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TEORIA MICROECONÔMICA I

Luiz Nonato Oliveira

5. CUSTOS

Objetivos

O estudo do tema pretende desenvolver nos alunos as habilidades a seguir


relacionadas:
 Diferenciar custos econômicos, custos contábeis e custos de oportunidade;
 Conceituar custos fixos e custos variáveis;
 Diferenciar custo médio e custo marginal;
 Representar graficamente custos totais, custos médios e custo marginal;
 Calcular custos contábeis, custos de oportunidade e custo de capital;
 Escolher insumos com minimização de custos;
 Analisar economias de escopo como instrumento para a decisão.

Introdução

O custo de produção da firma é determinado pela tecnologia de produção e


preço dos insumos produtivos. Já vimos que dada uma tecnologia de produção,
expressa na função de produção, o administrador deve tomar a decisão de como
produzir. Também já foi visto que é possível combinar de diversas maneiras trabalho e
capital. É possível produzir a mesma quantidade de produto utilizando pouco trabalho e
muito capital e vice-versa. Nesta aula, veremos como pode ser escolhida uma
combinação ótima de trabalho e capital (que minimize os custos).
Também, será visto o conceito e cálculo dos custos, diferenciando o custo de
oportunidade utilizado pelos economistas e os custos contábeis que o contador usa
para as demonstrações contábeis e financeiras.

5.1 Quais custos considerar?

O que são custos e como medi-los? O que deve ser incluído como custos de
uma firma? Salários e aluguel são itens normais. E quando a firma é proprietária das
instalações, não precisando pagar aluguel?

Custos econômicos e custos contábeis

Contadores, administradores e economistas têm interesses diferentes sobre os


custos. O contador tem uma visão retrospectiva considerando que sua função inclui o
controle do ativo e do passivo bem como o desempenho da firma.
Administradores e economistas têm uma visão de futuro quanto aos custos. A
preocupação destes se relaciona com custos que poderão ocorrer no futuro e os
critérios que para reduzi-los (minimização de custos), melhorando a lucratividade da
firma.

Custos de oportunidade

“Os custos de oportunidade são os custos associados às oportunidades que


serão deixadas de lado, caso a empresa não empregue seus recursos da maneira mais
rentável” (PINDYCK, p. 202).
Suponhamos que uma empresa seja proprietária de suas instalações, não
pagando aluguel. Neste caso, a ocupação das instalações tem custo zero para a firma?
Se a empresa alugar suas instalações vai receber aluguel. Logo, o aluguel não
recebido é o “custo de oportunidade”.
Imaginemos um proprietário que administre seu negócio e receba salário. Esse
administrador poderia ter um emprego recebendo salário. Então, esse salário não
recebido é um “custo de oportunidade”.
Tratando-se de moeda, como o capital de giro que deve permanecer no caixa da
firma, o “custo de oportunidade” representa a melhor aplicação financeira. Em termos
práticos, no Brasil utiliza-se a taxa de juros Selic, atualmente 13,75% a.a.

Custos fixos e custos variáveis

Existem custos da firma que variam em função do nível de produção outros não.
Assim, o custo total (CT) da empresa é classificado em dois tipos:
 Custos fixos (CF): não variam com o nível da produção;
 Custos variáveis (CV): variam quando o nível da produção varia.
Os custos fixos podem incluir salários da área administrativa, manutenção,
seguro, etc., sendo os custos que não se alteram com o nível da produção. Os custos
variáveis compreendem gastos com salários na produção, aquisição de matéria prima,
energia gasta na produção, etc. Aumentam quando a produção cresce ou diminuem
quando a produção é reduzida.
Para calcular o custo total, utiliza-se a fórmula a seguir:

CT = CF + CV

Custo médio e custo marginal

Já vimos os conceitos de custo fixo, custo variável e custo total. Vejamos o custo
marginal e o custo médio.
Custo marginal (CMg) ou custo incremental ou adicional é o aumento de custo
que ocorre pela produção de uma unidade a mais de produto. Como o custo fixo não se
altera com o nível de produção, o custo marginal representa a variação do custo
variável. O custo marginal é expresso pela fórmula:

CMg = ΔCV / ΔQ = ΔCT / ΔQ

Custo total médio (CTMe) ou custo médio representa o custo por unidade de
produto. Divide-se em custo fixo médio (CFMe) e custo variável médio (CVMe). As
fórmulas para calcular são:

CTMe = CT / Q ou CFMe + CVMe


CFMe = CF/Q
CVMe = CV/Q

5.2 Custos no curto prazo

Na análise de curto prazo, os custos são classificados em custo fixo total, custo
variável total, custo total, custo fixo médio, custo variável médio, custo total médio e
custo marginal, conforme ilustrado na tabela 5.1.
Tabela 5.1 – Custos de uma empresa no curto prazo

Produto CF CV CT CMg CFMe CVMe CTMe


0 50 0 50 - - - -
1 50 50 100 50 50 50 100
2 50 78 128 28 25 39 64
3 50 98 148 20 16,7 32,7 49,3
4 50 112 162 14 12,5 28 40,5
5 50 130 180 18 10 26 36
6 50 150 200 20 8,3 25 33,3
7 50 175 225 25 7,1 25 32,1
8 50 204 254 29 6,3 25,5 31,8
9 50 242 292 38 5,6 26,9 32,4
10 50 300 350 58 5 30 35
11 50 385 435 85 4,5 35 39,5
Fonte: Pindyck, p. 207

Formatos das curvas de custo

As curvas de custos estão representadas na figura 5.1, construídas com base


nos dados da tabela 5.1. O comportamento das curvas fornece várias informações
úteis. A curva de custo fixo é representada por uma reta paralela ao eixo das
quantidades indicando que o custo fixo não varia quando a quantidade aumenta ou
diminui. A curva de custo variável indica que quando a produção é zero não há custo e
à medida que o nível de produção aumenta o custo também aumenta. A curva do custo
total (CT) representa a soma das áreas do CF e CV.
A curva de custo fixo médio (CFMe) apresenta queda contínua até próximo de
zero. As curvas dependem da relação entre custo médio e custo marginal. Quando o
custo marginal for inferior ao custo médio, a curva de custo médio decresce. Sempre
que o custo marginal estiver acima do custo médio, a curva de custo médio cresce.
Figura 5.1 – Curvas de custos da empresa

No início, as curvas CV e CT crescem a taxas decrescentes e depois a taxas


crescentes. Como as instalações são fixas, no início, a utilização ótima dos recursos
possibilita que os custos sejam decrescentes. Quando a utilização dos recursos fica
“saturada”, os custos se tornarem crescentes. É a “lei dos custos crescentes”.

Relações entre o Custo Marginal e os Custos Médios.

Se o custo marginal for maior que o custo médio, o custo médio (total médio e
variável médio) está crescendo.
Se o custo marginal for menor que o custo médio, significa que o custo médio
(total médio e variável médio) está caindo.
Portanto, quando o custo marginal for igual ao custo médio (CMg = CMe),
graficamente, o custo marginal intercepta o custo médio no ponto mínimo.

5.3 Custos no longo prazo

No longo prazo, trabalho e capital são variáveis para a firma. Veremos como a
firma pode escolher a combinação de insumos capaz de minimizar os custos de
produção.

Custo de uso do capital

Na análise a seguir, o capital será considerado alugado mesmo que seja


comprado. Para facilitar a compreensão, imaginemos que uma empresa de transporte
adquira um ônibus por $ 150 mil. Suponhamos que a vida útil do ônibus seja de 10
anos, portanto o custo de amortização é de $ 15 mil por ano. Os $ 15 mil são
considerados como depreciação econômica do ônibus.
Se a empresa não tivesse decidido comprar o ônibus, os $ 150 mil poderia
obter receita de juros. Os juros perdidos é o custo de oportunidade. Vamos supor que a
taxa de juros fosse de 10%aa, que daria $ 15 mil anual.
O custo de uso do capital da firma “é dado pela soma da depreciação
econômica e pelos juros que poderia ter sido ganho se esses recursos houvessem sido
aplicados de outra forma” (PINDYCK, p. 214). Então, a fórmula para cálculo é:
Custo de uso do capital = depreciação econômica + (taxa de juros) (valor do
capital).

No exemplo, a depreciação econômica do ônibus é $ 15 mil, a taxa de juros


10%a.a. e o capital $ 150 mil. Logo:

Custo de uso do capital = $ 15 + (0,10) ($150) = $ 15 + $ 15 = $ 30 mil

Escolha de insumos e minimização de custos

“Um problema fundamental com o qual todas as empresas se defrontam: como


selecionar insumos para obtenção de um determinado nível de produção com o mínimo
custo” (PINDYCK, p. 214).
Vamos trabalhar apenas com dois insumos variáveis: trabalho e capital. A
quantidade a ser utilizada depende dos preços dos insumos. Vamos supor que o
mercado desses insumos é competitivo e nesse caso os preços não serão
influenciados por decisões da empresa considerada.
Como obtemos os preços do trabalho e do capital? O preço do trabalho é a taxa
de salário, que chamaremos de w. O custo do capital é o “custo de uso do capital”. Ao
custo de uso do capital denominaremos de r = taxa de depreciação + taxa de juros.
O custo de uso do capital pode ser a “taxa de locação do capital”, se o
empreendedor locar em vez de comprar. Supondo que o mercado é competitivo, a taxa
de locação tem de ser igual ao custo de uso. Por quê? No mercado competitivo, as
firmas que têm capital para locação esperam retorno competitivo ao fazer a locação, ou
seja, esperam compensar a depreciação e a taxa de juros do capital.

Linha de usocusto

“Uma linha de isocusto inclui todas as possíveis combinações de trabalho e


capital que podem ser adquiridos por um determinado custo de capital” (PINDYCK, p.
215).
A linha de isocusto é desenhada a partir do conceito de custo total. Nessa
situação, o custo total é obtido pela soma do custo da mão de obra mais o custo do
capital. O custo do trabalho é representado por wL e o custo do capital por rK, logo:
Custo total ( C ) = custo do trabalho (wL) + custo do capital (rK), isto é:

C = wL + rK

Cada nível diferente de custo total é representado por uma linha de isocusto. Por
exemplo, na figura 6.2, a linha de isocusto Co registra todas as combinações de
trabalho e capital que podem ser compradas com o valor correspondente a Co.
A linha de isocusto tem uma inclinação igual a ΔK/ΔL = - (w/r) que representa a
razão entre a taxa de remuneração do trabalho e o custo da alocação do capital. Essa
informação indica que se uma firma reduzir uma unidade de trabalho para adquirir w/r
unidades de capital ao custo de r $ por unidade o custo total de produção não se altera.
Como exemplo, suponhamos que a taxa de remuneração do trabalho seja $30 e o
custo de locação do capital seja $ 10. A firma poderia substituir uma unidade de
trabalho por 3 unidades de capital sem variação de custo.
Figura 6.2 – Nível de produção determinado com custo mínimo

Escolha de insumos

Observando a figura 6.2, vamos supor que temos a obtenção do nível de


produção Q1. Como esse nível de produção pode ser feito a um custo mínimo? A
solução pode ser obtida a partir da isoquanta da produção Q1 da figura 6.2. Qual o
ponto desta isoquanta que minimiza o custo total?
Ainda considerando a figura 6.2, façamos algumas hipóteses. Inicialmente
vamos supor que a firma gaste Co com insumos. A combinação de insumos adquirida
com esse valor não permite o nível de produção Q1. Mas o nível de produção Q1 pode
ser obtido com o valor C2, pela combinação de L2 e K2 ou L3 e K3. Entretanto, a
produção Q1 obtida com essas duas combinações de insumos não é o custo mínimo.
Portanto, o custo mínimo ocorre em C1, combinando L1 e K1 de insumos. O ponto A
que indica a tangência da isoquanta com a linha de isocusto representa a minimização
do custo.
Como os fatos demonstrados na figura 6.2 têm a ver com a produção da firma?
Na aula sobre a produção, foi demonstrado que a taxa marginal de substituição técnica
de trabalho por capital é igual à razão entre os produtos marginais do trabalho e do
capital. Essa relação pode ser escrita numa fórmula, como segue:

TMST = -ΔK / ΔL = PMgL / PMgK

Mas -ΔK / ΔL = -w/r


Portanto, quando a empresa minimiza seu custo a certo nível de produção, é valida a
condição:

PMgL / PMgK = w / r.

Reescrevendo, temos:
PMgL/w = PMgK/r

PMgL/w é o produto adicional como resultado de uma unidade monetária a mais


em trabalho. Exemplo: imaginemos a taxa de remuneração do capital igual a $10. Se
aumentar um trabalhador resulta num acréscimo de 20 unidades, então o produto
adicional por unidade monetária gasta com trabalho é igual a 10 / $ 5 = 2.
PMgK/r é o produto adicional que resulta do gasto de uma unidade monetária a
mais em capital.
Por que essa condição de igualdade é válida para a minimização de custos?
Vamos supor que a taxa de locação de capital seja igual a $ 2 e que uma unidade de
capital a mais aumente o produto em 20 unidades. O produto adicional por unidade
monetária é de 20/$2 = 10.
Conclusão: como uma unidade monetária gasta em capital é 5 vezes mais
produtiva do que a unidade gasta em trabalho, a firma decidirá empregar mais capital e
menos trabalho. Também se a firma reduzir a quantidade de trabalho e aumentar a
quantidade de capital, o produto adicional do trabalho vai aumentar e o produto
adicional do capital vai diminuir. Sem dúvida, será atingido o ponto quando a produção
de uma unidade adicional terá o mesmo custo.

5.4 Curva de custo de longo prazo versus curto prazo

As curvas de custo médio de curto prazo apresentam formato em U. As curvas


de custo médio de longo prazo também têm o mesmo formato, em U. Embora o
formato seja o mesmo, a explicação está em fatores econômicos diferentes. Vejamos
as diferenças entre as curvas de curto e as de longo prazo.

Custo médio no longo prazo

A variação da quantidade de capital no longo prazo possibilita a redução de


custos pela firma. À medida que a empresa se expande no longo prazo, são formadas
as curvas de custo médio e custo marginal no longo prazo. O fator determinante do
formato das curvas são os rendimentos crescentes, constantes ou decrescentes de
escala. Vamos supor que o processo de produção da firma tenha rendimentos
constantes de escala para todos os níveis de produção. Havendo uma duplicação dos
recursos de produção, levaria a uma duplicação do nível de produção. Ainda supondo
que o preço dos recursos não seja alterado, o custo médio tende a ser o mesmo para
todos os níveis de produção.
Suponhamos agora que o processo de produção da firma tenha rendimentos
crescentes de escala. Nesse caso, a duplicação dos insumos mais do que duplicaria o
nível da produção. O resultado seria uma redução no custo médio de produção com o
aumento do nível de produção. Havendo rendimentos decrescentes de escala, o custo
médio de produção aumenta, com o aumento do nível da produção.
A figura 6.3 apresenta o modelo de curva de custo médio no longo prazo
(CMeLP) relativa ao processo produtivo descrito. Podemos observar que a curva de
CMeLP tem o formato de U, o mesmo da curva de custo médio de curto prazo. O
motivo é diferente. Na curva de custo médio de curto prazo o formato em U se explica
pelo rendimento decrescente do fator trabalho ou do fator capital. Na curva de CMeLP,
o formato em U se explica pelos rendimentos crescentes ou decrescentes de escala no
processo produtivo.
A curva de custo marginal de longo prazo (CMgLP) mede a mudança nos custos
totais de longo prazo quando há aumento na produção. A CMgLP é determinada a
partir da CMeLP. Observando a figura 6.3, a CMgLP está abaixo da CMeLP quando
CMeLP está diminuindo e acima quando a CMeLP está aumentando. No ponto A as
curvas se interceptam, no ponto mínimo de CMeLP.
Figura 6.3 – Curvas de custo médio e custo marginal no longo prazo

Economias e deseconomias de escala

Uma empresa apresenta economia de escala quando for capaz de duplicar a


produção com menos do que o dobro dos custos. Deseconomias de escala acontece
quando a duplicação da produção resulta em mais do que a duplicação dos custos.
Economias de escala podem ser calculadas em termos de elasticidade de custo
do produto (Ec) que significa o percentual de mudança no custo de produção como
resultado do aumento de 1% no nível de produção. Portanto:

Ec = (ΔC/C) / (ΔQ/Q)

Mas ΔC/C = CMg e ΔQ/Q = CMe

Logo Ec = CMg / CMe

Se Ec (elasticidade de custo do produto) for igual a 1, custos médio e marginal


são iguais. Neste caso, os custos aumentam na mesma proporção de aumento do
produto e não haverá economias nem deseconomias de escala.
Se Ec for menor do que 1, o custo marginal é menor que o custo médio o que
significa que há economia de escala, isto é, os custos aumentam menos que o
aumento da produção.
Se Ec for maior que 1, o custo marginal é maior que o custo médio e há
deseconomias de escala, ou seja, os custos aumentam mais que o aumento da
produção.

5.5 Produção com dois Produtos - Economias de escopo

A maioria das empresas produz mais de um produto sendo em algumas situações bens
relacionados entre si. Exemplos: uma indústria produz caminhões e automóveis; a
universidade produz ensino, pesquisa e extensão. As empresas podem produzir bens
não relacionados. Em ambos os casos, a empresa pode ter vantagens de produção e
custo. Economias de escala e economias de escopo não são diretamente relacionadas.
Assim, uma empresa fabricante de dois produtos pode ter vantagens em economias de
escopo embora seu processo produtivo não apresente economias e escala.
Economias e deseconomias de escopo

“Economias de escopo” ocorre quando a produção conjunta de dois produtos por


uma única empresa é maior que a produção de duas empresas diferentes, cada uma
produzindo um dos produtos.
“Deseconomias de escopo” ocorre quando uma firma apresenta uma produção
de dois produtos menor do que a produção por duas empresas diferentes.
Vamos supor que está sendo planejada a produção de camisetas e tênis
esportivos. Se uma firma tiver a possibilidade de realizar a produção maior que duas
firmas há economias de escopo.
Não há relação direta entre economias de escala e economias de escopo.
“Economias de escala” refere-se à produção física dos bens; “economias de escopo”
refere-se aos custos de produção.

Conclusão

Nesta aula, analisamos os custos como ferramenta de tomada de decisão na


empresa. Inicialmente, foi estudada uma classificação dos custos. A classificação
estudada foi custo econômico, custo contábil, custo de oportunidade e custo de
produção. O custo de produção foi dividido em custo fixo, custo variável, custo total,
custo fixo médio, custo variável médio e custo marginal. Também foi abordada a
diferença entre custos de curto prazo e custos de longo prazo.
Sobre as aplicações dos custos para análise e tomada de decisão, foram
considerados o custo de capital, linha de isocusto e economias e deseconomias de
escala, economias e deseconomias de escopo.

Questões para revisão e problemas

1. Descreva a diferença entre custos econômicos ou custos de oportunidade e


custos contábeis, criando exemplos;
2. Conceitue custo fixo, custo variável e custo marginal, apresentando exemplos;
3. Conceitue custo de capital e explique como é calculado;
4. Explique como se faz o gerenciamento da escolha de insumos, minimizando os
custos;
5. Conceitue linha de isocusto e justifique como é utilizada como instrumento de
gestão na minimização dos custos;
6. Explique como a elasticidade de custo do produto (Ec) é utilizada para calcular
economias e deseconomias de escala, dado certo nível de produção;
7. Construa a representação gráfica dos custos totais, médios e marginal;
8. A firma Silva e Santos pagou $ 35.000,00 de salários, $ 17.500,00 de encargos
sociais, $ 7.500,00 de fretes, $ 1.500,00 de energia, $ 2.500,00 com
manutenção e limpeza e $ 5.000,00 de aluguel. A firma tem um capital investido
em instalações e estoques de $ 500.000,00 que poderia estar aplicado à taxa de
3% a.m. Calcule os custos contábeis e o custo de oportunidade da firma.
9. A empresa Coelho e Bastos é fabricante de queijo, manteiga e iogurte. A
produção mensal é de 3.200 quilos de queijo, 1.500 quilos de manteiga e 700
quilos de iogurte. Os custos fixos médios para fabricar um quilo são: queijo - $
4,00; manteiga - $ 3,00 e iogurte - $ 5,00. Os custos variáveis médios para um
quilo são: queijo - $ 3,00; manteiga - $ 4,00 e iogurte - $ 4,00. Calcule: custo
fixo total, custo variável total e custo total;
10. A firma H e Filhos foi instalada com um capital social de $ 75.000,00. Supondo
uma taxa de depreciação de 5% ao ano e uma taxa de juros de 9% ao ano,
calcule o custo de capital da empresa;
11. A empresa LIMA e GOULART produz shampoo, condicionador e sabonete.
Uma análise dos custos demonstrou que os custos médios são: shampoo - $
7,00; condicionador - $ 8,00 e sabonete - $ 5,00. Os custos marginais são:
shampoo - $ 5,00; condicionador - $ 9,00 e sabonete - $ 5,00. Qual produto
houve economia de escala e deseconomia de escala?
12. Explique a diferença entre economias de escala e economias de escopo.

BIBLIOGRAFIA
PINDYCK, Robert S; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Micro e Macro

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