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Aula 04

Economia e Finanças Públicas p/ ISS Cuiabá


Professores: Heber Carvalho, Jetro Coutinho
Economia e Finanças Públicas para ISS/Cuiabá
Teoria e exercícios comentados
Profs Heber Carvalho e Jetro Coutinho Aula 04

AULA 04 – Custos: Custos de produção; Curva de


isocusto; Custo fixo e variável, custo médio e custo
marginal.

SUMÁRIO RESUMIDO PÁGINA


Tipos de custos 02
Custos no curto prazo 08
Custos no longo prazo 18
Economias e deseconomias de escala 21
Economias e deseconomias de escopo 25
Resumão da Aula 27
Questões comentadas 30
Lista de questões apresentadas na aula 70
Gabarito 85

Olá caros(as) amigos(as),

Na aula de hoje, dando prosseguimento ao que chamamos de


teoria da firma, veremos a teoria dos custos de produção.
Ressaltamos que o entendimento desta aula será importante para o
prosseguimento do curso, especialmente para a correta compreensão de
várias partes da aula que vem, onde estudaremos as diversas estruturas
de mercado.

Então, apesar de o assunto não ser muito cobrado, reputamo-lo de


importância. Se você não entender esta aula, também não vai entender a
próxima. E a próxima aula, com certeza, trará tópicos que serão cobrados
na prova.

Bem... agora sim, vamos para nossa aula!

E aí, todos prontos? Então, aos estudos!

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2. CUSTOS

Na aula passada, nós vimos que, a partir de uma tecnologia de


produção e dos fatores de produção, as firmas devem decidir como
produzir. Ainda na aula passada, item 1.5.3 e 1.5.3.1, nós vimos como as
firmas escolhem uma combinação ótima de insumos que minimiza os
custos para um determinado nível de produção.

Hoje, veremos alguns importantes tipos de custos e de que modo


eles podem variar com o decorrer do tempo. Comecemos então pelos
tipos de custos:

2.1. TIPOS DE CUSTOS

2.1.1. Custos econômicos X custos contábeis

Em primeiro lugar, devemos definir o que são custos. Tanto para a


economia quanto para a contabilidade, os custos se referem aos preços
ou remunerações dos fatores de produção (capital, mão-de-obra, terra,
etc).

No entanto, há uma diferença entre o conceito econômico de custo


o conceito contábil usual. O custo contábil leva em conta o pagamento ou
a utilização dos fatores de produção. O custo econômico leva em conta o
melhor ganho que se poderia obter empregando-se esse fator em outra
atividade que não a produção da firma. Assim, podemos estatuir que o
custo econômico leva em conta o custo de oportunidade do fator
de produção.

Deixe-nos explicar melhor: suponha uma empresa que utilize


instalações próprias, ou seja, ela não necessita pagar aluguel. No conceito
contábil, não haverá custo, pois a empresa não desembolsa nenhum
valor, nem adquire obrigações a respeito de aluguéis. No conceito
econômico, entretanto, a análise é diferente. Para um economista, esta
empresa poderia ter recebido um aluguel por este espaço caso decidisse
não utilizá-lo como parte de suas instalações. Esse aluguel não recebido
corresponde aos custos de oportunidade de utilização do espaço, devendo
ser incluído como parte dos custos econômicos das atividades da
empresa.

Imagine agora uma loja de roupas em que a própria dona resolve


trabalhar de vendedora e gerente ao mesmo tempo. Neste caso, também
não temos nenhum custo contábil envolvido na transação. No entanto, o
negócio incorre em um custo de oportunidade, pois sua proprietária

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poderia ter recebido um salário trabalhando como vendedora e gerente


em outro lugar. Esse custo de oportunidade é considerado um custo
econômico, mas não um custo contábil.

O termo custo de oportunidade frequentemente é definido como


sendo “o que se deixa de ganhar” se utilizasse o fator de produção da
melhor maneira alternativa possível. Por esse motivo, os custos de
oportunidade também são chamados de custos alternativos ou custos
implícitos. A nomenclatura “implícitos” deve-se à particularidade de tais
custos (de oportunidade) não envolverem desembolso monetário. Essa
característica faz com que os custos de oportunidade sejam, na maioria
das vezes, estimados de forma um tanto quanto subjetiva.

Por exemplo, suponha que você tenha decidido pedir demissão do


emprego para estudar para concurso durante 12 horas por dia, afinal,
você quer ser aprovado o mais breve possível. Qual seria o custo de
oportunidade ou custo implícito/alternativo desta decisão? O custo de
oportunidade seria o que você deixou de ganhar caso estivesse
trabalhando. Veja que, do ponto de vista contábil, a decisão não
representa custo, pois, nos meses que estiver estudando, você não
pagará para estudar. Mas a decisão representa um alto custo de
oportunidade.

Como existe essa diferenciação entre custos contábeis e


econômicos, logicamente, também existe a diferenciação entre lucro
econômico e lucro contábil. Neste, utilizamos os custos explícitos (aqueles
que significam desembolso). Naquele, utilizamos não só os custos
explícitos mas também os custos implícitos, de forma a obtermos o custo
de oportunidade total (custos explícitos + custos implícitos), que é mais
abrangente que o custo contábil. Assim,

Lucro contábil = receita total – custos explícitos totais

Lucro econômico = receita total – custo de oportunidade total


ou
Lucro econômico = receita total – (custos explícitos + implícitos)

O lucro econômico é geralmente mais baixo (nunca mais elevado)


do que os lucros contábeis, porque o lucro econômico resulta, como já
dissemos, da diferença entre a receita total e os custos de oportunidade
totais, que incluem os custos explícitos e implícitos, ao passo que o lucro
contábil resulta da diferença entre a receita total e os custos explícitos,
somente. Logo, é possível para a firma ter lucro contábil positivo e lucro
econômico zero. Nós dizemos, em economia, que se uma firma realiza
lucro econômico zero, ela então está tendo lucro normal.

Lucro normal = lucro econômico zero

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Lucro normal é a quantia mínima de lucro necessária para manter


os recursos empregados e a firma funcionando. Para esclarecermos a
questão, vamos apresentar um exemplo em que a empresa obtém lucro
econômico igual a zero. Suponha que esta empresa é dona das
instalações, do capital de giro e o seu dono trabalha como
administrador/gerente. Logo, haverá custos de oportunidade (custos
implícitos) referentes ao aluguel, juros e salários que se deixam de
ganhar:

Tabela 01:
Item Lucro contábil Lucro econômico
Receita total 100 100
Custos explícitos 70 70
Custos implícitos - 30
- Salários - 10
- Juros - 10
- Aluguel - 10
Lucro 30 0

Constatamos então que a empresa obteve lucro econômico zero,


mas obteve lucro contábil positivo (30). Um lucro econômico igual a zero
(lucro normal) significa que a empresa obteve receita suficiente para
cobrir os custos de oportunidade totais (explícitos + implícitos). Isto
(lucro econômico zero) é condição suficiente para que o empresário
permaneça no negócio, uma vez que consegue exatamente remunerar
todos os fatores de produção.

Se a receita total for maior que o custo de oportunidade total


(custos implícitos + explícitos), então o lucro econômico será positivo e a
firma terá lucros extraordinários (ou lucro econômico puro). Se o custo de
oportunidade total é maior que a receita total, haverá lucro econômico
negativo ou prejuízo econômico.

2.1.2. Custos irreversíveis, irrecuperáveis ou afundados


(sunk costs)

Custo irreversível é um custo que foi feito e que não poderá ser
recuperado ou revertido. Como não podem ser recuperados, os custos
irreversíveis não deveriam ter nenhuma influência sobre as decisões da
empresa (na análise econômica, a visão dos economistas, ao contrário da
visão dos contadores, é voltada para o futuro. Como o custo irreversível
já foi realizado e não pode mais ser recuperado, então, não deve possuir
qualquer influência sobre as decisões).

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Suponha uma firma que gastou com a compra de um equipamento


bem específico e que só tem utilidade no processo produtivo desta firma.
Assim, tal equipamento não poderá ser convertido para outro uso nem
poderá ser revendido no futuro. O gasto com este equipamento
caracteriza-se como custo irreversível. Como ele não tem uso alternativo,
seu custo de oportunidade é zero.

Em virtude de possuir custo de oportunidade zero, o gasto com tal


equipamento nem deve ser incluído como parte dos custos da empresa. A
decisão de adquiri-lo pode ter sido boa ou não. Como sabemos, a análise
econômica é voltada para o futuro. Então, como o custo de oportunidade
é zero, tal gasto não deve influenciar as decisões da empresa.

Se o equipamento pudesse ser utilizado de outra maneira ou


revendido para outra empresa, aí sim, a máquina teria um custo de
oportunidade (um custo econômico). Esse custo de oportunidade seria
representado pelo que custo de empregá-la em vez de vendê-la ou alugá-
la para outra firma.

Suponha que você pretende se matricular em um curso para


concursos no estilo “pacotão”, com aulas todos os dias inclusive aos
sábados e domingos, no valor de R$ 3000. Para garantir a matrícula, o
dono do curso disse que você deveria pagar R$ 500 à vista e que tal valor
não seria reembolsado em caso de desistência. Você, que ainda não
estudou o código de defesa do consumidor, acreditou no dono do curso e
pagou os R$ 500, de tal forma que a despesa total com o curso será de
R$ 3500. Entretanto, você descobriu que existe outro curso, com as
mesmas características e qualidade, que está custando R$ 3100,
portanto, R$ 400 mais barato. Qual dos dois cursos você deveria fazer? A
resposta é: o primeiro. O valor que você pagou e não será devolvido (R$
500) representa um custo irreversível e não deve influenciar a sua
decisão. Para você, o custo econômico do primeiro curso será R$ 3000,
enquanto o segundo curso possui custo econômico de R$ 3100. Se o
segundo curso custasse R$ 2900, você deveria adquiri-lo, mesmo
sabendo que desperdiçou R$ 500.

2.1.3. Custos fixos (CF), variáveis (CV) e custo total (CT)

Custo total (CT) é o custo de todos os fatores de produção que uma


empresa usa na produção. Alguns fatores de produção variam quando
aumentamos ou reduzimos a produção; outros se mantêm fixos. Os
custos dos fatores fixos são custos fixos (CF), e os custos dos fatores
variáveis são custos variáveis (CV). Assim, podemos dividir o custo total
em duas partes: custos fixos e variáveis.

CT = CF + CV

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Custos fixos não variam com o nível de produção (exemplo:


aluguel, manutenção das instalações, salários da diretoria, etc). como
estes custos não variam com o nível de produção, eles devem ser pagos
mesmo que não haja produção. A única maneira de a empresa eliminar
totalmente os custos fixos é deixando de operar.

Custos variáveis são custos que variam quando nível de produção


varia (exemplo: gasto com matéria-prima, pagamento de bônus aos
funcionários, etc).

Apesar dos exemplos colocados acima, não há uma definição


absoluta do que é fixo e do que é variável. Saber quais custos são
variáveis e quais são fixos depende do prazo com o qual estamos lidando.
No curto prazo (01 ou 02 meses, por exemplo), maioria dos custos é fixa.
Isso ocorre porque, nesse prazo, a empresa não tem muitas condições de
alterar a sua estrutura de custos (em tão pouco tempo, não há como
reduzir os pedidos de matéria-prima, nem deixar de pagar os
funcionários, por exemplo). Por outro lado, no longo prazo (02 ou 03
anos, por exemplo), a maioria dos custos é variável. Com um prazo
maior, a empresa tem condições de alterar a sua estrutura de custos:
demitir/contratar trabalhadores, comprar mais/menos matérias-primas,
adquirir novas instalações, etc.

Então veja que a classificação em custo fixo ou variável dependerá


do horizonte temporal em análise (curto x longo prazo). Continuaremos
falando sobre isso mais tarde, continue lendo.

2.1.4. Custo médio e custo marginal

O custo marginal é o aumento de custo (total) provocado pela


produção de uma unidade adicional de produto. Ele nos informa quanto
custará aumentar a produção em uma unidade. Por exemplo, suponha
que uma determinada empresa tenha produção de 200 e, para aumentá-
la em uma unidade (passar para produção=201), seja necessário
aumentar o custo total de 150 para 175. Neste caso, o custo marginal
será 25 (acréscimo/aumento de custo).

Segue de forma algébrica o Cmg:

Como o custo fixo não apresenta variação quando ocorrem


alterações no nível da produção da empresa, o custo marginal acaba
sendo apenas o aumento no custo variável ocasionado por uma unidade
extra de produto. Podemos então representar também desta maneira o
Cmg:

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Custo médio é o custo total dividido pelo nível de produção (pela


quantidade de produtos produzidos). Em outras palavras, é o custo por
unidade de produto. Por exemplo, suponha uma firma com produção de
200 e custo (total) de 150, o custo médio será 150/200=0,75.

Segue de forma algébrica o CTme:

Nós vimos que o custo total (CT) pode ser dividido em uma parte
fixa (CF) e outra parte variável (CV). O custo total médio (CTme) também
possuirá dois componentes: o custo fixo médio (CFme) e o custo variável
médio (CVme). Assim:

Nota  a partir de agora, quando citarmos a palavra custo, na verdade,


estamos querendo falar do custo total. Quando citamos somente a
palavra custo médio, entenda também como custo total médio.

2.2. CURTO X LONGO PRAZO

Agora que vimos os tipos de custos, vamos nos voltar às diferenças


entre custos no curto e no longo prazo. Nesse contexto, temos que nos
ater à diferenciação que existe entre fatores de produção fixos e
variáveis.

Fatores fixos são aqueles cuja quantidade não pode ser alterada
rapidamente, enquanto os fatores variáveis são aqueles cuja quantidade
pode variar mais facilmente.

Como já sabemos, o curto prazo é o período de tempo em que


determinados tipos de fatores não podem ser aumentados ou reduzidos,
qualquer que seja o nível de produção. Assim, a produção só poderá ser
aumentada ou reduzida se aumentarmos ou reduzirmos a quantidade
utilizada de fatores variáveis. A rigor, a existência de ao menos um fator
fixo já nos serve para configurar uma situação de curto prazo. O longo
prazo, por outro lado, é o período de tempo em que todos os fatores são
variáveis.

Esse tópico 2.2 da aula será dividido em duas partes: curto e longo
prazo. Inicialmente veremos o comportamento e as curvas de custo no

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curto prazo. Após isso, o mesmo será feito à análise de longo prazo.
Nesta última análise, serão feitas algumas comparações entre as curvas
de custo de curto e longo prazo.

2.2.1. CUSTOS NO CURTO PRAZO

Nesta análise de curto prazo, assim como fizemos na teoria da


produção, consideraremos a existência de dois fatores de produção: mão-
de-obra (L) e capital (K). O fator fixo (não variável) será o capital e fator
variável será a mão-de-obra.

2.2.1.1. Curvas de custo fixo, variável e total

Acompanhe as definições e as construções das diversas curvas de


custo a partir dos dados da tabela 02:

Tabela 02:
Custo Custo
Custo Custo
Custo Custo Custo fixo variável
Produção médio marginal
fixo variável total médio médio
(Q) (Cme) (Cmg)
(CF) (CV) (CT) (CFme) (CVme)
CT/Q (dCT/dQ)
CF/Q CV/Q
0 180 0 180 - - - -
1 180 90 270 180 90 270 90
2 180 120 300 90 60 150 30
3 180 135 315 60 45 105 15
4 180 165 345 45 41,25 86,25 30
5 180 225 405 36 45 81 60
6 180 360 540 30 60 90 135
Tabela retirada de “Princípios de Economia”, 5ª edição, Passos & Nogami.

A figura 1 mostra como as medidas de custos fixo, variável e total


mudam de acordo com mudanças no nível de produção. O seu eixo
vertical é utilizado para colocar o custo em R$, enquanto o eixo horizontal
é utilizado para indicar a quantidade produzida. Observe que o custo fixo,
CF, não varia com a produção, sendo representado por uma linha
horizontal em R$ 180. O custo variável, CV, é zero quando a produção é
zero, e então aumenta continuamente à medida que a produção se eleva.
A curva de custo total, CT, é determinada adicionando-se verticalmente
as curvas de custo fixo e de custo variável. Pelo fato de o custo fixo ser
constante, a distância vertical entre as duas curvas é sempre de R$ 180.

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Custo
em R$
Fig. 1
600
= CV + CF

400 CV

200
CF=180 CF

Quantidade
0 1 2 3 4 5 6 produzida (Q)

2.2.1.2. Curvas de custo fixo médio, variável médio e marginal

Montaremos agora os mesmos gráficos (o custo no eixo vertical e


produção no eixo horizontal), só que contendo as curvas de CFme, CVme
e Cmg; tudo a partir dos dados da tabela 01.

Iniciemos então pela curva de custo fixo médio. Como o custo


fixo é uma constante (um valor que não muda), o CFme diminui à medida
que a produção aumenta, significando que cada parcela de produto
responde por uma parcela menor de custo fixo. Isso é mostrado
graficamente na figura 02, onde temos a curva de CFme. A curva de
CFme inclina-se para baixo e para a direita em toda a sua extensão
(possui inclinação decrescente) e, à medida que a produção aumenta,
aproxima-se do eixo das quantidades sem, entretanto, tocá-lo.
Custo
em R$
Fig. 2 CFme
180

120

60

CFme
Quantidade
0 1 2 3 4 5 6 produzida (Q)

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Curva de custo variável médio (CVme): inicialmente, a CVme


decresce e depois cresce, apresentando a forma de um “U”. Observe:

Custo
em R$
Fig. 3 Vme
180

120

60 CVme

Quantidade
0 1 2 3 4 5 6 produzida (Q)

Nota  no nosso exemplo retirado da tabela 02, o custo variável


médio inicialmente decresce mas isso não acontecerá necessariamente.
Podemos ter casos em que a curva do CVme inclina-se logo de início para
cima.

Curva de custo médio (Cme): o custo médio é a soma do custo


fixo médio e do custo variável médio. Inicialmente, ela inclina-se para
baixo em virtude da curva de custo fixo médio ser bastante decrescente
para baixos níveis de produção. Mas, em seguida, o custo fixo médio
perde importância e o custo variável médio começa a crescer. A partir
deste momento, em virtude do aumento do CVme, a curva do custo total
médio torna-se ascendente. Assim, a curva do Cme apresentará também
a forma de “U” (inicialmente decrescente devido ao custo fixo médio e,
em seguida, crescente devido ao custo variável médio). Observe:

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Custo
em R$ Fig. 4 me

300

200

100 Cme

Quantidade
0 1 2 3 4 5 6 produzida (Q)

O formato em “U” da curva de custo médio também é explicado


pela eficiência com a qual os fatores fixos e variáveis são utilizados (a
mesma explicação vale para o formato em “U” da curva de custo variável
médio). No início, enquanto a produção é baixa e vai aumentando, tanto a
eficiência dos fatores fixos quanto dos fatores variáveis está aumentando.
Isto faz com que, pelo menos inicialmente, haja redução dos custos fixos
médios e variáveis médios trazendo, em decorrência disso, uma redução
no custo médio. Assim, inicialmente, quando a produção é baixa, a curva
de custo médio é decrescente, em virtude da alta eficiência dos fatores.

Entretanto, em determinado instante, o aumento no custo variável


médio começa a crescer em tal valor que supera a permanente
diminuição no custo fixo médio. A partir deste ponto, que ocorre somente
depois de a produção atingir um determinado valor, o custo médio
começa a crescer com o aumento da produção. Nesta parte da curva de
Cme, a inclinação é ascendente. Na figura 4, isso ocorre a partir do nível
de produção Q=4.

Outro fator que explica a disposição da curva de custo médio


(inicialmente decrescente e depois crescente, apresentando formato em
“U”) é o comportamento da produtividade média dos fatores de produção.
Na aula 03, figura 2, nós vimos que, no curto prazo, com somente um
fator variável, a curva de produtividade média é inicialmente crescente e
depois decrescente.

Mesmo sem estudar economia, ainda que inconscientemente, todos


nós sabemos que a produtividade está inversamente relacionada ao
custo. Isto é, quanto maior a produtividade, menor o custo. O mesmo
ocorre em relação à produtividade média e ao custo médio e às suas
respectivas curvas. Como os dois apresentam comportamento inverso

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(produtividade alta = custo baixo), suas curvas terão comportamento


inverso. Observe as duas curvas:

Nota  lembre que estamos trabalhando com o curto prazo e


estamos também considerando que o fator fixo é o capital e o fator
variável é a mão-de-obra.

Figura
Produtividade
Custo
média
médio

Pme Cme

A curva da produtividade média é A curva do custo médio é


inicialmente crescente e depois inicialmente decrescente e
decrescente. depois crescente.

Essa relação inversa entre as curvas também pode ser comprovada


matematicamente. Neste momento, devemos nos lembrar de que o
formato em “U” da curva do Cme ocorre, principalmente, devido ao
formato em “U” da curva do CVme. O CVme é o custo variável (CV)
dividido pela produção (Q). Então:

Agora, necessitamos raciocinar e descobrir o que representa o custo


variável (CV). O custo, por definição, representa o custo econômico dos
fatores de produção. Como estamos trabalhando no curto prazo,
consideramos o insumo capital (K) fixo e o insumo mão-de-obra (L)
variável. Assim, o custo variável será o custo do fator de produção mão-
de-obra. Deixe-me explicar melhor. A expressão que relaciona o custo
total em função dos fatores de produção é:

CT = wL + cK

Onde w é o custo da mão-de-obra, L é a quantidade de mão-de-


obra, c é o custo do capital e K é a quantidade de capital. No curto prazo,
o capital é fixo, logo, cK é um valor que não muda. O termo wL será a

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parte variável do custo, logo, o custo variável é representado por wL.


Assim, o custo variável médio é:

Se você observar bem, verá que L/Q é exatamente o inverso da


produtividade média (Q/L). Desta forma, podemos escrever de outra
maneira o CVme:

Esta expressão ratifica/confirma o nosso raciocínio de que o


comportamento do PmeL e do CVme, e de suas respectivas suas curvas, é
antagônico. Quanto maior a PmeL, menor o CVme, e vice-versa. Como a
curva de custo (total) médio é em formato de “U” devido ao CVme e esta
tem comportamento oposto àquele da curva da PmeL, então, também é
correto entendermos que a curva de custo (total) médio também é o
oposto da curva de PmeL.

Além disso, se considerarmos os preços dos fatores de produção


constantes (w seria constante, portanto), podemos concluir que PmeL
será máximo quando CVme for mínimo. Ou seja, no mesmo nível de
produção (Q) onde tivermos a PmeL máxima, teremos, também, o valor
de CVme mínimo.

Curva de custo marginal (Cmg): regra geral, a curva de Cmg,


assim como a curva do Cme, declina inicialmente, atingindo um mínimo e
em seguida se eleva, apresentando, portanto, o formato de “U”. Veja:

Custo
em R$ Fig. 6 mg

150
Cmg

100

50

Quantidade
0 1 2 3 4 5 6 produzida (Q)

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A explicação para esse formato em “U” também pode ser


encontrado na teoria da produção. De acordo com esta, com um único
fator de produção variável (curto prazo), o produto marginal inicialmente
cresce, atinge um máximo e depois, em virtude da lei dos rendimentos
marginais decrescentes, declina. Quando o produto marginal é
ascendente, o custo marginal será descendente; quando o produto
marginal é descendente, o custo marginal é ascendente. Ou seja, o
comportamento da produtividade e do custo é inverso: quando aquela
cresce (é crescente), esta diminui (é descendente), e vice-versa.

A exemplo do que fizemos com a relação (inversa) entre as curvas


de Cme e Pme, faremos agora a demonstração matemática desta relação
antagônica. O custo marginal é o acréscimo no custo total (custo fixo +
custo variável) em relação ao acréscimo na produção (Cmg= CT/ Q).
Esse acréscimo no custo total, por sua vez, será o acréscimo no custo
variável, uma vez que o custo fixo não muda. Assim:

O custo variável é dado pelo custo do fator de produção variável, ou


seja, é dado por wL. O acréscimo no custo variável será o custo do fator
mão-de-obra (w) multiplicado pela quantidade extra de mão-de-obra
( L). Assim, CV=w L. Segue-se que:

Conforme visto na aula 3, o produto marginal da mão-de-obra é


Q/ L, ou seja, é o inverso de L/ Q. Desta forma, podemos reescrever
o Cmg:

Esta expressão ratifica/confirma o nosso raciocínio de que o


comportamento do PmgL e do Cmg, e de suas respectivas suas curvas, é
antagônico. Quanto maior a PmgL, menor o Cmg, e vice-versa. Veja o
formato antagônico das curvas:

Nota  a curva do Cmg, em alguns casos, pode ser ascendente em toda a


sua extensão1. Neste caso, o PmgL será descendente em toda a sua
extensão. Mas, estes casos não configuram a regra geral.

1
Suponha uma função de custo total C(q)=2Q2 + 10. O custo marginal será dC(q)/dq=4Q. Como Cmg=4Q,
então, note que essa curva de custo marginal será uma reta (pois Cmg=4Q é uma função linear, de primeiro
grau, uma vez que o expoente de Q é igual a 1), sendo crescente em toda a sua extensão.

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Figura
Produtividade Custo
marginal
marginal
Cmg

PmgL

A curva da produtividade marginal é A curva do custo marginal é


inicialmente crescente e depois, inicialmente decrescente e
devido à lei dos rendimentos depois crescente.
decrescentes, torna-se decrescente.

Por fim, se considerarmos os preços dos fatores de produção


constantes (w seria constante, portanto), podemos concluir que PmgL
será máximo quando Cmg for mínimo. Ou seja, no mesmo nível de
produção (Q) onde tivermos PmgL máximo, teremos, também, o valor
de Cmg mínimo.

2.2.1.3. Relação entre as curvas de custo médio e marginal

Na figura 8, nós temos um sistema de curvas de custo no curto


prazo. Observe:

Custo Fig. 8
em R$
300

200
Cmg

100 Cme
B
CVme
A
25
Quantidade
0 1 2 3 4 5 6 produzida (Q)

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Veja que, no curto prazo, com exceção da curva do custo fixo médio
(não representada no gráfico), todas as curvas “médias” e “marginais”
apresentam formato de um “U”. Isto é, inicialmente, os custos
médios/marginais declinam e posteriormente crescem.

Agora, voltemos atenção especial para a curva do custo marginal.


Observe que ela, não coincidentemente, toca as curvas de custo médio e
variável médio exatamente em seus pontos mínimos. Tais intersecções
ocorrem nos pontos A e B da figura 08.

Analisemos, primeiramente, a intersecção da curva de custo


marginal com o ponto de mínimo da curva de custo médio. Para níveis de
produção menores que B (à esquerda de B), o Cmg é menor que o Cme,
uma vez que a curva de Cmg está abaixo da curva de Cme. Nestes níveis
de produção, o acréscimo de custo (Cmg) é inferior ao custo médio
anterior, de forma que o incremento de custo (Cmg) fará baixar a média
(Cme), fazendo com que a curva de Cme seja inclinada para baixo. Ou
seja, quando Cmg<Cme, a curva do Cme é decrescente ou
inclinada para baixo.

Quando o acréscimo de custo (Cmg) é maior que o custo médio


anterior, é natural que este incremento no custo (Cmg) puxe a média
(Cme) para cima, fazendo com que a curva de Cme incline-se para cima.
Ou seja, quando Cmg>Cme, a curva do Cme é crescente ou
inclinada para cima. Esta situação acontece para os níveis de produção
localizados à direita do ponto B, uma vez que nesta região a curva de
Cmg está acima da curva de Cme.

Como consequência do exposto nos dois últimos parágrafos, nós


também temos que a curva do custo marginal intercepta a curva do
custo médio exatamente em seu ponto de mínimo (ponto B). Ou
seja, quando Cmg=Cme, então, Cme é mínimo.

Como segunda análise, podemos adotar as mesmas conclusões para


a curva do Cmg em relação à curva CVme. Assim, para níveis de
produção à esquerda do ponto A, quando o Cmg for menor que o
CVme, a curva do CVme será decrescente. À direita do ponto A,
quando o Cmg for maior que o CVme, a curva do CVme será
ascendente. Ao mesmo tempo, a curva do Cmg intercepta a curva
do CVme em seu ponto mínimo, de forma que, quando
Cmg=CVme, então, CVme é mínimo.

Para finalizar o tópico referente às curvas de custo no curto prazo,


seguem algumas conclusões:

a) Quando Cmg<Cme, então, a curva de Cme é descendente.

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b) Quando Cmg>Cme, então, a curva de Cme é ascendente.

c) Quando Cmg=Cme, então, Cme é mínimo.

d) Quando Cmg<CVme, então, a curva de CVme é


decrescente.

e) Quando Cmg>CVme, então, a curva do CVme é crescente.

f) Quando Cmg=CVme, então, CVme é mínimo.

g) A curva do Cmg passa sobre o ponto mínimo tanto da


curva de custo variável quanto da curva de custo médio.

h) A curva de custo fixo médio é decrescente em toda a sua


extensão.

i) O custo marginal representa as inclinações das curvas de


custo total e custo variável  a inclinação de qualquer curva
é dada pela sua derivada de sua função em relação à variável do
eixo horizontal do gráfico. Assim, as inclinações das curvas de
custo total e custo variável (figura 1) serão, respectivamente,
dCT/dQ e dCV/dQ. Observe que as duas expressões são o nosso
custo marginal (Cmg). Ademais, a mudança na direção da
concavidade das curvas do CT e CV (figura 1) representa
também a mudança na inclinação do custo marginal. Quando
este é decrescente, a concavidade de CT e CV é voltada para
baixo. Quando o Cmg muda, passando a ser crescente, as
concavidades de CT e CV também mudam, sendo voltadas para
cima.

Nota  estes formatos de curvas de custos em “U” (curva de custo


médio, variável médio, marginal) representam os casos gerais, no
entanto, podemos ter tais curvas com trechos apenas ascendentes ou
ainda linhas retas em vez de curvas, nos casos em que as funções de
custo médio, variável médio ou marginal forem funções lineares (de
primeiro grau).

2.2.2. CUSTOS NO LONGO PRAZO

Como já é sabido, o longo prazo é definido como o período de


tempo em que todos os insumos são variáveis. Nesta situação, a firma,
além de variar o insumo mão-de-obra, varia também o insumo capital.
Assim, no longo prazo, caso a empresa queira aumentar a produção, ela

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pode pensar tanto em aumentar a mão-de-obra quanto o fator capital


(construindo novas instalações, por exemplo).

O longo prazo também pode ser visto, para fins didáticos, como um
horizonte de planejamento. Ou seja, é um período de tempo para o qual a
firma planeja suas instalações do tamanho mais adequado (planeja o
nível mais adequado de capital) em relação a um planejado nível de
produção. Uma vez concluídas as novas instalações, a firma passa a
operar no curto prazo (não há alteração das instalações). Na realidade,
nós podemos dizer que a produção ocorre mesmo é no curto prazo (com
o capital fixo), enquanto o planejamento ocorre no longo prazo (dois
fatores variáveis).

Como muitas decisões são fixas no curto prazo, mas variáveis no


longo prazo, as curvas de custos de longo prazo das empresas diferem de
suas curvas de custos de curto prazo. São nessas diferenças que nos
concentraremos agora, a começar pelas curvas de custos médios de curto
e de longo prazo.

Imaginemos uma firma para a qual existam 3 possíveis tamanhos


de fábrica: a fábrica 1, pequena; a fábrica 2, média; e a fábrica 3,
grande. Quando a empresa está dentro do curto prazo, as instalações não
são mudadas. Assim, nós podemos dizer que cada tamanho de fábrica
possuirá uma curva de custo médio de curto prazo2. Então nós teremos
uma curva de custo médio de curto prazo (CmeCP) para a fábrica
pequena, para a média e para grande, conforme se vê na figura 09.

Fig. 9
Custo CmeCP1 - fábrica
Médio pequena CmeCP3 - fábrica
grande
CmeCP2 - fábrica
de tamanho médio CmeLP
140
130
110
100
O
ESCALA ÓTIMA DE PRODUÇÃO,
onde o CmeLP é mínimo e
coincide com o mínimo da curva
de CmeCP que lhe é tangente.

Quantidade
Q1 Q2 Q’2 Q3 produzida (Q)

2
Inicialmente, concentraremos a análise nas diferenças entre as curvas de custos médios de curto e
longo prazo. Após essa análise, passaremos para as diferenças nas curvas de custo total e marginal
de curto e longo prazo.

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A curva CmeCP1 representa a curva de custo médio de curto prazo,


considerando um tamanho pequeno de fábrica; CmeCP2 refere-se à curva
de custo médio considerando um tamanho médio de fábrica e, por fim, a
CmeCP3, consideramos uma fábrica de tamanho grande. A curva CmeLP
representa a curva de custo médio de longo prazo da empresa, onde ela
poderá escolher qualquer tamanho de fábrica, uma vez que pode variar o
fator de produção capital.

Ressaltamos que foi nossa opção representar apenas três curvas de


custo médio de curto prazo (fábrica pequena, média e grande), mas nós
poderíamos desenhar infinitas curvas de custo médio de curto prazo, para
infinitos tamanhos de fábrica (infinitas quantidades de capital).
Colocamos apenas três por motivos didáticos.

Se a fábrica estiver no curto prazo com a quantidade de capital


equivalente a uma fábrica pequena, ao escolher determinado nível de
produção, ela estará na CmeCP1 em virtude da fábrica ser pequena. Se
ela escolher, por exemplo, produzir Q1, então o custo será 140. Se ela
desejar produzir Q2 e mantiver o tamanho pequeno da fábrica (mantiver o
capital fixo), o custo médio será altíssimo, uma vez que este será o ponto
onde Q2 intercepta CmeCP1 (será um ponto bastante alto no gráfico; nem
é possível representar no espaço que destinamos à figura 09). Neste
caso, onde a empresa deseja produzir Q2, será melhor a empresa
aumentar o tamanho da fábrica. Caso aumente o tamanho das
instalações, passando a ser uma fábrica de tamanho médio, a empresa
estará na CmeCP2. Assim, ao produzir Q2, o custo médio será 100.
Observe que, no nível de produção Q2, será melhor ter uma fábrica de
tamanho médio a ter uma de tamanho pequeno. Ao mesmo tempo, para
produzir Q2, não é necessário (nem é bom!) ter uma fábrica de tamanho
grande. Se a produção for Q2 e o tamanho da fábrica é grande3, o custo
médio será 130. Para o mesmo nível de produção, se a fábrica é média, o
custo médio será 100.

Veja que, em longo prazo, para cada nível de produção, a firma


deve escolher um tamanho de fábrica (quantidade de capital) adequado.
Não adianta ter uma fábrica pequena se quiser produzir muito; também
não adianta ter uma fábrica grande e produzir pouco. Cada nível de
produção possui um tamanho de fábrica ótimo. O tamanho ótimo de
fábrica para Q1 é dado pela fábrica pequena, para o nível Q2 é dado pela
fábrica média, para o nível Q3, pela fábrica grande, e assim por diante.

Ressaltamos mais uma vez que aquelas curvas de curto prazo da


figura 9 são apenas três exemplos das inúmeras possibilidades que
existem. Por exemplo, se a firma adotar um tamanho médio de fábrica 4 e

3
Se o tamanho da fábrica é grande, a empresa estará na curva de curto prazo CmeCP 3.
4
Se ela adotar o tamanho médio de fábrica, estará na curva de curto prazo CmeCP 2.

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quiser produzir Q’2, seu custo médio será aumentado de 100 para 110.
Entretanto, deve haver outra curva de custo médio de curto prazo ali
dentro (e que representa outro tamanho de fábrica) em que é possível
produzir Q’2 a um custo menor que 110.

Bem, acreditamos que nós já entendemos que, em longo prazo, a


firma pode variar o capital e a mão-de-obra de forma a se situar na curva
de custo médio de curto prazo que mais lhe convenha. Agora,
necessitamos caracterizar a curva de custo médio de longo prazo
(CmeLP).

A curva de custo médio de longo prazo (CmeLP) corresponde à


envolvente inferior das curvas de custo médio de curto prazo, ou seja, a
curva tangente inferior que passa por estas últimas. A CmeLP também
tem o formato de um “U” e é muito mais plana que as curvas de curto
prazo. Além disso, as curvas de curto prazo estão na curva de longo
prazo ou acima dela. Como decorrência disso, os custos médios no longo
prazo tendem a ser inferiores àqueles de curto prazo e isto ocorre porque
no longo prazo as empresas têm mais flexibilidade para ajustar o seu
estoque de capital e reduzir o custo médio, o que não acontece no curto
prazo. De fato, no longo prazo, as empresas podem escolher a curva de
custo médio de curto prazo que mais lhe convenha, mas, no curto prazo,
têm de utilizar a curva que escolheram no passado.

A escala ótima de produção será o ponto mais baixo da curva de


custo médio de longo prazo, onde temos menor custo médio mínimo.
Nesse ponto (ponto O da figura 9), o custo médio mínimo da curva de
longo prazo coincide com o ponto mínimo da curva de custo médio de
curto prazo que a tangencia. É a única situação em que o mínimo da
curva de custo médio de longo prazo é também o mínimo da curva de
custo médio de curto prazo. Observe que nos outros pontos de tangência,
isso não ocorre.

2.2.2.1. Formato em “U” da curva de custo médio de longo


prazo: economias e deseconomias de escala

Nós vimos que o formato em “U” das curvas de custo médio no


curto prazo é explicado pela teoria da produção e pela hipótese dos
rendimentos marginais decrescentes. No trecho descendente da CmeCP,
os rendimentos marginais são crescentes e os custos decrescentes, o
inverso ocorre no trecho ascendente da CmeCP.

O formato em “U” da curva de longo prazo é explicado pelas


economias de escala e deseconomias de escala (não confundir com
rendimentos de escala, da teoria da produção de longo prazo).

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Na teoria da produção (longo prazo), aprendemos que rendimentos


crescentes de escala é a situação em que, por exemplo, dobramos os
insumos e a produção mais que dobra. Rendimentos decrescentes de
escala é a situação em que a produção menos que dobra ao duplicarmos
os insumos.

Nesse contexto, em teoria de custos, nós temos o conceito de


economias de escala em que, por exemplo, dobramos a produção e os
custos são menos que dobrados. Da mesma forma, existem as
deseconomias de escala quando a duplicação da produção corresponde a
mais do que o dobro dos custos anteriores. Assim, temos:
Teoria Termo Conceito
Rendimentos crescentes Dobram-se os insumos 
Produção no mais que dobra a produção
longo prazo Rendimentos decrescentes Dobram-se os insumos 
menos que dobra a produção
Economias de escala Dobra-se a produção 
Custos no menos que dobram os custos
longo prazo Deseconomias de escala Dobra-se a produção  mais
que dobram os custos

Quando o custo decresce com o aumento da produção, dizemos que


há economias de escala. Assim, nós sabemos que o trecho em que a
CmeLP é inclinada negativamente (trecho decrescente) é explicado pela
existência de economias de escala. De forma inversa, quando a CmeLP é
positivamente inclinada, há deseconomias de escala. Quando a CmeLP é
plana ou possui inclinação nula, há retornos constantes de escala. Nesse
rumo, o ponto O (a escala ótima da figura 09) é um ponto onde temos
retornos constantes de escala, pois a inclinação da CmeLP naquele ponto
é nula. Assim, você pode guardar consigo a conclusão de que a firma
minimiza o custo médio de longo prazo no ponto em que sua escala de
produção apresenta retornos constantes de escala.

Custo
Fig. 10

Retornos constantes de C
escala: custo médio não
se altera com o aumento
de produção.

Deseconomias de escala:
Economias de escala: custo médio cresce com
custo médio decresce o aumento de produção.
com o aumento de
produção. Quantidade
0 produzida (Q)

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Retornos constantes de escala é a situação em que aumentamos a


produção e não há alteração do custo médio de longo prazo. Ou seja, não
temos nem economias de escala, nem deseconomias de escala.

Para fins de prova, você pode entender que:

 Rendimentos crescentes de escala = economias de escala;


 Rendimentos constantes de escala = retornos constantes de escala;
 Rendimentos decrescentes de escala = deseconomias de escala.

Nota  na verdade, Pindyck e Rubinfeld5 explicam em seu livro que


a situação de economias de escala é mais ampla que a situação de
rendimentos crescentes de escala (aquela poderia englobar também
produções com rendimentos constantes de escala). No entanto, o livro
deles é o único com essa observação e, pelo que vimos nas provas, as
igualdades acima são aceitas como verdade absoluta. Até a ANPEC em
seus testes adota as igualdades acima, sem qualquer restrição. Então,
faremos o mesmo.

As economias de escala, situação onde, à medida que o produto


cresce, o custo médio tende a cair (trecho descendente da CmeLP), são
explicadas pelos seguintes motivos:

 Divisão e especialização do trabalho: se a empresa opera em uma


escala maior, os funcionários podem se especializar nas atividades
em que são mais produtivos;

 Preços dos fatores de produção: por comprar insumos em grandes


quantidades e, assim, ter maior poder de negociação, a empresa
pode consegui-los a preço mais baixo;

 Flexibilidade na combinação dos insumos: quando a escala é maior,


a firma pode adquirir tanto equipamentos muito caros (que só são
viáveis após determinados tamanhos mínimos) quanto aqueles mais
baratos. Enfim, em escalas maiores, o administrador possui maior
flexibilidade para escolher;

 Indivisibilidade de operações financeiras: firmas maiores têm mais


facilidade na obtenção de empréstimos perante os bancos.

As deseconomias de escala, situação onde, à medida que o nível de


produção cresce, o custo médio tende a se elevar (trecho ascendente da
CmeLP), são explicadas por:

5
Microeconomia, 6ª.edição, página 201, editora Pearson.

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 Gestão administrativa: os problemas de administração e supervisão


tornam-se mais complicados à medida que a empresa cresce;

 Preço crescente dos fatores de produção: as vantagens em comprar


em grandes quantidades podem desaparecer quando um certo
limite for alcançado. A partir daí, os preços dos insumos pode
crescer, acarretando aumento nos custos de produção.

Por fim, gostaríamos de apresentar ainda outra classificação das


economias de escala: interna e externa à empresa.

Economia de escala interna à empresa: custo médio da empresa


depende do tamanho da empresa.
Economia de escala externa à empresa: custo médio da empresa
depende do tamanho do setor/indústria em que ela opera, da
especialização da mão-de-obra, da concentração geográfica dos
produtores, da existência de fornecedores especializados, etc.

O primeiro caso é bastante simples. O custo médio (e, portanto, as


economias de escala) dependerá exclusivamente de aspectos inerentes ao
próprio processo produtivo da empresa em si. Toda a análise que é/foi
feita no estudo da teoria dos custos explanada em nossa aula é
praticamente levando-se em conta este pressuposto.

No segundo caso, temos qualquer fator externo que influencie a


economia de escala da empresa. Por exemplo, se a empresa opera em
um setor grande (indústria de calçados ou roupas), é provável que o
aumento da capacidade reduza o custo médio. Por outro lado, se a
empresa em um setor menor (artesanato), é provável que o aumento da
capacidade aumente o custo médio. Se não houver mão-de-obra
especializada abundante, a expansão da produção pode acontecer com
custos médios crescentes (deseconomias de escala), pois haverá a
necessidade de pagar salários maiores ou trazer profissionais de outros
lugares. Enfim, tudo que seja externo à empresa e que influencie a
declividade da curva de custo médio será um tipo de economia de escala
externa à empresa.

2.2.2.2. Curva de custo marginal de longo prazo

No curto prazo, nós vimos que a curva de custo marginal é


inicialmente decrescente e depois crescente. Ela também corta a curva de
custo médio em seu ponto de mínimo. No longo prazo, a situação é igual.
A única diferença está no fato de que a curva de custo marginal de longo
prazo cortará a curva de custo médio de longo prazo em seu ponto
mínimo. Observe:

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Fig. 12
Custo

CmgLP

Quantidade
0 produzida (Q)

A curva de custo médio de longo prazo é mais plana que as curvas


de custo médio de curto prazo, logo a curva de custo marginal de longo
prazo também será menos inclinada. Ao mesmo tempo, o CmgLP também
corta a curva de CmeLP em seu ponto mínimo. À esquerda deste, quando
o CmgLP é menor que o CmeLP, a curva de CmeLP é decrescente; à
direita deste, quando o CmgLP é maior que o CmeLP, a curva de CmeLP é
crescente. Veja que tudo é igual ao que tínhamos na relação entre Cmg e
Cme no curto prazo.

Ademais, veja que a intersecção da curva de custo marginal de


longo prazo e a curva de custo médio de longo prazo representa a escala
ótima da firma, uma vez que, ali, temos o custo médio mínimo. Ao
mesmo tempo, a escala ótima da firma (ponto O) é o ponto em que o
mínimo da curva de CmeLP é igual ao mínimo da curva de CmeCP. A
curva de CmgCP, por sua vez, também cortará a curva de CmeCP em seu
ponto mínimo. Ou seja, na escala ótima, os custos marginais de
curto e longo prazo serão iguais, pois suas curvas também se
interceptarão no ponto O. Veja:

Custo
Fig. 13

CmeCP CmgCP
C
CmgLP
O Na escala ótima, os custos
marginais e médios de curto
e longo serão iguais.

Quantidade
0 produzida (Q)

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2.2.2.3. Economias e deseconomias de escopo

Imagine duas empresas produzindo, cada uma, um produto


diferente, mas com a mesma alocação de fatores de produção. Suponha,
por exemplo, duas firmas, uma que produz xampu e outra que produz
condicionador para cabelos. As duas possuem a mesma alocação de
fatores de produção (mão-de-obra e capital equivalentes).

Economias de escopo é a situação em que a produção conjunta de


uma única empresa é maior que as produções obtidas por duas empresas
diferentes. No nosso exemplo do primeiro parágrafo, uma única empresa,
produzindo os dois bens (xampu e condicionador), poderia produzir mais
que duas empresas separadas produzindo, cada uma, um produto
diferente.

O termo “escopo” quer dizer objetivo, finalidade, meta. Nesse


contexto, as economias de escopo ocorrem quando a produção de firmas
diferentes possui, de certa forma, o mesmo objetivo, ou o mesmo escopo.
Este é o caso das firmas de xampus e de condicionadores: o escopo é o
mesmo, a limpeza e tratamento de cabelos. Por exemplo, se a firma que
produz xampu se juntasse à firma que produz condicionador, as duas
poderiam “se ajudar” e melhorar a tecnologia de produção de ambos os
produtos, de forma que as duas juntas produziriam mais xampus e
condicionadores do que a soma da produção dos dois bens considerando
as firmas atuando separadamente ou, ainda, poderiam produzir a mesma
quantidade de xampus e condicionadores, porém com custo menor.

Deseconomias de escopo ocorrem quando uma empresa apresenta


uma produção conjunta que seja menor do que a obtida por empresas
separadas. Isto pode ocorrer no caso de as produções separadas não
terem o mesmo escopo (mesma finalidade), ou ainda se a produção de
um produto for de alguma forma conflitante com a produção do segundo
produto6.

Um exemplo de economias de escopo ocorre nos serviços de


utilidade pública. Por exemplo, as companhias de gás das grandes
cidades, além de “produzirem” o gás, também são responsáveis pela
produção dos seguintes bens: instalação do gás nas residências e
manutenção das redes e tubulações. Seria melhor do que uma firma
prover o gás, outra realizar as instalações nas residências e uma outra
fazer a manutenção das tubulações. O mesmo se aplica ao caso das
companhias de energia elétrica. São estas que, além de fornecerem

6
Um produto pode, por exemplo, exigir bastante capital (máquinas), ao passo que outro pode ser
feito quase que inteiramente de modo artesanal (uso em maior parte de mão-de-obra). Neste caso,
os dois produtos até podem ter o mesmo escopo, mas a produção conjunta dos dois será
conflitante, de forma que haverá deseconomias de escopo.

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energia elétrica, realizam a manutenção de toda a rede urbana, troca de


postes, modernização/troca de transformadores, etc.

Acima, nos conceitos de economias e deseconomias de escopo, nós


comparamos as produções de duas firmas, juntas ou separadas. A
comparação envolvendo os custos (em vez da produção) também é
válida. Nesse sentido, economias de escopo também poderiam ser
definidas como a situação em que o custo (total ou médio) de produzir os
bens por uma única empresa seria menor do que aquele caso houvesse
mais de uma empresa produzindo. Deseconomias de escopo seria a
situação em que o custo de produzir os bens por mais empresas seria
menor do aquele verificado caso somente uma firma os produzissem.

Por hoje é só! Chegamos ao final da aula 04!

Seguem agora alguns exercícios de custos.

Abraços e bons estudos!

Heber Carvalho e Jetro Coutinho


hebercarvalho@estrategiaconcursos.com.br

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RESUMÃO DA AULA
Tipos ustos
 Custo econômico: leva em conta o custo de oportunidade (custo alternativo ou implícito);
 Custo contábil: leva em conta o pagamento ou a utilização dos fatores de produção. Não leva em
consideração o custo de oportunidade. Possui uma abordagem mais retrospectiva;
 Custo Fixo: NÃO VARIAM com o nível de produção.
 Custo Variável: VARIAM com o nível de produção
 Custo Total: Custo Fixos + Custos Variáveis;
 Custo médio: Custo total dividido pelo nível de produção;
 Custo Fixo médio: Diminui à medida que a produção aumenta. (Cuidado para não confundir
custo fixo com custo fixo médio).
 Custo Variável médio: Forma de U, primeiro decresce e depois cresce.
 Custo marginal: aumento de custo provocado pela produção de uma unidade adicional de
produto.

 As curvas de produção e de custo terão comportamento inverso.

Custos no curto p azo (apenas m nsumo variável)

Custo
em R$

300

200
Cmg

100 Cme
B
CVme
A
25
Quantidade
0 1 2 3 4 5 6 produzida (Q)

 Quando Cmg<Cme, então, a curva de Cme é descendente.


 Quando Cmg>Cme, então, a curva de Cme é ascendente.
 Quando Cmg=Cme, então, Cme é mínimo.
 Quando Cmg<CVme, então, a curva de CVme é decrescente.
 Quando Cmg>CVme, então, a curva do CVme é crescente.
 Quando Cmg=CVme, então, CVme é mínimo.

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 A curva do Cmg passa sobre o ponto mínimo tanto da curva de custo variável
quanto da curva de custo médio.
 A curva de custo fixo médio é decrescente em toda a sua extensão.
 O custo marginal representa as inclinações das curvas de custo total e custo
variável

Custos no Longo Prazo (dois insumos va áveis)

Custo CmeCP1 - fábrica


Médio pequena CmeCP3 - fábrica
grande
CmeCP2 - fábrica
de tamanho médio CmeLP
140
130
110
100
O
ESCALA ÓTIMA DE PRODUÇÃO,
onde o CmeLP é mínimo e
coincide com o mínimo da curva
de CmeCP que lhe é tangente.

Quantidade
Q1 Q2 Q’2 Q3 produzida (Q)

 A curva de custo médio de longo prazo é a envoltória inferior das curvas de custo médio
de curto prazo.
 Na escala ótima, os custos marginais e médio de curto e longo prazo serão iguais.

Economias e Deseconomias de e ala.

Teoria Termo Conceito


Rendimentos crescentes Dobram-se os insumos  mais que
Produção no dobra a produção
longo prazo Rendimentos decrescentes Dobram-se os insumos  menos
que dobra a produção
Economias de escala Dobra-se a produção  menos que
Custos no dobram os custos
longo prazo Deseconomias de escala Dobra-se a produção  mais que
dobram os custos

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Custo

Retornos constantes de C
escala: custo médio não
se altera com o aumento
de produção.

Deseconomias de escala:
Economias de escala: custo médio cresce com
custo médio decresce o aumento de produção.
com o aumento de
produção. Quantidade
0 produzida (Q)

 Economias de escala podem ser explicadas por: Divisão e especialização do trabalho; preço dos
fatores de produção; flexibilidade na combinação dos insumos; Indivisibilidade de operações
financeiras.
 Deseconomias de escala podem ser explicadas por: Gestão administrativa; Preço crescente dos
fatores de produção.

Economia de escala interna à empresa: custo médio da empresa depende do


tamanho da empresa.
Economia de escala externa à empresa: custo médio da empresa depende do
tamanho do setor/indústria em que ela opera, da especialização da mão-de-obra, da
concentração geográfica dos produtores, da existência de fornecedores especializados,
etc.

Economia eseconomias de e copo


 Economias de escopo é a situação em que a produção conjunta de uma única empresa é maior
que as produções obtidas por duas empresas diferentes. (Exemplo: xampu e condicionador)

 Deseconomias de escopo ocorrem quando uma empresa apresenta uma produção conjunta que
seja menor do que a obtida por empresas separadas. Isto pode ocorrer no caso de as produções
separadas não terem o mesmo escopo (mesma finalidade), ou ainda se a produção de um produto
for de alguma forma conflitante com a produção do segundo produto

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Teoria e exercícios comentados
Profs Heber Carvalho e Jetro Coutinho Aula 04

QUESTÕES COMENTADAS

01. (FGV – Téc. Nível Superior/Economia – ALBA – 2014) Suponha


que uma empresa de automóveis decida montar sua linha de
produção em duas fábricas, que apresentam as seguintes funções
custo:

C(q1) = q12

C(q2) = 2q2

em que, q1 e q2 são as quantidades produzidas na fábrica X e Y,


respectivamente. Se a empresa decidir produzir 2 automóveis,
minimizando o custo de sua produção obterá o seguinte resultado:

(A) produzirá 1 automóvel em cada planta e o custo total será igual a 3.


(B) produzirá 2 automóveis na fábrica X e o custo total será igual
a 4.
(C) produzirá os 2 automóveis na fábrica Y e o custo total será igual a 4.
(D) produzirá 1 automóvel em cada planta e o custo total será igual a 2.
(E) produzirá 0,5 automóvel na fábrica X e 1,5 automóvel na fábrica Y e o
custo total será igual a 3,25.

Comentário:
A questão é bem simples. O custo total da empresa será a soma dos
custos de cada fábrica. Assim, CT = C(q1) + C (q2).

Como a empresa só quer produzir dois carros, podemos tentar o método


de tentativa e erro.

Podemos produzir um carro em cada fábrica, os dois na fábrica X ou os


dois na fábrica Y.

Se produzirmos um carro em cada fábrica, o custo total será:

CT = 12 + 2.1 = 1+2 = 3.

Se produzirmos os dois carros na fábrica X, teremos:

CT = 22 + 2.0 = 4 + 0 = 4

Se produzirmos os dois carros na fábrica Y, teremos:


CT = 02 + 2.2 = 0 + 4 = 4

Para a alternativa E, podemos fazer os mesmos passos, substituindo os


valores na função CT.

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Perceba que se a empresa produzir um automóvel em cada fábrica, o


custo dela será menor do que qualquer outra combinação. Assim, a letra
A está correta. (Após resolver a questão 16, tente aplicar a resolução da
questão 16 a esta questão também).

Gabarito: A

02. (FGV – Téc. Nível Superior/Economia – ALBA – 2014) Uma


empresa está tentando escolher um nível de produção que
minimize o custo médio de longo prazo. Para isso, ela deve
escolher o nível de produção
(A) cujo custo marginal de curto prazo iguale o custo médio de curto
prazo.
(B) cujo custo variável médio de longo prazo iguale o custo médio de
longo prazo.
(C) que iguale o custo fixo médio de curto prazo ao custo marginal de
longo prazo.
(D) cujo custo marginal de curto prazo iguale o custo variável médio de
curto prazo.
(E) cujo custo marginal de longo prazo iguale o custo médio de longo
prazo.

Comentários:
Como vimos em aula (figura 13), uma escala ótima de longo prazo é
obtida quando os custos marginais e médios de longo prazos forem
iguais.
Assim, correta a alternativa E.

Gabarito: E

03. (FGV – Economista – ALMT – 2013) Suponha que o custo total


seja composto por custo variável e fixo positivos. No caso do
custo total ser igual a q2 + k em que q é a quantidade produzida e
k é uma constante positiva, as alternativas a seguir estão de
acordo com a teoria de custos, à exceção de uma. Assinale a.
(A) O custo variável médio cresce com a quantidade produzida.
(B) O custo total médio apresenta trechos decrescentes e crescentes.
(C) O custo fixo médio não é afetado pelo custo variável.
(D) A área abaixo da curva de custo marginal fornece o custo total.
(E) O custo fixo médio diminui quando a produção aumenta.

Comentários:
A) Correta. A função custo total é CT = q2 + K. A função do custo variável
médio será CVme = . Assim, veja que, se aumentarmos a quantidade, o
CVme aumentará.

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B) Correta. Essa característica ocorrerá devido ao fato de termos o Custo


Fixo decrescente e o Custo variável crescente, assim como vimos na
figura 04.

C) Correta. Sem problemas aqui, certo? O Custo fixo médio é o custo fixo
dividido pela quantidade produzida.

D) Incorreta. A área abaixo da curva de custo marginal equivale ao custo


variável. Isso significa que se nós formos somando os custos marginais de
cada unidade de produção, nós chegaremos ao custo variável.

E) Correta. Como o custo fixo médio é o custo fixo dividido pela


quantidade produzida, ao aumentarmos a quantidade produzida, o custo
fixo médio diminui,

Gabarito: D (A questão pede a incorreta.)

04. (FGV – Analista de Gestão/Economia – COMPESA – 2014)


Com relação às curvas de custo, analise as afirmativas a seguir.
I. O valor da integral entre 0 e q da curva de custo marginal
fornece o custo total de produzir q unidades.
II. Se o custo marginal é a razão entre a variação de custo e a
variação de quantidade produzida (dq), então o custo marginal da
primeira unidade produzida é igual ao custo variável médio dessa
mesma primeira unidade.
III. A curva de custo total médio é decrescente quando ela está
acima da curva de custo marginal e é crescente quando está
abaixo da curva de custo marginal.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Comentários:
I – Incorreta. A integral entre 0 e Q da curva, nos dá a área abaixo da
curva de custo marginal. A área abaixo da curva de custo marginal nos dá
o custo médio e não o custo total.

II – Correta. Para a primeira unidade produzida, o CVme = CV = Cmg.

III – Correta. Exatamente como na figura 08.

Gabarito: D

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05. (FGV – Economista – DPE/RJ – 2014) Em relação à teoria de


custos, analise as afirmativas a seguir:
I. A curva de custo marginal cruza a curva de custo total médio no
ponto de mínimo.
II. A curva de custo fixo médio é sempre decrescente em relação à
quantidade.
III. A curva de custo variável médio cresce sempre que estiver
abaixo da curva de custo marginal.
Assinale se:
(A) somente a afirmativa I estiver correta.
(B) somente a afirmativa II estiver correta.
(C) somente a afirmativa III estiver correta.
(D) somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) todas as afirmativas estiverem corretas.

Comentários:
I – Correta. Pela figura 08 da nossa aula, podemos confirmar que tal
afirmação é verídica.

II – Correta. O custo fixo é um custo que não varia com a produção. O


custo fixo médio é o Custo Fixo dividido pela quantidade produzida.
Quanto maior a quantidade produzida, menor o custo fixo médio.

III – Correta. Acima da curva de custo marginal, o custo variável médio é


decrescente. Quando a curva de custo marginal fica acima da curva de
custo médio, o custo variável médio é crescente.

Gabarito: E

06. (FGV – Analista Jud./Economia – TJAM – 2013) Considerando


as definições de custos totais, médios, marginais, fixos e
variáveis, em um contexto de curto prazo, é correto afirmar que
(A) o custo fixo médio é menor do que o custo variável médio.
(B) o custo total é igual à soma do custo de produzir cada unidade
adicional do bem.
(C) o custo total médio é sempre menor que o custo variável médio.
(D) o custo total médio cresce sempre que o custo marginal for menor
que o mesmo.
(E) o custo fixo médio decresce com o nível de produção.

Comentário:
A) Incorreta. Depende. Para poucas unidades produzidas, o Custo Fixo
médio pode ser maior do que o CVme.
B) Incorreta. Essa é a definição de custo marginal. O custo total é a soma
dos custos fixos com os custos variáveis.

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C) Incorreta. O custo total médio será sempre MAIOR que o custo variável
médio. O custo total médio é a soma do Custo variável médio com a soma
do custo fixo médio.
D) Incorreta. Pela figura 08 da aula, vemos que ocorre o inverso. O custo
total médio cresce quando o custo marginal for maior que o custo médio.
E) Correta. Conforme se aumenta a produção, o custo fixo médio vai
decrescendo.

Gabarito: E

07. (FGV - ICMS/RJ – 2010) - A quantidade de bolos que uma


confeitaria produz depende do número de trabalhadores,
conforme apresentado na tabela abaixo.

Suponha que o custo fixo da fábrica é 30 reais e o salário do


trabalhador é 10 reais a hora.
A partir destas informações, considere as afirmativas a seguir.

I. O produto marginal do trabalho é decrescente.


II. O custo médio de 140 unidades é 0,50 reais e o custo marginal
é igual a 10 reais.
III. Se o preço de mercado do bolo é 0,80 reais, a empresa não
está no equilíbrio de longo prazo ao produzir 50 unidades de bolo.

Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

COMENTÁRIOS:

I. Correta. O PmgL é igual Q/ L. Para Q=1, PmgL=(50-0)/(1-0)=50;


para Q=2, PmgL=(90-50)/(2-1)=40;
para Q=3, PmgL=(120-90)/(3-2)=30;
para Q=4, PmgL=(140-120)/(4-3)=20;
para Q=5, PmgL=(150-140)/(5-4)=10.
Ou seja, o PmgL é decrescente.

I. Incorreta. O custo médio é (CT/Q). O custo total (CT) por sua vez é
dividido em custo fixo (CF), que é igual a 30, e custo variável (CV). Como
a questão disse que a produção depende somente do número de
trabalhadores, nós sabemos que o custo variável será representado pelo

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custo do único fator de produção existente, que é a mão-de-obra. Assim,


a mão-de-obra será a responsável por todo o custo variável. Para Q=140,
o custo variável será a remuneração dos fatores de produção. Quando
Q=140, temos 4 trabalhadores (L=4), então, o CV será 4 x 10 (o custo de
cada trabalhador é w=10) e o custo fixo será 30. Assim, o custo médio
será CT/Q=(CF+CV)/40=(30+40)/140=0,5. Até aqui, correta a assertiva.
Prossigamos:

O custo marginal é CT/ Q. Para Q=140, CT=(70-60), o Q=(140-


120). Assim, Cmg=(70-60)/(140-120)=10/20=0,5. Como Cmg=0,50;
logo, a assertiva está incorreta.

III. Incorreta. Veremos na próxima aula.

GABARITO: A

08. (FGV - ICMS/RJ – 2009) - Seja C(q) uma função de custos


totais de uma empresa para a quantidade q produzida. A respeito
do comportamento das curvas de custos marginais e fixos, analise
as afirmativas a seguir:

I. Se C(q) = F + cq onde F e c são constantes positivas, então


custos marginais são crescentes em relação a q, exceto quando q
é zero e os custos médios, maiores que o custo marginal.
II. Se C(q) = F + aq2 onde F e a são constantes positivas, então
custos marginais são crescentes em relação a q e a curva de custo
médio é decrescente até determinado nível de produção q*
positivo, passando a constante a partir de então.
III. Curvas de custo marginal crescentes para toda quantidade q
positiva implicam custos médios decrescentes para toda
quantidade q positiva.

Assinale:
(A) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(B) se somente a afirmativa I estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

COMENTÁRIOS:

I. Incorreta. Se o custo é C(q)=F+cq, então, o custo marginal é


dC(q)/dq=0+1.c.q1-1=c (onde c é uma constante positiva). Ou seja, pela
função do custo marginal (Cmg=c), nota-se que este será constante e
não crescente (o Cmg será uma reta paralela ao eixo das quantidades –
eixo horizontal). O custo médio será C(q)/q=F/q+c. Comparando o Cmg
(Cmg=c) e o custo médio (Cme=F/q+c), vemos que o custo médio será

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maior que o custo marginal (ou seja, pelo menos a parte final da
assertiva está correta).

II. Incorreta. Se o custo é C(q)=F+aq2, então, o custo marginal é


dC(q)/dq=0+2.a.q2-1=2aq (onde a é uma constante positiva). Pela função
custo marginal, percebe-se que ela será reta ascendente (crescente) em
toda a sua extensão. Até agora está correta a assertiva. Prossigamos:

O custo médio será C(q)/q = F/q+aq2/q = F/q+aq = Fq-1+aq. Esta


função, embora pareça, não possui grau 01 e não será, portanto, uma
função linear representada por uma reta. Tudo isto porque temos um
termo em que a variável q está com o expoente negativo (temos q
elevado a -1). Nestes casos, para verificar se a função será crescente ou
decrescente (verificar a sua variação), temos que derivá-la. Deste modo,
temos que derivar o Cme em relação a q (dCme/dq) para verificar a sua
variação. Se dCme/dq>0, Cme será crescente; se dCme/dq<0, Cme será
decrescente. Vejamos:

Cme’ = dCme/dq = -1.F.q-1-1 + 1.a.q1-1


Cme’ = -F.q-2 + a
Cme’ = -F/q2 + a

F e a são constantes positivas. Assim, Cme será crescente para os valores


de q em que Cme’>0. Cme será decrescente para os valores de q em que
Cme’<0. Ou seja, Cme será crescente ou decrescente, dependendo de q,
o que torna a assertiva incorreta, uma vez que é dito que o custo médio
será constante a partir de determinado nível q* de produção.

III. Incorreta. O custo médio será decrescente apenas quando o custo


marginal é menor que o custo médio.

GABARITO: A

09. (FGV - ICMS/RJ – 2008) - A respeito dos custos de produção,


analise as afirmativas a seguir:

I. O custo variável médio cruza a curva de custo total médio no


mínimo.
II. Uma firma deve suspender a sua operação quando a receita
total for inferior ao custo total médio.
III. A curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total
médio e custo variável médio no mínimo.

Assinale:
a) se somente a afirmativa III estiver correta.
b) se somente a afirmativa I estiver correta.
c) se somente a afirmativa II estiver correta.

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d) se nenhuma afirmativa estiver correta.


e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

COMENTÁRIOS:

I. Incorreta. O CUSTO MARGINAL cruza a curva de custo total médio no


mínimo.

II. Incorreta. Veremos na próxima aula.

III. Correta. Ver figura 08.

GABARITO: A

10. (FGV - ICMS/RJ - 2008) - Existe uma importante relação entre


as curvas de custo médio e custo marginal. Essa relação é tal que:
a) as curvas nunca se cruzam.
b) a curva de custo médio é ascendente enquanto a de custo marginal é
descendente.
c) a curva de custo médio intercepta a de custo marginal em seu ponto
máximo.
d) a curva de custo marginal sempre intercepta a de custo médio em seu
ponto mínimo.
e) as curvas são inversamente proporcionais.

COMENTÁRIOS:
Esta relação já foi amplamente comentada e, como podemos ver,
independentemente da banca, é muito importante: a curva de custo
marginal (não importa se é de longo ou de curto prazo) corta a curva de
custo médio em seu ponto mínimo.

GABARITO: D

11. (FGV - ECONOMISTA Jr. – POTIGÁS - 2006) - Considerando os


comportamentos típicos a curto prazo dos custos de produção, é
correto afirmar, relativamente ao custo marginal, que:
a) inicialmente declina de forma acentuada, mas a intensidade do declínio
se amortece à medida que aumentam as quantidades produzidas.
b) decresce acentuadamente no início, mas passa a aumentar a partir do
ponto em que os aumentos do custo variável médio se tornam maiores do
que as reduções do custo fixo médio.
c) situa-se abaixo do custo variável médio até o ponto em que este
alcança seu nível mínimo e, a partir daí, revela uma tendência
particularmente acentuada à expansão.
d) mostra um pequeno declínio inicial e, a partir de certo nível, uma
ligeira tendência à expansão e depois volta a declinar.

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e) aumenta em função do aumento das quantidades produzidas, mas não


na mesma proporção, iniciando com aumentos menos que proporcionais,
o que permite retribuições crescentes.

COMENTÁRIOS:

a) Incorreta. Inicialmente declina, mas, depois, com o aumento da


produção, muda a inclinação passando a ser crescente e não mais
declinante.

b) Incorreta. Ela passa a aumentar (a ser crescente) a partir do momento


em que o produto marginal do insumo variável passa a ser decrescente.

c) Correta. Ver figura 08.

d) Incorreta. Depois de aumentar (ser crescente), não volta mais a ser


decrescente.

e) Incorreta. Geralmente, a curva de custo marginal inicia reduzindo (é


decrescente) em função do aumento das quantidades produzidas.

GABARITO: C

12. (FGV – ICMS/RJ – 2007) - Se uma cidade decide construir um


hospital em um terreno vazio de propriedade pública, o custo de
oportunidade dessa decisão é representado:
(A) pelo custo exclusivamente contábil dessa decisão.
(B) pela oportunidade custosa, porém essencial, de se construir um
hospital público.
(C) pelo benefício social que aquele hospital deve gerar aos cidadãos da
cidade.
(D) pela renúncia a erguer outras construções naquele terreno.
(E) pela oportunidade de aproveitar um terreno vazio que, antes, apenas
gerava custos para a cidade.

COMENTÁRIOS:
O custo de oportunidade de construir o hospital é o que deixa de ganhar
caso utilizasse o terreno no melhor uso alternativo possível. A única
alternativa que contempla essa ideia é a letra D.

GABARITO: D

13. (FGV – ECONOMISTA – BADESC – 2010) - Segundo a teoria dos


custos de produção de curto prazo, assinale a alternativa que
indique o gráfico que melhor representa a relação entre as curvas
de custo marginal (Cmg), custo variável médio (CV) e custo médio
(Cme).

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COMENTÁRIOS:
A alternativa correta é a letra C. É a única em que a curva de custo
marginal passa pelos pontos de mínimo das curvas de custo médio e
custo variável médio. Na assertiva B, isso também ocorre. Seu erro,
entretanto, está no fato que o CVme é maior que o Cme, o que é um
absurdo, já que o Cme=CVme+CFme.

GABARITO: C

14. (FGV – ECONOMISTA – BADESC – 2010) - Com relação aos


conceitos de custos e rendimentos de escala, analise as
afirmativas a seguir.

I. A função Custo Total: CT(q) = 500q – q2 apresenta rendimentos


crescentes de escala para q < 500.
II. A função Custo Total: CT(q) = 500q + 300 apresenta
rendimentos constantes de escala para q > 0.
III. A função Custo Médio: Cme=q3+q2+10q apresenta
rendimentos decrescentes de escala para q > 0.

Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

COMENTÁRIOS:

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Questão osso duro! A banca colocou funções de custo bastante estranhas


e quase inaplicáveis na prática. Vejamos as alternativas,

I. Correta. A partir da função custo total dada, façamos a função custo


médio:

Cme = CT/q
Cme = (500q – q2)/q

Cme = 500 – q

Nós sabemos que a curva de custo médio terá rendimentos crescentes de


escala (economias de escala) se a inclinação for decrescente, negativa ou
para baixo. Por sua vez, a inclinação da curva do Cme é a derivada de
Cme, então:

Cme´ = dCme/dq = -1

Ora, percebe-se que a curva do custo médio será uma reta (pois a
inclinação é constante) inclinada negativamente em toda a sua extensão.
Ou seja, essa produção apresentará rendimentos crescentes de escala
para qualquer nível de produção. Como a assertiva falou que apresentará
rendimentos crescentes para q<500, ela está correta (estaria errada
somente se falasse: “apenas para q<500”).

II. Correta. A produção apresentará rendimentos constantes se a


inclinação da curva do custo médio for igual a zero. Neste caso,

CT = 500q + 300
Cme = (500q + 300)/q
Cme = 500 + 300.q-1

A inclinação do Cme é:

Cme´ = dCme/dq = -300.q-2

Haverá retornos constantes, se a inclinação (Cme´) for igual a zero:

-300q-2 = 0
-300/q2 = 0

Percebe-se que para que a expressão acima seja possível, é necessário


que o valor de q seja extremamente alto. Ou seja, com certeza será
(muito) maior que 0. Neste caso, está correta a assertiva pois esta
situação de retornos constantes de escala acontecerá para algum valor de
q>0.

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III. Correta. A função apresentará rendimentos decrescentes


(deseconomias de escala) se a inclinação for crescente ou positiva (ver
figuras 9 e 10). A inclinação é a derivada do Cme:

Cme´ = dCme/dq = 3q2 + 2q + 10

3q2 + 2q + 10 > 0

Pela análise da inequação, percebemos, na verdade, que ela será sempre


maior que zero, uma vez que não é possível haver quantidades negativas.
Assim, para qualquer q>0 (nem pode haver q<0, afinal, não há produção
negativa), a inclinação da curva do custo médio será positiva, indicando
que há deseconomias de escala (retornos decrescentes de escala).

GABARITO: E

15. (FGV – ICMS/RJ – 2011) – A respeito das curvas de custos das


firmas, NÃO é correto afirmar que
(A) no curto prazo, uma firma deve continuar operando mesmo
que a receita total seja inferior ao custo total.
(B) a curva de custo marginal intercepta a curva de custo médio
em seu ponto de mínimo.
(C) em um monopólio natural a curva de custo marginal está
abaixo da curva de custo médio no ponto de produção.
(D) uma firma deve sair do mercado quanto a receita total é
inferior ao custo médio.
(E) a curva de custo fixo médio é decrescente com a quantidade.

COMENTÁRIOS:

Nesta questão, há duas assertivas que inicialmente já saltam aos olhos:


as letras A e D. As duas podem ser consideradas incorretas, o que de fato
acabou ensejando a anulação da questão. Vejamos os comentários,
assertiva por assertiva:

a) Incorreta.

No curto prazo, a firma só produz se a receita total é superior ao custo


variável. Se a receita total é inferior ao custo variável, a firma deve sair
do mercado. No entanto, veja que a assertiva fala em custo total (e não
em custo variável). Como o custo total é sempre maior que o custo
variável (ou, no mínimo, igual), nós podemos inferir duas situações:

1 – Se a RT é menor que o custo total e for maior que o custo variável, a


firma continua operando;

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2 – Se a RT é menor que o custo total e também for menor que o custo


variável, a firma sai do mercado;

Então, veja que a assertiva é errada, pois há um caso (situação 2) em


que a firma, possuindo receita total inferior ao custo total, NÃO deve
continuar operando. Basta, para isso, que a receita total seja inferior ao
custo variável.

O erro da assertiva se justifica pelo uso da palavra “deve”, indicando


obrigatoriedade. Ela estaria correta se a banca utilizasse a palavra
“pode”, indicando uma possibilidade.

b) Correta.

Assertiva manjadíssima! A curva de custo marginal intercepta as curvas


de custo médio e custo variável médio em seus pontos de mínimo.

c) Correta.

No monopólio natural (falaremos sobre ele apenas na próxima


aula), a curva de custo médio é sempre decrescente para a faixa
relevante de produção.

Como nós sabemos que, no trecho em que a curva do custo médio é


decrescente, a curva do custo marginal está abaixo da curva de custo
médio (válido tanto para o curto quanto para o longo prazo), podemos
concluir que, para o monopólio natural, a curva de custo marginal estará
abaixo da curva de custo médio.

d) Incorreta

Em primeiro lugar, devemos ressaltar que, ao contrário do foi realizado na


assertiva A, a banca não especificou se a conclusão deve ser embasada
em uma análise de curto ou de longo prazo.

Se estivermos no longo prazo, a afirmativa é falsa, pois a firma continua


operando quando a receita total é superior ao custo total (e não custo
médio).

Se estivermos no curto prazo, a afirmativa é também falsa, pois a firma


ainda pode continuar operando com receita total inferior ao custo total (e
não custo médio), desde que a receita total seja superior ao custo
variável.

e) Correta.

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A curva de custo fixo médio é sempre decrescente com a quantidade.


Não se deve confundir com a curva de custo fixo, que é uma reta
horizontal.

Conclusão: inicialmente, a banca apresentou como gabarito a letra D,


mas, de fato, a assertiva A também está errada, o que corretamente
ensejou a anulação da questão.

GABARITO: Anulada (A e D estão incorretas)

16. (FGV – ICMS/RJ – 2011) - Uma firma possui a seguinte função


de produção Q = XY. O custo total da firma é dado pela função 10X
+ 20Y + 200. Em um ambiente em que a firma minimiza os seus
custos para produzir 200 unidades, o custo mínimo é
(A) 500.
(B) 400.
(C) 600.
(D) 700.
(E) 300.

COMENTÁRIOS:
O problema desta questão está em minimizar os custos a partir de uma
restrição de produção que nos é imposta. Ou seja, devemos minimizar os
custos para Q=200. Graficamente, temos isso:

Isoquanta para
Q=200 Escolha ótima, onde a firma encontrará a
linha de isocustos mais baixa (minimização
de custos) para a isoquanta Q=200. Neste
ponto, a taxa marginal de substituição (razão
dos produtos marginais: PmgX/PmgY) e a
relação entre os preços (inclinação da linha
Linha de isocustos, de isocustos: Px/Py) são iguais.
com inclinação ½.

No ponto ótimo, para a isoquanta de produção de 200 unidades (Q=200),


a firma minimiza custos ao toca a linha de isocustos mais baixa possível.
Para este ponto, temos a seguinte igualdade:

PmgX/PmgY = Px/Py (1)

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Os preços de X e Y podem ser encontrados na equação da linha de


isocustos (que representa o custo total):

CT = 10X + 20Y + 200

Pelo formato da equação, percebe-se que o preço de X é 10 (Px=10) e o


preço de Y é 20 (Py=20).

Nota: o número 200 se refere a um custo que não depende da quantidade


de fatores de produção empregados.

Pela função de produção, também podemos calcular os produtos


marginais, com o objetivo de serem colocados na expressão (1):

Q = XY

PmgX = dQ/dX
PmgX = 1.X1-1.Y
PmgX = Y

PmgY = dQ/dY
PmgY = 1.X.Y1-1
PmgY = X

Substituindo os produtos marginais e os preços de X e Y na expressão


(1), encontramos:

Y/X = 10/20
Y/X = ½
X = 2Y

Sabemos que a produção Q=XY é igual a 200. Assim:

XY = 200
2Y.Y = 200
2Y2 = 200
Y2 = 100
Y = 10

Como X=2Y, então:

X = 20

Agora que temos os valores de X e Y, basta substituí-los na equação do


custo total:

CT = 10X + 20Y + 200

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CT = 10.20 + 20.10 + 200


CT = 600

..............

Maneira alternativa de resolver:

Também podemos resolver esta questão utilizando o bizú das funções de


produção Cobb-Douglas.

A quantidade ótima de uso do fator de produção X será o expoente de X


sobre a soma dos expoentes de X e Y multiplicado pelo custo total
dividida pelo preço de X. O mesmo raciocínio se aplica ao Y. A quantidade
ótima de Y será o expoente de Y sobre a soma dos expoentes de X e Y
multiplicado pelo custo total dividido pelo preço de Y. Veja (lembrando
que os expoentes de X e Y são iguais a 1 nesta questão):

CT
X
Px

CT
Y
Py

Sabemos, pelos dados da questão (pela equação do custo total), que


PX=10, PY=20. Inseriremos estes valores e isolaremos o CT nas duas
expressões:

CT
X CT X

CT
Y CT Y

Igualando os CT, obtemos:

10X = 20Y
X = 2Y

Sabemos que a produção Q=XY é igual a 200. Assim:

XY = 200
2Y.Y = 200
2Y2 = 200
Y2 = 100
Y = 10

Como X=2Y, então:

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X = 20

Agora que temos os valores de X e Y, basta substituí-los na equação do


custo total:

CT = 10X + 20Y + 200


CT = 10.20 + 20.10 + 200
CT = 600

..........

Outra maneira:

Sabemos que:

Q = X.Y = 200 (1)

Sabemos também que:

CT = 10X + 20Y + 200 (2)

Se isolarmos o X em (1), obtemos:

X = 200/Y

Substituindo o X em (2), obtemos:

CT = 10.(200/Y) + 20Y + 200


CT = 2000/Y + 20Y + 200
CT = 2000Y-1 + 20Y + 200

Queremos minimizar o custo, que é CT. Para isso, devemos derivar CT em


função de Y e igualar o resultado a zero. Vejamos:

CTMÍN ocorre quando dCT/dY = 0

dCT/dY = -1.2000Y-1-1 + 1.20Y1-1 + 0


dCT/dY = -2000Y-2 + 20 (3)

Agora, igualaremos a zero o resultado encontrado em (3):

-2000Y-2 + 20 = 0
-2000/Y2 + 20 = 0
-2000 + 20Y2 = 0
20Y2 = 2000
Y2 = 100

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Y = 10

Se Y=10 e XY=200, então, X=20.

Se Y=10 e X=20, então:

CT = 10X + 20Y + 200


CT = 10.20 + 20.10 + 200
CT = 600

..........

Nota: ainda podemos resolver utilizando o método dos multiplicadores


de Lagrange, onde minimizaríamos o custo total sujeito à restrição de
produção Q:

L = (10X + 20Y + 200) – (Q – XY)

Derivamos L em relação a X e Y, e igualamos os resultados a zero:

dL/dX = 0  10 – Y = 0  = 10/Y

dL/dY = 0  20 – X = 0  = 20/X

Igualando os , temos:

10/Y = 20/X
X = 2Y

A partir daqui, podemos prosseguir da mesma maneira como foi realizado


nos métodos anteriores. O resultado encontrado será o mesmo.

GABARITO: C

17. (FGV – ASSESSOR TÉCNICO - ECONOMIA – DETRAN/RN –


2010) - Sobre os custos de produção, analise:
I. Nas decisões de maximização dos lucros, as firmas escolhem
produzir a quantidade onde a receita marginal igual ao custo
marginal.
II. No curto prazo uma firma deve suspender a sua operação,
quando a receita total for inferior ao custo total médio e no longo
prazo deve suspender a operação, quando a receita total for
inferior ao custo variável médio.
III. A curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total
médio e custo variável médio no mínimo.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
A) I, II

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B) I, III
C) II, III
D) I, II, III
E) N.R.A.

COMENTÁRIOS:

I. Correta. Bem básica essa assertiva (nós veremos isso na próxima


aula). A situação “Rmg=Cmg” é a condição de maximização de lucros,
válida para qualquer estrutura de mercado.

II. Incorreta. No LONGO PRAZO uma firma deve suspender a sua


operação, quando a receita total for inferior ao custo total médio e no
CURTO PRAZO deve suspender a operação, quando a receita total for
inferior ao custo variável médio.

III. Correta. A figura abaixo resume as relações entre a curva do Cmg,


Cme e CVme:

Custo
em R$

Cmg

Cme
B
CVme
A

Quantidade
produzida (Q)

A curva do Cmg corta as curvas de Cme e CVme em seus pontos de


mínimo (pontos A e B).

GABARITO: C (a nosso ver, o gabarito é a letra B. Incrivelmente, a


banca não anulou essa questão, em gabarito definitivo)

18. (FGV – ASSESSOR TÉCNICO - ECONOMIA – DETRAN/RN –


2010) - Com base na tabela calcule, respectivamente, os custos
contábeis e os custos econômicos da empresa:

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A) R$ 680,00 e R$ 930,00
B) R$ 250,00 e R$ 830,00
C) R$ 680,00 e R$ 1030,00
D) R$ 830,00 e R$ 930,00
E) R$ 150,00 e R$ 1030,00

COMENTÁRIOS:

Em primeiro lugar, devemos destacar que o item “escola do filho do


proprietário” não é um custo da empresa, nem do ponto de vista contábil,
nem do ponto de vista econômico.

Tirando este item, todos os outros são custos econômicos da empresa.


Assim, os custos econômicos somam:

Custo econômico = 500 + 100 + 50 + 30 + 150 + 100


Custo econômico = 930

De todos os custos econômicos, o item “salário de mercado que o


proprietário estaria recebendo no mercado” é um custo de oportunidade
implícito, que faz parte do custo econômico, mas não faz parte do custo
contábil. Assim, os custos contábeis são iguais aos custos econômicos
deduzidos o valor desse item. Assim,

Custo contábil = 930 – 100


Custo contábil = 830

GABARITO: D

19. (FGV – ASSESSOR TÉCNICO - ECONOMIA – DETRAN/RN –


2010) - Sobre os custos de produção, analise:
I. O custo variável médio cruza a curva de custo total médio no
mínimo.
II. A curva de custo fixo é negativamente inclinada.
III. A curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total
médio e custo variável médio no mínimo.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
A) I
B) II

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C) III
D) I, II, III
E) N.R.A.

COMENTÁRIOS:

I. Incorreta. O custo marginal cruza a curva de custo total médio no


mínimo.

II. Incorreta. A curva de custo fixo é horizontal, tendo em vista que o


custo fixo é constante, não muda, ou não varia com o nível de produção.

III. Correta.

GABARITO: B

20. (FGV – ECONOMISTA – CAERN – 2010) - Com base na tabela


calcule, respectivamente, os custos contábeis e os custos
econômicos da empresa:

A) R$ 680,00 e R$ 930,00
B) R$ 250,00 e R$ 830,00
C) R$ 680,00 e R$ 1030,00
D) R$ 530,00 e R$ 930,00
E) R$ 150,00 e R$ 1030,00

COMENTÁRIOS:

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Em primeiro lugar, devemos destacar que o item “escola do filho do


proprietário” não é um custo da empresa, nem do ponto de vista contábil,
nem do ponto de vista econômico.

Tirando este item, todos os outros são custos econômicos da empresa.


Assim, os custos econômicos somam:

Custo econômico = 500 + 100 + 50 + 30 + 150 + 100


Custo econômico = 930

De todos os custos econômicos, os itens “desistência de honorários do


proprietário, em relação ao que obteria no mercado” e “aluguel não pago
(usa prédio próprio)” são custos de oportunidade implícitos, que fazem
parte do custo econômico, mas não fazem parte do custo contábil. Assim,
os custos contábeis são iguais aos custos econômicos deduzidos dos
valores desses itens. Assim,

Custo contábil = 930 – 100 – 150


Custo contábil = 680

GABARITO: A

21. (FCC – Analista de Desenv. Gestão Econômica – Metrô/SP –


2014) Considere as assertivas abaixo.
I. Contadores tendem a visualizar retrospectivamente as finanças
da empresa.
II. A abordagem contábil visa fornecer e utilizar valores que
representem a eficiência da utilização dos recursos no processo
produtivo.
III. Os custos econômicos são aqueles medidos em termos de
valores pagos por uma firma na aquisição de seus insumos de
produção (os chamados “custos históricos”).
IV. A abordagem econômica foca os chamados “custos de
oportunidade”.
V. Custos contábeis não incluem custos implícitos.

No tocante às diferenças entre as abordagens econômica e


contábil-financeira dos custos, é correto o que consta APENAS em:
(A) I, IV e V.
(B) I, III, IV e V.
(C) II e III.
(D) II, III e V.
(E) I e IV.
Comentários:
I) Correta. Como vimos em aula, o custo contábil é diferente do custo
econômico. Na contabilidade, o balanço patrimonial da empresa nos dá a
posição patrimonial da empresa no dia 31/12, por exemplo. Os números

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do BP, no entanto, refletem o ano que se passou e, nesse sentido, as


finanças da empresa são analisadas “retrospectivamente”.
II) Incorreta. Essa é a abordagem econômica, e não contábil. A
abordagem econômica leva em consideração os custos de oportunidade,
visando utilizar os recursos produtivos de forma mais eficiente.
III) Incorreta. Essa é a definição de custo contábil. O custo econômico
leva em conta o melhor ganho que se poderia obter empregando o fator
produtivo em outra atividade que não a produção da firma.
IV) Correta.
V) Correta. O custo de oportunidade também podem ser chamados de
custos alternativos ou custos implícitos, o que torna o item correto, visto
que os custos contábeis NÃO incluem custos implícitos.

Gabarito: A

22. (FCC – ICMS/RJ – 2014) De acordo com a teoria da ciência


econômica, referem-se a conceitos econômicos, levados em conta
nas decisões individuais:
I. O trade off entendido como termo que define uma situação de
escolha conflitante, ou seja, quando uma ação econômica, visando
à resolução de determinado problema acarreta, inevitavelmente,
outros problemas.
II. O custo de oportunidade é aquilo que o agente econômico deve
ter de recompensa para abrir mão de algum consumo.
III. A mudança marginal que é um pequeno ajuste incremental em
um plano de ação não revestido de racionalidade econômica.
IV. O incentivo que é algo que induz os indivíduos a agir, tal como
a perspectiva de uma punição ou recompensa.

Está correto o que se afirma em:

(A) I, II, III e IV.

(B) I e II, apenas.

(C) II e III, apenas.

(D) I e IV, apenas.

(E) III e IV, apenas.

Comentários:
Essa questão trata mais dos conceitos básicos da Economia. Questões
desse tipo não são usualmente cobradas.

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I) Correta. Trade off é o termo que representa uma situação de escolha


conflitante em que, invariavelmente, ao escolhermos uma alternativa
deixaremos de ganhar alguma coisa com a alternativa não escolhida. O
trade off é a SITUAÇÃO de escolha conflitante enquanto que o custo de
oportunidade é o que se deixa de ganhar por ter feito uma escolha.

II) Incorreta. A assertiva II está errada pois um custo de oportunidade é


o que se perde (ou o que se deixa de ganhar) em virtude de uma
escolha.
Observe, portanto, que o custo de oportunidade não é uma
recompensa, mas sim uma perda (ou algo que se deixa de ganhar). Ora,
se é “custo” de oportunidade, não pode ser uma “recompensa”. Custo
tem uma ideia oposta à de recompensa.

III) Incorreta. A assertiva III está errada pois a mudança marginal é um


ajuste incremental em um plano de ação revestido de racionalidade
econômica. Aliás, em todo o estudo da ciência econômica, a
racionalidade é um princípio sempre levado em conta (partimos da
premissa que os indivíduos são racionais, caso contrário, não seria
possível sistematizar os comportamentos dos agentes econômicos).

IV) Correta. Essa é bem intuitiva, não? Sob o ponto de vista da ciência
econômica, os indivíduos são racionais. Isso, dentre outras coisas,
significa que eles só agem quando visualizam alguma possibilidade de
obter proveito de uma situação (recompensa) ou para escapar de algum
ônus (fugir de uma punição). O que possibilita que o indivíduo busque
uma recompensa ou faça algo para não ser punido é chamado de
“incentivo”.

Gabarito: D

23. (FCC - Analista de Regulação – Economista – ARCE - 2012) -


Considerando a Teoria Marginalista da Firma, é correto afirmar:
a) Se a firma possui uma função de produção com produtividade marginal
do trabalho crescente, então o custo marginal do trabalho também será
crescente.
b) Em todos os processos produtivos, a produtividade marginal do fator
de produção fixo é crescente, o que assegura à curva de custos desse
mesmo fator de produção um formato de parábola invertida.
c) A maximização do lucro da firma se dá quando o preço de mercado se
iguala ao custo marginal da produção, mesmo que este último seja
inferior ao custo médio de produção variável.
d) Em um processo produtivo, o custo marginal do fator de produção
variável será mínimo quando sua produtividade marginal for máxima.
e) A existência de fatores de produção fixos e de um dado estado de
evolução tecnológica não influenciam na validade da lei dos rendimentos
decrescentes para o fator de produção variável.

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Comentários:
Essa questão ja foi parcialmente comentada na aula passada. Naquela
ocasião, foi possível analisarmos somente a letra E. Agora, com os
conhecimentos adquiridos nesta aula, veremos as letras A, B e D.

A) Incorreta. O correto seria: se a firma possui uma função de produção


com produtividade marginal do trabalho crescente, então o custo
marginal do trabalho também será decrescente, uma vez que o produto
e o custo marginal possuem o comportamento “oposto” um do outro.

B) Incorreta. Essa assertiva está bastante errada. De qualquer forma, a


regra é que, na maioria dos processos produtivos (não em todos), a
produtividade marginal do fator de produção variável seja inicialmente
crescente e depois, para a fase relevante dos níveis de produção, seja
decrescente, o que assegura à curva de custos desse mesmo fator um
formato de parábola (inicialmente decrescente e depois crescente).

C) Incorreta. Isso será visto apenas na aula 05. O correto seria: a


maximização do lucro da firma se dá quando o preço de mercado se
iguala ao custo marginal, se este for superior ao custo médio de
produção variável (supondo um mercado de concorrência perfeita).

D) Correta. A curva do custo marginal é o “oposto” da curva do produto


marginal. Enquanto esta parece um “morro” (crescente e depois
decrescente), aquela parece um U (decrescente e depois crescente). Além
do formato invertido entre as curvas, o nível de quantidades (valor de Q)
que nos dá a produtividade marginal máxima é o mesmo nível de
produção que nos dá o custo marginal mínimo. Assim, quando tivermos,
para um dado nível de produção, o custo marginal mínimo, teremos
também o produto marginal máximo.

E) Incorreta. A lei dos rendimentos decrescentes (de David Ricardo)


aplicável para o fator de produção variável só tem validade se
considerarmos a existência de, pelo menos, um fator de produção fixo.
Ou seja, esse lei dos rendimentos decrescentes só tem validade no curto
prazo (com pelo menos um fator fixo).

Gabarito: D

24. (FCC - Analista de Regulação – Economista – ARCE - 2012) -


Há casos em que a produção conjunta de dois produtos pela
mesma empresa apresenta custo de produção mais baixo do que
se fosse produzida por duas empresas independentes, mesmo que
o volume de alocação de recursos seja o mesmo nos dois casos.
Essa ocorrência é denominada economias
a) externas.

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b) de aprendizagem.
c) de escala.
d) de escopo.
e) de aglomeração.

Comentários:
Questão bem simples (para quem sabia o conceito de economias de
escopo). O enunciado definiu com clareza o conceito das economias de
escopo.

Gabarito: D

25. (FCC – Analista de Controle – Economia – TCE/PR – 2011) - A


curva de demanda de um determinado bem é dada pela função
contínua: Q= 800 . Em consequência,
a) se o preço de mercado diminuir, haverá um aumento da quantidade
procurada do bem, mas o dispêndio total do consumidor com o bem
permanecerá inalterado.
b) se o preço de mercado aumentar, haverá uma diminuição da
quantidade procurada do bem e do dispêndio total do consumidor com
esse bem.
c) se o preço de mercado diminuir, haverá um aumento da quantidade
procurada do bem e do dispêndio total do consumidor com esse bem.
d) a curva de demanda é inelástica qualquer que seja o preço praticado
no mercado.
e) a curva de demanda é elástica qualquer que seja o preço praticado no
mercado.

Comentários:
Essa é uma questão sobre um assunto da aula 01. Mas nós não a
comentamos naquela ocasião, então, faremos isso agora.

A função demanda apresentada é do “tipo potência”. Sem fazer cálculos,


sabemos que a EPD é constante ao longo da curva de demanda, e o
expoente de P será o valor da EPD.

Assim, |EPD|=1. A demanda possui, portanto, elasticidade unitária. Em


consequência disso, se o preço de mercado diminui, haverá um aumento
da quantidade procurada do bem, mas a receita total (ou dispêndio total)
permanece inalterada, uma vez que a redução percentual de preço é
igual ao aumento percentual da quantidade procurada do bem.

Gabarito: A

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26. (FCC – Analista de Controle – Economia – TCE/PR – 2011) -


Em relação às tradicionais curvas de custo contínuas de curto
prazo de uma empresa, é correto afirmar que a
a) curva de custo fixo médio permanece constante, qualquer que seja a
quantidade produzida.
b) curva de custo variável médio tem a forma da letra U, porque a
produtividade marginal do fator de produção variável é estritamente
crescente.
c) curva de custo marginal é crescente, quando intercepta a curva de
custo médio total.
d) partir do momento em que a curva de custo marginal passa a ser
crescente, idêntico fenômeno ocorre com a curva de custo variável médio.
e) partir do momento em que a produtividade marginal do fator de
produção variável passa a aumentar, a curva de custo marginal torna-se
crescente.

Comentários:
a) Incorreta. A curva de custo fixo médio é decrescente, qualquer que
seja a quantidade produzida. A curva do custo fixo é que permanece
constante.

b) Incorreta. A curva de custo variável médio tem a forma da letra U,


porque a produtividade média do fator de produção variável tem a forma
da letra U invertida.

c) Correta. Conforme é demonstrado na figura 08 da aula.

d) Incorreta. A partir do momento em que a curva de custo marginal está


acima da curva do custo variável médio, essa passa a ser crescente. A
partir do momento em que a curva do Cmg passa a ser crescente, não
necessariamente teremos uma curva de CVme também crescente (veja o
trecho entre Q=2 e Q=3 da figura 08).

e) Incorreta. A partir do momento em que a produtividade marginal do


fator de produção variável passa a aumentar (PmgL é crescente), a curva
de custo marginal torna-se decrescente (ou seja, quando PmgL é
crescente, Cmg é decrescente, e vice-versa).

Gabarito: C

27. (FCC - Analista Superior II – Economista – INFRAERO - 2011)


- Supondo-se constantes os preços dos fatores de produção, de
acordo com a teoria neoclássica dos custos de produção,
a) a curva de custo médio é sempre superior à curva de custo marginal.
b) a curva de custo variável médio é estritamente decrescente.
c) a curva de custo marginal intercepta a curva de custo total médio no
ponto de mínimo desta última.

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d) a curva de custo fixo médio tem inclinação positiva e não intercepta a


curva de custo marginal.
e) os pontos de mínimo das curvas de custo marginal, custo variável
médio e custo total médio são coincidentes.

Comentários:
a) Incorreta. A curva de custo médio é pode ser inferior, superior ou
coincidente (no ponto de mínimo) à curva de custo marginal.

b) Incorreta. A curva de custo variável médio tem a forma de U.

c) Correta.

d) Incorreta. A curva de custo fixo médio tem inclinação negativa e


intercepta (ou pode interceptar) a curva de custo marginal.

e) Incorreta. Os mínimos destas 03 curvas (Cme, CVme e Cmg) são em


locais diferentes (ver figura 08).

Gabarito: C

28. (FCC – Auditor – TCE/RO - 2010) - Na teoria neoclássica da


produção, a curva de custo variável médio no curto prazo
a) é representada por uma reta, já que é constante qualquer que seja o
nível de produção.
b) intercepta a curva de custo médio no ponto de mínimo desta.
c) apresenta o formato de uma letra U invertida.
d) é interceptada pela curva de custo marginal em seu ponto de mínimo.
e) está situada acima da curva de custo médio total.

Comentários:
a) Incorreta. A curva do CVme é uma curva, e não uma reta.

b) Incorreta. Na verdade, a curva do CVme é interceptada em seu ponto


de mínimo pela curva do Cmg.

c) Incorreta. Apresenta o formato de uma letra U.

d) Correta.

e) Incorreta. Está situada abaixo da curva de custo médio total.

Gabarito: D

29. (FCC - APOFP/SP – 2010) - Considerando a Teoria Neoclássica


dos custos de produção, é correto afirmar que a

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(A) quantidade produzida de equilíbrio será aquela que apresentar o


menor custo marginal de produção.
(B) reta de isocusto corresponde ao lugar geométrico das combinações de
quantidades de dois fatores variáveis que implicam o mesmo volume de
produção.
(C) curva de custo médio total é sempre decrescente.
(D) curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total médio e
custo variável médio em seus pontos de mínimo.
(E) curva de oferta da firma é dada por sua curva de custo total médio, a
partir do ponto em que esta intercepta a curva de custo marginal.

COMENTÁRIOS:
a) Incorreta. Quantidade de equilíbrio será aquela em que TmgST iguala a
razão dos preços dos insumos (inclinação da isoquanta = inclinação da
linha de isocustos).

b) Incorreta. Foi dado o conceito de isoquanta.

c) Incorreta. É em forma de um “U”, inicialmente decrescente e depois


crescente.

d) Correta.

e) Incorreta. Veremos na próxima aula por quê.

GABARITO: D

30. (FCC - Analista Trainee – METRÔ - 2010) - O custo médio total


de uma empresa cuja função de produção, no curto prazo,
obedeça à lei dos rendimentos decrescentes, é mínimo quando
a) o custo marginal for mínimo.
b) a curva de custo variável médio interceptar a curva de custo médio
total.
c) o custo fixo médio for mínimo.
d) a curva de custo marginal interceptar a curva de custo médio total.
e) a curva de custo marginal interceptar a curva de custo variável médio.

Comentários:
O custo médio é mínimo quando a curva de custo marginal intercepta a
curva do Cme. Veja que isso é bastante cobrado pela FCC!

Gabarito: D

31. (FCC – Economista – DNOCS - 2010) - Considere a teoria


econômica neoclássica dos custos de produção. Supondo-se
constantes os preços dos fatores de produção, é correto afirmar
que

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a) a curva de custo marginal corta a de custo total médio no ponto de


mínimo desta.
b) a curva de custo variável médio intercepta a de custo marginal no
ponto de mínimo desta.
c) o custo fixo médio é constante.
d) os custos variáveis médios são sempre decrescentes.
e) o custo variável médio é constante.

Comentários:
Mais uma vez, foi exigido o conhecimento segundo o qual a curva de
custo marginal corta as curvas de custo médio e custo variável médio em
seus pontos de mínimo. Sendo assim, está correta a letra A, e incorreta a
letra B.

A letra C está errada, pois o custo fixo é constante (o custo fixo médio é
decrescente). As letras D e E estão erradas pois os custos variáveis
médios são inicialmente decrescentes e depois crescentes.

Gabarito: A

32. (FCC – Auditor - TCE/AL - 2008) - Marque a afirmação correta,


a respeito do custo médio e do custo marginal.
a) O custo médio é sempre maior que o custo marginal.
b) O custo médio e o custo marginal são sempre iguais.
c) Se o custo médio decrescer com o aumento da quantidade produzida, o
custo marginal será inferior ao custo médio.
d) Se o custo médio não se alterar com o aumento da quantidade
produzida, o custo marginal será inferior ao custo médio.
e) Se os preços dos insumos aumentarem, o custo médio não se alterará,
mas o custo marginal aumentará.

Comentários:
O custo médio pode ser inferior, igual (no mínimo) ou superior ao custo
marginal. Portanto, estão erradas as letras A e B.

A letra C está correta. Se o custo médio decrescer com o aumento da


quantidade (ou seja, se a curva do Cme for decrescente), então, o custo
marginal é menor que o custo médio. Nesta situação, o custo marginal
estará “puxando” a média para baixo. Ver trecho à esquerda do ponto B
na figura 08.

A letra D está incorreta. Se o custo médio não se alterar com o aumento


da quantidade produzida, então, teremos uma curva de custo médio
horizontal (com inclinação zero). Essa situação de inclinação igual a zero
(na curva de Cme) só ocorre em um único ponto. É o ponto onde a
curva de Cme está justamente em seu mínimo. Neste ponto, por sua vez,

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o custo marginal é igual ao custo médio. Para ficar mais claro, vejamos
um exemplo numérico:

Suponha, por exemplo, uma firma que produz 10 produtos a um custo


total de R$ 100,00. O seu custo médio (CT/Q), ou custo unitário, será
igual a 10. Agora, imagine que a firma decidiu aumentar a produção em
01 unidade ( Q=1) e o acréscimo de custo foi igual a R$ 10,00
( CT=10). Ou seja, o custo marginal será igual a 10, portanto, igual ao
custo médio. Na nova situação, teremos custo total igual a 110 (CT=110)
e quantidade produzida igual a 11 (Q=11). O custo médio não será
alterado (Cme=CT/Q=110/11=10) e continuará sendo igual a 10. Isto
acontece porque o custo marginal, para este nível de produção que
consideramos, é igual ao custo médio e, neste caso, ele não tende a
puxar a média de custo, nem para cima, nem para baixo. Ou seja, se o
custo médio tende a não mudar, então, é porque ele é igual ao custo
marginal neste determinado ponto.

A letra E está incorreta, pois, se os preços dos insumos (fatores de


produção) aumentarem, os custos (todos eles) também se alteram, já
que custo, por definição, significa o preço dos fatores de produção.

Gabarito: C

33. (FCC – Analista Trainee – Economia – METRO/SP - 2008)


Analise:
I. Na visão contábil-financeira dos custos de produção (também
denominada relação custo-volume-lucro), o custo variável total é
uma função linear crescente da quantidade produzida.
II. Na visão da teoria econômica sobre os custos de produção, o
custo variável médio passa a aumentar a partir da quantidade de
produção na qual o custo marginal se torna maior que ele.
III. Na visão contábil-financeira dos custos de produção, o ponto
de equilíbrio (break-even point) corresponde ao volume de
produção em que o lucro é máximo.
IV. Na visão da teoria econômica sobre os custos de produção, o
custo fixo médio é constante.
É correto o que consta APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) III e IV.
e) II, III e IV.

Comentários:
Nesta questão, vamos comentar somente as alternativas II e IV, que
tratam dos custos na visão da teoria econômica, que é o nosso objetivo.

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II. Correta, conforme demonstrado na figura 08. Quando Cmg>Cvme,


então, CVme é crescente.

IV. Incorreta. O custo fixo médio é decrescente (o custo fixo é


constante).

Gabarito: A

34. (FCC – Auditor – TCE/SP - 2008) - No curto prazo, admitindo-


se uma função de produção contínua, a lei das proporções
variáveis e a constância dos preços dos fatores de produção, é
correto afirmar que
a) o custo médio é inicialmente crescente e depois decrescente.
b) quando o custo marginal começa a aumentar, o mesmo ocorre com o
custo médio e o custo variável médio.
c) o custo fixo médio é constante.
d) a curva do custo marginal intercepta a curva de custo variável médio
no ponto mínimo desta.
e) o custo variável médio é igual ao custo marginal, qualquer que seja a
quantidade produzida.

Comentários:
a) Incorreta. O Cme é inicialmente decrescente e depois crescente.

b) Incorreta. O Cme e o CVme só começam a aumentar quando o Cmg for


maior do que eles e não simplesmente quando o Cmg for crescente.

c) Incorreta. O CFme é declinante (constante é o custo fixo).

d) Correta. Ver figura 8.

e) Incorreta. O CVme é igual a CV/Q, ao passo que o Cmg é igual a


CV/ Q. Percebe-se que, apenas em um caso de exceção (a primeira
unidade produzida, por exemplo), os dois valores serão iguais.

Gabarito: : D

35. (FCC – Analista – Economia – MPU - 2007) - No curto prazo, ao


se comparar o comportamento da curva de produtividade marginal
do único fator variável com a correspondente curva de custo
marginal da empresa, assumindo-se que o preço dos fatores de
produção é constante, pode-se dizer que:
a) elas não apresentam nenhuma relação quanto à forma.
b) quando uma delas cresce, a outra é decrescente.
c) elas sempre se apresentam igualmente decrescentes.
d) quando uma delas cresce, a outra também é crescente.
e) elas sempre se apresentam igualmente crescentes.

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Comentários:
Os comportamentos das curvas do produto marginal do fator variável e
da curva do custo marginal são antagônicos. Quando uma curva é
crescente, a outra é decrescente, e vice-versa. Para um dado nível de
produção onde temos produto marginal máximo, teremos também o custo
marginal mínimo. Assim sendo, a única correta é a letra B.

Gabarito: B

36. (FCC – Procurador Autárquico – ARCE - 2006) - Os


economistas definem curto prazo como sendo o período de tempo
em que pelo menos um dos fatores de produção é fixo. Na análise
econômica dos custos de produção, no curto prazo,
a) o valor do custo médio é mínimo quando for igual ao valor do custo
marginal.
b) os custos fixos médios são constantes.
c) os custos variáveis médios são constantes.
d) o valor do custo marginal é mínimo quando for igual ao valor do custo
médio.
e) a diferença entre o valor do custo médio e do custo variável médio é
sempre igual, qualquer que seja o nível de produção.

Comentários:
Mais uma vez, foi exigido o conhecimento segundo o qual a curva de
custo marginal corta as curvas de custo médio e custo variável médio em
seus pontos de mínimo. Sendo assim, está correta a letra A, e incorreta a
letra D.

A letra B está errada, pois o custo fixo é constante (o custo fixo médio é
decrescente).

A letra C está errada pois o o custo variável médio é decrescente e depois


crescente (não é constante).

A letra E está errada pois a diferença entre o custo médio e o custo


variável médio é o custo fixo médio (já que Cme = CVme + CFme). Por
sua vez, o custo fixo médio não é constante (ele é decrescente). Assim,
como o CFme não é constante, logicamente, a diferença entre Cme e
CVme também não poderá ser.

Gabarito: A

37. (FCC – Analista de Regulação – Economista – ARCE - 2006) -


Os custos de produção de uma empresa no curto prazo variam de
acordo com o volume de sua produção. Considerando a
quantidade produzida pela empresa, o

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a) custo fixo médio é sempre crescente.


b) custo variável médio é inicialmente crescente, atinge um ponto de
máximo e passa a ser decrescente.
c) custo total médio é decrescente porque o custo fixo médio também é
decrescente.
d) custo marginal é sempre decrescente.
e) valor do custo marginal de produção não é influenciado pelo valor do
custo fixo total.

Comentários:
a) Incorreta. O custo fixo médio é sempre decrescente.

b) Incorreta. O custo variável médio é inicialmente decrescente, atinge


um ponto de mínimo e passa a ser crescente.

c) Incorreta. O custo total médio é inicialmente decrescente e depois


crescente porque o custo variável médio também é assim.

d) Incorreta. O custo marginal é inicialmente decrescente e depois


crescente.

e) Correta. O Cmg pode ser definido como CV/ Q. Assim, observe que
somente a alteração de valor do custo variável influencia o valor do custo
marginal.

Gabarito: E

38. (FCC – Economista – CEAL - 2005) - Em relação ao


comportamento dos custos de produção no curto prazo, supondo-
se que opera a lei das proporções variáveis e que os preços dos
fatores de produção são constantes, é correto afirmar que
a) a curva de custo variável médio cruza a curva do custo marginal no
ponto de mínimo desta.
b) os custos marginais são inicialmente decrescentes, atingem um ponto
de mínimo e depois passam a ser crescentes.
c) os custos fixos médios são constantes.
d) os custos totais médios de produção são inicialmente crescentes,
atingem um ponto de máximo e depois passam a ser decrescentes.
e) os custos variáveis médios são constantes.

Comentários:
a) Incorreta. A curva de custo marginal cruza a curva do custo variável
médio no ponto de mínimo desta.

b) Correta.

c) Incorreta. Os custos fixos médios são decrescentes.

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d) Incorreta. Os custos totais médios de produção são inicialmente


decrescentes, atingem um ponto de mínimo e depois passam a ser
crescentes.

e) Incorreta. Os custos variáveis médios são são inicialmente


decrescentes, atingem um ponto de mínimo e depois passam a ser
crescentes.

Gabarito: B

39. (FCC – Auditor – TCE/PI - 2005) - Na teoria microeconômica


da produção, estudam-se as relações entre a produção de um bem
e a quantidade necessária de fatores de produção para alcançá-la
e seu respectivo custo. Define-se ainda o curto prazo como o
intervalo de tempo em que pelo menos um dos fatores é fixo.
Assinale a alternativa correta.
a) Isoquanta é o lugar geométrico dos níveis de produção que são
possíveis de serem atingidos com uma dada combinação de fatores de
produção variáveis.
b) Ocorrem rendimentos crescentes de escala quando a produtividade
marginal do fator de produção fixo é crescente.
c) No longo prazo, os custos fixos unitários são decrescentes.
d) Quando o custo marginal de produção começa a aumentar, fato
idêntico ocorre com o custo médio total.
e) No curto prazo, a curva de custo marginal intercepta as curvas de
custo médio e custo variável médio no ponto de mínimo destas.

Comentários:
a) Incorreta. Isoquanta é o lugar geométrico do mesmo nível de
produção que é possível de ser atingido com várias combinações de
fatores de produção variáveis.

b) Incorreta. Ocorrem rendimentos crescentes de escala quando


aumentamos ambos os fatores de produção em um percentual e o
resultado sobre a produção ocorre em um percentual maior.

c) Incorreta. No longo prazo, os custos fixos são iguais a zero (no longo
prazo, todos os custos são variáveis). Assim, os custos fixos unitários
também serão iguais a zero (ou seja, serão constantes).

d) Incorreta. Quando o custo marginal começa a aumentar (Cmg


crescente), não necessariamente o custo médio também vai aumentar
(ver figura 08, nos trechos entre Q=2 e Q=4).

e) Correta.

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Gabarito: E

40. (FCC – ICMS/BA - 2004) - Em relação à teoria econômica


sobre os custos de produção, é correto afirmar que
a) o custo fixo médio é constante.
b) o custo variável médio é sempre crescente.
c) a curva de custo marginal corta a de custo médio no ponto mínimo
desta
d) os custos variáveis médio são sempre decrescentes.
e) a curva de custo variável médio corta a de custo marginal no ponto de
mínimo desta.

Comentários:
a) Incorreta. O custo fixo médio é decrescente.

b) Incorreta. O custo variável médio é inicialmente decrescente e depois


crescente.

c) Correta.
d) Incorreta. O custo fixo médio é sempre decrescente.

e) Incorreta. A curva de custo marginal corta a de custo variável médio


no ponto de mínimo desta.

Gabarito: C

41. (FCC - TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO – TCE/RO - 2007) -


Marque a afirmação correta, a respeito do custo médio e do custo
marginal.
a) O custo médio é sempre maior que o custo marginal.
b) O custo médio e o custo marginal são sempre iguais.
c) Se o custo médio decrescer com o aumento da quantidade produzida, o
custo marginal será inferior ao custo médio.
d) Se o custo médio não se alterar com o aumento da quantidade
produzida, o custo marginal será inferior ao custo médio.
e) Se os preços dos insumos aumentarem, o custo médio não se alterará,
mas o custo marginal aumentará.

COMENTÁRIOS:

a) Incorreta. Pode ser maior, menor ou igual (ver figura 8).

b) Incorreta. Idem letra a.

c) Correta. Se o custo marginal é menor que o custo médio, ele irá puxar
este último para baixo, fazendo com que ele seja decrescente (ver figura
8).

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d) Incorreta. A única hipótese que faz com que o custo médio não se
altere é a situação em que ele é igual ao custo marginal. Neste caso, o
acréscimo de custo (custo marginal) já é igual à média de custo (custo
médio), de forma que a unidade adicional produzida não alterará a média
de custo, nem para cima, nem para baixo.

e) Incorreta. Se os preços dos insumos aumentarem, os custos (médios,


marginais, totais) serão alterados, uma vez que a própria definição de
custo nos diz que ele é o preço ou remuneração dos fatores de produção
(insumos).

GABARITO: C

42. (ESAF - ANA - Analista Administrativo – ECONOMIA - 2009) -


Sobre as curvas de custos, podemos afirmar que:
a) no longo prazo a curva de custos médios é horizontal se houver
retorno decrescente de escala.
b) a curva de custo médio cruza a curva de custo marginal no ponto de
mínimo desta.
c) todas as curvas de custo médio de curto prazo tocam a curva de custo
médio de longo prazo no ponto de mínimo das primeiras, se houver
retorno constante de escala.
d) a área abaixo da curva de custo fixo média é igual ao total do custo
variável.
e) no problema de minimização de custos, a taxa marginal de substituição
técnica deve ser igual aos preços dos insumos no caso de tecnologia de
complementos perfeitos.

COMENTÁRIOS:
Vamos às alternativas,

a) Incorreta. No longo prazo a curva de custos médios é horizontal se


houver retorno CONSTANTE de escala.

b) Incorreta. A curva de custo médio cruza a curva de custo marginal no


ponto de mínimo DAQUELA.

c) Correta. Vale ressaltar que isso só ocorre quando há retornos


constantes de escala (parte horizontal ou de inclinação zero da curva de
custo médio de longo prazo). Nas partes descendente ou ascendente das
curvas de CmeLP, o ponto de tangência entre as curvas de custo médio
de curto e longo prazo não ocorre no ponto mínimo de nenhuma das duas
curvas.

d) Incorreta. A área abaixo da curva de custo VARIÁVEL média é igual ao


total do custo variável. O custo variável médio é CV/Q. Assim,

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O termo (CVme.Q) representa a área abaixo da curva de custo variável


médio. Observe (a figura é consistente com os dados da tabela 02):
Custo
em R$

180

120

A CVme
60

Quantidade
10 2 3 4 5 6 produzida (Q)
No ponto A, localizado na CVme, o custo variável médio é 60 para o nível
de produção Q=2. Se CVme=60 e Q=2, então o custo variável (CV) é
igual 60x2=120. Assim, a área abaixo da curva do CVme (área do
retângulo cinza=base x altura=QxCVme) é a área do custo variável.

e) Incorreta. Quando os insumos são complementos perfeitos (isoquantas


em L) a TmgST ( K/ L) é igual a 0 no trecho vertical do L ( K=0) e igual
a infinito no trecho horizontal do L ( L=0). Quando a função de produção
não é uma isoquanta convexa, não podemos falar que o ótimo ocorre
quando TmgST é igual à razão entre os preços dos insumos. Veja:

Quando os dois insumos


são complementos
perfeitos, o ótimo não é
atingido quando TmgST é
igual à inclinação da linha
O de isocusto.

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Neste caso, no equilíbrio, NÃO temos TMgS = p1/p2. Observe que, ainda
que a questão não falasse que se tratava de insumos complementos
perfeitos, ainda assim, a assertiva estaria errada, pois, aí, o equilíbrio
seria quanto TmgST é igual à RAZÃO dos preços dos insumos e não
quando TmgST é igual aos preços dos insumos.

GABARITO: C

43. (CESGRANRIO - ANALISTA - BACEN - 2010) - Uma empresa


tem custo fixo de produção bem elevado em relação ao seu custo
variável. Quando começar a produzir, à medida que a produção
aumentar, certamente haverá uma diminuição do custo
a) total.
b) médio.
c) marginal.
d) variável.
e) fixo.

COMENTÁRIOS:
O custo médio é dividido em custo fixo médio e custo variável médio. O
custo fixo médio sempre é decrescente, enquanto o custo variável médio
é, de início, decrescente e depois crescente.

Se o custo fixo é bem maior que o custo variável, certamente, pelo menos
inicialmente, é ele quem ditará o comportamento do custo médio. Assim,
como o custo fixo médio cai, temos a certeza que, à medida que a
produção aumenta, o custo médio também irá cair, influenciado pela
queda do custo fixo médio, que, inicialmente, é mais determinante que o
custo variável médio.

Ademais, era possível acertar simplesmente eliminando as alternativas. À


medida que a produção aumenta, com certeza, o custo total e o custo
variável irão aumentar. O custo fixo não se altera. Daí, já é possível
eliminarmos A, D e E. O custo marginal, no caso geral, inicialmente
decresce e depois cresce, mas pode haver casos em que ele é sempre
crescente (ver nota anterior à figura 7).

GABARITO: B

44. (CESGRANRIO - ECONOMISTA Jr. - TERMORIO AS - 2009) - É


INCORRETO afirmar que
a) a despesa com a compra do alvará de autorização para funcionar é um
gasto fixo.
b) o custo de produzir uma unidade a mais (marginal) é sempre menor
que o custo total.
c) os custos de matéria-prima são custos variáveis.

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d) os custos fixos não aumentam com a produção.


e) os custos variáveis são sempre menores que os custos fixos.

COMENTÁRIOS:
a) Correto. A meu ver, a compra de alvará seria um gasto irrecuperável
ou irreversível e não um gasto/custo fixo. No entanto, conforme veremos,
existe uma alternativa muito mais errada.

b) Correto. Mesmo em se tratando da primeira unidade de produção, a


assertiva estaria correta. Na primeira unidade de produção o Cmg seria
igual ao custo variável, mas seria menor que o custo total, que é o custo
variável mais o custo fixo.

c) Correto. Custo variável é o custo que varia com a produção. Quanto


mais se produz, mais matérias primas são necessárias, logo elas fazem
parte do custo variável.

d) Correto. É a própria definição de custo fixo.

e) Incorreto. Não há como afirmar isso.

GABARITO: E

45. (CESGRANRIO - CIÊNCIAS ECONÔMICAS – DECEA - 2009) - Em


qualquer nível de produção de determinado bem, o custo
a) marginal é maior que o custo médio.
b) fixo é maior que o custo variável.
c) médio é crescente com a produção.
d) total é maior ou igual ao custo fixo.
e) total é decrescente com a produção.

COMENTÁRIOS:
O custo total é dividido em custo variável e em custo fixo. Logo,

CT = CV + CF

Assim, como todos os termos acima são positivos ou, no mínimo iguais a
zero, CT será maior ou igual a CF.

GABARITO: D

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LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS

01. (FGV – Téc. Nível Superior/Economia – ALBA – 2014) Suponha


que uma empresa de automóveis decida montar sua linha de
produção em duas fábricas, que apresentam as seguintes funções
custo:

C(q1) = q12

C(q2) = 2q2

em que, q1 e q2 são as quantidades produzidas na fábrica X e Y,


respectivamente. Se a empresa decidir produzir 2 automóveis,
minimizando o custo de sua produção obterá o seguinte resultado:

(A) produzirá 1 automóvel em cada planta e o custo total será igual a 3.


(B) produzirá 2 automóveis na fábrica X e o custo total será igual
a 4.
(C) produzirá os 2 automóveis na fábrica Y e o custo total será igual a 4.
(D) produzirá 1 automóvel em cada planta e o custo total será igual a 2.
(E) produzirá 0,5 automóvel na fábrica X e 1,5 automóvel na fábrica Y e o
custo total será igual a 3,25.

02. (FGV – Téc. Nível Superior/Economia – ALBA – 2014) Uma


empresa está tentando escolher um nível de produção que
minimize o custo médio de longo prazo. Para isso, ela deve
escolher o nível de produção
(A) cujo custo marginal de curto prazo iguale o custo médio de curto
prazo.
(B) cujo custo variável médio de longo prazo iguale o custo médio de
longo prazo.
(C) que iguale o custo fixo médio de curto prazo ao custo marginal de
longo prazo.
(D) cujo custo marginal de curto prazo iguale o custo variável médio de
curto prazo.
(E) cujo custo marginal de longo prazo iguale o custo médio de longo
prazo.

03. (FGV – Economista – ALMT – 2013) Suponha que o custo total


seja composto por custo variável e fixo positivos. No caso do
custo total ser igual a q2 + k em que q é a quantidade produzida e
k é uma constante positiva, as alternativas a seguir estão de
acordo com a teoria de custos, à exceção de uma. Assinale a.
(A) O custo variável médio cresce com a quantidade produzida.
(B) O custo total médio apresenta trechos decrescentes e crescentes.
(C) O custo fixo médio não é afetado pelo custo variável.

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(D) A área abaixo da curva de custo marginal fornece o custo total.


(E) O custo fixo médio diminui quando a produção aumenta.

04. (FGV – Analista de Gestão/Economia – COMPESA – 2014)


Com relação às curvas de custo, analise as afirmativas a seguir.
I. O valor da integral entre 0 e q da curva de custo marginal
fornece o custo total de produzir q unidades.
II. Se o custo marginal é a razão entre a variação de custo e a
variação de quantidade produzida (dq), então o custo marginal da
primeira unidade produzida é igual ao custo variável médio dessa
mesma primeira unidade.
III. A curva de custo total médio é decrescente quando ela está
acima da curva de custo marginal e é crescente quando está
abaixo da curva de custo marginal.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

05. (FGV – Economista – DPE/RJ – 2014) Em relação à teoria de


custos, analise as afirmativas a seguir:
I. A curva de custo marginal cruza a curva de custo total médio no
ponto de mínimo.
II. A curva de custo fixo médio é sempre decrescente em relação à
quantidade.
III. A curva de custo variável médio cresce sempre que estiver
abaixo da curva de custo marginal.
Assinale se:
(A) somente a afirmativa I estiver correta.
(B) somente a afirmativa II estiver correta.
(C) somente a afirmativa III estiver correta.
(D) somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) todas as afirmativas estiverem corretas.

06. (FGV – Analista Jud./Economia – TJAM – 2013) Considerando


as definições de custos totais, médios, marginais, fixos e
variáveis, em um contexto de curto prazo, é correto afirmar que
(A) o custo fixo médio é menor do que o custo variável médio.
(B) o custo total é igual à soma do custo de produzir cada unidade
adicional do bem.
(C) o custo total médio é sempre menor que o custo variável médio.
(D) o custo total médio cresce sempre que o custo marginal for menor
que o mesmo.
(E) o custo fixo médio decresce com o nível de produção.

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07. (FGV - ICMS/RJ – 2010) - A quantidade de bolos que uma


confeitaria produz depende do número de trabalhadores,
conforme apresentado na tabela abaixo.

Suponha que o custo fixo da fábrica é 30 reais e o salário do


trabalhador é 10 reais a hora.
A partir destas informações, considere as afirmativas a seguir.

I. O produto marginal do trabalho é decrescente.


II. O custo médio de 140 unidades é 0,50 reais e o custo marginal
é igual a 10 reais.
III. Se o preço de mercado do bolo é 0,80 reais, a empresa não
está no equilíbrio de longo prazo ao produzir 50 unidades de bolo.

Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

08. (FGV - ICMS/RJ – 2009) - Seja C(q) uma função de custos


totais de uma empresa para a quantidade q produzida. A respeito
do comportamento das curvas de custos marginais e fixos, analise
as afirmativas a seguir:

I. Se C(q) = F + cq onde F e c são constantes positivas, então


custos marginais são crescentes em relação a q, exceto quando q
é zero e os custos médios, maiores que o custo marginal.
II. Se C(q) = F + aq2 onde F e a são constantes positivas, então
custos marginais são crescentes em relação a q e a curva de custo
médio é decrescente até determinado nível de produção q*
positivo, passando a constante a partir de então.
III. Curvas de custo marginal crescentes para toda quantidade q
positiva implicam custos médios decrescentes para toda
quantidade q positiva.

Assinale:
(A) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(B) se somente a afirmativa I estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

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09. (FGV - ICMS/RJ – 2008) - A respeito dos custos de produção,


analise as afirmativas a seguir:

I. O custo variável médio cruza a curva de custo total médio no


mínimo.
II. Uma firma deve suspender a sua operação quando a receita
total for inferior ao custo total médio.
III. A curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total
médio e custo variável médio no mínimo.

Assinale:
a) se somente a afirmativa III estiver correta.
b) se somente a afirmativa I estiver correta.
c) se somente a afirmativa II estiver correta.
d) se nenhuma afirmativa estiver correta.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

10. (FGV - ICMS/RJ - 2008) - Existe uma importante relação entre


as curvas de custo médio e custo marginal. Essa relação é tal que:
a) as curvas nunca se cruzam.
b) a curva de custo médio é ascendente enquanto a de custo marginal é
descendente.
c) a curva de custo médio intercepta a de custo marginal em seu ponto
máximo.
d) a curva de custo marginal sempre intercepta a de custo médio em seu
ponto mínimo.
e) as curvas são inversamente proporcionais.

11. (FGV - ECONOMISTA Jr. – POTIGÁS - 2006) - Considerando os


comportamentos típicos a curto prazo dos custos de produção, é
correto afirmar, relativamente ao custo marginal, que:
a) inicialmente declina de forma acentuada, mas a intensidade do declínio
se amortece à medida que aumentam as quantidades produzidas.
b) decresce acentuadamente no início, mas passa a aumentar a partir do
ponto em que os aumentos do custo variável médio se tornam maiores do
que as reduções do custo fixo médio.
c) situa-se abaixo do custo variável médio até o ponto em que este
alcança seu nível mínimo e, a partir daí, revela uma tendência
particularmente acentuada à expansão.
d) mostra um pequeno declínio inicial e, a partir de certo nível, uma
ligeira tendência à expansão e depois volta a declinar.
e) aumenta em função do aumento das quantidades produzidas, mas não
na mesma proporção, iniciando com aumentos menos que proporcionais,
o que permite retribuições crescentes.

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12. (FGV – ICMS/RJ – 2007) - Se uma cidade decide construir um


hospital em um terreno vazio de propriedade pública, o custo de
oportunidade dessa decisão é representado:
(A) pelo custo exclusivamente contábil dessa decisão.
(B) pela oportunidade custosa, porém essencial, de se construir um
hospital público.
(C) pelo benefício social que aquele hospital deve gerar aos cidadãos da
cidade.
(D) pela renúncia a erguer outras construções naquele terreno.
(E) pela oportunidade de aproveitar um terreno vazio que, antes, apenas
gerava custos para a cidade.

13. (FGV – ECONOMISTA – BADESC – 2010) - Segundo a teoria dos


custos de produção de curto prazo, assinale a alternativa que
indique o gráfico que melhor representa a relação entre as curvas
de custo marginal (Cmg), custo variável médio (CV) e custo médio
(Cme).

14. (FGV – ECONOMISTA – BADESC – 2010) - Com relação aos


conceitos de custos e rendimentos de escala, analise as
afirmativas a seguir.

I. A função Custo Total: CT(q) = 500q – q2 apresenta rendimentos


crescentes de escala para q < 500.
II. A função Custo Total: CT(q) = 500q + 300 apresenta
rendimentos constantes de escala para q > 0.
III. A função Custo Médio: Cme=q3+q2+10q apresenta
rendimentos decrescentes de escala para q > 0.

Assinale:

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(A) se somente a afirmativa I estiver correta.


(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

15. (FGV – ICMS/RJ – 2011) – A respeito das curvas de custos das


firmas, NÃO é correto afirmar que
(A) no curto prazo, uma firma deve continuar operando mesmo
que a receita total seja inferior ao custo total.
(B) a curva de custo marginal intercepta a curva de custo médio
em seu ponto de mínimo.
(C) em um monopólio natural a curva de custo marginal está
abaixo da curva de custo médio no ponto de produção.
(D) uma firma deve sair do mercado quanto a receita total é
inferior ao custo médio.
(E) a curva de custo fixo médio é decrescente com a quantidade.

16. (FGV – ICMS/RJ – 2011) - Uma firma possui a seguinte função


de produção Q = XY. O custo total da firma é dado pela função 10X
+ 20Y + 200. Em um ambiente em que a firma minimiza os seus
custos para produzir 200 unidades, o custo mínimo é
(A) 500.
(B) 400.
(C) 600.
(D) 700.
(E) 300.

17. (FGV – ASSESSOR TÉCNICO - ECONOMIA – DETRAN/RN –


2010) - Sobre os custos de produção, analise:
I. Nas decisões de maximização dos lucros, as firmas escolhem
produzir a quantidade onde a receita marginal igual ao custo
marginal.
II. No curto prazo uma firma deve suspender a sua operação,
quando a receita total for inferior ao custo total médio e no longo
prazo deve suspender a operação, quando a receita total for
inferior ao custo variável médio.
III. A curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total
médio e custo variável médio no mínimo.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
A) I, II
B) I, III
C) II, III
D) I, II, III
E) N.R.A.

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18. (FGV – ASSESSOR TÉCNICO - ECONOMIA – DETRAN/RN –


2010) - Com base na tabela calcule, respectivamente, os custos
contábeis e os custos econômicos da empresa:

A) R$ 680,00 e R$ 930,00
B) R$ 250,00 e R$ 830,00
C) R$ 680,00 e R$ 1030,00
D) R$ 830,00 e R$ 930,00
E) R$ 150,00 e R$ 1030,00

19. (FGV – ASSESSOR TÉCNICO - ECONOMIA – DETRAN/RN –


2010) - Sobre os custos de produção, analise:
I. O custo variável médio cruza a curva de custo total médio no
mínimo.
II. A curva de custo fixo é negativamente inclinada.
III. A curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total
médio e custo variável médio no mínimo.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
A) I
B) II
C) III
D) I, II, III
E) N.R.A.

20. (FGV – ECONOMISTA – CAERN – 2010) - Com base na tabela


calcule, respectivamente, os custos contábeis e os custos
econômicos da empresa:

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A) R$ 680,00 e R$ 930,00
B) R$ 250,00 e R$ 830,00
C) R$ 680,00 e R$ 1030,00
D) R$ 530,00 e R$ 930,00
E) R$ 150,00 e R$ 1030,00

21. (FCC – Analista de Desenv. Gestão Econômica – Metrô/SP –


2014) Considere as assertivas abaixo.
I. Contadores tendem a visualizar retrospectivamente as finanças
da empresa.
II. A abordagem contábil visa fornecer e utilizar valores que
representem a eficiência da utilização dos recursos no processo
produtivo.
III. Os custos econômicos são aqueles medidos em termos de
valores pagos por uma firma na aquisição de seus insumos de
produção (os chamados “custos históricos”).
IV. A abordagem econômica foca os chamados “custos de
oportunidade”.
V. Custos contábeis não incluem custos implícitos.

No tocante às diferenças entre as abordagens econômica e


contábil-financeira dos custos, é correto o que consta APENAS em:
(A) I, IV e V.
(B) I, III, IV e V.
(C) II e III.
(D) II, III e V.
(E) I e IV.

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22. (FCC – ICMS/RJ – 2014) De acordo com a teoria da ciência


econômica, referem-se a conceitos econômicos, levados em conta
nas decisões individuais:
I. O trade off entendido como termo que define uma situação de
escolha conflitante, ou seja, quando uma ação econômica, visando
à resolução de determinado problema acarreta, inevitavelmente,
outros problemas.
II. O custo de oportunidade é aquilo que o agente econômico deve
ter de recompensa para abrir mão de algum consumo.
III. A mudança marginal que é um pequeno ajuste incremental em
um plano de ação não revestido de racionalidade econômica.
IV. O incentivo que é algo que induz os indivíduos a agir, tal como
a perspectiva de uma punição ou recompensa.

Está correto o que se afirma em:

(A) I, II, III e IV.

(B) I e II, apenas.

(C) II e III, apenas.

(D) I e IV, apenas.

(E) III e IV, apenas.

23. (FCC - Analista de Regulação – Economista – ARCE - 2012) -


Considerando a Teoria Marginalista da Firma, é correto afirmar:
a) Se a firma possui uma função de produção com produtividade marginal
do trabalho crescente, então o custo marginal do trabalho também será
crescente.
b) Em todos os processos produtivos, a produtividade marginal do fator
de produção fixo é crescente, o que assegura à curva de custos desse
mesmo fator de produção um formato de parábola invertida.
c) A maximização do lucro da firma se dá quando o preço de mercado se
iguala ao custo marginal da produção, mesmo que este último seja
inferior ao custo médio de produção variável.
d) Em um processo produtivo, o custo marginal do fator de produção
variável será mínimo quando sua produtividade marginal for máxima.
e) A existência de fatores de produção fixos e de um dado estado de
evolução tecnológica não influenciam na validade da lei dos rendimentos
decrescentes para o fator de produção variável.

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24. (FCC - Analista de Regulação – Economista – ARCE - 2012) -


Há casos em que a produção conjunta de dois produtos pela
mesma empresa apresenta custo de produção mais baixo do que
se fosse produzida por duas empresas independentes, mesmo que
o volume de alocação de recursos seja o mesmo nos dois casos.
Essa ocorrência é denominada economias
a) externas.
b) de aprendizagem.
c) de escala.
d) de escopo.
e) de aglomeração.

25. (FCC – Analista de Controle – Economia – TCE/PR – 2011) - A


curva de demanda de um determinado bem é dada pela função
contínua: Q= 800 . Em consequência,
a) se o preço de mercado diminuir, haverá um aumento da quantidade
procurada do bem, mas o dispêndio total do consumidor com o bem
permanecerá inalterado.
b) se o preço de mercado aumentar, haverá uma diminuição da
quantidade procurada do bem e do dispêndio total do consumidor com
esse bem.
c) se o preço de mercado diminuir, haverá um aumento da quantidade
procurada do bem e do dispêndio total do consumidor com esse bem.
d) a curva de demanda é inelástica qualquer que seja o preço praticado
no mercado.
e) a curva de demanda é elástica qualquer que seja o preço praticado no
mercado.

26. (FCC – Analista de Controle – Economia – TCE/PR – 2011) -


Em relação às tradicionais curvas de custo contínuas de curto
prazo de uma empresa, é correto afirmar que a
a) curva de custo fixo médio permanece constante, qualquer que seja a
quantidade produzida.
b) curva de custo variável médio tem a forma da letra U, porque a
produtividade marginal do fator de produção variável é estritamente
crescente.
c) curva de custo marginal é crescente, quando intercepta a curva de
custo médio total.
d) partir do momento em que a curva de custo marginal passa a ser
crescente, idêntico fenômeno ocorre com a curva de custo variável médio.
e) partir do momento em que a produtividade marginal do fator de
produção variável passa a aumentar, a curva de custo marginal torna-se
crescente.

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27. (FCC - Analista Superior II – Economista – INFRAERO - 2011)


- Supondo-se constantes os preços dos fatores de produção, de
acordo com a teoria neoclássica dos custos de produção,
a) a curva de custo médio é sempre superior à curva de custo marginal.
b) a curva de custo variável médio é estritamente decrescente.
c) a curva de custo marginal intercepta a curva de custo total médio no
ponto de mínimo desta última.
d) a curva de custo fixo médio tem inclinação positiva e não intercepta a
curva de custo marginal.
e) os pontos de mínimo das curvas de custo marginal, custo variável
médio e custo total médio são coincidentes.

28. (FCC – Auditor – TCE/RO - 2010) - Na teoria neoclássica da


produção, a curva de custo variável médio no curto prazo
a) é representada por uma reta, já que é constante qualquer que seja o
nível de produção.
b) intercepta a curva de custo médio no ponto de mínimo desta.
c) apresenta o formato de uma letra U invertida.
d) é interceptada pela curva de custo marginal em seu ponto de mínimo.
e) está situada acima da curva de custo médio total.

29. (FCC - APOFP/SP – 2010) - Considerando a Teoria Neoclássica


dos custos de produção, é correto afirmar que a
(A) quantidade produzida de equilíbrio será aquela que apresentar o
menor custo marginal de produção.
(B) reta de isocusto corresponde ao lugar geométrico das combinações de
quantidades de dois fatores variáveis que implicam o mesmo volume de
produção.
(C) curva de custo médio total é sempre decrescente.
(D) curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total médio e
custo variável médio em seus pontos de mínimo.
(E) curva de oferta da firma é dada por sua curva de custo total médio, a
partir do ponto em que esta intercepta a curva de custo marginal.

30. (FCC - Analista Trainee – METRÔ - 2010) - O custo médio total


de uma empresa cuja função de produção, no curto prazo,
obedeça à lei dos rendimentos decrescentes, é mínimo quando
a) o custo marginal for mínimo.
b) a curva de custo variável médio interceptar a curva de custo médio
total.
c) o custo fixo médio for mínimo.
d) a curva de custo marginal interceptar a curva de custo médio total.
e) a curva de custo marginal interceptar a curva de custo variável médio.

31. (FCC – Economista – DNOCS - 2010) - Considere a teoria


econômica neoclássica dos custos de produção. Supondo-se

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constantes os preços dos fatores de produção, é correto afirmar


que
a) a curva de custo marginal corta a de custo total médio no ponto de
mínimo desta.
b) a curva de custo variável médio intercepta a de custo marginal no
ponto de mínimo desta.
c) o custo fixo médio é constante.
d) os custos variáveis médios são sempre decrescentes.
e) o custo variável médio é constante.

32. (FCC – Auditor - TCE/AL - 2008) - Marque a afirmação correta,


a respeito do custo médio e do custo marginal.
a) O custo médio é sempre maior que o custo marginal.
b) O custo médio e o custo marginal são sempre iguais.
c) Se o custo médio decrescer com o aumento da quantidade produzida, o
custo marginal será inferior ao custo médio.
d) Se o custo médio não se alterar com o aumento da quantidade
produzida, o custo marginal será inferior ao custo médio.
e) Se os preços dos insumos aumentarem, o custo médio não se alterará,
mas o custo marginal aumentará.

33. (FCC – Analista Trainee – Economia – METRO/SP - 2008)


Analise:
I. Na visão contábil-financeira dos custos de produção (também
denominada relação custo-volume-lucro), o custo variável total é
uma função linear crescente da quantidade produzida.
II. Na visão da teoria econômica sobre os custos de produção, o
custo variável médio passa a aumentar a partir da quantidade de
produção na qual o custo marginal se torna maior que ele.
III. Na visão contábil-financeira dos custos de produção, o ponto
de equilíbrio (break-even point) corresponde ao volume de
produção em que o lucro é máximo.
IV. Na visão da teoria econômica sobre os custos de produção, o
custo fixo médio é constante.
É correto o que consta APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) III e IV.
e) II, III e IV.

34. (FCC – Auditor – TCE/SP - 2008) - No curto prazo, admitindo-


se uma função de produção contínua, a lei das proporções
variáveis e a constância dos preços dos fatores de produção, é
correto afirmar que
a) o custo médio é inicialmente crescente e depois decrescente.

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b) quando o custo marginal começa a aumentar, o mesmo ocorre com o


custo médio e o custo variável médio.
c) o custo fixo médio é constante.
d) a curva do custo marginal intercepta a curva de custo variável médio
no ponto mínimo desta.
e) o custo variável médio é igual ao custo marginal, qualquer que seja a
quantidade produzida.

35. (FCC – Analista – Economia – MPU - 2007) - No curto prazo, ao


se comparar o comportamento da curva de produtividade marginal
do único fator variável com a correspondente curva de custo
marginal da empresa, assumindo-se que o preço dos fatores de
produção é constante, pode-se dizer que:
a) elas não apresentam nenhuma relação quanto à forma.
b) quando uma delas cresce, a outra é decrescente.
c) elas sempre se apresentam igualmente decrescentes.
d) quando uma delas cresce, a outra também é crescente.
e) elas sempre se apresentam igualmente crescentes.

36. (FCC – Procurador Autárquico – ARCE - 2006) - Os


economistas definem curto prazo como sendo o período de tempo
em que pelo menos um dos fatores de produção é fixo. Na análise
econômica dos custos de produção, no curto prazo,
a) o valor do custo médio é mínimo quando for igual ao valor do custo
marginal.
b) os custos fixos médios são constantes.
c) os custos variáveis médios são constantes.
d) o valor do custo marginal é mínimo quando for igual ao valor do custo
médio.
e) a diferença entre o valor do custo médio e do custo variável médio é
sempre igual, qualquer que seja o nível de produção.

37. (FCC – Analista de Regulação – Economista – ARCE - 2006) -


Os custos de produção de uma empresa no curto prazo variam de
acordo com o volume de sua produção. Considerando a
quantidade produzida pela empresa, o
a) custo fixo médio é sempre crescente.
b) custo variável médio é inicialmente crescente, atinge um ponto de
máximo e passa a ser decrescente.
c) custo total médio é decrescente porque o custo fixo médio também é
decrescente.
d) custo marginal é sempre decrescente.
e) valor do custo marginal de produção não é influenciado pelo valor do
custo fixo total.

38. (FCC – Economista – CEAL - 2005) - Em relação ao


comportamento dos custos de produção no curto prazo, supondo-

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se que opera a lei das proporções variáveis e que os preços dos


fatores de produção são constantes, é correto afirmar que
a) a curva de custo variável médio cruza a curva do custo marginal no
ponto de mínimo desta.
b) os custos marginais são inicialmente decrescentes, atingem um ponto
de mínimo e depois passam a ser crescentes.
c) os custos fixos médios são constantes.
d) os custos totais médios de produção são inicialmente crescentes,
atingem um ponto de máximo e depois passam a ser decrescentes.
e) os custos variáveis médios são constantes.

39. (FCC – Auditor – TCE/PI - 2005) - Na teoria microeconômica


da produção, estudam-se as relações entre a produção de um bem
e a quantidade necessária de fatores de produção para alcançá-la
e seu respectivo custo. Define-se ainda o curto prazo como o
intervalo de tempo em que pelo menos um dos fatores é fixo.
Assinale a alternativa correta.
a) Isoquanta é o lugar geométrico dos níveis de produção que são
possíveis de serem atingidos com uma dada combinação de fatores de
produção variáveis.
b) Ocorrem rendimentos crescentes de escala quando a produtividade
marginal do fator de produção fixo é crescente.
c) No longo prazo, os custos fixos unitários são decrescentes.
d) Quando o custo marginal de produção começa a aumentar, fato
idêntico ocorre com o custo médio total.
e) No curto prazo, a curva de custo marginal intercepta as curvas de
custo médio e custo variável médio no ponto de mínimo destas.

40. (FCC – ICMS/BA - 2004) - Em relação à teoria econômica


sobre os custos de produção, é correto afirmar que
a) o custo fixo médio é constante.
b) o custo variável médio é sempre crescente.
c) a curva de custo marginal corta a de custo médio no ponto mínimo
desta
d) os custos variáveis médio são sempre decrescentes.
e) a curva de custo variável médio corta a de custo marginal no ponto de
mínimo desta.

41. (FCC - TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO – TCE/RO - 2007) -


Marque a afirmação correta, a respeito do custo médio e do custo
marginal.
a) O custo médio é sempre maior que o custo marginal.
b) O custo médio e o custo marginal são sempre iguais.
c) Se o custo médio decrescer com o aumento da quantidade produzida, o
custo marginal será inferior ao custo médio.
d) Se o custo médio não se alterar com o aumento da quantidade
produzida, o custo marginal será inferior ao custo médio.

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e) Se os preços dos insumos aumentarem, o custo médio não se alterará,


mas o custo marginal aumentará.

42. (ESAF - ANA - Analista Administrativo – ECONOMIA - 2009) -


Sobre as curvas de custos, podemos afirmar que:
a) no longo prazo a curva de custos médios é horizontal se houver
retorno decrescente de escala.
b) a curva de custo médio cruza a curva de custo marginal no ponto de
mínimo desta.
c) todas as curvas de custo médio de curto prazo tocam a curva de custo
médio de longo prazo no ponto de mínimo das primeiras, se houver
retorno constante de escala.
d) a área abaixo da curva de custo fixo média é igual ao total do custo
variável.
e) no problema de minimização de custos, a taxa marginal de substituição
técnica deve ser igual aos preços dos insumos no caso de tecnologia de
complementos perfeitos.

43. (CESGRANRIO - ANALISTA - BACEN - 2010) - Uma empresa


tem custo fixo de produção bem elevado em relação ao seu custo
variável. Quando começar a produzir, à medida que a produção
aumentar, certamente haverá uma diminuição do custo
a) total.
b) médio.
c) marginal.
d) variável.
e) fixo.

44. (CESGRANRIO - ECONOMISTA Jr. - TERMORIO AS - 2009) - É


INCORRETO afirmar que
a) a despesa com a compra do alvará de autorização para funcionar é um
gasto fixo.
b) o custo de produzir uma unidade a mais (marginal) é sempre menor
que o custo total.
c) os custos de matéria-prima são custos variáveis.
d) os custos fixos não aumentam com a produção.
e) os custos variáveis são sempre menores que os custos fixos.

45. (CESGRANRIO - CIÊNCIAS ECONÔMICAS – DECEA - 2009) - Em


qualquer nível de produção de determinado bem, o custo
a) marginal é maior que o custo médio.
b) fixo é maior que o custo variável.
c) médio é crescente com a produção.
d) total é maior ou igual ao custo fixo.
e) total é decrescente com a produção.

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Profs Heber Carvalho e Jetro Coutinho Aula 04

GABARITO
01 A 02 E 03 D 04 D 05 A 06 E 07 A
08 A 09 A 10 D 11 C 12 D 13 C 14 E
15 An 16 C 17 C 18 D 19 B 20 A 21 A
22 D 23 D 24 D 25 C 26 C 27 C 28 D
29 D 30 D 31 A 32 C 33 A 34 D 35 B
36 A 37 E 38 B 39 E 40 C 41 C 42 C
43 B 44 E 45 D

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