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APLICADA ÀS FINANÇAS
AULA 5
CONTEXTUALIZANDO
2
Para responder essas questões, temos várias ferramentas que indicam
se um investimento é viável ou não, possibilitando ao gestor realizar uma
análise e tomar decisões mais assertivas.
Saiba mais
Para entender a importância da análise de investimento, acesse os
seguintes links:
• <https://valoreasy.com.br/blog/analise-de-investimentos/>.
• <https://www.ibmex.com.br/post/viabilidade-financeira-e-sua-
import%C3%A2ncia>.
• <https://weinvest.com.br/metodos-de-analise-de-investimento/>
Crédito: Wutzkohphoto/Shutterstock.
ke = kp x Cp% + kt x Ct%
Ou seja,
Cp Ct
ke = kp .100 + k t .100
Ct + Cp Ct + Cp
Onde:
4
• kp – custo do capital próprio em percentual;
• kt – custo do capital de terceiros em percentual;
• Cp% – participação percentual do capital próprio;
• Ct% – participação percentual do capital de terceiros;
• Cp – capital próprio;
• Ct – capital de terceiros.
• kp = 20% = 0,20
• kt = 12% = 0,12
• Cp% = 30% = 0,30
• Ct% = 70% = 0,70
Com base nos dados acima, vamos aplicar a fórmula para calcular o
custo médio ponderado:
ke = kp x Cp% + kt x Ct%
ke = 0,06 + 0,084
ke = 0,1440 = 14,40%
• kp = 20% = 0,20
• kt = 10% = 0,10
• Cp = 600.000
• Ct = 400.000
5
Com base nos dados acima, vamos aplicar a fórmula para calcular o
custo médio ponderado:
Cp Ct
ke = kp .100 + k t .100
Ct + Cp Ct + Cp
600000 400000
k e = 0,20 .100 + 0,10 .100
400000 + 600000 400000 + 600000
600000 400000
k e = 0,20 .100 + 0,10 .100
1000000 1000000
k e = 16%
6
O custo do passivo, de 7,5%, é o custo de oportunidade do capital para
os investidores que detêm a dívida da empresa. Já o custo dos capitais
próprios, de 15%, é o custo de oportunidade do capital para os investidores que
detêm as ações da empresa. Vamos aplicar a seguinte fórmula para calcular o
custo médio ponderado:
Cp Ct
ke = kp .100 + k t .100
Ct + Cp Ct + Cp
70 30
k e = 0,15 .100 + 0,075 .100
30 + 70 30 + 70
70 30
k e = 0,15 .100 + 0,075 .100
100 100
kp = klr + β . ( km - klr )
Onde:
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de mercado e o beta da empresa. Os passos para determinação do custo do
capital próprio são:
• klr = 6,5%
• km = 12%
• β = 1,2
• kp = klr + β . ( km - klr )
• kp = 0,065 + 1,2 (0,12 – 0,065)
• kp = 0,065 + 1,2 (0,055)
• kp = 0,065 + 0,066
• kp = 0,131
Saiba mais
Para entender mais sobre o modelo CAPM, acesse os seguintes links e
verifique como o modelo pode ser utilizado em análise de investimentos:
• <https://www.youtube.com/watch?v=RTzoij_p_co>.
• <https://www.youtube.com/watch?v=dg4jMnBFsQA>.
8
TEMA 2 – VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
9
capital. Segundo Andrich e Cruz (2013), é a taxa utilizada para descontar os
fluxos de caixa projetados, trazendo-os aos valores presentes.
De acordo com Castanheira (2016), o VPL consiste em trazer para o dia
zero (valor atual) cada valor futuro de uma série de pagamentos, recebimentos
ou depósitos, sendo que do somatório desses valores atuais deduz-se o valor
do investimento a ser feito. Assim, obtemos o VPL aplicado à fórmula:
M1 M2 M3 Mn
VPL = + + + ... + −C
(1 + i)1 (1 + i) 2 (1 + i)3 (1 + i) n
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M1 M2 M3 Mn
VPL = + + + ... + −C
(1 + i)1 (1 + i) 2 (1 + i)3 (1 + i) n
VPL = 6627,64
• VPL do investimento B:
VPL = 11874,10
a. Calculadora HP12C
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Inserimos o valor do investimento inicial utilizando as teclas CHS e CF0.
A tecla CHS negativa o valor, pois consideramos o investimento como
desembolso. Em seguida, inserimos os fluxos esperados utilizando a tecla CFj.
Para finalizar, inserimos a taxa e utilizamos a opção NPV para obter o valor do
VPL. Vamos aplicar esses passos nos investimentos.
• VPL do investimento A:
25.000 g CFj
25.000 g CFj
25.000 g CFj
25.000 g CFj
6i
f NPV
• VPL do investimento B:
30.000 g CFj
30.000 g CFj
30.000 g CFj
40.000 g CFj
6i
f NPV
b. Excel
12
Crédito: Aline Purcote.
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Para aceitar ou rejeitar um projeto, consideramos que quanto maior o
IBC, melhor, sendo que os projetos com IBC > 1 serão aceitos e projetos com
IBC < 1 serão rejeitados. Utilizamos como referência o índice 1,0, em que IBC
> 1 significa que, para cada R$ 1,00 investido no projeto, a empresa está
obtendo um retorno maior. Para IBC < 1, a empresa estará perdendo dinheiro
em relação à TMA, não obtendo retorno suficiente para cobrir cada R$ 1,00
investido.
De acordo com Camargo (2007), como a fórmula utiliza o valor presente
de todo o fluxo de caixa do investimento (entradas e saídas) descapitalizado
pela TMA, o resultado desse método é também correlacionado com o VPL,
sendo que o projeto que tiver VPL > 0 apresentará IBC > 1.
M1 M2 M3 M4
VP = + + +
(1 + i)1
(1 + i) 2
(1 + i) 3
(1 + i)4
VP = 481932,19
14
481932,19
IBC = = 0,9835
490000
150000 g CFj
4 g Nj
9,38 i
f NPV
490000
O projeto não será atrativo, pois temos um IBC < 1, ou seja, a cada R$
1,00 investido o retorno é de apenas R$ 0,98.
M1 M2 M3
VP = + +
(1 + i)1
(1 + i) 2
(1 + i)3
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• Valor presente das saídas:
VP = 714161,26
913290,05
IBC = = 1,28
714161,26
600000 g CF0
50000 g CFj
3 g Nj
15 i
f NPV
f REG
400000 g CFj
3 g Nj
15 i
f NPV
714161,26 :
16
TEMA 4 – TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
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Francisco (1991) define a taxa de retorno de um investimento como a
taxa de juros que anula a diferença entre os valores atuais das receitas e das
despesas de seu fluxo de caixa. Uma alternativa de investimento é considerada
vantajosa quando a taxa de retorno é maior que a Taxa Mínima de Atratividade
(TMA). Dessa forma, ao analisar a TIR, chegamos à seguinte conclusão:
Segundo Camargo (2007), uma TIR maior que a TMA indica maior
ganho investindo-se no projeto do que na TMA, portanto, quanto maior seu
resultado, melhor o retorno para a empresa. Caso o projeto apresente TIR
menor que a TMA, é preferível aplicar nessa segunda alternativa e rejeitar o
projeto analisado.
Considerando o fluxo de caixa composto de um investimento inicial de
R$ 100,00 e uma entrada no primeiro período de R$ 120,00, vamos calcular a
TIR considerando que a taxa (i) torna o VPL igual a zero, assim:
M1
VPL = −C
(1 + i )1
120
− 100 = 0
(1 + i)1
18
120
= 100
(1 + i)1
120
1+ i =
100
1 + i = 1,2
i = 1,2 − 1
i = 0,2 = 20%
f REG
120 g CFj
f IRR
f REG
11.000.000 g CFj
12.100.000 g CFj
13.310.000 g CFj
f IRR
19
A taxa interna de retorno do projeto é de 10% ao ano.
Outra alternativa para o cálculo da TIR é a aplicação direta da fórmula
no Excel:
19500 g CFj
10 g Nj
f IRR
20
A taxa interna de retorno do projeto é de 5,08% ao ano. Considerando
que a TMA da empresa é de 6% a.a., o projeto não é viável, pois podemos
ganhar mais aplicando na TMA.
Saiba mais
Para saber mais sobre a aplicação da TIR e do VPL no estudo de
viabilidade econômica utilizando o Excel, acesse o seguinte link:
• <https://www.hashtagtreinamentos.com/viabilidade-economica-no-
excel?gclid=CjwKCAiAhbeCBhBcEiwAkv2cY9l50r3xSz-i7M_-
IgGbpFwqGYg16f4_Ff-jjuGuqd3zVveb-dzdKBoCcy0QAvD_BwE>.
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Camargo (2007) indica que a decisão de aceitar ou rejeitar um projeto
pelo tempo de retorno se baseia em parâmetros subjetivos, ou seja, não existe
um tempo máximo considerado ideal para tornar um projeto viável. Assim, esse
processo depende de cada empresa em função de suas próprias
características e das peculiaridades do investimento proposto.
Quando temos um fluxo de caixa constante, o Payback será calculado
dividindo o investimento inicial pelo valor das entradas, assim:
0 1 2 3 4 5 6 7
-23.000 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 10.000
23000
PB =
5000
PB = 4,6
0 1 2 3 4 5 6 7
-4.500 1.200 1.000 700 900 300 800 400
22
Período 2 = 1.200 + 1.000 = 2.200
0 1 2 3 4 5 6 7
-4.500 1.200 1.000 700 900 300 800 400
∑entradas 1.200 2.200 2.900 3.800 4.100 4.900 5.300
400
PB = 5 +
800
PB = 5 + 0,5
PB = 5,5
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Exemplo 3: Qual o Payback de um projeto com investimento inicial de R$
1.000,00 considerando o seguinte fluxo de caixa e taxa mínima de 3%?
0 1 2 3
-1.000 320 550 400
• Período 1
M1
VP =
(1 + i)1
320
VP =
(1 + 0,03)1
VP = 310,68
320 CHS FV
3i
1n
PV
• Período 2
550
VP =
(1 + 0,03) 2
550
VP =
1,0609
VP = 518,43
24
550 CHS FV
3i
2n
PV
• Período 3
400
VP =
(1 + 0,03) 3
400
VP =
1,092727
VP = 366,06
400 CHS FV
3i
3n
PV
0 1 2 3
-1.000 320 550 400
VP 310,68 518,43 366,06
∑VP 310,68 829,11 1.195,17
25
170,89
Pbd = 2 +
366,06
Pbd = 2 + 0,47
Pbd = 2,47
TROCANDO IDEIAS
NA PRÁTICA
26
1
iq = (1 + 0,15) − 1 12
iq = (1,15) 0, 083333333 − 1
iq = 1,011714917− 1
iq = 0,011714917= 1,1715%a.m
5000 CHS PV
1,1715 i
24 n
PMT
27
• Valor Presente Líquido (VPL):
M1 M2 M3 Mn
VPL = + + + ... + −C
(1 + i)1 (1 + i) 2 (1 + i) 3 (1 + i) n
1140,20 g CFj
24 g Nj
1,1715 i
f NPV = 6.734,25
1440,20 1440,20
VPentradas = + ... + = 29.979,00
(1 + 0,011715)1 (1 + 0,011715) 24
300 300
VPsaídas = 17000 + + ... + = 23.244,76
(1 + 0,011715) 1
(1 + 0,011715) 24
29979,00
IBC = = 1,29
23244,76
17000 g CF0
300 g CFj
24 g Nj
1,1715 i
28
f NPV
f REG
1440,20 g CFj
24 g Nj
1.1715 i
f NPV
23244,76 : = 1,29
1140,20 g CFj
24 g Nj
f IRR = 4,2197
1140,20 1140,20
VP = + ... + = 15.601,15
(1 + 0,011715) 1
(1 + 0,011715)15
1140,20
VP16 = = 946,35
(1 + 0,011715)16
1140,20
VP17 = = 935,39
(1 + 0,011715)17
VP Retorno Acumulado
VP16 = 946,35 15601,15 + 946,35 = 16.547,50
VP17 = 935,39 16547,50 + 935,39 = 17.482,89
29
Pbd = 16 +
(17000 − 16547,50)
935,39
Pbd = 16,48
Indicador Proposta
VPL 6.734,25
IBC 1,29
TIR 4,2197%
PBd 16,48 meses
FINALIZANDO
30
REFERÊNCIAS
31