de abertura
•As questões de abertura devem ser interessantes,
simples e não constrangedoras.
Tipo de informação
•Como regra geral, as informações básicas devem ser
obtidas primeiro, seguidas das de classificação e, por
Questões específicas
último, informações de identificação do inquirido. ou focadas
Questões difíceis
•As questões difíceis, embaraçosas, complexas ou
cansativas, devem ser colocadas no final da sequência..
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VIII. Questionário
Validação
VIII. Questionário
Pré-teste
O pré-teste consiste na aplicação do questionário a uma
pequena amostra de entrevistados para identificar e resolver
possíveis problemas.
q Um questionário não deve ser usado na pesquisa de campo sem pelo
menos um pré-teste adequado.
q Todos os aspectos do questionário devem ser testados, incluindo o
conteúdo das perguntas, o enunciado, a sequência, o formato, o lay-
out, a dificuldade das questões e as instruções.
q Os entrevistados do pré-teste e da pesquisa em si devem ser
selecionados na mesma população.
q Os pré-testes são melhores na forma de entrevistas pessoais, mesmo
que a pesquisa em si venha a ser conduzida por correio, telefone ou
meios eletrónicos, pois os entrevistadores podem observar as reações
e atitudes dos entrevistados.
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VIII. Questionário
Checklist de preparação de questionário
VIII. Questionário
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VIII. Questionário
António Balbino
Fonte:Caldeira Lições
Churchill; Brown; Suter. Pesquisa básica de Pesquisa
de marketing. deCengage,
São Paulo: Mercado2011, p.274-275 125/234
VIII. Questionário
Formulário de observação
O pesquisador deve decidir claramente o que deve ser observado e as categorias e
unidades que serão utilizadas para registrar o comportamento.
Exemplo
Quem
• Quem: Compradores, curiosos, homens, mulheres, pais com
filhos ou apenas crianças.
Como O quê
• O quê: Produtos/marcas considerados, produtos/marcas
• comprados, tamanho, preço das embalagens, influência
sobre os filhos ou outros membros da família.
• Quando: Dia, hora, data de observação.
Porquê Quando • Onde: Dentro da loja, caixa ou departamento dentro da loja.
• Porquê: Influência do preço, marca, tamanho da embalagem,
membros da família presentes no ato da compra.
Onde • Como: Observador disfarçado de vendedor, observador não
disfarçado, câmara escondida ou dispositivo eletrónico.
Fonte: Churchill; Brown; Suter. Pesquisa básica de marketing. São Paulo: Cengage, 2011, p.273
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VIII. Questionário
Exemplo de formulário para avaliar o serviço prestado por funcionários de um banco.
Fonte: Churchill; Brown; Suter. Pesquisa básica de marketing. São Paulo: Cengage, 2011, p.276-277
António Balbino Caldeira Lições de Pesquisa de Mercado 127/234
IX. Amostragem
IX.
Amostragem
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IX. Amostragem
Conceitos básicos
IX. Amostragem
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IX. Amostragem
Definir a população-alvo
IX. Amostragem
Definir a população-alvo:
O conjunto de pessoas ou objetos que possuem as informações procuradas
pelo pesquisador e sobre a qual devem-se fazer inferências. A população-alvo
deve ser definida por elementos, unidades amostrais, extensão e período.
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IX. Amostragem
Técnicas de
amostragem
Escolher a(s)
técnica(s) de
amostragem
Probabilística Não-probabilística
(aleatória) (não-aleatória)
IX. Amostragem
Probabilística Não
Probabilística
Critério do
Sistemática
pesquisador
Quotas Estratificada
Bola de
neve/autogerada Por grupos
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IX. Amostragem
Não-probabilística (não-aleatória)
n Técnica de amostragem que não utiliza seleção aleatória.
Pelo contrário, assenta no critério pessoal do pesquisador na
escolha dos elementos da amostra.
IX. Amostragem
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IX. Amostragem
IX. Amostragem
População Amostra
% % n
Masculino 48 48 480
Feminino 52 52 520
69
24/11/22
IX. Amostragem
Malhotra, 2012
IX. Amostragem
70
24/11/22
IX. Amostragem
IX. Amostragem
71
24/11/22
IX. Amostragem
IX. Amostragem
72
24/11/22
IX. Amostragem
“No caso de um a pesquisa eleitoral para governador, por exemplo, podem os esperar que a opinião deva ser
diferente dependendo da idade, classe social e m esm o profissão dos entrevistados. Contudo podemos supor que
haja certa homogeneidade de opinião dentro de cada grupo. Então se supõe que haja heterogeneidade entre os
estratos, m as homogeneidade dentro dos estratos, e que eles sejam mutuamente exclusivos (cada elemento da
população pode pertencer a apenas um estrato). Para garantir que a am ostra seja representativa da população
precisam os garantir que os diferentes estratos sejam nela representados”
http://www.inf.ufsc.br/~marcelo.menezes.reis/Cap7.pdf
IX. Amostragem
73
24/11/22
IX. Amostragem
IX. Amostragem
Exemplos:
n Como se mede o número de pessoas em uma manifestação (Datafolha):
http://mais.uol.com.br/view/e0qbgxid79uv/entenda-como-o-datafolha-mede-publico-em-manifestacoes-
04020E19326ECCA15326?types=A&
n Avaliação do(a) presidente da República (Datafolha - 2015) - Estratificado:
http://media.folha.uol.com.br/datafolha/2015/08/06/avaliacao_dilma_agosto_2015.pdf
n Intenção de voto para prefeito de SP (Datafolha -2015) - Estratificado:
http://media.folha.uol.com.br/datafolha/2015/11/03/intencao-de-voto-prefeito-sp.pdf
n Time de futebol de preferência (Datafolha – 2012) - Estratificado:
http://media.folha.uol.com.br/datafolha/2013/05/02/time_preferencia_mundial_fifa_14122012.pdf
n Audiência rádio: http://www4.ibope.com.br/easymedia4/
n Consumo de Internet: http://www.ibope.com.br/pt-br/solucoes/consumodosmeios/internet/Paginas/Mobile-
Report.aspx
74
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IX. Amostragem
IX. Amostragem
75
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IX. Amostragem
Amostragem na
Internet
n A população-alvo da sua pesquisa tem acesso à Internet?
(= Representatividade).
n Amostras irrestritas da Internet em que qualquer visitante
pode participar são amostras por conveniência e sofrem
de tendenciosidade de autosseleção, em que os
respondentes selecionam a si próprios.
n Usar internautas que estão navegando na Internet só faz
sentido quando a amostra gerada é representativa da
população-alvo.
n A fim de evitar erros de amostragem, o pesquisador
precisa controlar o grupo do qual seleciona os
entrevistados, bem como garantir que o mesmo
entrevistado não participe mais de uma vez da pesquisa.
IX. Amostragem
Técnicas de amostragem
pela Internet
n Interceptação online (aleatório ou não): os visitantes de um
site são interceptados e têm a oportunidade de participar
do levantamento; A escolha pode ser de forma aleatória (o
software pode selecionar a amostra conforme técnicas
probabilísticas vistas antes) ou todos são abordados (por
conveniência).
76
24/11/22
IX. Amostragem
IX. Amostragem
77
24/11/22
IX. Amostragem
z2.p.q.N 42.0,5.0,5.10000
n = -------------------------- n = ---------------------------------- = 385
e2(N-1) + z2.p.q 0,052(10000-1) + 42.0,5.0,5
IX. Amostragem
78
24/11/22
IX. Amostragem
Por que nunca conheci uma pessoa que foi entrevistada em uma
pesquisa que teve uma amostragem probabilística aleatória?
Ou por que nunca fui sorteado?
Princípio do acaso: isso significa que a probabilidade de cada pessoa fazer parte da amostra é a mesma. Para
não ser tendencioso, sugere-se que a escolha seja ao acaso. Isso significa dizer que se você não foi escolhido
para uma pesquisa é tão somente fruto do acaso, pois todas as pessoas têm a mesma chance de serem
escolhidas.
Conhecimento e custo da pesquisa: deve ser respondida tendo um profundo conhecimento do problema de
pesquisa, do objeto de estudo que está sendo investigado e do custo envolvido na coleta de dados. Ex.: Censo
(margem de erro = 0)…e o custo? Por não coletarmos de toda a população, não teremos o mesmo resultado. A
margem de erro é a diferença entre os resultados da amostra com a de toda a população. Como não
conseguimos realizar a amostra igual à população, não podemos afirmar corretamente qual é a margem de erro.
Para isso, utilizamos a oscilação de mais e menos da margem de erro.
Qual o valor da margem de erro? Depende do problema, do objeto de estudo e do custo (= risco percebido de
não errar). Ex.: margem de erro para cirurgia médica deve ser bem menor do que em uma pesquisa de marketing
(<1% vs 2%, 3%, 5%).
Fonte: NIQUE, LADEIRA,
2014
X. Recolha de dados
X.
Recolha de
dados
79
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X. Recolha de dados
Validação do trabalho de
campo
X. Recolha de dados
• Funções do pesquisador/coordenador:
Definir requisitos para os entrevistadores
Recrutar entrevistadores
80
24/11/22
X. Recolha de dados
Treinamento dos
trabalhadores de campo
• Objetivo: apresentar o questionário da mesma forma; coleta padronizada
Coleta
•Contato inicial: apresentação pessoal, da pesquisa, sigilo, tempo da pesquisa, diminuir a r esistência,
etc.
X. Recolha de dados
Coleta
81
24/11/22
X. Recolha de dados
Supervisão dos
trabalhadores de campo
X. Recolha de dados
Critérios de avaliação
Quantidade Qualidade
Qualidade da
Custo e tempo
entrevista
Taxas de Qualidade dos
respostas dados
82
24/11/22
XI.
Análise de
dados
XI. A.
Análise de dados
da pesquisa
qualitativa
83
24/11/22
Análise de
Conteúdo
• Definição à É uma técnica de investigação que
tem por finalidade a descrição qualitativa e ou
quantitativa do conteúdo manifesto
• Âmbito à Aplicável a todos os meios de
comunicação e tipos de conteúdos
• Instrumentos à Analíticos qualitativos; suporte
informático e estatístico
• Objetivos básicos à reconstruir representações
(sintáticas – como algo é dito ou escrito - e
semânticas – o que é dito num texto).
84
24/11/22
Codificação e Categorização
Ø OBJETIVO DA CATEGORIZAÇÃO: fornecer, por condensação,
uma representação simplificada dos dados brutos.
Ø A codificação irá gerar uma reapresentação dos dados.
Ø Assim,a análise de conteúdo interpreta o texto
apenas à luz do referencial de codificação.
Formou
-se uma
categori
a
Código
Análise
qualitativa Categoria
85
24/11/22
Análise
quantitativa
Resultado da análise
quantitativa:
n Elas dão a mensagem, é possível resumir a ideia geral do governo
nesta frase: "A Dilma investiu milhões para melhorar o Brasil para
você". Ela está dizendo algo relativamente simples, mas que vai ter
que ser repetido o tempo todo, porque é um governo que está há 12
anos no poder e precisa passar a mensagem de que, como o Lula,
ela também fez.
86
24/11/22
IX. B.
Análise de dados
da pesquisa
descritiva e causal
António Balbino Caldeira Lições de Pesquisa de Mercado 173/234
Coletei os
dados, e
agora?
87
24/11/22
Preparação do plano
preliminar de análise de dados
Verificação do questionário
Processo da Edição
preparação de
dados Codificação
Transcrição
Ajuste estatístico
Verificação dos
Questionários
1) O questionário foi preenchido por completo?
2) O encadeamento das questões foi respeitado?
- Ex.: o entrevistado seguiu as instruções?
3) Houve variância relevante nas respostas?
- Ex.: …ou o entrevistado assinalou apenas o valor 3 (de 1-
5) em todas as questões?
4) O questionário está fisicamente completo?
5) O prazo de entrega do questionário foi respeitado?
6) Os respondentes estão de acordo com o perfil desejado
para a pesquisa?
88
24/11/22
insatisfatórias
para cada um
desses
António Balbino Caldeira Lições de Pesquisa de Mercado
entrevistados for
177/234
pequena; ou (3)
se as variáveis
com respostas
insatisfatórias
XI. Análise dos dados não forem as
variáveis-chave.
• Descarte de
Exemplo:
entrevistados
insatisfatórios:
É adequada
quando (1) a
proporção de
entrevistados
insatisfatórios for
pequena
(<10%); (2) o
tamanho da
Fonte: M ALHOTRA, 2005; 2012
amostra for
grande;
(3)os
António Balbino Caldeira Lições de Pesquisa de Mercado entrevistados178/234
insatisfatórios
não diferirem
de forma óbvia
dos
entrevistados
satisfatórios 89
(ex.:
demografia,
24/11/22
Codificação
Atribuir um código numérico que represente uma
resposta possível de cada questão.
Exemplo:
–DadosGerais:
1 2
7.1-Sexo:qMasculino qFeminin
o
7.2 - Idade:
1 2 3
q menos de 20 q de 20 a 25 q de 26 a 30
4 anos 5 anos anos 6
q de 31 a 35 q de 36 a 40 q acima de
anos anos 41 anos
Uso Ex.:
Entrevistado Poupança CC Habitação Entrevistado Maior uso Menor uso 1=poup
moderado
2= CC
1 1 2 3 1 1 2 3 3= Habit
4= Seg
2 3 2 1 2 6 2 1 Vida
3 1 4 2 5…
3 1 3 2
6…
4 1 2 3 4 2 2 3
90
24/11/22
Transcriç
ão
Digitar os dados coletados em um programa de computador.
Sugestão: Excel ou SPSS.
É imprescindível a conferência dos dados por no mínimo dois
integrantes do grupo para evitar erros de digitação!
SPSS: Teve a sua primeira versão em 1968 e é um dos programas de análise
estatística mais usados nas ciências sociais; é também usado por pesquisadores de
mercado, na pesquisa relacionada com a saúde, no governo, educação e outros
setores.
Foi inventado por Norman H. Nie, C. Hadlai (Tex) Hull e Dale H. Bent.
Recentemente foi adquirido pela IBM e passou a se chamar IBM SPSS.
Como programa estatístico é muito popular também pela capacidade de trabalhar com
bases de dados de grande dimensão. São possíveis mais de 2 milhões de registros e
250 000 variáveis.
http://www-01.ibm.com/software/analytics/spss/
91
24/11/22
Depuração dos
dados Verificar a consistência e tratamento das respostas faltantes.
Como verifico a consistência? Basta identificar os dados que:
92
24/11/22
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/SIPS/140327_sips_violenc
ia_mulheres_antigo.pdf
http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&id=21971&Itemid=9
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/SIPS/140327_sips_violencia_mulheres_novo.pdf
93
24/11/22
Análises básicas de
dados
Distribuição de frequência:
94
24/11/22
H
Média: 4,11 I
Moda: 6 S
Mediana: 4 (o valor T M
central é a média da OA
22ª e 23ª G
observações) R
A
Fonte: M ALHOTRA, 2005; 2012
Estatísticas associadas a
distribuições de frequências
n Medidas de posição (ou localização): estatísticas que descrevem uma posição dentro de um
conjunto de dados. As medidas de tendência central descrevem o centro da distribuição:
n Média;
n Moda: é o valor que mais ocorre na distribuição (é o pico da distribuição).
n Mediana: é o valor do meio quando os dados se apresentam ordenados de forma crescente ou
decrescente.
95
24/11/22
Média
XI.
20 Análise dos dados 16,0 DISTRIBUIÇÃO
15 SIMÉTRICA
10 Mediana
n Medidas de forma: 5
16,0
Média=Mediana=
n Assimetria:
0
Moda
característica de Moda
uma distribuição que 0 4 8 12 16 20 24 28 32
16,0
mede sua simetria
em relação à média. Média
n Simétrico: os 20 13,1 DISTRIBUIÇÃO
valores de
ambos os lados 15 ASSIMÉTRICA
do centro da POSITIVA
Mediana
distribuição são 10
os mesmos e a 12,4
média, a moda 5
e a mediana Média>=Mediana
são iguais.
n Assimétrico:
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32
Moda >=Moda
11,3
…tendência de
os desvios (a
contar da Média
média) serem
maiores em
20 18,9 DISTRIBUIÇÃO
uma direção do 15 ASSIMÉTRICA
que na outra
direção 10 Mediana NEGATIVA
19,6
5
Média<=Mediana
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32
Moda <=Moda
20,7
96
24/11/22
Teste de
Hipóteses
Etapas (simplificado):
1 Estabelecer a hipótese nula (H0) e a hipótese alternativa
(H1);
2Estabelecer um nível de significância (normalmente 95%);
3- Definir a região de rejeição da hipótese nula (H0);
4 Calcular o valor da prova estatística a partir dos dados da(s)
amostra(s);
5Tomar a decisão quanto à não-rejeição da hipótese nula (H0)
e, consequentemente, a adoção (aceitação) ou não da hipótese
alternativa (H1)
Fonte: adaptado de Mattar, 2011
97
24/11/22
Hipótese nula: é uma afirmação do status quo; ou seja, uma afirmação em que não se espera
qualquer diferença ou efeito. Assim, se a H0 não for rejeitada, não se fará modificação alguma.
Hipótese alternativa: é uma afirmação de que se espera alguma diferença ou efeito. A aceitação da
Ha conduz à modificação de opiniões ou de atitudes.
n Exemplo: A empresa X está considerando o lançamento de um novo plano de serviço. O
plano será lançado se ele for preferido por mais de 40% dos clientes.
n H0: média <= 0,40 ; H1: média > 0,40 --- Teste de uma cauda (unicaudal)
98
24/11/22
99
24/11/22
Em outras palavras…
Teste bicaudal
Decisões a tomar:
A)se o valor de referência (ex.: 28mpg) estiver dentro do
intervalo de confiança (ex.: entre 26,92 e 29,42), aceite a
hipótese nula;
B)se o valor de referência estiver fora do intervalo de confiança,
rejeite a hipótese nula e aceite a hipótese alternativa;
100
24/11/22
Tabulação
cruzadaTécnica estatística que descreve duas ou mais variáveis simultaneamente
e origina tabelas que refletem a distribuição conjunta de duas ou mais
variáveis com um número limitado de categorias ou valores distintos.
Ou seja, ajuda-nos a entender como uma variável pode estar relacionada
com outra variável.
Fonte: MALHOTRA, 2005; 2012
101
24/11/22
XII. Ética
XII.
Ética
XII. Ética
Ética
Pesquisa
de
Marketing
Marketing
102
24/11/22
XII. Ética
Dilemas éticos
XII. Ética
Amostras influenciadas Informar e explicar aos participantes da pesquisa o que será feito
e disponibilizar ajuda caso tenham dúvidas
Fatores que afetam amostras probabilísticas Deve-se apresentar e discutir com os contratantes de uma
pesquisa o tamanho e as características da população, intervalo
de confiança e margem de erro.
103
24/11/22
XII. Ética
XII. Ética
Dilemas éticos
104
24/11/22
XII. Ética
Key fundamentals:
1. Market researchers shall conform to all relevant national and international laws.
2. Market researchers shall behave ethically and shall not do anything which might damage
the reputation of market research.
3. Market researchers shall take special care when carrying out research among children
and young people.
4. Respondents’ cooperation is voluntary and must be based on adequate, and not
misleading, information about the general purpose and nature of the project when their
agreement to participate is being obtained and all such statements shall be honoured.
5. The rights of respondents as private individuals shall be respected by market researchers
and they shall not be harmed or adversely affected as the direct result of cooperating in a
market research project.
6. Market researchers shall never allow personal data they collect in a market research
project to be used for any purpose other than market research.
7. Market researchers shall ensure that projects and activities are designed, carried out,
reported and documented accurately, transparently and objectively.
8. Market researchers shall conform to the accepted principles of fair competition.
XII. Ética
https://www.apodemo.pt/codemo
105
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XII. Ética
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