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Índice
Capítulo 1 - Os serviços na Economia Moderna ............................................................... 5
Tempo ....................................................................................................................... 5
Intangibilidade .......................................................................................................... 7
Inseparabilidade ....................................................................................................... 7
Heterogeneidade ...................................................................................................... 8
Perecibilidade ........................................................................................................... 8
High-tec................................................................................................................... 12
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High-touch .............................................................................................................. 12
Atributos primários................................................................................................. 16
Pessoas ................................................................................................................... 18
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A variável produto/serviços.................................................................................... 32
Enquadramento .......................................................................................................... 50
Enquadramento .......................................................................................................... 51
Bibliografia ...................................................................................................................... 54
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Tempo – As pessoas têm cada vez menos tempo, e a gestão desse tempo livre fez com
que determinadas tarefas do dia a dia passassem a ser entregues a terceiros ao invés de
“gastar” tempo a executá-las. Como exemplo temos os serviços de limpeza, restauração
no que diz respeito à alimentação, lavandarias para tratar da roupa, entre outros.
Processo de Outsorcing – Cada vez mais, é um ponto assente de que as empresas devem
definir o seu core e dedicar-se a ele, ou seja aquilo que o livre chama de atividades
nucleares, terceirizando as atividades que estão fora desse core, via outsorcing como
por exemplo serviços de contabilidade, serviços de limpeza ou de lavandaria, entre
muitos outros dependendo daquilo que é a atividade core de cada empresa.
Reação à envolvente competitiva das empresas. Cada vez mais as empresas competem
não apenas através do produto que entregam, mas do valor do serviço que entregam
agregado ao produto em si, ou seja, já não basta um bom produto, mas sim um produto
que traz consigo um conjunto de serviços que efetivamente o vão diferenciar e criar
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valor para quem o adquire. Assim o serviço passa a ser visto como um (Almeida &
Pereira, 2014) “elemento diferenciado e de vantagem competitiva.”
Podemos assim dizer que cada vez mais serviços e produto são quase que um só, ou seja
não são dissociáveis, pois o cliente já não compra apenas o produto, mas aquele produto
que traz consigo um elevado nível de serviço agregado.
É assim fundamental que as empresas tenham este conceito interiorizado bem como
uma estratégia orientada para o cliente e para a satisfação das suas necessidades.
Para Kotler (1986) cit in (Almeida & Pereira, 2014) “os serviços são atividades, benefícios
ou indeminizações vendáveis, abrangendo as reparações, restauração e hotelaria,
diversão e serviços profissionais (contabilidade, jurídicos, bancários, corretagem,
consultoria, etc.).”
Para Rathmell (1966) cit in (Almeida & Pereira, 2014) o serviço será “um ato,
desempenho ou esforço”, definindo o serviço como um processo que tem um conjunto
de atividades que podem ou não ser tangíveis, existindo interação entre o cliente e o
prestador, ainda que esta interação não seja obrigatória, por forma a fornecer os
recursos físicos e de sistemas que vão satisfazer as necessidades do cliente.
Para Lovelock e Wright (1999) cit in (Almeida & Pereira, 2014) existem duas abordagens
a levar em conta para definir o conceito de serviço. Por um lado, e como referido em
(Almeida & Pereira, 2014) o serviço visto como um ato ou algo que é entregue a outrem
e por outro uma atividade económica geradora de valor e de mais valias para o cliente.
Podemos assim dizer que um serviço será qualquer ato que seja essencialmente
intangível, pelo que não resulta da propriedade de algo físico, mas que é oferecido de
um individuo ou empresa a outro, sendo que apesar de intangível a realização desse
serviço pode ou não estar ligada a um produto.
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PESQUISAR DEFINIÇÕES
Não sendo fácil a definição de serviços, podemos dizer que os mesmos têm um conjunto
de características que os distinguem dos bens físicos.
São elas:
• Intangibilidade
• Inseparabilidade
• Heterogeneidade
• Perecibilidade
Intangibilidade
De acordo com (Almeida & Pereira, 2014), “Os serviços são caraterizados pela
intangibilidade porque não podem ser observados, tocados, ouvidos, ou até mesmo
cheirados antes da sua aquisição.”.
Esta intangibilidade faz com que efetivamente, os serviços não possam ser
experimentados antes de transacionados, ao contrário do que acontece com um bem
físico, pelo que esta situação pode causar algum desconforto no consumidor,
desconforto esse que é amenizado pela procura de sinais de qualidade que podem
passar por experiencias de outros clientes, o chamado boca a boca, pelas pessoas que
estão envolvidas na prestação do serviço, pela forma como é efetuada a comunicação,
pelo espaço físico onde o serviço é proposto e acontece, pelo que como referido em
(Almeida & Pereira, 2014), cabe ao prestador do serviço passar essa imagem de
tangibilidade do serviço.
Inseparabilidade
Esta característica prende-se com o facto de não se conseguir separar o serviço de quem
presta o serviço, pelo que como refere (Almeida & Pereira, 2014) a “prestação e
consumo dos serviços ocorrem em simultâneo”, sendo assim de extrema importância
que se gere proximidade entre prestador e cliente.
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Heterogeneidade
A heterogeneidade é uma das características dos serviços, sendo que na prestação de
um serviço é algo de extrema importância, e é fundamental criar ferramentas para
corrigir falhas de serviço que possam acontecer quando o mesmo não é prestado como
deveria ser, sendo que a possibilidade de ocorrência de falhas não é pequena, pelo facto
dos serviços estarem ligados às pessoas que os prestam, e as pessoas falham e
comentem erros, pelo que é fundamental existirem processos que visem a excelência
do serviço prestado passando assim confiança e fidelização do cliente.
Perecibilidade
Ao contrário dos produtos, os serviços não estão guardados à espera de poder ser
vendidos. Os mesmos apenas existem no momento em que são prestados, pelo que é
mais difícil para o prestador definir o equilíbrio necessário para garantir a oferta face à
procura, uma vez que esta cessa no imediato momento em que não é consumida, ou
seja, o serviço deixa de existir no momento em que não é prestado. Face a esta
característica, deverá o marketeer tentar atrair clientes que possam garantir procura,
tentar prever a procura que possa vir a existir garantindo assim capacidade para a
executar.
Para Lovelock e Gummesson, existe ainda uma outra característica, que se prende com
o facto dos serviços poderem ser comprados e vendidos sem que exista transferência
de propriedade como é o caso por exemplo do aluguer de um carro ou de uma bicicleta,
em que o cliente compra o direito de utilização do produto, neste caso do carro ou
bicicleta, sem que exista uma transferência do mesmo, ou seja, ele continua a não ser
dono do carro ou da bicicleta mas comprou o direito de os utilizar.
Ou seja, a característica que é adicionada por estes autores é a da natureza da
transação, em que não havendo uma transferência do produto, existe sim a oferta aos
clientes do acesso ao valor do serviço que é prestado em troca de um determinado valor
monetário.
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Assim, tendo em conta que a oferta de serviços é muito variada e diversificada surge a
necessidade de os agrupar através de um sistema de classificações (Almeida & Pereira,
2014).
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seja a transação é feita de empresa para empresa e não para o cliente final. São
empresas normalmente não conhecidas do consumidor final.
Natureza do serviço
O serviço deve ser classificado de acordo com a sua intangibilidade e de acordo com o
seu destinatário que pode ser uma pessoa ou um objeto.
assim preciso adequar a oferta de acordo com essas oscilações pelo que é importante
que ao classificar os serviços de acordo com a variação da procura e da oferta se afira se
a procura é satisfeita dentro dos prazos espectáveis, se supera a oferta e a amplitude da
flutuação da procura por forma a ser-se capaz de responder com o mesmo nível de
serviço e qualidade.
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Temos então aquilo que é chamado de front-office – Parte visível do serviço, aquilo que
o cliente perceciona e que pode assumir uma componente maior ou menos dependendo
do nível de contacto que pode ser alto, médio ou baixo contacto, contactos esses que
poderão ser mais próximos e com maior presença pessoal nos serviços de alto contacto,
ou por exemplo efetuado através de email’s, apps em serviços de baixo contacto. É, no
entanto, importante referir que apesar de cada vez mais as interações humanas serem
substituídas por interações por via tecnológica, esta mudança pode por vezes não ser
bem percecionada pelo cliente, nomeadamente pelo facto de uma das grandes
características dos serviços se prender com uma forte componente humana.
O backoffice – o que o cliente não vê, mas que permite que o serviço seja criado e
entregue como é suposto.
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Ainda que como referido atrás o modelo possa não se adequar na integra, o conceito e
cadeia de valor bem como as suas análises para formular uma estratégia são também
validos nos serviços, devendo apenas ser adaptados.
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Assim de acordo com Makkar etal., 2008, as atividades passam a chamar-se atributos,
sendo atributos de suporte e atributos primários.
Atributos primários
O desenho/conceção do serviço
Nesta fase deve efetuar-se o levantamento das necessidades do cliente, bem como
daquilo que ele pretende obter com o serviço, ou seja, “do valor que ele espera obter”
(Almeida & Pereira, 2014). Tendo em conta que não se trata de um bem físico, mas de
algo intangível, e sem qualidades físicas este atributo pode ser complexo, sendo
importante que o prestador tenha uma visão orientada à satisfação do cliente, ao ciclo
de vida do serviço devendo o serviço ser capaz de ir ao encontro daquilo que é a
perceção do cliente.
Gestão do Conhecimento
A gestão do conhecimento é um atributo fundamental, devendo o prestador possuir
capacidades que lhe permitam não só entregar um serviço de excelência bem como
conhecimento das necessidades do cliente por forma a saber dar a conhecer ao cliente
o serviço que dará resposta que que ele pretende, ou seja, o prestador deve conhecer o
cliente e gerir em conhecimento para desenvolver e entregar um serviço orientado às
necessidades do cliente.
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Atributos secundários
Pessoas
Como referido, os serviços tem uma forte componente que depende dos recursos
humanos, nomeadamente pelo facto de serem intangíveis, bem como de ser produzido
e consumido praticamente em simultâneo, fazendo com que exista uma maior ligação
entre o serviço e o prestador naquilo que é a perceção do cliente, pelo que os recursos
humanos são um atributo de suporte fundamental pois são um dos elementos principais
dos serviços.
Aspetos físicos
O aspeto físico, as envolvências do espaço assumem uma grande importância nos
serviços pois ao fim e ao cabo serão a imagem física que o cliente terá do prestador e
consequentemente do serviço em si
Processo de informação
Tendo em conta que o serviço não é físico, a imagem que o cliente cria do mesmo é
construída tendencialmente com base na informação que vai receber do prestador, pelo
que a mesma deve ser clara e transmitir confiança ao cliente fazendo parte daquilo que
é o processo de criação de valor.
Pontualidade e fiabilidade
A pontualidade é sempre importante, mas quando falamos de serviço a mesma ganha
mais relevância, pois de facto o fator tempo está associado à criação de valor do serviço
para o cliente. A fiabilidade diz respeito ao saber que o serviço será entregue de acordo
com as expetativas criadas pelo que também é um importante atributo na criação de
valor.
Podemos dizer que a fiabilidade vai refletir a qualidade do desempenho e realização de
um serviço
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Para a grande maioria das empresas, atualmente, as novas tecnologias são indissociáveis
de ferramenta geradora de eficiência, mais produtividade e consequentemente
competitividade, sendo as empresas especialmente sensíveis a esta realidade.
Se pensarmos nos serviços, facilmente percebemos que a evolução dos últimos anos
tem feito com que cada vez mais as tecnologias sejam incorporadas no processo de
criação e entrega de serviços.
Para as empresas esta incorporação permitiu diversificar a oferta e distribuição de
serviços, e para o cliente as TIC trazem novas formas de acesso aos serviços, bem como
maior flexibilidade, uma vez que via internet os serviços podem ser adquiridos e
consumidos em qualquer lugar a qualquer hora de acordo com a conveniência do
cliente.
No entanto, não deve esquecer-se que apesar de tudo isso, as TIC podem também
funcionar como barreira, na medida em que alguns clientes podem sentir-se inseguros
na utilização de tecnologia, bem como preferir a componente humana tão característica
das empresas de serviços.
Assim no que diz respeito à tecnologia e à sua utilização, a mesma deve estar integrada
com as características da oferta, carência do prestador e necessidades de quem adquire
o serviço, sendo um elemento facilitador e não uma barreira.
De acordo com este modelo, é necessário efetuar-se uma gestão eficaz de empresa,
cliente e fornecedores interligados pela tecnologia, ou seja, a tecnologia com ponto
central de ligação entre colaboradores, fornecedores e clientes.
Assim, de acordo com este modelo, “as indústrias de serviços dependem de tecnologias
especificas e essenciais para poderem prestar o seu serviço base ou nuclear.” (Almeida
& Pereira, 2014), sendo que independentemente do grau de utilização das tecnologias,
a mesma terá sempre um papel central na organização dos serviços.
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Ou seja, as TIC trouxeram uma maior liberdade ao cliente, permitindo como já referido
que ele aceda ao serviço quando, onde e como entender via internet ou portais self-
service, fazendo que o cliente deixe de ter que se deslocar às instalações do prestador
num determinado dia e horário para poder usufruir do serviço que pretende adquirir.
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“(…) a tecnologia deve ser entendida com um meio para melhorar a disponibilidade e a
qualidade do serviço e não como uma limitação ou um entrave.” (Almeida & Pereira,
2014)
A tecnologia é também muitas vezes vista como um fator que vem trazer aumento do
desemprego, na medida em que muitas atividades executadas por pessoas passam a ser
executadas de forma automatizada ainda que tenham que ter alguma intervenção
humana, sendo este também um fator que pode comprometer a visão do cliente e a
imagem que ele cria do serviço.
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evolução tecnológica que permite que uma empresa venda e comunique com os quatro
cantos do mundo. Ou seja, a concorrência deixa de ser local e passa a ser global. Assim
nesta cultura global, o cliente deixa também de comprar apenas localmente, mas passa
também ele a agir no mercado global na busca do que melhor pode responder às suas
necessidades, pelo que esta movimentação obriga muitas empresas a optar pela
internacionalização e até mesmo a deslocalização sob pena de ficarem para trás.
Desregulamentação
A oferta existente é enorme, fruto também de alguma desregulamentação em
determinados setores, tendo como consequência que o cliente tenha dificuldade em
distinguir a oferta, pelo que muitas empresas se tornam quase que seguidoras da
concorrência numa tentativa constante de as imitar, confundindo os clientes bem como
perdendo oportunidade de se diferenciarem da concorrência.
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condutor, ou seja, que lhe disponibilize a funcionalidade de se deslocar de carro sem ter
de o adquirir ou conduzir.
De acordo com Saias (2007) cit in (Almeida & Pereira, 2014) existem 3 tendências
relativamente ao comportamento do consumidor. Os denominados 3 C’s:
Comodidade – Prende-se com o poder adquirir um bem ou serviço de forma cómoda.
Um bom exemplo são as aquisições de produtos e serviços online sem que tenhamos de
sair de casa e que atualmente conseguimos fazer por via da tecnologia.
Conveniência – Forma como é disponibilizada a oferta, ou seja, o facto de se poderem
agregar serviços numa mesma oferta tornando-se a mesma mais conveniente para o
cliente ao agregar diversos serviços numa única oferta.
Confiança – A confiança ganha cada vez mais importância, especialmente se pensarmos
numa das características dos serviços que é a sua intangibilidade, ou seja não se
podendo ver, experimentar, é preciso confiar no prestador e no serviço que ele nos vai
prestar, fator este que é cada vez mais um fator de diferenciação para o cliente como
refere (Almeida & Pereira, 2014). Assim para ganhar esta confiança é fundamental que
o prestador seja capaz de transmitir sentido de responsabilidade e que o processo de
prestação do serviço seja o mais transparente possível.
De acordo com Payne (1993) cit in (Almeida & Pereira, 2014), existem um conjunto de
etapas a percorrer quando as empresas de serviços adotam o marketing. São elas:
• Venda
• Publicidade e comunicação
• Desenvolvimento de produtos e serviços
• Diferenciação e analise competitiva
• Serviço ao cliente
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• Qualidade do serviço
• Marketing integrado e relacional.
Estas fases podem não acontecer na totalidade e nem têm de ocorrer exatamente nesta
ordem.
De acordo com o mesmo autor, o Marketing passa depois para uma fase de marketing
integrado e relacional, em que entre outros aspetos são envolvidos:
• Integração das várias iniciativas de marketing
• Desenvolvimento de uma abordagem mais disciplinada, realista e centrada no
planeamento de marketing.
• Foco no desenvolvimento de uma cultura de marketing
• Reconhecimento do potencial do marketing interno e externo em mercados de
cariz relacional.
• Acréscimo do lucro através da retenção do cliente
De acordo com (Almeida & Pereira, 2014), a introdução do termo Marketing Relacional,
mostram a forma como as empresas passaram a encarar o cliente, bem como as relações
que com ele tentam manter por forma a fidelizá-lo.
Nos nossos dias, podemos dizer que o Marketing de serviços se encontra numa nova
etapa, especialmente se tivermos em consideração a rapidez da evolução das
tecnologias da informação e o papel que estas vêm assumindo nos serviços e no mundo
em geral.
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O Marketing Mix
Refere o manual (Almeida & Pereira, 2014) em citação de Booms e Bitnerque as
empresas de serviços devem acrescentar ao tradicional marketing Mix (Produto, Preço,
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Preço – Trata-se não apenas do custo de aquisição de determinado serviço, mas também
do preço a pagar pela utilização do mesmo, pelo que o preço ao ser fixado deverá ter
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presente a relação custo beneficio para o cliente não apenas no momento da aquisição
mas também levando em consideração este custo de utilização bem como a experiencia
que este serviço vai causar no cliente pelo que o que tem de ser equacionado é a relação
custo – beneficio – experiência.
Distribuição – No caso dos serviços, a distribuição pode ser física ou virtual, consoante
o canal de distribuição escolhido bem como de acordo com o fator tempo adequados à
natureza do serviço em causa. As TIC são determinantes quando a distribuição é virtual
pois permitem uma entrega rápida (muitas vezes imediata) do serviço adquirido.
Serviço ao cliente – O cliente é o centro dos serviços, sendo que os mesmos estão cada
vez mais exigentes no que diz respeito ao nível de serviço que lhes é prestado. Assim, e
tendo em conta esta maior exigência, o serviço ao cliente é um fator de diferenciação
para as empresas prestadoras de serviço, e como tal é um fator gerador de vantagem
competitiva face à concorrência, pelo que elevados níveis e padrões naquilo que é o
serviço ao cliente são fundamentais em todas as empresas, mas mais ainda quando
falamos de serviços.
Pessoas – As pessoas são o centro do serviço, seja no que diz respeito à prestação do
serviço seja do ponto de vista da entrega do serviço e do foco no cliente, sendo as
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Processos – Os processos devem ser incluídos no Marketing Mix quando falamos dos
serviços pois descrevem todos os passos e tudo o que contempla a prestação e entrega
do serviço. Através de um correto delineamento de processos é assim possível garantir
a qualidade da prestação e aferir e controlar a mesma por forma a detetar possíveis
falhar a melhorar.
A variável produto/serviços
Quer produtos quer serviços, são normalmente adquiridos para satisfazer uma
necessidade como referido por Almeida e Pereira (2014). Muitas vezes a aquisição de
serviços acontece como forma de solucionar problemas, pelo que em função do
benefício que o cliente vai obter com o serviço adquirido assim será o valor que lhe
atribuí.
Os serviços oferecidos podem ser únicos ou um conjunto de diversos serviços, ou um
serviço que por sua vez tem associado um conjunto de serviços complementares.
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A fixação de preços pode ser efetuada de acordo com diferentes abordagens. O preço
pode ser fixado em função do preço da concorrência, em função dos custos, ou seja, do
valor mínimo que a empresa precisa para fazer face aos custos ou de acordo com aquilo
que a empresa considera que é o valor máximo que o cliente está disposto a pagar.
Ou seja, “custo, clientes e concorrência são três fatores importantes na determinação do
preço.” (Almeida & Pereira, 2014).
Importa ainda referir o facto de como o valor percecionado do serviço acontecer apenas
aquando da sua prestação, ser muito difícil estabelecer à priori o valor que o serviço terá
para o cliente em função do valor percebido pelo mesmo. Este facto acontece devido à
característica de intangibilidade dos serviços.
Os preços de um serviço tendem a ser mais elevados quanto maior for a diferenciação
e customização do mesmo e por exemplo mais baixos se houver uma coparticipação, ou
seja, se o cliente participar no processo de prestação do serviço em causa.
Publicidade
Forma de divulgar as ofertas da empresa junto do seu publico, tendo como principais
objetivos a divulgação do serviço, o reforço da imagem da empresa ou do serviço em si
com o grande objetivo de angariar clientes que venham a comprar o serviço publicitado.
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A publicidade permite atingir um publico alargado em pouco tempo, sendo essa uma
das suas vantagens.
Uma mensagem publicitária deve conter 4 elementos fundamentais (atenção, interesse,
Desejo e Acção), que representam metas que permitem atrair clientes e levá-los à
aquisição do serviço (Fisk, et al.,2008) cit in (Almeida & Pereira, 2014)
Objetivos da publicidade segundo Kotler & Armstrong (2010) cit in (Almeida & Pereira,
2014)
• Informar
• Persuadir
• Recordar
Passa Palavra
O passa palavra é fundamental no setor dos serviços, podendo o mesmo ser muito
benéfico, mas também muito condicionador, na medida em que depende da opinião de
determinado cliente acerca daquilo que foi a sua experiencia na prestação do serviço.
Um cliente satisfeito que passe a palavra a outros potenciais clientes é extremamente
eficaz em termos de promoção, pois é a palavra na primeira pessoa, tendo um efeito
multiplicador. No entanto, o reverso da medalha tende a acontece com maior
frequência, que é a divulgação via passa palavra de um cliente que teve uma experiência
negativa com um determinado serviço, podendo assim os restantes elementos do mix
da comunicação não surtirem o efeito esperado.
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Marketing Direto
O marketing direto como o nome indica trata de ações diretamente dirigidas a um
conjunto pre-estabelecido de pessoas. É um tipo de marketing que tem em regra custos
mais baixos e que permite uma interação mais direta com o potencial cliente ou cliente
alvo. Alguns exemplos de marketing direto são os SMS, email marketing, target-Group
(apresentação de ideia ou serviço num grupo previamente selecionado). Pode acontecer
em feiras, congressos, entre outros.
Direct Mailing, semelhante ao email marketing, mas através de oficio – neste caso a
tendência será a diminuição em detrimento de soluções virtuais que são mais rápida e
acarretam menores custos.
Venda pessoal
A venda pessoal, assume especial importância quando pensamos em serviços, na
medida em que na grande maioria dos casos a interação entre vendedor e cliente faz
parte da prestação, para além de que em muitos casos, é o vendedor que traz alguma
tangibilidade ao serviço. Referem Almeida e Pereira (2014), que a venda pessoal tem
ainda um conjunto de vantagens face a outros elementos do mix da comunicação, como:
O contacto pessoal personalizado, o reforço e fortalecimento do relacionamento e a
venda cruzada pois a partir da interação entre cliente e prestador, o prestador pode
através do serviço que está a vender apresentar e vender outros serviços da empresa.
Promoção de vendas
Trata-se de um conjunto de iniciativas que têm como grande objetivo impulsionar as
vendas, através de ofertas previamente feitas a clientes ou potenciais clientes que
podem ir desde promoções, descontos, acréscimo de serviço sem acréscimo de custos
entre outros. Como referem Almeida e Pereira (2014) a promoção de vendas deve ser
feita sempre em alinhamento com os outros elementos do Mix de comunicação bem
como alinhada com aquilo que são os objetivos estabelecidos do marketing.
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Relações Públicas
A importância das relações públicas prende-se com a importância da criação de uma
imagem positiva da marca e da empresa, ou seja, que imagem têm os outros da
empresa, ou da marca, sendo as relações públicas uma boa forma de promover os
serviços e a marca da empresa, fazendo com que a imagem da mesma perante o seu
publico e potencial publico seja positiva.
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A variável pessoas/participantes
A variável pessoas será provavelmente senão a mais importante uma das mais
importantes do marketing mix.
Quando tratamos de prestação de serviços, é indubitável pensar em pessoas, sendo
estas fundamentais na criação de valor e de diferenciação na grande maioria dos
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serviços, sendo que também é verdade que com a evolução das TIC alguns processos
entregues por pessoas passaram a ser efetuados por via de soluções digitais ou de self
service diminuindo a interação com pessoas na prestação, no entanto ainda assim as
pessoas são vitais para qualquer empresa prestadora de serviços, pelo que é
fundamental um investimento por parte da gestão naquilo que é o capital humano da
empresa, tentando manter as equipas motivadas e envolvidas com a organização.
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Dar “poder” aos colaboradores para tomarem algumas decisões necessárias à boa
prestação e à satisfação das necessidades dos clientes, para além de que o
empoderamento permite dar asas à criatividade e inovação, bem como ao sentimento
de responsabilidade, de pertença e da importância que o mesmo tem para a
organização.
Benefícios do Empoderamento
Copiado do livro
• “Maior rapidez na resposta às necessidades do cliente durante a prestação do
serviço
• Maior rapidez na resposta aos clientes insatisfeitos durante a recuperação do
serviço
• Maior autoestima dos colaboradores e satisfação na realização do trabalho
• Tendência para o colaborador agir de forma mais calorosa e com maior
entusiasmo perante os clientes
• Incentiva a inovação e propostas de novas ideias dos colaboradores
• Maior fidelização do cliente promovendo no «passa palavra» a comunicação
positiva sobre a empresa”
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Assim, é de extrema importância que o cliente tenha uma perceção clara acerca quer da
aquisição quer do processo de prestação e entrega do serviço, especialmente pela
característica da perecibilidade pois o serviço, pois ao contrário dos produtos, os
serviços não estão guardados à espera de poder ser vendidos. Os mesmos apenas
existem no momento em que são prestados, pelo que o serviço deixa de existir no
momento em que não é prestado, e por esse facto o entendimento daquilo que é o
processo de aquisição e prestação ganha muita importância.
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De acordo com (Almeida & Pereira, 2014), “o processo de segmentação pode envolver
as seguintes etapas:
• A definição do mercado a segmentar – definição do mercado alvo de acordo
com o contexto interno da empresa, ou seja, de entre as necessidades
levantadas onde tem a empresa maior potencial para conseguir satisfazer essas
necessidades. Avaliação das suas forças e fraquezas, recursos de que dispõe por
forma a desenvolver a oferta em função das necessidades levantadas e a partir
daí definir o mercado alvo.
• Identificação das bases de segmentação – De acordo com a opinião de diversos
autores não há uma receita mágica sobre como segmentar o mercado,
dependendo a decisão daquilo que forem os objetivos da empresa.
De acordo com Payne (1993) cit in (Almeida & Pereira, 2014) a segmentação nos
serviços pode ser feita com recurso a diferentes critérios:
o Segmentação como base em elementos demográficos e
socioeconómicos
o Segmentação com base em elementos psicográficos
o Segmentação com base em elementos geográficos
o Segmentação com base no benefício ou vantagem do serviço
o Segmentação com base na utilização
o Segmentação com base na reação à promoção
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Segundo Kotler & Bloom (2002) cit in (Almeida & Pereira, 2014) o processo de
posicionamento envolve diversas etapas:
• Identificação de possíveis vantagens competitivas na obtenção do
posicionamento – identificar as suas vantagens competitivas face à concorrência
é um fator importante em termos de posicionamento. A empresa deve
percecionar como pode entregar um serviço com maior valor para o cliente do
que as empresas que entregam serviços semelhantes
• Seleção das vantagens competitivas mais adequadas – Após identificadas é
necessário decidir quais das vantagens competitivas se forem mais do que uma
serão mais adequadas para aquilo que é o posicionamento pretendido, devendo
esta seleção ser feita com base naquilo que permite aumentar a perceção do
cliente dos fatores diferenciadores. Poderá ser útil criar um mapa de
posicionamento em que se analisam e avaliam o posicionamento da
concorrência por forma a melhorar o seu próprio posicionamento.
• Definir o posicionamento e comunicá-lo eficazmente ao mercado – Tão
importante como a definição do posicionamento, é a sua divulgação por forma
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a que o cliente o conhece e percecione o valor que o serviço em causa lhe pode
trazer face aos serviços semelhantes disponíveis no mercado.
Para além disso a empresa deve ser capaz de manter o posicionamento.
Outro fator importante no que diz respeito ao posicionamento, é que tão importante
como a perceção que o cliente tem do serviço, ou da empresa, há que ter também em
conta qual a perceção que os concorrentes têm da empresa, bem como qual a perceção
que a empresa tem de si própria.
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centro de uma empresa prestadora de serviços, os seus clientes, por forma a ser capaz
de criar valor e acrescentar valor que satisfaçam as necessidades dos clientes.
O serviço ao cliente
O serviço ao cliente é um fator diferenciador que permite não só uma maior
possibilidade de satisfação do cliente como a sua fidelização, sendo a fidelização bem
como a imagem positiva da empresa fatores que podem gerar vantagem competitiva.
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Qualquer empresa deverá prestar especial atenção às relações que mantém com os seus
clientes, uma vez que estes estão entre os ativos mais valiosos de uma organização.
Assim o marketing relacional dever-se-á preocupar com as relações criadas com os
clientes bem como com o seu aprofundamento e fidelização passando o potencial
cliente a cliente, cliente fidelizado e no último patamar a parceiro como descrito em
Almeida e Pereira (2014).
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Apenas não concordo com a frase em que refere que e passo a citar: "Vantagem
competitiva é o motivo que leva um cliente a escolher um determinado serviço e
não outro".
Efetivamente a qualidade seja de um produto ou serviço, é um fator fundamental para
que uma empresa consiga obter vantagem competitiva face aos seus concorrentes, no
entanto de acordo com a definição de (Barney & Hesterly, 2011), vantagem competitiva
é a diferença entre o valor económico que uma empresa consegue criar e o valor
económico que as suas rivais conseguem criar, ou seja não é a vantagem competitiva
que leva o cliente a escolher o serviço A ou o serviço B, mas sim a qualidade
percecionada que ele tem do serviço A em relação ao Serviço B, bem como a qualidade
objetiva que como o nome indica se prende com características objetivas do serviço em
causa. Já a qualidade percecionada resultará da diferença entre aquilo que é a
expetativa do cliente e aquilo que virá a ser o desempenho da própria prestação de
serviço. Uma outra varável pode ser considerada quando falamos de qualidade de
serviço e do seu conceito que é a imagem da empresa prestadora. Em suma e no que
diz respeito a qualidade diria numa abordagem simplista que um serviço terá qualidade
sempre que supera aquilo que são as expetativas do cliente, tendo como consequência
a geração de valor bem como a sua diferenciação face aos demais, que por sua vez pode
levar à vantagem competitiva.
Refere (Almeida & Pereira, 2014) que segundo Garvin (1984) a qualidade enquanto
concento pode ser definida por via de 5 diferentes abordagens:
• Filosófica
• Económica com base no produto/serviço
• Baseada na produção
• Baseada no valor
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Segundo Astley e Van de Ven (1983) cit in (Almeida & Pereira, 2014) a teoria do sistema
estrutural defende que a qualidade é afetada a fatores externos à organização, como a
pressão feita pelos clientes, pela concorrência e pelo próprio governo.
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Enquadramento
“A qualidade e a fiabilidade dos recursos são identicamente fatores decisivos para uma
gestão de excelência.” (Almeida & Pereira, 2014)
“Uma das questões importantes na gestão dos recursos é como lidar com a flutuação da
procura num contexto de serviços, isto é, como garantir a capacidade de prestação de
serviços equilibrada para dar resposta à procura.”
“O capital humano (as pessoas) é o recurso mais importante da organização de serviços”
“A boa gestão dos recursos físicos (tangíveis) e humanos é essencial para as
organizações prestadoras de serviços. O elemento físico desempenha um papel
importante na medida em que confere aos serviços, intangíveis por natureza, uma maior
tangibilidade e, consequentemente, contribui para maior visibilidade da sua imagem e
perceção de qualidade por parte do cliente.”
“o fator humano representa um recurso primordial pelo facto de os serviços serem
encarados sobretudo como uma atividade baseada essencialmente nas pessoas.”
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Enquadramento
O planeamento de marketing
1 fase – Definição de objetivos gerais
2 Fase- Analise da situação
3 – Fase - Formulação de estratégia
4 – Fase - Alocação de recursos e monitorização
Intervenções no Forum
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alguma tangibilidade ao serviço em si, para que seja mais fácil ao cliente a perceção do
serviço e do que ele comporta. Se pensarmos por exemplo na venda pessoal diria que a
mesma é de extrema importância para aquilo que é a experiência como já referido na
componente pessoas.
Em conclusão, e como referido por Professor Gilberto Cavicchioli (iadebrasil1, 2013), no
fim o mais importante serão mesmo as pessoas quando o tema é serviços. É verdade
que a tecnologia ganhou muito terreno, mas ainda assim as pessoas são fundamentais
naquilo que é a experiencia, a criação de valor, a diferenciação, uma vez que como refere
Professor Gilberto Cavicchioli o serviço em si é que levará o consumidor a escolher esta
ou aquela empresa.
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Bibliografia
Almeida, M., & Pereira, J. M. (2014). Marketing de Serviços. Lidboa: Edições Silabo.
Barney, & Hesterly. (2011). BAdministração estratégica e vantagem competitiva. São
Paulo: Pearson.
iadebrasil1. (03 de 06 de 2013). Marketing de Serviços.
Kotler, P., & Keller, K. (2013). Administração de Marketing (14 ed.). São Paulo: Pearson
Education do Brasil.
Miguel, P. A., & Salomi, G. E. (2004). Uma revisão dos modelos para medição da
qualidade em serviços. Revista Produção, 14(1), pp. 12-30. Obtido em 30 de 04
de 2021, de https://doi.org/10.1590/S0103-65132004000100003
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