Você está na página 1de 9

1. Qual é o conceito de economia?

A palavra economia deriva do grego oikosnomos (de oikos que significa


casa e nomos que significa lei) que quer dizer, a administração de uma casa, ou
do estado, e pode ser assim da família.
Economia é a ciência social que estuda de que maneira o indivíduo e a
sociedade escolhem como empregar os recursos produtivos escassos na
produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e
grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.

2. Quais são os problemas econômicos fundamentais? Explique a relação


entre os problemas econômicos fundamentais e a escassez dos recursos de
produção.

Os problemas econômicos fundamentais são as dificuldades encontradas


para definir qual produto produzir, quando, como e para quem produzir.
- O que e quanto produzir: a sociedade deve decidir se produz mais bens
de consumo ou bens de capital. Em economias de mercado, o que e quanto
produzir é sinalizado pelos consumidores. Em economias planificadas, a decisão é
tomada por um Órgão Central de Planejamento.
- Como produzir: trata-se de uma questão de eficiência produtiva. Isso
depende da disponibilidade de recursos de cada país.
- Para quem produzir: a sociedade deve decidir quais os setores que serão
beneficiados na distribuição do produto. Por exemplo: mercado interno ou externo,
agricultura ou indústria. Trata-se de decidir como será distribuída a renda gerada
pela atividade econômica.
Os problemas gerados pela escassez dos recursos de produção são
gerados pela necessidade ilimitada de consumo da população. Daí vem à idéia de
definir quais as saídas mais eficazes para evitar a escassez.

3. Qual a diferença entre o sistema capitalista e o sistema


socialista?

O sistema capitalista, também chamado de economia de mercado é aquele


que predomina a livre iniciativa e a propriedade privadas dos fatores de produção,
regido pelas forças do mercado. Onde a demanda e os preços dos produtos ditam
o ritmo economia.
Já o sistema socialista, também chamado de economia centralizada é
aquele em que as questões econômicas fundamentais são resolvidas por um
órgão central de planejamento, predominando a propriedade pública dos fatores
de produção, chamados nessas economias de meios de produção, englobando os
bens de capital, terra, prédios, bancos, matérias-primas.
4. Quanto à curva de possibilidade de produção dos bens X e Y,
responda as questões a seguir:

a) Qual o formato da curva CPP? Explique porque a CPP tem


esse formato.
A Curva é decrescente e côncava, pois ao aumentar a produção de um
determinado produto, os fatores de produção transferidos dos outros produtos
sejam cada vez menos aptos para a nova finalidade. A transferência fica assim
cada vez mais difícil. Isto justifica o formato côncavo da curva de possibilidades de
produção. Acréscimos contínuos na produção do bem X implicam decréscimos
cada vez maiores na produção do bem Y.

b) Quais fatores podem provocar deslocamentos da CPP?


O deslocamento da CPP para a direita indica que o país está crescendo.
Isso pode ocorrer fundamentalmente tanto em função do aumento da quantidade
física de fatores de produção quanto em função de melhor aproveitamento dos
recursos já existentes, o que pode ocorrer com o progresso tecnológico, maior
eficiência produtiva e organizacional das empresas e melhoria no grau de
qualificação da mão-de-obra. Desse modo, a expansão dos recursos de produção
e os avanços tecnológicos, que caracterizam o crescimento econômico, mudam a
curva de possibilidades de produção para cima e para a direita, permitindo que a
economia obtenha maiores quantidades de ambos os bens.

c) Identifique qual ponto do gráfico representa cada situação a


seguir:
- Fatores de produção em pleno emprego, em que a produção do
bem X é priorizada:
“C”
- Fatores de produção em pleno emprego, em que a produção do
bem Y é priorizada:
“B”
- Fatores de produção sendo subutilizados (situação em que há
capacidade ociosa):
“D”
- Nível impossível de produção no curto prazo:
“A”
6. Qual é o conceito de custo de oportunidade?

A transferência dos fatores de produção de um bem “A” para produzir um


bem “B” implica um custo de oportunidade e que é igual ao sacrifício de se deixar
de produzir parte do bem “A” para se produzir mais do bem “B”. O custo de
oportunidade também é chamado de custo alternativo, por representar o custo da
produção alternativa sacrificada, ou custo implícito.

7. Conceitue e dê exemplos dos termos a seguir:

a) Bens de capital:
São aqueles utilizados na fabricação de outros bens, mas que não se
desgastam totalmente no processo produtivo.
Ex: máquinas, equipamentos e instalações.

b) Bens de consumo:
Destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas.
Podem ser classificados como duráveis e não-duráveis.
Ex.: duráveis: geladeira, fogões, automóveis.
Não-duráveis: alimentos, produtos de limpeza.

c) Bens intermediários:
São aqueles que são transformados ou agregados na produção de outros
bens e que não são consumidos totalmente no processo produtivo.
Ex.: insumos, matérias-primas e componentes.

d) Fatores de produção:
São chamados os recurso de produção da economia, constituídos pelos
recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial)
Ex.: terra, capital e tecnologia.

8. O que são preços relativos? E preços absolutos?


Preços relativos são aqueles preços de algum produto que tem alguma
relação com outro produto, ou seja, é o preço de algum bem em relação a outro. E
são mais relevantes na análise microeconômica.
Preços absolutos são os isolados, que se acontecer alguma alteração de
preço não afetará ou influenciará nem um outro bem ou produto.

9. Cite e explique como se divide o estudo Microeconômico.


A microeconomia estuda o funcionamento a oferta e da demanda na
formação dos preços no mercado, isto é, o preço sendo obtido pela interação do
conjunto de consumidores com o conjunto de empresas, que decidem qual será o
preço e a quantidade de um determinado bem o serviço (alimentos, veículos) e de
fatores de produção (salários, alugueis lucros) em mercados específicos.
10. Observe o gráfico abaixo:

a) Identifique qual é curva de demanda e de oferta no gráfico


acima.
A curva de Demanda é a curva nº 1.
A curva de Oferta é a curva nº 2.

b) O que é a função de demanda. Justifique a sua inclinação.


Que diferenças há entre demanda e quantidade demandada?
A função de demanda indica a demanda do mercado, que por sua vez é a
quantidade de certo bem que a população deseja adquirir. A inclinação é
justificada pelo fato de que quanto maior for o preço de certo produto, menor vai
ser a demanda de mercado do mesmo.
Entende-se por demanda como a quantidade de um determinado bem ou
serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo.
A demanda refere-se à toda curva, ou seja, a soma de todos os pontos, de todas
as relações de preço e quantidade, ao passo que a quantidade demandada refere-
se à um ponto específico da curva de demanda, que relaciona preços e
quantidades.

c) Explique os efeitos renda e substituição.


Efeito substituição: Se um bem possui um substituto, quando seu preço
aumenta,
coeteris paribus, o consumidor passa a adquirir o bem substituto, reduzindo assim
sua demanda.
Efeito renda: quando aumenta o preço de um bem, coeteris paribus, o
consumidor
perde o poder aquisitivo, e a demanda por esse produto diminui.

d) O que é a função de oferta. Justifique a sua inclinação. Que


diferença há entre oferta e quantidade ofertada?
A função da oferta é a reta crescente, quanto maior a demanda do
mercado, a procura por um determinado bem, maior será o preço, e a sua
produção. Assim o aumento do preço, aumentará também a quantidade ofertada
de certo produto.
Na curva de oferta existe a mesma diferença entre oferta e quantidade
ofertada, a oferta se refere a curva inteira, analisando toda a escala, e a
quantidade ofertada, se refere a um ponto especifico no gráfico, onde se relaciona
a quantidade de produtos e o preço.

e) Explique cada um dos pontos do gráfico acima. Quais são


os pontos em que há excesso de oferta e excesso de demanda?
Justifique.
Ponto A: na interseção das curvas de oferta e demanda, há o ponto de equilíbrio.
Neste ponto, o preço e a quantidade atendem às aspirações dos consumidores e dos
produtores simultaneamente.
Ponto B: Há grande quantidade de produtos demandados ocasionando a
diminuição do preço.
Ponto C: Quando o preço está alto há diminuição da quantidade demandada;
Ponto D: o preço do produto está baixo provocando diminuição da produção do
mesmo, e conseqüente diminuição da quantidade ofertada.
Ponto E: havendo um excesso ou excedente de produção, um acúmulo de
estoques não programado do produto, provocará uma competição entre os
produtores, conduzindo a uma redução dos preços, até que se atinja o ponto de
equilíbrio.
Ponto C e E: Excesso de oferta: Acúmulo de estoque não programados do
produto, o que promoverá uma competição entre os produtores, conduzindo a uma
redução dos preços até que atinja o ponto de equilíbrio.
Ponto B e D: Excesso de demanda: situação de escassez de produto,
quantidade procurada é maior que a ofertada, o que forçará a elevação dos
preços, até atingir o equilíbrio.

11. Leia o texto abaixo e responda o que se pede:


Aumento no preço do álcool torna uso de gasolina mais vantajoso

O preço médio do álcool nos postos baianos cresceu 7,09% no mês de


outubro, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP). Com isso, está se tornando mais econômico voltar para a
gasolina – em 46 postos visitados pela reportagem de A TARDE nesta terça,
somente em dois o álcool se mostrava mais vantajoso.
O aumento do etanol segue uma tendência nacional e deve continuar pelos
próximos dois meses, opina o presidente do Sindicato dos Revendedores de
Combustíveis da Bahia (Sindicombustíveis), Walter Tannus. Na primeira semana
de outubro, a ANP registrou o valor médio de R$ 1,747 nos postos do Estado,
enquanto que, na semana passada, o preço já era de R$ 1,871.
“Com a quebra da safra da cana-de-açúcar na Índia, o mercado
internacional ficou desabastecido e os usineiros brasileiros preferiram produzir
açúcar, ao invés de etanol, por lucrarem mais. Como continua a demanda por
álcool no mercado interno, mas a produção caiu, o preço acaba subindo. As
distribuidoras estão nos repassando aumentos quase que diariamente”, explica
Tannus, que contabiliza essa subida de preços desde agosto.
Nesse cenário, optar pela gasolina acaba saindo, em muitos casos, mais
barato – vantagem para quem tem carros bicombustíveis. “O preço do litro da
gasolina é maior, mas ela rende mais do que o álcool. Quando 70% do preço da
gasolina no posto é mais barato que o valor total do litro álcool, é melhor optar
pela gasolina”, afirma Tannus. Esse cálculo é simples de ser realizado: multiplica-
se o preço da gasolina por 0,7. Se o resultado é menor do que o valor do litro do
álcool, sai mais barato abastecer com gasolina.

Fonte: A Tarde Online, 03 de Novembro de 2009. Disponível em


http://www.atardefm.com.br/economia/
noticia.jsf;jsessionid=2BDD0165A167790B233282020CADFA6C.jbosstosh1?
id=1270342

a) Utilizando o modelo de oferta e demanda, explique o


aumento do preço do álcool relatado na reportagem.
O aumento do preço do álcool foi devido a diminuição da produção do
produto, pois os produtores preferiram produzir o açúcar ao invés do álcool,
visando maiores lucro. Como a demanda por álcool não se alterou, gerou no
mercado interno uma alta nos preços do litro de álcool.

b) Com base na reportagem, pode se concluir que álcool e


gasolina são bens complementares? Justifique.
Não. Dois bens são complementares se a satisfação de determinada
necessidade se processar melhor quando forem consumidos os dois bens
ao mesmo tempo. O automóvel e a gasolina seriam bens complementares.
12. Qual o conceito de função de produção?
Função de produção é a relação que mostra a quantidade física obtida do
produto a partir da quantidade física utilizada dos fatores de produção num
determinado período de tempo.
A função de produção assim definida admite sempre que o empresário
esteja utilizando a maneira mais eficiente de combinar os fatores e,
consequentemente, obter maior quantidade produzida do produto.

13. O que é a lei dos rendimentos decrescentes? Ela é válida no


longo prazo? Justifique.
A lei dos rendimentos decrescentes é assim conceituada: quando se eleva
a quantidade de um fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais
fatores, a produção inicialmente aumentará as taxas crescentes, e, a seguir,
depois de certa quantidade utilizada do fator variável, continuará a crescer, porém
a taxas decrescentes, ou seja, com acréscimos cada vez menores, continuando o
incremento da utilização do fator variável, até que a produção total chegue a um
máximo, para depois decrescer. Exemplo: Considerando dois fatores: terra – fixo e
mão de obra – variável. Numa produção de uma matéria prima, sendo a
quantidade de terra constante, os aumentos da produção dependerão do aumento
da quantidade de mão de obra utilizada. Assim, a produção aumentará até certo
ponto, onde teria a maior quantidade de homens trabalhando possível para aquele
espaço. Seria o máximo, e depois a produção passa a decrescer.
Não. A Lei dos Rendimentos Decrescentes é tipicamente um fenômeno de
curto prazo, com pelo menos um insumo fixo. Se, no exemplo anterior, a
quantidade de terra também fosse variável (por exemplo, passasse ele 10 para 15
alqueires), o produto total teria um comportamento completamente diferente. Se
isso ocorrer, sairemos de urna análise de curto prazo e entraremos na análise de
longo prazo, pois também o fator capital variará.

14. O que são economias de escala?


Economia de escala ou rendimento de escala representa a resposta da
quantidade produzida a uma variação da quantidade utilizada de todos os fatores
de produção, ou seja, quando a empresa aumenta seu tamanho.

15. Qual a diferença no cálculo dos custos de curto prazo e de


longo prazo?
Suponhamos que uma firma realize sua produção por meio da utilização de
fatores fixos e variáveis. Considerando, a título de exemplo, a existência de
apenas um fator fixo, identificado pelo tamanho ou dimensão da firma, e de fator
variável: mão-de-obra.
Assim, essa firma só poderá aumentar ou diminuir sua produção por meio
da utilização do fator mão-de-obra, uma vez que seu tamanho é constante, não
podendo ser aumentado ou diminuído em curto prazo.
Como o custo fixo total permanece inalterado o custo total de curto prazo
variará apenas em decorrências de modificações no custo variável total.
Conforme observado, uma situação do longo prazo caracteriza-se pelo fato
de todos os fatores de produção serem variáveis, inclusive o tamanho ou
dimensão da empresa. Ou seja, os custos totais correspondentes aos custos
variáveis, uma vez que não existem custos fixos o longo prazo.
É importante saber que o comportamento do custo total e do custo médio
de longo prazo está intimamente relacionado ao tamanho ou dimensão da planta
escolhida para operar em longo prazo.
Então a situação de curto prazo é um período onde as quantidades de um
ou mais fatores de produção são colocadas como fixas. E longo prazo representa
o período onde todos os insumos de produção variam.
16. Analise a seguinte situação de produção da firma, complete a tabela
abaixo e responda:
Uma firma possui os custos de produção como apresentados na tabela a
seguir:

Custo Custo
Custos Custos Custo Custo
Produção fixo Variável
fixos Variáveis Total Marginal
total Médio Médio
(em R$) (em R$) (em R$) (em R$)
(em R$) (em R$)
0 20,00 0,00 20,00
1 20,00 35,00 55,00 20,00 35,00 35,00
2 20,00 59,00 79,00 10,00 29,50 24,00
3 20,00 78,00 98,00 6,67 26,00 19,00
4 20,00 92,00 112,00 5,00 23,00 14,00
5 20,00 116,00 136,00 4,00 23,20 24,00
6 20,00 146,00 166,00 3,33 24,33 30,00

a) De acordo com as informações contidas na tabela acima,


complete as colunas referentes ao custo total, custo fixo médio,
custo variável médio e custo marginal e defina cada um deles.
Custo Total: Corresponde à soma dos custos fixos com os custos
variáveis.
Custo Fixo Médio: É o resultado da divisão entre custo fixo total pela
quantidade produzida.
Custo Variável Médio: É o resultado da divisão entre custo variável total
pela quantidade produzida.
Custo Marginal: É dado pela variação do custo total em resposta a uma
variação da quantidade produzida
b) O que se pode afirmar a respeito de rendimentos marginais
do fator variável de acordo com este quadro?
A curva do custo marginal normalmente, como neste caso, possui um
formato em U, decrescendo no início para depois crescer. Isso ocorre porque, no
início da produção, a empresa trabalha com reservas. Assim, os custos totais
crescem menos que a produção, fazendo com que o custo marginal decresça.
Após certo tempo, os custos totais começam a crescer mais que o aumento da
produção e o custo marginal começa a ser crescente.

c) O que é custo marginal? Por que a curva de custo marginal


tem formato em “u”?
Em economia e finanças, custo marginal é a mudança no custo total de
produção advinda da variação em uma unidade da quantidade produzida.O Custo
Marginal representa o acréscimo de custo total que ocorre quando se aumenta a
quantidade de bens produzida em uma unidade (ou a redução de custo total após
a redução em uma unidade na quantidade produzida). Pela Lei dos Rendimentos
Marginais Decrescentes, os Custos Marginais são crescentes à medida que se
vão produzindo mais unidades do bem, pois, a partir de certo ponto, para
conseguir mais uma unidade produzida é necessário acrescentar cada vez mais
unidades do fator produtivo.
Na curva de custo marginal, o formato em U se explica pelos rendimentos
crescentes ou decrescentes de escala no processo produtivo.

d) Qual é o nível de produção que fornece o menor custo


marginal?
Nível 4.

e) Analisando a tabela abaixo com as receitas para cada


produção, qual é a que gera o lucro total máximo e por quê?

Receita Receita Lucro


Produção
Total Marginal Total
Total
(em R$) (em R$) (em R$)
0 0,00
1 63,00 8,00
2 88,00 9,00
3 107,00 9,00
4 119,00 7,00
5 135,00 -1,00
6 139,00 -27,00

Você também pode gostar