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Circuito Ponta dos Lençóis ...................................................................................................................

9
Ministério do Meio Ambiente Circuito Atins e Canto dos Lençóis ..................................................................................................... 10
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Circuito Foz do Rio Negro ................................................................................................................... 10

Área funcional Santo Amaro .................................................................................................. 10


Trilha Betânia – Espigão..................................................................................................................... 10
Circuito Queimadas dos Britos ........................................................................................................... 10

PARQUE NACIONAL DOS Outras opções de Trekking no PN dos Lençóis Maranhenses .......................................................... 10
Informações sobre a visitação ............................................................................................... 10
LENÇÓIS MARANHENSES DETALHAMENTO DA CONCESSÃO ......................................................................................... 12
Objetivos da concessão ...................................................................................................................... 12
Prazo da concessão ............................................................................................................................ 12
Concessão de serviços Desenvolvimento de suporte gerencial ............................................................................................. 12
de apoio à visitação Serviços a serem concessionados ...................................................................................................... 12

Plano de Comunicação e Identidade Visual .......................................................................... 12


PROJETO BÁSICO Requisitos e obrigações do Plano de Comunicação e Identidade Visual ......................................... 12

Sistema de Gestão Operacional............................................................................................. 13


Sumário Requisitos e obrigações do Sistema de Gestão Operacional ............................................................ 13
Atendimento às reclamações e sugestões ........................................................................................ 14
Gestão de segurança .......................................................................................................................... 14
RESUMO .................................................................................................................................... 3
Implantação de sistema de controle de acesso e cadastramento de veículos de transporte
JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................... 4 de visitantes ............................................................................................................................ 14
Requisitos e obrigações do controle de acesso de visitantes ........................................................... 15
Particularidades do serviço de controle de acessos e recepção ....................................................... 15
CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................................................ 5
Apoio ao cadastramento de veículos que prestam serviços de condução de visitantes ................. 15

CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO .............................................................. 6 Venda de ingressos, com implantação de sistema de gestão, emissão e cobrança de
bilhetes ................................................................................................................................... 16
Informações gerais ................................................................................................................... 6 Requisitos e obrigações do serviço de cobrança de bilhetes ............................................................ 16
O turismo na região da unidade de conservação ................................................................... 6 Requisitos e obrigações do sistema de gestão, emissão e cobrança de bilhetes ............................ 16

O uso público no Parque Nacional de Lençóis Maranhenses e entorno ............................... 8 Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de controle e cobrança de
estacionamentos veiculares .................................................................................................. 17
Atrativos na unidade de conservação ..................................................................................... 8 Requisitos e obrigações do serviço de estacionamento ................................................................... 18
Área funcional Lagoas .............................................................................................................. 9 Implantação e gestão de infraestruturas de suporte ao transporte no interior da unidade
Circuito Lagoa Bonita............................................................................................................................ 9 de conservação ....................................................................................................................... 18
Circuito Lagoa Azul ............................................................................................................................... 9 Manutenção das estradas e vias internas da UC .............................................................................. 18
Circuito Lagoa Azul – Lagoa Bonita ..................................................................................................... 9
Circuito Lagoa Esperança ..................................................................................................................... 9 Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de receptivo (Centro de
Visitantes, Postos de Informação e Controle – PIC e similares) .......................................... 18
Área funcional Atins ................................................................................................................. 9
Manutenção do Centro de Visitantes ................................................................................................ 18 Da Outorga.............................................................................................................................. 29
Serviços de informação turística e conscientização ambiental ........................................................ 18
Da responsabilidade civil........................................................................................................ 30
Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de comércio .............................. 19
Das responsabilidades do Poder Concedente ...................................................................... 30
Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de alimentação ......................... 19
Serviços de alimentação em lanchonetes .......................................................................................... 20 Das responsabilidades do Concessionário ............................................................................ 31
Venda de alimentos em postos móveis.............................................................................................. 20 Da Garantia de execução contratual ..................................................................................... 31
Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de visitação em atrativos Das contrapartidas ................................................................................................................. 32
turísticos ................................................................................................................................. 20 Estrutura administrativa .................................................................................................................... 32
Circuito Lagoa Azul (1ª Fase) ............................................................................................................. 20 Gratuidade .......................................................................................................................................... 32
Circuito Lagoa Azul (2ª Fase) ............................................................................................................. 20 Vagas nos estacionamentos .............................................................................................................. 32
Circuito Lagoa Bonita (1ª Fase).......................................................................................................... 21
Circuito Lagoa Bonita (2ª Fase).......................................................................................................... 21 Do monitoramento dos impactos da visitação ..................................................................... 32
Circuito Lagoa Esperança (1ª Fase) ................................................................................................... 22
Circuito Lagoa Esperança (2ª Fase) ................................................................................................... 22 Do monitoramento e fiscalização do contrato ..................................................................... 32
Circuito Canto dos Lençóis (Canto do Atins) (1ª Fase) ...................................................................... 22
Circuito Canto dos Lençóis (Canto do Atins) (2ª Fase) ...................................................................... 23 BONIFICAÇÃO ......................................................................................................................... 34

Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de apoio a atividades de PARAMETRIZAÇÃO DOS INDICADORES DE BONIFICAÇÃO ................................................... 34
recreação, lazer e aventura ................................................................................................... 24
Serviço de aluguel de fat bikes ........................................................................................................... 24 1° Ficha: Fomento à atividade econômica no entorno da UC concessionada .................... 34
Serviço de aluguel de equipamentos náuticos como stand up paddle e caiaques .......................... 24 Identificação ....................................................................................................................................... 34
Atividades e serviços opcionais .......................................................................................................... 24 Parametrização .................................................................................................................................. 34
Meios de verificação ........................................................................................................................... 35
Implementação e gestão de atividades acessórias .............................................................. 25
2° Ficha: Percentual de empregados e trabalhadores próprios ou terceirizados
ORIENTAÇÕES E OBRIGAÇÕES GERAIS DO CONCESSIONÁRIO ............................................ 25 contratados na concessão, com residência fixa no entorno da UC..................................... 35
Identificação ....................................................................................................................................... 35
Obras de reforma e edificação de estruturas ....................................................................... 25 Parametrização .................................................................................................................................. 35
Requisitos e obrigações dos projetos técnicos .................................................................................. 25 Meios de verificação ........................................................................................................................... 35
Execução dos serviços operacionais...................................................................................... 27 3° Ficha: Capacitação de residentes do entorno .................................................................. 35
Manutenção dos equipamentos e das instalações ........................................................................... 27 Identificação ....................................................................................................................................... 35
Parametrização .................................................................................................................................. 36
Vigilância e segurança patrimonial ........................................................................................ 27
Meios de verificação ........................................................................................................................... 36
Gestão de resíduos e efluentes ............................................................................................. 28
Indicadores ............................................................................................................................. 36
Requisitos e obrigações da gestão de resíduos e efluentes .............................................................. 28

Gestão dos recursos humanos .............................................................................................. 28 ANEXO 1 – CRONOGRAMA DE PRAZOS MÁXIMOS............................................................... 37


Requisitos e obrigações na gestão de recursos humanos ................................................................. 29

OUTORGA, RESPONSABILIDADES, GARANTIAS, PRAZOS, CONTRAPARTIDAS E


MONITORAMENTOS ............................................................................................................... 29
Prazo da concessão: 20 (vinte) anos.
Resumo
Valor estimado do investimento: R$ 4.018.000,00 (quatro milhões e dezoito mil reais).
Este Projeto Básico foi elaborado com base nas condições desejáveis para a concessão de
serviços de uso público no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses – PN dos Lençóis
Maranhenses e no Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira – EVE. O Estudo de
Viabilidade Econômica e Financeira considerou uma análise de demanda da visitação do
PN dos Lençóis Maranhenses, projetou cenários futuros e premissas para a avaliação da
viabilidade econômica do empreendimento proposto. Os investimentos estimados e as
contrapartidas exigidas no presente Projeto Básico foram avaliados e considerados para a
operação do empreendimento sob as condições estabelecidas no EVE.
Entretanto, cada proponente deverá realizar, de acordo com as condições mínimas
constantes no presente Projeto Básico, sua própria avaliação e seus próprios Estudos de
Viabilidade Econômica e Financeira que subsidiem sua tomada de decisão para
participação na presente licitação. Caso o proponente tenha interesse, o EVE que subsidiou
a elaboração do Projeto Básico pode ser obtido junto à Coordenação de Concessões – Foto: André Dib
CONCES/CGEUP/DIMAN/ICMBio, em Brasília.
O projeto trata da concessão de serviços de uso público, ao turismo ecológico, à
interpretação ambiental e à recreação em contato com a natureza no PN dos Lençóis
Maranhenses incluindo, minimamente, os seguintes serviços:
• Implantação de sistema de controle de acesso e cadastramento de veículos de
transporte de visitantes.
• Venda de ingressos, com implantação de sistema de gestão, emissão e cobrança dos
bilhetes.
• Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de controle e cobrança de
estacionamento veicular, incluindo a implementação e gerenciamento do aplicativo de
gestão de estacionamento e rotas.
• Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de comércio.
• Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de apoio a atividades de
recreação e aventura, incluindo serviços de aluguel de fat bike, stand up paddle e
caiaques, entre outros.
Serão elaborados projetos de engenharia e realizadas obras e reformas, de acordo com as
especificações conceituais apresentadas, para as seguintes instalações:
• Construção de Postos de Informação e Controle (PIC) para apoio à visitação.
Modalidade da licitação: concorrência.
Tipo: maior oferta.
Justificativa
O programa de concessão de serviços de apoio à visitação nas unidades de conservação
(UC) federais tem como objetivo possibilitar que todo cidadão possa conhecer e desfrutar
de experiências marcantes de lazer e recreação junto à natureza, em formas e modalidades
que o levem a conhecer e a se comprometer com a defesa e a conservação do espetacular
patrimônio natural brasileiro. Por isso, a visitação e a recreação nessas áreas necessitam
observar regras claras e controladas de acesso e uso que compatibilizem o desfrute das
experiências com a preservação da biodiversidade e a conservação dos processos
ecológicos que estruturam essas paisagens.
A implementação desses serviços visa alcançar as melhores condições de preservação do
patrimônio natural em sincronia com o melhor aproveitamento dos benefícios da
recreação e da visitação turística que, além do prazer e da conscientização ambiental do
visitante, geram empregos diretos e indiretos, reduzem gastos públicos e aumentam a
arrecadação de impostos nas três esferas de governo.
Nesse arranjo virtuoso, a concessão de serviços de uso público está fundamentada na Foto: Duda Menegassi
busca de soluções que viabilizem os investimentos privados complementares ao
atendimento do visitante, em formas e estratégias que induzam à conscientização e ao
engajamento social na conservação dos ecossistemas protegidos.
Para conferir maior segurança jurídica na implementação dessas parcerias, foi outorgada
a Lei 13.668, de 28 de maio de 2018, que regulamenta a concessão de serviços, áreas ou
instalações em UCs federais para a exploração de atividades de visitação voltadas à
educação ambiental, à preservação e conservação do meio ambiente, ao turismo
ecológico, à interpretação ambiental e à recreação em contato com a natureza, precedidos
ou não da execução de obras de infraestrutura, mediante procedimento licitatório regido
pela Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.
Contextualização
Segundo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, instituído
pela Lei n.º 9.985, de 18 de julho de 2000, "Os Parques Nacionais têm como objetivo básico
a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica,
possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de
educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo
ecológico" (art. 11).
Os Parques Nacionais são porções do território nacional que, devido aos seus elevados
atributos naturais ou histórico-culturais, estão postas sob cuidado do Governo Federal,
garantindo, assim, seu caráter perene para o bem-estar da humanidade, a conservação da
biodiversidade e o provimento de serviços ambientais. Essas áreas comportam a visitação
pública com fins recreativos e educacionais, regulamentada pelos respectivos Planos de
Manejo e de acordo com normas estabelecidas pelo Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade – ICMBio.
O presente Projeto Básico, proposto para a concessão dos serviços de apoio ao uso público Foto: João Freire
no PN dos Lençóis Maranhenses foi elaborado em conformidade com o respectivo Plano
de Manejo e subsidiado por Estudo de Viabilidade Econômico Financeira – EVE, produzido
apenas para efeito de referência.
Horário de funcionamento: a unidade de conservação é aberta à visitação durante todo o
Caracterização da unidade de conservação ano.
Criado por meio do Decreto nº 86.060, de 02 de junho de 1981, o Parque Nacional dos
Lençóis Maranhenses é uma unidade de conservação (UC) do grupo de Proteção Integral
que agrupa um conjunto de recursos naturais e culturais próprios, que ajudam a garantir a
perpetuação do patrimônio natural e cultural de uma nação. Compreende uma superfície O turismo na região da unidade de conservação
total de 155.000 hectares, com um perímetro de 270 km e abrange os municípios de
Barreirinhas (44,9% da área do Parque), Santo Amaro do Maranhão (42,2%) e Primeira Cruz A região do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é atendida pelo PRODETUR/NE II, e
(6,9%). pertence ao aglomerado Natural classificado como "prioritário”. Além dos municípios de
Barreirinhas, Santo Amaro do Maranhão e Primeira Cruz, o primeiro Plano de
A atividade de visitação no Parque apresenta um caráter marcadamente sazonal. O período Desenvolvimento Turístico do Estado do Maranhão, ou Plano Maior 2000-2010, elaborado
de maior afluência de visitantes coincide com as férias escolares, apresentando uma forte entre 1998 e 2003 e implantado pelo Governo do Estado e pelo PRODETUR/MA, inclui
concentração nos meses de janeiro e julho. também Humberto de Campos e Morros como municípios integrantes do Pólo dos Lençóis
Maranhenses (ICMBio-MMA, 2008).
O Plano de Manejo do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses foi publicado no ano de
Informações gerais 2002 (IBAMA/GEPLAN), no período de elaboração do primeiro Plano Maior do Maranhão.
O fortalecimento do interesse no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses durante a
Nome do chefe da UC: Adriano Ricardo Damato Rocha de Souza. primeira década dos anos 2000 é marcado por estes dois grandes marcos legais, o primeiro
Plano Maior do Estado do Maranhão e o Plano de Manejo do PN dos Lençóis Maranhenses,
Endereço para correspondência: Rua Principal do Cantinho, sem número, Povoado
publicados no início deste período e, um pouco mais tarde, por outro importante estudo
Cantinho, Caixa Postal 202 - CEP 65.590-000.
de referência, a Avaliação Ambiental Estratégica da Costa Norte – AAE-CN, desenvolvida
Localização e vias de acesso: O PN dos Lençóis Maranhenses está localizado na região do entre maio de 2006 e junho de 2007, por meio de uma parceria entre o Ministério do
litoral oriental do Maranhão, entre as coordenadas 02°19’S e 43°29’W e 02°45’S e Turismo e a Universidade Federal do Rio de Janeiro. A AAE-CN “considera tendências e
42°44’W. Além de sua grande relevância para a preservação e manutenção dos recursos propostas de desenvolvimento turístico da faixa costeira compreendida entre os
naturais, os Lençóis Maranhenses atualmente despontam como grande atrativo no cenário municípios de Jijoca de Jericoacoara/CE e Barreirinhas/MA, passando pelo Delta do
nacional e internacional para recreação em contato com a natureza e ecoturismo. Paranaíba/PI, segundo os termos especificados no Programa de Desenvolvimento do
Turismo no Nordeste (PRODETUR NE)” (MTUR; LIMA/COPPE/UFRJ, 07/2007, p. 1).
O acesso a Barreirinhas é realizado principalmente via terrestre asfaltada, através de
Desenvolvida e publicada na mesma época da oficialização da Rota das Emoções, a referida
agências de viagens, transporte alternativo, táxi e ônibus de linha, com várias saídas diárias
Avaliação já contemplava a integração do Parque Nacional dos Lençóis neste circuito.
de São Luís. Alternativamente também são oferecidos traslados aéreos em aviões mono e
bimotor e por via marítima. O segundo Plano Estratégico de Turismo do Estado do Maranhão, conhecido como Plano
Maior 2020, elaborado entre 2009 e 2012, busca um desenvolvimento mais integrado dos
O acesso a Santo Amaro é realizado por rodovias asfaltadas até a sede do município.
10 pólos, que define como indutores de turismo no Maranhão – Pólos São Luís, Parque dos
Tanto de Barreirinhas como de Santo Amaro a entrada no Parque Nacional é permitida Lençóis, Chapada das Mesas, Delta das Américas, Floresta dos Guarás, Lagos e Campos
apenas para veículos cadastrados com tração 4x4, com adaptações na carroceria para Floridos, Munim, Cocais, Amazônia Maranhense e Serras, Guajajaras, Timbira e Kanela.
transporte de até 10 passageiros. Nas duas cidades o acesso se dá por caminhos de areia Ressalta-se, no entanto, que “apenas três Pólos, São Luís, Parque dos Lençóis e Chapada
na restinga, atravessando diversos riachos e igarapés, sendo que os veículos precisam estar das Mesas, dispõem de produtos competitivos o suficiente para motivar demandas dos
equipados com respiradouros. Por Barreirinhas é necessário, ainda, atravessar o rio mercados de longa distância” (MARANHÃO, 2012, p. 111).
Preguiça por balsa. Três empresas realizam a travessia em pontos diferentes do município.
O Pólo dos Lençóis, de acordo com o Plano Maior 2020, “caracteriza-se prioritariamente Ministério do Turismo como um dos “65 destinos indutores do desenvolvimento turístico
pelos atributos ecoturísticos, dentre os quais se destaca o Parque Nacional dos Lençóis regional determinados pelo Ministério do Turismo para obter padrão internacional de
Maranhenses, um dos mais raros fenômenos geológicos do mundo e principal atrativo do qualidade” (ICMBio-MMA, 2008, p. 28). Desde 2013, tem sido objeto de avaliação pelo
Maranhão hoje; foco da atenção e mobilização dos principais fluxos de brasileiros e Índice de Competitividade do Turismo Nacional, realizado por meio de uma parceria entre
estrangeiros para o Estado” (idem, p. 193). o Ministério do Turismo, o SEBRAE e a Fundação Getúlio Vargas - FGV (MTUR/SEBRAE/FGV,
2015). Barreirinhas tem sido objeto de estudos referentes ao turismo também no âmbito
O município de Barreirinhas é, hoje, o principal portal de entrada para o ecoturismo no PN
acadêmico. Entre os mais recentes, destacamos as pesquisas sobre “ecogastronomia” e
dos Lençóis Maranhenses. Entre seus distritos destacam-se Mandacaru, Caburé e Atins,
seu potencial como “incremento da atividade turística” nos povoados do município
este último com crescente atratividade no âmbito internacional. Santo Amaro do
(BELEZE, 2015).
Maranhão vem sendo considerado rota alternativa para o PN dos Lençóis Maranhenses e
tem apresentado importância crescente, principalmente no que diz respeito ao turismo de O município sedia, desde o início da década de 2010, um campus do Instituto Federal do
aventura. Com o recente asfaltamento deste acesso, Santo Amaro passará a ser a Maranhão que oferece cursos técnicos e de formação superior voltados às áreas ambiental
localidade limítrofe ao Parque de mais fácil acesso a partir de São Luís. Espera-se, portanto, e de turismo (IFMA, 2015). Também, nos últimos anos, passou a sediar o Lençóis Blues &
um grande incremento na visitação pelo Portal de Santo Amaro. Primeira Cruz, embora Jazz Festival, evento musical anual com atrações nacionais e internacionais, patrocinado
esteja fora do desenvolvimento turístico associado ao PN dos Lençóis Maranhenses, tem desde 2011, pelo Governo do Maranhão e pela Companhia Energética do Maranhão,
potencial relacionado à estruturação de atividades náuticas, que futuramente terão função contemplando dois circuitos de apresentações, um em São Luís e outro em Barreirinhas.
estratégica para aumentar a permanência dos turistas no Pólo (MARANHÃO, 2012).
O crescente interesse pelo turismo em Santo Amaro do Maranhão, considerado como rota
As ações previstas para o Pólo PN dos Lençóis Maranhenses deixam claro o destaque para alternativa de acesso aos Lençóis Maranhenses também tem gerado planejamento para
Barreirinhas no âmbito do turismo no Parque – o próprio Pólo é frequentemente chamado melhoria das infraestruturas do município. Em 2013 o município ganhou seu plano de
de Pólo Barreirinhas no Plano Maior 2020. Em segundo lugar, no que concerne às ações desenvolvimento turístico específico, alinhado às ações previstas no Plano Maior 2020
previstas para este Pólo, vem Santo Amaro do Maranhão, destino considerado (MARANHÃO, 2012), com vigência para o período 2013 - 2020.
“alternativo”, ainda em processo de consolidação quanto ao desenvolvimento turístico. No
A região dos Lençóis Maranhenses tem sido amplamente divulgada em roteiros nacionais
entanto, é notável a preocupação com a integração de Primeira Cruz, município que
e internacionais. A promoção da região como destino turístico tem sido feita pelos
também contém terras do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, embora com uma
governos federal, estadual e municipal, que veem no turismo uma alternativa econômica
porção bem menor de área que os outros dois, e seu vizinho Humberto de Campos –
viável para a região.
ambos, atualmente, com pequena participação nas dinâmicas do desenvolvimento
turístico na região da UC. O Plano Maior 2020 destaca que “os Lençóis são a âncora que ainda mantém o fluxo de
turismo de lazer e o crescimento econômico do sul do Estado e de São Luís possibilitando
Apenas dois anos após a publicação do Plano Maior 2020, o Pólo dos Lençóis Maranhenses,
a manutenção da taxa de ocupação hoteleira, bem como dos voos em um bom nível”
ou de Barreirinhas, ganhou seu plano de desenvolvimento turístico específico. Com ações
(MARANHÃO, 2012, p. 164).
alinhadas ao Plano Maior, o Plano de Ações Estratégicas Pólo Lençóis Maranhenses faz
parte do Programa de Realização Maranhão Único – Programa de Desenvolvimento Como mencionado, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses integra a Rota das
Turístico do Estado do Maranhão, que tem como período de vigência os anos de 2014 a Emoções, juntamente com as regiões de Jericoacoara, no Ceará, e do Delta do Parnaíba,
2022 (SECTUR MA, 2014). no Piauí. O Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo Regional da Rota das
Emoções foi concluído em 2014 (MTUR, 2014). Agências de turismo nacionais e
Barreirinhas e Santo Amaro do Maranhão também ganharam planos específicos voltados
internacionais vendem os três destinos como um roteiro único. Visando o fortalecimento
ao desenvolvimento turístico e têm sido objetos de estudos recentes sobre
da Rota e seus serviços associados, o ICMBio está concessionando concomitantemente os
potencialidades e novas possibilidades de atratividade.
Parques Nacionais de Lencóis Maranhenses e de Jericoacoara, onde recentemente foi
Barreirinhas, município consolidado como principal destino turístico relacionado ao PN dos aberto um aeroporto internacional.
Lençóis Maranhenses, é contemplado pelo Programa Nacional de Regionalização do
O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses tem sido um destino de destaque nos planos na faixa de R$ 60,00 por visitante, sendo que cada veículo tem permissão para levar até 11
e programas voltados ao desenvolvimento do turismo no estado do Maranhão. As ações passageiros, excluindo o motorista e o condutor de visitantes.
previstas em tais documentos de referência alinham-se às perspectivas do Plano Nacional
A partir de 2017, com a publicação da Portaria ICMBio 624/2017, ficou proibido o ingresso
de Turismo atualmente em vigência (2013-2016). Em 2011 o Brasil ocupava a 6ª posição
de veículos particulares nas áreas de uso público. Desde então, começaram a ser cobradas
mundial em geração de renda pelo turismo. Segundo a previsão do World Travel & Tourism
taxas anuais para o cadastramento das categorias que operam no parque (R$ 200,00 para
Council (WTTC) para 2022, o Brasil avançaria uma posição, ficando em 5º lugar. No entanto,
os proprietários de veículos, R$ 100,00 para os condutores de veículos e R$ 50,00 para os
o Plano Nacional de Turismo 2013-2016 apresenta, como visão de futuro, posicionar o
condutores de caminhadas).
Brasil como uma das três maiores economias turísticas do mundo até o ano de 2022
(MTUR, 2013, p. 60). Em Barreirinhas, os passeios geralmente são realizados nos períodos da manhã e da tarde.
No período da manhã os visitantes chegam às dunas e lagoas interdunais dos principais
Dentro desta visão, os Parques Nacionais têm grande importância. Segundo um estudo do
atrativos por volta das 09h, retornando para o almoço. O passeio da parte da tarde inicia
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), “a visitação nos 67 Parques
por volta das 15h e inclui caminhadas e banho nas lagoas.
Nacionais existentes no Brasil tem potencial para gerar entre R$ 1,6 bilhão e R$ 1,8 bilhão
por ano, considerando as estimativas de fluxo de turistas projetadas para o país (cerca de Atualmente, não há cobrança de ingressos, assim como também não existem estruturas
13,7 milhões de pessoas, entre brasileiros e estrangeiros) até 2016, ano das Olimpíadas" de apoio à visitação. Cumpre mencionar a necessidade de reforma das pontes que dão
(MEDEIROS et al., 2011, p. 7). O Brasil foi considerado o país com mais atrativos naturais, acesso à Lagoa Bonita.
de acordo com o ranking de competitividade em turismo do Fórum Econômico Mundial,
que avaliou 140 nações (MTUR, 2013).
Em estudo mais recente, concluído em 2016, o servidor do ICMBio - Thiago do Val Beraldo Atrativos na unidade de conservação
constata, que “o turismo em UCs no Brasil movimenta aproximadamente R$ 4 bilhões por
ano, gera 43 mil empregos e agrega R$ 1,5 bilhão ao Produto Interno Bruto (PIB)”. Esta A possibilidade de caminhar sobre dunas de areia branca, semelhantes a desertos, e ao
pesquisa, tese de doutorado defendida junto à University of Florida, se baseia na análise mesmo tempo banhar-se em lagoas de águas cristalinas, faz com que o Parque Nacional
da “oferta e demanda de todo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC)”, dos Lençóis Maranhenses seja um roteiro turístico cobiçado em todo o mundo. Além da
com o objetivo de “entender a dinâmica do uso público nas áreas protegidas e os impactos beleza cênica, proporcionada pela aparente infinidade de dunas, como lençóis ao vento, o
econômicos da visitação, isto é, a contribuição do gasto do visitante para a economia local” turismo de aventura em veículos 4x4 trafegando sobre caminhos de areia é também um
(ICMBio, 2017). grande atrativo da região.
O Parque Nacional possui diversas lagoas abertas à visitação o ano todo, além de regiões
de praias próprias para prática de kite-surf. São vários os circuitos oferecidos, como por
O uso público no Parque Nacional de Lençóis Maranhenses e entorno exemplo: Lagoa Bonita, Lagoa Azul, Lagoa da Esperança, Foz do Rio Negro e Atins.
Para os praticantes de caminhadas, a travessia do Parque a pé, com passagem pela Zona
Atualmente, a visitação motorizada no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses ocorre
Primitiva, onde há dois oásis no meio do campo de dunas – Queimada dos Britos e Baixa
nos circuitos previstos no Plano de Manejo. Desde 2010, por meio da Portaria 63/2010, o
Grande – é também um atrativo muito procurado.
ICMBio passou a cadastrar e adesivar os veículos para o ingresso no parque, bem como
cadastrar seus condutores oficiais e condutores de caminhadas, exigindo uma série de Em suma, as atividades mais procuradas hoje são os passeios nas lagoas, as caminhadas
requisitos de cada categoria como, por exemplo, inscrição no CADASTUR, CNH categoria curtas no campo de dunas e a travessia do parque. A exemplo do que já ocorre na APA
"D" para condutores de veículos e curso de primeiros socorros para condutores de Estadual dos Pequenos Lençóis, onde os passeios em quadriciclo atraem grande público,
caminhadas. A categoria legal de delegação de serviços utilizada nesses casos é a essa atividade tem potencial de implementação no Parque.
Autorização. Existem hoje cadastrados cerca de 600 condutores de veículos, 450 veículos
e 450 condutores de caminhadas. O preço dos passeios (Lagoa Azul e Lagoa Bonita) está
Área funcional Lagoas A partir deste ponto o visitante terá duas alternativas de acesso à Lagoa Bonita. A primeira
ocorre em veículo tracionado através de caminho sinalizado ligando Lagoa Azul, Bracinho
Circuito Lagoa Bonita e Tratada de Cima, seguindo em direção à Lagoa Bonita. A segunda é uma caminhada
através das dunas com duração aproximada de três horas em direção à Lagoa Bonita, onde
A Lagoa Bonita está localizada em um dos pontos mais altos do Parque e faz parte de um o visitante poderá usufruir das atividades oferecidas e retornar em veículo tracionado para
complexo de lagoas interdunares, oferecendo várias alternativas para a visitação. Barreirinhas seguindo o percurso descrito para o circuito Lagoa Bonita.
Este circuito tem início e fim na cidade de Barreirinhas. É realizado com veículo 4x4 e inclui
a travessia do Rio Preguiças, em balsa, para acessar o conjunto de imensas dunas, Circuito Lagoa Esperança
conhecido por Morraria. Chegando aos Grandes Lençóis, o trajeto continua a pé, com uma O cenário paisagístico desse circuito é muito agradável tornando-o ponto turístico
subida de 70 metros ao topo da duna. De lá, descortina-se uma vista panorâmica de dunas, obrigatório no período de estiagem para os visitantes. Sobressai-se como atrativo natural
lagoas e da vegetação de restinga existente no PN dos Lençóis Maranhenses. Vencido este o Rio Negro que no limite entre o campo de dunas móveis e fixas forma a Lagoa da
desafio, o visitante é convidado a repor suas energias nas águas da Lagoa Bonita, podendo Esperança. Esta é circundada por uma densa vegetação de restinga com estrato arbustivo
nadar e banhar-se ao sol. A caminhada continua por grandes dunas entremeadas, na época arbóreo, dividindo os municípios de Barreirinhas e Santo Amaro.
da cheia, por lagoas de águas doces e cristalinas, onde é permitido o banho. Caso o passeio
seja realizado à tarde é possível apreciar o pôr do sol. O circuito inicia-se na cidade de Barreirinhas. Envolve a travessia em balsa do Rio Preguiças
para acessar a estrada que leva à Lagoa da Esperança utilizando veículo 4x4. A entrada nas
Circuito Lagoa Azul trilhas de areias se dá percorrendo uma distância aproximada de 20km, dos quais 8km em
área de paleodunas vegetadas.
O Circuito Lagoa Azul tem início e fim em Barreirinhas. É realizado com veículo 4x4 e inclui
a travessia do Rio Preguiças em balsa. Sua extensão é de aproximadamente 10 km. O Uma vez na Lagoa avista-se de um lado as dunas fixas cobertas pela mata de restinga, onde
percurso passa por caminhos rústicos adentrando matas de restinga que margeiam os se encontram as casas dos habitantes desta comunidade. Do outro, as dunas móveis dos
campos de dunas. Chegando aos Grandes Lençóis, é iniciada uma caminhada por dunas e Grandes Lençóis Maranhenses. Esta grande Lagoa possui 12 metros de profundidade e é
lagoas, com o acompanhamento de um condutor. O número de lagoas existentes e seu formada pela água do Rio Negro que atravessa o campo de dunas. O passeio da tarde inclui
nível de água variam de acordo com a época do ano. Neste passeio o visitante poderá a apreciação do pôr do sol nos Lençóis Maranhenses.
realizar caminhadas até a Lagoa do Peixe e banhar-se. Esta é a única lagoa perene deste Este circuito é comercializado atualmente apenas durante o período de lagoas secas
conjunto. A realização deste passeio no período da tarde também contempla a apreciação compreendido entre os meses de outubro a janeiro. Neste circuito poderão ser
do pôr do sol nos Lençóis Maranhenses. desenvolvidas atividades de caminhadas, contemplação, natação, passeios de canoa e
Este é o único circuito onde há permissão para acesso em veículo tracionado até os limites caiaque.
da Lagoa da Preguiça, mas apenas para visitantes com dificuldade de locomoção, mediante
comunicação e obtenção de autorização junto à administração do PN dos Lençóis
Maranhenses. Área funcional Atins
Circuito Lagoa Azul – Lagoa Bonita Circuito Ponta dos Lençóis
O circuito integrado Lagoa Azul – Lagoa Bonita envolve as áreas descritas nos circuitos das Este circuito tem início e fim no Povoado do Atins, compondo-se de uma trilha para
referidas lagoas e proporciona oportunidade para vivenciar ambientes de dunas, lagoas e caminhada em um trajeto de aproximadamente 8km. A partir do Povoado do Atins, o
restingas. Este circuito se inicia no CV Barreirinhas e segue em direção à Lagoa Azul onde visitante segue em direção às localidades de Santo Inácio, Ponta do Mangue e Canto do
também poderá ser visitada a Lagoa do Peixe e desfrutada as atividades oferecidas nesta Atins tendo, durante o percurso, a oportunidade de apreciar restinga, manguezal, campos
área. de restinga, dunas, lagoas interdunares e ambiente de praia. Além da caminhada, neste
circuito o visitante poderá também desenvolver atividades de banho, interpretação e No período de estiagem, o grupo inicia o passeio no PI Santo Amaro, contornando as dunas
contemplação. até chegar a Betânia, onde é feito o primeiro pernoite. Em Betânia é oferecida atividade
de canoagem. No segundo dia, o grupo sai de Betânia e caminha até Espigão, retornando
Circuito Atins e Canto dos Lençóis para Betânia. No terceiro dia, o grupo caminha até Santo Amaro, usando a Trilha dos
Moradores.
Este circuito integra passeios pelo Canto dos Lençóis, dentro do Parque, bem como pelo
povoado de Atins, no seu entorno. O deslocamento de Barreirinhas até Atins pode ser No período de chuvas, o grupo vai de Santo Amaro em barco pelo Rio Grande até a Lagoa
realizado tanto por veículo 4x4, atravessando o Rio Preguiças em balsa, quanto por lancha de Betânia, onde ocorre o primeiro pernoite.
voadeira pelo Rio Preguiças, com desembarque em Atins. A partir daí utiliza-se veículo 4x4 No segundo dia, o grupo continua o trajeto pelo rio Grande até o local onde se encontra o
até o Canto dos Lençóis.
início da trilha até o Espigão. De lá, retorna-se à Betânia para o segundo pernoite. No último
Os atrativos em Atins são a própria vila de pescadores e seu modo de vida, a Foz do Rio dia retorna-se ao PI Santo Amaro.
Preguiças e a Praia de Atins. Atravessando a vila chega-se à estrada que leva ao Canto do
Atins, também chamado de Canto dos Lençóis. Este localiza-se entre o mar e as dunas dos Circuito Queimadas dos Britos
Lençóis Maranhenses e possui restaurantes conhecidos pelo prato de camarão grelhado.
O circuito, que dura três dias, tem início em Santo Amaro, com destino à Queimada dos
O passeio também inclui caminhadas pelas lagoas da região. Ao final, retorna-se ao Canto
Britos. No primeiro dia, a caminhada é feita até a praia dos Lençóis Grandes. No segundo
dos Lençóis para almoço.
dia, o passeio segue em direção à foz do Rio Negro, com pernoite na Queimada dos Britos.
O circuito é realizado também no período da seca, oferecendo apenas a visita a Atins, ao Nesta etapa, o visitante pode banhar-se no mar. No terceiro dia, o grupo retorna à Santo
Canto dos Lençóis e à praia, já que as lagoas que o integram não são perenes. Amaro. Esta é uma atividade que exige preparo físico, já que consiste em caminhada por
grandes extensões de areia fofa sob sol e calor intenso. Apesar do esforço exigido, a
Circuito Foz do Rio Negro aventura é uma experiência inigualável, por conta do cenário único, propiciando a vivência
em povoado tradicional.
Este circuito tem início no Povoado do Atins, a partir de onde o visitante pode realizar um
passeio em veículo tracionado, atravessando a Praia dos Lençóis Pequenos até a Foz do Rio
Outras opções de Trekking no PN dos Lençóis Maranhenses
Negro. Nesse circuito o visitante tem contato com o campo de restinga e a praia, podendo
observar as transições entre esses ecossistemas. A Praia dos Lençóis Pequenos é uma Além dos circuitos citados, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é muito procurado
exuberante paisagem costeira, com aproximadamente 20km de extensão, onde é possível por turistas nacionais e estrangeiros para outras caminhadas, que podem durar de 2 a 5
contemplar diversos afloramentos de rochas areníticas, canais de marés e eventuais dias.
lagunas.

Informações sobre a visitação


Área funcional Santo Amaro
A estimativa de visitação feita pelo PNLM e encaminhada para a Coordenação Geral de Uso
Trilha Betânia – Espigão Público e Negócios - CGEUP/DIMAN/ICMBio nos últimos 5 (cinco) anos é a seguinte:
O passeio tem início no ponto de informação (PI) Santo Amaro, em direção a Betânia, com Ano 2013 2014 2015 2016 2017
destino na localidade conhecida como Espigão e retorno pelo mesmo percurso. Esta trilha Estimativa 42.000 47.000 40.000 40.000 89.540
é feita tanto nos períodos de chuva quanto de estiagem. Trata-se de caminhada guiada,
com duração de três dias e duas noites.
O Parque ainda não cobra ingresso, nem possui portaria de controle de acesso. A taxa de crescimento de 2% nos segundo, terceiro e quarto anos, 1,5% de crescimento no
estimativa é parcial, pois foi feita apenas com base no número de veículos visualizados pela quinto ano e 1% nos anos subsequentes.
equipe do PNLM em ações de fiscalização nos municípios de Barreirinhas e Santo Amaro.
O potencial de demanda da visitação utilizado neste projeto básico levou em conta,
também, outras fontes. Em 2011, a Secretaria de Turismo de Barreirinhas. a partir da
cobrança da Taxa Municipal de Turismo, contabilizou 190 mil visitantes, sendo 91,6%
brasileiros e 8,4% estrangeiros. Já, o Estudo Técnico e de Viabilidade para Delegação de
Serviços no PNLM - Edital de Chamamento Público N.02/2017, realizado pelo Grupo
Cataratas, estimou a visitação do Parque em 110.000 visitantes/ano, compostos por 70%
de brasileiros, 10% de estrangeiros e 20% de isentos (crianças e idosos).
Por fim, a partir de maio de 2018, o município de Barreirinhas implementou um sistema
de voucher único, cujos resultados até agora são:

Ano Maio (09 a 31) Junho (01 a 31) Julho (até o dia 15)
Nº Visitantes 6.435 17.168 14.509

A sazonalidade do turismo na região é influenciada tanto pelo nível da água nas lagoas
interdunares no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, quanto pelo período das férias
escolares, conforme descrita abaixo:
• Alta temporada – julho
• Média temporada – janeiro, fevereiro, junho, agosto, setembro e dezembro
• Baixa temporada – março, abril, maio, outubro e novembro
Extrapolando os dados oficiais provenientes do voucher único, chegou-se a seguinte
estimativa:

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho


17.168 17.168 6.435 6.435 6.435 17.168
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
29.018 17.168 17.168 6.435 6.435 17.168

Os dados extrapolados da contagem oficial levam a uma projeção de 164 mil


visitantes/ano. Esses dados não consideram o turismo no município de Santo Amaro, cujo
acesso foi recentemente asfaltado.
Utilizando essas fontes, o Estudo de Viabilidade Econômica (EVE) elaborado pelo ICMBio
utilizou como base uma visitação inicial de 120 mil visitantes/ano, estratificada em 65% de
brasileiros, 10% de estrangeiros, 20% de isentos (crianças e idosos, independente da
nacionalidade, têm entrada gratuita) e 5% de para a população do entorno. Considerou-se
• Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de controle e cobrança de
Detalhamento da concessão estacionamento veicular, incluindo a implementação e gerenciamento do aplicativo de
gestão de estacionamento e rotas.
Objetivos da concessão
• Serviço de cadastramento de veículos e quadriciclos que prestam serviços de
A concessão de serviços de apoio ao uso público visa oferecer serviços e informações de condução de visitantes.
qualidade aos visitantes compatíveis com os objetivos da unidade de conservação e que
• Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de comércio.
venham a:
• Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de alimentação.
• Promover a conservação dos ambientes naturais, a beleza cênica local e as
manifestações socioculturais da região. • Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de apoio a atividades de
recreação e aventura, incluindo serviços de aluguel de fat bike, stand up paddle e
• Ofertar infraestrutura física adequada e a prestação de serviços qualificados para o
caiaques, entre outros.
desenvolvimento do ecoturismo e do uso recreacional.
• Adotar estratégias e mecanismos que propiciem uma aproximação da UC com a Cada serviço proposto terá suas características operacionais próprias e será concessionado
sociedade, em especial com as comunidades do entorno1. em conjunto, de acordo com este Projeto Básico, e em consonância com o Plano de Manejo
da UC e estudos complementares.
• Inserir a UC no desenvolvimento local e regional como fonte de geração de emprego
e renda, especialmente para as comunidades do entorno.

Prazo da concessão Plano de Comunicação e Identidade Visual


O prazo desta concessão será de 20 (vinte) anos, improrrogáveis.
O Concessionário deverá elaborar um Plano de Comunicação e Identidade Visual, que
deverá prever a utilização da logomarca do PN dos Lençóis Maranhenses e do ICMBio na
Desenvolvimento de suporte gerencial
comunicação com os visitantes, nos produtos vendidos e utilizados pelo Concessionário.
Para suporte à concessão dos serviços de apoio ao uso público, serão desenvolvidos os
seguintes planejamentos e sistemas gerenciais: Requisitos e obrigações do Plano de Comunicação e Identidade Visual
• Plano de Comunicação e Identidade Visual. O Plano de Comunicação e Identidade Visual do PN dos Lençóis Maranhenses deverá:
• Sistema de Gestão Operacional. • Ser submetido à aprovação do Poder Concedente.
• Estar de acordo com as normativas do ICMBio.
Serviços a serem concessionados
O Concessionário deverá adotar logomarca em todas as suas operações dentro do PN dos
A concessão destina-se à implantação e a prestação, no mínimo, das seguintes instalações
Lençóis Maranhenses – incluindo veículos e uniformes – que o identifique como prestador
e serviços de apoio ao uso público:
de serviço do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio.
• Implantação de sistema de controle de acesso e cadastramento de veículos de
transporte de visitantes O Plano de Comunicação e Identidade Visual deverá contemplar Projeto de Comunicação,
prevendo pelo menos:
• Venda de ingressos, com implantação de sistema de gestão, emissão e cobrança dos
bilhetes. • A elaboração de folhetos de divulgação.

1É considerada área de entorno da unidade de conservação aquela formada pelos municípios


definidos em portaria do Órgão Gestor.
• A produção de materiais de comunicação complementares em no mínimo 02 (duas) Os uniformes utilizados pelos empregados dos serviços concessionados deverão ser
línguas estrangeiras (inglês e espanhol). facilmente reconhecíveis, conter logomarca do Concessionário, do PN dos Lençóis
• O desenvolvimento ou aprimoramento de sítio eletrônico da UC. Maranhenses e do ICMBio.
• O Concessionário deverá apresentar modelo(s) de uniforme(s) dos funcionários ao
O Plano de Comunicação e Identidade Visual deverá contemplar, também, Projeto de
Poder Concedente.
Sinalização, que abrangerá todos os elementos integrantes da concessão, tais como:
edificações (internamente e externamente), estacionamentos, vias de acesso, veículos, • O(s) uniforme(s) deve(m) ser adequado(s) ao tipo de serviço prestado.
equipamentos, serviços, pictogramas, painéis de informações, trilhas, assim como • O Poder Concedente deverá avaliar e aprovar o(s) modelo(s) de uniforme(s).
atividades, ações e obras realizadas a serviço do Poder Concedente. • O uniforme deverá conter a identificação do nome da empresa e a informação,
A sinalização visual da área concessionada deverá estar em conformidade com as facilmente legível: “Concessionário a serviço do PN dos Lençóis Maranhenses”.
orientações dos Manual de Sinalização das Unidades de Conservação Federais do Brasil e • O Concessionário não poderá comercializar nenhuma vestimenta semelhante a
Manual de Sinalização de Trilhas do ICMBio, encontrados nos links a seguir: uniformes utilizados pelos seus funcionários e/ou pelos servidores do ICMBio.
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/licitacoes/UAAF/RJ/2015/manual_de_si Os Projetos de Comunicação e de Sinalização deverão ser aprovados pelo Poder
naliza%C3%A7%C3%A3o.pdf Concedente antes de sua implementação.
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/publicacoes/publicacoes-
diversas/manual_de_sinalizacao_de_trilhas_ICMBio_2018.pdf
O concessionário deverá desenvolver sítio eletrônico na internet e páginas em redes sociais Sistema de Gestão Operacional
contendo todas as informações a respeito do PN dos Lençóis Maranhenses e sobre os
serviços oferecidos, com link de acesso ao Portal do ICMBio. O sistema de gestão operacional no PN dos Lençóis Maranhenses, que tem por objetivo
apoiar os serviços executados pelo Concessionário e manter atualizadas e digitalizadas
Os sítios eletrônicos devem: todas as informações e documentos, incluindo venda de ingressos e comercialização de
• Ser atualizados, no mínimo, semestralmente, de modo a garantir a adequação das serviços e produtos, dados cadastrais dos visitantes, bases e resultados de pesquisas de
informações. opinião e satisfação dos usuários e visitantes, além de incidentes ocorridos na UC.
• Ser atrativos, com a utilização de imagens e vídeos de fácil navegação, especialmente
no que se refere à oferta de serviços e equipamentos. Requisitos e obrigações do Sistema de Gestão Operacional
• Ter integração com website para compra de bilhete on-line. • Manter os dados hospedados em servidor on-line com atualização diária dos dados da
• Prever tradução para, no mínimo, inglês e espanhol. UC. Esta atualização poderá ser automática ou feita pela equipe do Concessionário.
É responsabilidade do Concessionário a criação, implantação e manutenção de meios de • Todos os registros atualizados deverão estar disponíveis para consulta do Poder
comunicação para a divulgação do PN dos Lençóis Maranhenses. Concedente a qualquer momento, por meio de acesso remoto.
• Possuir recursos de proteção e segurança dos dados (software de criptografia), de
Caberá ao Concessionário elaborar, implementar e realizar a manutenção da sinalização
forma a garantir a integridade das informações armazenadas e evitar a possibilidade
dos serviços concedidos.
de adulteração e/ou fraude.
• Os materiais utilizados na sinalização deverão ser duráveis e resistentes, de fácil
• Constitui obrigação do Concessionário fornecer uma solução de Tecnologia da
manutenção e reposição.
Informação e Comunicação (TIC), incluindo estruturas e equipamentos necessários,
softwares e hardwares, para a operação informatizada de todos os valores de
ingressos, serviços e receitas acessórias, bem como a operação e manutenção desses Implantação de sistema de controle de acesso e cadastramento de
serviços.
veículos de transporte de visitantes
✓ As soluções de TIC deverão ser atualizadas, sem ônus para o Poder Concedente,
observada a legislação vigente, devendo estar parametrizadas para atender Os ingressos poderão ser adquiridos no Centro de Visitantes ou on-line. Alternativamente,
exigências eventualmente identificadas e em compatibilidade técnica com os as agências responsáveis pelo transporte dos visitantes poderão adquirir os ingressos para
sistemas em uso no ICMBio. seus clientes.
• O Concessionário deverá manter todos os equipamentos e sistemas operacionais Os ingressos deverão ser apresentados nos locais de controle de acesso dos atrativos. Na
sempre com desempenho eficiente, sendo de sua responsabilidade a manutenção Lagoa da Esperança, Lagoa Bonita e Lagoa Azul, o controle de visitantes deverá ser
preventiva e corretiva. realizado em estruturas instaladas nos estacionamentos dos atrativos, dentro do PN dos
• O Concessionário deverá instalar sistema de comunicação via rádio, ou tecnologia Lençóis Maranhenses. No circuito Canto dos Lençóis, o controle será feito nas
superior, em todos os serviços prestados. Deverão ser disponibilizados, ao ICMBio, proximidades do povoado Canto dos Lençóis em estrutura instalada próxima a entrada do
dois canais de comunicação no sistema. Parque.
O sistema de controle de acesso será feito à critério do concessionário, com autorização
Atendimento às reclamações e sugestões prévia do ICMBio.
O Concessionário deverá manter um sistema eletrônico de atendimento ao visitante que
registre e responda as reclamações e sugestões realizadas pelos turistas e usuários do PN Figura 1: Mapa com os pontos de controle de acesso.
dos Lençóis Maranhenses.

Gestão de segurança
O Concessionário deverá elaborar Plano de Gestão de Segurança das atividades e dos
serviços concessionados.
O Concessionário deverá criar protocolos e procedimentos de gestão da segurança e
elaborar Plano de Ação em Emergências do PN dos Lençóis Maranhenses, contemplando,
minimamente, a aquisição e manutenção de equipamentos básicos de primeiros socorros,
imobilização e remoção.
O Concessionário deverá capacitar e manter equipe de funcionários habilitados na
prestação de primeiros socorros.
O controle de acesso deverá permitir a liberação das catracas em caso de emergência,
assim como de interdição temporária.

Fonte: Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – Financeira, Grupo Cataratas.

O serviço de controle de acesso e recepção de visitantes envolve as seguintes atividades:


• Fiscalização e controle da entrada e da saída de visitantes, operadores e moradores de O Concessionário deverá instruir motoristas sobre as vias de acesso de veículos e sobre as
áreas internas à UC, permitindo somente a entrada dos visitantes que efetuarem o regras de conduta de veículos no PN dos Lençóis Maranhenses, para evitar impactos
pagamento do ingresso, ou que comprovarem a isenção, ou de outras pessoas ambientais nas áreas naturais e nos atrativos da UC.
autorizadas, devidamente cadastradas e identificadas.
• Orientação dos visitantes a respeito das regras básicas de conduta da visitação e Apoio ao cadastramento de veículos que prestam serviços de condução de visitantes
informando sobre as atrações turísticas e naturais contidas na unidade de O ICMBio realizará o cadastramento de veículos no PN dos Lençóis Maranhenses com apoio
conservação. administrativo do Concessionário para esse serviço. Atualmente estão sendo utilizados 450
• Levantamento amostral das informações do perfil do visitante contendo, no mínimo, veículos tracionados na área. O concessionário deverá efetuar o recebimento e
as seguintes perguntas: origem do visitante (Cidade, Estado, País), sexo, idade e conferência da documentação exigida para o cadastramento conforme Portaria ICMBio n°
propósito da visitação, para que seja levantado o perfil dos visitantes da UC. 199/2017, ou posterior, e encaminhar para o Chefe da Unidade de Conservação emitir a
• Venda dos ingressos de acesso ao PN dos Lençóis Maranhenses. autorização.
O ICMBio realizará o cadastramento de quadriciclos no PN dos Lençóis Maranhenses com
Requisitos e obrigações do controle de acesso de visitantes apoio administrativo do Concessionário para esse serviço. Atualmente estão sendo
utilizados 250 quadriciclos na área. O concessionário deverá efetuar o recebimento e
O Concessionário deverá implementar controle de acesso diferenciado dos atrativos.
conferência da documentação para cadastramento e autorização de quadriciclos,
As normas de acesso ao PN dos Lençóis Maranhenses deverão ser disponibilizadas pelo conforme publicação de portaria específica, e encaminhar para o Chefe da Unidade de
Concessionário ao usuário na sua entrada. Conservação emitir a autorização.
O Concessionário deverá disponibilizar, após aprovação do Poder Concedente, um O concessionário deverá:
questionário de satisfação de todos os serviços prestados pelo Concessionário ao visitante. • Receber a documentação necessária para o cadastramento.
O Concessionário deverá instalar placas e avisos sobre os riscos associados à visitação em • Efetuar análise prévia da documentação apresentada e solicitar adequações e
áreas naturais, devendo necessariamente instalar ao menos uma placa junto ao(s) local(ais) complementações quando necessário.
de cobrança de ingressos.
• Encaminhar a documentação aprovada para a Chefia da UC que irá emitir o Termo de
✓ O Termo de Conhecimento de Risco deverá ser impresso no ingresso. Autorização.
• Utilizar aplicativo de gerenciamento dos estacionamentos e das rotas de acesso aos
✓ Sempre que houver venda on-line de ingressos o usuário deverá dar ciência de
principais atrativos objeto desta concessão.
conhecimento dos riscos associados à visitação em áreas naturais.
• Garantir a instalação do aplicativo nos veículos cadastrados, responsabilizando-se por
✓ Outras formas de ciência relativas à assunção de risco por parte do visitante incluir o autorizado no aplicativo.
podem ser propostas pelo Concessionário.
• Fornecer crachás de identificação de condutor de veículo e condutor de visitantes em
PVC e adesivos automotivos para os veículos credenciados, para identificação dos
Particularidades do serviço de controle de acessos e recepção operadores, conforme modelo cedido pelo ICMBio.
Somente será permitida a entrada de veículos nas formas previstas no Contrato de O ICMBio deverá ter acesso ao aplicativo de cadastramento sendo responsável pelas
Concessão, exceto veículos oficiais e/ou autorizados pelo ICMBio. emissões finais das autorizações e, quando necessário, pelo cancelamento, suspensão ou
O Concessionário deverá controlar e fiscalizar a entrada e saída de materiais, advertência.
equipamentos e produtos destinados às áreas internas do PN dos Lençóis Maranhenses.
Venda de ingressos, com implantação de sistema de gestão, emissão O Concessionário deverá isentar de pagamento de ingresso os prestadores de serviços que
assim o comprovem.
e cobrança de bilhetes
O Concessionário não poderá cobrar do usuário valores de ingressos superiores ao
O serviço de venda de ingressos deve prever a integração com os sistemas do voucher estabelecido pelo Poder Concedente para custear a operação da venda antecipada.
único utilizado pela Prefeitura do município de Barreirinhas. O tempo máximo de espera do visitante para a aquisição de ingressos no receptivo da UC
O serviço de venda de ingressos consiste na elaboração, implantação e gerenciamento de deverá ser de 20 (vinte) minutos.
sistema de emissão e cobrança de ingressos para o PN dos Lençóis Maranhenses e/ou seus Durante todo o período de operação, o Concessionário deverá disponibilizar funcionários
atrativos. A venda dos ingressos se dará por meio de sistema digital, instituído pelo devidamente capacitados e na quantidade adequada para a realização do serviço de venda
Concessionário e/ou diretamente no receptivo da unidade de conservação. de ingressos, conforme a necessidade da demanda.
O serviço de venda de ingressos deve prever a integração com os sistemas do ICMBio, Todo o material e equipamento destinados aos serviços de venda de ingressos aos
quando estes existirem, principalmente na geração de relatórios gerenciais. visitantes deverão estar em perfeito estado de funcionamento.
A cobrança de ingresso será realizada conforme Portaria específica. O Concessionário será responsável pelo transporte e o seguro dos valores auferidos.
• O valor do ingresso de acesso ao PN dos Lençóis Maranhenses está estabelecido na
Portaria ICMBio nº 624, de 26 de setembro de 2017, reajustada anualmente pelo O Concessionário deverá apresentar projeto de gestão de bilhetes com as estruturas
Poder Concedente. necessárias para a cobrança de ingresso e controle de acesso.

O Concessionário poderá propor cobrança diferenciada para os atrativos e/ou serviços, que Requisitos e obrigações do sistema de gestão, emissão e cobrança de bilhetes
será avaliada pelo Poder Concedente.
O Concessionário será responsável pela licença, instalação e atualização dos softwares
Requisitos e obrigações do serviço de cobrança de bilhetes necessários à operação da cobrança de ingressos, com todos os recursos, sendo eles na
forma de assinatura ou subscrição, para garantir atualizações de segurança durante todo
O Concessionário deverá estruturar sistema de venda de ingressos de forma a também dar o prazo contratual.
suporte à venda de bilhetes para demais atividades e serviços de apoio ao uso público
desenvolvidos na UC. Todos os equipamentos necessários à operação do sistema deverão contar com fonte
alternativa de energia, com autonomia mínima de 6 horas, que possibilite total
• O sistema deverá prever venda virtual antecipada de ingressos, com a possibilidade de operacionalidade na falta de energia elétrica.
pagamento por cartão de crédito/débito, ou tecnologia superior.
Para a operacionalização da cobrança do serviço de venda de ingressos, o Concessionário
• O Concessionário deverá disponibilizar no mínimo 10% dos ingressos para serem
deverá fornecer e instalar, manter e atualizar, equipamentos e tecnologia que forneçam,
vendidos diretamente no receptivo do PN dos Lençóis Maranhenses.
no mínimo, os seguintes produtos e serviços:
O Concessionário deverá seguir os critérios de isenção e de descontos estabelecidos na • Equipamento de controle de acesso, tipo catraca eletrônica ou similar.
Portaria MMA nº 366, de 07 de outubro de 2009, ou a que vier a substituí-la.
• Sistema de câmeras nos pontos de cobrança e pagamentos, com as seguintes
O Concessionário deverá oferecer desconto para pagamento de ingresso para a população características:
residente no entorno do Parque, mediante conferência. Poderão ser usados como
comprovante de residência: ✓ Gravação em disco das imagens, com sistema de backup das imagens captadas
e posterior armazenamento em cofre à prova de fogo, pelo período mínimo de
• Apresentação de conta de luz, água, telefone ou similar ou;
30 (trinta) dias.
• Cadastro nas associações de moradores, colônias de pesca, ou equivalentes dos
municípios mencionados. Principais características do sistema de gestão, emissão e cobrança de ingressos:
• Operar em tempo real. A emissão de um bilhete de acesso só é permitida mediante o obrigatório registro de venda
• Ter segurança de dados, por meio de backups automáticos e periódicos. em banco de dados, assim como eventual cancelamento de operação de venda.
• Apresentar eficiência no atendimento ao público/visitante, contemplando um grande O cancelamento de operação de venda somente poderá ser permitido caso o respectivo
volume de processamento. bilhete não tenha sido utilizado no acesso.
• Apresentar desempenho eficiente, mesmo sob forte demanda de uso (milhares de A reimpressão de um bilhete automaticamente implicará na inutilização do bilhete original.
visitantes por hora).
O Concessionário deverá fornecer acesso ao controle da venda de ingressos, por
• Apresentar fácil entendimento para o operador, com interface amigável e prática. intermédio da internet e em tempo real, para o monitoramento pelo Poder Concedente.
• Apresentar segurança de leitura, uso e cancelamento de bilhetes.
O Concessionário deverá prestar, direta ou indiretamente, todo apoio ao Poder
• Permitir auditoria de dados e rastreabilidade de informação por meio de log´s de todas Concedente na utilização da solução de TIC para monitoramento do Contrato.
as movimentações realizadas pelo usuário.
Ao final do prazo da Concessão, ou em qualquer hipótese de extinção do Contrato, o
• Identificar, no prazo máximo de 15 (quinze) segundos, a perda de comunicação com Concessionário deverá garantir ao Poder Concedente a propriedade dos programas,
alguma controladora, identificando que ela está off-lline. equipamentos e/ou licenças necessárias para utilização da solução de TIC e demais
• Possibilitar o cadastramento de novos tipos de bilhetes sempre que necessário. sistemas computacionais de consulta à base de dados. Além disso, O Concessionário
• Utilizar obrigatoriamente o idioma português em todas as telas e registros escritos. deverá fornecer todo o conteúdo armazenado em banco de dados, bem como os modelos
de dados pertinentes, de modo que o legado armazenado possa ser transferido para outros
• Prever a tradução das telas para, no mínimo, um idioma.
sistemas computacionais.
• Possuir recursos de controle de acessos por usuário, limitando o acesso a telas e
recursos do sistema. O Concessionário deverá implantar sistema de cobrança de ingresso que atenda, no
mínimo, às obrigações e aos parâmetros definidos neste Projeto Básico e deverá prever a
• Permitir transação eletrônica de fundos (TEF) para operação de venda de bilhetes com
possibilidade de migração para o sistema único do poder concedente, caso este seja
cartão de crédito/débito.
implementado no futuro.
• Emitir relatórios gerenciais completos que permitam acesso em tempo real pelo Poder
Concedente, possibilitando análises quantitativas e qualitativas das informações do O sistema de gestão de bilhetes deverá prever auditoria de TI indepemdente para
perfil de visitante, horários de acesso, isenções, cortesias, acesso de funcionários, verificação da autenticidade e veracidade dos dados do sistema.
prestadores de serviços e outros a serem definidos pela Comissão de Fiscalização do
Contrato.
• Os registros de acesso deverão conter rotinas de processamento que deverão: Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de controle e
✓ Gerar relatórios detalhados dos registros de acesso. cobrança de estacionamentos veiculares
✓ Ter filtros que ofereçam grande variação de possibilidades na emissão dos O Concessionário poderá explorar e operar serviço de estacionamento, cobrando taxa para
relatórios, permitindo selecionar as informações por código, nome, grupo, sua utilização. Será cobrada taxa anual inicial de estacionamento de R$ 250,00 por veículo
estrutura, área, hora, eventos, equipamentos e/ou grupo de equipamentos. ou quadriciclo cadastrado.
✓ Possuir relatório de log contendo eventos ocorridos, tais como: perda de O serviço de estacionamento consiste em implementar e manter estacionamentos nos
comunicação com um equipamento, ausência de energia momentânea ou atrativos Lagoa da Esperança, Lagoa Bonita, Lagoa Azul, Foz do Rio Negro, Canto dos
mesmo boot do servidor. Lençóis e no Centro de Visitantes.
Requisitos e obrigações do serviço de estacionamento Implantação e gestão de infraestruturas de suporte ao transporte no
Os estacionamentos deverão ser implantados em solo natural. interior da unidade de conservação
As vagas dos estacionamentos deverão ser demarcadas e sinalizadas, indicando as áreas
permitidas, proibidas e especiais.
Manutenção das estradas e vias internas da UC

O projeto dos estacionamentos deverá contemplar a delimitação de áreas e/ou vagas, de Caberá ao Concessionário elaborar projeto e realizar a manutenção das vias de acesso
modo a atender a quantidade de veículos cadastrados nos locais a seguir, conforme estudo utilizadas pela concessão, incluindo intervenções de drenagem, reformas e manutenção
de demanda a ser elaborado pelo Concessionário: do leito e das pontes e da sinalização, mantendo as vias trafegáveis durante todo o período
da concessão.
• Centro de Visitantes, Lagoa da Esperança, Lagoa Bonita, Lagoa Azul, Canto dos Lençóis,
Foz do Rio Negro.
No Centro de Visitantes deverão ser disponibilizadas três vagas exclusivas para veículos
oficiais e nos demais estacionamentos uma vaga.
Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de receptivo
(Centro de Visitantes, Postos de Informação e Controle – PIC e
Os estacionamentos deverão estar abertos nos horários de funcionamento do PN dos
Lençóis Maranhenses. similares)
Na gestão do serviço de estacionamento, o Concessionário deverá: O Centro de Visitantes é um espaço de recepção dos visitantes e divulgação do PN dos
• Desenvolver sistema para controle de pagamento de taxa anual Lençóis Maranhenses, além de abrigar outros serviços de apoio à visitação na unidade de
• Responsabilizar-se pelo controle do tráfego e ordenamento da área de conservação.
estacionamento, bem como pela organização da fila de carros, caso ocorra. • O Concessionário deverá efetuar a recepção e orientação dos visitantes no Centro de
• Responsabilizar-se pela conservação das áreas dos estacionamentos e, no mínimo, vias Visitantes.
internas de acesso, limpeza, desobstrução de drenos, canaletas e bueiros, pintura de O Concessionário deverá construir quatro Postos de Informação e Controle – PIC nos
faixas e sinalização. circuitos de visitação, com serviços previstos neste Projeto Básico. A estrutura mínima de
O concessionário deverá desenvolver e implementar aplicativo de gestão dos instalações e serviços de cada PIC está indicada nos tópicos relativos à descrição dos
estacionamentos e das rotas de acesso aos principais atrativos objeto desta concessão. atrativos e às obrigações do Concessionário, na construção e reforma de edificações na
UC.
• O controle de acesso dos visitantes será efetuado por meio do aplicativo de gestão de
estacionamento e rotas que deverá controlar o trânsito dos veículos cadastrados, as Manutenção do Centro de Visitantes
vagas de estacionamento nos principais atrativos e as rotas utilizadas pelos condutores
cadastrados. O Concessionário deverá:
• O Concessionário deverá apresentar projeto de implantação, sinalização, estruturação • Manter o Centro de Visitantes aberto à visitação, inclusive nos finais de semana.
e operacionalização dos estacionamentos mediante aprovação do Poder Concedente. • Responsabilizar-se pela sua operação, limpeza e vigilância.
O Concessionário deverá implantar os estacionamentos com as obrigações e parâmetros • Implementar serviço de recepção para prestar informações e orientações aos usuários
definidos neste Projeto Básico após aprovação oficial do projeto pelo Poder Concedente. no mesmo horário de funcionamento do PN dos Lençóis Maranhenses.

Serviços de informação turística e conscientização ambiental


Os serviços de informação turística e conscientização ambiental referem-se a:
• Recepcionar, informar e orientar os visitantes a respeito do PN dos Lençóis Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de
Maranhenses e do SNUC, disponibilizando conhecimentos sobre os atrativos, os
serviços, a importância da biodiversidade, da preservação ambiental e da cultura local,
alimentação
auxiliando o visitante no planejamento de sua visita na unidade de conservação.
Em caráter opcional, o Concessionário poderá implementar lanchonete no Centro de
• Divulgar e manter atualizados no Centro de Visitantes estudos, vídeos, livros e Visitantes e operar postos móveis de venda de produtos para o consumo junto aos
publicações a respeito do PN dos Lençóis Maranhenses, seu entorno e do SNUC. principais atrativos da UC.
O serviço de alimentação em lanchonetes consiste na preparação, montagem e
comercialização de alimentos e bebidas, preferencialmente frescos e naturais ou
Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de comércio semiprontos. Seu objetivo principal é ofertar produtos alimentares de preparo rápido, de
preços acessíveis, que possam ser consumidos no local ou transportados pelos visitantes
Poderão ser comercializados produtos relacionados a atividades em contato com a para consumo posterior.
natureza e atrativos naturais, como camisetas, bonés, pelúcia, produtos de papelaria,
O serviço de venda de alimentos em postos móveis consiste na comercialização de
chaveiros, mochilas, botas, capas de chuva, toalhas, protetor solar, repelente, produtos de
produtos alimentares e bebidas pré-elaborados, industrializados ou disponíveis em
higiene pessoal, alimentos prontos e/ou industrializados etc. Poderão ser comercializados,
mostruários com manutenção e controle de temperatura, fáceis de serem solicitados e
ainda mapas, guias, livros de fotos, livros de geografia, geologia, antropologia, botânica,
empacotados, que possam ser consumidos no local ou transportados pelos visitantes para
zoologia, etnografia ou histórias, manuais de descoberta do meio natural, manuais de
consumo posterior.
excursão, coleção de imagens, vídeos, música, registros de sons naturais.
Para todas as instalações dedicadas ao serviço de elaboração e comercialização de
O Concessionário poderá comercializar outros produtos nas lojas, desde que previamente
produtos alimentares, o Concessionário deverá apresentar ao Poder Concedente o Plano
autorizado pelo Poder Concedente.
de Trabalho de implantação dos estabelecimentos, com a descrição do seu processo de
Os serviços de comércio poderão ser realizados no Centro de Visitantes, Lagoa Azul e gestão e operacionalização contendo decoração e design das instalações, layout de
Cantos dos Lençóis. mobiliários, organograma de funcionários e outros.
Deverá ser desenvolvida pelo Concessionário linha de produtos com a marca do PN dos Na formulação dos cardápios e na escolha dos produtos alimentares comercializados
Lençóis Maranhenses e/ou do ICMBio para serem comercializados, depois de prévia recomenda-se priorizar a aquisição de produtos frescos e artesanais, de produtores e
aprovação do Poder Concedente. A linha de produtos deve conter, no mínimo: fornecedores locais/regionais, de forma a favorecer a integração econômica da unidade de
• Peças de vestuário. conservação com as comunidades do entorno e a enriquecer a experiência do visitante
com os valores sociais e culturais da região.
• Animais de pelúcia.
• Lembranças, tais como canecas, chaveiros, adesivos entre outros. Outros produtos alimentares complementares, como doces, frios, alimentos e bebidas
regionais etc. poderão ser comercializados pelo Concessionário.
O Concessionário deverá apresentar projeto de implantação dos espaços e serviços de
comércio e produtos de conveniência. Todos os produtos comercializados necessitar de prévia aprovação do Poder Concedente.

O Concessionário deverá implementar os espaços e serviços de comércio e produtos de Nos serviços de alimentação deve ser priorizado o uso de pratos, copos e utensílios feitos
conveniência, com as obrigações e parâmetros definidos neste Projeto Básico, após de materiais laváveis, reutilizáveis ou não descartáveis. Caso não o sejam, estes materiais
aprovação do projeto pelo Poder Concedente. devem ser recicláveis, compostáveis e/ou biodegradáveis.
O Concessionário deverá observar na edificação/manutenção das instalações e na
execução dos serviços de alimentação todas as normas técnicas, legais e as boas práticas,
gerenciais e higiênicas, obrigatórias e necessárias para garantir a alta qualidade, o bom Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de visitação
atendimento e a satisfação dos usuários desses serviços.
em atrativos turísticos
Serviços de alimentação em lanchonetes
O serviço de apoio à visitação em atrativos turísticos e naturais refere-se à operação e
A lanchonete deverá possuir equipamentos para aquecimento e refrigeração de alimentos, implantação de estruturas de apoio para os visitantes nas trilhas e próximas às atrações
além de toda louça e utensílios necessários à prestação dos serviços. naturais, aos equipamentos facilitadores e às estradas.
Junto à lanchonete, o Concessionário deverá manter sanitários masculinos, femininos e Os investimentos na implantação de tais estruturas deverão ocorrer em quatro circuitos
para pessoas com mobilidade reduzida. de visitação a serem efetuados em 2 fases, sendo a 1ª fase correspondente ao ano 1, e a
2ª fase correspondente ao ano 2 da concessão, respectivamente.
Na operação da lanchonete, o Concessionário deverá:
• Manter e disponibilizar funcionários devidamente capacitados e uniformizados, em A eventual ampliação do número de visitantes permitidos nas lagoas, e da quantidade de
quantidade necessária para realização dos serviços. veículos nos circuitos, deverá obedecer ao número balizador de visitação, que será
informado pelo poder Concedente em instrumento específico.
• Observar e controlar questões relativas ao som e temperatura no ambiente interno,
buscando a discrição auditiva e o conforto térmico dos usuários. Buscando proporcionar adequada estrutura receptiva aos visitantes e à viabilidade
• Disponibilizar cardápios trilíngues (português, inglês e espanhol) e, opcionalmente, ao econômica da concessão, são obrigatórios os seguintes investimentos para cada circuito:
menos 01 (um) cardápio em braile.
Circuito Lagoa Azul (1ª Fase)
Para implementar o serviço de venda de alimentos em lanchonete, o Concessionário
deverá apresentar previamente seus respectivos Projetos Arquitetônico e Estrutural ao O Concessionário deverá implantar Posto de Informação e Controle – PIC contendo:
Poder Concedente. • 06 (seis) sanitários. Este número deverá ser ampliado conforme aumento de demanda.
O Concessionário deverá implantar lanchonete, seguindo os requisitos e as obrigações • Área coberta.
definidos nos Projetos Arquitetônico e Estrutural. • Serviço de comércio de produtos de conveniência.
• Lanchonete ou posto móvel de comercialização de alimentos.
Venda de alimentos em postos móveis
O Concessionário deverá realizar a delimitação e sinalização de área para estacionamento.
O Concessionário poderá submeter, para aprovação do Poder Concedente, proposta de
operar postos móveis de venda de produtos para o consumo junto aos principais atrativos Circuito Lagoa Azul (2ª Fase)
da UC.
O Concessionário deverá:
A instalação de postos móveis de venda de produtos alimentares somente poderá ocorrer
após aprovação do Poder Concedente. • Implantar serviço de aluguel de fat bike.
• Construir e operar depósito para equipamentos.
Figura 2. Imagem aérea com a localização da área O Concessionário deverá construir escada com corrimão na duna de acesso ao Circuito da
prioritária para uso no Circuito da Lagoa Azul Lagoa Bonita.

Figura 3. Imagem aérea com a localização da área


prioritária para uso no Circuito da Lagoa Bonita

Fonte: Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – Financeira, Grupo Cataratas.

Circuito Lagoa Bonita (1ª Fase)


Fonte: Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – Financeira, Grupo Cataratas.
O Concessionário deverá implantar Posto de Informação e Controle – PIC contendo:
• 06 (seis) sanitários. Este número deverá ser ampliado conforme aumento de demanda.
• Área coberta.
• Lanchonete ou posto móvel de comercialização de alimentos.
O Concessionário deverá construir escada da base ao topo da duna de acesso ao circuito.

Circuito Lagoa Bonita (2ª Fase)


O Concessionário deverá:
• Implantar serviço de aluguel de fat bike.
• Construir e operar depósito para equipamentos.
O Concessionário deverá prover estrutura de acesso de veículos 4x4 para condução de
pessoas com deficiência ao circuito.
Figura 4. Imagem aérea com a localização da escada de • Construir e operar depósito para equipamentos.
acesso proposta
Figura 5. Imagem aérea com a localização da área
prioritária para uso no Circuito da Lagoa da Esperança

Fonte: Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – Financeira, Grupo Cataratas.

Fonte: Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – Financeira, Grupo Cataratas.


Circuito Lagoa Esperança (1ª Fase)
O Concessionário deverá implantar Posto de Informação e Controle – PIC contendo:
• 06 (seis) sanitários. Este número deverá ser ampliado conforme aumento de demanda.
Circuito Canto dos Lençóis (Canto do Atins) (1ª Fase)
• Área coberta. O circuito proposto contempla a visitação em lagoas nas proximidades do Canto dos
Lençóis. Devido à dinâmica ambiental de formação das lagoas no campo de dunas, as
• Lanchonete ou posto móvel de comercialização de alimentos.
lagoas visitadas neste atrativo variam de ano a ano.
O Concessionário deverá realizar a delimitação e sinalização de área para estacionamento.
O concessionário, em acordo com o poder concedente, deverá sinalizar e ordenar o acesso
às lagoas a cada ano, devendo ser efetuado o balizamento de todo o trajeto compreendido
Circuito Lagoa Esperança (2ª Fase) entre a praia e o estacionamento das lagoas.
O Concessionário deverá: O Concessionário deverá implantar Posto de Informação e Controle – PIC contendo:
• Implantar serviço de aluguel de fat bike. • 06 (seis) sanitários. Este número deverá ser ampliado conforme aumento de demanda.
• Implantar serviço de venda e aluguel de equipamentos para esportes náuticos como
• Área coberta.
stand up paddle e caiaque.
• Serviço de comércio de produtos de conveniência.
• Lanchonete ou posto móvel de comercialização de alimentos. Figura 7. Imagem aérea com a proposta para o Circuito Canto dos Lençóis
O Concessionário deverá realizar a delimitação e sinalização de área para estacionamento.

Circuito Canto dos Lençóis (Canto do Atins) (2ª Fase)


O Concessionário deverá:
• Implantar serviço de aluguel de fat bike.
• Construir e operar depósito para equipamentos.

Figura 6. Proposta para o Circuito Canto dos Lençóis

Fonte: Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – Financeira, Grupo Cataratas.

Figura 8. Imagem aérea com a proposta de acesso do veículo 4x4

Fonte: Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – Financeira, Grupo Cataratas.

Fonte: Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – Financeira, Grupo Cataratas.


Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de apoio a Serviço de aluguel de equipamentos náuticos como stand up paddle e caiaques
atividades de recreação, lazer e aventura O Concessionário deverá elaborar projeto de implantação de serviço de aluguel de
equipamentos de serviços náuticos como stand up paddle e caiaques no circuito Lagoa da
Serviço de aluguel de fat bikes Esperança.
O concessionário deverá disponibilizar aluguel de fat bikes nos 4 (quatro) circuitos de • O projeto deverá abarcar informações como duração do passeio, número de
visitação do PN dos Lençóis Maranhenses. O serviço prevê a disponibilização de, no participantes por grupo, logística, restrições para a atividade etc.
mínimo, 20 fat bikes para aluguel, sendo 5 bicicletas por circuito. Para operar o serviço de aluguel de equipamentos náuticos, o Concessionário deverá
No serviço de aluguel de fat bikes o Concessionário deverá: adquirir todos os equipamentos necessários para sua operação, tais como: pranchas,
caiaques, canoas, remos, boias, boias de resgate circular Classe 2 e coletes para flutuação.
• Fornecer informações gerais ao visitante sobre sua localização e orientação no circuito,
em mais de um idioma. • As atividades só poderão iniciar após a aquisição de itens mínimos de segurança do
usuário.
• Instalar, junto ao espaço de locação, mapa informativo contendo a localização do
usuário, indicação dos percursos existentes, níveis de dificuldade e informações sobre O serviço de aluguel de equipamentos náuticos deverá dispor de monitor treinado para a
riscos da atividade. atividade, com curso de primeiros socorros e salvamento aquático, cujo custo já deve estar
• Disponibilizar tabela de preços em local legível e visível para os visitantes. inserido na tarifa da atividade.

• Em cooperação com o PN dos Lençóis Maranhenses, o Concessionário deverá até o O serviço de aluguel de equipamentos náuticos deverá oferecer coletes salva-vidas aos
segundo ano da concessão sinalizar uma trilha em cada circuito. usuários, bem como dispor de equipamentos de salvatagem que devem estar à disposição
do monitor da atividade.
O serviço de aluguel de fat bikes deverá disponibilizar bicicletas apropriadas para o uso em
areia. O Concessionário deverá apresentar o projeto de implantação do serviço de aluguel de
equipamentos náuticos ao Poder Concedente. O Concessionário deverá implantar o
• O Concessionário poderá cobrar valores diferenciados para opções de passeios e
serviço de aluguel de equipamentos náuticos com as obrigações e parâmetros definidos
modelos de bicicletas diversos.
neste Projeto Básico.
O Concessionário deverá manter as bicicletas em boas condições de uso e com
disponibilidade, no mínimo, da quantidade indicada neste Projeto Básico, a fim de garantir Atividades e serviços opcionais
segurança, eficiência e conforto aos usuários.
Fica a critério do concessionário a opção de explorar serviço de tirolesa no Circuito Lagoa
• As bicicletas deverão ser substituídas por novas quando completarem, no máximo, 3 Azul. Se confirmada a opção, o Concessionário deverá encaminhar projeto específico para
(três) anos de uso. ser avaliado e aprovado pelo Poder Concedente, que estabelecerá os requisitos, normas e
O serviço de aluguel de fat bikes deverá utilizar produtos biodegradáveis no serviço de obrigações contratuais relativas a implantação dessa atividade.
lavagem ecológica, de forma que não sejam corrosivos ou feitos à base de solventes. Fica a critério do concessionário a opção de construir torres de observação em Atins e no
O Concessionário deverá elaborar projeto para implantação do serviço de aluguel de fat Circuito Lagoa Azul, associada à tirolesa. Se confirmada a opção, o Concessionário deverá
bikes para aprovação do Poder Concedente. O Concessionário deverá implantar o serviço encaminhar projetos arquitetônico e estrutural específicos para serem avaliado e
de aluguel de fat bikes com as obrigações e parâmetros definidos neste Projeto Básico. aprovados pelo Poder Concedente, que estabelecerá os requisitos, normas e obrigações
contratuais relativas a construção dessas instalações e a implantação dos serviços
relacionados. Caso sejam implementadas as torres, há interesse por parte do ICMBio em
utilizá-las para fiscalização e monitoramento, devendo tal utilização estar prevista no
projeto.
Implementação e gestão de atividades acessórias Orientações e obrigações gerais do Concessionário
O Concessionário poderá ser autorizado a explorar novos atrativos e demais atividades e
receitas relacionadas ao objeto do Contrato, observadas as normas e regulamentos
aplicáveis, o quadro de serviços e, em especial, o Plano de Manejo da UC. Obras de reforma e edificação de estruturas
Toda e qualquer nova atividade que o Concessionário deseje explorar deverá ser
Os projetos e obras de reforma e edificação previstos neste Projeto Básico são de
previamente solicitada ao Poder Concedente e por este aprovada, indicando, no mínimo:
responsabilidade do Concessionário. Caberá ao Concessionário coordenar a execução das
• A natureza da atividade a ser explorada. obras e reformas, em comum acordo com o Poder Concedente, considerando a
• A correlação com o objeto do Contrato. continuidade cronológica e física dos trabalhos, de maneira a evitar interrupções ou
• A logística de planejamento e operacionalização da atividade e, quando couber, plano paralisações.
de gerenciamento de riscos.
Requisitos e obrigações dos projetos técnicos
• A fonte e os valores estimados de receita por ano.
• Os possíveis impactos ambientais da atividade. Todos os projetos de reforma e edificação deverão ser previamente aprovados pelo Poder
Concedente. Antes do início das obras deverá ser aprovado pelo ICMBio um Plano de
• Os possíveis impactos econômico-financeiros no contrato de Concessão. Controle Ambiental/PCA de obras civis.
Os novos serviços e atividades desenvolvidos pelo Concessionário deverão ser realizados Os projetos deverão observar e acatar as recomendações do Manual de Apoio ao
por sua conta e risco. Gerenciamento de Unidades de Conservação Federal, em especial as Orientações para
• No exercício desses serviços e atividades, o Concessionário se responsabilizará por Elaboração de Projetos e Edificações, o Manual de Construções sustentáveis e as
toda e qualquer infração à regulamentação aplicável, perante os órgãos competentes. Orientações para Sinalização Visual em Unidades de Conservação Federais
Uma vez aprovada pelo Poder Concedente a exploração de fontes de receitas acessórias, (http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/licitacoes/UAAF/RJ/2015/manual_de_si
o Concessionário deverá manter contabilidade específica de cada atividade, com naliza%C3%A7%C3%A3o.pdf).
detalhamento de receitas, custos e resultados líquidos. O conceito das estruturas dos Postos de Informação e Controle – PIC deverá ser o mais
As receitas financeiras do Concessionário, assim entendidos os juros, descontos recebidos, integrado possível ao local e, preferencialmente, utilizar materiais do entorno. O telhado
receitas de títulos vinculados ao mercado aberto, receitas sobre outros investimentos, proposto poderá ser feito com a palha do Buriti, vegetação amplamente cultivada na região
prêmio de resgate de títulos e debêntures, bem como as atualizações monetárias pré- e usada como matéria-prima pelo artesanato local. Da mesma forma, associar madeira à
fixadas, as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações em função da taxa alvenaria proporcionará harmonia e leveza à construção.
de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual não A estrutura suspensa em relação ao nível do chão é fundamental para que não acumule a
serão consideradas receitas acessórias. areia movida pelo vento constante. A energia utilizada deverá ser proveniente do sol, por
Ao Concessionário é vedada a exploração no PN dos Lençóis Maranhenses, direta ou meio de placas fotovoltaicas. Estima-se que sejam necessários 150m² construídos de área
indiretamente, de serviços de transporte e condução de visitantes às atrações naturais da de apoio, contendo área de descanso coberta, loja, café e sanitários, podendo variar de
UC. acordo com as necessidades de cada Posto.

• Considera-se exploração indireta a execução da atividade indicada por empresas


integrantes do grupo econômico do Concessionário.
Nenhum contrato celebrado entre o Concessionário e terceiros, no âmbito desta Cláusula
e quando envolver Bens Reversíveis, poderá ultrapassar o prazo da Concessão.
Esquema conceitual de construção dos PIC’s Esquema conceitual de sanitários nos PIC’s

Fonte: Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – Financeira, Grupo Cataratas. Fonte: Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – Financeira, Grupo Cataratas.

Recomenda-se especial atenção dos projetistas às determinações das Normas Técnicas Este processo irá estabilizar o efluente, preparando seu retorno ao meio ambiente. Os
relativas à captação/drenagem de águas pluviais, e tratamento e destino das águas equipamentos podem ser enterrados, semi-enterrados ou dispostos na superfície. Em
servidas. terrenos arenosos, movediços ou de lençol freático superficial, além de sapata, deverá ser
realizada ancoragem do sistema através de seus anéis de içamento.
O sistema de tratamento de efluentes deverá minimamente equiparar-se ao chamado
RAFA/FAFA 4000, que atende a demanda de 200 pessoas/dia, contendo até 6 sanitários e, Os projetos apresentados pelo Concessionário deverão ser elaborados em meio digital e
portanto, uma vazão estimada de 2.880 L/dia (NBR 13.969). O sistema deverá ser impressos em escalas que permitam perfeita visualização, em pranchas com padrões
dimensionado de acordo com o numero de usuários do atrativo, de maneira a impedir a determinados pela ABNT. Deverão conter imagens 3D inseridas em fotografias das áreas
contaminação de solo e água. onde serão construídos, de modo que se tenha a exata noção da interferência/impactos
do edifício sobre a paisagem.
Os projetos deverão ser desenvolvidos por profissionais com experiência comprovada,
devidamente registrados no CREA e deverão garantir acessibilidade aos portadores de
necessidades especiais.
O Poder Concedente irá analisar e emitir parecer sobre os projetos executivos das obras
apresentados pelo Concessionário. Eventuais complementações ou alterações necessárias
implicarão em novo prazo para análise do Poder Concedente após sua apresentação.
O conceito das estruturas deverá ser o mais integrado possível à paisagem e, quando
possível, utilizar materiais da própria região.
São desejáveis a utilização de construções sustentáveis e a adoção, sempre que possível, O Concessionário deverá manter adequadas condições de salubridade e higiene, com a
de energia solar. disponibilização de mão de obra, materiais e equipamentos nos edifícios implantados e nas
áreas de uso público do PN dos Lençóis Maranhenses, atentando obrigatoriamente para a
O Concessionário deverá apresentar os Projetos Arquitetônico e Estrutural dos Postos de
limpeza diária e rotineira.
Informação e Controle.
Quando acontecer qualquer dano ou imprevisto que provoque o fechamento de alguma
estrutura concessionada, o fato deverá ser justificado e o Concessionário deverá realizar a
devida reparação no tempo mais breve possível.
Execução dos serviços operacionais
• A justificativa deverá prever uma data limite para reabertura da estrutura e,
consequentemente, do serviço oferecido.
O Concessionário deverá manter em condições adequadas a limpeza e a conservação dos
espaços físicos da área utilizada nos serviços concessionados.
O Concessionário deverá arcar com as despesas de manutenção, limpeza e conservação
patrimonial do PN dos Lençóis Maranhenses, assim como dos encargos legais previstos na Vigilância e segurança patrimonial
contratação de equipe para realização desses serviços.
A vigilância e segurança patrimonial têm a finalidade de proteger e garantir a integridade
Caberá também ao Concessionário prover a infraestrutura necessária para que seus dos bens patrimoniais.
funcionários possam realizar os serviços da Concessão.
As atividades de vigilância, armada e/ou desarmada, de segurança patrimonial envolvem o
Os serviços prestados deverão atender ao padrão técnico recomendado pelas normativas controle, a operação e a fiscalização dos edifícios e dos espaços de visitação.
vigentes e ter responsabilidade técnica de profissional de nível superior em áreas
correlatas ao objeto contratado. O Concessionário será responsável pela vigilância permanente e pela segurança
patrimonial das áreas internas e externas das edificações, instalações e espaços
Manutenção dos equipamentos e das instalações concessionados.
• Os serviços de vigilância deverão acontecer durante 24 (vinte e quatro) horas por dia,
O Concessionário é responsável pela manutenção das edificações, da urbanização e
minimamente, nas áreas utilizadas pelos serviços concessionados.
paisagismo, do mobiliário, dos utensílios, dos equipamentos, das infraestruturas e todos
os outros bens móveis e imóveis utilizados na prestação do serviço, durante todo o período O Concessionário deverá manter equipe mínima de vigilantes habilitados e equipados,
da concessão. O objetivo da manutenção é prevenir a deterioração dos elementos e fazer atuando em todo a área utilizada nos serviços concessionados.
reposições necessárias. • Os profissionais de vigilância deverão contar com todos os equipamentos necessários
O Concessionário deverá desenvolver um Manual de Operação, Uso e Manutenção de para executar as suas atividades e preservar a integridade dos funcionários de acordo
Edificações, com ações preventivas, detectivas e corretivas, que deverá reunir todas as com a legislação vigente.
informações necessárias para orientar as atividades de operação, uso e manutenção das • Todo material utilizado pelo Concessionário nas atividades de proteção e segurança,
instalações concessionadas. tais como, veículos, equipamentos de combate a incêndio, equipamentos de proteção,
• O Manual deverá ser aprovado pelo Poder Concedente antes do início das atividades câmeras de segurança, equipamentos de intercomunicação, kits de primeiros socorros
de operação na respectiva instalação concessionada. e armas, deverão estar em perfeito estado de funcionamento.

O Concessionário deverá realizar a manutenção e limpeza das áreas, das vias e das O Concessionário deverá manter a área concessionada permanentemente dotada de
edificações onde os serviços serão explorados, incluindo suas instalações elétricas e equipamentos adequados à prevenção e extinção de incêndio, mantendo igualmente o seu
hidráulicas. pessoal instruído quanto ao emprego eficaz desses equipamentos.
• Os extintores de incêndio deverão estar em locais acessíveis, adequados para uso, ✓ As lixeiras devem ser posicionadas em locais convenientes e em quantidade
exibidos visivelmente, com certificados de inspeção visíveis, com instruções de suficiente.
operação adequadas e atualizadas e nas quantidades recomendadas pelo respectivo
Corpo de Bombeiros Militar. ✓ As lixeiras devem ser vedadas para evitar o acúmulo de água e o acesso de
animais silvestres.
O Concessionário deverá apoiar e atuar na proteção e conservação do PN dos Lençóis
Maranhenses e na segurança dos usuários, informando as normas de conduta a serem ✓ As lixeiras devem conter sacos de lixo e serem laváveis.
seguidas durante a visitação na UC.
✓ As lixeiras devem ser esvaziadas e limpas diariamente.
Nas áreas de alimentação:
Gestão de resíduos e efluentes • Os resíduos recolhidos deverão ser alocados em depósitos afastados das áreas de
preparo de alimentos.
O Concessionário deverá se responsabilizar por todo resíduo gerado no PN dos Lençóis • Os óleos residuais deverão ser separados para destinação adequada fora da UC.
Maranhenses, oriundo da visitação ou de atividades administrativas e operacionais,
Não será permitida a instalação, dentro dos limites da UC, de áreas de destinação de
cuidando para uma política de mínimo impacto, considerando as legislações federal,
resíduos biodegradáveis ou de entulhos e resíduos gerados nas obras de reforma e
estaduais e municipais aplicáveis.
edificação. O Concessionário deverá retirar e garantir a disposição adequada de todo e
A retirada de resíduos sólidos deverá observar sua natureza e promover seu qualquer entulho e resíduos sólidos encontrados no interior da UC.
acondicionamento e destinação adequados.

Requisitos e obrigações da gestão de resíduos e efluentes


Gestão dos recursos humanos
A coleta, armazenagem e disposição dos resíduos e efluentes deverá:
• Tratar os efluentes dos banheiros e demais efluentes líquidos. Ao Concessionário caberá selecionar os empregados que prestarão os serviços
• Procurar adotar as melhores práticas de gestão de resíduos sólidos, como a não contratados, garantindo o exercício das funções profissionais legalmente registradas em
geração, redução, reutilização, reciclagem, logística reversa, tratamento preliminar suas carteiras de trabalho.
dos resíduos sólidos e preferência pela disposição final ambientalmente adequada. O Concessionário deverá elaborar e executar um programa de capacitação continuada dos
• Realizar constantemente atividades de sensibilização com os seus funcionários para funcionários contratados, buscando seu aprimoramento profissional, interpessoal, e sua
disseminar boas práticas de gestão de resíduos, evitando, sempre que possível, o uso conscientização sobre as normas que regem a unidade de conservação e as condutas
de materiais descartáveis. esperadas nos espaços protegidos.
• Orientar o visitante a recolher seu lixo e não o jogar fora das lixeiras. São cursos prioritários a serem oferecidos pelo Concessionário:
• Realizar coleta seletiva de resíduos sólidos. • Curso visando a recepção e orientação dos visitantes nos atrativos e atividades
desenvolvidas na UC.
A coleta dos resíduos sólidos deve ser feita pelo uma vez ao dia, inclusive a dos resíduos
orgânicos, que deverá ser feita na frequência necessária para evitar o transbordamento • Treinamento em Sistema de Gestão de Segurança, em atividades voltadas ao turismo
das lixeiras, bem como a proliferação de insetos e pragas. de aventura.
• O Concessionário deverá instalar lixeiras em todas as instalações utilizadas nos serviços • Legislação, políticas e estratégia institucional do ICMBio para as unidades de
concessionados. conservação.
• Atitudes, comportamentos e condutas adequadas no trabalho e no lazer em unidades Cabe ao Concessionário atender as Normas de Segurança e Medicina do Trabalho, no que
de conservação. concerne a execução do objeto da contratação a seu cargo, assumindo todos os ônus e
• Primeiros socorros e procedimentos básicos em situações de emergência. responsabilidades decorrentes.
• O Concessionário será responsável por todas as providências e obrigações
Requisitos e obrigações na gestão de recursos humanos estabelecidas na legislação de acidentes de trabalho, ainda que ocorridos nas
dependências do Poder Concedente.
Os funcionários dos serviços de alimentação deverão:
O Concessionário deverá:
• Estarem capacitados para atendimento a clientes, manipulação de alimentos, manejo
e destinação de resíduos sólidos. • Manter seus empregados sujeitos às normas disciplinares do Poder Concedente.
• Primar pelo rigoroso asseio nos utensílios, nas instalações e serviços de alimentação. • Substituir imediatamente o funcionário cuja atuação, permanência ou
comportamento sejam considerados pelo Poder Concedente como prejudiciais,
• Se apresentarem com vestuário adequado à natureza do serviço dentre outras
inconvenientes ou insatisfatórios à boa ordem ou em desacordo com as normas do PN
prescrições estabelecidas nas normas sanitárias vigentes.
dos Lençóis Maranhenses.
O Concessionário deverá: • Comunicar ao Poder Concedente quaisquer condições inadequadas de atender as
• Disponibilizar instalações físicas adequadas de forma a possibilitar um fluxo ordenado Normas de Segurança e Medicina do Trabalho, no que concerne à execução do objeto
dos funcionários e a facilitar as operações de manutenção e limpeza. da contratação a seu cargo.
• Prever o pessoal necessário para garantir a execução dos serviços sem interrupção nos • Indicar representante ou preposto para tratar com o Poder Concedente.
regimes contratados, considerando férias, descanso semanal, licença, falta, demissão
O Concessionário deverá se responsabilizar por todos os encargos sociais, fiscais e
e outros análogos, obedecidas as disposições da legislação vigente.
comerciais resultantes da execução do Contrato.
• Ajustar o quantitativo de funcionários sob sua responsabilidade para manter a
qualidade do serviço em caso de ampliação do horário de funcionamento do PN dos O Concessionário deverá observar nas suas relações de trabalho o estabelecido no Inciso
Lençóis Maranhenses e/ou de aumento da visitação. XIII, do art. 7º da Constituição Federal.
• Fornecer uniformes completos, Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e seus
complementos necessários para o desempenho das atividades nos postos de serviços,
cujo custo não poderá ser repassado aos empregados.
Outorga, responsabilidades, garantias, prazos,
✓ É de responsabilidade do Concessionário manter seus empregados contrapartidas e monitoramentos
devidamente uniformizados e identificados por crachá quando em serviço.
O Concessionário será responsável por todas as despesas relacionadas aos seus
funcionários, tais como salários, encargos previdenciários e de classe, seguros de
acidentes, taxas, impostos e contribuições, indenizações, vale-refeição, vale-transporte e Da Outorga
outras exigências legais.
Modalidade: concorrência.
• A responsabilidade por todos os encargos e obrigações trabalhistas compete
exclusivamente ao Concessionário. Tipo: maior oferta.
• A inadimplência do Concessionário com os encargos e obrigações trabalhistas não Regime de contratação: preço global.
transfere ao Poder Concedente a responsabilidade pelos seus pagamentos.
Outorga: será vencedora a empresa que apresentar a proposta com a maior oferta.
Legislação aplicável: Lei nº 13.668/2018, Lei nº 8.666/1993, Lei nº 8.987/1995 e Lei n° Das responsabilidades do Poder Concedente
9.074/95; legislação correlata, Plano de Manejo do PN dos Lençóis Maranhenses, bem
como o Edital e seus Anexos. O Poder Concedente deverá instituir Comissão de Fiscalização do Contrato, que será
Prazo da Concessão: 20 (vinte) anos. responsável por receber e analisar demandas e questionamentos do Concessionário e
monitorar permanentemente a qualidade dos serviços e prestações de contas
Percentual de Outorga Mínima: 5% (cinco por cento). apresentadas.
Outorga estimada ao Poder Concedente: estima-se uma receita advinda do repasse de • Ficará a critério da Comissão de Fiscalização impugnar qualquer trabalho executado,
outorga, nos 20 (vinte) anos de execução contratual, na ordem de R$ 3.945.365,00 (três que não satisfaça às condições contratuais.
milhões novecentos e quarenta e cinco mil trezentos e sessenta e cinco reais), tendo por
O Poder Concedente deverá receber e analisar todos os relatórios, propostas, projetos e
base o cenário intermediário de demanda, conforme EVE, que vale apenas como
documentos encaminhados pelo Concessionário, emitindo parecer dentro dos prazos
estimativa.
estipulados neste Projeto Básico quando for o caso.
Valor estimado do investimento: R$ 4.018.000 (quatro milhões e dezoito mil reais).
O Poder Concedente deverá supervisionar e fiscalizar a execução da concessão e as
Valor total do contrato: R$ 7.963.365,00 (sete milhões novecentos e sessenta e três mil atividades previstas no Contrato, podendo sustar, recusar, desfazer ou mandar refazer
trezentos e sessenta e cinco reais), correspondente à soma dos investimentos previstos qualquer serviço que não esteja de acordo com as condições e exigências especificadas.
com a estimativa de repasse de outorga ao Poder Concedente.
Na supervisão e fiscalização da execução do Contrato de Concessão, o Poder Concedente
poderá:
• Efetuar inspeção com a finalidade de verificar o atendimento das exigências
Da responsabilidade civil contratuais.
• Exigir o imediato afastamento e/ou substituição de qualquer empregado do
A presença da fiscalização durante a execução do objeto contratado, quaisquer que sejam
Concessionário ou preposto que produza complicações para a supervisão e/ou
os atos praticados no desempenho de suas atribuições, não implicará solidariedade ou
fiscalização.
corresponsabilidade com o Concessionário, que responderá única e integralmente pela
execução dos serviços, inclusive pelos serviços executados por suas subcontratadas, na • Contestar, no todo ou em parte, os serviços ou atividades executadas em desacordo
forma da legislação em vigor. com as disposições do objeto contratado.

Se o Concessionário recusar, demorar, negligenciar ou deixar de eliminar falhas, vícios, O Poder Concedente deverá disponibilizar ao Concessionário espaço para as operações
defeitos ou imperfeições apontadas pelo Poder Concedente, este poderá efetuar os previstas no Edital, de forma livre e desimpedida.
reparos e substituições que considerar necessários, seja por meios próprios ou de O Poder Concedente deverá informar tempestivamente acontecimentos e situações que
terceiros, transformando-se os custos decorrentes, independentemente do seu montante, ensejem a necessidade de interromper ou alterar o funcionamento das atividades de
em dívida líquida e certa da Concessionária. visitação, em casos que comprometam a segurança dos visitantes, funcionários da
O Concessionário responderá diretamente por todas e quaisquer perdas e danos causados Concessionária, servidores e/ou da UC.
em bens ou pessoas, inclusive em propriedades vizinhas, decorrentes de omissões e atos O Poder Concedente deverá oficiar o Concessionário quando da necessidade de isenções.
praticados por seus funcionários e prepostos, fornecedores e subcontratados, bem como
originados de infrações ou inobservância de leis, decretos, regulamentos, portarias e
posturas oficiais em vigor, devendo indenizar o ICMBio por quaisquer pagamentos que este
seja obrigado a fazer, incluindo multas, correções monetárias e acréscimos de mora.
Das responsabilidades do Concessionário O Concessionário deverá disponibilizar veículos para o transporte de passageiros,
equipamentos e mão-de-obra especializada para operacionalização de todos os serviços
O Concessionário deverá efetuar o registro em junta comercial de Sociedade de Propósito da Concessão.
Específico e apresentá-lo ao Poder Concedente no prazo de até 30 dias após a convocação O Concessionário arcará com todas as despesas relativas a serviços que utilizar, tais como
para assinatura do Contrato. água, esgoto/fossa, energia elétrica, telefone, gás, coleta de lixo, vigilância patrimonial,
O Concessionário deverá fornecer anualmente, ou sempre que solicitado, os balanços limpeza e outras. Quando necessário, o Concessionário deverá providenciar e arcar com a
patrimoniais e manter de forma segregada a contabilidade da concessão. respectiva despesa de instalação dos medidores individuais de consumo de gás, energia e
água.
Na supervisão e fiscalização da execução do Contrato de Concessão, o Concessionário
deverá disponibilizar as informações solicitadas pelo Poder Concedente. O Concessionário responderá pelos danos e custos de qualquer natureza, causados ao
Poder Concedente e a terceiros, em razão de acidentes, de ação ou omissão dolosa ou
O Concessionário deverá: culposa dos serviços prepostos do Concessionário ou de quem em seu lugar agir.
• Restituir ao Poder Concedente, no final da vigência do Contrato, os bens, áreas e
espaços utilizados para os serviços da concessão em perfeitas condições de uso,
mediante termo circunstanciado, informando o inventário dos bens móveis e imóveis
e seu respectivo estado de conservação. Da Garantia de execução contratual
✓ A área e respectivas edificações e benfeitorias serão consideradas restituídas
Como garantia integral de todas as obrigações assumidas, a Concessionária prestará, no
ao Poder Concedente somente após a assinatura, pelas partes, do Termo de
prazo de 10 (dez) dias da assinatura do instrumento contratual, garantia no valor
Vistoria da Área, acompanhado de laudo técnico emitido por profissional
correspondente a 5% (cinco por cento) do valor total do Contrato (valor dos investimentos
competente.
somado ao valor da outorga devida ao Poder Concedente), conforme o disposto no art. 56,
✓ O ônus pela emissão do laudo técnico é de inteira responsabilidade do §2°, da Lei n° 8.666/93.
Concessionário.
O valor da garantia será proporcionalmente reduzido na medida em que o objeto do
✓ Realizar um inventário de todos os bens moveis para o Poder Concedente, que
contrato for executado, percentualmente, com adicional de 10% (dez por cento), conforme
terá a prerrogativa de incorporar ao patrimônio público, aqueles que avaliar
exemplificado a seguir:
como essenciais para continuidade do serviço de concessão. Os demais bens
deverão ser removidos da UC pelo Concessionário.
Executado Pendente de execução Garantia a ser prestada
O Concessionário deverá manter, durante a vigência do contrato, todas as condições pela Concessionária
apresentadas para habilitação nesta licitação e qualificação exigidas no Edital. 20% 80% 88%
Todos os contratos celebrados entre o Concessionário e terceiros não poderão ultrapassar 30% 70% 77%
o prazo desta Concessão. 50% 50% 55%
O Concessionário não terá direito a indenização pelas benfeitorias feitas, tenham sido elas 70% 30% 33%
necessárias, úteis ou voluptuárias, realizadas no bem concedido, assim como pelas 90% 10% 11%
acessões construídas. As eventuais benfeitorias e acessões passarão a integrar o Tabela meramente exemplificativa e não vinculante
patrimônio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. O cálculo para a prestação da garantia pela Concessionária em relação à execução
O Concessionário deverá promover a modernização, substituição, aperfeiçoamento e financeira do valor total do contrato é a seguinte:
ampliação da tecnologia, equipamentos e instalações objeto dos serviços e atividades a • Garantia (%) = 100% - (% de execução financeira) x (1,1).
serem contratados durante todo o período da concessão.
As reduções do valor da garantia ocorrerão anualmente quando da renovação da garantia Do monitoramento e fiscalização do contrato
vigente.
Quando da renovação da garantia contratual, o Concessionário deverá comprovar o que O Concessionário deverá:
foi executado (investimentos mais outorga), solicitando ao Poder Concedente o novo valor • Manter contabilidade específica do Contrato com detalhamento de receitas, custos e
base. resultados líquidos e disponibilizar acesso ao Poder Concedente sempre que solicitado.
• Apresentar até o quinto dia útil de cada mês relatórios gerenciais discriminando, no
mínimo, as informações da venda de ingressos, receitas geradas por atividade
Das contrapartidas concessionada e, quando houver, receitas acessórias; dias e horários de pico, número
de visitantes, número de isenções concedidas, valor faturado e despesas referentes ao
mês anterior e ao acumulado no exercício.
Estrutura administrativa
• Estabelecer rotina de realização de pesquisa de satisfação por meio de questionário,
Fica a critério do concessionário decidir o local para a instalação da sede administrativa de metodologia, amostra e frequência a serem definidos pelo Poder Concedente.
operação da concessão no PN dos Lençóis Maranhenses.
✓ Compete ao Concessionário a sistematização das respostas em planilha física e
Gratuidade digital e sua entrega do relatório ao Poder Concedente.
O Concessionário deverá fornecer uma cota de gratuidade de 0,05% do total mensal de ✓ Compete ao Poder Concedente a análise da pesquisa.
ingressos no PN dos Lençóis Maranhenses ao Poder Concedente.
✓ O Poder Concedente considerará satisfatório resultado acima de 80% de
aprovação dos visitantes nas pesquisas realizadas.
Vagas nos estacionamentos
• Apresentar relatórios anuais sobre índice de reclamações no PROCON, sinistros e
O Concessionário deverá disponibilizar o mínimo de 3 (três) vagas exclusivas para o Poder acidentes envolvendo visitantes, funcionários e danos ao patrimônio material, assim
Concedente no estacionamento do Centro de Visitantes e 1 (uma) nos demais. como as providências tomadas.
• Apresentar os resultados das visitas e fiscalizações de quaisquer órgãos fiscalizadores.
• Manter, em local acessível ao público e à disposição do Poder Concedente, protocolo
Do monitoramento dos impactos da visitação destinado ao registro de queixas, sugestões e reclamações dos usuários.
• Comunicar, de imediato, qualquer alteração ocorrida em seu Contrato Social, Estatuto
Será de responsabilidade do Concessionário implementar um sistema contínuo de
Social ou em seu endereço de cobrança.
monitoramento, em conformidade com o Roteiro Metodológico para Manejo de Impactos
da Visitação2 para as atividades e serviços concessionados. ✓ Alterações que impliquem modificação do Contrato Social ou do Estatuto Social
Deverão ser emitidos relatórios mensais que elencarão os impactos negativos causados no tocante à incorporação, fusão ou cisão do capital, ou transferência de cotas,
pela visitação e apontarão estratégias e ações de manejo para neutralizar e/ou mitigar os ensejará de imediato a revisão das condições contratuais.
referidos impactos. Este relatório deverá ser encaminhado ao Poder Concedente e estará • Comunicar imediatamente ao Poder Concedente qualquer anormalidade ou ilícito,
sujeito à aprovação deste. inclusive de ordem funcional, para que sejam adotadas as providências de
regularização necessárias, de forma que não prejudique a execução dos serviços e
afete a perfeita execução do Contrato.

2 http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/roteiro_impacto.pdf
• Prestar todos os esclarecimentos que forem solicitados pela fiscalização do Poder
Concedente, se obrigando a atender prontamente as determinações de adequações
que estejam previstas neste Projeto Básico e respectivo Edital.
• Permitir e facilitar o livre acesso de servidores e prepostos indicados pelo Poder
Concedente às áreas utilizadas pelo Concessionário e aos livros, protocolos e sistemas
contábeis e de controle utilizados, de modo a ensejar o monitoramento dos serviços e
atividades sem causar embaraços.
• Reparar imediatamente, após o recebimento de notificação, quaisquer danos
causados aos bens sob sua responsabilidade.
O monitoramento do Contrato será realizado em conformidade com Instrução Normativa
específica do ICMBio, sem prejuízo do disposto neste Projeto Básico e respectivo Edital.
Bonificação Parametrização dos Indicadores de Bonificação
A bonificação do Contrato de Concessão caracteriza-se por descontos percentuais
incidentes sobre o ágio da outorga mensal estabelecido, conforme seus limites e prazos,
observados os parâmetros deste Projeto Básico. 1° Ficha: Fomento à atividade econômica no entorno da UC
A bonificação se dará por meio de desconto em até 100% do valor percentual do ágio concessionada
contratual.
Os descontos serão percentuais definidos em cada indicador e serão incidentes sobre o Identificação
percentual de outorga mensal do ano seguinte após a aprovação da bonificação. Indicador: fomento à atividade econômica no entorno da UC concessionada.
Para solicitar a bonificação, há a necessidade de existirem, nos 365 dias imediatamente Parâmetro de desempenho: percentual de bens e produtos oriundos do entorno da UC, no
anteriores ao pedido, simultaneamente todos os requisitos abaixo: contexto do total de produtos comercializados pelo Concessionário.
• O Concessionário deverá estar em dia com as obrigações e contrapartidas exigidas Percentual do valor da bonificação total: 37% do valor da bonificação.
neste Projeto Básico e respectivo Edital.
• A Concessão deverá ter um ágio contratual maior do que o valor de outorga mínimo Parametrização
exigido no Edital.
Descrição do parâmetro de desempenho: os bens e produtos devem ser originários da área
• Alcançar os parâmetros mínimos de desempenho estabelecidos nas fichas de de entorno da UC concessionada.
parametrização dos indicadores da bonificação apresentadas neste Projeto Básico.
Regras de aplicação do indicador: percentagem anual de bens e produtos.
• Não possuir sanção administrativa, civil e/ou penal, com trânsito em julgado, referente
ao objeto da Concessão. • 50% do indicador quando o percentual de bens e produtos oriundos do entorno da UC
alcancem um volume financeiro de pelo menos 20% do total de compras de gêneros
A bonificação terá período de vigência de um ano civil. É de caráter voluntário e deve ser alimentícios e 10% do total de vendas de demais produtos na área da concessão.
solicitada anualmente pelo Concessionário até o 1º (primeiro) dia útil do mês de outubro
do ano precedente. Excepcionalmente, para o período entre a assinatura do contrato e o • 75% do indicador quando o percentual de bens e produtos oriundos do entorno da UC
1º (primeiro) dia útil de outubro subsequente, o Concessionário poderá requerer alcancem um volume financeiro de pelo menos 30% do total de compras de gêneros
bonificação desde que já tenham decorrido, no mínimo, 180 (cento e oitenta) dias de alimentícios e 15% do total de vendas de demais produtos na área da concessão.
contrato. • 100% de indicador quando o percentual de bens e produtos oriundos do entorno da
UC alcancem um volume financeiro de pelo menos 40% do total de compras de
A solicitação deverá ser apresentada de forma individualizada para cada indicador, junto
gêneros alimentícios e 20% do total de vendas de demais produtos na área da
com o relatório de execução e documentação comprobatória do alcance do desempenho
concessão.
mínimo durante os 12 (doze) meses imediatamente anteriores.
Caso se verifique que o Concessionário apresentou informações falsas para fins de
solicitação de bonificação, o ICMBio tomará providências cabíveis para a eventual
responsabilização civil, penal e administrativa.
Meios de verificação Para a contabilização dos trabalhadores terceirizados, será exigida a apresentação de
contrato formal entre o Concessionário e o Terceirizado, acompanhado dos dados e da
Para fins de identificação da origem dos bens e produtos e da contabilização do volume
função exercida por cada funcionário terceirizado com posto de trabalho na área da
financeiro comercializado, será exigida nota fiscal ou outro documento legal que comprove concessão.
a origem do produto3.
Regras de aplicação do indicador: percentagem anual de empregados.
• 25% desse indicador quando houver entre os funcionários contratados, no período
apurado, entre 40% e 50% de residentes no entorno.
2° Ficha: Percentual de empregados e trabalhadores próprios ou
• 50% desse indicador quando houver entre os funcionários contratados, no período
terceirizados contratados na concessão, com residência fixa no apurado, entre mais de 50% e 70% de residentes no entorno.
entorno da UC • 100% desse indicador quando houver entre os funcionários contratados, no período
apurado, mais de 70% de residentes no entorno.
Identificação
Indicador: percentual de empregados e trabalhadores próprios ou terceirizados Meios de verificação
contratados na concessão, com residência fixa no entorno da UC. Serão utilizados os seguintes meios de verificação:
Parâmetro de desempenho: percentual de empregados e trabalhadores próprios ou • Registro da quantidade de funcionários do Concessionário que trabalham na prestação
terceirizados contratados na concessão residentes no entorno da UC há, no mínimo, 12 de serviços concessionados na UC, discriminando aqueles que residem no entorno.
meses antes de sua contratação.
• Cópia das folhas relevantes da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) dos
Percentual do valor da Bonificação Total: 37% do valor da bonificação. trabalhadores que residem no entorno da UC.
• Contratos de terceirização (quando necessário).
Parametrização
• Registro detalhado dos funcionários das empresas terceirizadas que exercem alguma
Definição: são considerados funcionários com residência fixa no entorno da UC aqueles que função de prestação de serviços concessionados na UC (quando necessário).
tenham mantido residência no entorno, no mínimo, durante os 12 meses anteriores a sua • Declarações oficiais de órgãos do Governo ou comprovantes de residência (contas de
contratação. água, luz, telefone ou boleto bancário) de todos os funcionários e terceirizados
Descrição do parâmetro de desempenho: contabilizados para este indicador de bonificação.

O indicador é apurado pelo percentual de empregados mantidos nas atividades da


concessão durante os 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao dia em que foi
calculada a aplicação da bonificação. 3° Ficha: Capacitação de residentes do entorno
Serão quantificados os empregados no início de cada mês, somadas as admissões e
descontadas as demissões no mesmo mês. Para fins deste indicador será computado como Identificação
sendo empregado o funcionário com carteira assinada, comprovadamente com contrato Indicador: capacitação de residentes do entorno.
válido por pelo menos 15 dias durante o referido mês.

3Poderão ser utilizados como meios de verificação documentação dos fornecedores ou contratos
entre fornecedores e o Concessionário, com a descrição dos produtos, quantidades e valores
comercializados.
Parâmetro de desempenho: investimentos na capacitação de residentes do entorno. Indicadores
Percentual do valor da Bonificação Total: 26% do valor da bonificação.

Parametrização VALORES PERCENTUAIS DO


INDICADOR
MONTANTE DA BONIFICAÇÃO
Descrição do parâmetro de desempenho: investimentos na capacitação e no treinamento
de residentes do entorno sem vínculo empregatício direto com o Concessionário em temas Fomento à atividade econômica no entorno da UC
ligados a ecoturismo, conservação ambiental, planejamento e gestão de negócios, saúde e 37%
concessionada.
bem-estar.
Serão elegíveis capacitações e treinamentos com, no mínimo, 16 horas/aula que possuam Percentual de empregados e trabalhadores
comprovantes de despesas, relatórios de atividades e certificados de conclusão para cada próprios ou terceirizados contratados na 37%
participante. concessão, com residência fixa no entorno da UC.
Regras de aplicação do indicador: serão bonificados os investimentos em capacitações e
treinamentos, cujo corpo de alunos seja composto de, no mínimo, 25% de residentes do Capacitação de residentes do entorno. 26%
entorno sem vínculo empregatício com a concessão. A capacitação/treinamento para
efeito dessa bonificação deverá atingir, no mínimo, 16 alunos.
Percentual deste indicador por capacitação/treinamento:
• 35% do percentual do indicador para capacitação/treinamento referentes a
ecoturismo.
• 35% do percentual do indicador para capacitação/treinamento referentes a
conservação ambiental.
• 15% do percentual do indicador para capacitação/treinamento referentes a
planejamento e gestão de negócios.
• 15% do percentual do indicador para capacitação/treinamento referentes a saúde e
bem-estar.

Meios de verificação
Serão utilizados os seguintes meios de verificação:
• Apresentação de comprovantes de despesas.
• Relatórios executivos com registros fotográficos.
• Cópia de Certificados por residentes do entorno capacitados.
• Listas de presença.
• Outros, desde que haja anuência do Poder Concedente.
ANEXO 1 – Cronograma de prazos máximos
Plano de Identidade Visual
Concessionário: apresentar para aprovação do Poder Concedente Plano de Identidade Visual em até 60 (sessenta) dias após a assinatura do Contrato
Poder Concedente: analisar e aprovar Plano de Identidade Visual em até 90 (noventa) dias após a assinatura do Contrato. Havendo rejeição da proposta, um novo prazo será dado ao
Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: implementar Plano de Identidade Visual em até 150 (cento e cinquenta) dias após assinatura do Contrato.
Dias após a assinatura do Contrato de Concessão
60 90 150

Plano de Comunicação
Concessionário: apresentar para aprovação do Poder Concedente Plano de Comunicação em até 90 (noventa) dias após a assinatura do Contrato

Poder Concedente: analisar e aprovar Plano de Comunicação em até 120 (cento e vinte) dias após a assinatura do Contrato. Havendo rejeição da proposta, um novo prazo será dado ao
Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: implementar Plano de Comunicação em até 180 (cento e oitenta) dias após assinatura do Contrato.
Dias após a assinatura do Contrato de Concessão
90 120 180

Uniformes
Concessionário: apresentar para aprovação do Poder Concedente modelo(s) de uniforme(s) dos funcionários em até 30 (trinta) dias após assinatura do Contrato
Poder Concedente: analisar e aprovar modelo(s) de uniforme(s) dos funcionários da concessão em até 60 (sessenta) dias após assinatura do Contrato. Havendo rejeição da proposta, um
novo prazo será dado ao Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: adotar uniformes em até 90 (noventa) dias após assinatura do Contrato.
Dias após a assinatura do Contrato de Concessão
30 60 90

Sistema de Gestão Operacional


Concessionário: conceber Sistema Informatizado de Gestão Operacional em até 180 (cento e oitenta) dias após assinatura do Contrato
Poder Concedente: analisar e aprovar Sistema Informatizado de Gestão Operacional em até 210 (duzentos e dez) dias após assinatura do Contrato. Havendo rejeição da proposta, um
novo prazo será dado ao Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: implantar Sistema de Gestão Operacional em até 240 (duzentos e quarenta) dias após assinatura do Contrato.
Dias após a assinatura do Contrato de Concessão
180 210 240
Radiocomunicação
Concessionário: elaborar e aprovar junto aos órgãos competentes projeto de radiocomunicação digital ou tecnologia superior que contemple a comunicação entre as diferentes áreas de
visitação e a Sede do Parque.
Poder Concedente: analisar e aprovar sistema de radiocomunicação digital ou tecnologia superior em até 150 (cento e cinquenta) dias após assinatura do Contrato. Havendo rejeição da
proposta, um novo prazo será dado ao Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: o sistema de comunicação deverá ser instalado em até 270 (duzentos e setenta) dias após assinatura do Contrato.
Dias após a assinatura do Contrato de Concessão
120 150 270

Implantação de sistema de controle de acesso


Concessionário: apresentar para aprovação do Poder Concedente projeto técnico com sistema e equipamentos necessários para controle de acesso e cadastramento de veículos, com o
uso de aplicativo, em até 90 (noventa) dias após assinatura do Contrato.
Poder Concedente: analisar e aprovar projeto técnico com estruturas necessárias para controle de acesso em até 120 (cento e vinte) dias após assinatura do Contrato. Havendo rejeição
da proposta, um novo prazo será dado ao Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: concluir a implementação do mecanismo de controle de acesso e cadastramento de veículos em até 180 (cento e oitenta) dias após assinatura do Contrato.

Dias após a assinatura do Contrato de Concessão


90 120 180

Implantação de sistema de gestão, emissão e cobrança dos bilhetes


Concessionário: conceber sistema de cobrança de ingresso em até 90 (noventa) dias após assinatura do Contrato.
Poder Concedente: analisar e aprovar sistema de cobrança de ingresso em até 120 (cento e vinte) dias após assinatura do Contrato. Havendo rejeição da proposta, um novo prazo será
dado ao Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: implantar sistema de cobrança de ingresso em até 180 (cento e oitenta) dias após assinatura do Contrato.

Dias após a assinatura do Contrato de Concessão


90 120 180

Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de controle e cobrança de estacionamento veicular


Concessionário: apresentar para aprovação do Poder Concedente projeto de implantação, sinalização, estruturação e operacionalização dos estacionamentos em até 90 (noventa) dias
após assinatura do Contrato.
Poder Concedente: analisar e aprovar projeto de implantação, sinalização, estruturação e operacionalização dos estacionamentos em até 150 (cento e cinquenta) dias após assinatura do
Contrato. Havendo rejeição da proposta, um novo prazo será dado ao Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: concluir as obras de implantação, sinalização, estruturação e operacionalização dos estacionamentos em até 90 (noventa) dias após assinatura do Contrato.
Dias após a assinatura do Contrato de Concessão
90 150 240
Implantação e gestão de infraestruturas, espaços e serviços de suporte ao transporte no interior da unidade de conservação
Concessionário: apresentar para aprovação do Poder Concedente projeto de suporte ao transporte no interior da unidade de conservação até 90 (noventa) dias após assinatura do
Contrato.
Poder Concedente: analisar e aprovar projeto de suporte ao transporte no interior da unidade de conservação em até 150 (cento e cinquenta) dias após assinatura do Contrato. Havendo
rejeição da proposta, um novo prazo será dado ao Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: concluir as obras de suporte ao transporte no interior da unidade de conservação em até 90 (noventa) dias após assinatura do Contrato.
Dias após a assinatura do Contrato de Concessão
90 150 240

Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de receptivo - Postos de Informação e Controle – PIC
Concessionário: apresentar para aprovação do Poder Concedente projeto de PICs em até 90 (noventa) dias após assinatura do Contrato.
Poder Concedente: analisar e aprovar projeto de PICs em até 180 (cento e oitenta) dias após assinatura do Contrato. Havendo rejeição da proposta, um novo prazo será dado ao
Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: concluir os PICs em até 330 (trezentos e trinta) dias após assinatura do Contrato.
Poder Concedente: avaliação final e recebimento da obra pelo Poder Concedente em até 360 (trezentos e sessenta) dias após assinatura do Contrato.
Dias após a assinatura do Contrato de Concessão
90 180 330 360

Implantação e gestão de instalações e serviços de comércio nos Centros de Visitantes


Concessionário: apresentar para aprovação do Poder Concedente projeto de implantação das instalações e serviços de comércio nos Centros de Visitantes em até 90 (noventa) dias após
assinatura do Contrato.
Poder Concedente: analisar e aprovar projeto de implantação das instalações e serviços de comércio nos Centros de Visitantes em até 180 (cento e oitenta) dias após assinatura do
Contrato. Havendo rejeição da proposta, um novo prazo será dado ao Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: implantar instalações de comércio nos Centros de Visitantes em até 360 (trezentos e sessenta) dias após assinatura do Contrato.
Concessionário: iniciar serviços de comércio nos Centros de Visitantes em até 390 (trezentos e noventa) dias após assinatura do Contrato.
Dias após a assinatura do Contrato de Concessão
90 180 360 390
Implantação e gestão de instalações e serviços de venda e aluguel de produtos especializados
Concessionário: apresentar para aprovação do Poder Concedente projeto de implantação das instalações e serviços de venda e aluguel de produtos especializados em até 90 (noventa)
dias após assinatura do Contrato.
Poder Concedente: analisar e aprovar projeto de implantação das instalações e serviços de venda e aluguel de produtos especializados em até 180 (cento e oitenta) dias após assinatura
do Contrato. Havendo rejeição da proposta, um novo prazo será dado ao Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: implantar instalações de venda e aluguel de produtos especializados em até 700 (setecentos) dias após assinatura do Contrato.
Concessionário: iniciar serviços de venda e aluguel de produtos especializados em até 730 (setecentos e trinta) dias após assinatura do Contrato.
Dias após a assinatura do Contrato de Concessão
90 180 700 730

Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de alimentação


Concessionário: apresentar para aprovação do Poder Concedente projeto de instalação das lanchonetes em até 90 (noventa) dias após assinatura do Contrato.
Poder Concedente: analisar e aprovar projeto de instalação das lanchonetes em até 180 (cento e oitenta) dias após assinatura do Contrato. Havendo rejeição da proposta, um novo
prazo será dado ao Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: implantar instalações das lanchonetes em até 360 (trezentos e sessenta) dias após assinatura do Contrato.
Concessionário: iniciar serviços de comércio de alimentos nas lanchonetes em até 390 (trezentos e noventa) dias após assinatura do Contrato.
Dias após a assinatura do Contrato de Concessão
90 180 360 390

Serviço de aluguel de fat bikes.

Concessionário: apresentar para aprovação do Poder Concedente projetos para o serviço de aluguel de fat bikes em até 90 (noventa) dias após assinatura do Contrato.
Poder Concedente: analisar e aprovar projetos para o serviço de aluguel de fat bikes em até 120 (cento e vinte) dias após assinatura do Contrato. Havendo rejeição da proposta, um novo
prazo será dado ao Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: implantar o serviço de aluguel de fat bikes em até 180 (cento e oitenta) dias após assinatura do Contrato.
Dias após a assinatura do Contrato de Concessão
90 120 180

Serviço de aluguel de equipamentos de stand up paddle e caiaques.


Concessionário: apresentar para aprovação do Poder Concedente projeto de serviço de aluguel de equipamentos de stand up paddle e caiaques em até 730 (setecentos e trinta) dias
após assinatura do Contrato.
Poder Concedente: analisar e aprovar projeto de serviço de aluguel de equipamentos de stand up paddle e caiaques em até 760 (setecentos e sessenta) dias após assinatura do
Contrato. Havendo rejeição da proposta, um novo prazo será dado ao Concessionário para ajuste e complementação conforme parecer de análise emitido pelo Poder Concedente.
Concessionário: implantar serviço de aluguel de equipamentos de stand up paddle e caiaques em até 850 (oitocentos e cinquenta) dias após assinatura do Contrato.
Dias após a assinatura do Contrato de Concessão
730
760 850
Vigilância e segurança patrimonial
Concessionário: Contratar vigilância patrimonial em até 30 (trinta) dias após assinatura do Contrato.
Dias após a assinatura do Contrato de Concessão
30 2ano

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