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Abreviatura Descrição
𝑀𝑃 Consumo matéria-prima
𝐶𝐶 Custo Complexivo
𝐶𝑇 Custo de transformação
𝐶𝑃 Custo primo
𝐶𝐴 Custos administrativos
𝐶𝐷 Custos distribuição
𝐶𝐹 Custos financeiros
𝐺𝐴 Gastos administrativos
𝐺𝐷 Gastos de distribuição
𝐺𝐹 Gastos financeiros
𝑃𝐴 Produção acabada
𝑃𝑛 Produção normal
𝑃𝑟 Produção real
𝑃𝐹 Proveitos financeiros
𝑄𝑇 Quota teórica
𝑅𝐹 Rendimentos financeiros
𝑅𝐵 Resultado bruto
𝑅𝐶 Resultado corrente
𝑅𝑂 Resultado operacional
𝑈𝐼 Unidade de imputação
É a componente do
processo de gestão
centrada na utilização
eficiente e eficaz dos
recursos, que acrescenta
valor à organização, ao
comprovar de modo
contínuo se os mesmos
estão a ser corretamente
utilizados
Sumário / Fonte:
A Contabilidade de O ramo da Contabilidade de Gestão deve abranger três subconjuntos distintos, não
Gestão é uma ciência autónomos, de atividades e tecnologias:
contabilística
Contabilidade de gestão Contabilidade de gestão
Contabilidade de custos
operacional estratégica
Sumário / Fonte:
Sumário / Fonte:
2 – Conceitos, classificação de custos e apuramento do custo de produção (livro Temas de Contabilidade de Gestão - …)
Objeto de custeio A determinação de custos pressupõe a existência de uma realidade ou grandeza que se
pretende realizar, seja ela uma atividade, uma função, um departamento, um produto ou
serviço, etc.
Custos dos Produtos / O Custo do produto é o montante que lhe é atribuído para efeitos da valorização dos
Custos do Período respetivos inventários.
Regra geral, só os custos industriais são inventariáveis, sendo que os gastos das restantes
funções afetam sempre o resultado do período em que ocorrem.
Período de referência
usual – mês civil
Sumário / Fonte:
2 – Conceitos, classificação de custos e apuramento do custo de produção (livro Temas de Contabilidade de Gestão - …)
O Custo industrial da produção (CIP) identifica-se com o somatório dos custos da Função
industrial registados ao longo do período, e podem ser classificados em duas
componentes:
• Consumo de matéria-prima
• Custos de transformação
Sumário / Fonte:
2 – Conceitos, classificação de custos e apuramento do custo de produção (livro Temas de Contabilidade de Gestão - …)
http://blog.mepassaai.com.br/tres-elementos-do-custo-de-fabricacao/
Custo da
Custos suportados até à chegada da matéria à empresa
aquisição
Eventuais custos que se verifiquem internamente e que
Custos internos devam ser imputados às matérias antes de se registar a sua
em entrada em armazém
A quantidade consumida poderá ser calculada a partir das requisições feitas ao armazém
de matérias, onde se deverá registar não só a quantidade requisitada, mas também o
objeto de custeio em que vai ser incorporada.
O facto de adotarmos o critério de CMP leva a que tantos os consumos como o inventário
final se encontrem valorizados ao mesmo custo unitário.
Sumário / Fonte:
2 – Conceitos, classificação de custos e apuramento do custo de produção (livro Temas de Contabilidade de Gestão - …)
Visto que o pagamento é irregular ao longo do ano (atendendo a variáveis como férias,
etc.), é necessário proceder à especialização mensal, de forma a poder ser efetuado um
cálculo dos encargos mensalmente.
Esta especialização mensal consegue-se a partir de uma taxa teórica que vai permitir a
distribuição dos mesmos de forma regular ao longo do período de laboração.
Um
trabalhador
11 meses
produtividade
14 meses
remunerações
Sumário / Fonte:
2 – Conceitos, classificação de custos e apuramento do custo de produção (livro Temas de Contabilidade de Gestão - …)
A taxa de encargos sociais teórica é calculada da seguinte forma (exemplo para uma
remuneração mensal de 1.500 €):
Ordenados (tempo
Encargos sociais
de trabalho)
O custo horário a considerar no cálculo da MOD vai ser acrescido, neste caso, de 60% para
encargos sociais:
Sumário / Fonte:
2 – Conceitos, classificação de custos e apuramento do custo de produção (livro Temas de Contabilidade de Gestão - …)
Calculadas as três componentes do CIP, estas podem ser agrupadas de modo a identificar
os custos diretos (MP e MOD) e os custos indiretos (GGF) do objeto de custeio:
Custo direto
do produto 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑃𝑟𝑖𝑚𝑜 (𝐶𝑃) = 𝑀𝑃 + 𝑀𝑂𝐷
Custo
industrial
Sumário / Fonte:
2 – Conceitos, classificação de custos e apuramento do custo de produção (livro Temas de Contabilidade de Gestão - …)
https://slideplayer.com.br/slide/9051781/
Custo industrial da Corresponde ao valor a atribuir aos produtos acabados durante o período,
produção acabada independentemente do momento em que são iniciados.
Tem de incorporar, para além dos custos industriais que ocorreram no período (CIP), como
também o valor de eventual produção não acabada (produção em vias de fabrico)
existente no início e no fim do período.
A valorização da
𝐶𝐼𝑃𝐴 = 𝐶𝐼𝑃 + 𝐼𝑖𝑃𝑣𝑓 − 𝐼𝑓𝑃𝑣𝑓
produção em vias de
fabrico é sempre 𝐶𝐼𝑃𝐴
𝐶𝐼𝑃𝐴 (𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜) =
bastante subjetiva 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎
Este custo unitário vai permitir valorizar os produtos vendidos, bem como os inventários
em armazém no final do mês.
𝐶𝐶 = 𝐺𝐷 + 𝐺𝐴 + 𝐺𝐼𝐷 + 𝐺𝐹
Sumário / Fonte:
2 – Conceitos, classificação de custos e apuramento do custo de produção (livro Temas de Contabilidade de Gestão - …)
Custo complexivo Corresponde a todos os custos que afetam o resultado de um determinado período
Resultado O Resultado pode ser evidenciado de acordo com a contribuição de cada função para a
sua formação, originando vários conceitos de resultados parcelares:
Custos
Cujo valor global vai depender do nível de atividade
Variáveis
Numa perspetiva de curto prazo, o montante mantém-se
Custos fixos
constante, independentemente da atividade desenvolvida
Sumário / Fonte:
2 – Conceitos, classificação de custos e apuramento do custo de produção (livro Temas de Contabilidade de Gestão - …)
Matching entre O resultado de um determinado período de tempo (exercício económico) obtém-se pela
rendimentos e gastos diferença entre os rendimentos reconhecidos nesse mesmo período e os gastos que se
suportaram, necessários para a formação desses rendimentos.
No que respeita aos custos de produção (ou industriais) deve ser apenas considerado
como gasto o custo dos produtos vendidos e requer (genericamente) que seja feita a
especialização económica de gastos a imputar ao exercício, relativamente a despesas ou
pagamentos que ocorram fora do período de tempo de referência.
Exemplo de uma
demonstração de
resultado do exercício
Sumário / Fonte:
3 – Demonstração dos resultados por naturezas e por funções | O apuramento de resultados (livro Temas de
Contabilidade de Gestão - …)
https://www.treasy.com.br/blog/resultado-operacional-e-resultado-liquido/
Mas, caso seja considerado relevante, a DRN também poderá ser preparada no âmbito da
Contabilidade de Gestão.
DRN aplicada à:
O fim do exercício • Elaborada no fim de cada exercício económico, após as
económico é geralmente Contabilidade operações de apuramento de resultados
coincidente com o ano Financeira • Gastos e rendimentos evidenciados atendendo à sua natureza
civil • Objetivo – calcular o resultado líquido do exercício
• Reporta-se a períodos de tempo mais curtos que o exercício
económico
• O cálculo do “Custo das Matérias consumidas” resulta da
valorização das matérias-primas, matérias subsidiárias (e
outras matérias consumidas, desde que saiam do armazém, e
não sejam contabilizadas como FSE), atendendo ao critério de
Contabilidade valorimetria adotado pela empresa
de Gestão • A rubrica “Variação de Inventários da Produção” assume uma
importância fundamental na elaboração da DRN (quando se
está a trabalhar com empresas industriais ou de prestação de
serviços)
o A inclusão desta rubrica na DRL tem como objetivo
permitir o apuramento dos resultados na ótica dos
produtos ou serviços que são vendidos
Sumário / Fonte:
3 – Demonstração dos resultados por naturezas e por funções | O apuramento de resultados (livro Temas de
Contabilidade de Gestão - …)
∆𝑃𝐴 ∆𝑃𝑣𝑓
Modelo da DRN
(Portaria nº 220_2015, de
24-07)
Sumário / Fonte:
3 – Demonstração dos resultados por naturezas e por funções | O apuramento de resultados (livro Temas de
Contabilidade de Gestão - …)
Modelo da DRF
(Portaria nº 220_2015, de
24-07)
Sumário / Fonte:
3 – Demonstração dos resultados por naturezas e por funções | O apuramento de resultados (livro Temas de
Contabilidade de Gestão - …)
• O custo das vendas corresponde ao custo industrial dos produtos vendidos e/ou
dos serviços prestados (CIPV)
• Existem situações em que é necessário recorrer à rubrica “Custos Industriais não
incorporados” (CINI)
• Os resultados apurados nas DRFs e nas DRNs no final do exercício económico são,
regra geral, os mesmos
Relativamente à rubrica CINI, esta acontece quando, por exemplo, i) a empresa adota
determinado sistema de custeio que não lhe permite imputar ao custo dos produtos todos
os custos fixos industriais ocorridos (custeio variável, custeio racional e imputação dos
custos fixos por quotas teóricas, etc.), ii) existem diferenças de imputação resultantes da
imputação de encargos estimados (encargos sociais, amortizações, seguros, etc.) e iii)
sempre que sejam apurados desvios contabilísticos no âmbito do sistema de custeio
básico.
Poderão existir divergências nos casos em que as demonstrações sejam construídas para
períodos de tempo mais curtos, visto que:
DRN DRF
Sumário / Fonte:
3 – Demonstração dos resultados por naturezas e por funções | O apuramento de resultados (livro Temas de
Contabilidade de Gestão - …)
Processos produtivos Os processos produtivos das empresas podem ser simples ou múltiplos.
Processos
• Objeto é a fabricação de um único produto
produtivos simples
• Processos através dos quais se obtêm vários produtos
diferentes
Processos
• Podem ser:
produtivos múltiplos
o Disjuntos
o conjuntos
Produção disjunta
É um regime de fabricação múltipla em que, a partir da transformação das matérias-
primas, se obtêm vários produtos autónomos, isto é, que não verificam qualquer relação
de interdependência e que, por isso, podem ser produzidos independentemente uns dos
outros.
Produção conjunta É um regime de fabricação múltipla em que, a partir de uma mesma ou de um conjunto
de matérias-primas, se obtêm vários produtos interdependentes, não sendo possível
fabricar um sem que, obrigatoriamente, se obtenha por arrastamento, o outro ou os
outros.
Neste tipo de processo existe normalmente uma fase conjunta da produção e uma fase
disjunta. O momento do processo produtivo em que os produtos se autonomizam designa-
se por ponto de separação (PS).
Fase 1 Fase 2, 3, …, n
PS
Vinhos de mesa
Vinhos finos
Exemplo de uma
produção conjunta Suco de uva
Processo Espumantes
comum de
in natura
produção Coolers
Quentão
Suco de uva
Sumário / Fonte:
Sumário / Fonte:
Para tal, existem critérios de repartição de custos conjuntos pelos produtos principais,
subprodutos e resíduos.
Sumário / Fonte:
Critérios de repartição O regime de fabrico conjunto pode originar a fabricação de produtos principais, mas
dos custos conjuntos também de subprodutos. Apesar de os subprodutos terem geralmente um valor comercial
pelos subprodutos inferior ao dos produtos principais, a sua existência afeta a repartição dos custos
conjuntos.
Existem dois critérios possíveis, consoante os subprodutos tenham ou não valor comercial:
Critérios de repartição O regime de fabrico conjunto pode ainda originar a obtenção de resíduos.
dos custos conjuntos
Os resíduos podem ter, regular ou esporadicamente, um valor comercial, originando
pelos resíduos
geralmente custos adicionais.
Sumário / Fonte:
Utilidade
• A utilização de critérios de repartição dos custos conjuntos pelos vários produtos
surge da necessidade de se calcular o custo industrial unitário de cada produto
pelo menos para efeitos de:
o Elaboração do Balanço – necessário mensurar inventários de produtos
acabados, subprodutos e resíduos no final do período
o Apuramento dos resultados para apresentação da Demonstração dos
Resultados por Natureza (determinação da variação da produção) e por
Funções (apuramento do custo das vendas e, consequentemente, do
resultado bruto)
Limitações
• Devido ao facto de se terem utilizado critérios para repartir os custos conjuntos e
dada a própria natureza dos regimes de produção conjunta, a informação que é
obtida não permite tomar decisões de gestão relativamente a cada um dos
produtos individualmente considerados, como por exemplo:
o Aumento ou redução da produção – As decisões só podem ser tomadas
a partir do resultado global dos vários produtos obtidos em regime de
produção conjunta; efetivamente, não é possível tomar decisões de
aumentar a fabricação de um produto isoladamente, visto que tal
decisão afetará obrigatória e necessariamente a fabricação de outro ou
outros
o Grau de transformação dos produtos obtidos no ponto de separação
– as decisões relativas à venda de produtos numa determinada fase de
acabamento ou noutra não podem ser tomadas com base nos custos
industriais unitários; tais decisões devem ser tomadas comparando
rendimentos adicionais com os custos específicos dos produtos que
aquelas ocasionaram
Sumário / Fonte:
Sumário / Fonte:
Existem várias alternativas de custeio consoante o tratamento dado aos custos fixos
industriais:
A opção por uma alternativa ou outra determina que custo dos produtos/serviços seja
valorizado de forma distinta, com os consequentes reflexos em termos de resultados.
Sumário / Fonte:
Sumário / Fonte:
De acordo com este sistema, o custo dos produtos/serviços inclui, para além dos custos
variáveis industriais, apenas parte dos custos fixos industriais.
Aplica-se quando a
produção real difere de Custos fixos industriais a incorporar no CIPA:
uma forma substancial da
𝑃𝑟
produção considerada 𝐶𝐹 ′ 𝐼𝑛𝑑 = 𝐶𝐹 𝐼𝑛𝑑 ×
𝑃𝑛
normal, ou seja, quando
se labora a níveis A determinação do CIPA é dada então pela seguinte expressão:
substancialmente 𝑃𝑟
inferiores aos da 𝐶𝐼𝑃𝐴 = 𝐶𝑉 𝐼𝑛𝑑 𝑈𝑛𝑖𝑡 × 𝑃𝑟 + 𝐶𝐹 𝐼𝑛𝑑 × 𝑃𝑟 < 𝑃𝑛
𝑃𝑛
capacidade instalada.
A diferença entre a totalidade dos custos fixos industriais ocorridos num dado período e
os custos fixos industriais incorporados no custo dos produtos (𝐶𝐹 𝐼𝑛𝑑 − 𝐶𝐹′𝐼𝑛𝑑) é
considerada como um custo do período e, portanto, incluída na DR na rubrica Custos
industriais não incorporados (CINI).
Quando a capacidade normal da empresa está a ser plenamente utilizada, a produção real
é igual à produção normal, logo todos os custos fixos industriais do mês são custos do
produto, não havendo por isso distinção entre SCTR e SCTC.
Sumário / Fonte:
Sumário / Fonte:
De acordo com este sistema, apenas os custos variáveis industriais são considerados como
custos do produto/serviço e a determinação do CIPA é dada pela seguinte expressão:
Os custos fixos industriais (𝐶𝐹 𝐼𝑛𝑑) não dependem do nível de produção, estando antes
relacionados com o período de tempo e, portanto, não são incorporados no custo dos
produtos, sendo antes considerados na sua totalidade como custos do período em que
ocorrem, incluídos na DR, rubrica do CINI.
Dentro desta alternativa de custeio surge por vezes referenciado o denominado Sistema
de custeio super variável (Throughput Costing), segundo o qual apenas as matérias diretas
são consideradas como custos dos produtos/serviços, sendo custos do período tanto os
custos de transformação variáveis, como os custos fixos industriais, diretos ou indiretos.
Trata-se de uma proposta recente, que visa diminuir os custos inventariáveis,
considerando que na realidade a maior parte dos custos de transformação têm caráter
fixo, numa ótica de curto prazo.
Sumário / Fonte:
A utilização deste sistema proporciona informação que se reveste de grande utilidade para
a toma de decisões por parte dos gestores, como:
Sumário / Fonte:
O facto de uma empresa poder optar por vários sistemas de custeio implica que os
resultados obtidos possam diferir consoante o sistema utilizado, dependendo da relação
existente entre produção e vendas, num determinado período.
Importa então, relacionar os resultados a obter para cada um dos sistemas de custeio com
as alternativas de produção e vendas, admitindo como pressuposto que a empresa adota
o LIFO como critério de valorimetria ou que o inventário inicial é nulo.
𝑃𝑟 < 𝑃𝑛 𝑅𝑐𝑡 = 𝑅𝑐𝑟 = 𝑅𝑐𝑣 𝑅𝑐𝑡 > 𝑅𝑐𝑟 > 𝑅𝑐𝑣 𝑅𝑐𝑡 < 𝑅𝑐𝑟 < 𝑅𝑐𝑣
𝑃𝑟 = 𝑃𝑛 𝑅𝑐𝑡 = 𝑅𝑐𝑟 = 𝑅𝑐𝑣 𝑅𝑐𝑡 = 𝑅𝑐𝑟 > 𝑅𝑐𝑣 𝑅𝑐𝑡 < 𝑅𝑐𝑟 < 𝑅𝑐𝑣
Sumário / Fonte:
Critério valorimétrico Os custos fixos industriais que em determinado período não são incluídos no custo das
utilizado nesta análise é o vendas (CIPV) ou no CINI, encontram-se necessariamente incorporados no inventário final,
LIFO cuja valorização difere consoante o sistema de custeio adotado.
Relação entre custos fixos industriais incluídos no inventário final e sistemas de custeio
C. Fixos ind.
Incluídos nos
𝑆𝐶𝑇𝐶 𝑆𝐶𝑇𝑅 𝑆𝐶𝑉
inventários
finais
Sumário / Fonte:
Sumário / Fonte:
Sumário / Fonte:
Sumário / Fonte:
• Identificação da atividade, no caso das secções em que seja possível definir uma
unidade de obra, ou escolha de uma base de imputação (caso tal não seja possível)
• Os custos diretos deverão ser classificados em variáveis e fixos:
o A inclusão dos custos fixos no apuramento do custo da secção depende
do sistema de custeio que a empresa adotar
• Os reembolsos correspondem à prestação de serviços das secções auxiliares às
outras secções
Sumário / Fonte:
Sumário / Fonte:
Considerações sobre
base de imputação –
O facto de se optar por imputar os custos às compras, quer seja em quantidade ou valor,
Valor das compras
conduz a que as matérias adquiridas no período sejam valorizadas a um custo que inclui o
O custo global será valor de aquisição (externo) e o custo de armazenagem (interno), o que globalmente se
utilizado para valorizar as designa por custo da compra.
matérias adquiridas no
mês – irá ser repercutido
quer no custo das
matérias consumidas
(Mapa dos Custos de
Produção), quer no valor
das existências.
Sumário / Fonte:
Base da imputação
1. Quantidade consumida
𝐶𝑇 𝑑𝑎 𝑠𝑒𝑐çã𝑜
𝑈𝐼 𝐴𝑀𝑃 =
∑ 𝑑𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜𝑠 (𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)
Sumário / Fonte:
Adota-se a imputação do armazém aos produtos fabricados e o seu custo será repartido
pelos produtos proporcionalmente às quantidades produzidas e, consequentemente,
incluído no Mapa dos custos de produção, como um custo de transformação.
Base da imputação
1. Quantidade vendida
𝐶𝑇 𝑑𝑎 𝑠𝑒𝑐çã𝑜
𝑈𝐼 𝐴𝑃𝐴 =
∑ 𝑑𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠
Sumário / Fonte:
O custo dos
produtos/serviços
produzidos no mês é
apurado mensalmente no
Mapa dos Custos de
Produção
Sumário / Fonte:
Caso se trate de produção múltipla, apura-se o resultado por produto após o Custo das
vendas. Os restantes gastos e rendimentos são registados apenas pela sua totalidade. A
repartição destes valores por produto, exceto no que respeita aos Gastos de distribuição
variáveis, pressupõe a definição de critérios de imputação.
Sumário / Fonte:
• Método direto
• Método indireto
Uma vez que a realidade raramente apresenta processos produtivos com características
únicas de produção descontínua ou contínua, também os métodos direto e indireto de
apuramento dos custos não devem ser entendidos como dois modelos mutuamente
exclusivos.
Sumário / Fonte:
9 – Métodos de apuramento do custo industrial – método direto e método indireto (livro Temas de Contabilidade de
Gestão - …)
Consiste na atribuição dos custos diretos e na imputação dos custos indiretos a cada uma
das ordens de produção ou de prestação de serviços.
Exemplos:
Este métodos deve utilizar-se essencialmente quando a fabricação ou a prestação de
• Construção civil
serviços é diversificada e desenvolvida de modo a satisfazer encomendas específicas.
• Aeronáutica
• Consultoria
financeira
6 etapas do método direto (Horngren et al.)
1. Identificação do produto ou serviço cujo custo se pretende determinar
2. Identificação dos custos diretos ou, melhor, dos custos relacionados com o
produto ou serviço a custear e que lhe podem ser atribuídos de uma forma
economicamente viável
PVF no início 3. Identificação dos custos indiretos ou, melhor, dos custos relacionados com o
do período produto ou serviço a custear, mas que não lhe podem ser atribuídos de uma
forma economicamente viável
4. Seleção da base de imputação a utilizar na imputação dos custos indiretos
5. Determinação do coeficiente de imputação dos custos indiretos
6. Determinação do custo dos produtos fabricados ou dos serviços prestados,
Custo do mês através da soma algébrica entre:
a. Custos diretos
b. Custos indiretos, que resultam da multiplicação do coeficiente de
imputação com a respetiva base de imputação
Obra
Obra por
acabada
acabar O produto ou serviço a custear é identificado ao longo de todo o processo de produção.
Custos da O custo de cada unidade de produto ou serviço é determinado como resultado da
obra acumulação de todos os custos suportados com o mesmo.
acabada
O período de apuramento dos custos de cada unidade de produto fabricado ou serviço
prestado corresponde ao período de tempo necessário para a sua conclusão.
PVF no final
do período
Sumário / Fonte:
9 – Métodos de apuramento do custo industrial – método direto e método indireto (livro Temas de Contabilidade de
Gestão - …)
Consiste na determinação dos custos suportados com cada unidade de produto fabricado
ou de serviço prestados como uma média dos custos suportados com a produção de todos
os bens, ou com a prestação de todos os serviços de natureza similar verificada durante
Exemplo: um certo período.
• Produção de Este método deve utilizar-se essencialmente quando a fabricação de bens ou a prestação
papel de serviços é uniforme ou pouco diversificada e é desenvolvida, no caso dos produtos,
• Laticínios para armazenamento até à sua venda posterior.
• Envio postal
Sumário / Fonte:
9 – Métodos de apuramento do custo industrial – método direto e método indireto (livro Temas de Contabilidade de
Gestão - …)
Período de
Período de tempo necessário Período contabilístico,
apuramento dos
para a realização da obra usualmente o mês
custos
Sumário / Fonte:
9 – Métodos de apuramento do custo industrial – método direto e método indireto (livro Temas de Contabilidade de
Gestão - …)
Desenvolvido nos EUA Embora o seu desenvolvimento tenha ocorrido na década de 80, muitos dos princípios em
por Cooper e Kaplan, em que se baseia foram introduzidos por diversos investigadores (Church, Staubus, Shillinglaw
associação com a e Drucker), diversas décadas antes.
Harvard Business School
Durante os finais dos anos 80 e início dos anos 90, a abordagem ABC foi difundida
e pelo Computer Aided
exaustivamente como um instrumento de excelência para calcular corretamente os
Manufacturing
custos dos produtos (1.ª fase de desenvolvimento do ABC).
Mais tarde, em consequência das críticas, a abordagem deixou de estar tão focalizada no
cálculo dos custos dos produtos, para passar a ser difundida como uma instrumento de
auxílio aos gestores na tomada de decisões e na compreensão das causas dos custos nas
organizações (2.ª fase de desenvolvimento do ABC).
Sumário / Fonte:
Sumário / Fonte:
Atividade – Deve ser O método ABC mede o custo das atividades e objetos de custeio através da alocação de
entendida como as ações custos indiretos a atividades e da atribuição dos custos das atividades a objetos de custeio.
necessárias à realização
dos objetivos das
diversas funções Objetos de
Recursos Atividades
existentes nas custeio
organizações;
corresponde ao trabalho
realizado, envolvendo um Imputação dos recursos às atividades Atribuição dos custos das atividades
conjunto de tarefas e
operações
Sumário / Fonte:
Sumário / Fonte:
Comparando o método ABC (esquerda) com o das secções homogéneas (direita), podemos
verificar que existem diversas analogias entre ambos os modelos.
Sumário / Fonte:
Vantagens
• Maior correção dos custos apurados por objeto de custeio
• Aumento da compreensão das causas dos custos e da necessidade de os
racionalizar
• Melhor controlo de custos e gestão de recursos
• Melhor perceção das atividades realizadas na organização
• Aumento da comunicação entre as várias áreas da organização
Dificuldades
• Encontrar informação na organização disponível para quantificar os cost drivers
que se consideram mais adequados para operacionalizar o sistema
• As atividades nem sempre são facilmente identificáveis; o facto de estas serem
transversais à organização e de se estenderem para lá das fronteiras dos
departamentos muitas vezes dificulta a sua identificação
• Envolve um grande dispêndio de recursos humanos e financeiros
• Obriga a revisões periódicas das atividades e dos cost drivers, como forma de
garantir a qualidade da informação gerada
Sumário / Fonte:
Sumário / Fonte: