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1. Conceitos de Economia
Segundo os economistas a economia seria a ciência da ação humana proposital para fins
da reprodução das bases materiais da sociedade em um mundo condicionado pela
escassez.
Restrições Orçamentárias
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Empresas: Vendem os bens e serviços produzidos para as famílias, obtendo lucro (preços
unitários acima dos custos unitários).
Famílias : Compram os bens das empresas, utilizando do poder aquisitivo dos salários
pagos pelas empresas, obtendo nestas compras a satisfação de suas necessidades
materiais.
Ao lermos um jornal ou uma revista, diariamente nos deparamos com gráficos, tabelas e
ilustrações. Estes, são instrumentos muito utilizados nos meios de comunicação. Um texto
com ilustrações, é muito mais interessante, chamativo, agradável e de fácil compreensão.
Não é só nos jornais ou revistas que encontramos gráficos. Os gráficos estão presentes
nos exames laboratoriais, nos rótulos de produtos alimentícios, nas informações de
composição química de cosméticos, nas bulas de remédios, enfim em todos os lugares.
Ao interpretarmos estes gráficos, verificamos a necessidade dos conceitos de plano
cartesiano.
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O Plano Cartesiano
Referência histórica: Os nomes Plano Cartesiano e Produto Cartesiano são homenagens
ao seu criador René Descartes (1596-1650), filósofo e matemático francês. O nome de
Descartes em Latim, era Cartesius, daí vem o nome cartesiano.
Cada ponto P=(a,b) do plano cartesiano é formado por um par ordenado de números,
indicados entre parênteses, a abscissa e a ordenada respectivamente. Este par ordenado
representa as coordenadas de um ponto.
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O segundo número indica o deslocamento a partir da origem para cima (se positivo) ou
para baixo (se negativo). Observe no desenho que: (a,b)(b,a) se ab.
Os dois eixos dividem o plano em quatro regiões denominadas quadrantes sendo que tais
eixos são retas concorrentes na origem do sistema formando um ângulo reto (90 graus).
Os nomes dos quadrantes são indicados no sentido anti-horário.
Produto Cartesiano
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2.2 LIBERALISMO
Doutrina política e econômica surgida na Europa, na Idade Moderna. Na política coloca o
direito do indivíduo de seguir a própria determinação, dentro dos limites impostos pelas
normas definidas, como fundamento das relações sociais. Por conseguinte, defende as
liberdades individuais frente ao poder do Estado e prevê oportunidades iguais para todos.
Na economia defende a não-intervenção do Estado por acreditar que a dinâmica de
produção, distribuição e consumo de bens é regida por leis que já fazem parte do
processo – como a lei da oferta e da procura – que estabelecem o equilíbrio.
O liberalismo econômico nem sempre se identifica com o liberalismo político. Na política,
ganha diferentes conotações em cada país, sendo identificado como de esquerda, de
centro ou de direita, conforme as combinações de ideologias locais.
Seu desenvolvimento nos séculos XVIII e XIX está asssociado ao crescimento da classe
média. Desafiando o Estado monarquista, aristocrático e religioso, os liberais lutam para
implantar governos separado do clero e da monarquia, parlamentares e constitucionais.
Mais tarde, liberais de alguns países, como do Reino Unido, aceitaram a intervenção
estatal para superar injustiças sociais ou mesmo formas de protecionismo econômico,
enfrentando a oposição de não-liberais.
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Como disse certa vez Thomas Khun : ... A ciência funciona como um sistema de acúmulo
e alívio de estresse que influencia sua própria história... Se um trabalho científico revela
inconsistências e gera certo estresse no mainstream, .quando este desajuste atinge certo
nível, a ciência em vigor pode desabar: ocorre uma revolução no sistema. As novas idéias
são incorporadas e as outras abandonadas...
A grande depressão dos anos 30 trouxe consigo uma nova noção no pensamento
econômico, a de ruptura, descontinuidade e imprevisibilidade, incertezas dantes não
consideradas possíveis no sistema econômico. De acordo com a nova visão que surgiu
na teoria de Keynes, o mercado por si só não era capaz de retornar ao equilíbrio, já que a
demanda agregada se mantinha em patamar inferior à oferta agregada, necessitando-se
dos gastos estatais para suprir esta carência de demanda.
A teoria keynesiana pode ser resumida como o conjunto de idéias que propõe a
intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno
emprego. As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação
das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado.
Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova
doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno
emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra
Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar
o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos
sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas
medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de
1960 os índices de inflação foram acelerarados de forma alarmante.
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2.4 NEOLIBERALISMO
A excessiva utilização de políticas keynesianas de gastos públicos provocou o
crescimento da inflação e o conseqüente endividamento estatal durante o período entre
1950 e 1970, o que levou a uma crise generalizada tanto nos países desenvolvidos
quanto nos países emergentes a partir o início dos anos 80. A crise econômica e os novos
parâmetros estabelecidos pela globalização e pela revolução tecnológica colocaram em
jogo as políticas de benefício social dos países desenvolvidos e de financiamento público
nos países em desenvolvimento. A resposta a essa nova realidade surgiu nos Estados
Unidos e na Inglaterra na forma de neoliberalismo.
Sistema econômico que se caracteriza por fortes regulamentação e planificação por parte
do Estado nos países comunistas. A queda dos sistemas comunistas nos países do Leste
Europeu, em 1989, e na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1991,
serviu como argumento para demonstrar não somente que a planificação centralizada ou
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o projeto comunista fracassou, mas também que é inviável. Uma opinião mais serena não
estabeleceria generalizações tão taxativas. Em primeiro lugar, não se pode valorizar sua
pertinência baseando-se nos sucessos econômicos e, em segundo lugar, sua associação
com o termo socialismo ou comunismo somente tem sentido quando se trata de mostrar
que esse era o único sistema econômico alternativo ao capitalismo.
Esse sistema econômico não foi implantado na URSS depois da Revolução Russa de
1917, mas quando Josef Stalin, em meados da década de 1920, tomou o poder e o
controle do Partido Comunista da União Soviética (PCUS). Com o objetivo de reconstruir
a economia a curto prazo, os objetivos, a médio prazo, consistiam em conseguir um
desenvolvimento econômico gradual, fomentando um crescimento equilibrado em todos
os setores industriais. A vitória de Stalin supôs uma política, em grande parte, de
industrialização, com três aspectos políticos e econômicos inter-relacionados: a
coletivização forçada do setor agrícola controlado por granjas estatais, o controle
centralizado da economia mediante planos qüinqüenais e a neutralização da oposição
com a reforma do sistema político. A coletivização pretendia eliminar a dependência
alimentícia do setor industrial, suprimindo os pequenos proprietários agrícolas e
aumentando o excedente do setor. A proibição dos mercados e a centralização da tomada
de decisões econômicas pretendiam maximizar o uso dos recursos destinados à indústria.
Essa política teve importantes efeitos negativos sobre o nível de vida médio da
população.
Os planos qüinqüenais teriam que ser planos agregados, porque não se poderia realizar
um plano para cada um dos 12 milhões de bens produzidos em uma sociedade industrial.
Ao permitir um certo grau de discricionariedade em cada setor, indústria ou empresa,
esses planos em cada setor, indústria ou empresa, esses planos somente podiam ser
aplicados de forma eficaz em função dos objetivos gerais que inspiraram o plano, e sua
eficiência dependia dos objetivos políticos. A premiação dos gestores ou administradores,
em função da capacidade para o cumprimento dos objetivos do plano, implicava em
motivos para pedidos de mais matérias primas necessárias e para subestimar a
capacidade produtiva da fábrica. Portanto, a centralização provocou um desenvolvimento
desequilibrado, incompatível com uma planificação eficiente. De fato, pretender alcançar
determinados objetivos, mediante a racionalização e a utilização de recursos e sua
aplicação de forma cooperativa, imaginativa e motivada, não permite definir a economia
centralizada do regime stalinista como uma economia "planificada". Devido à posição
monopolista dos produtores, não existiam incentivos para adaptar-se às variações da
demanda ou para melhorar a qualidade dos produtos.
Esse sistema só foi exportado para o resto do Leste Europeu a partir de 1945. Em 1947,
quando a União Soviética decidiu não incorporar-se ao Plano Marshall, desconfiando das
intenções do Ocidente, Moscou mudou sua estratégia, impondo pela força governos
comunistas nos países que estavam sob sua esfera de influência. O objetivo era copiar o
mecanismo da economia centralizada, reforçar o auto-abastecimento, para eliminar a
dependência comercial da Europa Ocidental, e criar relações comerciais bilaterais com
cada país, criando assim uma dependência econômica com a URSS (ver COMECOM).
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3 INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Microeconomia é o ramo da ciência econômica voltado ao estudo do comportamento das
unidades de consumo ( indivíduos e famílias ); ao estudo das empresas e ao estudo da
formação de preços dos diversos bens, serviços e fatores produtivos.
Assim se torna fácil a observação de que as relações preço - quantidade são inversas.
Enquanto a relação da demanda descreve o comportamento dos compradores, a relação
da oferta descreve o comportamento dos vendedores, evidenciando o quanto estariam
dispostos a vender, a um determinado preço.
Os vendedores possuem uma atitude diferente dos compradores, frente aos preços altos.
Se estes desalentam os consumidores, estimulam os vendedores a produzirem e
venderem mais. Portanto quanto maior o preço maior a quantidade ofertada.
A Função Oferta nos dá a relação entre a quantidade de um bem que os produtores
desejam vender e o preço desse bem, mantendo-se o restante constante.
Pela tabela é possível perceber que as quantidades ofertadas aumentam à medida que os
preços aumentam. São diretas as relações preço - quantidade.
O equilíbrio da oferta e da procura num mercado concorrencial é atingido com um preço
que faz igualar as forças da oferta e procura. O preço de equilíbrio é aquele com o qual a
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Ou seja, se o café fica mais caro a demanda por Chá aumenta, já que são bens
subistitutos.
Ou seja, se o café fica mais caro sua demanda diminui, logo com um consumo menor de
café o consumo de açúcar também sofre redução.
Por exemplo se a renda de um individuo tem um aumento significativo ele tende a buscar
um imóvel, automóvel, etc. mais sofisticados.
D ) Bem inferior: são aqueles cuja quantidade demandada diminui quando a renda
aumenta. Geralmente são bens para os quais há alternativas de melhor qualidade.
Até agora se viu como os deslocamentos da demanda e oferta afetam os preços, contudo
não nos referimos ainda em que proporção as variações nos preços afetam as variações
na quantidade demandada ou ofertada.
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Os bens de demanda elástica são aqueles que não são indispensáveis à subsistência do
consumidor. Assim são, geralmente, os bens de luxo ou aqueles menos essenciais, cujas
variações nos preços levariam a uma alteração mais substancial na quantidade.
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4 TEORIA DA DEMANDA
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Qd = a – b.P
Onde:
Qd = Quantidade demandada
a e b = parâmetros constantes
P = Preço da mercadoria em questão
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Qo = Quantidade Ofertada
c e d = parâmetros constantes
P = Preço da mercadoria em questão
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