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UNIDADE I

Gestão de Custos e
Finanças em Empresas
e Produtos Turísticos
Prof. Me. Guilherme Juliani
Gerenciamento de Custos

 Revolução industrial e crescimento da produção


fabril.
 A ascensão do modelo fabril é datada de 1780 a
1860 e foi denominada revolução do carvão, uma
vez que tinha justamente o minério como principal
fonte de energia e o ferro como matéria-prima
básica do sistema de produção.
 O gerenciamento de custos pode se associar ao
nascimento do capitalismo industrial.

Fonte: https://www.webestudante.com.br/revolucao-
industrial/
Gerenciamento de custos nas organizações

 A contabilidade de custos se tornou uma ferramenta de gerenciamento de relevante


destaque para as empresas, fornecendo informações que embasem decisões estratégicas e
auxiliem os gestores nos investimentos, redução de custos operacionais, precificação de
produtos e serviços etc.
 Gerenciar custos é uma atividade alinhada ao capitalismo, visto que as organizações buscam
minimizar seus custos e maximizar seus lucros.
 Para a construção de relatórios gerenciais em contabilidade de custos, é possível que dados
físicos ou monetários sejam pesquisados nas empresas.
 A organização que adota a contabilidade de custos em sua
gestão tem mais facilidade para controlar estoques, apurar
custos de produção, preço por unidade e valor de venda,
embasar orçamentos e projeções de longo prazo.
Por que gerenciar custos?

 Planejar o gerenciamento dos custos;


 Estimar os custos;
 Determinar o orçamento;
 Controlar os custos;
 Gerar competitividade.

https://www.euax.com.br/2019/02/gerenciamento-de-custos-em-projetos/
Terminologia em custos

Importante conhecer os termos:


 Contabilidade: ato de contabilizar, controlar e averiguar dados empresariais;
 Custo: tipo de gasto aplicado à utilização de um bem ou serviço (matéria-prima) para a
fabricação do produto final oferecido pela empresa.
 Gasto: compra de qualquer produto ou serviço que gere, imediatamente, impacto no balanço
patrimonial da sociedade;
 Investimento: ocorre quando o gasto tende a gerar progressos para a organização;
 Despesa: forma de gasto que gera redução imediata nas riquezas da organização, mas é
necessário para obtenção de receita;
 Perda: todo o gasto no qual a empresa incorre quando um
certo bem ou serviço é consumido de maneira que foge ao
controle da organização;
 Desperdício: gasto que a empresa tem pela má utilização dos
recursos de produção.
Exemplos no turismo

Termo Exemplo
Custo Combustível do avião
Gasto Conserto de cama de um hotel
Investimento Aquisição de um sistema mais moderno
Despesa Decoração
Perda Uso de energia elétrica
Desperdício Produtos de limpeza em um hotel
Conceituação

 Todos estes termos são dados gerados pela contabilidade de custos;


 Devem ser rigorosamente controlados;
 Não ao excesso, nem à falta;
 A otimização dos recursos e o gerenciamento dos custos vai impactar no preço final do
produto turístico.
Interatividade

Segundo a terminologia aplicada à contabilidade de custos, denomina‐se despesa o:

a) bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária.


b) pagamento resultante da aquisição de bem ou serviço, que pode ocorrer antes, durante ou
após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não desde o momento do
gasto.
c) gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).
d) gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
e) bem ou serviço consumido, direta ou indiretamente, para a obtenção de receitas.
Resposta

Segundo a terminologia aplicada à contabilidade de custos, denomina‐se despesa o:

a) bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária.


b) pagamento resultante da aquisição de bem ou serviço, que pode ocorrer antes, durante ou
após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não desde o momento do
gasto.
c) gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).
d) gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
e) bem ou serviço consumido, direta ou indiretamente, para a obtenção de receitas.
Classificações dos dados de custo

 É inaceitável que nos dias de hoje uma


empresa não saiba seus reais custos, • Diretos
despesas, gastos e investimentos. Custos • Indiretos

 Este controle deve estar alinhado à • Fixos


toda a linha produtiva, logística e Custos • Variáveis
administrativa da organização a fim de
que os melhores resultados
mercadológicos sejam alcançados. • Fixas
Despesas • Variáveis
Classificações de custos

 Custo direto: é aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de
obra a ser custeada, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada
tipo de bem ou função de custo. É aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto a um
produto, linha de produto, centro de custo ou departamento.

 Custo indireto: é o custo que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou
função de custo no momento de sua ocorrência. Os custos indiretos são apropriados aos
portadores finais mediante o emprego de critérios predeterminados e vinculados a causas
correlatas, como mão de obra indireta, rateada por horas/homem da mão de obra direta,
gastos com energia, com base em horas/máquinas utilizadas etc.

Tipo de custo Exemplo


Direto Custo da passagem
Indireto Custo da energia da agência
Classificações de custos

 Custos fixos: os custos fixos de uma empresa são aqueles que são menos suscetíveis a
apresentar variações de acordo com o volume de produção ou de vendas. Os custos fixos
são gastos como o aluguel do imóvel ou os planos fechados de telefonia e internet.

 Custos variáveis: os custos variáveis correspondem aos gastos que aumentam ou diminuem
de forma proporcional ao nível de atividade. Quanto mais produtos forem fabricados por uma
indústria, maior será seu consumo de matéria-prima e, portanto, o gasto com ela.

 Híbridos: Têm uma parcela fixa, mas podem variar.

Tipo de custo Exemplo


Fixos Salários dos agentes de viagem
Variáveis Pagamento de fornecedores
Híbridos Energia Elétrica
 Os custos variáveis em turismo Custo
estão diretamente ligados à
quantidade de turistas/
passageiros/hóspedes que o
empreendimento tiver. Quanto
mais consumidores de serviços Custos
turísticos, mais custos variáveis o variáveis
empreendimento terá.

Custos fixos

Quantidade
produzida
Classificação de despesas

 Despesas Fixas são aquelas que não possuem nenhuma relação com o custo do produto
(seja a produção ou compra de mercadorias). Em outras palavras, independentemente das
vendas mensais ou dos custos de produção, as despesas classificadas como fixas
permanecerão as mesmas (divulgação).

 As Despesas Variáveis de uma empresa são as despesas relativas à produção (não


confundir com custo). São assim chamadas justamente porque o valor gasto com elas é
variável e seu valor total muda conforme as vendas, produção ou alguma outra atividade da
empresa (comissão do vendedor).
Terminologia Exemplo no turismo
Custos fixos Salário do agente de viagem
Custos variáveis Salário de um guia freelance
Custos diretos Pagamento da diária do hotel
Custos indiretos Pagamento da conta de luz da agência
Despesas fixas Ações de marketing
Despesas variáveis Comissão do agente de viagem
Custos controláveis e não controláveis

 Custos controláveis são os itens de custo que podem ser controlados por alguém dentro
de sua escala hierárquica.
 Custos não controláveis, por sua vez, são aqueles que não estão diretamente sob
responsabilidade e controle de uma determinada pessoa cujo desempenho se quer analisar.

 Exemplos de custos controláveis: aluguéis, investimentos;


 Exemplos de custos não controláveis: depreciação, impostos.
Insatisfação

 Um cliente insatisfeito, mesmo que seja a minoria,


significa custo não controlável para a organização;

 A organização deve reverter;

 O cliente deixa de fazer novas compras e a


credibilidade da empresa passa a ser questionada.

 Custo de recuperação.
Fonte: https://www.vendamais.com.br/voce-sabe-medir-a-
satisfacao-do-seu-cliente/
Interatividade

Uma agência de turismo receptivo oferece passeios pela cidade de Gramado, no Sul do País.
Os grupos de turistas saem com 10 pessoas e um guia, e os guias são pagos, sob demanda,
ou seja, só quando trabalham. Neste caso, o pagamento do guia pode ser considerado:

a) Custo fixo.
b) Despesa fixa.
c) Custo não controlável.
d) Custo variável.
e) Investimento.
Resposta

Uma agência de turismo receptivo oferece passeios pela cidade de Gramado, no Sul do País.
Os grupos de turistas saem com 10 pessoas e um guia, e os guias são pagos, sob demanda,
ou seja, só quando trabalham. Neste caso, o pagamento do guia pode ser considerado:

a) Custo fixo.
b) Despesa fixa.
c) Custo não controlável.
d) Custo variável.
e) Investimento.
Formação de preço de venda

 Determinar o preço de um produto é uma tarefa que exige muito conhecimento, atenção e
sintonia do profissional com o mercado, com a organização e a realidade econômica do país.
 O preço de um objeto deve levar em conta o custo de produção, o preço estabelecido pela
concorrência, o custo de fornecedores etc.
 É de onde virá receita para a sobrevivência da empresa.
 Nenhuma variável deve ser levada em conta isoladamente, e sim, em conjuntos,
detalhadamente estudados e analisados.
3 Cs

 Custo
 Concorrência
 Cliente CUSTOS DESPESAS LUCRO PREÇO

 Quanto mas eficaz o


gerenciamento/controle dos Fonte: https://agrego.net/formacao-de-preco-de-venda/
custos, melhores os resultados
da precificação.
Preço final alto?

 Existe excesso de custos industriais envolvidos, de ordem mercadológica ou devido a outros


fatores que possam estar sobrecarregando o preço do meu produto ou serviço?
 Todas as etapas da formação do preço de vendas foram feitas de forma correta?
 Todos os valores tributáveis foram incluídos na equação de forma correta, assim como os
dados da planilha?
 A margem de lucro obtida com a venda deste produto ou serviço está em consonância com a
linha atual de produtos e risco empresarial?
Preço final baixo?

 Todos os custos reais foram calculados de forma correta, levando em conta embalagem,
efetivos do processo, matérias-primas e outros itens de formação do preço?
 A margem de lucro obtida com a venda dos produtos e serviços está adequada ao capital
empregado?
 Os custos financeiros que são gerados com o financiamento ao cliente nas vendas
realizadas foram computados?
 As comissões, os tributos e todas as despesas variáveis foram levantadas na planilha e
essas informações repassadas corretamente para o processo de formação de preço?
Markup

 Markup é um índice utilizado na formação do preço de


venda de um produto ou serviço, que aparece na definição (+) Custos
do seu custo.
 O markup é um índice aplicado sobre o custo de um
(+) Impostos
produto ou serviço para a formação do preço de venda.
Consiste basicamente em somar ao custo unitário uma (+) Despesas
margem de lucro.
(+) Lucro
 O preço de venda deve ser suficiente para cobrir todos os
custos, despesas e impostos, além de gerar um lucro na (=) Preço de Venda
venda para manter a empresa ativa.
Exemplo

(+) ICMS da
venda
= 18% Markup

(+) PIS e Preço de venda – Custo total vendas


= 4,65%
Cofins 100
(+) Comissão 100% - 51,15% = 0,4885
= 2,5%
do Vendedor
100

(+) Despesas Supondo um custo de produção de


= 6%
Administrativas R$110,00, o preço final de venda
será:
(+) Lucro
= 20%
desejado (110x0,4885) + 110 = R$ 163,73
(=) CTV = 51,15%
Sistema de acumulação de custos

 Fixar preço é uma questão de compreender o conjunto, o todo da empresa, desde os custos
indiretos, variáveis, fixos e diretos, até o mercado em que se está inserido e o público que
pretende atingir.
 O objetivo sistema mencionado é identificar, coletar, processar, armazenar e produzir
informações referentes aos custos operacionais capazes de embasar as decisões
estratégicas dos gestores.
 Determinar os custos diretos e contabilizá-los aos respectivos centros.
 Existem diferentes maneiras, desde acumulação por processo, atividade, transferências, e a
tipologia mais adequada depende dos objetivos da organização.
Sistema por atividades

 Conhecido também como modelo ABC, ele faz a acumulação de custos baseado em cada
uma das atividades que a empresa desempenha para a produção de um bem.
 As atividades, para este modelo de custeio, podem ser classificadas em primárias (fins) e
secundárias (suporte). As atividades fins são aquelas que estão diretamente ligadas à prática
produtiva da organização, que relacionam-se com a produção dos bens de consumo para
geração de resultados operacionais. Já atividades de suporte servem de sustento, apoio
para as atividades fins, como, por exemplo, a administração, o RH e o Marketing.

CUSTOS INDIRETOS CUSTOS DIRETOS

Atividade 1 Atividade ‘N’

Produto final
Interatividade

“Esta metodologia consiste em somar ao preço de custo de produção do produto uma margem
de lucro desejada”. Este trecho refere-se a qual metodologia de formação de preço de
produto?

a) PEPS.
b) UEPS.
c) Markup.
d) Mercadológico.
e) Rateio geral.
Resposta

“Esta metodologia consiste em somar ao preço de custo de produção do produto uma margem
de lucro desejada”. Este trecho refere-se a qual metodologia de formação de preço de
produto?

a) PEPS.
b) UEPS.
c) Markup.
d) Mercadológico.
e) Rateio geral.
Gerenciamento tributário

 É fundamental que haja um bom


planejamento tributário em uma organização,
pois o fisco impõe regras e penalidades às Tributação Estadual
empresas, visando minimizar fraudes na
apuração dos tributos. Tributação Federal

 O domínio dessas informações contribui para Tributação Municipal


a gestão estratégica do negócio e facilita a
tomada de decisão, minimizando os erros.
 Pode significar 40% do custo final. Fonte:
https://sites.google.com/site/braziliancaddisflies/checklis/tocantins
IMPOSTOS TAXAS CONTRIBUIÇÕES
São devidos pelo contribuinte, Diferentemente dos impostos, as taxas possuem Da mesma maneira que as taxas, as
independentemente de qualquer uma contrapartida específica. Um contribuinte contribuições possuem uma contrapartida
contraprestação por parte do Estado. paga uma taxa em razão de um serviço público específica, só que sua arrecadação se destina
Destinam-se a atender despesas gerais de – englobando fiscalizações e licenciamentos em ao financiamento de programas específicos com
administração. São revertidos para o bem geral – que lhe é prestado ou posto à sua incidência social, econômica e/ou profissional
comum, por meio de investimentos e custeio disposição
de bens e serviços públicos como saúde,
segurança e educação
Principais impostos sobre negócios turísticos:
 Imposto de Renda (IRPJ);
 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
 PIS (Programa de Interação Social);
 Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
 IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
 ISS (Imposto sobre Serviços);
 Contribuição Previdenciária.
Alíquota

Base de cálculo
 De modo geral, os mais afetados pelo “imposto sobre turismo” são as operadoras e agências
de viagem, que comumente são as responsáveis por fazer as operações de pagamento de
serviços e produtos de turismo no exterior.
 Ao turista, a cobrança da alíquota afeta principalmente por ter motivado o reajuste das tarifas
cobradas por passagens aéreas, hospedagens, pacotes de viagem e outros produtos e
serviços vendidos pelas agências de turismo nacionais.
 Sobre as compras e os pagamentos feitos em dinheiro ou cartão de crédito fora do Brasil,
continua a ser aplicado o IOF, que também é o imposto aplicado na compra de moedas
estrangeiras.
Composição Jurídica das organizações

Empresas nacionais:
 Sede e administração no Brasil (conforme art. 1.126 do Código Civil de 2002).
 Organização de acordo com nossa legislação.

 Modelos jurídicos:
 Empresa Individual: Como o próprio nome indica, é constituída por um sócio único.
O proprietário responde de forma ilimitada pelas dívidas contraídas no exercício da
sua atividade.
 Sociedade por quotas: A sociedade tem que ser constituída com um mínimo de dois
sócios, não existindo limite máximo. Só o patrimônio responde pelas dívidas da sociedade
(princípio da entidade).
 Sociedade anônima ou S.A.: é uma modalidade de sociedade empresária que difere dos
demais tipos (societários de bens, de pessoas ou mista, como a Ltda.) por ser uma
sociedade de capitais. Sendo assim, ela é criada e exercida única e exclusivamente com o
escopo de lucrar.
Públicos de interesse da gestão de custos

Usuários Qual a informação contábil mais importante?


Bancos e financeiras em geral Capacidade de pagamento do cliente
Entidades governamentais O lucro tributável
Acionistas Retorno sobre capital investido
Administração das entidades Capacidade de pagamento e rentabilidade
Empregados Fluxo de caixa
Sindicatos Rentabilidade
Interatividade

“O Princípio da ________A________ reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e


afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no
universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um
conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou
sem fins lucrativos”. A lacuna A pode ser preenchida por:

a) Entidade.
b) Patrimônio.
c) Continuidade.
d) Lucro.
e) Oportunidade.
Resposta

“O Princípio da ________A________ reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e


afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no
universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um
conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou
sem fins lucrativos”. A lacuna A pode ser preenchida por:

a) Entidade.
b) Patrimônio.
c) Continuidade.
d) Lucro.
e) Oportunidade.
Referências

SZUSTER, Fernanda Rechtman et al. Contabilidade Geral. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

RIHAN, T. Precificação de passeios e serviços turísticos. [on-line]: udeet, 2018. Disponível em:
https://udeet.com/site/precificacao-de-passeios-e-servicos-turisticos/. Acesso em: 7 mai. 2020.

YAMASHITA, A. P.; BOEGER, M. A. Gestão financeira para meios de hospedagem. São Paulo:
Atlas, 2005.
ATÉ A PRÓXIMA!

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