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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA II

Exercícios Revisão - Seção 2

Maria Alcântara
1. O estudo dos efeitos da alavancagem financeira na estrutura de capital das empresas é fundamental para determinar a pr
adequada de dívida e capital próprio. A alavancagem financeira pode trazer benefícios e malefícios que precisam ser pond
na decisão. Em relação aos efeitos da alavancagem financeira é correto afirmar que:
(A)
se por um lado a dívida tem um custo menor que o capital próprio e ainda reduz o montante de impostos a pagar (gera
benefício fiscal), por outro ela aumenta o risco de falência empresa, podendo tornar a empresa insolvente.
(B)
como já discutido por diversos autores, a alavancagem financeira não gera efeitos relevantes para a empresa, porque os
benefícios e malefícios do endividamento são equivalentes. Por conta disso, a alavancagem financeira é considerada
irrelevante para as empresas.
(C)
a alavancagem financeira é sempre perigosa para empresa e não traz benefícios. Basta observarmos o grande número de
empresas que faliram por conta de endividamento excessivo. O melhor é sempre usar capital próprio para financiamento
(D)
considerando que o custo das dívidas é superior ao do capital próprio, o grande benefício da alavancagem financeira é a
redução de impostos trazida pelo abatimento dos juros como despesa no cálculo do imposto de renda das empresas.
(E)
a alavancagem financeira é benéfica para as empresas, considerando que o capital de terceiros é mais barato que o própr
Além disso, ao se endividarem, as empresas reduzem a participação do capital próprio em sua estrutura e consequentem
reduzem também o risco dos acionistas.

2. Na avaliação de empresas e projetos, é fundamental analisar o custo de capital (CMPC) e seus determinantes – custo de c
próprio (Ks), custo de capital de terceiros (Kd), relação dívida/capital próprio (relação D/S, ou estrutura de capital) e a alíq
impostos (IR) –, bem como as interações entre eles.
Como base nisso, é correto afirmar que quanto:
(A)
menor a relação D/S, menor serão o Ks e o Kd, no entanto, como o custo da dívida (Kd) é menor que o do capital próprio (
quanto menor a relação D/S maior será CMPC.
(B)
maior a relação D/S, maior serão o Ks e o Kd e, consequentemente, maior será o CMPC, considerando que o risco da emp
aumenta conforme a empresa se alavanca financeiramente (quando D/S aumenta).
(C)
menor a relação D/S, menor serão o Ks e o Kd e, consequentemente, menor será o CMPC, considerando que o risco da em
reduz conforme a empresa se desalavanca financeiramente (quando D/S reduz).
(D)
maior a relação D/S, maior serão o Ks e o Kd; no entanto, o efeito no CMPC dependerá de a estrutura de capital da empre
estar acima ou abaixo do ponto ótimo de endividamento (estrutura ótima de capital).
(E)
maior a relação D/S, menor será o Ks e maior será o Kd, em função do aumento do peso da dívida e do risco dos credores
empresa. Consequentemente, o efeito no CMPC será incerto e dependerá basicamente das características de cada empre

3. Um indicador bastante utilizado na análise do endividamento das empresas é o Índice de Cobertura de Juros LAJIR. Quant
esse indicador, mais confortável a situação da empresa no que se refere ao pagamento dos juros.
Supondo que a empresa AXTP apresentou um LAJIR de R$1.350.000,00 no seu último exercício, que sua dívida bruta (emp
e financiamentos) era de R$3.330.000,00 nessa mesma época e que a taxa Kd (custo das dívidas) era de 9% ao ano, é corr
que o Índice de Cobertura de Juros LAJIR da AXTP é de:
(A) 4,5. (C) 27,4. (E) 0,22.
(B) 0,4. (D) 6,2.

4. Um problema típico enfrentado por todos os analistas financeiros que avaliam empresas e projetos é a definição do custo
capital próprio (Ks). Diferentemente do custo da dívida (Kd), que pode ser visualizado quando as empresas captam recurs
não pode ser aferido diretamente em função da falta de precisão dos retornos futuros das empresas. Uma alternativa par
cálculo é o uso do CAPM, que, apesar de já existir há mais de 50 anos, tem grande longevidade em virtude de sua lógica,
simplicidade e facilidade de obtenção dos parâmetros.
Supondo que a empresa BNMN possua um Beta de suas ações de 1,5, que a taxa do ativo livre de risco (rf) seja de 6,5% ao
momento da análise, e que o prêmio de risco do mercado (Erm – rf) seja de 5% ao ano, é correto dizer que o Ks calculado
CAPM seria de:
(A) 12,3% . (C) 11,0% . (E) 10,5% .
(B) 12,0% . (D) 10,2% . (F) 14,0%

5. Certa empresa tem a oportunidade de investir em um projeto para o qual se estimam uma Taxa Interna de Retorno (TIR)
ao ano e uma taxa livre de risco (rf) de 8% ao ano, e que o prêmio de risco de mercado [ERm - rf] seja de 5%.
Nesse caso, para que o projeto seja viável seu Beta necessariamente deveria ser:
(A) maior de que 1,5. (C) meno r ou igual a 1,4. (E) meno r que 1,2.
(B) igual a 1,3. (D) igual ou maior que 1,6.

6. João está decidindo sobre a forma de captar recursos para novos projetos para sua empresa. Suas duas alternativas são: t
dinheiro emprestado para a empresa ou vender parte da empresa para outro sócio que faria um aporte de capital. João e
confuso sobre os prós e contras dessas duas fontes.
Nesse sentido, é correto afirmar que:
(A)
tomar recursos com novos sócios traria mais risco para empresa, no entanto seu custo geralmente é inferior ao da dívida.
Tomar uma nova dívida reduz o risco da empresa, no entanto tem custo geralmente maior que o capital próprio.
(B)
tomar recursos com novos sócios traria mais risco para a empresa, considerando que seu custo geralmente é superior ao
dívida. Tomar uma nova dívida reduz o risco da empresa e por isso tem custo geralmente menor que o capital próprio.
(C)
tomar recursos com novos sócios traria menos risco para a empresa, no entanto seu custo geralmente é superior ao da dí
Tomar uma nova dívida aumenta o risco da empresa, mas tem custo geralmente menor que o capital próprio.
(D)
tomar recursos com novos sócios ou terceiros (tomar dívida) é indiferente (irrelevante), considerando que os custos e risc
das duas fontes são idênticos.
(E)
tomar recursos com novos sócios traria menos risco para a empresa, considerando que seu custo é inferior ao da dívida. T
uma nova dívida aumenta o risco da empresa, considerando que seu custo é maior que o capital próprio.

7. A definição da estrutura de capital de uma empresa (proporção de dívida e capital próprio ou relação D/S) é uma decisão
importantíssima em finanças, que pode influenciar no valor das empresas.
Nesse sentido, é correto afirmar que o valor da empresa é:
(A) maxim izado no ponto de endividamento conhecido como estrutura ótima de capital, no qual o CMPC é minimizado.
(B)
maximizado quanto mais alavancada financeiramente (mais endividada) for a empresa, em função do efeito da redução n
CMPC.
(C)
maximizado quanto menos alavancada financeiramente (menos endividada) for a empresa, em função do efeito da reduç
no CMPC.
(D) minim izado no ponto de endividamento conhecido como estrutura ótima de capital, no qual o CMPC também é minim
(E) maxim izado no ponto de endividamento conhecido como estrutura ótima de capital, no qual o CMPC é maximizado.

8. A KAKIGB tem uma dívida de R$2.500.000,00, tomada a um custo (Kd) de 10% ao ano. Sabendo que sua margem LAJIR é d
e que sua receita líquida anual é de R$3.000.00,00, é correto dizer que seu Índice de Cobertura de Juros LAJIR (ICJ LAJIR) s
(A) 1,5. (C) 3,7. (E) 4,0.
(B) 2,4. (D) 3,0.

9. O modelo preferido dos analistas para a importante missão de estimar o custo de capital próprio (Ks) é o CAPM, que adqu
popularidade em função de sua lógica e simplicidade. Supondo um Beta ações de 1,7, a taxa do ativo livre de risco (rf) de
ano e um prêmio de risco do mercado (Erm – rf) de 6% ao ano, é correto dizer que o Ks calculado pelo CAPM é de:
(A) 21,3% . (C) 15,2% . (E) 10,1% .
(B) 18,7% . (D) 17,7% .

10. A TIR estimada para um projeto foi de 20%. Sabendo que, no momento da análise, a taxa do ativo livre de risco (rf) e o be
projeto são, respectivamente, de 7,0% e de 1,3, para que o projeto seja viável o prêmio de risco do mercado (Erm – rf) de
(A) maior de que 12%. (C) meno r ou igual a 10%. (E) igual a 5%.
(B) meno r que 15%. (D) igual ou maior a 6%.

11. A AJAX é uma empresa que atua num mercado em franca expansão e por conta disso precisa captar recursos para fazer fr
investimentos que pretende efetuar para aumentar suas vendas. Os gestores da empresa estão analisando a tomada de r
e com dúvidas a respeito de que fonte deveriam captar: sócios ou terceiros (dívida). Nesse sentido, com base na teoria fin
é correto afirmar que:
(A)
recursos captados com terceiros (dívida) são geralmente mais baratos que os dos sócios, no entanto, o aumento da
alavancagem financeira aumenta também o risco de inadimplência e o de falência da empresa.
(B)
recursos captados com terceiros (dívida) são sempre mais interessantes que os dos sócios, por serem mais baratos, por nã
interferirem na participação societária e reduzirem o risco dos sócios à medida que não precisam alocar mais recursos.
(C)
recursos captados com terceiros (dívida) são, em geral, mais caros do que os dos sócios, mas têm a vantagem de não gera
diluição do capital acionário da companhia, preservando a participação dos atuais sócios.
(D)
em geral não há diferença substancial entre o custo dos recursos próprios e de terceiros, o que faz com que a decisão de
captação de recursos deva ser baseada em outros aspectos, como diluição do capital e risco de falência.
(E)
recursos captados com sócios são geralmente mais baratos que os dos credores, fora o fato de que não são exigíveis, o qu
reduz o risco da empresa quando comparado ao aumento da alavancagem financeira.

12. O objetivo principal em finanças é a maximização do valor da empresa e, consequentemente, da participação acionária. N
sentido, os gestores devem escolher os melhores projetos para investir, que são aqueles que geram o maior VPL. Além dis
devem analisar as fontes que a empresa vai utilizar para financiamento das suas atividades, o que é chamado de definição
estrutura ótima de capital. Em termos práticos, a estrutura ótima de capital seria a proporção de dívida e capital próprio q
(A) minim iza o CMPC e como consequência maximiza o valor da empresa.
(B) minim iza o custo do capital próprio (Ks) e como consequência maximiza o valor das ações.
(C) minim iza o CMPC e como consequência minimiza o valor da empresa.
(D) maxim iza o custo de capital próprio (Ks) e como consequência minimiza o valor da empresa.
(E) maxim iza o CMPC e como consequência maximiza o valor da empresa.

13. A TEKFINANCE é um startup (empresa iniciante) que está empreendendo em soluções financeiras tecnológicas para o me
seus sócios estão estudando a melhor forma de captar recursos para financiar suas atividades e projetos. A TEKFINANCE a
consegue obter lucros operacionais, mas seus fundadores estão confiantes em relação a esse novo mercado e quanto ao
da empresa. Diante desse quadro a recomendação para os sócios da TEKFINANCE seria:
(A)
trabalhar com uma estrutura de 50% dívida e 50% de capital próprio, porque, dessa forma, aproveitaria o benefício do fat
o Kd ser menor que o Ks e, por outro lado, não teria 100% de seu capital exigível.
(B)
ser prudente, sugerindo que a empresa trabalhasse pouco alavancada (pouco endividada), ou mesmo somente ser financ
por capitais próprios em função da dificuldade que teria de pagar os juros e o principal das dívidas.
(C)
trabalhar somente com o capital próprio, porque a dívida em geral é mais cara (Kd maior que Ks), além de ser exigível,
enquanto o capital próprio somente remunera os acionistas quando a empresa dá lucro.
(D)
alavancar a empresa, trabalhando com mais recursos de terceiros do que de sócios, porque o custo da dívida (Kd) é meno
que o do capital próprio (Ks) e dessa forma a empresa teria um menor CMPC do que se fosse pouco alavancada.
(E)
trabalhar somente com capital de terceiros, porque além do fato do custo da dívida (Kd) ser menor do que o do capital pr
(Ks), os juros da dívida geram benefício fiscal (reduzem impostos), o que também seria positivo para a empresa.

14. O modelo mais utilizado por analistas financeiros para determinar o custo do capital próprio (Ks) é o CAPM, que, apesar d
existir há mais de 50 anos, tem grande longevidade em virtude de sua lógica, simplicidade e facilidade de obtenção dos
parâmetros.
Supondo que a empresa VDL possua um Beta de suas ações de 1,7, que a taxa do ativo livre de risco (rf) seja de 7,5% ao a
momento da análise e que o prêmio de risco do mercado (Erm – rf) seja de 6% ao ano, é correto afirmar que o Ks calculad
CAPM é de:
(A) 10,1% ao ano. Ks= rf + b(Erm -Rf)
(B) 18,8% ao ano. Ks=7,5% + (0,102)
(C) 17,7% ao ano. Ks= 17,7%
(D) 16,3% ao ano.
(E) 15,2% ao ano.

15. No modelo CAPM, o Beta é um fator determinante para a incorporação do risco ao custo de capital, podendo interferir na
viabilidade de diversos projetos de investimento.
Suponha que a BIX tenha a oportunidade de investir em um projeto com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 17% ao an
livre de risco (rf) seja de 7,5% ao ano e o prêmio de risco de mercado [ERm - rf] seja de 6%.
Nesse caso, para que o projeto seja viável seu Beta necessariamente deve ser:
(A) maior ou igual a 1,2509. Rf 7.50%
(B) meno r ou igual a 1,5835. Erm-Rf 6%
(C) maior que 1,3782. Ks 17%
(D) igual a 1,1510. Beta 1.583
(E) meno r que 1,7225.

16. A decisão sobre qual tipo de recurso a empresa vai buscar para financiar seus projetos é de suma relevância, podendo ter
impacto tanto na rentabilidade como no risco da companhia. Nesse sentido, com base na teoria financeira, é correto afirm
(A)
captar com terceiros é sempre melhor do que com os sócios, porque, apesar de mais cara, a dívida traz menos riscos para
empresa.
(B)
é indiferente captar com sócios ou terceiros porque seus custos são geralmente muito similares e o risco para empresa nã
varia em função da escolha de um ou outro.
(C)
captar com sócios é sempre melhor do que com terceiros (dívida) em função de o custo do capital próprio ser inferior ao d
dívida.
(D) os rec ursos provenientes de sócios, embora mais caros, trazem menos risco para a empresa em função de não serem
(E)
a dívida é sempre uma melhor opção, porque seu custo é sempre menor que o custo dos sócios e ainda pode gerar benefí
tributários.

17. A alavancagem financeira tem repercussão nos diversos custos de capital. Nesse sentido, de acordo com a teoria financeir
estrutura de capital e alavancagem financeira, é correto afirmar que, à medida que a empresa se endivida:
(A)
tanto o custo do capital próprio (Ks) como o de terceiros (Kd) reduzem, fazendo com que o CMPC se reduza com a alavanc
financeira.
(B)
tanto o custo do capital próprio (Ks) como o de terceiros (Kd) aumentam, enquanto o CMPC cai até o ponto chamado estr
ótima de capital, e daí em diante começa a subir.
(C)
tanto o custo do capital próprio (Ks) como o de terceiros (Kd) aumentam, fazendo com que o CMPC aumente com a
alavancagem financeira.
(D)
o custo do capital próprio (Ks) aumenta e o de terceiros (Kd) reduz, enquanto o CMPC cai em função do aumento do peso
dívida na estrutura de capital.
(E)
o custo do capital próprio (Ks) reduz e o de terceiros (Kd) aumenta, fazendo com que o CMPC caia até o ponto chamado
estrutura ótima de capital, e daí em diante comece a subir.

18. Em relação ao nível adequado da alavancagem financeira, a visão clássica (anterior à década de 1970) defendia que um Ín
Cobertura de Juros LAJIR de 3 (ou seja: que o LAJIR fosse 3 vezes o valor dos juros a serem pagos pela empresa) indicaria u
situação confortável em termos financeiros. Por essa ótica, podemos dizer que uma empresa com dívida de R$5.000.000,
tomada a um custo (Kd) de 12% ao ano, margem LAJIR de 40% e receita líquida anual de R$6.000.000,00 teria um Índice d
Cobertura de Juros LAJIR (ICJ LAJIR) igual a:
(A) 2,0, o que indicaria uma situação desconfortável em termos financeiros. ICJ = E(LAJIR) / Juros
(B) 6,0, o que indicaria uma situação confortável em termos financeiros.
(C) 3,5, o que indicaria uma situação confortável em termos financeiros.
(D) 1,5, o que indicaria uma situação desconfortável em termos financeiros.
(E) 4,0, o que indicaria uma situação confortável em termos financeiros.

19. Criado por Sharpe na década de 1960, o Capital Asset Pricing Model (CAPM) é a principal referência para estimativa do cu
capital próprio (Ks), sendo utilizado por analistas nos mais diversos mercados. Supondo que uma ação possua um Beta de
a taxa do ativo livre de risco (rf) seja de 5,5% ao ano e que o prêmio de risco do mercado (Erm – rf) seja de 5% ao ano, o K
calculado pelo CAPM será de: Ks= Rf + b (Erm-Rf)
(A) 12,7% ao ano. Rf= 5.5%
(B) 13,1% ao ano. Erm 5%
(C) 12,5% ao ano. Beta 1.4
(D) 11,9% ao ano. Ks= 12.50%
(E) 9,1% ao ano.

20. Considere um projeto que tenha apresentado uma TIR de 16% ao ano. Supondo que, no momento da análise, a taxa do ati
de risco (rf) e o prêmio de risco do mercado [ERm – rf] fossem, respectivamente, de 5,5% e 6%, o Beta máximo que tornar
projeto viável deveria ser de:
(A) 1,65. Ks= Rf + b (Erm-Rf)
(B) 1,75. Rf= 5.5%
(C) 4,50. Erm 6%
(D) 1,82. Beta 1.75
(E) 1,24. Ks= 16.00%

21. Estrutura de Capital é a área de conhecimento em finanças que estuda as decisões de financiamento. Uma das questões m
relevantes nessa teoria é relativa ao tipo de recurso que a empresa pode buscar para o financiamento da empresa: capita
próprio (recursos dos sócios) ou empréstimos e financiamentos (recursos de terceiros). Nesse sentido, com base na teoria
financeira, é correto afirmar que:
(A)
a tomada de recursos utilizando capital próprio (sócios) é sempre melhor do que com terceiros (dívida) em função de o cu
do capital próprio ser inferior ao da dívida.
(B)
a tomada de recursos utilizando capital próprio (recursos dos sócios) traz menos risco para corporação, no entanto é
geralmente mais cara do que a tomada de recursos de terceiros.
(C)
a tomada de recursos utilizando recursos de terceiros (empréstimos e financiamentos) é sempre melhor do que a tomada
recursos dos sócios, porque, além do menor custo dos empréstimos e financiamentos, temos também a geração de
benefícios tributários.
(D)
a tomada de recursos utilizando recursos de terceiros (empréstimos e financiamentos) é sempre melhor do que a tomada
recursos dos sócios, porque, apesar de mais cara, a dívida traz menos riscos para a empresa.
(E)
tomar recursos com sócios ou terceiros (empréstimos e financiamento) é basicamente indiferente, considerando que o cu
de captação e o risco de ambas as fontes para empresa são similares.

22. No processo de escolha das proporções de financiamento – recursos próprios e de terceiros – uma etapa fundamental é o
estudo da estrutura ótima de capital e seu efeito no valor da empresa e de suas ações.
De forma resumida a estrutura ótima de capital é a relação D/S (dívida/capital próprio) ideal para a empresa. Em teoria, c
seja obedecida, teremos o valor:
(A) da empresa minimizado devido à minimização do CMPC.
(B) da empresa minimizado devido à maximização do Ks.
(C) da empresa maximizado devido à minimização do CMPC.
(D) da empresa maximizado devido à maximização do CMPC.
(E) das ações maximizado devido à minimização do Ks.

23. O investimento em startups (empresas nascendo) é sempre um desafio, que, quando dá certo, concede, muitas vezes, gra
retornos aos investidores. Além da dificuldade de se avaliar o potencial de lucro futuro de uma empresa que vai nascer, é
fundamental estudar a melhor forma de financiá-la.
A Novamed é uma startup voltada para descoberta e produção de medicamentos antivirais e está estudando de que form
buscar recursos para financiar seus projetos. Considerando que a Novamed ainda tem dificuldades para obter resultados
operacionais (LAJIR) positivos e apresenta muita variabilidade (volatilidade) em suas vendas, é correto afirmar que a empr
deveria trabalhar:
(A)
com uma estrutura de capital equilibrada – 50% dívida e 50% de capital próprio –, porque, dessa forma, aproveitaria o
benefício do fato de o Kd ser menor que o Ks e, por outro lado, não teria 100% de seu capital exigível.
(B)
somente com o capital próprio, porque a dívida, em geral, é mais cara (Kd maior que Ks), além do fato de ela ser exigível,
enquanto o capital próprio somente remunera os acionistas quando a empresa dá lucros.
(C)
somente com capital de terceiros, porque, além de o custo da dívida (Kd) ser menor do que o do capital próprio (Ks), os ju
da dívida geram benefício fiscal (reduzem impostos), o que também seria positivo para a empresa.
(D)
pouco alavancada (D/S baixa), ou mesmo somente ser financiada por capitais próprios, em função da dificuldade que teri
de pagar os juros e o principal das dívidas.
(E)
bastante alavancada (D/S alta), porque o custo da dívida (Kd) é menor do que o do capital próprio (Ks), e dessa forma a
empresa teria um CMPC menor do que se fosse pouco alavancada.

24. O Capital Asset Pricing Model (CAPM) é definitivamente o modelo mais utilizado no mercado na tarefa de estimar o custo
capital próprio (Ks). Supondo que uma ação possua um Beta de 0,9, que a taxa do ativo livre de risco (rf) seja de 4,5% ao a
que o prêmio de risco do mercado (Erm – rf) seja de 6% ao ano, o Ks calculado pelo CAPM será de:
(A) 9,9% ao ano.
(B) 10,1% ao ano. Ks= Rf + b (Erm-Rf)
(C) 12,2% ao ano. Rf= 4.5%
(D) 5,9% ao ano. Erm 6%
(E) 11,4% ao ano. Beta 0.9
Ks= 9.90%
25. A BNM está estudando o investimento em um novo empreendimento que será financiado integramente por capital própr
Considerando que a TIR estimada para o projeto é de 15% ao ano, e que a taxa do ativo livre de risco (rf) e o prêmio de ris
mercado [ERm – rf] sejam, respectivamente, de 4% e 5%, o Beta máximo que tornaria esse projeto viável deveria ser de:
(A) 2,20. Ks= Rf + b (Erm-Rf)
(B) 1,67. Rf= 4.0%
(C) 3,00. Erm 5%
(D) 0,60. Beta 2.20
(E) 2,50. Ks= 15.00%

26. A teoria sobre estrutura de capital visa orientar as decisões de financiamento das empresas, particularmente a tomada de
recursos utilizando instrumentos de dívida e capital dos sócios. Nesse sentido, com base na teoria financeira, é correto afi
que:
(A)
captar com terceiros é sempre melhor do que com os sócios, porque, apesar de mais cara, a dívida traz menos riscos para
empresa.
(B)
a dívida é sempre uma melhor opção, porque seu custo é sempre menor que o custo dos sócios e ainda pode gerar
benefícios tributários.
(C)
tanto faz captar com sócios ou terceiros, porque seus custos são geralmente muito similares e o risco para empresa não
varia em função da escolha de um ou outro.
(D)
embora a dívida seja, geralmente, mais barata que o capital dos sócios, a alavancagem financeira aumenta o risco de
inadimplência da empresa.
(E)
apesar de os recursos dos sócios serem mais baratos que os de terceiros e gerarem benefícios tributários, a emissão de
ações aumenta o risco da empresa, quando comparada à emissão de dívida.

27. O estudo do efeito da alavancagem financeira nos custos de capital da empresa – custos do capital próprio (Ks), de terceir
e WACC – é fundamental para a determinação da estrutura de capital mais adequada para cada companhia. Nesse sentid
acordo com a teoria financeira sobre estrutura de capital e alavancagem financeira, é correto afirmar que:
(A)
o aumento da alavancagem financeira eleva os custos do capital próprio (Ks) e de terceiros (Kd), enquanto o CMPC cai até
ponto chamado estrutura ótima de capital, e daí em diante começa a subir.
(B)
quanto mais a empresa se alavanca financeiramente, mais reduz o custo do capital próprio (Ks) e aumenta o de terceiros
(Kd), enquanto o CMPC sobe em função do aumento do peso da dívida na estrutura de capital.
(C)
quanto menor a alavancagem financeira, menor será o custo do capital próprio (Ks) e de terceiros (Kd), e,
consequentemente, menor será o WACC da empresa.
(D)
quanto mais a empresa se alavanca financeiramente, mais o custo do capital próprio (Ks) e o de terceiros (Kd) aumentam
fazendo com que o CMPC aumente com a alavancagem financeira.
(E)
quanto maior a alavancagem financeira, menor serão os custos do capital próprio (Ks) e de terceiros (Kd), fazendo com qu
CMPC reduza com a alavancagem financeira.

28. João acabou de empreender um novo negócio – uma fábrica de produtos com proteína vegetal para veganos – a BioTecFo
(BTF). Visando simplificar a contabilidade da BTF, João decidiu que a empresa operaria inicialmente pelo regime do Lucro
Presumido, onde todos os impostos são calculados sobre a Receita. Apesar do grande potencial desse mercado, a empres
não consegue ter lucro e regularidade em seus resultados operacionais. Adicionalmente, João entende que a BTF necessit
investir pesadamente em pesquisa e desenvolvimento para aprimorar seus produtos, bem como investir em marketing pa
torná-los conhecidos no mercado. Dessa forma, João quer analisar qual seria a melhor forma de captar recursos para a em
havendo, inclusive, a possibilidade de que novos sócios entrem no negócio. Atualmente, a empresa é totalmente desalava
financeiramente (sem dívidas), mas alguns bancos também têm ofertado linhas de crédito para BTF.
Diante desse quadro a recomendação para João seria:
(A)
alavancar a BTF até o ponto em que a estrutura de fosse de 50% de dívida e 50% de capital próprio, porque, dessa forma,
aproveitaria o benefício do fato de o Kd ser menor que o Ks e, adicionalmente, de o benefício tributário decorrente dos ju
da dívida ser dedutível para o cálculo dos impostos (Imposto de Renda).
(B)
considerando-se as características da empresa – lucros negativos e voláteis –, seria recomendável manter uma alavancage
financeira baixa em função da incerteza dos resultados operacionais futuros da BTF.
(C)
alavancar a empresa, captando dívida para expansão, considerando que o custo da dívida (Kd) é geralmente menor do qu
do capital próprio (Ks), o que consequentemente reduziria o WACC da BTF.
(D)
operar somente com o capital próprio, porque a dívida em geral é mais cara (Kd maior que Ks), além de ser exigível,
enquanto o capital próprio somente remunera os acionistas quando a empresa dá lucro.
(E)
captar somente capital de terceiros, porque, além de o custo da dívida (Kd) ser menor do que o do capital próprio (Ks), os
juros da dívida geram benefício fiscal (reduzem impostos), o que também seria positivo para a empresa.

29. Denominado Capital Asset Pricing Model (CAPM), o modelo criado por Willian Sharpe na década de 1960 é o mais utilizad
mercado para determinar o custo do capital próprio (Ks). Supondo que uma ação possua um Beta de 1,7, que a taxa do ati
livre de risco (rf) seja de 6% ao ano e que o prêmio de risco do mercado (Erm – rf) seja de 4% ao ano, o Ks calculado pelo C
será de:
(A) 14,2% ao ano.
(B) 11,7% ao ano.
(C) 25,7% ao ano.
(D) 7,4% ao ano.
(E) 12,8% ao ano.

30. Considere um projeto que tenha apresentado uma TIR de 15% ao ano. Supondo que, no momento da análise, a taxa do ati
livre de risco (rf) e o prêmio de risco do mercado [ERm – rf] fossem, respectivamente, de 4% e 6,5%, o Beta máximo que t
esse projeto viável deveria ser de:
(A) 1,69.
(B) 1,27. Ks= 15.00%
(C) 1,75. Rf= 4%
(D) 2,57. Erm 7%
(E) 1,03. Beta 1.69

31. No modelo CAPM, um dos fatores mais impactantes é o prêmio pelo risco de mercado [ERm - rf], que determina a expect
de quanto o mercado de renda variável como um todo renderá a mais do que o ativo livre de risco nos anos a seguir.
Suponha que a empresa NAD tenha a oportunidade de investir em um projeto com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de
ano, a taxa livre de risco (rf) seja de 4,5% ao ano e o Beta do projeto seja de 1,3.
Nesse caso, para que o projeto seja viável, o prêmio pelo risco de mercado [ERm - rf] deveria ser:
(A) igual a 8,78%.
(B) maior que 7,25%.
(C) menor ou igual a 10,38%.
(D) maior ou igual a 13,76%.
(E) menor ou igual a 6,52%.

32. Para determinar o custo de capital próprio (Ks), a maioria dos analistas financeiros utiliza o modelo CAPM, que, mesmo já
existindo há mais de 50 anos, tem grande aplicabilidade em virtude de sua simplicidade, facilidade de obtenção dos parâm
e lógica.
Considerando que a empresa NHU possua um Beta de suas ações de 1,8, que a taxa do ativo livre de risco (rf) seja de 8,0%
ano no momento da análise e que o prêmio de risco do mercado (Erm – rf) seja de 7% ao ano, é correto afirmar que o Ks
calculado pelo CAPM é de:
(A) 17,7% ao ano. Ks= Rf + b (Erm-Rf)
(B) 22,2% ao ano. Rf= 8%
(C) 23,8% ao ano. Erm 7%
(D) 19,3% ao ano. Beta 1.8
(E) 20,6% ao ano. Ks= 20.6%
para determinar a proporção
ue precisam ser ponderados

ostos a pagar (gera

empresa, porque os
a é considerada

o grande número de
o para financiamento.

agem financeira é a
da das empresas.

is barato que o próprio.


ura e consequentemente

minantes – custo de capital


ura de capital) e a alíquota de

o do capital próprio (Ks),

o que o risco da empresa

ndo que o risco da empresa

a de capital da empresa

do risco dos credores da


sticas de cada empresa. Ef R$ 3,330.000,00
Kd 9%
de Juros LAJIR. Quanto maior DesP. Fin. R$ 299,700.00

sua dívida bruta (empréstimos JAJIR R$ 1,350,000.00


de 9% ao ano, é correto dizer
JAJIR R$ 1,350,000.00
Desp. Fin. R$ 299,700.00
ICJ 4.5

é a definição do custo do
presas captam recursos, o Ks Ks= Rf + b (Erm-Rf)
. Uma alternativa para esse Rf= 6.5%
rtude de sua lógica, Erm 5%
Beta 1.5
co (rf) seja de 6,5% ao ano no Ks= 14.00%
er que o Ks calculado pelo

rna de Retorno (TIR) de 15% Ks= Rf + b (Erm-Rf)


TIR= Rf+b (Erm-Rf)
15%=8% + b (5%)
b= 1,4

uas alternativas são: tomar


rte de capital. João está

inferior ao da dívida.
pital próprio.

mente é superior ao da
o capital próprio.

te é superior ao da dívida.
l próprio.

o que os custos e riscos

nferior ao da dívida. Tomar

o D/S) é uma decisão

MPC é minimizado.

o efeito da redução no

ão do efeito da redução
MPC também é minimizado.
MPC é maximizado. Divida anua 250000
m.LAJIR 750000
sua margem LAJIR é de 25% ICJ LAJIR 3
ros LAJIR (ICJ LAJIR) será de:

) é o CAPM, que adquiriu essa Ks= rf + b(Erm -Rf)


o livre de risco (rf) de 7,5% ao Ks=7,5% + (0,102)
o CAPM é de: Ks= 17,7%

re de risco (rf) e o beta do Ks= rf + b(Erm -Rf)


mercado (Erm – rf) deve ser: TIR= Rf+b 9Erm-Rf)
20%= 7,0%+1,3(Erm-Rf)
Erm-Rf=13/1,3
10%
recursos para fazer frente aos
isando a tomada de recursos
om base na teoria financeira,

, o aumento da

m mais baratos, por não


car mais recursos.

antagem de não gerar

om que a decisão de

não são exigíveis, o que

ticipação acionária. Nesse


o maior VPL. Além disso
chamado de definição da
da e capital próprio que:

cnológicas para o mercado, e


etos. A TEKFINANCE ainda não
mercado e quanto ao futuro

aria o benefício do fato de

o somente ser financiada

m de ser exigível,

da dívida (Kd) é menor do


alavancada.

do que o do capital próprio


a empresa.

CAPM, que, apesar de já


e de obtenção dos

(rf) seja de 7,5% ao ano no


mar que o Ks calculado pelo

podendo interferir na

no (TIR) de 17% ao ano, a taxa

evância, podendo ter forte


nceira, é correto afirmar que:

raz menos riscos para a

risco para empresa não


óprio ser inferior ao da

função de não serem exigíveis.

nda pode gerar benefícios

com a teoria financeira sobre

reduza com a alavancagem

o ponto chamado estrutura

aumente com a

do aumento do peso da

é o ponto chamado

0) defendia que um Índice de


a empresa) indicaria uma
vida de R$5.000.000,00
0,00 teria um Índice de

para estimativa do custo de


o possua um Beta de 1,4, que
eja de 5% ao ano, o Ks

a análise, a taxa do ativo livre


ta máximo que tornaria esse
. Uma das questões mais
o da empresa: capital
o, com base na teoria

da) em função de o custo

ão, no entanto é

hor do que a tomada de


m a geração de

hor do que a tomada de

onsiderando que o custo

tapa fundamental é o

empresa. Em teoria, caso ela

ede, muitas vezes, grandes


esa que vai nascer, é

tudando de que forma deve


ara obter resultados
o afirmar que a empresa

ma, aproveitaria o

o de ela ser exigível,


ital próprio (Ks), os juros

a dificuldade que teria

s), e dessa forma a

fa de estimar o custo de
(rf) seja de 4,5% ao ano e

ente por capital próprio.


(rf) e o prêmio de risco do
iável deveria ser de:

armente a tomada de
nanceira, é correto afirmar

raz menos riscos para a

nda pode gerar

o para empresa não

menta o risco de

ários, a emissão de

róprio (Ks), de terceiros (Kd)


panhia. Nesse sentido, de
uanto o CMPC cai até o

menta o de terceiros

eiros (Kd) aumentam,

(Kd), fazendo com que o

veganos – a BioTecFoods
pelo regime do Lucro
e mercado, a empresa ainda
de que a BTF necessitará
estir em marketing para
tar recursos para a empresa,
é totalmente desalavancada

porque, dessa forma,


rio decorrente dos juros

anter uma alavancagem

almente menor do que o

de ser exigível,

apital próprio (Ks), os

1960 é o mais utilizado no Ks= Rf + b (Erm-Rf)


1,7, que a taxa do ativo Rf= 6%
o Ks calculado pelo CAPM Erm 4%
Beta 1.7
Ks= 12.8%
a análise, a taxa do ativo
o Beta máximo que tornaria

e determina a expectativa
os anos a seguir.
a de Retorno (TIR) de 18% ao

APM, que, mesmo já


e obtenção dos parâmetros

risco (rf) seja de 8,0% ao


eto afirmar que o Ks

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