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Aula 05

Contabilidade de Custos e Gerencial p/ CFC 2018.1 (Bacharel em Ciências Contábeis)

Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa

56842783534 - Bruna
CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTOS PARA O EXAME DE SUFICIÊNCIA – 2018 - 1
PROF. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO

AULA 05: a) Custos para Decisão: Comportamento dos custos


e volume de produção. Margem de contribuição. Margem de
contribuição e fator de limitação. Margem de contribuição e
custos fixos identificados. Ponto de Equilíbrio contábil,
econômico e financeiro. Margem de segurança. Alavancagem
operacional.

SUMÁRIO

0. MAIS UMA AULA... ....................................................................................................... 2


1. CUSTOS FIXOS, LUCRO E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO. ........................................... 3
1.1. CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS ..................................................................................... 3
1.2. COMPORTAMENTO DOS CUSTOS E VOLUME DE PRODUÇÃO ........................................... 6
1.3. CUSTEIO VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO ........................................................................ 7
2. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E LIMITAÇÕES NA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO. ....... 10
2.1. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO. ................................................................................... 10
2.2. LIMITAÇÕES NA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO. ........................................................... 14
2.3. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E CUSTOS FIXOS IDENTIFICADOS. .................................. 17
3. RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO. ........................................................................ 18
3.1. PONTOS DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL, ECONÔMICO E FINANCEIRO. ................................ 18
3.2. MARGEM DE SEGURANÇA ........................................................................................ 22
3.3. ALAVANCAGEM OPERACIONAL OU GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL. .................. 24
4. ALTERAÇÕES DOS CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS E SUA INFLUÊNCIA NO PONTO DE
EQUILÍBRIO. .............................................................................................................. 28
5. RESUMO GERAL ...................................................................................................... 32
6. QUESTÕES COMENTADAS ....................................................................................... 34
7. QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ........................................................................ 75
8. GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ................................................. 93

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0. MAIS UMA AULA...

Olá, meus amigos. Como estão?!

Esperamos que estejam gostando das aulas.

Hoje, falaremos sobre os tópicos seguintes do edital:

Aula Data Conteúdo


a) Custos para Decisão: Comportamento dos custos e
volume de produção. Margem de contribuição. Margem de
contribuição e fator de limitação. Margem de contribuição e
Aula 5 Disponível
custos fixos identificados. Ponto de Equilíbrio contábil,
econômico e financeiro. Margem de segurança. Alavancagem
operacional.

Prezados, sabem qual é o segredo para aprender contabilidade de custos e


nunca mais esquecer?

Questões. Montes de questões. Quanto mais, melhor. Assim, nessa aula,


enviamos uma boa bateria de questões, para reforçar o aprendizado.

Pedimos que as dúvidas sejam enviadas preferencialmente ao fórum.

Forte abraço!

GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA.

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1. CUSTOS FIXOS, LUCRO E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO.

1.1. CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS

É uma das mais importantes classificações entre os custos. Como iremos


perceber ao longo da aula, a separação entre os custos fixos e os custos
variáveis possibilita importantes análises quanto à relação volume/lucro da
empresa.

E para nós, concurseiros, este assunto apresenta uma importante


característica: cai bastante em provas e a questões não são difíceis!

Vamos começar com as definições:

Custos variáveis são aqueles que variam de acordo com


o volume de produção. Exemplo: Matéria-prima. Quanto
maior a quantidade produzida, maior o consumo de
matéria-prima.

Custos fixos são aqueles que não sofrem variação em função da quantidade
produzida. Exemplo: Aluguel da fábrica. O seu valor independe da quantidade
produzida.

Observações:

O primeiro ponto a ser observado é que a classificação entre custos fixos e


custos variáveis refere-se ao volume de produção. Se um determinado item
de custo varia de acordo com o volume da produção, será custo variável. Do
contrário, será custo fixo.

Tomemos um exemplo. A produção de automóveis.

Cada automóvel usa cinco rodas (quatro no chão e um estepe). As rodas são
custos variáveis, pois variam de acordo com o volume de produção. Por
exemplo, se a empresa produzir 1.000 veículos por mês, irá usar 5.000 rodas.
Se a produção aumentar para 2.000 veículos ao mês, a empresa irá utilizar
10.000 rodas.

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Por outro lado, se a fábrica da empresa fica num prédio alugado, o valor do
aluguel poderá ser o mesmo, quer a empresa fabrique 1.000 ou 2.000 veículos.
Assim, o aluguel é um custo fixo, pois não varia em função da variação na
quantidade produzida (pode mudar por outros fatores, como no caso de
eventual reajuste de aluguel, mas não se altera em função do volume de
produção).

Alguns outros pontos:

1. Os custos fixos não apresentam necessariamente o mesmo valor em


dois períodos diferentes.

Por exemplo, se o aluguel é reajustado mensalmente por um determinado


índice e nunca é igual em dois períodos subsequentes, não deixa de ser um
custo fixo, já que em cada período seu valor é definido e independe do volume
produzido.

Outros exemplos:

- Mão-de-obra indireta: normalmente, é um gasto que, apesar de poder


variar de período para período, é um Custo Fixo, pois, por mês, tem seu
montante definido não em função do volume de produção;

- Conta dos telefones da fábrica: pode ter seu valor diferente a cada mês,
mas não é um Custo Variável, pois seu montante não está variando em função
do volume de produção.

2. Podemos classificar os custos fixos em Repetitivos e Não-repetitivos


em valor.

Isto é, custos que se repetem em vários períodos seguintes na mesma


importância (caso comum do pessoal da chefia da fábrica, das depreciações,
etc) e custos que são diferentes em cada período (manutenção, energia, etc.)

3. Os Custos Fixos não são, mesmo os repetitivos, eternamente do


mesmo valor.

Podem se modificar em função de mudança de variação de preços, de expansão


da empresa ou de mudança de tecnologia. Por exemplo, o valor da mão-de-
obra indireta pode subir devido a um dissídio; o aluguel pode crescer em
virtude da adição de mais um imóvel; e a depreciação pode aumentar pela
substituição de uma máquina velha por outra moderna e mais cara. Todos
esses itens são Custos Fixos sempre, apesar de seus valores se modificarem, já
que seu montante em cada período é independente do volume de produção.

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4. A depreciação pode ser custo fixo ou custo variável , dependendo do


método de depreciação utilizado.

Há vários métodos para se calcular a depreciação. Os mais usados são:

4.1. Método da Linha Reta ou Linear ou Método das Quotas Constantes:

Dividimos o valor depreciável pelo tempo de vida útil estimada. É o método que
mais aparece nos concursos. Quando a questão não mencionar nenhum método
específico, devemos usar o método Linear.

Ex: Máquina com vida útil de 10 anos e valor depreciável de 60.000.


Depreciação anual = $ 60.000 / 10 anos= $ 6.000.

4.2. Método da Soma dos dígitos ou Método de Cole:

Somamos os dígitos da vida útil e dividimos cada algarismo pela soma.

Ex: Veículo com vida útil de 5 anos:

Somamos 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15.

Depreciação: Ano 1 = 5 / 15; ano 2 = 4/15; ano 3 = 3/15; ano 4 = 2/15 e ano
5 = 1/15.

A justificativa técnica para esse método é que a despesa de depreciação menor


nos últimos anos é compensada pelo aumento das despesas de manutenção.

Observação: A Esaf já elaborou uma questão em que a depreciação era


calculada de acordo com o “Método de Cole crescente”, neste caso a
depreciação do ano 1 é 1/15, do ano 2 é 2/15, e assim por diante. Outras
bancas não o fizeram, mas é bom atentar-se ao fato.

No caso desses dois métodos (linha reta e soma dos dígitos), a


depreciação será considerada custo fixo.

4.3. Método de Unidades Produzidas:

Estima-se a quantidade total de unidades que será produzida. A depreciação é


feita dividindo-se o total efetivamente produzido pela capacidade total de
produção.

Ex. Máquina que custou 100.000 e com capacidade de produção total, ao longo
de toda a sua vida útil, de 1.000.000 de unidades. No ano de X1, foram
produzidas 80.000 unidades. Portanto, a depreciação em X1 será:

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(80.000 / 1.000.000) = 0,08 ou 8%.


Valor da depreciação em X1: $100.000 x 8% = $ 8.000,00.

4.4. Método das Horas de trabalho:

Idêntico ao anterior. Estima-se o total de horas que determinado ativo vai


trabalhar, ao longo de sua vida útil. E a depreciação é calculada dividindo-se as
horas efetivamente trabalhadas pelo total de horas.

Ex. Máquina com vida útil de 50.000 horas. Trabalhou 4.500 horas em X1.

Depreciação anual: 4.500 / 50.000 = 0,09 ou 9%.

Para esses dois últimos métodos (unidades produzidas e horas de


trabalho), a depreciação será considerada custo variável, pois
apresenta variação conforme a quantidade produzida.

1.2. COMPORTAMENTO DOS CUSTOS E VOLUME DE PRODUÇÃO

Custo Variável

Unitário: Não sofre alteração


Total: Apresenta alteração proporcional ao volume produzido

Custo Fixo

Unitário: Apresenta alteração inversamente proporcional ao volume produzido.


Total: Não sofre alteração

Exemplo: Vamos supor que determinada empresa use dois litros de leite para
fabricar um quilo de queijo. A fabricação é realizada num imóvel alugado por $
5.000 reais por mês. Em janeiro/X1, a empresa produziu 1.000 quilos; em
fevereiro/X1, produziu 1.400 kg. Considerando apenas essas informações,

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calcule o custo variável, custo Fixo e custo do produto, unitário e total, nos dois
meses citados.

Obs: Cada litro de leite custa $3,00 reais.

Custo Variável Janeiro/X1 Fevereiro/X1


Produção (Kg) 1000 1400
Quant. Leite (Lt) 2000 2800
Custo variável total R$ 6.000,00 R$ 8.400,00
Custo variável unitário R$ 6,00 R$ 6,00

O custo variável total aumentou com o aumento de produção; o custo variável


unitário permanece o mesmo.

Custo Fixo Janeiro/X1 Fevereiro/X1


Produção (Kg) 1000 1400
Custo Fixo Total R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
Custo variável unitário R$ 5,00 R$ 3,57

O custo fixo total não tem alteração. O custo fixo unitário diminui com o
aumento de produção.

Custo Total Janeiro/X1 Fevereiro/X1


Produção (Kgs) 1000 1400
Quant. Leite (Lts) 2000 2800
Custo variável total R$ 6.000,00 R$ 8.400,00
Custo Fixo Total R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
Custo total da produção R$ 11.000,00 R$ 13.400,00
Custo unitário ($/kg) R$ 11,00 R$ 9,57

O custo total da produção aumenta com o aumento da produção; o custo


unitário da produção diminui com o aumento da produção.

Esse efeito é chamado “economia de escala”: o custo unitário diminui, à medida


que a quantidade produzida aumenta, devido à apropriação dos custos fixos
para uma quantidade maior de produtos.

1.3. CUSTEIO VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO

Custeio por absorção: Todos os custos de produção são apropriados aos


produtos; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos
para todos os produtos ou serviços feitos.

Conforme o Pronunciamento Técnico CPC 16 (R1) – Estoques:

Custos de transformação

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12. Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente


relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como
pode ser o caso da mão-de-obra direta. Também incluem a alocação
sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam
incorridos para transformar os materiais em produtos acabados.

Os custos fixos são apropriados aos produtos com base em rateios e


estimativas. Isto leva aos seguintes problemas:

1) Os custos fixos existem independentemente da produção ou não desta ou


daquela unidade, e acabam presentes no mesmo montante, mesmo que
oscilações (dentro de certos limites) ocorram no volume de produção;

2) Tendem os custos fixos a ser mais um encargo para que a empresa possa
ter condições de produzir do que um sacrifício para a produção específica desta
ou daquela unidade;

3) São quase sempre distribuídos à base de critérios de rateio, que contêm,


em maior ou menor grau, arbitrariedades;

4) O valor do custo fixo por unidade depende ainda do volume de produção.


Isto causa distorções na decisão sobre o mix de produção; se a empresa estiver
reduzindo um item por ser pouco lucrativo, pior ficará sua posição, devido à
diminuição de volume.

Assim, devido a essas desvantagens, criou-se, para fins gerenciais, o Custeio


Variável (custeio significa forma de apropriação de custos).

Custeio variável: apenas os custos variáveis são apropriados aos produtos,


considerando-se os custos fixos diretamente no Resultado do Exercício, como se
fossem despesas.

Observação: O custeio variável só pode ser usado para fins gerenciais, pois
fere o princípio da Competência. Para a contabilidade oficial da empresa, deve
ser usado o custeio por absorção.

Vamos ver algumas questões sobre o tema:

(Auditor Fiscal/ICMS/RJ/2011/FGV)
Quantidade Produzida no período: 100 unidades
Quantidade Vendida: 60 unidades
Custo Fixo Total: $ 2.000
Custo Variável por Unidade: $ 10
Preço de Venda Unitário: $ 35

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Com base nos dados acima, o Estoque Final e o Resultado com Mercadorias
utilizando o custeio por absorção serão, respectivamente,

a) $ 1.200 e $ 300.
b) $ 600 e ($ 500).
c) $ 1.500 e $ 300.
d) $ 600 e $ 300.
e) $ 1.200 e $ 500.

Comentários

Custeio por absorção: Todos os custos de produção são apropriados aos


produtos; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos
para todos os produtos ou serviços feitos.

Custo total da produção: 2.000 + 10 x 100 = 3.000,00 = 30/unidade.


Custo do produto vendido: R$ 30/unidade x 60 unidades = R$ 1.800,00

Logo, o estoque final foi de R$ 1.200,00 (3.000 – 1.800).

O resultado com mercadorias corresponde ao lucro bruto.

Receita total = 35 x 600 = 2.100,00


(-) Custo da mercadoria vendida = (1.800,00)
Lucro bruto 300,00

Gabarito  A.

(FCC/Analista Judiciário/TJ/PA/Contabilidade2009) A indústria Cor e


Vida produz tintas industriais. A empresa tem utilizado o custeio por absorção
para atender à legislação fiscal e societária e o custeio variável para fins
gerenciais. As informações sobre a sua estrutura de custos é a seguinte:

- Capacidade mensal de produção de tinta - 40.000 latas.


- Quantidade produzida no mês de outubro - 30.000 latas.
- Quantidade vendida, no mês de outubro, para seus clientes atuais -25.000
latas.
- A empresa vende cada lata de tinta para os seus clientes atuais por R$ 14,00
(preço líquido).
- Os custos variáveis de produção são de R$ 7,50/lata.
- As despesas variáveis de produção são de R$ 1,50/lata.
- Os custos fixos somam R$ 120.000,00/mês.
- As despesas administrativas somam R$ 30.000,00/mês.

No mês de outubro, a empresa obteve um resultado bruto mensal pelo custeio


por absorção de, em reais,

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a) (5.000,00).
b) 25.000,00.
c) 87.500,00.
d) 62.500,00.
e) 68.750,00.

Comentários:

Custo por absorção

Custos variáveis unitários: $ 7,50/lata


Custos fixos unitários: $ 120.000 / 30.000 latas = $ 4,00/lata
Custo unitário total: $ 7,50 + $ 4,00 = $ 11,50
Preço de venda unitário: $14,00
Lucro bruto unitário: $ 14,00 - $ 11,50 = $ 2,50/lata

Lucro bruto mensal: $ 2,50 x 25.000 latas = $62.500

Gabarito  D.

2. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E LIMITAÇÕES NA CAPACIDADE DE


PRODUÇÃO.

2.1. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO.

Os custos fixos, por serem rateados aos produtos, podem distorcer o custo total
apurado para cada produto, dependendo do critério de rateio. O custo fixo deve
ser apropriado aos produtos para atender ao princípio da Competência, através
do custeio por absorção. Mas para efeito gerencial, as empresas podem usar o
custeio variável (para toda a produção do período) ou a Margem de
Contribuição, para calcular a lucratividade de cada linha de produtos.

A Margem de Contribuição é o preço de venda menos os custos


variáveis e as despesas variáveis. Desse modo, a Margem de Contribuição
de um produto é o que resta após diminuir os custos variáveis e as despesas
variáveis. É a quantia com a qual o produto contribui para amortizar os custos
fixos mais as despesas fixas, e para formar o lucro.

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Nas decisões sobre aumentar ou diminuir a quantidade produzida, devemos


sempre usar a Margem de Contribuição como critério de seleção. Vamos a um
exemplo...

(CESGRANRIO/Ciências Contábeis/BNDES/2008) No levantamento dos


custos dos produtos da Cia. Medina S/A obtiveram-se os seguintes números,
em reais:

Considerando-se o critério de margem de contribuição unitária, o produto que


apresenta maior contribuição ou lucratividade é o Modelo:

a) K
b) L
c) M
d) N
e) O

Comentários:

Vamos calcular a margem de contribuição unitária para todos os modelos. A


questão já informa o preço de venda unitário e o valor da matéria prima, mão-
de-obra direta e os custos indiretos de fabricação variáveis. O cálculo fica
assim:

Mão de Custos Margem de


Matéria Total Preço de
Modelos obra indiretos Contribuição
prima custos venda unitário
direta variáveis unitária
variáveis
K 20,00 40,00 15,00 75,00 100,00 25,00
L 25,00 45,00 20,00 90,00 114,00 24,00
M 30,00 40,00 25,00 95,00 128,00 33,00
N 35,00 35,00 20,00 90,00 124,00 34,00
O 40,00 30,00 30,00 100,00 135,00 35,00

A coluna “total custos variáveis” é a soma de matéria prima, mão de obra direta
e Custos indiretos variáveis.

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A Margem de Contribuição unitária é o preço de venda unitário menos os custos


variáveis unitários. O Modelo O possui a maior Margem de Contribuição
unitária, no valor de $35,00.

Gabarito  E.

Uma importante utilização da Margem de Contribuição refere-se às vendas


adicionais. Vamos supor que uma empresa possua capacidade de produção
ociosa (ou seja, pode aumentar a produção sem incorrer em custos fixos
adicionais). Nesse caso, quando surge a oportunidade de vendas adicionais, a
empresa deve decidir pela Margem de Contribuição. Se a Margem de
Contribuição for positiva, a venda adicional irá aumentar o resultado da
empresa. Vamos a um exemplo:

Considere as seguintes informações:

Capacidade produtiva: 1.400 unidades / mês


Produção atual: 1.000 unidades / mês
Preço de venda: $ 60,00 por unidade
Custo variável: $ 12,00 por unidade
Custo Fixo Total: $ 13.000,00
Despesas variáveis: $ 10,00 por unidade
Despesas fixas totais: $ 9.000,00

Margem de contribuição unitária: Preço de venda (-) custos e despesas


variáveis

Margem de contribuição unitária = $ 60,00 – 12,00 – 10,00


Margem de contribuição unitária = $ 38,00

DRE Total Unitário

Vendas (1.000 x $ 60) 60.000 60,00


(-) Custo Variável (12.000) (12,00)
(-) Custo Fixo (13.000) (13,00)
(=) Lucro Bruto 34.000 34,00
(-) Despesas variáveis (10.000) (10,00)
(-) Despesas Fixas (9.000) (9,00)
(=) Lucro líquido 16.000 16,00

A empresa recebe uma proposta para exportar 300 unidades / mês, ao


preço de $30,00.

A atual estrutura de custos e despesas unitárias é a seguinte:

Custo Variável 12,00


Custo Fixo 13,00

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Despesas variáveis 10,00


Despesas Fixas 9,00

Total 44,00

Assim, se considerarmos o custo total, mais as despesas, a exportação por


$30,00 a unidade não deveria ser realizada.

Mas esse nível de preço corresponde a uma produção de 1000 unidades. Se a


empresa produzir 1.300, os custos fixos unitários irão diminuir:

Custo Variável 12,00


Custo Fixo Unitário (13.000 / 1300) 10,00
Despesas variáveis 10,00
Despesas Fixas unitárias (9000/1300) 6,92

Custo unitário total 38,92

Mesmo assim, os custos e despesas ultrapassam o valor de venda.

Mas o correto é usar apenas a Margem de Contribuição. Pois os custos fixos já


são cobertos pelo nível atual de produção. Portanto, essa oportunidade de usar
a capacidade ociosa deve ser avaliada apenas pelo confronto do valor da venda
com dos custos e despesas variáveis.

Margem de contribuição: $ 30,00 – $ 12,00 – $ 10,00 = $ 8,00

Como a Margem de Contribuição é positiva, a exportação deve ser realizada,


pois irá melhorar o lucro total da empresa. Vamos ver a nova DRE, com a
exportação das 300 unidades:

DRE: Total

Vendas (1.000 x $ 60) + (300 x 30) 69.000


(-) Custo Variável (1.300 x 12) (15.600)
(-) Custo Fixo (13.000)
(=) Lucro Bruto 40.400
(-) Despesas variáveis (1.300 x 10) (13.000)
(-) Despesas Fixas (9.000)
(=) Lucro líquido 18.400

O Lucro aumentou $ 18.400 - $ 16.000 = $ 2.400, que corresponde à Margem


de Contribuição unitária multiplicada pelas unidades exportadas:

300 unid. X $ 8,00 = $2.400

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Atenção: As despesas variáveis integram o cálculo da margem de contribuição,


mas não são agregadas ao produto para fins de avaliação dos estoques, quando
do uso do custeio variável.

Portanto:

Margem de contribuição: Preço de vendas menos os custos variáveis e as


despesas variáveis.

Custeio variável: Inclui apenas os custos variáveis. Os custos fixos são


considerados como despesa, diretamente no resultado do exercício. As
despesas (fixas e variáveis) são contabilizadas normalmente como despesas.

2.2. LIMITAÇÕES NA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO.

Sem qualquer restrição, o produto mais rentável será o que apresentar maior
Margem de Contribuição unitária.

Se houver alguma restrição (de matéria prima, por exemplo), o produto mais
rentável será o que apresentar maior margem de contribuição por fator de
restrição. Nesse caso, devemos calcular a margem de contribuição de cada
produto e dividir pela quantidade de fator de restrição que o produto utiliza.

Ficará mais claro com a questão a seguir:

(CESGRANRIO/Petrobrás/Contador/2011) A Indústria Santa Maria Ltda.


fabrica 5 produtos. Para realizar essa produção, a empresa utiliza,
habitualmente, 178.000 horas/máquina. Entretanto, em julho de 2010, ocorreu
um defeito em uma das máquinas operadoras, reduzindo tal capacidade em
15%.

Os dados dos produtos são os seguintes:

Modelos Matéria prima (R$) Mão de obra direta (R$) Custos indiretos variáveis (R$)
Alfa 120,00 100,00 70,00
Beta 130,00 80,00 60,00
Gama 110,00 55,00 60,00
Delta 145,00 115,00 90,00
Eta 135,00 105,00 80,00

Produto Horas máquinas unitárias Unidades vendidas Preço de venda (R$)


Alfa 1,5 h/m 20.000 410,00
Beta 2,0 h/m 18.000 400,00
Gama 2,5 h/m 16.000 395,00
Delta 3,0 h/m 14.000 580,00
Eta 3,5 h/m 12.000 560,00

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Sabendo-se que os custos fixos montam a R$ 3.300.000,00 por mês, o produto


que deve ter sua produção reduzida em função do defeito ocorrido, visando a
maximizar o resultado da empresa, é o denominado

a) Alfa.
b) Beta.
c) Gama.
d) Delta.
e) Eta.

Comentários:

Vamos calcular inicialmente a margem de contribuição unitária para cada


produto:

Matéria Custos Total


Mão de obra Preço de Margem de
Modelos prima indiretos custo
direta (R$) Venda Contribuição
(R$) variáveis (R$) variável
Alfa 120,00 100,00 70,00 290,00 410,00 120,00
Beta 130,00 80,00 60,00 270,00 400,00 130,00
Gama 110,00 55,00 60,00 225,00 395,00 170,00
Delta 145,00 115,00 90,00 350,00 580,00 230,00
Eta 135,00 105,00 80,00 320,00 560,00 240,00

O produto que possui a menor margem de contribuição é o produto Alfa. Mas


nesse exercício, devemos calcular a menor margem de contribuição por fator de
restrição, que são as horas máquinas. Portanto, o cálculo fica assim:

Alfa 120/1,5h 80
Beta 130/2h 65
Gama 170/2,5h 68
Delta 230/3 h 76,67
Eta 240/3,5h 68,57

O produto que tem a menor margem de contribuição por fator de restrição é o


BETA, que deverá ter a sua produção reduzida.

Gabarito  B.

Por fim, vamos resolver mais uma...

(ESAEX/2010/Oficial do Exército) A indústria automobilística NORDESTE


produz determinado tipo de automóvel, com duas e quatro portas, que são
vendidos por R$ 30.000,00 e R$33.600,00, respectivamente. Os custos
variáveis por unidade produzida são R$25.000,00 e R$ 26.000,00. A Indústria
de Maçanetas OK somente poderá fornecer 16.000 unidades por mês e o
mercado pode absorver apenas 5.000 veículos de duas portas.

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Considerando as limitações decorrentes de maçanetas, você definiu o seu mix


de produção, levando em conta ainda a limitação do mercado. Desse modo,
tendo em vista que os custos e despesas fixas do período montarão a
R$18.200.000,00, o lucro do período será da ordem de:

a) R$ 16.800.000,00
b) R$18.200.000,00
c) R$18.900.000,00
d) R$21.000.000,00
e) R$21.6000.000,00

Comentários:

Nesse tipo de questão, começamos calculando a margem de contribuição.

Margem de contribuição = receita de vendas unitária – custos variáveis e


despesas variáveis

É o que sobra, depois de pagar os custos variáveis e as despesas variáveis,


para amortizar os custos fixos e formar o lucro.

Duas portas Quatro portas


Preço de venda 30.000,00 33.600,00
Custos variáveis - 25.000,00 - 26.000,00
Margem de contribuição 5.000,00 7.600,00

O veículo de quatro portas tem margem de contribuição (MC) de 7.600. O de


duas portas tem MC de apenas 5.000. Beleza, vamos produzir só veículos de 4
portas, certo?

Errado! A questão tem uma limitação no fornecimento de maçanetas. Nesse


caso, devemos dividir a margem de contribuição pela quantidade do fator de
restrição que cada produto usa. Daremos preferência para o produto que
apresentar a maior margem de contribuição por fator de restrição

Duas portas Quatro portas


Preço de venda 30.000,00 33.600,00
Custos variáveis - 25.000,00 - 26.000,00
Margem de contribuição 5.000,00 7.600,00
Quantidade de maçanetas 2 4
MC por restrição 2.500,00 1.900,00

A idéia é a seguinte: se usarmos 16.000 maçanetas para produzir carros de

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duas portas, vamos produzir 8.000 carros, que multiplicados pela margem de
contribuição unitária de 5.000 resultarão em $40.000.000.

Por outro lado, se produzirmos apenas carros de 4 portas, com 16.000


maçanetas por mês vamos produzir 4.000 veículos que multiplicados pela MC
de 7.600 resultarão em $30.400.000.

Quando dividimos a MC pela quantidade de maçanetas que cada produto usa, já


calculamos diretamente qual produto tem maior MC por fator de restrição.

Bom, então vamos produzir 8.000 carros de duas portas para maximizar o
lucro?

Iríamos, se o mercado comprasse tal quantidade. Mas há outra restrição, só


conseguimos vender 5000 veículos de 2 portas.

Então, produzimos 5.000 de duas portas, gastamos 10.000 maçanetas e com as


6.000 maçanetas que sobram produzimos mais 1.500 veículos de 4 portas.

Multiplicamos pela margem de contribuição e tiramos os custos fixos para achar


o lucro.

Assim (tabela completa):

Duas portas Quatro portas Total


Preço de venda 30.000,00 33.600,00
Custos variáveis - 25.000,00 - 26.000,00
Margem de contribuição (1) 5.000,00 7.600,00
Quantidade de maçanetas 2 4
MC por restrição 2.500,00 1.900,00
Total de maçanetas 16.000,00
Mix de produção (2) 5.000,00 1.500,00
MC total (1) x (2) 25.000.000,00 11.400.000,00 36.400.000,00
Custos e despesas fixas - 18.200.000,00
Lucro por período 18.200.000,00

Gabarito  B

2.3. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E CUSTOS FIXOS IDENTIFICADOS.

Definimos Margem de Contribuição como o Preço de Venda menos os Custos


Variáveis e as Despesas Variáveis.

Mas, quando a empresa possui custos fixos que são exclusivos de um ou dois
produtos, devemos considerá-los no cálculo da margem de contribuição.

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Nesse caso, o cálculo da Margem de Contribuição pode ser feito assim


(observação: baseado no Prof. Eliseu Martins, “Contabilidade de Custos”).

A B C D TOTAL
Vendas 309000 500000 450000 170000 1429000
(-) Custos Variáveis e Despesas variáveis -150000 -203000 -170000 -55000 -578000
1ª Margem de Contribuição 159000 297000 280000 115000
Soma 456000 395000 851000
(-) Custos Fixos identificados -125000 -89000 -214000
2ª Margem de Contribuição 331000 306000 637000
(-) Custos Fixos não identificados -423000
Lucro 214000

3. RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO.

3.1. PONTOS DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL, ECONÔMICO E FINANCEIRO.

Ponto de Equilíbrio é o ponto em que o lucro da empresa é zero, ou seja, é o


ponto no qual a receita total é igual aos custos e despesas totais. Também
chamado de Break-even Point ou Ponto de Ruptura.

Ponto de equilíbrio contábil = (Custo fixos + despesas fixas)/margem


de contribuição unitária

Exemplo: Considere as seguintes informações:

Capacidade produtiva: 1.400 unidades / mês


Produção atual: 1.000 unidades / mês
Preço de venda: $ 60,00 por unidade
Custo variável: $ 12,00 por unidade
Custo Fixo Total: $ 13.000,00
Despesas variáveis: $ 10,00 por unidade
Despesas fixas totais: $ 9.000,00

Margem de contribuição unitária: Preço de venda (-) custos variáveis e


despesas variáveis

Margem de contribuição unitária = $ 60,00 – 12,00 – 10,00


Margem de contribuição unitária = $ 38,00

Custos fixos+ Despesas fixas = $13.000 + $9.000 = $22.000

Ponto de equilíbrio: $22.000 / $ 38 = 578,9 unidades.

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Ponto de equilíbrio financeiro: Não leva em conta a Depreciação,


Amortização e Exaustão (que diminuem o lucro, mas não representam saída de
caixa).

Ponto de Equilíbrio Financeiro = (Custos fixos e despesas fixos – depreciação,


amortização e exaustão) / margem de contribuição unitária.

Ponto de equilíbrio econômico: Considera o Custo de Oportunidade no


cálculo do ponto de equilíbrio.

Ponto de equilíbrio econômico: (custos fixos e despesa fixos + custo de


oportunidade)/margem de contribuição

Em algumas questões, é pedido a margem de lucro ou o valor de lucro, para


calcular o ponto de equilíbrio econômico.

Para fixar esses conceitos, vamos examinar uma questão do ICMS RJ 2011 –
FGV:

(FGV/Auditor Fiscal/ICMS RJ/2011)

- Gasto Fixo Total: $ 1.000


- Custo Variável Unitário: $ 5
- Preço de Venda Unitário: $ 10
- Gasto com Depreciação: $ 200
- Custo de Oportunidade: $ 200

Os Pontos de Equilíbrio Contábil, Financeiro e Econômico, considerando os


dados acima, serão, respectivamente,

a) 160, 240 e 200 unidades.


b) 240, 200 e 160 unidades.
c) 200, 160 e 240 unidades.
d) $ 200, $ 160 e $ 240.
e) $ 240, $ 200 e $ 160.

Comentários

Ponto de equilíbrio contábil: custo fixo total/margem de contribuição


unitária.

Ponto de equilíbrio contábil: 1.000/(10 – 5) = 200,00 unidades.

Ponto de equilíbrio econômico: (custo fixo total + custo de


oportunidade)/margem de contribuição unitária.

Ponto de equilíbrio econômico: (1.000 + 200)/(10 – 5) = 240 unidades.

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Ponto de equilíbrio financeiro: (custo fixo total – depreciação)/margem


de contribuição unitária.

Ponto de equilíbrio financeiro: (1.000 – 200)/(10 – 5) = 160 unidades.

Gabarito  C.

O ponto de equilíbrio pode ser analisado em gráfico:

Imagem capturada na internet, no site “Treasy Planejamento e Controladoria”.

A linha azul representa a Receita.

A linha vermelha horizontal é o Custo Fixo, que não se altera com o aumento da
quantidade vendida.

E a linha do Custo Total demonstra o valor do Custo Fixo mais o Custo Variável.

No gráfico, o Ponto de Equilíbrio contábil é a quantidade na qual as retas da


Receita e do Custo Total se encontram.

Vejamos como isso pode ser cobrado:

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(Marinha do Brasil/QC-IM/Contabilidade/2013)

Em relação ao gráfico acima, e sabendo que a produção de até 200 un/dia não
apresenta variação relevante de custos fixos, assinale a opção que apresenta os
valores corretos dos seguintes dados no ponto de equilíbrio: Receita, Custo
Fixo, Lucro (ou Prejuízo) e Produção, respectivamente. Considere "ND" quando
não for determinável.

a) $1.000,00 / $450,00 / $0,00 / 112 un/dia


b) $1.000,00 / $450,00 / ND / 112 un/dia
c) $625,00 / ND / $0,00 / 75 un/dia
d) ND / $450,00 / ND / 87 un/dia
e) $1.000,00 / ND / ND / ND

Comentários:

A dificuldade dessa questão é interpretar as informações fornecidas pelo


gráfico. O ponto de equilíbrio é onde a receita e o Custo Total se igualam,
portanto, é o ponto em que a reta que descreve a evolução da receita e do
custo total se cruzam.

Nesse ponto de cruzamento, a produção é de 112 unidades, o Lucro é igual a


zero e a Receita e Custos Totais são iguais a 1000.

Agora, como descobrir o custo fixo? A questão afirma que a produção de até
200 un/dia não apresenta variação relevante de custos fixos, assim sendo, se
analisarmos no ponto onde a produção é igual a Zero, todo o custo será
somente o Custo Fixo. Como assim, professores?

Sabemos que o Custo Total é igual à soma dos Custos Variáveis + Custos Fixos.
Quando a produção é zero, o Custo Variável também é zero, portanto, o custo
total é numericamente igual ao custo fixo. Quando a produção é igual a zero, o
Custo total é igual a 450, conforme observado no gráfico.

GabaritoA

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3.2. MARGEM DE SEGURANÇA

A Margem de Segurança indica a quantidade em que a


empresa está operando acima do ponto de equilíbrio, ou
seja, indica o quanto as vendas podem cair antes de a
empresa entrar em prejuízo.

Por exemplo, se uma empresa possui ponto de equilíbrio de 900 unidades e


vende atualmente 1.000 unidades, então a sua margem de segurança é de 100
unidades. Pode também ser indicada em percentual. Nesse caso, a margem de
segurança seria de 10% (100/1.000 = 10%).

Vamos ver algumas questões?

(CESGRANRIO/Petrobrás/Técnico de contabilidade/2011) - Dados


extraídos da contabilidade de custos da Indústria Amazonas Ltda. em julho de
2010.

• Preço de venda do produto X: R$ 150,00 por unidade


• Custo variável do produto X: R$ 60,00 por unidade
• Despesa variável do produto X: R$ 20,00 por unidade
• Custos fixos do produto X: R$ 500.000,00 por mês
• Despesas fixas do produto X: R$ 340.000,00 por mês
• Vendas médias do produto X: 18.000 unidades por mês

Com base exclusivamente nos dados acima, a margem de segurança do


produto X obtém o percentual de

(A) 25,00% (B) 28,66% (C) 30,00% (D) 33,33% (E) 35,55%

Comentários

Vamos calcular a Margem de Contribuição unitária:

Margem de contribuição unitária = Preço de venda – custos variáveis –


despesas variáveis.

Margem de contribuição unitária: 150 – 60 - 20 = $ 70 por unidade.

Ponto de equilíbrio: custos fixos + despesas fixos $ 840.000 / $ 70 = 12.000


unidades

Vendas atuais: 18.000

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Margem de segurança: (18.000 - 12.000) / 18.000 = 33,33 %

Gabarito  D

(CESGRANRIO/Técnico de Contabilidade/Transpetro/2011) A Indústria


Vala informou que, na venda de 1.000 unidades de um de seus produtos,
auferiu uma receita líquida de R$ 6.850.000,00. Trabalhando nesse volume de
atividade tem uma margem de segurança física de 80 unidades.

Considerando-se que a Indústria Vala pratica uma margem de contribuição de


40%, o valor dos custos e das despesas fixas desse produto, em reais, é

(A) 1.096.000,00
(B) 2.520.800,00
(C) 2.740.000,00
(D) 3.781.200,00
(E) 4.110.000,00

Comentários

Questão interessante. Vamos lá:

Receita total $6.850.000,00 / 1.000 unidades = $ 6.850,00 por unidade.

Margem de contribuição unitária: $6.850,00 x 40% = $ 2.740,00

Trabalhando nesse volume de atividade, a empresa tem uma margem de


segurança física de 80 unidades. Como a margem de segurança é a quantidade
vendida acima do ponto de equilíbrio, podemos calcular o ponto de equilíbrio de
1.000 unidades – 80 unidades = 920 unidades.

A fórmula do ponto de equilíbrio é

Ponto de equilíbrio = (custos fixos + despesas fixas) / margem de contribuição

920 unidades = (custos fixos + despesas fixas) / $ 2.740,00

Custos fixos + despesas fixas = 920 unid. X $ 2.740,00

Custos fixos + despesas fixas = $ 2.520.800,00

Gabarito  B

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3.3. ALAVANCAGEM OPERACIONAL OU GRAU DE ALAVANCAGEM


OPERACIONAL.

Vamos supor que uma determinada empresa apresente os seguintes dados:

Preço de vendas unitário: $ 60,00


Custos variáveis + despesas variáveis: $ 40,00
Custos fixos + despesas fixas: $18.000,00

Podemos calcular a margem de contribuição e o ponto de equilíbrio para essa


empresa:

Margem de contribuição = preço de venda – custos variáveis + despesas


variáveis
Margem de contribuição = $ 60,00 - $ 40,00 = $ 20,00

Ponto de equilíbrio: (Custos fixos + despesas fixas)/margem de contribuição


Ponto de equilíbrio: $ 18.000,00 / $ 20,00
Ponto de equilíbrio: 900 unidades.

Digamos que, atualmente, a empresa venda 1.000 unidades por mês. O lucro
seria de 100 unidades x margem de contribuição $ 20,00 = $ 2.000,00.

Para quanto iria o lucro, se a empresa aumentasse as vendas em 10%?

Vendas atuais: 1000 unidades

Com um aumento de 10%, a empresa venderia 1.100 unidades. O lucro


passaria para 1.100 unidades x $20,00 = $ 22.000 - $ 18.000,00 = $4.000,00

Repare que, com um aumento de 10% no volume, o lucro aumentou 100%


(passou de $2.000,00 com nível de vendas de 1.000 unidades para $4.000,00
com vendas de 1.100 unidades).

E esse é o conceito de Alavancagem Operacional: Indica o


aumento no lucro resultante de um determinado aumento
no Volume.

A fórmula da Alavancagem (também chamada de “Grau de Alavancagem


Operacional”) fica assim:

Porcentagem de acréscimo no lucro


Alavancagem operacional = ----------------------------------------------
Porcentagem de acréscimo no volume

No exemplo acima, a Alavancagem Operacional poderia ser calculada assim:

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Porcentagem acréscimo no lucro 100%


Alavancagem operacional = --------------------------------------- = ------- = 10,0
Porcentagem acréscimo no volume 10%

O Grau de Alavancagem Operacional (GAO) ou simplesmente


Alavancagem Operacional também pode ser calculado assim:

GAO = Margem de contribuição total / lucro total

No exemplo acima, temos:

Margem de contribuição total = $20 x 1.000 unidades = $20.000


Lucro (já calculamos acima) = $2.000
==9bb8a==

GAO = $20.000 / $2.000


GAO = 10,0

Dessa forma, a Alavancagem Operacional é de 10,0. Mas qual seria a


Alavancagem Operacional se o volume aumentasse de 1.000 unidades para
1.150 unidades?

Vamos calcular:

Lucro para a venda de 1.150 unidades = 1.150 x $ 20,00 = $23.000

R$ 23.000,00 – custos e despesas fixas $ 18.000,00 = $ 5.000,00

Aumento no lucro: $5.000,00 / $2.000,00 = 2,5 ou 150 %

Aumento no volume: 1.150 / 1.000 = 1,15 = 15%

Vamos calcular a Alavancagem Operacional:

Porcentagem acréscimo no lucro 150%


Alavancagem operacional = --------------------------------------- = ------- = 10,0
Porcentagem acréscimo no volume 15%

Como podemos perceber, calculamos o mesmo valor para a Alavancagem


Operacional, 10,0. Para uma base de 1.000 unidades, qualquer variação irá
gerar o mesmo valor para a Alavancagem Operacional. Para cada 1% de
variação no volume, a empresa obterá 10% de variação no lucro.

Esse valor de alavancagem é válido para as comparações obtidas a partir de


1.000 unidades. Para qualquer outra quantidade, esse número irá se alterar.

Vamos calcular a Alavancagem operacional, para o ponto de 1.500 unidades.

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Lucro para 1.500 unidades vendidas:

1.500 x $20,00= $30.000 - $18.000 = $12.000,00

SE o volume aumentar 10%, teríamos:

1.500 unidades x 1,1 = 1.650 unidades.

Cálculo do lucro:

1.650 unidades x $20,00 = $33.000 – $18.000 = $ 15.000,00.

Aumento percentual no lucro: $15.000,00 / $ 12.000,00 = 1,25 ou 25%

Porcentagem acréscimo no lucro 25%


Alavancagem operacional = --------------------------------------- = ------- = 2,5
Porcentagem acréscimo no volume 10%

Portanto, para esse ponto de vendas, a Alavancagem Operacional é de 2,5.

Podemos calcular também dividindo a Margem de contribuição total pelo Lucro,


para uma venda de 1500 unidades:

GAO = Margem de contribuição total / lucro líquido

Margem de contribuição total = $ 20 x 1500 unidades = $30.000


GAO = $30.000 / $12.000 = 2,5.

Para fixar melhor o cálculo da Alavancagem Operacional, vamos ver uma


questão.

FCC/Economista da Infraero - 2009/FCC - Uma


companhia apresenta os seguintes dados de custos:

Custos e Despesas Fixas: R$ 100.000,00


Custos e despesas variáveis unitárias: R$ 200,00
Preço unitário de venda do produto: R$ 300,00

O grau de alavancagem operacional correspondente à produção de 1.200


unidades é:

(A) 9
(B) 8
(C) 7

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(D) 6
(E) 5

Resolução: Vamos calcular o lucro para a produção de 1.200 unidades:

Preço unitário $300,00 x 1.200 unidades = $360.000,00

Custos e despesas variáveis $ 200,00 x 1.200 unidades = $ 240.000,00

Lucro : $ 360.000,00 - $240.000,00 - $ 100.000,00 = $20.000,00

Vamos calcular agora o aumento de lucro para um aumento na produção de


10%:

Quantidade 1.200 x 1,1 = 1.320

Lucro: 1.320 x $100 = $132.000,00 - $100.000,00 = $32.000,00

Aumento no lucro: $ 32.000 / $20.000 = 1,6 ou 60%.

Porcentagem acréscimo no lucro 60%


Alavancagem operacional = --------------------------------------- = ------- = 6,0
Porcentagem acréscimo no volume 10%

Vamos calcular pela outra fórmula:

Margem de contribuição total


Alavancagem operacional = ----------------------------------- =
Lucro

($100 x 1.200 unidades)


Alavancagem operacional = ----------------------------------- =
20.000

$ 120.000
Alavancagem operacional = ----------------- = 6,0
$ 20.000

Gabarito letra D

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4. ALTERAÇÕES DOS CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS E SUA INFLUÊNCIA


NO PONTO DE EQUILÍBRIO.

Já estudamos os conceitos de ponto de equilíbrio (incluindo os pontos de


equilíbrio financeiro e econômico). É uma matéria tranquila, que não apresenta
maiores dificuldades.

Com base no que já estudamos, considere a seguinte questão:

1) (Inédita) Uma empresa possui custos fixos no valor de $20.000. Em


determinado mês, os custos fixos aumentaram para $23.000. Não houve
alteração nos custos variáveis e no preço de vendas.

Considerando apenas estas informações, o ponto de equilíbrio da empresa:

A) aumentou 200 unidades


B) aumentou 15,0 % em unidades
C) aumentou 11,1% em unidades
D) aumentou $3.000 em receita.
E) a questão não apresenta informações suficientes para ser resolvida.

Seria fácil resolver essa questão, se soubéssemos o valor da Margem de


Contribuição.

Se a questão informasse o preço de venda unitário e os custos variáveis


unitários, poderíamos calcular a Margem de Contribuição unitária.

Mas, da forma como está enunciada a questão, vamos precisar de outra


abordagem. Deixemos essa questão em suspenso, por enquanto, e vamos
seguir com a matéria.

Vamos ver, a seguir, como a alteração no valor dos custos fixos e dos custos
variáveis refletem na alteração do ponto de equilíbrio.

Suponha os seguintes dados:


Preço de venda unitário: $ 150
Custo variável unitário: $ 50
Custo fixo total: $ 50.000

Margem de contribuição (MC) = Preço de venda – custo variável


Margem de contribuição (MC) = $150 – $50 = $100

Ponto de equilíbrio = custo fixo / MC


Ponto de equilíbrio = $ 50.000 / 100 = 500 unidades
Ponto de equilíbrio em receita = 500 unidades x $150 = $ 75.000

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Vamos calcular o que ocorre com o Ponto de Equilíbrio se os Custos Fixos


aumentarem 12%.

Custos fixos: $50.000 x 1,12 = $ 56.000

Novo ponto de equilíbrio: $ 56.000 / $100 = 560 unidades

Aumento percentual no ponto de equilíbrio: 560 / 500 = 1,12 = 12%

O aumento dos custos fixos de 12% resultou no aumento do ponto de equilíbrio


no mesmo percentual, em unidades e em receita.

Isso deve sempre ocorrer.

Assim, podemos considerar que:

Um aumento de 1% no custo fixo irá resultar no aumento de 1% no


ponto de equilíbrio.

Mas e se o custo fixo diminuir? A regra acima continua válida?

Vamos descobrir.

Se o custo fixo do nosso exemplo diminuir 10%, teremos:

Custo fixo = $50.000 x 90% = $ 45.000

Novo ponto de equilíbrio: $ 45.000 / $100 = 450 unidades

Aumento percentual no ponto de equilíbrio: 450 / 500 = 0,90 = -10%

Portanto, qualquer alteração percentual no custo fixo (para mais ou


para menos) irá produzir a mesma alteração percentual no ponto de
equilíbrio, tanto em unidades como em receitas.

Volte para a questão do início deste ponto. Agora ficou fácil, não é?

O custo fixo aumentou 23.000 / 20.000 = 1,15 = 15%.

Portanto, o ponto de equilíbrio da empresa aumentou 15% em unidades.

1. Gabarito LETRA B.

Alteração nos Custos Variáveis

Mais uma questão? Vamos lá:

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2) (Inédita) Uma empresa possui Preço de Venda unitário de $50 e Custo


Variável unitário no valor de $20. Em determinado mês, o Custo variável
unitário aumentou para $23. Não houve alteração nos custos Fixos e no Preço
de Vendas. Considerando apenas estas informações, o ponto de equilíbrio da
empresa:
A) aumentou 200 unidades
B) aumentou 15,0 % em unidades
C) aumentou 11,1% em unidades
D) Aumentou $3.000 em receita.
E) A questão não apresenta informações suficientes para ser resolvida.

Parece com a questão 1, não é?

Mas o efeito no ponto de equilíbrio é diferente quando há aumento no custo fixo


(como a questão 1) ou no custo variável, como é o caso desta segunda
questão. Vamos continuar com a teoria, resolveremos esta depois.

Vejamos agora o efeito das alterações dos custos variáveis sobre o ponto de
equilíbrio. Para isso, vamos retomar os dados do exemplo anterior:

Suponha os seguintes dados:

Preço de venda unitário: $ 150


Custo variável unitário: $ 50
Custo fixo total: $ 50.000

Margem de contribuição (MC) = Preço de venda – custo variável


Margem de contribuição (MC) = $150 – $50 = $100

Ponto de equilíbrio = custo fixo / MC


Ponto de equilíbrio = $ 50.000 / 100 = 500 unidades
Ponto de equilíbrio em receita = 500 unidades x $150 = $ 75.000

Vamos calcular o que ocorre com o Ponto de Equilíbrio se os Custos Variáveis


aumentarem 12%.

Custos variáveis unitários = $50 x 1,12 = $ 56

Margem de contribuição (MC) = $150 – $56 = $94

Ponto de equilíbrio = custo fixo / MC


Ponto de equilíbrio = $ 50.000 / 94 = 531,9 unidades
Ponto de equilíbrio em receita = 531,9 unidades x $150 = $ 79.787

Aumento percentual do ponto de equilíbrio:


531,9 / 500 = 1,0638 = 6,38 %

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Assim, um aumento de 12% no custo variável resultou em um aumento de


6,38% no ponto de equilíbrio.

Esse percentual de 6,38% corresponde à variação ocorrida na Margem


de Contribuição Unitária (MC).

Margem de Contribuição anterior: $100


Margem de Contribuição após o aumento do Custo Variável: $94

Variação na MC: 100 / 94 = 1,0638

Portanto, um aumento no custo variável resulta no aumento do ponto


de equilíbrio igual à variação percentual ocorrida na Margem de
Contribuição.

O mesmo vale para as diminuições do Custo Variável. Por exemplo, se o Custo


Variável Unitário diminuir 10%:

Custos variáveis unitários = $50 x 0,90 = $ 45

Margem de contribuição (MC) = $150 – $45 = $105

Ponto de equilíbrio = custo fixo / MC


Ponto de equilíbrio = $ 50.000 / 105 = 476,2 unidades
Ponto de equilíbrio em receita = 476,2 unidades x $150 = $ 71.430

Diminuição percentual do ponto de equilíbrio:


476,2 / 500 = 0,952 = 95,2% ou uma diminuição de 4,8%

Margem de Contribuição anterior: $100


Margem de Contribuição após a diminuição do Custo Variável: $105

Variação na MC: 100/105 = 0,952 = 95,2% = diminuição de 4,8%

Assim, essa forma de calculo também funciona para as diminuições do custo


variável.

Vamos resolver agora a questão 2.

Margem de contribuição inicial:


Preço de venda 50 – custo variável 20 = 30

Margem de contribuição após o aumento do custo variável:


Preço de venda 50 – custo variável 23 = 27

Variação da Margem de Contribuição Inicial:


MC Inicial / MC final = 30/27 = 1,111 = 11,1%

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2. GABARITO LETRA C.

Vamos confirmar essa resposta? Suponha que o Custo Fixo total da questão 2
seja de $30.000.

Ponto de equilíbrio inicial: 30.000 / MC inicial 30 = 1.000 unidades.

Ponto de equilíbrio após o aumento do custo variável:

30.000 / MC final 27 = 1.111,1 unidades = aumento de 11,1 %.

Resumo:

Alteração de Custo Fixo  Ponto de Equilíbrio altera no mesmo


percentual.

Alteração do Custo Variável  Ponto de Equilíbrio altera no mesmo


percentual da Margem de Contribuição.

5. RESUMO GERAL

Custos variáveis são aqueles que variam de acordo com o volume de


produção. Exemplo: Matéria-prima. Quanto maior a quantidade produzida,
maior o consumo de matéria-prima.

Custos fixos são aqueles que não sofrem variação em função da quantidade
produzida. Exemplo: Aluguel da fábrica. O seu valor independe da quantidade
produzida.

Comportamento dos custos e volume de produção


Custo Variável
Unitário: Não sofre alteração
Total: Apresenta alteração proporcional ao volume produzido

Custo Fixo
Unitário: Apresenta alteração inversamente proporcional ao volume produzido.
Total: Não sofre alteração

Margem de Contribuição

A Margem de Contribuição é o preço de venda menos os custos variáveis e


as despesas variáveis.

Preço de venda (–) custos variáveis e despesas variáveis = margem de


contribuição

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Sem qualquer restrição, o produto mais rentável será o que apresentar


maior Margem de Contribuição unitária.

Ponto de equilíbrio

Ponto de equilíbrio contábil = (Custo fixos + despesas fixas)/margem


de contribuição unitária.
Ponto de equilíbrio financeiro: Não leva em conta a Depreciação,
Amortização e Exaustão (que diminuem o lucro, mas não representam saída de
caixa).
Ponto de equilíbrio econômico: Considera o Custo de Oportunidade no
cálculo do ponto de equilíbrio.

Margem de Segurança

A Margem de Segurança indica a quantidade em que a empresa está operando


acima do ponto de equilíbrio, ou seja, indica o quanto as vendas podem cair
antes de a empresa entrar em prejuízo.

Alavancagem Operacional

A Alavancagem Operacional indica o aumento no lucro resultante de um


determinado aumento no Volume.

Porcentagem de acréscimo no lucro


Alavancagem operacional = ----------------------------------------------
Porcentagem de acréscimo no volume

O Grau de Alavancagem Operacional (GAO) ou simplesmente


Alavancagem Operacional também pode ser calculado assim:
GAO = Margem de contribuição total / lucro total

Alterações dos custos fixos e variáveis e o ponto de equilíbrio

Alteração de Custo Fixo  Ponto de Equilíbrio altera no mesmo


percentual.
Alteração do Custo Variável  Ponto de Equilíbrio altera no mesmo
percentual da Margem de Contribuição.

Bom, agora vamos resolver algumas questões sobre os assuntos vistos na aula
de hoje.

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6. QUESTÕES COMENTADAS

1. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2017.2) Uma Indústria produz um


único produto e adota como método de custeamento o Custeio Variável. Essa
Indústria apresentou, em 31.8.2017, a seguinte Demonstração de Resultado
para fins gerenciais, referente ao mês de agosto, equivalente à produção e
venda de 500 unidades:

Demonstração de Resultado para fins gerenciais R$


Receita Bruta com Venda de Produtos 450.000
(-) Tributos sobre Vendas - 81.000
(-) Comissão sobre Vendas - 18.000
(-) Custos Variáveis - 200.000
Margem de Contribuição 151.000
(-) Custos Fixos - 85.000
(-) Despesas Fixas - 34.000
Resultado do Período 32.000

Para o mês de setembro de 2017, a Indústria estima produzir e vender 400


unidades desse mesmo produto, nas mesmas condições e com a mesma
estrutura disponível em agosto de 2017.

Considerando-se apenas as informações apresentadas, a Margem de


Contribuição Total da Indústria, prevista para setembro de 2017, é de:

A) R$151.000,00.
B) R$120.800,00.
C) R$117.200,00.
D) R$104.600,00.

Comentário:

Vamos dividir a Margem de Contribuição total pela quantidade produzida e


vendida, para calcular a Margem de Contribuição unitária (MCU).

Margem de contribuição unitária: $151.000 / 500 unidades


Margem de contribuição unitária: $ 302

Quantidade produzida para agosto: 400 unidades

Margem de contribuição: 400 unidades x $302


Margem de contribuição: $ 120.000

Gabarito  B

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2. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2017.2) No mês de agosto de 2017,


uma Indústria produziu e vendeu 5.000 unidades de um único produto e
apresentou a seguinte Demonstração de Resultado para fins gerenciais, de
acordo com o método de Custeio Variável:

Demonstração do Resultado para fins gerenciais


Receita Bruta com Venda de Produtos R$ 2.500.000,00
(-) Tributos sobre Vendas (R$ 450.000,00)
= Receita Líquida de Vendas R$ 2.050.000,00
(-) Custos Variáveis (R$ 750.000,00)
(-) Comissão sobre Vendas (R$ 125.000,00)
= Margem de Contribuição R$ 1.175.000,00
(-) Custos Fixos (R$ 1.222.000,00)
(-) Despesas Fixas (R$ 188.000,00)
= Resultado do Período (R$ 235.000,00)

Informação Adicional: No valor dos Custos Fixos está incluído o valor de


R$117.500,00 referente à depreciação das máquinas e equipamentos da
Indústria.

Considerando-se apenas as informações apresentadas, em relação ao ponto de


equilíbrio, assinale a alternativa INCORRETA.

A) Se a Indústria produzir e vender 5.100 unidades mensais, terá prejuízo de


R$23.500,00.

B) Se a Indústria produzir e vender 5.500 unidades mensais, atingirá o ponto


de equilíbrio financeiro.

C) Se a Indústria produzir e vender 6.000 unidades mensais, atingirá o ponto


de equilíbrio contábil.

D) Se a Indústria produzir e vender 6.400 unidades mensais, terá lucro de


R$94.000,00.

Comentário:

Vamos calcular a Margem de Contribuição unitária (MCU):

Margem de contribuição $1.175.000 / 5000 unidades = $235,00

Vamos analisar as assertivas:

A) Margem de contribuição total = 5.100 unidades x MCU


Margem de contribuição total = 5.100 unidades x $235,00

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Margem de contribuição total = $1.198.500

Margem de contribuição total 1.198.500


(-) Custos Fixos - 1.222.000
(-) Despesas Fixas - 188.000
Resultado do período - 211.500

Errado

B) Margem de contribuição total = 5.500 unidades x MCU


Margem de contribuição total = 5.500 unidades x $235,00
Margem de contribuição total = $1.292.500

No ponto de equilíbrio financeiro, a depreciação não é considerada.

Custos fixos $1.222.000 – depreciação $117.500 = $1.104.500

Margem de contribuição total 1.292.500


(-) Custos Fixos - depreciação - 1.104.500
(-) Despesas Fixas - 188.000
Resultado do período 0,00
Certo

C) Margem de contribuição total = 6.000 unidades x MCU


Margem de contribuição total = 6.000 unidades x $235,00
Margem de contribuição total = $1.410.00

Margem de contribuição total 1.410.000


(-) Custos Fixos - depreciação - 1.222.000
(-) Despesas Fixas - 188.000
Resultado do período 0,00

Certo.

D) Margem de contribuição total = 6.400 unidades x MCU


Margem de contribuição total = 6.400 unidades x $235,00
Margem de contribuição total = $1.504.000

Margem de contribuição total 1.504.000


(-) Custos Fixos - depreciação - 1.222.000
(-) Despesas Fixas - 188.000
Resultado do período 94.000

Certo.

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A única assertiva incorreta é a letra A.

Gabarito  A

3. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2017.1) Uma Indústria adota como


Método de Custeamento o Custeio Variável. No mês de fevereiro, produziu e
vendeu 5.000 unidades de determinado produto, de acordo as seguintes
informações:

Preço de venda unitário: R$25,00


Alíquota de tributos incidentes sobre as vendas: 17%
Custo variável unitário: R$11,00
Percentual de comissão sobre vendas: 5%
Custo fixo mensal: R$30.000,00

Considerando-se apenas as informações apresentadas, a Margem de


Contribuição Unitária desse produto é de:

A) R$2,50.
B) R$3,75.
C) R$8,50.
D) R$9,75.

Comentários:

Vamos calcular a Margem de Contribuição Unitária, que é o preço de venda


menos os custos variáveis e menos as despesas variáveis.

Preço de venda unitário 25,00


Tributos 17% - 4,25
Custo Variável - 11,00
Comissão de vendas - 1,25
Margem de Contribuição 8,50

Gabarito  C

4. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2016.2) Uma Indústria fabrica dois


produtos, denominados “A” e “B”, e utiliza o Método de Custeio por Absorção
para apuração do custo dos seus produtos.
A Indústria apresentou os seguintes dados da sua produção:

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 Os custos fixos são apropriados aos produtos na proporção do valor total da matéria-prima
consumida.
 Os dados apresentados representam o volume normal de produção.

Considerando-se apenas as informações apresentadas, o custo unitário de


produção do produto “A” é de:

a) R$72,00.
b) R$66,00.
c) R$57,00.
d) R$54,00.

Comentários:

Para chegarmos ao custo unitário de do produto A, é necessário encontrarmos o


custo fixo que será apropriado a ele. A questão informa que o critério de rateio
é o valor total da matéria-prima consumida.

Total de Matéria-prima
consumida %
Produto A-> 12*1000 R$ 12.000,00 20%
Produto B-> 32*1500 R$ 48.000,00 80%
Total R$ 60.000,00 100%

O produto A irá receber 20% dos Custos Fixos, isto é, 20% de 60.000= R$
12.000, ou 12.000/1000= 12 por unidade.

Concluímos que:

Custo Unitário Produto A


Matéria-prima R$ 12,00
MOD R$ 30,00
Custo Fixo R$ 12,00
Total R$ 54,00

GabaritoD

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5. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2016 – 1) A quantidade de


produto, no Ponto de Equilíbrio Contábil, é aumentada quando:

A) a empresa aumenta o custo fixo e o restante permanece constante.

B) a empresa aumenta o preço de venda unitário do produto e o restante


permanece constante.

C) a empresa diminui o custo fixo e o restante permanece constante.

D) a empresa diminui o custo variável unitário do produto e o restante


permanece constante.

Comentário:

O Ponto de Equilíbrio Contábil é aquele em que o resultado é igual a zero. Ou


seja: Receitas – custos – despesas = zero.

O Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) é calculado dividindo-se os custos fixos e


as despesas fixas pela Margem de Contribuição Unitária (MCU):

Ponto Equilíbrio Contábil = (Custo fixo e despesas fixas) / MCU

A Margem de Contribuição Unitária é o Preço de Venda menos os custos


variáveis e as despesas variáveis:

MCU = preço de venda – (custos variáveis + despesas variáveis)

Vamos analisar as assertivas:

A) a empresa aumenta o custo fixo e o restante permanece constante.


Correto. É o gabarito da questão. O aumento no Custo Fixo aumenta o
numerador (a parte de cima) da formula do Ponto de Equilíbrio, o que resulta
no aumento do ponto de equilíbrio.

B) a empresa aumenta o preço de venda unitário do produto e o restante


permanece constante.
Errado. Se a empresa aumenta o preço de venda unitário e o restante
permanece constante, a Margem de Contribuição aumenta, e o Ponto de
Equilíbrio diminui.

C) a empresa diminui o custo fixo e o restante permanece constante.


Errado. A diminuição do custo fixo diminui o numerador (a parte de cima) da
formula do Ponto de Equilíbrio, e o ponto de equilíbrio diminui.

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D) a empresa diminui o custo variável unitário do produto e o restante


permanece constante.
Errado. A diminuição do custo variável aumenta a Margem de Contribuição, e o
ponto de equilíbrio diminui.

Gabarito  A

6. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 – 2) Uma Sociedade


apresentou os seguintes dados, para efeito de planejamento de vendas para o
mês de setembro de 2015:

Dados Valor
Custos e Despesas Variáveis R$300,00 por unidade
Custos e Despesas Fixos R$600.000,00 ao mês
Preço de Venda R$700,00 por unidade
Lucro desejado R$80.000,00 no período

Com base nos dados apresentados, é CORRETO afirmar que o Ponto de


Equilíbrio Contábil é de:

A) 1.500 unidades.
B) 1.700 unidades.
C) 600 unidades.
D) 680 unidades.

Comentário:

Questão clássica de ponto de equilíbrio. A banca informa o preço de venda, os


custos e despesas variáveis, os custos e despesas fixas, o lucro desejado no
período...e pede o ponto de equilíbrio contábil.

Prezados, para que serve o “Lucro desejado de R$ 80.000,00 no período”?

Serve para o examinador te induzir a calcular o ponto de equilíbrio econômico


e errar a questão.

Vamos relembrar:

Ponto de equilíbrio contábil = (Custo fixos + despesas fixas)/margem de


contribuição unitária.

Ponto de equilíbrio financeiro: Não leva em conta a Depreciação, Amortização


e Exaustão (que diminuem o lucro, mas não representam saída de caixa).

Ponto de equilíbrio econômico: Considera o Custo de Oportunidade no cálculo


do ponto de equilíbrio.

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Assim, o Lucro Desejado seria usado para calcular o ponto de equilíbrio


econômico, mas não serve para nada no cálculo do ponto de equilíbrio contábil.

Vamos calcular:

Margem de contribuição unitária = Preço de Venda - Custos e Despesas Fixos


Margem de contribuição unitária (MCU) = $700,00 - $300,00 = $400

Ponto de equilíbrio contábil (PEC) = custos e despesa fixos / MCU


PEC = $ 600.000 / $ 400 = 1.500 unidades

Amigos, devemos ficar atentos para as “pegadinhas” da banca. Informar o


“lucro desejado” ou a “despesa de depreciação” e pedir o Ponto de Equilíbrio
Contábil é uma das mais corriqueiras. Não caia nessa!

Gabarito  A

7. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 – 2) Uma Indústria fabrica


quatro tipos de produtos e obtém as margens de contribuição a seguir
discriminadas:

Produto 1 Produto 2 Produto 3 Produto 4


Preço de venda R$ 150,00 R$ 300,00 R$ 200,00 R$ 350,00
Custos Variáveis R$ 80,00 R$ 180,00 R$ 170,00 R$ 290,00
Margem de Contribuição
Unitária R$ 70,00 R$ 120,00 R$ 30,00 R$ 60,00

Na fabricação dos quatro produtos, é utilizado um mesmo tipo de material


secundário, nas seguintes quantidades:
Prod. 1 Prod. 2 Prod. 3 Prod. 4
Quantidades de material secundário necessárias à
fabricação de uma unidade de produto 2 5 1 3

No mês de julho, ocorreu uma escassez do material secundário no mercado. A


indústria identificou que não dispõe, em seus estoques, de materiais em
quantidade suficiente para fabricar os produtos e atender à demanda pelos
quatro produtos. Considerando-se as informações fornecidas e que o mercado
absorve todas as unidades produzidas, é CORRETO afirmar que, diante da
escassez de material secundário, a indústria deverá priorizar a fabricação do:

A) produto 1, pois é o que apresenta maior margem de contribuição por fator


limitativo da produção.

B) produto 2, pois é o que apresenta menor margem de contribuição unitária.

C) produto 3, pois é o que apresenta menor quantidade de material secundário


por unidade produzida.

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D) produto 4, pois é o que apresenta maior preço de venda por produto.

Comentário:

O produto que deve ser priorizado é o que tiver a maior margem de


contribuição por fator limitante. Assim:

Produto 1 Produto 2 Produto 3 Produto 4


Margem de Contribuição Unitária R$ 70,00 R$ 120,00 R$ 30,00 R$ 60,00
Quantidade para fabricação 1 unidade R$ 2,00 R$ 5,00 R$ 1,00 R$ 3,00
Margem de contribuição por restrição R$ 35,00 R$ 24,00 R$ 30,00 R$ 20,00

Portanto, deve ser priorizado o Produto 1, que apresenta a maior Margem de


Contribuição por fator limitante.

Gabarito  A

8. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 – 1) Uma indústria


apresentou os seguintes dados de produção em determinado período:

Custos fixos totais no período R$ 1.800.000,00


Depreciação (já inclusa nos Custos Fixos Totais) R$ 585.000,00
Custos variáveis totais no período R$ 27.000.000,00
Produção acabada e vendida no período 36.000 unidades

Considerando que o preço de venda unitário é de R$1.200,00, é CORRETO


afirmar que:

A) O Ponto de Equilíbrio Financeiro é de 36.000 unidades no período

B) A Margem de Segurança no período é de R$ 16.200.000,00

C) A Margem de Contribuição Unitária é de R$ 450,00.

D) O Ponto de Equilíbrio Contábil é de 22.500 unidades no período.

Comentário:

Vamos calcular o que pede a questão.

Margem de contribuição unitária (MCU) = preço de venda unitário menos o


custo variável unitário e menos as despesas variáveis unitárias.

A questão não menciona as despesas variáveis. Assim, vamos calcular apenas


com os custos variáveis unitários.

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Custos Variáveis unitários = custos variáveis totais /unid. Produzidas


Custos variáveis unitários = $27.000.000,00 / 36.000 unidades
Custos variáveis unitários = $ 750,00

MCU =preço de venda unitário – custos variáveis unitários


MCU = $ 1.200,00 - $ 750,00 = $ 450,00
Já podemos apontar a resposta: letra C.

Mas vamos terminar os cálculos.

Ponto de Equilíbrio Contábil = Custo Fixo total / MCU


Ponto de Equilíbrio Contábil = $1.800.000,00 / $450,00
Ponto de Equilíbrio Contábil = 4.000 unidades.

A letra D está errada, portanto.

Vejamos agora o Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF).


Prezados, se o Ponto de Equilíbrio Contábil foi de 4.000 unidades, o Ponto de
Equilíbrio Financeiro será, obrigatoriamente, menor que essa quantidade. A
resposta A (que indica 36.000 unidades como o ponto de equilíbrio financeiro)
está errada.

Mas vamos calcular.

PEF = Custo fixo – depreciação /MCU


PEF = ($1.800.000,00 - $ 585.000,00) / $450,00
PEF = $1.215.000,00 / $450,00 = 2.700 unidades

Muito bem. Só falta a Margem de Segurança:

Margem de segurança = quantidade vendida – Ponto de equilíbrio


MS =36.000 unidades - 4.000 unidades = 32.000 unidades
MS em receita =32.000 unidades x $1.200,00
MS em receita = R$38.400.000,00
Letra B está errada.

Gabarito  C

9. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 – 1) Uma indústria está


lançando no mercado um produto com os seguintes dados de custos:

Custos indiretos fixos totais R$ 650.000,00


Depreciação incluída nos custos indiretos fixos totais R$ 32.500,00
Montante de lucro desejado R$ 97.500,00
Custo direto variável unitário R$ 12,50
Preço de venda unitário R$ 32,50

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Expectativa de venda mensal 32.500 unidades

Com base nos dados apresentados, é CORRETO afirmar que:

A) A Margem de Segurança é de R$12,50 por unidade.


B) O Ponto de Equilíbrio Contábil é de 20.000 unidades
C) A Margem de Contribuição é de R$ 20,00 por unidade.
D) O Ponto de Equilíbrio Econômico é de 23.000 unidades.

Comentário:

Mas essa questão é muito fácil!

Para calcular Ponto de equilíbrio e Margem de Segurança, precisamos começar


pelo cálculo da Margem de Contribuição.

Vejamos o que aparece na questão:


Custo direto variável unitário R$ 12,50
Preço de venda unitário R$ 32,50

A Margem de Contribuição é o Preço de Venda Unitário menos o Custo Variável


unitário (lembramos que as Despesas Variáveis também entram no cálculo, mas
não foram mencionadas na questão).

Margem de Contribuição unitária = $32,50 – $12,50 = $20,00

O Gabarito é a letra C.

Vamos analisar as demais alternativas:

A) A Margem de Segurança é de R$12,50 por unidade.


Errado. Não existe “Margem de segurança por unidade”. A margem de
segurança é a quantidade vendida acima do ponto de equilíbrio contábil, que
nessa questão é zero, pois a expectativa de venda é igual ao ponto de equilíbrio
contábil, de 32.500 unidades (veja o cálculo na letra B)

B) O Ponto de Equilíbrio Contábil é de 20.000 unidades.


Errado. O Ponto de equilíbrio contábil é de 32.500 unidades.
PEC = $650.000 / $20 = 32.500 unidade

C) A Margem de Contribuição é de R$ 20,00 por unidade.


Certo. É o gabarito da questão, conforme calculamos acima.

D) O Ponto de Equilíbrio Econômico é de 23.000 unidades.


Errado. O Ponto de Equilíbrio Econômico é maior que o Ponto de equilíbrio
contábil, pois inclui a expectativa de lucro (ou o Custo de Oportunidade). Se o
PEC é de 32.500, o PEE não pode ser de apenas 23.000 unidades.

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PEE = ($650.000 + $97.500) / $20 = 37.375 unidades.

Gabarito  C

10. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 – 1) O custo total de


uma empresa, representado por “y”, é determinado por uma equação linear em
que o intercepto representa o Custo Fixo da empresa; o coeficiente angular
representa o Custo Variável por unidade; e ”x” representa a quantidade
produzida.

Para efeito de determinação da equação linear, foram apresentados os


seguintes dados:

Custo Fixo R$ 15.000,00


Custo Variável R$ 500,00

A equação linear que representa o custo total da empresa é:

A) y = 15.000 + 500x
B) y = 30x
C) x = 15.000 + 500y
D) x = 30y

Comentário:

A equação do custo total é:

Custo fixo + (custo variável unitário x quantidade)

Portanto:

Y = 15.000 + 500x

Gabarito  A

11. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2014 – 1) Uma empresa


produz e vende três modelos diferentes de produtos, conforme apresentado
abaixo.

Demonstração da Margem de Contribuição


Produtos A B C Total
Quantidades 2000 4000 4000 10000

Receita com Vendas R$ 200.000,00 R$ 240.000,00 R$ 160.000,00 R$ 600.000,00


(-) Custos Variáveis -R$ 100.000,00 -R$ 96.000,00 -R$ 48.000,00 -R$ 244.000,00
Margem de Contribuição R$ 100.000,00 R$ 144.000,00 R$ 112.000,00 R$ 356.000,00
(-) Custos Fixos -R$ 206.000,00

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Lucro Líquido R$ 150.000,00

A Média Ponderada da Margem de Contribuição unitária e o Ponto de Equilíbrio


Contábil em unidades, desconsiderando as casas decimais no resultado final
são, respectivamente:

A) R$20,60 e 10.000 unidades.


B) R$35,60 e 5.786 unidades.
C) R$45,00 e 12.640 unidades.
D) R$60,00 e 3.433 unidades.
Comentário:

Questão fácil. Para calcular a Média Ponderada da Margem de Contribuição,


basta dividir a Margem de Contribuição Total pela quantidade de produtos:

$ 356.000,00 / 10.000 unidades = $ 35,60 letra B.


Mas vamos calcular também o Ponto de Equilíbrio Contábil. É o Custo Fixo
dividido pela Margem de Contribuição - média ponderada:

$ 206.000,00 / $ 35,60 = 5786 unidades.

Gabarito  B

12. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2012 – 2) Uma sociedade


empresária apresentou os seguintes dados:

Vendas R$ 375.000,00
Custo Variável R$ 200.000,00
Despesas Variáveis R$ 45.000,00
Custos Fixos Totais R$ 100.000,00

Com base nesses dados, a Margem de Contribuição Total é:

A) R$30.000,00.
B) R$130.000,00.
C) R$175.000,00.
D) R$230.000,00.

Comentário:

A Margem de Contribuição Total (MCT) é a Vendas menos os Custos Variáveis e


menos as Despesas Variáveis.

MCT = $375.000,00 - $ 200.000,00 - $ 45.000,00

MCT = $ 130.000,0

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Gabarito  B

13. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2012 – 1) Uma sociedade


empresária produz um produto com preço de venda de R$10,00 por unidade.
Os custos variáveis são R$8,00 por unidade e os custos fixos totalizam
R$18.000,00 por ano, dos quais R$4.000,00 são relativos à depreciação. O
Patrimônio Líquido da empresa é de R$50.000,00 e a sua taxa mínima de
atratividade é de 10% ao ano.

O ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro são, respectivamente:

a) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.
b) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 9.500 unidades por ano.
c) 9.000 unidades por ano, 7.000 unidades por ano e 9.500 unidades por ano.
d) 9.000 unidades por ano, 9.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.

Comentário:

Margem de contribuição Unitária (MCU) = Preço de venda – custos variáveis –


despesas variáveis

MCU = $10,00 - $ 8,00 = $ 2,00

Ponto de Equilíbrio Contábil = Custo Fixo / MCU


Ponto de Equilíbrio Contábil = $18.000,00 / $ 2,00
Ponto de Equilíbrio Contábil = 9.000 unidades

Ponto de Equilíbrio Econômico = (Custo Fixo + Custo de oportunidade) / MCU

Custo de oportunidade = Patrimônio x Taxa de Atratividade


Custo de oportunidade = $ 50.000,00 x 10% = $5.000,00

Ponto de Equilíbrio Econômico = ($18.000,00 + $ 5.000,00) / $ 2,00


Ponto de Equilíbrio Econômico = 11.500 unidades

Ponto de equilíbrio Financeiro = (Custo fixo – Depreciação) / MCU


Ponto de equilíbrio Financeiro = ($ 18.000,00 – $4.000,00) / $ 2,00
Ponto de equilíbrio Financeiro =7.000 unidades

Gabarito  A

14. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2011 – 1) Uma empresa de


treinamento está planejando um curso de especialização. Os custos previstos
são: Custos Variáveis de R$1.200,00 por aluno e Custos Fixos de R$72.000,00,
dos quais R$4.800,00 referem-se à depreciação de equipamentos a serem
utilizados. O curso será vendido a R$6.000,00 por aluno. O Ponto de Equilíbrio
Contábil se dá com:

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A) 10 alunos.
B) 12 alunos.
C) 14 alunos.
D) 15 alunos.

Comentário:

O Ponto de Equilíbrio Contábil é aquele em que o resultado é Zero, ou seja, as


receitas são iguais às despesas.

Vamos calcular a Margem de Contribuição Unitária (MCU):

MCU = Preço de venda Unitário – custo variável unitário – Despesa variável


Unitária

MCU = $6.000,00 - $1.200,00 = $ 4.800,00

A questão não apresentou Despesas Variáveis, só Custos Variáveis.

Muito bem. De posse da MCU, podemos calcular o Ponto de Equilíbrio Contábil


(PEC):

PEC = (Custos fixos + despesas fixas) / MCU

PEC = $72.000,00 / $4.800 = 15 alunos

Gabarito  D

15. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2011 – 1) Uma fábrica de


camisetas produz e vende, mensalmente, 3.500 camisetas ao preço de R$5,00
cada. As despesas variáveis representam 20% do preço de venda e os custos
variáveis são de R$1,20 por unidade. A fábrica tem capacidade para produzir
5.000 camisetas por mês, sem alterações no custo fixo atual de R$6.000,00.
Uma pesquisa de mercado revelou que ao preço de R$4,00 a unidade, haveria
demanda no mercado para 6.000 unidades por mês.

Caso a empresa adote a redução de preço para aproveitar o aumento de


demanda, mantendo a estrutura atual de custos fixos e capacidade produtiva, o
resultado final da empresa:

A) aumentará em R$2.200,00.
B) aumentará em R$200,00.
C) reduzirá em R$3.500,00.
D) reduzirá em R$800,00.

Comentários:

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Como não haverá alteração no custo fixo, podemos calcular diretamente


Margem de Contribuição Total.

Atenção para a pegadinha! Ao preço de R$4,00, haveria demanda para 6.000


unidades. Mas a empresa tem capacidade de 5.000 unidades. Assim, vamos
calcular para a capacidade instalada (5.000).

Quantidade 3500 5000


Preço de Venda R$ 5,00 R$ 4,00
Despesas variáveis (Preço x 20%) -R$ 1,00 -R$ 0,80
Custos variáveis -R$ 1,20 -R$ 1,20
Margem de Contribuição unitária R$ 2,80 R$ 2,00
Margem de Contribuição total R$ 9.800,00 R$ 10.000,00

Portanto, o resultado da empresa aumentará de $9.800,00 para $10.000,00, ou


seja, aumentará $200,00.

Gabarito  B

16. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2011 – 1) Um analista de


custos resolveu aplicar as técnicas de análise do Ponto de Equilíbrio Contábil
para verificar o desempenho de uma determinada empresa. Sabia que a
empresa vinha vendendo, nos últimos meses, 30.000 pacotes de produtos/mês,
à base de R$35,00 por pacote. Seus custos e despesas fixas têm sido de
R$472.500,00 ao mês e os custos e despesas variáveis, de R$15,00 por pacote.

A margem de segurança é de:

A) R$223.125,00.
B) R$270.000,00.
C) R$826.875,00.
D) R$1.050.000,00.

Comentário:

A margem de segurança é a quantidade ou o valor que a empresa vende acima


do ponto de equilíbrio. Em outras palavras, é quanto as vendas podem cair sem
que a empresa tenha prejuízo.

Vamos calcular o Ponto de Equilíbrio (atenção: quando a questão mencionar


apenas “Ponto de Equilíbrio”, entenda que é o Ponto de Equilíbrio Contábil).

Margem de Contribuição Unitária (MCU) = Preço de venda unitário menos o


Custo e Despesas Variável Unitário.

MCU = $ 35,00 - $ 15,00 = $20,00

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Ponto de Equilíbrio Contábil: Custos e despesas fixas / MCU


Ponto de Equilíbrio Contábil = $472.500,00 / $20,00
Ponto de equilíbrio Contábil = 23.625 unidades.

PEC em valores: 23.625 unid x $35,00 = $ 826.875,00

Receita atual: 30.000 unidades x $35,00 = $1.050.000,00

Margem de Segurança = Receita total – PEC


Margem de Segurança = $ 1.050.000,00 - $ 826.875,00
Margem de Segurança = $ 223.125,00

Também podemos calcular a Margem de Segurança (MS) assim:

MS = (Vendas em Unidades – PEC em unidades) x Preço de venda


MS = (30.000 unids. – 23.625 unids) x $35,00
MS = 6.375 unidades x $35,00 = $223.125,00

Gabarito  A

17. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2011 – 2) Uma empresa


apresenta duas propostas de orçamento para o segundo semestre de 2012.

Orçamento 1 % Orçamento 2 %
Vendas R$ 8.550.000,00 100 R$14.400.000,0 100
0
Custos Variáveis R$ 5.130.000,00 60 R$ 5.760.000,00 40
Margem Contribuição R$ 3.420.000,00 40 R$ 8.640.000,00 60
Custos Fixos R$ 1.795.500,00 21 R$ 4.752.000,00 33
Lucro Líquido R$ 1.624.500,00 19 R$ 3.888.000,00 27

Os pontos de equilíbrio contábil dos Orçamentos 1 e 2, em valores monetários,


são, respectivamente:

A) R$9.450.000,00 e R$17.600.000,00.
B) R$7.735.714,29 e R$11.781.818,18.
C) R$4.488.750,00 e R$7.920.000,00.
D) R$4.061.250,00 e R$6.480.000,00.

Comentários:

A questão não fornece os valores unitários de venda do custo variável, para


calcular a Margem de Contribuição unitária e depois o Ponto de Equilíbrio.

Mas podemos calcular usando a estrutura da Demonstração do Resultado.

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Assim:
Orçamento 1 Valor %
Vendas ??? 100,0%
Custos Variáveis ??? -60,0%
Margem Contribuição ??? 40,0%
Custos Fixos R$ 1.795.500,00 -40,0%
Lucro Líquido ZERO 0,0%

Para que o Lucro Líquido seja zero, os Custos Fixos devem ser de 40% das
Vendas.

Agora ficou fácil, basta dividir o Custo Fixo pela Margem de Contribuição em
percentual (40%):

Vendas = $ 1.795.500,00 / 40% = $ 4.488.750,00


Já podemos indicar a resposta: Letra C.

Mas não custa calcular o ponto de equilíbrio do orçamento 2:


PEC 2 = Custo Fixo / 60%
PEC 2 = $ 4.752.000,00 / 60% = $ 7.920.000,00

Gabarito  C

18. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2013 – 1) Uma indústria


apresentou R$77.000,00, de custos fixos totais, e R$176.000,00, de custos
variáveis totais, tendo produzido e comercializado 1.100 unidades.

Considerando que a margem de contribuição unitária é de R$145,00 e


desconsiderando as despesas, é CORRETO afirmar que:

A) o preço de venda é de R$305,00, pois a margem de contribuição considera


apenas os itens variáveis.

B) o preço de venda é de R$375,00, pois a margem de contribuição é calculada


após considerar todos os itens de custos.

C) se o preço de venda for de R$222,00, a empresa obterá um lucro líquido de


R$167.200,00 no período.

D) se o preço de venda for de R$321,00, a empresa obterá um lucro líquido de


R$177.100,00 no período.

Comentário:

Vamos calcular os valores unitários:

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Custo variável unitário = $ 176.000,00 / 1.100 unids. = $ 160,00

Margem de Contribuição Unitária (MCU) = Preço de venda unitário – custo


variável unitário

$ 145,00 = Preço de venda unitário - $ 160,00


Preço de venda Unitário = $145,00 + 160,00
Preço de venda unitário = $305,00 – Letra A.

Mas vejamos o erro das outras alternativas:

B) o preço de venda é de R$375,00, pois a margem de contribuição é calculada


após considerar todos os itens de custos.
ERRADO, só entram os custos e despesas variáveis, no cálculo da margem de
contribuição.

C) se o preço de venda for de R$222,00, a empresa obterá um lucro líquido de


R$167.200,00 no período.
ERRADO.
Preço de venda $222,00 – Custo variável $160,00 = $ 62,00

$62,00 x 1.100 unidades = $68.200,00

Como a margem de contribuição é menor que o lucro indicado na alternativa C,


já podemos descartá-la, pois precisamos retirar o custo fixo para calcular o
lucro.

D) se o preço de venda for de R$321,00, a empresa obterá um lucro líquido de


R$177.100,00 no período.
ERRADO. Esse é o valor da Margem de Contribuição. Para calcular o Lucro
Líquido, precisamos retirar o Custo Fixo.
Preço de venda $321,00 – Custo variável $160,00 = $ 161,00

$ 161,00 x 1.100 unidades = $177.100,00

Lucro Líquido = $177.100,00 – custo fixo $ 77.000,00 = $100.100,00

Gabarito  A

Instruções: Para responder às questões de números 15 e 16, considere os


dados, a seguir, referentes aos exercícios financeiros de 2011 e 2012, sobre
uma indústria que produz e vende um único produto:

Dados 2011 2012


Quantidade produzida 500.000 625.000
Quantidade vendida 500.000 500.000
Preço líquido de venda por unidade R$ 42,00 R$ 42,00

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Custos variáveis por unidade R$ 30,00 R$ 30,00


Despesas variáveis por unidade R$ 5,00 R$ 5,00
Custos fixos por ano R$ 3.000.000,00 R$ 3.000.000,00
Despesas fixas por ano R$ 400.000,00 R$ 400.000,00

Obs.: Considere ainda que não existiam estoques iniciais de produtos em


elaboração e de produtos acabados em cada um dos exercícios financeiros.

19. (FCC/ICMS SP/AFR/2013) Os valores da margem de contribuição unitária


do produto nos exercícios financeiros de 2011 e 2012 foram, respectivamente,
em R$,

(A) 5,20 e 5,20.


(B) 6,00 e 6,00.
(C) 6,00 e 7,20.
(D) 7,00 e 7,00.
(E) 12,00 e 12,00.

Comentários:

A Margem de Contribuição é o preço de vendas menos os custos variáveis e as


despesas variáveis.

Preço líquido de venda por unidade R$ 42,00 R$ 42,00


(-) Custos variáveis por unidade -R$ 30,00 -R$ 30,00
(-) Despesas variáveis por unidade -R$ 5,00 -R$ 5,00
= Margem de contribuição unitária: R$ 7,00 R$ 7,00

Gabarito D

20. (FCC/ICMS SP/AFR/2013) Referente ao exercício financeiro de 2012, a


diferença entre os valores dos estoques finais de produtos acabados apurados
pelos métodos de custeio por absorção e variável é, em R$,

(A) 80.000.
(B) 600.000.
(C) 625.000.
(D) 680.000.
(E) 750.000.

Comentários:

A questão tenta induzir ao erro. Espera que o candidato confunda o cálculo do


Custeio Variável com o cálculo da Margem de Contribuição.

Para esclarecer:

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No Custeio Variável ou Custeio Direto, apenas o Custo Fixo deixa de ser


apropriado aos produtos e é considerado como despesa no resultado. Não há
nenhuma outra alteração. As despesas variáveis são consideradas normalmente
no resultado, sem qualquer alteração.

Na Margem de Contribuição, devemos calcular o preço de venda menos os


custos variáveis e as despesas variáveis.

Margem de Contribuição
Preço de vendas – custos variáveis - despesas variáveis

A questão pede a diferença do valor do estoque final, calculado por um e outro


método.

Já mencionamos nas aulas anteriores que a diferença refere-se ao custo fixo


retido nos estoques.

Vamos calcular diretamente:

Custo Fixo unitário = Custo Fixo total / quantidade produzida

Custo Fixo unitário = $3.000.000 / 625.000 unidades

Custo Fixo unitário = $ 4,80

Diferença do estoque final = quantidade EF x Custo Fixo unitário

Diferença do estoque final = 125.000 x $ 4,80


Diferença do estoque final = $ 600.000

Gabarito  B

Instruções: Para responder às questões de números 19 e 20, considere os


dados a seguir:
A administração da Empresa Beta realizou um levantamento de informações
sobre o seu principal produto, conforme apresentado no quadro:

Itens Valores Valores


Preço líquido de vendas R$ 210,00 por unidade
Custos variáveis R$ 110,00 por unidade
Despesas variáveis R$ 20,00 por unidade
Custos e Despesas fixos identificados com o R$ 360.000,00 por
principal produto período
Investimentos identificados com o principal produto R$ 500.000,00
Lucro mínimo desejável sobre os investimentos
8% ao período
identificados com o principal produto

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21. (FCC/ICMS SP/AFR/2013) O valor do ponto de equilíbrio contábil do


principal produto da empresa, considerando APENAS os custos e despesas fixos
identificados, em unidades, é

(A) 3.600.
(B) 4.500.
(C) 5.000.
(D) 6.250.
(E) 10.750.

Comentários:

Questão de Ponto de Equilíbrio, vamos resolver rapidamente:

Margem de Contribuição unitária: Preço de venda – custos variáveis – despesas


variáveis

Margem de Contribuição unitária (MCU) = $ 210 - $110 - $20 = $ 80

Ponto de Equilíbrio = custos fixos + despesas fixas / MCU

Ponto de Equilíbrio = $360.000 / $80 = 4.500 unidades

Gabarito B

22. (FCC/ICMS SP/AFR/2013) O valor do ponto de equilíbrio econômico do


principal produto da empresa, considerando APENAS os custos e despesas fixos
identificados, em unidades, é

(A) 500.
(B) 4.000.
(C) 4.500.
(D) 5.000.
(E) 6.750.

Comentários:

Para calcular o Ponto de Equilíbrio econômico, precisamos somar aos Custos e


Despesas Fixos o Custo de Oportunidade (ou o lucro mínimo desejado).

Nesta questão, é de 8% sobre o investimento:

Lucro mínimo desejado: 8% x Investimento

Lucro mínimo desejado: 8% x $ 500.000

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Lucro Mínimo desejado = $ 40.000

Ponto de Equilíbrio Econômico = ($360.000 + $40.000) / $80

Ponto de Equilíbrio Econômico = 5.000 unidades

Gabarito  D

23. (FCC/Infraero/Contador/2011) Dados da Cia. Mongaguá, fabricante do


produto X:

Se a companhia tiver como objetivo obter um lucro total de R$ 325.050,00, ela


deverá produzir e vender, em unidades do produto X, a quantidade equivalente
a

A) 4.334
B) 3.000
C) 6.228
D) 7.334
E) 7.925

Comentários:

Vamos calcular a Margem de contribuição, somar o lucro desejado com o Custo


Fixo e calcular o Ponto de Equilíbrio Econômico:

Margem de Contribuição = Preço de venda (-) custos e despesas variáveis

Margem de Contribuição = $250 - $175 = $75

Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) : Custos e despesas fixos + lucro desejado


/ MC

PEE = ($225.000 + 325.050) / $ 75 = 7.334 unidades

GABARITO  D

24. (FCC/TRE AP/Analista Contabilidade/2011) Determinada empresa tem


capacidade para produzir 1.500 unidades de seu único produto por mês. Sabe-
se que este produto possui preço bruto de venda de R$ 100,00 e os custos e
despesas incorridos para produzir e vender este produto são:

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Custos Fixos R$ 30.000,00


Custos variáveis R$ 20,00
Despesas fixas R$ 10.000,00
Comissões sobre vendas 5% do preço bruto de venda
Impostos sobre venda 20% do preço bruto de venda

Com base nestas informações e sabendo que o lucro desejado pela empresa é
de 15% da receita bruta, o ponto de equilíbrio econômico, em unidades, é

A) 546.
B) 728.
C) 750.
D) 1.000.
E) 1.137.

Comentários:

Para resolver esse tipo de questão, monte a DRE, separando os custos e


despesas variáveis dos fixos. Assim:

Vendas brutas ??? 100%


Comissão e impostos sobre vendas ??? -25%
Custo variável ($ 20 / $ 100) ??? -20%
Margem de contribuição ??? 55%
Custo e despesas fixas 40.000 ???
Lucro desejado (15% da receita bruta) ??? 15%

Repare que, para que o lucro seja 15%, os custos e despesas fixas tem que ser
de 40% da receita.

Agora fica fácil, dividimos 40.000 por 40% para achar a receita total:

40.000 / 40% = $ 100.000

Como cada unidade custa 100, temos $100.000/$100 = 1.000 unids.

Para quem tem boa formação em matemática (o que não é o meu caso), dá
para resolver assim:

Q = quantidade

100 Q – 20 Q – 25Q – 40.000 = 15 Q

Resolvendo, temos

40 Q = 40.000

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Q = 1000

GABARITO  D

25. (FCC/Nossa Caixa/Contador/2011) Dados sobre uma mercadoria


fabricada pela Cia. Miranda:

Ponto de equilíbrio mensal em unidades 20.000


Custo fixo mensal R$ 240.000,00
Preço unitário de venda da mercadoria R$ 28,00

O custo variável total correspondente ao número de unidades do ponto de


equilíbrio mensal é, em R$,

A) 480.000,00.
B) 380.000,00.
C) 320.000,00.
D) 560.000,00.
E) 420.000,00.

Comentários:

Vamos lá:

A fórmula para calcular o Ponto de Equilíbrio é:

PE = Custos e despesas fixos / (preço de venda unitário – custos e despesas


variáveis unitários)

Assim, temos:

20.000 unidades = 240.000 / ($28 – custos e despesas variáveis)

$28 – custos e despesas variáveis unitários = $ 240.000,00 / 20.000

$28 – custos e despesas variáveis unitários = $ 12,00

Custos e despesas variáveis unitários = $28,00 - $ 12,00

Custos e despesas variáveis unitários = $16,00

custo variável total correspondente ao número de unidades do ponto de


equilíbrio mensal = $16,00 x 20.000 unidades

Custo variável total = $320.000,00

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GABARITO  C

26. (FCC/TRE RN/Analista Contabilidade/2011) Uma Companhia industrial


projeta os seguintes valores de gastos e receitas mensais para o início de
atividades de fabricação de seu produto X:

Custos e Despesas Fixas R$ 379.980,00


Custos e despesas variáveis unitários R$ 125,00
Preço unitário de X R$ 215,00

Fazendo uso da análise das relações custo/volume/lucro, o ponto de equilíbrio


(break-even point) da Companhia, em unidades do produto X, corresponde a

A) 4.220.
B) 4.222.
C) 4.198.
D) 4.250.
E) 3.988.

Comentários:

Vamos começar com a Margem de Contribuição:

Margem de Contribuição Unitária (MCU)= Preço de venda – custos e despesas


variáveis

MCU = $215,00 - $125,00 = $ 90,00

Ponto de Equilíbrio = (Custos fixos + despesas fixas) / MCU

Ponto de Equilíbrio = $379.980,00 / $90,00

Ponto de Equilíbrio = 4.222 unidades.

GABARITO B

27. (FCC/TCM CE/Analista Controle Externo/2010) Considere as seguintes


informações da empresa W:

- Custos mais Despesas Variáveis: R$ 40,00 por unidade


- Custos mais Despesas Fixas: R$ 4.000,00 ao ano
- Preço de Venda: R$ 60,00 por unidade
- Patrimônio Líquido: R$ 10.000,00 média anual
- Rentabilidade anual esperada: 10% ao ano
- Depreciação anual: R$ 600,00

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O ponto de equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro é respectivamente, em


unidades,

A) 200, 180 e 170.


B) 200, 250 e 170.
C) 250, 180 e 120.
D) 250, 120 e 145.
E) 235, 180, e 225.

Comentários:

Ponto de Equilíbrio é o ponto em que o lucro da empresa é zero, ou seja, é o


ponto no qual a receita total é igual aos custos e despesas totais. Também
chamado de Break-even Point ou Ponto de Ruptura.

Ponto de equilíbrio = (Custo fixos + despesas fixas)/margem de


contribuição unitária

Ponto de equilíbrio financeiro: Não leva em conta a Depreciação,


Amortização e Exaustão (que diminuem o lucro, mas não representam saída de
caixa).

Ponto de Equilíbrio Financeiro = (Custos fixos e despesas fixos – depreciação,


amortização e exaustão) / margem de contribuição unitária.

Ponto de equilíbrio econômico: Considera o Custo de Oportunidade no


cálculo do ponto de equilíbrio.

Ponto de equilíbrio econômico: (custos fixos e despesa fixos + custo de


oportunidade)/margem de contribuição

Prezados alunos, reparem o seguinte: o ponto de equilíbrio econômico é maior


que o ponto de equilíbrio contábil.

Esta questão pede o ponto de equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro.


Portanto, o segundo número (ponto de equilíbrio econômico) deve ser
obrigatoriamente maior que o primeiro (ponto de equilíbrio contábil).

A única alternativa em que isso ocorre é a letra B, que é o gabarito da questão.


Infelizmente, as bancas ficaram mais espertas e não há mais questões tão
fáceis assim.

Agora vamos calcular:

Margem de Contribuição Unitária: $60 - $40 = $20

Ponto de equilíbrio contábil: $4.000 / $20 = 200 unidades

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Rentabilidade esperada = PL x 10% = R$ 10.000 x 10% = $1.000

Ponto de equilíbrio econômico: ($4.000 + $1.000) / $20 = 250 unids.

Ponto de equilíbrio financeiro: ($4.000 - $600) / $20 = 170 unidades

GABARITO B

28. (FCC/Bahia Gás/Analista/2010) Uma companhia apresenta os seguintes


dados, extraídos de seu sistema de contabilidade de custos integrado com a
contabilidade geral da sociedade:

Custos e Despesas Fixas: R$ 100.000,00


Margem de Contribuição Unitária: R$ 200,00

O grau de alavancagem operacional correspondente a uma produção 100


unidades superior ao break-even point (quantidade para a qual a companhia
não tem lucro nem prejuízo) é:

A) 4,0.
B) 5,5.
C) 6,0.
D) 7,5.
E) 8,0.

Comentários:

O ponto de equilíbrio é: R$ 100.000 / R$ 200 = 500 unidades

Vamos calcular o grau de alavancagem operacional correspondente a uma


produção de 100 unidades superior ao break-even point:

500 + 100 = 600 unidades

A maneira mais rápida é utilizar a fórmula:

GAO = Margem de contribuição total / lucro total

Margem de contribuição total = 600 unids. X $200 = $120.000

Lucro total = 100 unidades x $200 = $20.000

GAO = $120.000 / $20.000 = 6,0

GABARITO C

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29. Para um ponto de equilíbrio financeiro de 100 unidades, os custos e


despesas variáveis, os custos e despesas fixas, o preço líquido de venda
unitário e a depreciação devem ser os expressos em:

Comentários:

Em lição simples, ponto de equilíbrio é o nível que custos e despesas são iguais
às receitas totais da empresa. Qual a consequência disso? Neste ponto não há
que se falar em lucro ou prejuízo.

O ponto de equilíbrio financeiro é aquele em que as saídas de caixa equivalem


às entradas de caixa, monetariamente falando. Para achá-lo, os itens que não
representam saídas ou entradas de caixas devem ser desconsiderados, tal como
a depreciação.

Vamos exemplificar com o item a...


As entradas de caixa são 100 unidades x R$ 200,00, ou seja, 20.000,00.
A saídas de caixa são R$ 30,00 x 100 unidades + R$ 14.000 – 800 = 3.000 +
13.200 = 16.200,00.

Ou seja, teremos um saldo de 3.800,00, que é diferente de zero. Não estamos,


portanto, no ponto de equilíbrio financeiro.

Reparem que a depreciação foi retirada, uma vez que não representa efetivo
desembolso de recurso.

Item incorreto.

Letra b:
Entradas de caixa: 100 unidades x R$ 150,00 = 15.000,00
Saídas de caixa: R$ 40,00 x 100 unidades + R$ 11.900 – R$ 900 = 15.000,00.
Opa! Equivaleram as saídas e as entradas de caixa. Logo, este é o gabarito da
questão.

Letra c: Incorreta.
Entradas de caixa: 100 unidades x R$ 150,00 = 15.000,00
Saídas de caixa: R$ 50,00 x 100 unidades + R$ 11.650 – R$ 650 = 16.000,00.

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Total: (1.000,00)

Letra d: Incorreta.
Entradas de caixa: 100 unidades x R$ 200,00 = 20.000,00
Saídas de caixa: R$ 60,00 x 100 unidades + R$ 15.000 – R$ 750 = 20.250,00.
Total: (250,00)

Letra e: Incorreta.
Entradas de caixa: 100 unidades x R$ 270,00 = 27.000,00
Saídas de caixa: R$ 70,00 x 100 unidades + R$ 16.000 – R$ 850 = 22.150,00.
Total: 4.850,00

Gabarito  B.

30. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/2009) Considere as seguintes


informações sobre a estrutura de uma empresa:

- Custos e despesas variáveis: R$ 100,00 por unidade.


- Custos e despesas fixas: R$ 50.000,00 por mês.
- Preço de venda: R$ 150,00 por unidade.
- Aumento da depreciação: 40%

O ponto de equilíbrio contábil, em unidades, considerando-se que a depreciação


representa 20% do total dos Custos de Despesas fixas, é

(A) 1.080 (B) 1.100 (C) 1.120 (D) 1.180 (E) 1.200

Comentários:

O ponto de equilíbrio contábil é atingido quando as receitas e despesas se


igualam e o lucro é zero, nulo.

Receitas = Custos + Despesas Receitas = Custos Fixos + Custos Variáveis +


Despesas fixas + Despesas variáveis

A receita é obtida pela multiplicação do preço de venda pelo número de


unidades (que é o que queremos achar).

O custo variável e despesa variável é de R$ 150,00 por unidade. Para achar o


valor total, também devemos multiplicar pelo número de unidades.

Por seu turno, os custos e despesas fixas somam R$ 50.000,00.

Segregando este valor temos que 20% representam depreciação, isto é, R$


10.000,00 (20% x 50.000). Vejam que a questão diz que a depreciação
aumentou em 40%. Estes 40% devem ser calculados sobre os R$ 10.000,00.

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Logo, podemos dizer que a depreciação aumentou em R$ 4.000,00, o que eleva


os custos e despesas fixas para R$ 54.000,00 (50.000 + 4.000).

150 . X = 100 . X + 54.000,00

150 X – 100 X = 54.000  50 X = 54.000,00  X = 1.080,00 unidades.

Outra forma de calcular:

Margem de Contribuição Unitária (MCU) = preço de venda – custo e despesas


variáveis

MGU = $150,00 - $ 100,00 = $ 50,00

Custos e despesas fixas: $54.000,00 (já considerando o aumento da


depreciação).

Ponto de Equilíbrio Contábil = Custos e despesas fixas / MCU

Ponto de Equilíbrio Contábil = $54.000,00 / $ 50,00 = 1.080 unidades

Gabarito  A.

31. (FCC/METRO/Analista Ciências Contábeis/2008) A Cia. Industrial


Piracema, ao planejar o início de suas atividades, fez as seguintes projeções
anuais de custos e despesas:

Custos e despesas fixos R$ 280.000,00


Custos e despesas variáveis por unidade produzida R$ 10,00
Preço de venda do produto no mercado R$ 15,00

Utilizando-se a análise das relações custo-volume-lucro, o ponto de equilíbrio


da empresa corresponderá ao volume de faturamento anual, em R$, de

A) 840.000,00.
B) 800.000,00.
C) 720.000,00.
D) 640.000,00.
E) 560.000,00.

Comentários:

Margem de contribuição unitária: preço de venda – custos e despesas variáveis

Margem de contribuição unitária (MCU): $15,00 - $ 10,00 = $ 5,00

Ponto de equilíbrio: Custos e despesas fixos / MCU

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Ponto de equilíbrio: $280.000 / $5,00


Ponto de equilíbrio: 56.000 unidades

Receita no ponto de equilíbrio = 56.000 unids. x R$ 15,00


Receita no ponto de equilíbrio = $840.000,00

GABARITO  A

32. (ESAF/ENAP/CONTADOR/2006) Assinale abaixo a opção que contém uma


assertiva verdadeira.

A) Custo fixo é o que independe do nível de atividade, mas que varia, em


termos unitários, na proporção inversa à variação da quantidade produzida.

B) Custeio Direto é o sistema de custeamento que consiste em reconhecer


como custo dos produtos ou serviços vendidos somente custos variáveis,
enquanto os custos fixos seriam estocados na produção do período.

C) Custo variável é o que varia linearmente com o nível de atividade,sendo nulo


ou igual a zero no ponto de equilíbrio.

D) Custeio por Absorção é o sistema de custeamento cuja característica básica


consiste em separar os custos do período do custo do produto, no qual a
avaliação recai apenas no custo dos produtos vendidos.

E) O ponto de equilíbrio corresponde ao nível mínimo de atividade da empresa


em que suas receitas e os custos variáveis se equilibram.

Comentários

Custos fixos são aqueles que não sofrem variação em função da quantidade
produzida. Exemplo: Aluguel da fábrica. O seu valor independe da quantidade
produzida.

Custo fixo:

Unitário: apresenta alteração inversamente proporcional ao volume produzido.

Total: não sofre alteração

Portanto, o gabarito é a letra a.

Passemos à letra b e c.

Custeio Variável ou Direto: apenas os custos variáveis são apropriados aos


produtos, considerando-se os custos fixos diretamente no resultado do
exercício, como se fossem despesas.

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O custeio variável só pode ser usado para fins gerenciais, pois fere o princípio
da Competência. Para a contabilidade oficial da empresa, deve ser usado o
custeio por absorção.

Alternativas, portanto, incorretas.

Passemos à letra d.

Custeio por Absorção: Todos os custos de produção são apropriados aos


produtos; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos
para todos os produtos ou serviços feitos.

Item, pois incorreto.

Por fim, discorramos sobre a letra e.

É o ponto em que o lucro da empresa é zero, ou seja, é o ponto no qual a


receita total é igual aos custos e despesas totais.Também chamado de
Break-even Point ou Ponto de Ruptura.

Gabarito  A.

33. (ESAP/ENAP/Contador/2006) No mês de outubro de 2005, a produção do


elemento "def" foi de 800 unidades. Os custos incorridos nesse período foram
R$ 120.000,00 fixos e R$ 200.000,00 variáveis. A capacidade instalada da firma
permite o aumento da produção em até 50 por cento. Ocorre que, apesar de
todo o esforço empreendido, a empresa conseguiu aumentá-la em apenas 40%.
Por isso, o custo unitário da produção estabilizou-se em

A) R$ 400,00.
B) R$ 357,14.
C) R$ 350,00.
D) R$ 328,57.
E) R$ 285,71.

Comentários

Custos fixos 120.000,00


Custos variáveis 200.000,00 x 140% = 280.000,00
Custos totais de produção 400.000,00

Como a quantidade produzida aumentou 40%, agora temos: 800 unidades x


140% = 1.120,00 unidades.

Logo, o custo unitário de produção foi: 400.000,00/1.120 unidades = R$


357,14.

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Gabarito  B.

34. (ESAP/ENAP/Contador/2006) A empresa Querresse Ltda. tem vendido seu


produto Tuv, ao preço unitário de R$ 5,00, embora esse item venha suportando
custos variáveis unitários de R$ 4,20. Sabendo-se que os custos fixos de
produção atingem R$ 20.000,00, pode-se dizer que a empresa alcança o ponto
de equilíbrio quando produz

A) 2.174 unidades.
B) 4.000 unidades.
C) 4.762 unidades.
D) 16.000 unidades.
E) 25.000 unidades.

Comentários

Ponto de equilíbrio: custos totais = receitas totais.

Custo fixo + Custo variável = Receita total


Custo fixo + CV unitário x quantidade = receita x quantidade

20.000 + 4,20 x Q = 5,00 x Q.


9,20 Q = 20.000
Q = 20.000/0,80 = 25.000 unidades.

Gabarito E.

35. (ESAP/MPOG/Analista/2005) Os custos que se tornam progressivamente


menores em termos unitários à medida que a quantidade de bens e serviços
produzidos aumenta, são denominados de custos

A) variáveis
B) diretos
C) indiretos
D) fixos
E) primários

Comentários

Custos Fixos são aqueles que não sofrem variação em função da quantidade
produzida. Exemplo: Aluguel da fábrica. O seu valor independe da quantidade
produzida.

Custo Fixo:

Unitário: apresenta alteração inversamente proporcional ao volume produzido.

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Total: não sofre alteração

Portanto, o gabarito é a letra d.

Gabarito  D.

36. (ESAF/SEFAZ-MG/Auditor/2005) A Indústria de Ferro e


Ferragem,fabricante do produto x, possuía a seguinte estrutura de custos e
despesas em 20x4:

Estrutura de Custos em R$

Custos Fixos 12.000.000/ano


Custos Variáveis 1.200/unidade

Estrutura de Despesas em R$

Despesas Fixas 3.000.000/ano


Despesas Variáveis 600/unidade

O mercado no qual atua valida o preço de venda de R$3.800/unidade o que


proporcionou a obtenção de uma receita total de R$39.900.000 em 20x4.

Conforme as informações dadas pode-se afirmar que:

A) o lucro obtido pela empresa, no período de 20x4, foi na ordem de R$


11.299.000.
B) para que a empresa não tivesse prejuízo em 20x4 deveria vender pelo
menos 7.301 unidades.
C) se a empresa vendesse 7.550 unidades, o resultado obtido pela empresa
seria nulo.
D) no ano de 20x4 essa empresa teria equilíbrio no resultado se vendesse
7.800 unidades.
E) a empresa vendeu 3.000 unidades acima de seu ponto de equilíbrio em
20x4.

Comentários

Receita total = preço unitário x quantidade


Quantidade = 39.900.000/3.800 = 10.500 unidades.

Receita total 39.900.000

Custos e despesas:

Custos Fixos 12.000.000/ano

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Custos Variáveis 1.200 x 10.500 =12.600.000


Despesas Fixas 3.000.000/ano
Despesas Variáveis 600 x 10.500 = 6.300.000
Total dos custos e despesas 33.900.000

Portanto, o lucro obtido foi de: 39.900.000-33.900.000 = 6.000.000.

Letra a está incorreta.

O ponto de equilíbrio da empresa, por seu turno, é de:

Receita total = Custos totais + despesas totais


Receita unitária x Q = CF + CV x Q + DF + DV x Q
3.800 x Q = 12.000.000 + 1.200 x Q + 3.000.000 + 600 x Q
2.000 x Q = 15.000.000
Q = 7.500 unidades.

Portanto, para a empresa não ter prejuízo deve operar com pelo menos 7.500
unidades ano. A letra b, c e d estão incorretas.

Ainda, na mesma esteira, como a empresa vendeu 10.500 unidades e seu


ponto de equilíbrio é de 7.500 unidades, temos que ela vendeu 3.000 unidades
acima de seu ponto de equilíbrio.

A letra E está correta.

Gabarito  E.

37. (ESAF/SEFAZ-MG/Auditor/2005) A Indústria de Ferro e Ferragem,


fabricante do produto x, possuía a seguinte estrutura de custos e despesas em
20x4:

Estrutura de Custos em R$
Custos Fixos 12.000.000/ano
Custos Variáveis 1.200/unidade

Estrutura de Despesas em R$
Despesas Fixas 3.000.000/ano
Despesas Variáveis 600/unidade

O mercado no qual atua valida o preço de venda de R$3.800/unidade o que


proporcionou a obtenção de uma receita total de R$39.900.000 em 20x4.

O valor da margem de contribuição da empresa é:

A) R$ 2.000
B) R$ 2.500

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C) R$ 3.000
D) R$ 3.500
E) R$ 3.800

Comentários:

A Margem de contribuição é o preço de vendas menos os custos variáveis e as


despesas variáveis. É o que sobra para amortizar os custos fixos e as despesas
fixas e formar o lucro.

Margem de contribuição: Preço de venda – Custos e despesas variáveis


Margem de contribuição: 3.800 – 1.200 – 600 = 2.000,00.

Gabarito  A.

38. (ESAP/SEFAZ-MG/Auditor/2005) Nas condições dos dados fornecidos, o


percentual de margem de segurança é:

A) 18,5%
B) 20,7%
C) 28,6%
D) 36,8%
E) 38,2%

Comentários

A margem de segurança é o quanto a empresa vendeu acima do ponto de


equilíbrio.

A quantidade vendida foi de R$39.900.000 / R$3.800/unidade = 10.500


unidades.

A Margem de contribuição (calculada na questão anterior) é de R$ 2.000,00.

O ponto de equilíbrio é:

(custos fixos + despesas fixas) / margem de contribuição

($12.000.000 + $3.000.000)/$2.000 = 7.500 unidades.

No nosso caso a empresa vendeu 3.000 unidades acima do ponto de equilíbrio,


para uma produção de 10.500 unidades. Logo, temos:

3.000/10.500 = 28,57%.

Gabarito  C.

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39. (FCC/Analista de Controle Externo/TCE/PR/2011) A Cia. B fabrica o


produto X, cujos custos fixos anuais com a fabricação montam a R$
540.000,00. A margem de contribuição unitária do produto X é R$ 300,00. O
grau de alavancagem operacional quando a companhia fabrica 2.800 unidades
do produto X por ano e pretende aumentar em 20% a produção é igual a

a) 2,5.
b) 2,6.
c) 2,8.
d) 2,9.
e) 3,0.

Comentários

Grau de alavancagem operacional = margem de contribuição total/lucro


operacional.

Margem de contribuição total = 300 x 2.800 = 840.000,00

Lucro operacional = margem de contribuição total – custos fixos


Lucro operacional = 840.000,00 – 540.000,00 = 300.000,00.

GAO: 840.000,00/300.000,00 = 2,8

Também podemos calcular pela fórmula:

GAO = $ aumento nos lucro / $ de aumento nas vendas

Lucro para venda de 2800 unidades:


Margem de contribuição total – custo fixo
Lucro = (2800 x $300) – $540.000
Lucro = $300.000

Aumento de 20 % nas vendas = 2.800 x 1,2 = 3.360 unidades

Lucro para venda de 3.360 unidades:


Margem de contribuição total – custo fixo
Lucro = (3360 x $300) – $540.000
Lucro = $468.000

% de aumento no lucro: $468.000 / $300.000 = 1,56 = 56%

Portanto, quando as vendas aumentam 20%, o lucro aumenta 56%, o que


resulta na Alavancagem operacional de:

GAO = 56%/20% = 2,8

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Gabarito  C.

40. (FCC/Analista Judiciário/TRE/AP/2011) A empresa Colorir e Brincar produz


três produtos K, L, M. Considerando as quantidades produzidas no período e o
critério de alocação de custos e despesas fixos adotado pela empresa, as
informações referentes a cada um dos produtos são apresentadas na tabela a
seguir, em reais:

Supondo que o objetivo seja a maximização do lucro, a empresa deve


incentivar a venda de seus produtos, em ordem de prioridade,

a) K, L e M.
b) L, K e M.
c) L, M e K.
d) M, L e K.
e) M, K e L.

Comentários

Devemos fazer uma análise sobre a margem de contribuição de cada produto.


Senão vejamos.

Margem de contribuição = preço de venda unitário – custo e despesas variáveis

K = 55 - (25 + 5) = 25
L = 50 - (15 + 15) = 20
M = 45 - (5 + 5) = 35

A prioridade, portanto, deve ser M, K e L.

Gabarito  E.

41. (FCC/ICMS RJ/Auditor/2014) Instruções: Considere as informações, a


seguir, para responder à questão.

A empresa Industrial produz um único produto e para produzir integralmente


1.000 unidades deste produto incorreu nos seguintes gastos durante o mês de
junho de 2013:

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Custos fixos: R$ 21.000,00/mês


Custos variáveis:
Matéria-prima: R$ 9,00/unidade
Mão de obra direta: R$ 4,00/unidade
Despesas fixas: R$ 5.000,00/mês
Despesas variáveis: R$ 2,00/unidade
Comissões sobre venda: 10% do preço de venda
Informações adicionais:
Preço de venda: R$ 100,00/unidade
Impostos sobre a venda: 10% da receita de vendas
Quantidade vendida: 700 unidades

Sabendo que a empresa Industrial utiliza o Custeio por Absorção, o custo


unitário da produção do período foi

A) R$ 51,00.
B) R$ 13,00.
C) R$ 15,00.

D) R$ 34,00.
E) R$ 41,00.

Comentário:

Vamos calcular:

Custo fixo total / quantidade produzida = custo fixo unitário


$21.000 / 1.000 unidades = R$ 21,00 custo fixo unitário

Custo variável unitário:


Matéria-prima: R$ 9,00/unidade
+ Mão de obra direta: R$ 4,00/unidade

Custo variável unitário = $13,00


Custo unitário total = $13,00 + $21,00 = $34,00

Gabarito  D

42. (FCC/ICMS RJ/Auditor/2014) Instruções: Considere as informações, a


seguir, para responder à questão.

A empresa Industrial produz um único produto e para produzir integralmente


1.000 unidades deste produto incorreu nos seguintes gastos durante o mês de
junho de 2013:

Custos fixos: R$ 21.000,00/mês


Custos variáveis:

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Matéria-prima: R$ 9,00/unidade
Mão de obra direta: R$ 4,00/unidade
Despesas fixas: R$ 5.000,00/mês
Despesas variáveis: R$ 2,00/unidade
Comissões sobre venda: 10% do preço de venda
Informações adicionais:
Preço de venda: R$ 100,00/unidade
Impostos sobre a venda: 10% da receita de vendas
Quantidade vendida: 700 unidades

Em junho de 2013, o ponto de equilíbrio contábil da empresa Industrial, em


quantidade, foi

A) 347.
B) 323.
C) 400.
D) 280.
E) 306.

Comentário:

Vejamos, inicialmente, a Margem de Contribuição Unitária (MCU):

MCU = Preço unitário – Custos variáveis e despesas variáveis unitárias.

Custos Variáveis unitários: $ 13,00

Despesas variáveis: R$ 2,00/unidade


Comissões: 10% do preço de vendas = $100,00 x 10% = $10,00
Impostos =$100 x 10% = $10,00

Assim, temos como Margem de contribuição unitária:

Preço de venda unitário R$ 100,00


Custos variáveis -R$ 13,00
Despesas variáveis -R$ 2,00
Comissões de vendas (10% x 100) -R$ 10,00
Impostos sobre a venda (10% x 100) -R$ 10,00
Margem de Contribuição Unitária R$ 65,00

Ponto de Equilíbrio Contábil: (Custos fixos + despesas fixas) / MCU


Ponto de Equilíbrio Contábil: ($21.000 + $5.000) / $65,00
Ponto de Equilíbrio Contábil = 400 unidades

Gabarito  C

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7. QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2017.2) Uma Indústria produz um


único produto e adota como método de custeamento o Custeio Variável. Essa
Indústria apresentou, em 31.8.2017, a seguinte Demonstração de Resultado
para fins gerenciais, referente ao mês de agosto, equivalente à produção e
venda de 500 unidades:

Demonstração de Resultado para fins gerenciais R$


Receita Bruta com Venda de Produtos 450.000
(-) Tributos sobre Vendas - 81.000

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(-) Comissão sobre Vendas - 18.000


(-) Custos Variáveis - 200.000
Margem de Contribuição 151.000
(-) Custos Fixos - 85.000
(-) Despesas Fixas - 34.000
Resultado do Período 32.000

Para o mês de setembro de 2017, a Indústria estima produzir e vender 400


unidades desse mesmo produto, nas mesmas condições e com a mesma
estrutura disponível em agosto de 2017.

Considerando-se apenas as informações apresentadas, a Margem de


Contribuição Total da Indústria, prevista para setembro de 2017, é de:

A) R$151.000,00.
B) R$120.800,00.
C) R$117.200,00.
D) R$104.600,00.

2. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2017.2) No mês de agosto de 2017,


uma Indústria produziu e vendeu 5.000 unidades de um único produto e
apresentou a seguinte Demonstração de Resultado para fins gerenciais, de
acordo com o método de Custeio Variável:

Demonstração do Resultado para fins gerenciais


Receita Bruta com Venda de Produtos R$ 2.500.000,00
(-) Tributos sobre Vendas (R$ 450.000,00)
= Receita Líquida de Vendas R$ 2.050.000,00
(-) Custos Variáveis (R$ 750.000,00)
(-) Comissão sobre Vendas (R$ 125.000,00)
= Margem de Contribuição R$ 1.175.000,00
(-) Custos Fixos (R$ 1.222.000,00)
(-) Despesas Fixas (R$ 188.000,00)
= Resultado do Período (R$ 235.000,00)

Informação Adicional: No valor dos Custos Fixos está incluído o valor de


R$117.500,00 referente à depreciação das máquinas e equipamentos da
Indústria.

Considerando-se apenas as informações apresentadas, em relação ao ponto de


equilíbrio, assinale a alternativa INCORRETA.

A) Se a Indústria produzir e vender 5.100 unidades mensais, terá prejuízo de


R$23.500,00.

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B) Se a Indústria produzir e vender 5.500 unidades mensais, atingirá o ponto


de equilíbrio financeiro.

C) Se a Indústria produzir e vender 6.000 unidades mensais, atingirá o ponto


de equilíbrio contábil.

D) Se a Indústria produzir e vender 6.400 unidades mensais, terá lucro de


R$94.000,00.

3. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2017.2) Uma Indústria adota como


Método de Custeamento o Custeio Variável. No mês de fevereiro, produziu e
vendeu 5.000 unidades de determinado produto, de acordo as seguintes
informações:

Preço de venda unitário: R$25,00


Alíquota de tributos incidentes sobre as vendas: 17%
Custo variável unitário: R$11,00
Percentual de comissão sobre vendas: 5%
Custo fixo mensal: R$30.000,00

Considerando-se apenas as informações apresentadas, a Margem de


Contribuição Unitária desse produto é de:

A) R$2,50.
B) R$3,75.
C) R$8,50.
D) R$9,75.

4. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2016.2) Uma Indústria fabrica dois


produtos, denominados “A” e “B”, e utiliza o Método de Custeio por Absorção
para apuração do custo dos seus produtos.
A Indústria apresentou os seguintes dados da sua produção:

 Os custos fixos são apropriados aos produtos na proporção do valor total da matéria-prima
consumida.
 Os dados apresentados representam o volume normal de produção.

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Considerando-se apenas as informações apresentadas, o custo unitário de


produção do produto “A” é de:

a) R$72,00.
b) R$66,00.
c) R$57,00.
d) R$54,00.

5. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2016 – 1) A quantidade de


produto, no Ponto de Equilíbrio Contábil, é aumentada quando:

A) a empresa aumenta o custo fixo e o restante permanece constante.

B) a empresa aumenta o preço de venda unitário do produto e o restante


permanece constante.

C) a empresa diminui o custo fixo e o restante permanece constante.

D) a empresa diminui o custo variável unitário do produto e o restante


permanece constante.

6. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 – 2) Uma Sociedade


apresentou os seguintes dados, para efeito de planejamento de vendas para o
mês de setembro de 2015:

Dados Valor
Custos e Despesas Variáveis R$300,00 por unidade
Custos e Despesas Fixos R$600.000,00 ao mês
Preço de Venda R$700,00 por unidade
Lucro desejado R$80.000,00 no período

Com base nos dados apresentados, é CORRETO afirmar que o Ponto de


Equilíbrio Contábil é de:

A) 1.500 unidades.
B) 1.700 unidades.
C) 600 unidades.
D) 680 unidades.

7. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 – 2) Uma Indústria fabrica


quatro tipos de produtos e obtém as margens de contribuição a seguir
discriminadas:

Produto 1 Produto 2 Produto 3 Produto 4


Preço de venda R$ 150,00 R$ 300,00 R$ 200,00 R$ 350,00
Custos Variáveis R$ 80,00 R$ 180,00 R$ 170,00 R$ 290,00

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Margem de Contribuição
Unitária R$ 70,00 R$ 120,00 R$ 30,00 R$ 60,00

Na fabricação dos quatro produtos, é utilizado um mesmo tipo de material


secundário, nas seguintes quantidades:
Prod. 1 Prod. 2 Prod. 3 Prod. 4
Quantidades de material secundário necessárias à
fabricação de uma unidade de produto 2 5 1 3

No mês de julho, ocorreu uma escassez do material secundário no mercado. A


indústria identificou que não dispõe, em seus estoques, de materiais em
quantidade suficiente para fabricar os produtos e atender à demanda pelos
quatro produtos. Considerando-se as informações fornecidas e que o mercado
absorve todas as unidades produzidas, é CORRETO afirmar que, diante da
escassez de material secundário, a indústria deverá priorizar a fabricação do:

A) produto 1, pois é o que apresenta maior margem de contribuição por fator


limitativo da produção.

B) produto 2, pois é o que apresenta menor margem de contribuição unitária.

C) produto 3, pois é o que apresenta menor quantidade de material secundário


por unidade produzida.

D) produto 4, pois é o que apresenta maior preço de venda por produto.

8. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 – 1) Uma indústria


apresentou os seguintes dados de produção em determinado período:

Custos fixos totais no período R$ 1.800.000,00


Depreciação (já inclusa nos Custos Fixos Totais) R$ 585.000,00
Custos variáveis totais no período R$ 27.000.000,00
Produção acabada e vendida no período 36.000 unidades

Considerando que o preço de venda unitário é de R$1.200,00, é CORRETO


afirmar que:

A) O Ponto de Equilíbrio Financeiro é de 36.000 unidades no período


B) A Margem de Segurança no período é de R$ 16.200.000,00
C) A Margem de Contribuição Unitária é de R$ 450,00.
D) O Ponto de Equilíbrio Contábil é de 22.500 unidades no período.

9. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 – 1) Uma indústria está


lançando no mercado um produto com os seguintes dados de custos:

Custos indiretos fixos totais R$ 650.000,00


Depreciação incluída nos custos indiretos fixos totais R$ 32.500,00

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Montante de lucro desejado R$ 97.500,00


Custo direto variável unitário R$ 12,50
Preço de venda unitário R$ 32,50
Expectativa de venda mensal 32.500 unidades

Com base nos dados apresentados, é CORRETO afirmar que:

A) A Margem de Segurança é de R$12,50 por unidade.


B) O Ponto de Equilíbrio Contábil é de 20.000 unidades
C) A Margem de Contribuição é de R$ 20,00 por unidade.
D) O Ponto de Equilíbrio Econômico é de 23.000 unidades.

10. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 – 1) O custo total de


uma empresa, representado por “y”, é determinado por uma equação linear em
que o intercepto representa o Custo Fixo da empresa; o coeficiente angular
representa o Custo Variável por unidade; e ”x” representa a quantidade
produzida.

Para efeito de determinação da equação linear, foram apresentados os


seguintes dados:

Custo Fixo R$ 15.000,00


Custo Variável R$ 500,00

A equação linear que representa o custo total da empresa é:

A) y = 15.000 + 500x
B) y = 30x
C) x = 15.000 + 500y
D) x = 30y

11. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2014 – 1) Uma empresa


produz e vende três modelos diferentes de produtos, conforme apresentado
abaixo.

Demonstração da Margem de Contribuição


Produtos A B C Total
Quantidades 2000 4000 4000 10000

Receita com Vendas R$ 200.000,00 R$ 240.000,00 R$ 160.000,00 R$ 600.000,00


(-) Custos Variáveis -R$ 100.000,00 -R$ 96.000,00 -R$ 48.000,00 -R$ 244.000,00
Margem de Contribuição R$ 100.000,00 R$ 144.000,00 R$ 112.000,00 R$ 356.000,00
(-) Custos Fixos -R$ 206.000,00
Lucro Líquido R$ 150.000,00

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A Média Ponderada da Margem de Contribuição unitária e o Ponto de Equilíbrio


Contábil em unidades, desconsiderando as casas decimais no resultado final
são, respectivamente:

A) R$20,60 e 10.000 unidades.


B) R$35,60 e 5.786 unidades.
C) R$45,00 e 12.640 unidades.
D) R$60,00 e 3.433 unidades.

12. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2012 – 2) Uma sociedade


empresária apresentou os seguintes dados:

Vendas R$ 375.000,00
Custo Variável R$ 200.000,00
Despesas Variáveis R$ 45.000,00
Custos Fixos Totais R$ 100.000,00

Com base nesses dados, a Margem de Contribuição Total é:

A) R$30.000,00.
B) R$130.000,00.
C) R$175.000,00.
D) R$230.000,00.

13. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2012 – 1) Uma sociedade


empresária produz um produto com preço de venda de R$10,00 por unidade.
Os custos variáveis são R$8,00 por unidade e os custos fixos totalizam
R$18.000,00 por ano, dos quais R$4.000,00 são relativos à depreciação. O
Patrimônio Líquido da empresa é de R$50.000,00 e a sua taxa mínima de
atratividade é de 10% ao ano.

O ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro são, respectivamente:

a) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.
b) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 9.500 unidades por ano.
c) 9.000 unidades por ano, 7.000 unidades por ano e 9.500 unidades por ano.
d) 9.000 unidades por ano, 9.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.

14. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2011 – 1) Uma empresa de


treinamento está planejando um curso de especialização. Os custos previstos
são: Custos Variáveis de R$1.200,00 por aluno e Custos Fixos de R$72.000,00,
dos quais R$4.800,00 referem-se à depreciação de equipamentos a serem
utilizados. O curso será vendido a R$6.000,00 por aluno. O Ponto de Equilíbrio
Contábil se dá com:

A) 10 alunos.

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B) 12 alunos.
C) 14 alunos.
D) 15 alunos.

15. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2011 – 1) Uma fábrica de


camisetas produz e vende, mensalmente, 3.500 camisetas ao preço de R$5,00
cada. As despesas variáveis representam 20% do preço de venda e os custos
variáveis são de R$1,20 por unidade. A fábrica tem capacidade para produzir
5.000 camisetas por mês, sem alterações no custo fixo atual de R$6.000,00.
Uma pesquisa de mercado revelou que ao preço de R$4,00 a unidade, haveria
demanda no mercado para 6.000 unidades por mês.

Caso a empresa adote a redução de preço para aproveitar o aumento de


demanda, mantendo a estrutura atual de custos fixos e capacidade produtiva, o
resultado final da empresa:

A) aumentará em R$2.200,00.
B) aumentará em R$200,00.
C) reduzirá em R$3.500,00.
D) reduzirá em R$800,00.

16. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2011 – 1) Um analista de


custos resolveu aplicar as técnicas de análise do Ponto de Equilíbrio Contábil
para verificar o desempenho de uma determinada empresa. Sabia que a
empresa vinha vendendo, nos últimos meses, 30.000 pacotes de produtos/mês,
à base de R$35,00 por pacote. Seus custos e despesas fixas têm sido de
R$472.500,00 ao mês e os custos e despesas variáveis, de R$15,00 por pacote.

A margem de segurança é de:

A) R$223.125,00.
B) R$270.000,00.
C) R$826.875,00.
D) R$1.050.000,00.

17. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2011 – 2) Uma empresa


apresenta duas propostas de orçamento para o segundo semestre de 2012.

Orçamento 1 % Orçamento 2 %
Vendas R$ 8.550.000,00 100 R$14.400.000,0 100
0
Custos Variáveis R$ 5.130.000,00 60 R$ 5.760.000,00 40
Margem Contribuição R$ 3.420.000,00 40 R$ 8.640.000,00 60
Custos Fixos R$ 1.795.500,00 21 R$ 4.752.000,00 33
Lucro Líquido R$ 1.624.500,00 19 R$ 3.888.000,00 27

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Os pontos de equilíbrio contábil dos Orçamentos 1 e 2, em valores monetários,


são, respectivamente:

A) R$9.450.000,00 e R$17.600.000,00.
B) R$7.735.714,29 e R$11.781.818,18.
C) R$4.488.750,00 e R$7.920.000,00.
D) R$4.061.250,00 e R$6.480.000,00.

18. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2013 – 1) Uma indústria


apresentou R$77.000,00, de custos fixos totais, e R$176.000,00, de custos
variáveis totais, tendo produzido e comercializado 1.100 unidades.

Considerando que a margem de contribuição unitária é de R$145,00 e


desconsiderando as despesas, é CORRETO afirmar que:

A) o preço de venda é de R$305,00, pois a margem de contribuição considera


apenas os itens variáveis.

B) o preço de venda é de R$375,00, pois a margem de contribuição é calculada


após considerar todos os itens de custos.

C) se o preço de venda for de R$222,00, a empresa obterá um lucro líquido de


R$167.200,00 no período.

D) se o preço de venda for de R$321,00, a empresa obterá um lucro líquido de


R$177.100,00 no período.

Instruções: Para responder às questões de números 16 e 17, considere os


dados, a seguir, referentes aos exercícios financeiros de 2011 e 2012, sobre
uma indústria que produz e vende um único produto:

Dados 2011 2012


Quantidade produzida 500.000 625.000
Quantidade vendida 500.000 500.000
Preço líquido de venda por unidade R$ 42,00 R$ 42,00
Custos variáveis por unidade R$ 30,00 R$ 30,00
Despesas variáveis por unidade R$ 5,00 R$ 5,00
Custos fixos por ano R$ 3.000.000,00 R$ 3.000.000,00
Despesas fixas por ano R$ 400.000,00 R$ 400.000,00

Obs.: Considere ainda que não existiam estoques iniciais de produtos em


elaboração e de produtos acabados em cada um dos exercícios financeiros.

19. (FCC/ICMS SP/AFR/2013) Os valores da margem de contribuição unitária


do produto nos exercícios financeiros de 2011 e 2012 foram, respectivamente,
em R$,

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(A) 5,20 e 5,20.


(B) 6,00 e 6,00.
(C) 6,00 e 7,20.
(D) 7,00 e 7,00.
(E) 12,00 e 12,00.

20. (FCC/ICMS SP/AFR/2013) Referente ao exercício financeiro de 2012, a


diferença entre os valores dos estoques finais de produtos acabados apurados
pelos métodos de custeio por absorção e variável é, em R$,

(A) 80.000.
(B) 600.000.
(C) 625.000.
(D) 680.000.
(E) 750.000.

Instruções: Para responder às questões de números 16 e 17, considere os


dados a seguir:
A administração da Empresa Beta realizou um levantamento de informações
sobre o seu principal produto, conforme apresentado no quadro:

Itens Valores Valores


Preço líquido de vendas R$ 210,00 por unidade
Custos variáveis R$ 110,00 por unidade
Despesas variáveis R$ 20,00 por unidade
Custos e Despesas fixos identificados com o R$ 360.000,00 por
principal produto período
Investimentos identificados com o principal produto R$ 500.000,00
Lucro mínimo desejável sobre os investimentos
8% ao período
identificados com o principal produto

21. (FCC/ICMS SP/AFR/2013) O valor do ponto de equilíbrio contábil do


principal produto da empresa, considerando APENAS os custos e despesas fixos
identificados, em unidades, é
(A) 3.600.
(B) 4.500.
(C) 5.000.
(D) 6.250.
(E) 10.750.

22. (FCC/ICMS SP/AFR/2013) O valor do ponto de equilíbrio econômico do


principal produto da empresa, considerando APENAS os custos e despesas fixos
identificados, em unidades, é

(A) 500.

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(B) 4.000.
(C) 4.500.
(D) 5.000.
(E) 6.750.

23. (FCC/Infraero/Contador/2011) Dados da Cia. Mongaguá, fabricante do


produto X:

Se a companhia tiver como objetivo obter um lucro total de R$ 325.050,00, ela


deverá produzir e vender, em unidades do produto X, a quantidade equivalente
a

A) 4.334
B) 3.000
C) 6.228
D) 7.334
E) 7.925

24. (FCC/TRE AP/Analista Contabilidade/2011) Determinada empresa tem


capacidade para produzir 1.500 unidades de seu único produto por mês. Sabe-
se que este produto possui preço bruto de venda de R$ 100,00 e os custos e
despesas incorridos para produzir e vender este produto são:

Custos Fixos R$ 30.000,00


Custos variáveis R$ 20,00
Despesas fixas R$ 10.000,00
Comissões sobre vendas 5% do preço bruto de venda
Impostos sobre venda 20% do preço bruto de venda

Com base nestas informações e sabendo que o lucro desejado pela empresa é
de 15% da receita bruta, o ponto de equilíbrio econômico, em unidades, é

A) 546.
B) 728.
C) 750.
D) 1.000.
E) 1.137.

25. (FCC/Nossa Caixa/Contador/2011) Dados sobre uma mercadoria


fabricada pela Cia. Miranda:

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Ponto de equilíbrio mensal em unidades 20.000


Custo fixo mensal R$ 240.000,00
Preço unitário de venda da mercadoria R$ 28,00

O custo variável total correspondente ao número de unidades do ponto de


equilíbrio mensal é, em R$,

A) 480.000,00.
B) 380.000,00.
C) 320.000,00.
D) 560.000,00.
E) 420.000,00.

26. (FCC/TRE RN/Analista Contabilidade/2011) Uma Companhia industrial


projeta os seguintes valores de gastos e receitas mensais para o início de
atividades de fabricação de seu produto X:

Custos e Despesas Fixas R$ 379.980,00


Custos e despesas variáveis unitários R$ 125,00
Preço unitário de X R$ 215,00

Fazendo uso da análise das relações custo/volume/lucro, o ponto de equilíbrio


(break-even point) da Companhia, em unidades do produto X, corresponde a

A) 4.220.
B) 4.222.
C) 4.198.
D) 4.250.
E) 3.988.

27. (FCC/TCM CE/Analista Controle Externo/2010) Considere as seguintes


informações da empresa W:

- Custos mais Despesas Variáveis: R$ 40,00 por unidade


- Custos mais Despesas Fixas: R$ 4.000,00 ao ano
- Preço de Venda: R$ 60,00 por unidade
- Patrimônio Líquido: R$ 10.000,00 média anual
- Rentabilidade anual esperada: 10% ao ano
- Depreciação anual: R$ 600,00

O ponto de equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro é respectivamente, em


unidades,

A) 200, 180 e 170.


B) 200, 250 e 170.
C) 250, 180 e 120.

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D) 250, 120 e 145.


E) 235, 180, e 225.

28. (FCC/Bahia Gás/Analista/2010) Uma companhia apresenta os seguintes


dados, extraídos de seu sistema de contabilidade de custos integrado com a
contabilidade geral da sociedade:

Custos e Despesas Fixas: R$ 100.000,00


Margem de Contribuição Unitária: R$ 200,00

O grau de alavancagem operacional correspondente a uma produção 100


unidades superior ao break-even point (quantidade para a qual a companhia
não tem lucro nem prejuízo) é:

A) 4,0.
B) 5,5.
C) 6,0.
D) 7,5.
E) 8,0.

29. Para um ponto de equilíbrio financeiro de 100 unidades, os custos e


despesas variáveis, os custos e despesas fixas, o preço líquido de venda
unitário e a depreciação devem ser os expressos em:

30. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/2009) Considere as seguintes


informações sobre a estrutura de uma empresa:

- Custos e despesas variáveis: R$ 100,00 por unidade.


- Custos e despesas fixas: R$ 50.000,00 por mês.
- Preço de venda: R$ 150,00 por unidade.
- Aumento da depreciação: 40%

O ponto de equilíbrio contábil, em unidades, considerando-se que a depreciação


representa 20% do total dos Custos de Despesas fixas, é

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(A) 1.080 (B) 1.100 (C) 1.120 (D) 1.180 (E) 1.200

31. (FCC/METRO/Analista Ciências Contábeis/2008) A Cia. Industrial


Piracema, ao planejar o início de suas atividades, fez as seguintes projeções
anuais de custos e despesas:

Custos e despesas fixos R$ 280.000,00


Custos e despesas variáveis por unidade produzida R$ 10,00
Preço de venda do produto no mercado R$ 15,00

Utilizando-se a análise das relações custo-volume-lucro, o ponto de equilíbrio


da empresa corresponderá ao volume de faturamento anual, em R$, de

A) 840.000,00.
B) 800.000,00.
C) 720.000,00.
D) 640.000,00.
E) 560.000,00.

32. (ESAF/ENAP/CONTADOR/2006) Assinale abaixo a opção que contém uma


assertiva verdadeira.

A) Custo fixo é o que independe do nível de atividade, mas que varia, em


termos unitários, na proporção inversa à variação da quantidade produzida.

B) Custeio Direto é o sistema de custeamento que consiste em reconhecer


como custo dos produtos ou serviços vendidos somente custos variáveis,
enquanto os custos fixos seriam estocados na produção do período.

C) Custo variável é o que varia linearmente com o nível de atividade, sendo


nulo ou igual a zero no ponto de equilíbrio.

D) Custeio por Absorção é o sistema de custeamento cuja característica básica


consiste em separar os custos do período do custo do produto, no qual a
avaliação recai apenas no custo dos produtos vendidos.

E) O ponto de equilíbrio corresponde ao nível mínimo de atividade da empresa


em que suas receitas e os custos variáveis se equilibram.

33. (ESAP/ENAP/Contador/2006) No mês de outubro de 2005, a produção do


elemento "def" foi de 800 unidades. Os custos incorridos nesse período foram
R$ 120.000,00 fixos e R$ 200.000,00 variáveis. A capacidade instalada da firma
permite o aumento da produção em até 50 por cento. Ocorre que, apesar de
todo o esforço empreendido, a empresa conseguiu aumentá-la em apenas 40%.
Por isso, o custo unitário da produção estabilizou-se em

A) R$ 400,00.

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B) R$ 357,14.
C) R$ 350,00.
D) R$ 328,57.
E) R$ 285,71.

34. (ESAP/ENAP/Contador/2006) A empresa Querresse Ltda. tem vendido seu


produto Tuv, ao preço unitário de R$ 5,00, embora esse item venha suportando
custos variáveis unitários de R$ 4,20. Sabendo-se que os custos fixos de
produção atingem R$ 20.000,00, pode-se dizer que a empresa alcança o ponto
de equilíbrio quando produz

A) 2.174 unidades.
B) 4.000 unidades.
C) 4.762 unidades.
D) 16.000 unidades.
E) 25.000 unidades.

35. (ESAP/MPOG/Analista/2005) Os custos que se tornam progressivamente


menores em termos unitários à medida que a quantidade de bens e serviços
produzidos aumenta, são denominados de custos

A) variáveis
B) diretos
C) indiretos
D) fixos
E) primários

36. (ESAF/SEFAZ-MG/Auditor/2005) A Indústria de Ferro e Ferragem,


fabricante do produto x, possuía a seguinte estrutura de custos e despesas em
20x4:

Estrutura de Custos em R$

Custos Fixos 12.000.000/ano


Custos Variáveis 1.200/unidade

Estrutura de Despesas em R$

Despesas Fixas 3.000.000/ano


Despesas Variáveis 600/unidade

O mercado no qual atua valida o preço de venda de R$3.800/unidade o que


proporcionou a obtenção de uma receita total de R$39.900.000 em 20x4.

Conforme as informações dadas pode-se afirmar que:

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A) o lucro obtido pela empresa, no período de 20x4, foi na ordem de R$


11.299.000.
B) para que a empresa não tivesse prejuízo em 20x4 deveria vender pelo
menos 7.301 unidades.
C) se a empresa vendesse 7.550 unidades, o resultado obtido pela empresa
seria nulo.
D) no ano de 20x4 essa empresa teria equilíbrio no resultado se vendesse
7.800 unidades.
E) a empresa vendeu 3.000 unidades acima de seu ponto de equilíbrio em
20x4.

37. (ESAF/SEFAZ-MG/Auditor/2005) A Indústria de Ferro e Ferragem,


fabricante do produto x, possuía a seguinte estrutura de custos e despesas em
20x4:

Estrutura de Custos em R$

Custos Fixos 12.000.000/ano


Custos Variáveis 1.200/unidade

Estrutura de Despesas em R$

Despesas Fixas 3.000.000/ano


Despesas Variáveis 600/unidade

O mercado no qual atua valida o preço de venda de R$3.800/unidade o que


proporcionou a obtenção de uma receita total de R$39.900.000 em 20x4.

O valor da margem de contribuição da empresa é:

A) R$ 2.000
B) R$ 2.500
C) R$ 3.000
D) R$ 3.500
E) R$ 3.800

38. (ESAP/SEFAZ-MG/Auditor/2005) Nas condições dos dados fornecidos, o


percentual de margem de segurança é:

A) 18,5%
B) 20,7%
C) 28,6%
D) 36,8%
E) 38,2%

39. (FCC/Analista de Controle Externo/TCE/PR/2011) A Cia. B fabrica o


produto X, cujos custos fixos anuais com a fabricação montam a R$

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540.000,00. A margem de contribuição unitária do produto X é R$ 300,00. O


grau de alavancagem operacional quando a companhia fabrica 2.800 unidades
do produto X por ano e pretende aumentar em 20% a produção é igual a

a) 2,5.
b) 2,6.
c) 2,8.
d) 2,9.
e) 3,0.

40. (FCC/Analista Judiciário/TRE/AP/2011) A empresa Colorir e Brincar produz


três produtos K, L, M. Considerando as quantidades produzidas no período e o
critério de alocação de custos e despesas fixos adotado pela empresa, as
informações referentes a cada um dos produtos são apresentadas na tabela a
seguir, em reais:

Supondo que o objetivo seja a maximização do lucro, a empresa deve


incentivar a venda de seus produtos, em ordem de prioridade,

a) K, L e M.
b) L, K e M.
c) L, M e K.
d) M, L e K.
e) M, K e L.

41. (FCC/ICMS RJ/Auditor/2014) Instruções: Considere as informações, a


seguir, para responder à questão.

A empresa Industrial produz um único produto e para produzir integralmente


1.000 unidades deste produto incorreu nos seguintes gastos durante o mês de
junho de 2013:

Custos fixos: R$ 21.000,00/mês


Custos variáveis:
Matéria-prima: R$ 9,00/unidade
Mão de obra direta: R$ 4,00/unidade
Despesas fixas: R$ 5.000,00/mês
Despesas variáveis: R$ 2,00/unidade
Comissões sobre venda: 10% do preço de venda

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Informações adicionais:
Preço de venda: R$ 100,00/unidade
Impostos sobre a venda: 10% da receita de vendas
Quantidade vendida: 700 unidades

Sabendo que a empresa Industrial utiliza o Custeio por Absorção, o custo


unitário da produção do período foi

A) R$ 51,00.
B) R$ 13,00.
C) R$ 15,00.
D) R$ 34,00.
E) R$ 41,00.

42. (FCC/ICMS RJ/Auditor/2014) Instruções: Considere as informações, a


seguir, para responder à questão.

A empresa Industrial produz um único produto e para produzir integralmente


1.000 unidades deste produto incorreu nos seguintes gastos durante o mês de
junho de 2013:

Custos fixos: R$ 21.000,00/mês


Custos variáveis:
Matéria-prima: R$ 9,00/unidade
Mão de obra direta: R$ 4,00/unidade
Despesas fixas: R$ 5.000,00/mês
Despesas variáveis: R$ 2,00/unidade
Comissões sobre venda: 10% do preço de venda
Informações adicionais:
Preço de venda: R$ 100,00/unidade
Impostos sobre a venda: 10% da receita de vendas
Quantidade vendida: 700 unidades

Em junho de 2013, o ponto de equilíbrio contábil da empresa Industrial, em


quantidade, foi

A) 347.
B) 323.
C) 400.
D) 280.
E) 306.

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8. GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

QUESTÃO GABARITO QUESTÃO GABARITO


1 B 22 D
2 A 23 D
3 C 24 D
4 D 25 C
5 A 26 B
6 A 27 B
7 A 28 C
8 C 29 B
9 C 30 A
10 A 31 A
11 B 32 A
12 B 33 B
13 A 34 E
14 D 35 D
15 B 36 E
16 A 37 A
17 C 38 C
18 A 39 C
19 D 40 E
20 B 41 D
21 B 42 C

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