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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 6
3 OBJETIVO .................................................................................................. 9
4 TEMAS...................................................................................................... 10
7 HISTÓRIA ................................................................................................. 11
2
14.2 Princípios e funcionalidades............................................................ 24
18 Transportadoras .................................................................................... 26
3
25.1 O Desempenho da Cadeia de Suprimento: Atingindo Alinhamento e
Escopo Estratégicos .............................................................................................. 40
4
34 LOGÍSTICA REVERSA ......................................................................... 58
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 62
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1 INTRODUÇÃO
Fonte: nrfacil.com.br
6
Desta forma, se estabelece uma cultura desenvolvimentista, nos setores ativos
da economia brasileira, com a introdução de programas 1 que incentivem o
crescimento e que também, busquem “destravar” o processo de alavancagem interna.
Wanke (2003; 56), destaca “o período de cerca de dez anos, que se iniciou com a
implementação do plano real em 19942, representou uma época de grandes avanços
para a logística brasileira”.
Tais investimentos convergem no sentido de se conseguir uma eficiência maior
na sua competitividade oferecendo preços melhores dos produtos ofertados e um
aumento na qualidade de atendimento às necessidades de consumo interno e externo
por meio das exportações. O setor produtivo e o sistema de escoamento de toda a
produtividade passam a obedecer a uma lógica, fazendo uso da gestão proativa,
pautada em serviços eficientes de transportes, armazenagem e movimentação de
produtos, ou seja, a utilização de uma logística capaz de aperfeiçoar a capacidade
produtiva das indústrias e as distribuições de matérias-primas e produtos acabados.
“Existe uma clara percepção nas empresas de que a logística representa um
papel estratégico, pois contribui para gerar vantagem competitiva sustentável. Tal
vantagem advém do fato de que os clientes vêm dando importância crescente aos
serviços logísticos em suas avaliações sobre os fornecedores” (WANKE: 2003; 56).
Atualmente, sabe-se, que a possibilidade de eficiência e excelência em
qualquer atividade produtiva ou prestação de serviços, só ocorrerá se existirem formas
que garantam a capacidade de entrega da matéria-prima e/ou produtos acabados
3 OBJETIVO
4 TEMAS
10
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES DA LOGÍSTICA
7 HISTÓRIA
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Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título de
‘Logistikas’ eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra
dividindo-a em dois ramos: a tática e a estratégia. Não se falava especificamente da
logística. Até o fim da Segunda Guerra Mundial a Logística esteve associada apenas
às atividades militares. Após este período, com o avanço tecnológico e a necessidade
de suprir os locais destruídos pela guerra, a logística passou também a ser adotada
pelas organizações e empresas civis.
Neste período, a Logística ainda não era uma área definida. Ao invés disso,
observamos que as atividades logísticas desta época estavam totalmente divididas
entre os demais departamentos. Portanto, era função da produção gerenciar os
transportes, o Marketing e/ou Financeiro se responsabilizavam pelos estoques e os
processamentos de pedidos eram de responsabilidade do setor comercial.
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novidades no pensamento administrativo. Já se foi a época em que as empresas
abandonaram a teoria do foco no produto em rumo da teoria do foco no cliente graças
ao surgimento do Marketing. Porém nesta época a distribuição física era muitas vezes
subestimada e colocada de lado como algo de pouca importância.
Outro fator interessante que surgiu na época foi a determinação do papel do
transporte aéreo como elemento de escoamento de produtos. Porém um estudo
mostrou na época que o alto custo não seria o fator determinante para o não uso do
serviço. Ao invés disto era considerado o custo total, dando o nome da teoria que
conhecemos até hoje.
Paralelo a isso, quatro condições-chaves encorajaram a criação da disciplina
na época:
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e, diante disso, nasceram nesta época, os primeiros programas que gerenciavam
os estoques, faziam simulações, etc.
Logística
15
também na questão da Logística integrada. Esta começava a ser entendida dentro do
contexto mais amplo da administração de materiais.
9 ATIVIDADES DA LOGÍSTICA
A Logística possui atividades primárias que são (1) transportes, (2) Manutenção
de estoques e (3) Processamento de pedidos. Porém existem também as atividades
de apoio que são (1) Armazenagem, (2) Manuseio de materiais (3) Embalagem de
produção (4) Obtenção (5) Programação de produtos (6) Manutenção da informação.
10 ATIVIDADES PRIMÁRIAS
Cliente
16
Manutenção
10.1 Atividades de apoio
Se nas empresas a Logística hoje é vista como uma área importante, o que
dizer de uma economia como um todo? Na verdade a Logística acaba assumindo um
papel definitivo no desenvolvimento de nações importantes como o caso dos Estados
Unidos.
Só para se ter uma ideia, neste país o custo com Logística é de
aproximadamente 10% do PIB, ou seja, a cada 100 dólares produzidos lá, gasta – se
10 dólares nas mais diversas atividades logísticas. Levando-se em conta que o PIB
dos EUA é de 1,1 trilhão de dólares, pode-se imaginar o gasto com esta área.
Comparando os custos logísticos em relação às vendas, algumas pesquisas apontam
uma média de 8,57%, ou seja, a cada 100 dólares vendidos, gasta – se 8,5 dólares
com a Logística. Porém esse índice muda de país para país. Veja a tabela que mostra
esse índice de alguns países:
18
Vendas
Custos Logísticos
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que encorajou as empresas a buscar clientes fora do país. A escolha individual de
empresas desejosas de expansão recaiu geralmente em países da mesma região
geográfica. Para promover o comércio regional e proteger as empresas nacionais
de concorrência externa, os países passaram a formalizar relacionamentos por
meio de tratados.
Tecnologia: a tecnologia de comunicação e de informação representa o
quarto fator que estimula as operações internacionais. A comunicação de massa,
atuando nos mercados, expôs os consumidores internacionais aos produtos
estrangeiros, estimulando a convergência de necessidades e preferências
globalizadas.
Desregulamentação: a desregulamentação de uma série de indústrias-
chave é o quinto fator que leva a um mundo sem fronteira. As duas primeiras
atividades desregulamentadas nos Estados Unidos foram finanças e transportes.
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japonesa de permitir que os varejistas locais “votem” se aceitam ou não novos
varejistas, principalmente estrangeiros, no mercado.
Escassa disponibilidade de informação é outra barreira à logística globalizada.
Além de limitada disponibilidade de informação sobre as dimensões do mercado, a
demografia e a concorrência, há pouca informação coordenada a respeito de
exigências de importação e de documentação. Além disso, a formação de preços e as
tarifas alfandegárias são outro tipo de barreira comercial. Os preços internacionais são
fortemente influenciados pelas taxas de câmbio.
14.3 Produção
14.4 Atacado
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trânsito estar normalmente associado a alto grau de incerteza, porque muitas vezes
os embarcadores não dispõem de informações sobre a localização de veículos e sobre
data e hora de sua chegada.
15 INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE
16 MOVIMENTAÇÃO DE PRODUTOS
17 EMBARCADORES E DESTINATÁRIOS
18 TRANSPORTADORAS
19.1 Ferroviário
19.2 Rodoviários
28
60%
60%
50%
40%
30%
24% 26%
20%
10% 8%
0%
19.3 Aquaviário
18
16
14
14
12
12
10
10
8
8
6
4
29
2 2
0
19.4 Dutoviário
19.5 Aeroviário
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permite que o custo de outros elementos do projeto logístico, como armazenagem ou
estoque, sejam reduzidos ou eliminados.
Como necessitam de amplo espaço aberto, os aeroportos não estão
normalmente integrados com outros tipos de transporte, com exceção das rodovias.
Entretanto, há um interesse cada vez maior em integrar futuramente o transporte
aéreo com outros modais e construir aeroportos “exclusivamente de carga”, a fim de
reduzir o conflito com as operações que envolvem passageiros.
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definida com base na ênfase relativa dada a cada uma de quatro variáveis, ou seja,
produto, preço, promoção e praça.
Decisões sobre praça dizem respeito ao estabelecimento de uma política de
canais de distribuição que implica, entre outras coisas, a formalização de padrões de
serviços, para cada um dos canais utilizados no processo de distribuição. Por padrões
de serviço entende-se um conjunto de varáveis como disponibilidade de produtos,
prazos de entrega, consistência dos prazos, flexibilidade do serviço, serviço pós-
venda etc.
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conhecido como trade-off, ou seja, o princípio das compensações, ou perdas e
ganhos.
O formato do canal de distribuição é definido depois de se pensar como serão
distribuídos os produtos criados e seus níveis desde a manufatura até o consumidor
final caracterizando-se, desta forma, à extensão e a amplitude, representada pelo
número de empresas que nela atuam.
Novaes, ao diferenciar extensão e amplitude, acrescenta que tal escolha de
definição de canal dar-se-á a partir do momento em que se define também o tipo de
produto a ser distribuído descrevendo assim, três tipos de amplitude caracterizando a
“profundidade” de alcance / distribuição dos produtos, os quais são:
Distribuição exclusiva ou amplitude unitária: existe apenas uma
empresa atuando em cada região pelo fabricante do produto;
Distribuição seletiva ou amplitude múltipla, mas controlada: seleção
de várias empresas pelo fabricante do produto na comercialização;
Distribuição intensiva ou amplitude múltipla, aberta: distribuição dos
produtos através do maior número de revendedores.
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Dell Computer pela internet, a cadeia de suprimento inclui, entre outras coisas, o
cliente, a página na Web que registra o pedido do cliente, a linha de montagem da
Dell e toda sua rede de fornecedores. A página na Web oferece ao cliente informação
relacionada ao preço, a variedade e a disponibilidade de produtos. Após a escolha do
produto, o cliente acessa informações sobre o pedido e paga pelo produto.
O cliente pode acessar a página, mais tarde, e acompanhar o andamento do
pedido. Os estágios subsequentes da cadeia de suprimento utilizam a informação do
pedido do cliente para poder atendê-lo. Esse processo envolve um fluxo adicional de
informações, de produtos e monetário entre os vários estágios da cadeia de
suprimento. O cliente é o componente essencial dessa cadeia. O motivo principal para
a existência de qualquer cadeia de suprimento é satisfazer as necessidades do
cliente, em um processo gerador de lucros. As atividades dessa cadeia se iniciam com
o pedido do cliente e terminam quando o mesmo paga pela compra.
O termo cadeia de suprimento representa produtos ou suprimentos que se
deslocam ao longo da seguinte cadeia: fornecedores, fabricante, distribuidores,
lojistas e clientes. E importante visualizar os fluxos de informações, monetário e de
produtos em ambos os sentidos dessa cadeia. O termo também infere que apenas um
responsável é o envolvido em cada estágio. Na realidade, um fabricante pode receber
material de diversos fornecedores e depois abastecer diversos distribuidores. Por
tanto a maioria das cadeias de suprimento é, na verdade, composta por redes. Seria
mais correto utilizar o termo como rede de suprimento para descrever a estrutura da
maioria das cadeias de suprimento.
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Não é necessário que todos os estágios apresentados na figura acima façam
parte da cadeia de suprimento. O projeto mais adequado dependerá tanto das
necessidades do cliente quanto do papel de cada estágio para satisfazer tais
necessidades.
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desempenhar. As decisões tomadas durante essa fase são também conhecidas como
decisões estratégicas para a cadeia de suprimento. Tais decisões são tomadas pelas
empresas e incluem: local; capacidade de produção e das instalações para
armazenagem; produtos a serem fabricados ou estocados em diversos locais; meios
de transporte a serem disponibilizados de acordo com os diferentes turnos de
expedição e o sistema de informação que será adotado. A empresa deve garantir que
a configuração de sua cadeia de suprimento possa apoiar seus objetivos estratégicos
durante essa fase.
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Visão cíclica: os processos em uma cadeia de suprimento são divididos em
uma série de ciclos, cada um realizado na interface entre dois estágios sucessivos de
uma cadeia de suprimento.
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25 ESTRATÉGIA COMPETITIVA E DE CADEIA DE SUPRIMENTO
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determina a natureza de obtenção de matérias-primas, o transporte para a empresa,
a fabricação do produto ou da operação para prover o serviço e a distribuição do
produto ao consumidor, juntamente com eventuais serviços posteriores. Pela
perspectiva da cadeia de valor, a estratégia da cadeia de suprimento especifica o que
operações, distribuição e serviço deverão tentar fazer particularmente bem. Somando
a isso, em cada empresa, as estratégias serão delineadas para finanças,
contabilidade, tecnologia da informação e recursos humanos.
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26.1 Escopo intraoperacional dentro da empresa: a visão de redução de custo
local
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26.4 Escopo interfuncional entre as empresas: a visão de aumento do
excedente de cadeia de suprimento
Sucesso do cliente;
Integração interna;
Integração externa;
Processos baseados no tempo;
Mensuração abrangente; e,
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Banchmarking.
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armazenagem de dados até instrumentos de entrada e saída do mesmo, tais como:
impressoras de código de barras, leitores óticos, GPS, etc. Software inclui sistemas e
aplicativos / programas usados na logística.
Os sistemas de informações logísticas possuem quatro diferentes níveis
funcionais: sistema transacional, controle gerencial, apoio à decisão e planejamento
estratégico. O formato piramidal apresentado sugere que a implementação de um
sistema transacional robusto é a base que sustenta o aprimoramento dos outros três
níveis.
O período entre 1980 e 2000 foi marcado por grandes transformações nos
conceitos gerenciais, especialmente no que toca a função de operações. O movimento
da qualidade total e o conceito de produção enxuta trouxeram consigo um conjunto
de técnicas e procedimentos como o JIT (Just in time) CEP (Controle Estatístico do
Processo) QFD (Quality Function Deployment – Desdobramento da Função
Qualidade), Kanban e engenharia simultânea. Amplamente adotadas em quase todos
os países industrializados de economia de mercado, essa técnicas e procedimentos
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contribuíram para um grande avanço da qualidade e produtividade. Na trilha desse
turbilhão de mudanças, dois outros conceitos surgiram e vêm empolgando as
organizações produtivas.
O primeiro deles, a logística integrada, despontou no começo da década de 80
e evoluiu rapidamente nos 15 anos que se seguiram, impulsionada principalmente
pela revolução da tecnologia de informação e pelas exigências crescentes de
desempenho em serviço de distribuição, consequência principalmente dos
movimentos da produção enxuta e do JIT. Embora ainda em evolução, o conceito de
logística integrada já está bastante consolidado nas organizações produtivas dos
países mais desenvolvidos, tanto em nível conceitual quanto de aplicação.
O segundo dos conceitos, o Supply Chain Management (SCM), ou
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, começou a se desenvolver apenas no
início dos anos 90. Mesmo em nível internacional, são poucas as empresas que já
conseguiram implementá-lo com sucesso, e, em nível acadêmico, o conceito ainda
pode ser considerado em construção. Existem inclusive alguns profissionais que
consideram o SCM como apenas um novo nome, umas simples extensão do conceito
de logística integrada, ou seja, uma ampliação da atividade logística para além das
fronteiras organizacionais, na direção de cliente e fornecedores na cadeia de
suprimentos.
Em contraposição a essa visão restrita, existe uma crescente percepção de que
o conceito de Supply Chain Management é mais do que uma simples extensão da
logística integrada, pois inclui um conjunto de processos de negócios que em muito
ultrapassa as atividades diretamente relacionadas com a logística integrada. Além
disso, há uma clara e definitiva necessidade de integração de processos na cadeia de
suprimentos. O desenvolvimento de novos produtos é talvez o mais óbvio deles, pois
vários aspectos do negócio deveriam ser incluídos nessa atividade, tais como: o
marketing para estabelecer o conceito; pesquisa e desenvolvimento para formulação
do produto; fabricação e logística para executar as operações; e finanças para a
estruturação do financiamento. Compras e desenvolvimento de fornecedores são
outras duas atividades que extrapolam funções tradicionais da logística, e que são
críticas para a implementação do SCM.
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O que parece claro é que esse novo conceito chegou para ficar. Os
extraordinários resultados obtidos pelas empresas que já conseguiram implementá-lo
com sucesso são uma garantia de que este não é apenas um modismo gerencial, mas
algo que vem crescentemente despertando a atenção da alta cúpula gerencial nas
grandes e mais modernas empresas internacionais. Pesquisas preliminares sobre os
ganhos que podem se obtidos pela utilização correta do conceito indica que as
empresas têm obtido reduções substanciais nos custos operacionais da cadeia de
suprimentos. Também os movimentos setoriais organizados com o objetivo de tirar
proveito do SCM, como Efficient Consumer Response (ECR) nos setores de produtos
de consumo e varejo alimentar, e o Quick Response (QR) nos setores de confecções
e têxteis, têm demonstrado o potencial de redução de custos e melhoria dos serviços
na cadeia. No caso do ECR, por exemplo, as economias estimadas nos EUA foram
da ordem de US$ 30 bilhões.
No Brasil, a onda do SCM começou a espalhar-se no final da década de 90
impulsionada pelo movimento da logística integrada que vem-se acelerando no país.
Maior prova disso é o movimento ECR Brasil, iniciado em meados de 1997, e que só
em novembro de 1998 apresentou os primeiros resultados da faz de projetos-piloto,
apontaram para um potencial de redução de custos.
Embora muito se tenha falado, pouco ainda se conhece sobre o verdadeiro
significado desse novo conceito, e principalmente sobre as barreiras e oportunidades
para a sua implementação. O objetivo deste texto é contribuir para um melhor
entendimento dessa poderosa, mas ainda pouco conhecida ferramenta gerencial.
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Qualquer unidade organizacional, instituição ou agente que execute uma ou
mais funções de suporte ao marketing é considerado um membro do canal de
distribuição. Os diversos membros participantes de um canal de distribuição podem
ser classificados em dois grupos: e membros especializados. Membros primários são
os que participam diretamente, assumindo o risco pela posse do produto, e incluem
fabricantes, atacadistas, destruidores e varejistas. Membros secundários são os que
participam indiretamente, basicamente por meio da prestação de serviços aos
primários, não assumido o risco da posse do produto. Exemplos mais comuns são as
empresas de transporte, armazenagem, processamento de dados e prestadoras de
serviços logísticos integrados.
O que muitas empresas buscam nesse processo é o foco em sua competência
central, repassando para prestadores de serviços especializados a maioria das
operações produtivas. Uma das principais consequências desse movimento foi o
crescimento da importância dos prestadores de serviços logísticos.
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32 IMPLEMENTANDO O CONCEITO DE SCM: BARREIRAS E ALTERNATIVAS
DE SOLUÇÃO
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V. Administração do fluxo de produção: desenvolver sistemas
flexíveis de produção que sejam capazes de responder rapidamente às
mudanças nas condições do mercado;
VI. Compras / suprimento: gerenciar relações de parceria com
fornecedores para garantir respostas rápidas e a contínua melhoria de
desempenho;
VII. Desenvolvimento de novos produtos: buscar o mais cedo
possível o envolvimento dos fornecedores no desenvolvimento de novos
produtos.
Muito importante também é lembrar que a cadeia de suprimento ampliada
necessita um canal de informações que conecta todos os participantes. A maioria das
grandes empresas possui os requisitos tecnológicos para fazer a integração. O
problema é que elas os estão utilizando de forma incorreta. Idealmente, a informação
que se torna disponível quando o consumidor efetiva a compra deveria ser
imediatamente compartilhada com os demais participantes da cadeia, ou seja,
transportadoras, fabricantes, fornecedores de componentes e de matéria-prima. Dar
visibilidade às informações do ponto-de-venda (PDV), em tempo real ajuda todos os
participantes a gerenciar a verdadeira demanda de mercado de forma mais precisa, o
que permite reduzir o estoque na cadeia de suprimento de forma substancial.
Os resultados que se esperam da utilização de sistemas que automatizem o
SCM são:
Reduzir custos de desperdícios;
Aumentar a eficiência;
Ampliar os lucros;
Melhorar os tempos de ciclos da cadeia de fornecimento;
Melhorar o desempenho nos relacionamentos com clientes e
fornecedores;
Desenvolver serviços de valor acrescentado que dão a uma empresa
uma vantagem competitiva;
Obter o produto certo, no lugar certo, na quantidade certa e com o menor
custo;
Manter o menor estoque possível.
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33 DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT6
57
profissionais e desafiá-los a aplicar o que até aqui se propôs e fez e a desenvolver
novas e mais engenhosas soluções para os problemas logísticos.
O novo ambiente competitivo e a evolução comercial trazem notáveis
oportunidades de trabalho para executivos brasileiros na área de Logística. Há ainda
dezenas de barreiras a serem superadas no processo de integração, e uma delas é
falta de mão-de-obra, tanto no operacional, quanto no gerencial, em Logística. À
medida que as empresas aumentem suas bases operacionais nos países que
compõem a aliança, passarão a demandar o desenvolvimento e a implementação de
estratégias logísticas baseadas no conceito de Supply Chain Management e,
obviamente, irão requerer profissionais capazes de implementá-las.
Assim, a formação em Logística desempenha um papel fundamental na criação
desse ser potencializado em três grandes linhas principais:
A aquisição do conhecimento necessário para desenvolver a Logística
como uma função superior, para assim poder exercê-la com a máxima eficácia,
utilizando em cada momento as técnicas e ferramentas necessárias, da forma mais
adequada;
A compreensão da função logística com uma perspectiva global e
estratégica da empresa e, portanto, com visão integradora e generalista de sua
função. Isso implica a prática de novos sistemas de indicadores para avaliar a
gestão integrada;
A gerência de pessoas, permitindo-lhe assumir de maneira efetiva uma
posição de liderança sobre suas equipes, atiçando a integração e o compromisso
das pessoas. Especialmente, é preciso desenvolver no dirigente a habilidade para
estimular e incentivar o trabalho em equipe e, sobretudo, o interfuncional.
34 LOGÍSTICA REVERSA
34.1 Objetivo
59
do gerenciamento de materiais e produtos em geral, envolvendo, entre outras
atividades: compras, transporte, distribuição, movimentação, armazenagem,
embalagem e gestão de facilidades. A Logística Verde ou Ecologística é a parte da
logística que se preocupa com os aspectos e impactos ambientais causados pela
atividade logística. Por se tratar de uma ciência em desenvolvimento ainda existe uma
grande confusão conceitual a respeito deste tema.
SÍNTESE
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atividades de prestação de serviços logísticos que se encontram dispostos
atualmente, no mercado mundial e também brasileiro.
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BIBLIOGRAFIA
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